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Solidariedade, virtude ou vício

1/12/2012

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A solidariedade como forma de virtude, deverá distanciar-se do vício, homenageando a entrega ao outro como parte de se ser humano. 
Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Solidariedade traduz-se num sentimento que impele o indivíduo a prestar auxílio moral ou material a outrem; uma cadeia de solidariedade configura-se numa responsabilidade mútua entre os membros de uma comunidade, empresa ou classe profissional; a solidariedade institucional, a que se manifesta entre duas ou mais instituições ou entre os respetivos titulares; a solidariedade passiva, aquela que qualquer credor tem direito a reclamar o pagamento de uma dívida; solidariedade significa também apoio, defesa de uma causa, movimento ou princípio. A conta solidária, no sistema bancário, traduz a dependência um do outro, a partilha de direitos e deveres. A solidariedade também significa a compatibilização e harmonização de interesses quando, por exemplo, a administração de uma empresa quer solidarizar os trabalhadores com os objetivos da empresa ou quando, no contexto da União Europeia, um tratado impõe um conjunto de objetivos comuns configurados em objetivos, metas e modos de articulação, de funcionamento.

A saber: o conceito e a expressão verificável da solidariedade são transversais e ocorrem em múltiplos e diversos contextos. Significa responsabilidade mútua. O ser solidário convoca a virtude, a amabilidade, a disponibilidade na ajuda mas, no tempo ou momento em que ocorre convoca o dever de gratidão e de corresponder às expectativas que, num amanhã próximo ou qualquer amanhã, o individuo, empresa ou Estado que beneficiou de solidariedade pode, e deve, vir a ser o emissor do ato solidário. Isto é, o indivíduo ou entidade que foi ajudado pode, deve, vir a ajudar. A solidariedade não se conforma com o vício de permanecer, sem esforço, na atitude de acolher a ajuda, o apoio e fazer disso um modo de estar permanente ou reivindicativo. O recetor de ato solidário deve dispor-se a cumprir-se de modo a vir a ser um indivíduo ou entidade solidária. Dar a volta e vir a ser, num futuro próximo, aquele que ajuda.

Ao contrário do que se lê (ou escuta e vê) na comunicação social, não falta solidariedade na Europa. Hoje centenas de biliões de euros – na verdade com o início do Mecanismo de Estabilidade Financeira, chegar-se-á a mais de um trilião – estão disponíveis para ajudar os países em dificuldade (onde nos incluímos). Mas, o único obstáculo a uma saída segura da crise é que todo este impressionante arsenal de disponibilidade de ajuda, de solidariedade, está disponível com uma condição: que os países em crise ponham a casa em ordem. Não se pode pedir aos países fortes da zona euro – seja a Alemanha, a Finlândia ou Áustria – que ponham à disposição o dinheiro dos seus contribuintes para que os países em crise continuem a praticar políticas irresponsáveis.

Mal seria que um indivíduo, uma família, fosse objeto de solidariedade dos vizinhos em momento de dificuldade (perda de emprego) e os vizinhos verificassem uma prática de irresponsabilidade no destino a dar à ajuda material proporcionada. A solidariedade é uma virtude inerente à condição humana; a solidariedade traduz-se, hoje, em mecanismos complexos (do subsídio de desemprego ao Mecanismo de Estabilidade Financeira na União Europeia) construídos em esforços longos e persistentes, desenvolvidos por homens e mulheres de enorme dimensão política e ética. A solidariedade é uma virtude esforçada. Construída em esforço e dor. Em processo contínuo de afirmação no Direito, na Filosofia, nas ciências sociais aplicadas, na afirmação da política, na edificação do extraordinário destino do regime democrático.
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Carlos Lourenço Fernandes
Professor, Escritor, Conferencista 
clfurban@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

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Primeiro eu…depois os outros

1/12/2012

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Numa sociedade que coloca a mulher como cuidadora, é difícil escapar ao papel que lhe impuseram de ser boazinha e solidária, às vezes contra vontade. E ser boazinha e solidária pode incluir muitas facetas e muitas áreas de vida. Só não deveria significar que nos anulamos em função dos outros.
Por Sofia Frazoa


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando falamos em solidariedade (o tema da edição deste mês) pensamos em voluntariado, ajudar o próximo, defender uma causa, mas raramente nos passa pela cabeça ser solidárias primeiro connosco. Nas últimas décadas, a história da vida das mulheres tem-se escrito com duplas jornadas de trabalho (fora e dentro de casa), sacrifícios e abnegações pessoais em prol da profissão e da família. Uma das razões apontadas – ou desculpas, se refletirmos melhor – é o facto de a mulher ter uma sensibilidade especial e um dom natural de cuidadora, de mãe. Não só isto foge à verdade porque há mulheres que não querem ser mães, como, mesmo que assim fosse, nenhum ser humano se deveria esquecer de si em função dos outros.
            Um dia, numa viagem espiritual ao Peru, um xamã dizia: “somos a primeira, segunda e terceira pessoa mais importantes das nossas vidas”. Na altura, esta frase parecia-me carregada de egoísmo e muito pouco espiritual, mas hoje entendo-a como a verdadeira solidariedade. Para connosco e para com os outros. Claro que há alturas das nossas vidas em que os outros precisam mais de nós porque são completamente dependentes, como nos primeiros meses de vida de um/a filho/a ou em caso de doença grave e incapacitante. Mas são alturas que devem ser entendidas como fases e que não deveriam significar completa anulação de quem somos e do que precisamos para nos completarmos enquanto ser individual. Não nos podemos esquecer que, quanto melhor estivermos connosco, melhor vamos conseguir passá-lo para os outros, acompanhá-los e ajudá-los.
            Ser solidárias connosco implica aceitarmo-nos com as nossas virtudes e com os nossos lados sombra, na totalidade. E não termos medo de mostrá-lo aos outros. Acaba por não ser muito difícil se nos mantivermos no nosso canto, isoladas do mundo. O grande desafio é conseguirmos fazê-lo em sociedade, onde somos convidadas a viver, com todos os papéis que nos foram dados e aos quais se espera que correspondamos de determinada maneira (os tradicionais chavões: mãe, mulher, amiga, amante). No entanto, há sempre esperança de mudança e tudo começa com um pequeno passo.

1)    Ser honesta
Seja honesta consigo e, perante uma situação que associa a solidariedade, pergunte-se: estou a fazer isto de coração ou é porque sinto que devia desempenhar este papel? Começo a ficar irritada e a sentir-me abusada nesta situação que quero encarar como solidária?

2)    Identifique as suas reais motivações
Depois de perceber se a situação que apelida de “solidária” é ou não confortável para si, pergunte-se por que razão se coloca neste tipo de situações. O que tem a ganhar com isso, a nível de conforto interno e de projeção exterior?

3)    E eu? Sou solidária comigo?
Enumere as vezes em que é solidária consigo. Olhando para a sua vida e para todos os papéis que se vê forçada a representar, qual deles dispensaria se pudesse? Em qual deles seria mais verdadeira? O que mudaria para seu benefício?

4)    Pôr em prática o “primeiro eu… depois os outros”
Uma vez reconhecidos os comportamentos que mudaria, ouse fazer diferente. Comece pela situação que lhe parece mais fácil de mudar e que não lhe traz culpas profundas por não estar a desempenhar o seu suposto “papel”. Pense em cada situação: “como posso continuar a estar lá para os outros, sentindo-me bem comigo ao mesmo tempo?”

Ao dizermos “primeiro eu, depois os outros” não estamos a falar de egoísmo, mas de uma elevação de consciência que nos permite ser verdadeiras e ainda mais solidárias, para benefício de todos. Uma grande viagem começa com um pequeno passo. E é esse o convite deste mês. Não se espera que mudemos vidas e comportamentos num abrir e fechar de olhos, mas que ao menos comecemos a caminhar em direção à vida que queremos ter.
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Sofia Frazoa
Terapeuta
www.caminhosdaalma.com
caminhosalma@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

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Solidariedade, um ato de Amor!

1/12/2012

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Não somos robots, todos temos um coração e uma alma, logo não podemos ser indiferentes ao que se passa ao nosso redor. Está na hora de despertar e ganhar consciência que somos capazes de fazer a diferença, mesmo que seja através de um pequeno gesto, que poderá significar o Mundo, para alguém! 
Por Jamina Ann da Silva

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Solidariedade, palavra tão bonita e de grande significado, especialmente quando sentimos e vemos a palavra verdadeiramente em ação.

Solidariedade caminha ao lado do amor incondicional, é um gesto que não necessita de palmas nem de palco, é simplesmente um ato de interajuda quando mais precisamos, e de facto estamos numa sociedade e numa época em que esta palavra ganha e vai ganhar cada vez mais sentido, pois é e será sem dúvida um “bem” necessário para quem dá e para quem recebe. Todos ficamos a ganhar com a solidariedade, pois eleva a consciência e faz muito bem à alma.

O ato da solidariedade vem da essência de amor, e o que precisamos cada vez mais nas nossas vidas é de amor, pois a origem de muitas carências e instabilidades veem sem dúvida da falta de amor, quer seja amor-próprio ou amor entre todos, porque tudo deriva dele, desde do respeito, compreensão, gratidão, igualdade, bondade, amizade, apoio, afeto, recetividade e tanto mais…

Quantos empregos estariam mais seguros, quantas pessoas estariam mais felizes e em harmonia, quantas guerras seriam evitadas, quanta ganância e desigualdade seria evitada, quanta fome deixaria de existir, se houvesse amor na sua verdadeira essência entre todos. Só quando soubermos dar e receber em harmonia, é que haverá a tranquilidade da paz a todos os níveis.

Ser-se solidário para com tudo e todos deverá ser tão natural como respirar, é um gesto que pode passar pelos atos mais simples aos mais elaborados, mas o que importa mesmo é que seja transmitido com alma e coração. Quanto mais gratos formos em relação ao que temos nas nossas vidas, mais queremos naturalmente ajudar os outros, pois a gratidão e o amor geram mais gratidão e amor e quanto mais pessoas forem tocadas pelo bem-estar interior e exterior, mais o círculo de amor cresce.

A solidariedade pode passar por dar um simples sorriso a alguém que precisa de atenção, pode ser olhar nos olhos de alguém e perguntar se está realmente bem, pode ser dar a mão e ouvir a pessoa desabafar, pode ser ajudar uma pessoa a passar na rua, pode ser dar alimentos a quem precisa, pode ser fazer as compras para quem não consegue andar, e pode ser apenas estar ao lado em silêncio, e esse “estar” ser o que a pessoa mais precisa naquele momento…pode ser isto tudo e muito mais!

Todas as transformações, mudanças, instabilidades, a “crise” que é muito falada, pode ter a solidariedade como consequência positiva, para aprendermos a ser cada vez mais solidários uns com os outros, onde a compaixão é despertada e onde honramos o que é realmente importante, que é a partilha, a interajuda, o amor…e quanto mais conseguirmos alargar esse círculo de união, mais unidos ficamos…para termos a força do amor dentro de nós!

Estamos cá todos de passagem, somos almas em corpos emprestados e cabe a cada um de nós ter consciência e responsabilidade sobre o que fazemos, pensamos, sentimos, pois enganamo-nos se pensarmos que o que fazemos ou deixamos de fazer afeta apenas a nós mesmos, afeta todos, portanto é muito importante sermos uns para os outros, para ajudar na harmonia e equilíbrio da nossa vivência na terra, que é a nossa casa enquanto cá estivermos.

A espiritualidade vive-se através da alma, tal como a solidariedade, portanto é independente de qualquer profissão, podemos ser terapeutas, cozinheiros, carteiros, médicos, varredores de rua, o ato de ajudar e dar com alma e coração pode acontecer em qualquer lugar, em qualquer momento, e de qualquer maneira…basta querermos e quando queremos pequenos e grandes milagres podem surgir, sorrisos acontecem que aquecem a alma de quem dá e de quem recebe, e não há nada mais precioso do que receber e transmitir amor.
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Jamina Ann da Silva
Terapeuta Holística, Taróloga, Astróloga e Colaboradora no Sapo Astral e Sapo Zen.
www.jaminaterapias.blogs.sapo.pt
reikitarot@inbox.com

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

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Ser voluntário: uma forma de entrega

1/12/2012

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O voluntariado assume-se nos dias de hoje como uma forma de cada indivíduo dar um pouco de si a quem o rodeia. Pode ser encarado como uma forma de estar na vida e de ser promotor do desenvolvimento pessoal e coletivo. 
Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nos últimos anos ocorreu um aumento do número de inscrições para voluntariado e de igual modo de associações, instituições, locais que preconizam bolsas de voluntariado com o objetivo de alcançarem mais pessoas que têm necessidades em inúmeros contextos.

O voluntariado segundo o artigo nº 2 da Lei nº 71/98 é o conjunto de ações de interesse social e económico realizado de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projetos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade, desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públicas ou privadas. Nesta lei não são abrangidas as atividades de caráter isolado e desinteressado, determinadas por razões familiares e de boa vizinhança.

Neste sentido um voluntário é uma pessoa que, motivadas por valores de participação e solidariedade, doa o seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não renumerada, a causas de interesse social e comunitário.

Ao mesmo tempo um voluntário é um cidadão ativo e comprometido, num projeto organizado, de índole social, cultural, com o objetivo de promover a justiça e solidariedade entre as pessoas, que como qualquer tarefa responsável tem horários, periocidade e metas.

Todos os voluntários, como cidadãos têm os seus direitos e deveres que regulam toda a sua atividade de voluntariado.

Nos deveres com a população alvo contam a generosidade, entrega, ajuda gratuita, reconhecer e respeitar a dignidade do outro e potenciar o desenvolvimento integral como pessoa. No que concerne às instituições promotoras do voluntariado, o voluntário tem como deveres: conhecer e assumir o ideal da instituição, responsabilidade nos compromissos assumidos, ser sincero e verdadeiro na oferta do trabalho e acreditar no seu valor, aceitar as indicações dos orientadores, realizar o seu trabalho com precisão, ter vontade de aprender.

Os direitos que assistem os voluntários são fontes de potenciação da sua vontade de escolha e participação e assim temos: escolher um trabalho que seja do seu agrado, ser-lhe dada uma tarefa específica e bem definida, receber treino adequado para a realização da sua tarefa, ser reconhecido pela sua prestação, ser ouvido, fazer avaliações regulares do seu desempenho, conhecer bem a instituição que o acolhe.

Porém, o fator mais importante quando se quer ser voluntário é refletir e ponderar as seguintes questões: qual a razão por que se quer ser voluntário, o que se espera dar e receber no voluntariado, qual o tempo que dispõe verdadeiramente, qual o nível de responsabilidade que se está disposto a assumir.

Para se ser voluntário existe hoje em dia um vasto número de instituições com bolsas de voluntariado, tal como programas governamentais ou não que promovem este serviço e cuja oferta se encontra disponível na internet e nos espaços físicos que caraterizam estes locais.

Assim, quando assumida a vontade e disponibilidade o processo de oferta para voluntariado diferencia-se de instituição para instituição e na sua maioria passa por várias etapas entre elas o preenchimento de uma ficha de candidatura e de motivação e entrevistas de aceitação.

Neste artigo serão colocados exemplos de locais com bolsas de voluntariado dentro de diferentes áreas de atuação.

A Cruz Vermelha Portuguesa desenvolve voluntariado desde 1901, sendo nos dias de hoje o coração da ação deste comité. Desenvolve programas de apoio e assistência a vítimas de conflitos armados, de desastres naturais, em situações de emergência, socorro e transporte de pessoas em situação de vulnerabilidade, ações de sensibilização entre outros. Mais informações podem ser obtidas em http://www.cruzvermelha.pt/voluntariado/voluntariado-cruz-vermelha.html.

O Banco Alimentar cujo objetivo é a recolha e distribuição de bens alimentares por todo o país às pessoas com carências económicas, sociais, desenvolve vários programas de recolha cujo sucesso está relacionado com o grande número de voluntários existentes em cada etapa deste processo. Mais informações em http://bancoalimentar.pt/voluntariado.

O Serviço Voluntário Europeu consiste num projeto de voluntariado que promove programas em toda a Europa em diversos contextos sociais, culturais onde os voluntários se deslocam durante 12 meses para um país que não o seu de residência para a realização de inúmeras atividades promovendo a solidariedade e união entre os jovens europeus. Os programas em curso são mais de 4mil e encontram-se na base de dados da comissão europeia. Mais informações em http://www.sve.pt/

No portal da juventude, associado ao governo português, existem programas de voluntariado em curso destinados a jovens entre os quais se destacam o Programa de Proteção das Florestas e os Campos de voluntariado. Mais informações em http://juventude.gov.pt/Voluntariado/Paginas/default.aspx.

O site Bolsa de Voluntariado é formado por uma compilação de entidades, projetos e bolsas para voluntários em diversas áreas, onde são criados registos que ficam disponíveis para a procura de entidades por parte dos interessados e vice-versa. Mais informações em http://www.bolsadovoluntariado.pt/Voluntarios.aspx.

Além destes exemplos existem diversas informações sobre voluntário nas juntas de freguesia, câmaras municipais, associações com a sua diferente área de atuação.

Para ser voluntário é necessário assumir um compromisso de entrega, de responsabilidade, disponibilidade e aceitação e amor pelo outro. Ser Voluntário é dar um pouco de cada um de nós a quem nos rodeia e assim receber em maior escala através de um sentimento de pertença e de encontrar a nossa missão e papel no mundo.
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Ricardo Fonseca
Enfermeiro / Escritor
http://escritadoautoconhecimento.webnode.pt
percursosdevida@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012



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Ser Empreendedor Social: Um Caminho para a Mudança

1/12/2012

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Fala-se de empreendedorismo social - na comunicação social, em encontros temáticos e na literatura científica e não científica, sendo que este termo já extrapolou o tradicional campo da economia social e solidária, a que costumava estar associado.
Por Frederico Cruzeiro Costa e Joana Vann


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Mas afinal o que é o empreendedorismo social, ou melhor, o que é um/a empreendedor/a social (ES)? E o que o distingue do/a empreendedor/a empresarial? O que traz de novo um/a ES? O/A ES pode conduzir a mudanças?

Em termos muito gerais, podemos afirmar que o/a ES propõe algo de diferente para a resolução de problemáticas diversas, acrescentando valor à sociedade em que se insere. Em tempos conturbados e de rápida mudança como os que vivemos, o/a ES tem diversos desafios para os quais procura criar propostas de valor- desemprego, envelhecimento, carência socioeconómica, exclusão social, pobreza, problemas ambientais, entre muitos outros.

Como se define, então, o/a empreendedor/a social? Há várias definições e, mesmo entre o meio académico, não existe um consenso. No entanto, optámos pela definição da Ashoka, organização internacional pioneira no trabalho com o conceito de empreendedorismo social:

“O empreendedor social aponta tendências e traz soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais, seja por ver um problema que ainda não é reconhecido pela sociedade e/ou por vê-lo através de uma perspetiva diferenciada. Através da sua atuação, ele acelera o processo de mudança e inspira outros atores a envolverem-se em torno de uma causa comum.” (Ashoka:2005)

O/A ES social é, pois, alguém auto-confiante, resiliente à frustração, auto-motivado/a, criativo/a, flexível, enérgico/a, com uma excelente capacidade de comunicação e forte orientação ética. A liderança, a negociação, a perseverança, a capacidade de planeamento fazem também parte do seu rol de características, a par da sua propulsão para a iniciativa e da sua facilidade no relacionamento interpessoal, sendo transversal a todas estas características a sua paixão por pessoas e pela mudança.

Contrariamente ao empreendedor tradicional (o criador de empresas), o foco do/a ES não se prende com a orientação para o lucro nem o seu ponto de partida é individual. O/A ES inova, produzindo bens e serviços para a comunidade, tendo o coletivo em mente e visando o maior impacto social possível, de modo a capacitar pessoas em situação de desvantagem e, consequentemente, induzir uma mudança social e de valores.

Exemplos de Empreendedores/as Sociais

Apercebendo-se de que a comunidade residente nas favelas do Rio de Janeiro vivia numa situação de info-exclusão, o ES brasileiro Rodrigo Baggio fundou o CDI- Center for Digital Inclusion, tendo como missão a promoção da inclusão social através das TIC. Em 1995 abriu a organização sem fins lucrativos Escola de Informática e Cidadania, que está atualmente presente em 12 países, proporcionando computadores e formação em inclusão digital e abrangendo mais de 145 000 pessoas.

O/A ES pode ser uma pessoa individual que decide abraçar uma causa como sua missão de vida ou pode ser um coletivo de pessoas que se comprometem com a resolução de um desafio previamente diagnosticado, independentemente da dimensão da organização (micro, média, grande). O empreendedorismo social pode corporizar-se sob uma multiplicidade de formas, desde grupos informais a associações, passando por cooperativas e podendo até assumir a forma de modelo de negócio social (próximo do empresarial), garantindo a sua sustentabilidade.

O ES Indiano Dr. G. Venkataswamy fundou em 1976, o Aravind Eye Care System que nasceu sob a forma de um hospital oftalmológico dirigido a todos os cidadãos indianos que sofressem de cegueira incurável (ex. cataratas). Apresenta um serviço de excelência a todos os seus utentes, tanto aos que podem pagar, como aos que não podem. O Grupo Aravind tem atualmente cinco hospitais de oftalmologia, onde se fazem mais de 300 000 operações anuais às cataratas; somente 35% dos utentes pagam o custo dos serviços prestados e os restantes 65% nada pagam. Através da operação efetuada, a pessoa tem a possibilidade de voltar a ver, facilitando a sua empregabilidade. Há registo de quatro grandes hospitais de oftalmologia que solicitaram ao Grupo Aravind que os liderasse, utilizando a sua metodologia de trabalho vencedora.

Podemos então, interrogar-nos se o empreendedorismo social é uma profissão. Do nosso ponto de vista, falar da profissionalização do/a ES é falar de um profissional hibrido, com competências a vários níveis, representando uma fusão entre o profissional remunerado (assalariado ou não) e o voluntário. O/ A ES é um ativista comprometido com a sua causa, daqui que facilmente se torne inspirador.

O/A ES dorme a pensar nas pessoas, nos problemas sociais que quer resolver, nas causas para que quer alertar; sonha com as soluções e com o modo como vai envolver a comunidade nas mesmas e acorda determinado/a a colocar em prática as respostas encontradas e que podem trazer a diferença para milhares de pessoas. Ser ES é mais que uma profissão, é assumir uma missão de vida, é viver 24h para uma causa, para um movimento de transformação, para uma entrega apaixonada.

Nos tempos de incerteza que vivemos, não é fácil ser ES. A dificuldade em conciliar a vida profissional com a pessoal, o burnout, o excesso de trabalho, as remunerações moderadas ou escassas ou a procura constante de apoios, financiamentos ou patrocínios são alguns dos constrangimentos desta profissão.

Quer ser um ES, deseja fazer a mudança na vida dos outros? Se calhar já o é, e não se apercebeu ainda, na forma como se entrega a resolver os problemas do seu bairro ou da sua comunidade, na forma como pensa em soluções que podem mudar a vida de milhares de pessoas, ou de apenas um grupo de jovens da sua comunidade. No entanto, faz a sua missão de forma voluntária e informal, muitas vezes como um hobby que lhe preenche alguns tempos livres, mas que nesses momentos lhe preenche por completo a alma e o coração e, então, porque não pensar em ser um ES profissional? Existem muitas organizações a precisarem de ES capacitados e com vontade de fazer a diferença! Junte-se a nós, junte-se a este movimento e…

“Seja você a mudança que quer ver no mundo” – Mahatma Ghandi
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Frederico Cruzeiro Costa, Fundador e Presidente da Direção da SEA- Social Entrepreneurs Agency | http://www.seagency.org/ | frederico.costa@seagency.org

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

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Joana Vann, Técnica de Desenvolvimento Socioeconómico na RUMO- Cooperativa de Solidariedade Social | http://cooperativarumo.wordpress.com/ | empreendernovale@gmail.com 

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

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1 (Grande) Dica para um Natal Feli$$$

1/12/2012

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A Arte de Gerir! Sim, é esta a grande e maior dica que lhe posso deixar neste Natal. A Arte de Gerir tem que ver com atingir os seus objetivos, viver realizado, sentir-se bem consigo e com os outros com o dinheiro que tem disponível (ou menos).
Por David Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Se tivesse a possibilidade de entregar o seu dinheiro a 2 gestores, um bom e outro muito bom, por qual optaria? Naturalmente pelo muito bom. É o que o universo faz. E o que os gestores muito bons fazem vai muito além da mera otimização das receitas e despesas. Os gestores de eleição colocam o dinheiro ao serviço das pessoas.

Por isso hoje o importante, é você tornar-se o seu gestor de eleição. Isso vai-lhe garantir um Natal muito mais sereno e harmonioso a todos os níveis, incluindo a nível financeiro.

Para ser um gestor de eleição precisa de fazer as pazes consigo e aceitar que o dinheiro é um dos meios que contribui para ter uma vida feliz, e que não é a felicidade em si tê-lo. Numa altura em que muitos portugueses perderam rendimento disponível e um subsídio de natal a que estavam habituados, a primeira prioridade é fazer um balanço muito real da sua situação financeira. Ninguém pode gerir aquilo que desconhece. Em segundo lugar tem de definir o que é mais importante para si neste Natal, o convívio, a partilha, os sabores, os reencontros, a mesa cheia de comida, os presentes, as decorações (mas seja sincero, se ajudar faça o exercício da exclusão, eu conseguiria ter um bom natal sem “isto”?). Discernir o que é especial, verdadeiramente importante, prioritário, é uma qualidade que embora pareça óbvia é rara, mas crucial para tomar boas decisões. Assim sabe que poderá investir o muito ou pouco dinheiro que tenha definido como orçamento para o seu Natal (sim esse é outro passo, defina qual é o seu orçamento, nenhum gestor sobrevive se gastar o que não tem) naquilo que é mais importante, isto é, aplica o seu dinheiro no que mais valoriza, poupando no que é menos importante ou acessório.

Vejamos: Analisar a Realidade Financeira, Definir Prioridades, Realizar um Orçamento, temos já 3 ferramentas maravilhosas às quais vamos juntar mais 2: Agradeça os Recursos e Partilhe-os.

Um gestor de eleição olha com apreço e satisfação para todos os recursos (humanos, financeiros e materiais) que tem à sua disposição, ficando grato pelos mesmos, pois sabe que é através deles que irá alcançar os seus objetivos, assim valoriza-os e procura ver além do óbvio, quem não viu já uma árvore de natal lindíssima com materiais reciclados? Imagina o quão divertido pode ser um serão com miúdos e graúdos a preparar doces e outras iguarias na cozinha?

Partilhe o seu sorriso, a sua alegria, o seu Ser. Essa é uma riqueza inigualável e a verdade é que quanto mais partilhar mais vai descobrir o que tem e mais vai descobrir o que os outros têm. Partilhe também os seus bens, os seus conhecimentos, o seu dinheiro, o seu tempo, isso irá enriquecê-lo e aprender como a partilha pode fortalecer significativamente as suas próprias finanças.

A Gratidão e a Generosidade são as “armas secretas” de qualquer gestor de eleição.

Não seria possível terminar este elogio à Arte de Gerir em pleno Natal, sem falar nas compras. Compre tudo aquilo que lhe apetecer (desde que esteja dentro do seu orçamento), mas pergunte-se a si próprio porque vai comprar aquela prenda ou aquele enfeite ou aquele doce. É para compensar alguém por estar pouco presente na vida dela? É para demonstrar que apesar da crise ainda tem dinheiro para oferecer boas prendas ou comprar boas decorações? É para não se sentir pobre? É porque alguém costuma-lhe dar prendas de determinado valor e tem que retribuir? Ou simplesmente se sente na obrigação de dar presentes a todos que lhe dão? É por uma questão de obrigação, cortesia, ou suposta boa educação? Quer comprar um doce para se mimar, pois anda triste? É para não se preocupar uma vez no ano e ter a sua extravagância? É um ímpeto consumista que tem?

A forma e os motivos que o levam a comprar dizem muito sobre si, mas sobretudo se já tem a mestria na Arte da Gerir, colocando o dinheiro ao seu serviço (objetivos, valores e realizações), ou se ainda os seus impulsos, emoções ou crenças o dominam não retirando prazer ou não sendo verdadeiramente genuníno na forma como gasta o dinheiro. O auto-conhecimento, o alinhamento interior e a autenticidade são a estrela no topo da árvore de Natal

1 euro gasto sem objetivo ou prazer sai muito mais caro que 100 euros com pura alegria e motivação interior. Palavra de Gestor!
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David Rodrigues
A Energia do Dinheiro
www.moneylife.com.pt
info@moneylife.com.pt

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

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Um Natal Possível!

1/12/2012

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Que o Natal seja um momento onde na união com os outros, é criada a oportunidade de me reconhecer, de me encontrar com o abraço profundo daquele que é meu irmão. 
Por Maria Melo

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando pensamos no Natal, a imagem da família salta-nos no pensamento. A reunião à volta da mesa, com as típicas iguarias da época, as trocas dos presentes, os abraços e cumprimentos aqueles que fazem parte do nosso sistema familiar e quem nem sempre temos oportunidade de ver, mas que na época festiva do Natal sempre aparecem, porque o Natal cheira a família.

O Natal marca uma data especial por representar o reencontro e a união da família e amigos. O Natal é família, família é união. É importante não confundir a união com dependência e mantermos a capacidade de nos respeitarmos a nós próprios.

A alegria nesta época é possível com alguma condescendência e aceitação por parte de todos. É importante estarmos atentos ao desafio da convivência, assumirmos o nosso lado mais maduro e crescido e deixarmos as birras para os mais pequenos.

Permita-se verbalizar a sua opinião e não se deixe silenciar em prole de uma falsa união, que o faça sentir-se mal consigo mesmo, respeite a sua personalidade e os seus valores.

Receba o abraço amoroso da família mas mantenha-se fiel a si mesmo.

Os laços de sangue são muito importantes mas à medida que vamos crescendo é importante resgatarmos a nossa maturidade e deixarmos de lado a criança indefesa, assumindo o poder pessoal de sermos mães e pais de nós próprios.

O sentido da família é o reconhecimento de quem somos, pois através daqueles que fazem parte do nosso sistema familiar, temos a chave para nos conhecermos e nos desenvolvermos como pessoas.

A união de valores é o que faz a verdadeira União, o que permite o espaço acolhedor e o abraço amoroso, o verdadeiro espirito de Natal

Mas nem sempre este cenário é o possível. Então, como deveremos enfrentar a época Natalícia quando o que é esperado e desejado não pode acontecer. Aqui ficam algumas dicas para manter o espirito Natalício e passar a época de uma forma mais feliz.

1 - Antes de mais, comece por não criar expectativas.
2- Se estiver longe da família ou de quem mais gosta, ocupe a época natalícia com coisas que lhe dão prazer.
3 - Se não tiver família confraternize com amigos ou aproveite para fazer uma viagem.
4- Se estiver a trabalhar na noite de consoada, trabalhe com ânimo, festeje com os colegas e sinta-se insubstituível.
5- Se terminou uma relação, lembre o seu ex. companheiro com carinho e não com tristeza. Não se isole, participe nas comemorações.
6- Se não gosta do Natal, invente novas maneiras para celebrar: participe num trabalho de voluntariado, ofereça o seu “trabalho” com amor e verá que se sentirá mais “recompensado” e feliz.

Participe, celebre mas respeite os seus limites, dentro da sua vontade e disponibilidade. É importante permitir-se estar triste ou nostálgico, são sentimentos normais da época do Natal. Viva o Natal com naturalidade, descontração e com expetativas reais, crie um Natal Possível!

Não existe o Natal ideal, só o Natal que você decida criar como reflexo dos seus valores, desejos, queridos e tradições. (Bill McKibben)
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Maria Melo
Life Coaching
www.akademiadoser.com
mariamelo@akademiadoser.com

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O relógio da vida (2ª parte)

1/12/2012

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O tempo condiciona o ser humano, como um relógio, temos ciclos que nos afetam. Estarmos atentos ao nosso ritmo interno, proporcionar-nos-á um maior bem-estar, e melhor qualidade de vida.
Por Nelson S. Lima



in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A perceção que temos do tempo é que ele é linear (parece existir no sentido do passado para o futuro) e simultaneamente cíclico (a noite e o dia, as estações do ano que se repetem, etc.). Uma representação gráfica destas duas perspetivas dá qualquer coisa como isto:

O círculo representa o tempo cíclico (o dia/noite, por exemplo, repete-se amanhã "como se" voltássemos para trás mas o dia/noite de amanhã já está no futuro "empurrado" pelo fluxo do tempo - a seta horizontal). Da mesma forma vamos "regressar" ao Inverno, à Primavera, etc. Trata-se de uma representação gráfica aceite pela cronobiologia atual.

Ou seja, na prática, significa que, embora tenhamos a noção de que seguimos para um tempo que designamos como futuro, há também uma repetição de horas, dias da semana, meses do ano e estações. Assim, sabemos que o dia tem 24 horas findas as quais se segue mais um dia de 24 horas e por aí adiante. Da mesma forma sabemos que ao Inverno segue-se a Primavera, o Verão, o Outono e regressamos ao Inverno - ainda que também saibamos que já não o mesmo Inverno, mas o Inverno do ano seguinte.

Com a cronobiologia, a ciência passou a estudar a organização temporal dos seres vivos. Eles estão sujeitos às variações cíclicas dos eventos que ocorrem na seta do tempo. Assim como à noite o nosso corpo responde com a necessidade de dormirmos, com o alvorecer do dia ele prepara-se para nos fazer acordar e entrar em atividade. Já nos animais de vida noturna, a situação é inversa.

Esta variação que não depende tanto do tempo mas mais das variações ambientais e biológicas que afetam o ser humano conforme as horas dos dias ou as estações do ano, é hoje objeto de atenção crescente por diversas ciências, em especial as ligadas à saúde.

Com efeito, porque somos um composto complexo de trocas químicas que decorrem do nosso metabolismo, estamos sujeitos a variações reativas e à suscetibilidade face a esse mundo oculto dos acontecimentos biológicos. Sabemos, por exemplo, que a pressão arterial sobe de manhã e desce à noite - não porque ela tenha horas marcadas para aparecer, mas porque o nosso organismo assim se fez ao longo de milhões de anos de adaptação ao mundo.

A importância que devemos dar a estas variações justifica-se plenamente sob pena de sacrificarmos o organismo contra a sua natureza, desencadeando distúrbios de diversa ordem. Por exemplo, os hipertensos estão mais sujeitos a problemas entre as 6 e as 10 horas da manhã do que ao fim do dia devido ao facto da pressão arterial subir naturalmente nas primeiras horas da atividade diurna.

Um outro aspeto a ter em conta é aquilo que ingerimos. Toda a gente conhece o caso das pessoas que têm dificuldade em adormecer se tomarem cafeína ao fim da tarde, contrariando a necessidade do sono. Outro exemplo é o efeito do álcool no início da madrugada que afeta os sentidos e o tempo de reação do cérebro.

Os medicamentos têm também efeito idêntico. Ou seja, as horas a que são tomados também surtem efeitos mais ou menos acentuados. A chamada "cronofarmacologia" designa as variações rítmicas dos efeitos dos medicamentos ao longo do dia (de um lado temos as horas da sua máxima eficácia e do outro aquelas em que a sua toxidade pode aumentar bastante). Por exemplo, o efeito da aspirina varia conforme a hora em que é tomada. A sua eliminação pelos rins é mais curta quando é ingerida às 19 horas e mais longa quando é tomada às 7 da manhã (a diferença é muito grande: cerca de 25%).

MUDAR DE VIDA, BARALHAR O RITMO

Com o desenvolvimento da sociedade industrial e a ampliação do tempo de atividade, os seres humanos passaram a andar, em geral, descoordenados do seu relógio biológico. E então temos atualmente uma sociedade ensonada e cansada na maior parte dos dias. Viajamos de noite, divertimo-nos de noite, dormimos de dia, trocamos as horas de comer e sofremos de "jet-lag" (que significa uma descompensação horária originando uma extrema fadiga decorrente de alterações no ritmo circadiano). Com isto estamos, muitas vezes, a submeter o nosso organismo a um stress tal que pode fazer perigar a nossa vida.

Cada sistema do nosso organismo tem o seu ritmo biológico. Num organismo saudável esses ritmos estão coordenados, o que permite que ele responda com eficácia a todas as variações ambientais. Uma boa noite de sono é reparadora e permite um dia, em que o desempenho é mais elevado do que num dia em que dormimos pouco. Mesmo dormindo de dia a recuperação nunca é total, porque o sono diurno é diferente do sono noturno.

Os efeitos cognitivos do ritmo biológico são também notáveis. Por exemplo, a eficácia da concentração e da memória não dependem apenas da motivação e do empenho mas também das horas do dia. É depois das 10 da manhã que a aprendizagem é mais fácil. À tarde funciona melhor a memória de longo prazo. Em alguns sujeitos é por volta das 20 horas que o estudar é mais produtivo.

De facto, a concentração aumenta lentamente ao longo do dia e diminui depois das 21 horas atingindo o seu ponto mais baixo entre as 3 e as 5 horas da manhã - precisamente o período em que, comparativamente ao que se passa de dia, há maior probabilidade de acidentes rodoviários.

Também sabemos que a concentração no sangue de várias hormonas como o cortisol, a testosterona, a adrenalina e a noradrenalina é menor precisamente nos picos de fadiga.

Por sua vez, a ingestão de tranquilizantes ou de estimulantes conforme a hora do dia vai também alterar o ritmo biológico do cérebro e os efeitos dos químicos ingeridos. Há situações em que ficamos próximos da toxidade máxima correndo perigo de vida sem darmos conta. Será necessária uma educação médica sobre a matéria para que se consiga obter a melhor conjugação entre a ingestão de alimentos e medicamentos e as horas de recetividade ideal do organismo.

O FACTOR AUTOCONHECIMENTO

Concluindo, o nosso metabolismo apresenta uma dinâmica de acordo com o relógio da vida. Não há ainda aparelhos que permitam dizer-nos com exatidão quais as horas do dia, do mês e do ano em que estamos mais aptos a lidar com os diferentes componentes da vida. Embora saibamos que o Inverno "mata" mais do que o Verão ou que o álcool de manhã é mais tóxico para o organismo do que de madrugada (embora de noite tenha um efeito mais perigoso no cérebro reduzindo a capacidade de reflexos) o resto é ainda uma grande incógnita tanto mais que cada pessoa tem caraterísticas individuais únicas.

A minha sugestão é que adotemos tanto quanto possível um estilo de vida que nos aproxime dos ritmos e dos ambientes naturais. Somos seres vivos e não máquinas. Estamos sujeitos às leis da vida e não às da morte mas frequentemente estamos mais perto da condenação à finitude do que da energia que nos fornece vitalidade.

Neste capítulo, o autoconhecimento é também de uma importância vital!
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Nelson S Lima
Presidente Executivo (CEO) do EUROPEAN INTELLIGENCE INSTITUTE
Marca registada internacional que aglutina o Grupo Instituto da Inteligência em Portugal, Brasil, Colômbia e também em outros países através de delegações (Inglaterra, Angola, Venezuela, Equador, Peru, Chile e Argentina). 
Diretor Geral e Coordenador Nacional do Grupo
INSTITUTO DA INTELIGÊNCIA PORTUGAL
Diretor na Europa do CINEAC Centro de Inovação Educacional Augusto Cury (Brasil)
Professor de Neurociência, Coordenador e Orientador na Universidade do Futuro (Brasil)
Diretor da Divisão de Investigação da EURADEC (Associação Europeia para o desenvolvimento da Educação e da Cidadania, ALEMANHA) e da WEA - World Education Association for Sustainable Development and Global Citizenship, SUIÇA)
Representante da ZIGMA CONSULTING (América Latina), em Portugal.

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

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Solidariedade, valor global

1/12/2012

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Foi há 50 anos que o Concílio Vaticano II abriu portas. Num dos seus documentos principais, sobre a relação entre a Igreja e a sociedade, diz-se que as pessoas devem-se ajudar umas às outras, de acordo com os dons de cada uma. Conclui o texto no nº32 da Constituição “Gaudium et Spes”: “Esta solidariedade deve crescer sem cessar”. 
Por Tony Neves

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O Tema da solidariedade ganhou direito de cidadania e são numerosos os documentos da Igreja Católica que os referem. O Papa João Paulo II viria a dar-lhe especial realce quando, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1987, escolheu para tema: “Desenvolvimento e Solidariedade, duas chaves para a Paz”.

Na minha experiência missionária, tenho encontrado, um pouco por todo o mundo, iniciativas e compromissos onde a solidariedade não é mera palavra de dicionário mas tem expressão concreta na vida das pessoas, sobretudo dos mais excluídos das sociedades.

Huambo, tempo de batalhas

Estamos no tristemente célebre ano de 1993. O planalto estava a ferro e fogo, com combates convencionais dentro das cidades do Huambo e do Kuito. Quando terminou a Batalha dos 55 Dias (como lhe chamou Jonas Savimbi, que “ganhou” a cidade do Huambo), tudo era escombros. Viam-se casas e árvores no chão, muitos mortos e bastantes feridos. As Igrejas convocaram os seus membros, recuperou-se uma grande ala destruída do Hospital Central, levaram-se para lá os doentes feridos. Depois, eram precisos meios. Assim, juntaram-se roupas bens alimentares e medicamentos. Um grande milagre. Muitos dos feridos acabaram por morrer, mas foram bastantes os que resistiram aos ferimentos, graças à solidariedade de quem deu do seu tempo e dos seus bens para apoiar as vítimas da guerra que só terminaria em 2002, após os acordos de paz celebrados na cidade do Lwena.

S. Tomé, crianças sem apoio

Nos finais dos anos 80, S. Tomé e Príncipe era um país muito pobre e perdido no Atlântico. O regime marxista-leninista fechou-o ao mundo ocidental e criou um sistema económico e social que não correspondia em nada à cultura do povo. A pobreza tomou conta das populações destas ilhas paradisíacas, por onde passa a linha do equador.

Foi neste tempo que os Jovens Sem Fronteiras ali fizeram algumas missões de verão, avançando, mais tarde, com projetos de desenvolvimento e solidariedade que ainda hoje marcam o país. Sol Sem Fronteiras construiu na parte sul da Ilha de S. Tomé (a região mais distante da capital e mais abandonada) um Centro Social de Apoio à Infância. Por ali passariam voluntários que ajudaram a organizar o funcionamento da Instituição que ainda hoje constitui uma referência solidária para o país. Centenas de crianças por ali passaram, valorizaram e ocuparam os tempos livres, fizeram recuperação escolar, foram acompanhadas em termos de saúde (malária…) e prepararam-se para construir um futuro melhor. Tudo isto se tornou possível graças à partilha de vidas e bens de muitas pessoas através da ONGD Sol Sem Fronteiras e do movimento Jovens Sem Fronteiras.

México, doentes abandonados

O México impressiona pela dimensão do país e pela diversidade do seu povo. A capital tem mais de 20 milhões de habitantes, sobreviver no meio do caos, como poderá ser possível? Mas a verdade é que, com muita violência à mistura, o povo vai construindo a sua história, a juntar aos milhares de anos de toda a tradição huasteca.

Indo para o interior (podem ser muitas horas de autocarro!), podemos encontrar a huasteca potosina, com os povos tenec, nauhatl e outros. Estamos a andar uns séculos para trás, encontrando povos que tentam sobreviver com milho e bananas, habitando palhotas paupérrimas e não tendo acesso a uma escola de qualidade ou a cuidados básicos de saúde. E é aqui que entra a solidariedade estruturada. O P. Christian, francês, viveu alguns anos nas montanhas da huasteca e foi, depois, enviado à grande cidade portuária de Tampico. Entre outros trabalhos coube-lhe a capelania do Hospital. Ficou estarrecido quando viu que os índios a não serem assistidos porque não tinham meios para ficar hospitalizados e para pagar exames, medicamentos e tratamentos. O P. Christian mobilizou amigos e instituições em França (e, mais tarde, também em Portugal) e decidiu lançar-se na aventura de uma fábrica de velas. Com trabalho voluntário de familiares dos doentes internados, fabricavam velas, vendiam-nos e distribuíam o dinheiro por quem mais precisava. Este gesto solidário ajudou a reconstruir vidas.

Guiné, futuro incerto

A Guiné continua a ser um país à procura de si mesmo. A diversidade étnica não tem constituído uma riqueza, mas fator de divisão e instabilidade. A pobreza extrema das populações coloca o país nos últimos lugares do ranking do desenvolvimento humano. Se Bissau é uma cidade caótica a transbordar de pobreza, o interior é habitado pela miséria extrema, a todos os níveis.

Foi ao constatar esta realidade que os missionários que viviam em território manjaco perceberam que um futuro de prosperidade passava por melhor educação. Era urgente investir a Escola e os Jovens Sem Fronteiras lançaram-se na aventura de construir a Escola Sem Fronteiras de Tubebe, ainda hoje das melhores do país. Mais tarde, o apelo veio de Bajob_Calequisse, e Sol Sem Fronteiras reconstruiu diversas escolas, construir a Primária de S. José e o Liceu de Calequisse. Por estas Escolas passaram diversos voluntários. A coordenação dos Missionários garante qualidade, seriedade e estabilidade. Milhares de crianças e jovens por ali passaram e passam, ajudando a abrir caminhos de futuro a um país que ainda não existe.

Itoculo, interior sem escola

O norte de Moçambique foi muito flagelado pela guerra e vitimado pelas secas frequentes. A pobreza e a fome são imagens de marca de um povo ao longo de algumas décadas. Com a chegada da paz há 20 anos, abriram-se perspetivas novas, mas o interior ainda sente pouco os efeitos dos tempos da paz. Passear no interior da Missão de Itoculo, na Província de Nampula, dá a sensação de ter feito marcha-atrás no calendário em 300 ou 400 anos: as casas são palhotas de pau a pique cobertas de capim, não há alfaias agrícolas modernas, as crianças não vão à escola oficial, as malárias e outras doenças vão dizimando a população… Os missionários perceberam que o desenvolvimento e bem-estar das populações passariam por melhor educação e mais saúde. Com o apoio de amigos e instituições, lançaram uma grande campanha que permitiu criar um centro de nutrição e ter sempre alguém formado na área de saúde. Para minorar os problemas da falta de escola, lançaram o projeto Escolinhas Solidárias que permitiu a construção de pequenos edifícios nas aldeias para permitir às crianças aprender algo. Também se aventuraram na construção de um Internato para meninas, na sede do município, o que permite a cerca de 60 meninas vindas das aldeias, frequentar o ensino secundário.

Mudar com pequenos gestos…

Estes são alguns exemplos concretos cujas consequências solidárias mudaram a vida de muita gente. São os tais pequenos gestos que somados podem mudar o mundo.
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Tony Neves
Missionário-jornalista
tony.neves@espiritanos.org
www.espiritanos.org

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