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O Amor é Vida, o Amor é Morte

1/3/2020

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O amor é o grande desafio do ser humano e também a maior promessa. Filhos de uma sociedade onde o poder é o paradigma base, amar é um processo de aprendizagem e de criatividade, exigindo-nos a coragem da reinvenção constante.
​Por Patrícia Rosa-Mendes


​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Há uma estória Inuit , uma das minhas preferidas, que fala do encontro com o amor, com a morte e com a vida, e de como é o amor aquilo que volta a trazer a carne aos ossos. Trago-a aqui porque amo estórias, e as estórias falam-nos dos grandes temas de Vida, entre eles, a demanda pelo amor. Há quem diga que o amor é uma questão de sobrevivência da espécie ou dos indivíduos, um impulso biológico governado por hormonas, porém o amor é muito maior do que isso, vai muito além, e fala-nos do Mistério, das vivências profundas da alma, daquilo que nos é tão necessário como o alimento físico.

O amor é o poder que instila Vida, e está por isso incontestavelmente ligado à morte. Por todo o mundo, da Grécia antiga às tribos aborígenes, as estórias e os mitos mais antigos cantam o amor, e as demandas, e tarefas que têm de ser cumpridas para o alcançar, numa imagem de um casamento perfeito entre dois seres que podem agora saciar uma sede primordial e recuperar a sensação de união perdida. Por todo o mundo, em todas as culturas, a História está pejada de grandes amores, alguns trágicos, outros mais bem-sucedidos. Em todos, os amantes, colocados perante enormes obstáculos, tinham de ultrapassar diversas provas até alcançarem o seu prémio, o amor verdadeiro. Essas provas podiam envolver a morte, caso não fossem superadas, mas se vencidas, concediam o amor eterno, a vida eterna, o ansiado “para sempre” dos finais felizes. Presente em todas está sempre este jogo de luz e sombra entre amor e morte. Para os humanos modernos como nós, a morte é um tema com o qual não gostamos de lidar, e interpretamos este padrão arquetípico como uma ameaça externa à segurança e paz idealizadas num relacionamento romântico.
 
Esquecemo-nos que a vida só é vida porque existe morte, e ambas caminham de mãos dadas. Mostraram-nos a morte como o fim do caminho, contudo, nada podia estar mais longe da verdade, visto que a morte é uma incubadora para a vida, uma etapa de pausa, de vazio transformador e criativo, antes de um novo ciclo de vida: é da morte do fruto que vem a semente, semente que para germinar e trazer nova vida, precisa de descansar no submundo, debaixo da terra. Ao seu próprio ritmo, no seu próprio tempo, algo novo será gerado e nascerá, do mesmo modo que no seu próprio tempo, o que já não tiver de ser definhará e morrerá.
 
A existência pede tempo, e pede também o equilíbrio do dar e do receber, a troca. Damos e recebemos continuamente, e tudo o que a vida nos traz tem um valor de troca, um preço. Não estamos conscientes desta verdade, em especial quando somos demasiado jovens, ou ainda passamos pelas iniciações da vida. E, contudo, intuímos que o amor é um tesouro, e procuramo-lo com a ideia de que ao encontrar esse tesouro ele vai nutrir-nos para todo o sempre, satisfazer todas as nossas vontades e desejos, curar as nossas feridas e completar os nossos vazios.
 
O que geralmente não fazemos é ponderar o nosso papel em tudo isto: preferimos ignorar o que a vida nos pede em troca. Temos de estar preparados para deixar morrer em nós aquilo que já não serve essa nova vida, ou que é demasiado pequeno para ela. Temos de nos permitir desembaraçar o novelo interno das nossas ilusões e expectativas, e descobrir aquilo que tem de morrer. O que podemos dar à morte, para que mais vida possa surgir? O que é que tem de morrer em nós para que o amor possa viver? Estas são perguntas difíceis, que pedem respostas ainda mais difíceis.
 
Os artistas — em íntimo contacto com o mundo da Alma, esse universo de símbolos e imagens, rico em nuances, fértil em questões, hábil a escapar a rótulos e limitações — sabem bem o que o amor tem em comum com o processo de criar algo, e conhecem os meandros desse esgotante labirinto criativo. Mas quem cria, e quem ama, tem de o fazer a partir da alma, “núcleo vital, misterioso e selvagem” de cada indivíduo. É a partir desse espaço que conseguimos verdadeiramente amar: o que há em nós e no outro, o belo e o não belo, com a coragem de permanecer com tudo o que somos e com tudo o que o outro é, capazes de soltar o que já não tem lugar.
 
A grande sabedoria desta estória Inuité recordar-nos que o amor verdadeiro conhece as exigências deste ciclo de vida-morte-vida, renovando-se e reinventando-se continuamente, num processo criativo sem fim.
 
Constata-se que este processo pede três coisas, essenciais a este amor vivo.
 
O estar disposto a aprender e a crescer, descobrindo novas formas de ser, e de se relacionar. A tenacidade para percorrer o caminho, que se mostra frequentemente difícil, rochoso, cheio de altos e baixos, esgotante, e que nos deixa sem recursos. Curiosamente, é quando já não nos restam mais defesas, escudos e muralhas, que ficamos realmente nus, transparentes perante nós e perante o outro, prontos a ver e a escutar com o coração, compassivamente, para lá das ilusões infantis.
 
Finalmente, a paciência para aprender, com o tempo, a profundidade do amor. A paciência para nos conhecermos, para compreendermos o que nem sempre é visível, e para confiar no próprio processo criativo. Acima de tudo, pede essa coragem extraordinária do coração: estar disposto a morrer e nascer de novo, uma e outra vez, como parte do próprio fluxo de vida.
​
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PATRÍCIA ROSA-MENDES
TERAPEUTA TRANSPESSOAL
www.patriciarosamendes.wordpress.com
patricia.mendes@escolatranspessoal.com

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Transforme-se pela criatividade

1/3/2020

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Considera-se uma pessoa criativa? Será que o cérebro dos seres criativos é igual aos demais? Será possível usar a criatividade para se sentir mais pleno e feliz? Ou superar desafios internos? Estas são as questões a que me proponho refletir e a partilhá-las consigo, que está desse lado. 
​Por Maria Bartolomeu da Trindade


​​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Lanço como ponto de partida que todos somos “artistas” com uma habilidade inata, ligada a fatores genéticos/hereditários, resultando numa expressão criativa sobre o mundo, em maior ou menor intensidade. O ambiente familiar e escolar, a dinâmica das suas relações parecem interferir na habilidade de criar, podendo sentir mais ou menos facilidade em evitar um bloqueio criativo. A boa notícia é que a criatividade pode ser desenvolvida ao longo da vida e apoiá-lo na sua transformação de forma mais duradoura.
 
Uma pessoa com mente criativa é dotada da característica de se sentir aberta a novas experiências, com curiosidade aguçada para sentir o novo sem se sentir ameaçada, mas não só. Tem um predomínio dos sentimentos em detrimento da racionalidade nas tomadas de decisão, procura métodos alternativos para resolução de desafios e é dotada de maior facilidade para memorizar formas, ilustrações e gravuras. Será o seu caso?
 
Se sim, tome consciência que estará a utilizar mais o lado direito do cérebro. E se formos observar os cérebros através dos recursos da neuro imagem podemos constatar que a atividade do hemisfério direito aumenta na presença da criação, seguida, por necessidade de avaliação e manifestação ao mundo exterior, pela ativação de áreas do hemisfério esquerdo. (Se sentir curiosidade pode pesquisar o trabalho de Roger Sperry, um cientista norte-americano que ganhou o Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia, sobre a divisão cerebral em hemisférios e funções).
 
Agora, recorda-se que umas linhas acima mencionei a oportunidade de desenvolver a criatividade ao longo da vida? Beneficiando de uma vida mais plena e feliz, superando desafios?
 
Nos meus grupos de metamorfose emocional pela criatividade é muito frequente mencionar a Marina Abramović, artista plástica de renome, como exemplo inquestionável de uma mente criativa que usa o corpo como manifestação criativa. A Artista revela como acontece o seu processo criativo (a não perder o documentário da artista “An Art Made of Trust, Vulnerability and Connection” na TED Talks) onde a performance possui mais importância do que o objeto de arte em si, exigindo a presença do corpo em ação para ser concretizada. Bem sei que não somos a Marina Abramović mas podemos ser inspirados pela mesma promovendo a mudança pela via da criatividade, com a linguagem simbólica corporal, permitindo-lhe não racionalizar e não avaliar os seus resultados do ponto de vista do seu valor enquanto pessoa.
 
Preparado? Deixo-lhe aqui algumas dicas:
1) Trabalhar o corpo (o corpo traduz o estado da alma) mostra ser um potenciador de estados emocionais positivos, pode ser uma ida ao ginásio, fazer uma caminhada, iniciar uma dança e preferencialmente fazer trabalho terapêutico Body work com um facilitador experiente.
2) Inicie uma conversa com um grupo de amigos sobre o que o preocupa e mantenha-se aberto às contribuições dos demais (existem algumas regras, nomeio a mais relevante: sem juízo crítico e as verbalizações só qualificantes). Pode desenhar um quadro com os inputs de todos (pesquise sobre design thinking).
3) Pode utilizar a técnica da distância psicológica do problema, contando uma história como se fosse de um amigo seu (pesquise sobre Storytelling) o que aumenta o número de soluções alternativas.
​4) Alimente o seu cérebro com momentos disruptivos, diversifique experiências e contacte com situações que não façam parte do seu dia-a-dia, o que promove a flexibilidade cognitiva.

Para além destas dicas, nos momentos em que se sentir “fora do baralho”, com sentimentos de não pertença, saiba que ao encontrar a forma certa de lidar com os mesmos, abrirá janelas que o poderão levar a encontrar soluções e sentimentos de plenitude. Pessoas incríveis (tiveram vidas desafiantes), são feitas de superações e estas têm na sua base a criatividade.
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MARIA BARTOLOMEU DA TRINDADE
PSICOTERAPEUTA , FACILITADORA DE GRUPOS DE METAMORFOSE EMOCIONAL,
FUNDADORA DAS AULAS CRIATIVAS, JOYFULL PARA CRIANÇAS PROFESSORA UNIVERSITÁRIA
www.mariabartolomeu.pt

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
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Criatividade, a disciplina que faz falta

1/3/2020

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Já alguma vez se interrogou porque há pessoas mais criativas que outras? Ou porque era tão criativo quando era criança e agora sente-se uma folha em branco, sem ideias e sem momentos criativos? ​Por Mónica Gonçalves

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Com origem na palavra latina creatus, do verbo infinitivo creare, criatividade significa erguer, produzir, crescer. Não parece haver grande discussão sobre o facto de se nascer com a capacidade para criar, a questão prende-se mais com o facto de haver pessoas que mantêm o potencial criativo e outras não. O que têm de diferente aqueles que conseguem produzir com originalidade e imaginação, saindo fora do padrão esperado?

Um estudo de 2018 conduzido por RogerBeaty, pós-doutorado em psicologia e investigador da Universidade de Harvard, concluiu através do recurso a ressonâncias magnéticas que há áreas específicas do cérebro a intervir no processo criativo. No entanto, dentro destas áreas há três redes neurológicas mais específicas que têm um papel decisivo no que toca à criatividade.

Envolvida na memória e na simulação mental está a Rede Padrão, logo esta parece ser a responsável em momentos de divagação, de imaginação e do pensamento espontâneo. A Rede de Saliência é a que escolhe a informação importante de todas as que surgiram da Rede Padrão e, por fim, temos a Rede do Controlo Executivo que tem como principal função ajudar a pessoa a concentrar-se nas ideias que são válidas e úteis, ao mesmo tempo que põe de lado as ideias que não funcionam. O que se passa habitualmente é que estas áreas não trabalham em conjunto e o que o estudo revelou é que as pessoas detentoras de mais criatividade são capazes de ativar simultaneamente estas três redes e pô-las a funcionar em sintonia.

Nada indica nos estudos que não se possa treinar a criatividade e muito menos que é um caso de se ter ou não esta capacidade. Enquanto se espera que a ciência avance com respostas, a urgência prende-se mais com a necessidade de ressuscitar a capacidade criativa das crianças e dos adultos.

A das crianças, até uma certa fase, parece ilimitada. Criam mundos alternativos fascinantes pautados pela originalidade e pelo poder metafórico, porque ainda têm tempo, espaço e liberdade. Para além disso não têm, ou não deviam ter, ninguém a julgá-las ou a criticá-las, muito pelo contrário. Os reforços positivos feitos a um desenho ou a uma história apenas incentivam a criança a querer criar mais. Porque se perde então esta predisposição para criar ao longo dos tempos? Porque se vai desvanecendo esta capacidade?
 
Até há bem poucos anos, o nosso tipo de ensino centrava-se na transmissão de matérias e conteúdos e esperava do aluno uma boa capacidade de memória e de análise. Não havia grande espaço para o espírito crítico, para a intervenção prática ou para a originalidade. As matérias eram empurradas para os alunos de forma unilateral e depois avaliadas em exame e sujeitas a rankings. O poder criativo da criança, mais tarde adolescente e jovem adulto, vai sendo sufocado ao longo deste processo educativo e começa logo desde uma tenra idade, quando a sobrecarga de atividades a faz perder o seu precioso tempo para se entregar à fantasia.

Nos dias de hoje, começa finalmente a sentir-se uma abertura face aos programas e à abordagem de ensino. Passou a dar-se mais atenção a estudos como o do psicólogo cognitivo americano Howard Gardner. O investigador quis contradizer as normas que definem a existência de uma inteligência única e o facto de esta ser aferida através do êxito escolar. Esta visão redutora é a que sufoca o poder criativo de uma criança e o seu desenvolvimento nesta área, pois a verdade é que mesmo que um aluno esteja predisposto para certas capacidades e desenvolvê-las, a escola está a obrigá-lo a receber e a trabalhar outras. Quando em 1983 apresentou no livro Frames of Mind a teoria das inteligências múltiplas, Gardner mostrou ao mundo a possibilidade da existência de outras capacidades cognitivas no desenvolvimento de qualquer criança. Assumiu, assim, que a inteligência científica e académica não devem definir o  QI de uma pessoa porque esta pode ter outro tipo de inteligências igualmente relevantes. Assim, o nadador americano Michael Phelps, que quebrou mais de trinta e cinco recordes mundiais, é detentor de uma inteligência corporal-sinestésica que os prémios Nobel da ciência, muito provavelmente, não têm.

Neste mundo em constante mudança e com as novas gerações a absorverem estas transições de forma quase simbiótica, os currículos começaram a sentir-se caducos, estanques e redutores. Os estímulos exteriores a que os jovens são sujeitos nos dias de hoje são muito superiores aos que as escolas apresentam, são rápidos, exigentes, transitórios e prenhes de informação que deve ser filtrada e selecionada com mestria, por isso é urgente mudar ainda mais os conteúdos e metodologias escolares para que os jovens saibam fazer esta seleção de forma crítica, sensata e criativa.
 
É imperativo manter o processo criativo pela vida fora. Na vida de um adulto, se não fizer parte da área profissional, o conceito nem sequer é visitado. Até a leitura, catalisadora da criatividade e da imaginação foi, em grande parte, substituída pelo abuso do telemóvel. Neste mundo atual, a dispersão e a pressa excessiva são cada vez menos estimulantes e são inimigas de um tempo e de um espaço que podem dar lugar à possibilidade de se criar. A saturação a que se chega e a frustração constante em que se vive devem-se muitas vezes ao cansaço de uma rotina sem novidade, sem estímulos, sem nada de novo. E aqui está, nada de novo. Esta perceção às vezes chega a ser violenta e mina a nossa estabilidade emocional.
 
O ser criativo, o envolver-se no processo criativo, o poder de criar algo através de si e por si, com cabeça, ação e coração deviam ser uma constante. O momento em que se faz algo nascer dá-nos uma imersão num espaço confortável, lento e prazenteiro que é o oposto da vida que levamos. É preciso tempo de qualidade para fazer crescer, produzir e imaginar e talvez, assim, desta forma, muitas mais pessoas consigam ativar em sintonia e harmoniosa interação as três redes neurológicas intervenientes em todo o processo criativo.
​
​MÓNICA GONÇALVES
monica.goncalves.terra@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020

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Criatividade, uma forma de expressão da alma

1/3/2020

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Quando estou em processo de criação, dou por mim a cantar, feliz, as horas passam sem dar por isso, e o que é mais incrível é que me sinto como que em ligação direta com essa força criadora a que chamo Deus. Por Mafalda Toscano Rico

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A criatividade é uma característica importantíssima (diria mesmo das mais importantes) do ser humano. Existe uma crença mais ou menos generalizada de que a criatividade é exclusiva a alguns privilegiados, como os cientistas, ou os artistas, mas a verdade é que todos nós nascemos com essa capacidade, mais desenvolvida nuns do que noutros. A criatividade pode e deve ser estimulada e treinada, desde os anos mais tenros. Lembra-se de quando era criança? De quando criava castelos e amigos imaginários? E brincava sozinho/a durante horas sem se aborrecer, pois, estava sempre acompanhado/a, no seu mundo riquíssimo em aventuras e experiências? Parecia que não havia limite para a sua imaginação, verdade? Mas depois cresceu, e a sua criança foi ficando para trás. Veio a escola, a faculdade, o emprego, a família, o dia a dia com responsabilidades a mais e tempo a menos. Tempo para sonhar… Onde ficou a sua capacidade de criar, de imaginar? Se pensar bem, a criatividade não se reduz à capacidade de criar coisas novas e grandiosas, como a cura para os piores males da humanidade. Ela é a base para a resolução de problemas, dos mais insignificantes aos mais complicados. E todos nós criamos algo todos os dias.

Uma das coisas que o meu trabalho de desenvolvimento pessoal trouxe-me perceber que eu sou tão capaz de criar como qualquer outra pessoa. Percebi que não há apenas uma forma de olhar para as coisas, pessoas e situações. Cada vez que faço esse exercício, eu estou a ser criativa.

Podemos ser criativos na nossa forma de pensar. Estar atenta aos meus pensamentos, tem sido um trabalho incrível, pois permite-me identificar padrões de pensamentos que não me trazem felicidade, e substituí-los por pensamentos que espelham aquilo que eu realmente desejo.

Podemos ser criativos na cozinha e na alimentação. Adoro experimentar novas formas de cozinhar, novas combinações de sabores, alimentos que nunca provei, novos utensílios que me facilitam o trabalho…

Podemos ser criativos com a família, as amizades. Investir nos nossos relacionamentos, é investir em nós, no nosso equilíbrio e sanidade.

Podemos ser criativos no nosso relacionamento amoroso. A rotina, a médio-longo prazo, não é saudável, e tendemos a relaxar-nos em relação ao outro. Manter a capacidade de surpreender o outro é fundamental.

Podemos ser criativos no trabalho. E nesta área temos tendência para nos desleixarmos, sobretudo quem faz a mesma coisa há muitos anos, ou quem não gosta do que faz.

Podemos ser criativos na nossa casa, por exemplo, mudando a disposição das coisas para renovar o ambiente, ou arrumando o nosso armário de uma forma mais lógica. Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença.

Podemos ser criativos na forma como reagimos a um problema, ou um desafio, na nossa vida.
 
UMA DAS FORMAS DE EXPRESSÃO DA MINHA ALMA
Uma das coisas que me dá mais prazer é trabalhar com as mãos. Sempre gostei de trabalhos manuais, mas há algo que, desde pequena, chamou-me a atenção. Havia, em casa de uma tia-avó, um oratório com registos de santos, pequenas caixas, bordadas, com gravuras, flores e outros materiais, que me fascinavam pela sua beleza. Em 1997 aprendi a fazer registos, e essa tem sido uma das minhas grandes fontes de criatividade, prazer e bem-estar. O processo de conceber cada peça e vê-la nascer, única, das minhas mãos, é algo que não tenho palavras para descrever. Trabalhar com materiais bonitos é importante, mas é também uma forma de prestar homenagem aos santos que sempre fizeram parte da minha vida. Mas é mais que isso. Quando estou em processo de criação, dou por mim a cantar, feliz, as horas passam sem dar por isso, e o que é mais incrível é que me sinto como que em ligação direta com essa força criadora a que eu chamo Deus. É, claramente, uma forma de oração, de meditação. É um estado de profunda felicidade. Ali, não existe stress nem problema que não tenha resolução. Ali, estou em ligação com a minha Alma! E sei que estes trabalhos, que faço com muito amor, prazer e entusiasmo, são uma forma que a minha Alma tem de se expressar.
 
CRIAR COM AS MÃOS – UMA FONTE DE BEM-ESTAR
Está provado que as mãos são das partes do corpo que têm maior representação no córtex cerebral, e quanto mais as usamos mais essas áreas cerebrais se expandem. É por isso que as atividades manuais são utilizadas no tratamento de pacientes com dificuldade de planeamento, disfunções de memória, até Alzheimer.

Nos dias de hoje, em que cada vez mais se valoriza a capacidade intelectual, desde a escola até às empresas, e em que o telemóvel e o computador estão a substituir até mesmo a escrita à mão, é importante repensar o que estamos a fazer à nossa capacidade de criar com as nossas mãos.

Tarefas como desenhar, tricotar, tecer, transformar, pintar, construir, plantar, esculpir, são uma forma de mudar a nossa química cerebral, de induzir um estado de bem-estar interior que pode proporcionar grandes resultados, inclusive aos que sofrem de depressão, insónia, bloqueios emocionais, etc., pois:

- Há uma libertação de endorfinas e serotonina, que nos dão uma sensação de bem-estar, e uma redução do cortisol, hormona associada ao stress e à ansiedade
- Melhora a nossa plasticidade neuronal, criando novas ligações no cérebro
- Estimula e otimiza a nossa destreza e a concentração
- Melhora a nossa saúde psicológica

As mãos conseguem expressar aquilo que muitas vezes não somos capazes de dizer por palavras, o nosso mundo interno.
​
E você? Como expressa a sua Alma?
 
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MAFALDA TOSCANO RICO
COACH DE RELACIONAMENTOS E FACILITADORA DO MÉTODO LOUISE HAY
www.mafaldatoscanorico.com
ser@mafaldatoscanorico.com

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
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Criatividade na Saúde

1/3/2020

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Criatividade e Saúde? Sabia que se podem relacionar, em pelo menos três contextos diferentes? Que benefícios e aplicações práticas? Venha connosco descobrir… Por Diana Pinheiro

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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020

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Criatividade, em mandarim Yuán Chuàng 原创, transmite a ideia de uma nascente de água pura que flui a partir de uma rocha, num penhasco. Significa, originalidade, criatividade e inovação.
 
Assim é também a criatividade, uma sublime dimensão da condição humana, (Sanchez, 2003), uma força, habilidade, que surge muitas vezes nos momentos menos prováveis, em situações inesperadas, quando se pensa que tudo ou quase tudo já está inventado.
 
Criatividade e Saúde?
Na saúde, tal como noutras áreas da Vida, pode acontecer surgir quando se vive, a nível nacional, europeu, mundial alguma situação preocupante, onde novas e prioritárias necessidades surgem. Urge assim, criar e testar novas soluções que, podem ir de utilitárias a vitais. Como diria Albert Einstein “No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”.
 
Saúde em Mandarim Jiàn kāng 健康, significa, pessoa forte, revigorada, saudável, pacífica e abundante.
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Fonte: A autora

​Assim, tudo o que contribua para fortalecer, revigorar, pacificar, gerar abundância, na vida de um indivíduo ou comunidade, estará a ser promotor da Saúde e de Qualidade de Vida dos mesmos.
 
É possível e na área da saúde, verificar o envolvimento da criatividade em pelo menos três contextos:

  1. Criatividade como propulsor da Inovação e da descoberta de novas soluções em saúde
Bons exemplos que resultaram da criatividade em articulação com conhecimentos e estudos prévios, na definição de Questões de investigação (Fortin, 2009):
 

  • A descoberta de moléculas que depois podem resultar em medicação que salva-vidas;
 
  • Equipamentos que depois de testados e patenteados, permitem realizar exames e aferir resultados;
 
  • Combinação eficaz e segura de plantas, os seus princípios ativos, funções que permitem regular o organismo;
 
  • Articulação de estratégias, terapêuticas, procedimentos convencionais e não convencionais, que com o tempo, e à medida que se vai conseguindo uma maior integração e compreensão dos paradigmas de saúde envolvidos, é possível alavancar e contribuir para o tratamento efetivo, de determinadas condições de saúde.
 
  1. A Criatividade como veiculo e suporte à comunicação eficaz em Saúde
Segundo abordagens designadas por whole-society e whole-of-government integradas no Health 2020 (OMS, 2014), que é o quadro de referência para as políticas europeias de saúde.
Comunicar eficazmente em saúde, significa:
 
Articular, Literacia em Saúde e Criatividade, isto é, disponibilizar e transmitir a informação aos cidadãos, de forma acessível, assertiva, clara, e positiva tal como no Modelo de Comunicação em Saúde, ACP (Almeida, 2019), sendo por isso, compreensível e útil.
 
Figura 2: Comunicar com eficácia
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Fonte: A autora, baseada em Almeida (2018; 2019)
 
É fundamental para o empoderamento (Street et al., 2009) e para a capacitação da pessoa (Almeida, 2018; DGS, 2019), no que diz respeito à tomada de decisões informadas sobre a sua saúde, ao longo do seu ciclo de vida (Sorensen et al, 2012), permitindo assim a participação ativa da pessoa, em linha com PNS – Plano Nacional de Saúde 2020, e com o relatório “Um Futuro para a Saúde – Todos temos um papel a desempenhar” (Gulbenkian, 2014)
 
O que chama a atenção, desperta interesse
Contudo, e ainda antes que um cidadão se interesse por ler algo, há primeiro que chamar a atenção do mesmo, despertando curiosidade para ler e saber mais. (Ruesch, 1956, p. 160; Wyer & Shrum, 2014). É aqui que a Criatividade entra também.
 
Bom exemplo
Foi a campanha mundial proposta pela OMS – Organização Mundial de saúde, lançada em 2010 e reforçada em 2019, “Afaste os bichos, lave as mãos”, com os temas:
“Salve vidas: higienize as suas mãos” e “Cuidado seguro para todos está nas suas mãos”.
 
Criatividade na saúde em ação
Para motivar a que esta prática de lavagem frequente das mãos em todos os serviços e pelos profissionais de saúde, auxiliares, voluntários, visitas, doentes/pacientes, fornecedores, fosse eficazmente adotada, foi criativamente realizado o seguinte:

  • Construção de cartazes criativos, com mãos pintadas de forma original, apelativa e inovadora. Ver aqui
 
  • Elaboração de vídeos impactantes destinado a crianças AQUI e adultos AQUI, que passaram na TV e foi posteriormente foram difundidos também pelas redes sociais
 
  • Desenvolvimento de um equipamento que permite aos profissionais de saúde observar a sinalização de micróbios, presentes nas mãos nesse mesmo instante.
 
  • Introdução de trabalhos sobre o tema, com fantoches de sobras, junto da população infantojuvenil que foram desenvolvidos em várias escolas. Exemplo de uma escola do Brasil AQUI
 
  • Organização do passo-a-passo da lavagem das mãos num cartaz para colocação nas WC junto aos lavatórios, elaborado pela DGS – Direção Geral da Saúde - Portugal. AQUI
 
  1. A Criatividade como terapêutica com benefícios na Saúde dos cidadãos.
Um artigo de revisão, publicado no American Journal of Public Health em 2010, designado “The Connection Between Art, Healing, and Public Health: A Review of Current Literature”, teve como objetivo, explorar a relação entre o envolvimento-relação da pessoa com as artes criativas e os seus resultados na saúde e no bem-estar, especificamente os efeitos da música, terapia de artes visuais, expressão criativa baseada em movimento e escrita criativa.
Os resultados revelaram fortes conexões entre arte e saúde mental, além de benefícios para a saúde física.
 
Tabela 1: Benefícios da Criatividade para o cérebro
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Terminam este artigo, dois laureados com o “Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina”:
 
  • O Fisiologista Húngaro, Albert Szent-Györgyi, laureado, em 1937 pelas suas pesquisas relacionadas com a vitamina C. Conhecido também pela sua célebre frase: 
  •  Tu You You, a Farmacologista Chinesa, laureada com o mesmo Prémio Nobel em 2015, colocou também a frase de Szent-Györgyi em prática, ao descobrir a artemisinina e a diidroartemisinina, usadas para tratar a malária.
 
Que a criatividade possa continuar ao serviço da saúde e do bem-estar da Humanidade. Cérebros criativos produzem civilizações 健康, isto é, mais fortes, revigoradas, saudáveis, pacíficas e abundantes. O que todos desejamos.

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DIANA PINHEIRO
PROFESSORA NA ESMTC - ESCOLA DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA EM PORTUGAL, PROFISSIONAL DE SAÚDE - ESPECIALISTA DE MEDICINA TRADICIONAL
dianapinheiro.saude@gmail.com

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Encontrar Soluções com Criatividade

1/3/2020

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As pessoas quando são confrontadas com desafios, tendem a permanecer nas suas zonas de conforto, resistindo à exploração de ideias, mesmo que estas tenham possam ser um sucesso. Contudo, estabelecer um plano funcional e desafiante pode motivar a criar soluções originais e interessantes. Por Sandra Lima Pereira
​
​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
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A criatividade é uma característica dos seres humanos que se converteu num valor de troca e venda na sociedade. Ser “criativo” é mais que ser original. Contudo, atualmente, é uma ocupação de prestígio na nossa sociedade. Psicólogos referem-se à criatividade refere-se às capacidades que são mais proeminentes nas pessoas criativas e que fazem com elas exibam um comportamento criativo num grau verdadeiramente notável. Essas capacidades dependem da sua motivação e traços temperamentais ou personalidade.

Muitos concordam que a força mobilizadora da criatividade é a tendência humana para a autorrealização, mas que não basta o impulso interno para os indivíduos se autorrealizarem, é indispensável um ambiente que propicie a liberdade de escolha e de ação, e que reconheça e estimule o potencial que cada um tem para criar.

A criatividade engloba características individuais, fatores situacionais e a interação entre elas. A criatividade não tem só um papel “criativo”, também é importante na resolução de problemas. Estudos comprovam que quem tem potencial criativo, imaginativo e prático está mais apto para se situações críticas, usando a sua intuição para se nortear a resolver problemas do que aqueles que são inteligentes e seguem padrões ou fórmulas para o mesmo fim.

Por isso é que se pode considerar a criatividade um recurso que deve ser estimulado e utilizado para a inovação e conceção de novas ideias e que geram valor para o ser humano.

Tanto na vida pessoal como no âmbito profissional, o indivíduo vê-se confrontado com problemas de origens várias. Muitas vezes não é possível recorrer a outros para encontrar soluções. Existem problemas que podem afetar a criatividade?

Sim, alguns fatores como o conformismo, a não procura por mudança ou melhoria, o medo e a intolerância pelo que é diferente ou tradicional… São vários os fatores que podem desencadear a falta de criatividade.

Como é que podemos estimular a criatividade?

Estimular a criatividade significa incentivar a focar na solução para o problema em causa. Suponhamos que um indivíduo pretende melhorar a gestão orçamental doméstica, ou um líder de uma equipa comercial necessita encontrar solução para aumentar as vendas.

Primeiro passo para estimular a criatividade: abrir os horizontes pensando que existirá sempre uma solução: gerar pensamentos positivos — Olhar para o copo meio vazio não ajuda em nada. Ter crenças limitadoras e castradoras também invalida o sucesso.

Em seguida: criar um plano faseado com metas para chegar à solução, imaginando que não é direta e óbvia a sua concretização. É muito importante iniciar este processo com um esquema ou lista de pensamento fluidos e orientados para a solução com palavras-chave, objetivos e tempo ou prazo para concretização

Poderá ajudar, seja individualmente ou em grupo, fazer um brainstorming sobre os aspetos a melhorar, realizar check lists, mind maps ou mesmo uma lista dos obstáculos a serem ultrapassados, onde podem constar as dificuldades, as oportunidades os pontos fortes e fracos da situação a resolver ou melhorar. É sempre útil ouvir alguém com mais experiência e não se deve limitar ao pensamento próprio, podendo solicitar ajuda em alguma altura do processo de resolução do problema.

Por fim, ir controlando o plano elaborado onde constam: os objetivos, as metas intermédias, os prazos e os recursos existentes ou necessários para se chegar à solução.

Recordo que tudo é passível de ser solucionado.

Uma mente fechada e negativa bloqueia o fluxo criativo e prosperante...
​
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SANDRA LIMA PEREIRA
COACH E FORMADORA DE GESTÃO EMOCIONAL
www.facebook.com/semearatitudepositiva
sassacoaching@gmail.com

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Como vai a sua criatividade?

1/3/2020

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Se abrirmos qualquer dicionário online para saber qual a definição de criatividade deparamo-nos com as seguintes frases: “Capacidade de criar, de inventar, qualidade de quem tem ideias originais”. Portanto, de certo modo será o oposto da rotina e de fazer algo sempre da mesma forma, do quotidiano.
​Por Maggie João


​​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020

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Para uns criatividade é fundamental para viver e funciona como matéria-prima ao seu ser. Para outros a criatividade está apenas destinada a artistas e músicos. Porém, na verdade, todos temos acesso a este enorme potencial, que é a criatividade, e de sermos criativos, no contexto onde vivemos.

É, portanto, fulcral sabermos como é que podemos desenvolver a nossa criatividade, qualquer que seja o lugar onde estamos. É um facto que somos muito influenciados pelo que nos rodeia e o contexto onde vivemos. Contudo, a criatividade é uma qualidade intrínseca ao ser humano e como tal é importante saber como desenvolvê-la.

Sabemos que a criatividade está normalmente mais alicerçada na parte direita do cérebro. Para desenvolvermos esta parte é importante fazermos atividades que possam aumentar a plasticidade do cérebro nessa área. Há quem goste de pintar, tocar um instrumento, praticar desporto, ler, fazer teatro, dançar, moldar barro, bricolage, etc. O que realmente importa é que está a exercitar algo que não vem diretamente do pensamento por conseguinte, a trabalhar os seus 5 sentidos.

Fazer uma destas atividades vai, antes demais, trabalhar a sua presença, estar no aqui e agora que resultará em ter muito mais informação sobre o que se está a passar ao seu redor, no momento presente. Paralelamente, vai expandir esta zona do cérebro e aliviar a outra parte mais analítica. Uma outra vantagem é começar a ver o mundo de outras perspetivas, conectar assuntos, e criar ligações que até então não lhe eram tão claras.

Na nossa vida corrida, em que temos tantos papéis: o de Mãe, Pai, profissional (independentemente do cargo e função que ocupamos), o de filho, cuidador, etc, muitas vezes esquecemo-nos do papel mais importante de todos, que, na verdade alimenta todos os outros — o papel do nosso ser — a alma que habita o corpo que nos foi destinado neste mundo. Há que alimentar essa nossa alma, e praticar atividades criativas é um bom começo.

Para dar o primeiro passo convém perceber o que realmente gosta de fazer ou de ser, que o, deixa num modo de flow — isto é, aquele modo em que nem olha para o relógio durante esse tempo. Para mim, é escrever e dançar. São duas atividades que me enchem a alma e deixam-me feliz e plena. Também já tentei pintar, que considero uma atividade muito bonita e absorvente, de onde resultaram três lindos quadros. E por último, fazer teatro, do qual guardo muito boas memórias e sei, que num destes dias vou retirá-las do baú e decidir voltar a fazer teatro. Desta forma, recomendo vivamente que procure aquela atividade que traga ao de cima o melhor de si e o ajude a contribuir para um mundo melhor.
​
Uma outra forma de desenvolver a nossa criatividade pessoal, que depois se repercute na vida profissional, é viajar. Ver e sentir os costumes de outros povos, observar paisagens maravilhosas, compreender novas formas de fazer as coisas e sobretudo experienciar momentos diferentes. Não se tem de ir para o outro lado do mundo para o fazer, nem se tem de apanhar um voo, e demorar muito tempo. Basta conhecer uma outra cidade do nosso país e as suas festividades locais, ou ir caminhar numa praia que ainda não conhece, ou ainda explorar um parque novo. Há tantas coisas por descobrir, tantos locais para conquistar!

Uma vez li um artigo que dizia que para desenvolver o cérebro deveríamos fazer coisas que habitualmente não fazemos, como, por exemplo, escrever com a mão esquerda se for destro, ou tomar duche com os olhos fechados, para poder treinar a relação espacial.

Como vê, desenvolver a criatividade está disponível a qualquer um. O que se segue após ter realizado a atividade criativa, é um processo interno químico, se estivermos a olhar para toda a parte neurológica e fisiológica da situação, mas é, acima de tudo, um processo emocional. Vai fazê-lo sentir-se melhor, mais pleno, mais satisfeito, com vontade de mais coisas, não só na perspetiva de fazer mais coisas, mas de ser e sentir mais coisas. E é esta energia que depois resultará numa maior conexão com os outros e com o que o rodeia, levando-o a outro tipo de resultados.

O primeiro trimestre de 2020 já está a passar, mas ainda tem mais 9 meses pela frente, para desenvolver a sua criatividade, e fazer algo que normalmente não faria. Nós sabemos que a mudança do estado físico, ajuda a mudar o estado emocional e quando as nossas emoções estão num crescendo positivo, a vida sabe melhor. Façamos, então, de 2020 um ano criativo, repleto de momentos pessoais e profissionais que nos tornam na melhor versão de nós próprios.
​
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MAGGIE JOÃO
EXECUTIVE COACH, PCC E EIA SP
AUTORA
www.maggiejoao-coaching.com
maggie.joao@maggiejoao-coaching.com

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Quando a criatividade é a solução para todos os problemas

1/3/2020

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Como ser criativo quando temos um problema ou uma dificuldade? Como ser espiritual e ver a luz ao fundo do túnel, quando estamos em crise? Neste artigo, vamos relembrar três técnicas para a criatividade resolver os seus problemas. Por Cila Stefan

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Basta serenar a mente para “ouvir” toda a criatividade que emerge sem parar. O que é serenar a mente? É parar com a conversa interna lógica e racional. Enquanto o consciente estiver procurando soluções é impossível ouvir a subtil “voz” da intuição e criatividade. Quando o consciente parar de pensar nos problemas e soluções é que podem emergir inúmeras ideias para a solução.

Com calma e paciência, todo o ser humano vai ter que começar a procurar por soluções e respostas e parar de ficar a pensar no problema. Todo o problema, por mais complexo que pareça de ser resolvido pode ser resolvido quando paramos de pensar no problema. Parece impossível, mas pensar no problema só vai gerar mais problemas (a lei da atração nunca falha)
 
Técnicas para despertar respostas criativas da nossa mente subconsciente:
1 – A técnica do quadro de giz

Antes de ir dormir, formule a seguinte questão:
O que é necessário eu saber/fazer para resolver o meu problema x---------------?

Imagine e visualize-se numa sala de aula, a olhar para um quadro preto escrito a giz branco, com a sua questão no quadro.

Deixe-se ficar na imaginária sala de aula, por alguns instantes. Acalme a mente, faça as suas respirações profundas.

Pode também escrever a mesma frase numa folha de papel e guardá-la na sua mão fechada, quando vai dormir.

Agora diga a si mesmo: eu vou ter um sonho lúcido que me vai dar a resposta necessária e eficaz para eu resolver o meu problema X.

Quando acordar, irei lembrar-me lucidamente do sonho, como se fosse real.

Entrego à minha mente subconsciente, total poder de me mostrar a sua total criatividade.

Diga a si mesmo: quero acordar às 5h (sem despertador) lembra-me do sonho e anotar o que me lembrar. Só volto a dormir depois de me lembrar. (este ponto tem de ser bem diretivo, pois a mente segue fielmente todos os comandos).

A resposta surtirá naturalmente durante o dia, sem esforço, se não conseguir inicialmente lembrar-se do que sonhou. Não se esqueça que o hábito faz o monge. Quanto mais desenvolver estes exercícios, mais naturalmente se lembrará das respostas, sem ter que estar a seguir e técnica passo a passo.
 
Mais técnicas semelhantes em : *Manual dos sonhos lúcidos em 30 dias

2 – A técnica milenar do copo de água

Bem conhecida esta técnica no mundo da PNL e Hipnose. Antes de adormecermos a nossa mente irá passar em filme várias cenas daquilo que foi o nosso dia. Reuniões, viagens, cheiros, pessoas, situações, tudo isso passará em imagens pela nossa mente, antes de adormecermos. Agora vamos usar o poder dessa última programação antes de adormecer, de maneira consciente e com uma intenção ativada. Vamos usar a criatividade do espírito adormecido, uma vez mais, e vamos fazer à noite a pergunta para a qual queremos uma resposta na manhã seguinte. E depois de formulada a pergunta bebemos um pouco da nossa água. Deixamos o copo ao nosso lado e na manhã seguinte, bebemos um pouco mais da mesma água. O nosso cérebro vai fazer a ligação direta entre a pergunta de ontem e a resposta que eu quero hoje.
 
“ À noite, quando eu fiz a pergunta, eu bebi um pouco da minha água
Quando eu bebo de novo a água, de manhã, eu desencadeio a resposta que o cérebro trabalhou!”
Agora solte a necessidade da resposta, porque ela vem sempre de modo natural, ou seja, sem esforço da nossa mente racional ou consciente (como lhe quisermos chamar).

Lembre-se, por exemplo quando faz muito esforço para se tentar lembrar do nome de alguém e depois que se esquece, o nome vem naturalmente à tona, porque o subconsciente abriu e mandou cá para cima a resposta. O processo aqui é semelhante. A resposta pode vir no banho, no pequeno-almoço, quando vai a conduzir para o trabalho. Mas ela sempre vem!
 
3 -  A técnica do Brainstorming

Se há técnica de coaching eficaz, esta é uma delas. Imagine um mundo onde tudo é possível, onde aquilo que imagina pode de facto acontecer e tornar-se real. Agora imagine por escrito (escreva à mão, a mente codifica muito melhor o que é escrito à mão, está provado neurocientificamente que quando escrevemos à mão, a energia usada pela mente subconsciente é ativada de uma maneira mais inteligente e eficaz) sessenta soluções para o seu problema. Pode dar algum trabalho, levar algum tempo, mas assim que ultrapassar as respostas óbvias e mais usadas pelo senso comum, passará a ter ideias fora da caixa e muito mais criativas, porque as óbvias já foram usadas anteriormente. Provavelmente vai chegar no máximo a 20, mas acredite que se continuar o exercício da imaginação, ideias vão surgindo vindas da inteligência infinita da nossa mente. Um recurso que é pouco usado ou usado sem qualquer intenção ativada pela nossa parte. Vale escrever tudo desde que seja legal e nunca prejudique ninguém, tudo é válido. Ative o seu poder. Pode até ser que a resposta ou solução para o seu problema não seja nenhuma das que escreveu, mas acredite que chegará a ela porque primeiro identificou um considerável campo de possibilidades.

Inúmeras ideias com soluções para tudo o que se possa pensar. Planos A, B, C, D.... todas à nossa disposição. As alternativas para todos os problemas surgem espontaneamente na nossa mente. Esse fluxo é contínuo e pode ser acedido a qualquer altura. Basta parar e ouvir.

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​CILA STEFAN
FORMADORA MOTIVACIONAL
www.cilastefan.com

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