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Integridade, esforço de construção permanente

1/11/2013

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A integridade pressupõe a persistência do domínio dos princípios sobre a efemeridade do tempo curto.
Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


Integridade, do latim integritas, significa qualidade do que se mantém intacto, inteiro, íntegro, com todas as suas par tes. A integridade ou é ou não é. Ou existe ou não existe. Não é corrompida pelo compromisso. A integridade territorial significa a completude do território. Não pode ser afetado no seu todo. A totalidade não pode sofrer dano ou modificação. A integridade é, na ética, na vida, no reconhecimento de cada um, a qualidade que revela retidão, inteireza moral, imparcialidade, honestidade. A assunção de responsabilidades ocorridas. O cumprimento inteiro de contratos relacionais (na profissão ou fora dela) assumidos. O ser íntegro é o ser honesto, exato e justo. E incorruptível.

Não é fácil construir (e manter) uma personalidade íntegra. A multiplicidade dos apelos à ligeireza, ao incumprimento, a apreciação e avaliação justa perante os fatos, a tentativa permanente de lateralizar princípios éticos suportados no respeito e nos valores, é, na sociedade contemporânea, temperada pelo efêmero e pela irrelevância, um apelo persistente. Difícil é permanecer correto, inteiro e honesto. A matriz de suficiência foi solicitada pela matriz da abundância inútil. Ser abundante obriga ao exercício continuado da corrupção de valores e princípios. A integridade supõe a avaliação aberta e justa do respeito pelos princípios, sob quaisquer circunstâncias ou contextos. A integridade não é compatível com a obsessão egoísta sobre acontecimentos e consequentes de relações. Obriga-se, o íntegro, sempre, à compreensão do outro e permanece, o íntegro, aberto à solução tolerante que compreende os interesses ajustados de todos. Alargar e ampliar capacidades de leitura do prisma complexo da realidade, é trabalho permanente do que busca a integridade. Isto é, a qualidade de ser inteiro, a saber, atender de forma total ao interesse de cada parte. 

A integridade pressupõe a procura da verdade. Um compromisso sério com a verdade. Adequar o pensamento ou da sua expressão aos fatos ou aos conhecimentos que se pretendem exprimir. A exatidão na narrativa dos fatos, a paixão pela conformidade com o real, a aceitação da realidade – a procura da verdade – é qualidade do ser íntegro. A persistência no erro, a tendência à ilusão, a preferência pela mentira, não são matérias do ser íntegro, da integridade. A autenticidade é uma característica daquele que procura ser íntegro; a procura de diversas fontes na busca inacabada pela verdade sobre os fatos (e renunciar à versão conveniente) é uma característica da integridade. Do ser íntegro.

Os princípios que a vida comprovou como certos e duradouros são os mesmos que configuram a integridade. O relativismo (tudo vale em qualquer circunstância) não é matéria que impor te à integridade de ser. A fidelidade aos valores que o tempo consolidou como justos é matéria que impor ta ao ser íntegro. A variabilidade de comportamento, em prejuízo de princípios, é matéria que impor ta aos fazedores de ilusões.

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CARLOS LOURENÇO FERNANDES

PROFESSOR, ESCRITOR, CONFERENCISTA

clfurban@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013
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Integridade: um desafio de vida

1/11/2013

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Uma das definições de ser íntegro é “ser inteiro, completo”. Parece um desafio fácil, a avaliar pelas inúmeras filosofias e práticas que nos levam a olhar de dentro para fora. E seria, se vivêssemos em isolamento. Na interação com os outros percebemos que a integridade é um trabalho para a vida. 
Por Sofia Frazoa

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando dizemos que alguém é “íntegro” ou tem “integridade”, na maior par te das vezes fazemo-lo associando os dois conceitos a qualidades morais como a retidão, a honradez, a pureza ou um comportamento exemplar. São avaliações ou juízos de valor baseados nas nossas crenças e naquilo que as sociedades consideram ser o bem e o mal, o moralmente aceite.

É indiscutível a necessidade de normas que orientem as sociedades e mecanismos que levem os indivíduos a cumpri-las para que haja ordem e se consiga viver em comunidade. Mal ou bem, há várias instituições que o fiscalizam. De um ponto de vista subjetivo, já é mais complicado caracterizar a integridade de uma pessoa (diferentes pessoas valorizarão diferentes características).

No entanto, a “integridade” que parece ser mais urgente e, ao mesmo tempo, difícil de discutir atualmente é a de ser “inteiro, completo; caráter daquilo a que não falta nenhuma das partes” (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa). Como conseguimos ser inteiros num mundo que nos desafia constantemente a desintegrarmo-nos; que nos ensina a ir resgatando partes de nós para, talvez um dia, chegar ao todo; que nos convida a desconstruir quem julgamos ser para nos aproximarmos de quem realmente somos? 

Nos últimos anos, temos sido desafiados a grandes transformações e a uma aproximação ao nosso “eu” mais verdadeiro. Já todos conhecemos as teorias (em muitos casos válidas e acertadas) de que a grande mudança vem de dentro; de que o mundo exterior reflete quem somos no interior; de que, se estivermos em paz connosco, vamos conseguir sentir-nos bem e estar em paz com os outros e com o mundo.

Podemos já ter essa consciência e conseguir pôr em prática estas ideias muitas vezes, mas com certeza não será na maior par te do tempo. O que nos falta, então, para sermos “íntegros” nesta definição de ser completo? Falta-nos conseguir, em primeiro lugar, descobrir quem somos na totalidade. Esse processo é lento, longo e cheio de imprevistos e novas descober tas. Talvez um trabalho para a vida toda. Depois de sabermos (ou julgarmos saber) quem realmente somos, é impor tante irmos resolvendo os nosso problemas e eliminando os bloqueios que nos impedem de ser completos. E assim vamos caminhando ao encontro da integridade, com muitos obstáculos e desafios pelo caminho porque, felizmente, não existimos sozinhos. É na interação com os outros que vamos pondo à prova a noção de “íntegro”. Testamos a humildade, o desapego, a honestidade, a autoestima e muitas outras características que dizemos ter que nos tornam completos, mas que nem sempre conseguimos manter quando somos confrontados na prática.

Será mesmo possível sermos um “ser íntegro”? Ou será mais provável termos momentos de integridade, alturas em que não duvidamos mesmo de quem somos e do que queremos, falando e agindo de acordo com isso? E depois lá voltamos à nossa imperfeição e à busca desenfreada e constante de quem somos, ou seja, da integridade. 

Como dizia o poeta:
“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.”
(Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa)
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SOFIA FRAZOA
CAMINHOS DE ALMA

www.caminhosdaalma.com
info@caminhosdaalma.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013
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O Florescimento Humano como pilar de tolerância e de plenitude universal

1/11/2013

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A plenitude, no seu sentido de expansão da consciência e de bem-estar, exige que se trilhe um percurso de boa vontade e de compromisso, a que designarei por Florescimento Humano, o pilar da transcendência.
Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


Proponho-o a refletir sobre o jovem conceito de Florescimento humano que atualmente contribui para inovadores resultados práticos e científicos no âmbito das relações humanas, pela sua potencial extensão simbólica, própria do ato de sublimação dos conceitos a um sentido total e uno, na ideia de pilar para a transcendência.

Iniciamos por incitar algumas reflexões como ponto de partida.
- Estará por perto a era anunciada de uma sociedade de partilha e abundância, paz e harmonia entre seres vivos e o seu meio envolvente?
- A expansão da consciência humana terá atingido um tal ponto de progresso, em alguns de nós, que nos permita assistir à chegada do paraíso em nossas casas e no trabalho? 
- O que será necessário para caminharmos no sentido da realização dos nossos sonhos e poder viver em harmonia e plenitude (na concretização das dimensões espiritual, social, ambiental e económica)?

Antes de continuar, importa aceitarmos que os únicos agentes que podem alterar a história e preencher, da melhor maneira, a resposta a cada uma destas questões, é inevitavelmente, cada um de nós. O conceito de Florescimento Humano, e o trabalho realizado nesta área, exorta-nos constantemente a um estado de saúde mental que integra o bem-estar emocional, psicológico e social dos indivíduos e pressupõe que estes já tenham alcançado graus significativos de consciência e de satisfação do seu propósito, tendo potenciado competências, fomentado relações de apoio e de envolvimento, cultivando sentimentos de autoaceitação, respeito, otimismo e de realização que contribuem para o bem-estar comum. 

Por Empowerment, entendamos o Desenvolvimento e a Capacitação, que permite os seres tornarem-se autónomos, socialmente integrados e participativos nas ações de governança, nas suas abrangências, espiritual, humana, social e política. A integridade global do ser é atingida quando este obtém o equilíbrio da dicotomia: SER - FAZER, num universo onde apenas a Espiritualidade poderá unificar a dualidade da nossa realidade.

Propomos que, em conjunto, partilhando vivências e abrindo corações para a aceitação da Abundância, predita nos livros sagrados, façamos todos a viagem interior, experienciando e assumindo o seu sentido simbólico, para a Terra Prometida: É nesta jornada que temos a possibilidade de Desenvolvermos e de nos Capacitarmos de todos os dons que jazem em nós. É também nesta caminhada que temos a oportunidade de Florescer como seres humanos, tornando-nos unos com o todo Universal a partir dos nossos atos quotidianos.

E que valores devem integrar esta viagem?

Sugerimos: Criatividade, Coragem, Motivação, Integridade, Responsabilidade, Honra, Gratidão, Gentileza, Tolerância, Confiança, Partilha, Dádiva, Perseverança, Transparência, Participação e Justiça. Estes valores irão premiar o percurso, para a construção do Bem-estar integral que sistematizamos do seguinte modo:
a Autoconhecimento - a Capacitação - a Sustentabilidade - a Solidariedade 

Por sua vez, uma comunidade que assista ao florescimento destes viajantes, indivíduos que integram as fileiras da transição para uma nova era, será certamente uma sociedade que se firmará no “Circulo do Abraço”, em equilíbrio e harmonia entre todas as partes envolventes. Iniciada a jornada, que propõe unir, a expressão fenoménica das coisas ao seu movimento de luz interno, cabe, agora, a cada um de nós responsabilizar-se pela multiplicação dos dons que recebeu, agindo conscientemente e semeando em todo o terreno fértil da sua vida. Florescimento e empowerment concorrem para o estado de Plenitude humana, que procuramos atingir e transmitir ao nosso meio envolvente, de forma absolutamente simétrica, podendo-se afirmar que a lei do eterno retorno, retribui [o Florescimento Humano e a Capacitação por nós cultivada] com a abertura e expansão da nossa consciência (retorno gradual ao Paraíso). Na prática, este percurso consciencializar-nos-á, gradualmente, para o aprofundamento da perceção de nós próprios, dos outros e do que nos rodeia, num ato de aproximação a uma integridade global e universal, rumo ao bem-estar com os outros e à harmonia interior. Esta edificação impõe-nos, a título de iniciativa pessoal, a superação da inércia e de todo o tipo de crenças destrutivas, de visões separatistas, de sentimentos egocêntricos, e, numa palavra, do autismo social.

Por contrapartida, como em qualquer construção, apenas será possível assistir à sua concretização, com um amplo projeto estruturado, bem planeado, com empenho, trabalho sistémico, e muita alegria. 

Sistematizemos, agora, os pilares desta nova estrutura: mãos à obra!
1. Respirar, resgatar e reconstruir;
2. Emergir, economizar e ecologiar;
3. Sistematizar, sustentar e superar;
4. Transitar, transcender e transpessoalizar.

Quando atingirmos um plano de equilíbrio e harmonia connosco, com os outros e com todo o meio envolvente, então: vamos viver a vida!
1. Partilhar, participar e prosperar;
2. Estabilizar, emanar e envolver;
3. Gratidão, gentileza e graciosidade;
4. Abordar, abraçar e amar.

Por fim, a solidariedade transportanos: estar com os outros!
1. Comunhão;
2. Dádiva;
3. Criatividade;
4. Florescimento integral.

Terminamos, reforçando a importância de uma visão de integridade que pressupõe a busca pela Unidade por detrás das diversas coisas do comum. O Florescimento surge como uma via e pilar para a transcendência das ações quotidianas, na medida em que apela para a consciência integrada de que fazer exige um compromisso com o ser e com o universus.
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EMÍDIO FERRA

“EMPOWER TO LIVE”

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in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013
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Sustainability Lifestyle

1/11/2013

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A Sustentabilidade não tem que ser um mito ou tão pouco uma pseudo religião. É um caminho que escolhemos percorrer sabendo que nos trará harmonia, justiça, equidade, resiliência e felicidade.
Por Filipe Alves e Bárbara Leão

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ultimamente, acabamos por ouvir um pouco por todo o lado ser entoado, qual Mantra, a palavra, que também é um conceito, um princípio, um meio e um fim: Sustentabilidade. 

Hoje em dia, claramente em voga, é utilizada por todos e nas mais diversas situações, da Sustentabilidade “da minha horta” à sustentabilidade da segurança social, sem que este complexo e comprido arranjo de consoantes e vogais se traduza verdadeiramente e de forma coerente numa Ação objetiva e assente em princípios inabaláveis que contribua para a resiliência, competitividade e felicidade dos nossos sistemas.

Importa pois pensar o que é então a Sustentabilidade? O que é ser Sustentável? Será que uns quantos carros eléctricos e umas ciclovias junto ao rio se qualificam para tornar, por exemplo, a nossa capital e os nossos cidadãos mais Sustentáveis? Temos de ir ao cerne da questão da Sustentabilidade e compreender que viver de forma sustentável é viver de forma mais consciência. É tomar opções de compra que não comprometam o futuro dos nossos eco sistemas. É compreender que fazemos parte de uma família global, e tal como tal, (clichés à parte) todos temos que cumprir a nossa parte. Poderíamos definir este poderoso e transformador conceitos em apenas 15 palavras como: capacidade de alcançar um equilíbrio intergeracional no uso dos recursos que possibilite alcançar a plenitude humana. Mais do que garantirmos que os nossos filhos também se poderão reproduzir e usufruir deste milagre chamado Terra a flutuar num mar negro sem fim, a palavra chave aqui será mesmo PLENITUDE, isto é, seguirmos um caminho evolutivo constante que nos permita continuamente explorar as nossas capacidades e Progredir enquanto seres sencientes que somos.

Conceitos bonitos e caros mas faltanos o COMO? Será que temos de voltar todos aos tempos dos nossos avós, aquecer a comida na lareira e viver uma vida tranquila no campo perdendo acesso à componente urbana? Será que temos de converter 70% da população europeia (a população urbana) ao veganismo, ao ciclismo, à reciclagem de tudo e mais alguma coisa, às hortas comunitárias, à microgeração de energia, à partilha, à troca, ao simplismo voluntário? Será que temos de viver todos em eco aldeias ou comunas/repúblicas anarquistas e autossuficientes, quais “nowtopias” saídas de um filme de ficção? Ou será que conseguimos fazer a transição? Encontrar equilíbrios? Sinergias? Pontos de encontro entre o nosso passado e o nosso futuro? Formas de conciliar tradição e cultura com inovação e tecnologia? Formas de conciliar a procura da riqueza, verdadeira riqueza, e a harmonia com o planeta que nos sustém, a todos. Acreditamos que é possível, acreditamos no presente e num futuro diferente, acreditamos que trabalhando juntos, em cooperação, em co-criação, com base na transparência, na confiança, na resiliência conseguimos alcançar aquilo que os nossos corações anseiam, aquilo que faz sentido na maior profundidade do que “sentido” significa.

A Sustentabilidade não é nem te de ser um mito, nem um regresso “às cavernas” nem tão pouco numa pseudo religião. A sustentabilidade é, acima de tudo, um caminho que escolhemos percorrer e que sabemos que nos irá trazer harmonia, justiça, equidade, resiliência e Felicidade. Pois é um Meio e um Fim em si mesma.

Concretamente sugerimos que se comece a fazer o que se ama. Sim... Sustentabilidade é procurar estarmos felizes em tudo o que fazemos. Ter a consciência tranquila relativamente ao que potencialmente compramos. É partilhar, é dar o nosso melhor todos os dias sem fundamentalismos. Mais do que exemplos concretos para se tornar mais eficiente na sua reciclagem, ou providenciar listas de produtos que contribuem para causas sociais, lembramos que a sustentabilidade vem de dentro. Da procura pela saúde física e mental; do bem-estar e da felicidade pessoal. É transformar as nossas vidas, e reinventarmo-nos diariamente procurando novos hábitos que substituam padrões antigos que já não nos servem. Por mais abstrato que tudo isto pareça, o que é certo, é que conforme vamos consolidando este “mindset”, os produtos, as pessoas e as informações certas vão aparecendo com um efeito transformador. Tudo acaba por chegar no seu devido tempo para nos mudar, tornar mais felizes e realizados, e ficar.
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FILIPE ALVES E BÁRBARA LEÃO
REPRESENTAÇÃO DA BIOVILLA CO-FUNDADORES BIOVILLA

www.biovilla.org
geral@biovilla.org

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

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Integridade… Seja um Líder! Seja um Herói!

1/11/2013

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Os Valores Profissionais praticados estão diretamente relacionados com a Credibilidade de qualquer profissional, empresa ou instituição. Cabe a todos nós sermos os verdadeiros Líderes e Heróis na construção de uma sociedade profissional credível e íntegra! 
                                                     Por Diana Metello

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Atualmente vivemos sujeitos a enormes pressões profissionais onde o Sucesso, infelizmente, se mede essencialmente pelo retorno financeiro, ou seja diretamente relacionado com a capacidade e vertente comercial. Isto aplica-se transversalmente, independentemente da escala ou dimensão do negócio ou profissão, desde o Empresário Individual ou Profissional Liberal, passando pelas PME’s e abrangendo obviamente as grandes Empresas.

Esta pressão advém principalmente de um aumento galopante da concorrência e dos Valores que estão a ser vividos, defendidos e ensinados na nossa sociedade, em que o Sucesso se mede pelo retorno financeiro rápido, e em que o “como” pouco interessa... Desde que se atinjam os objetivos. Valores são algo que, desde crianças, vamos aprendendo e interiorizando nos nossos hábitos de conduta, a começar pelos nossos Pais e familiares mais próximos, posteriormente pelos educadores e professores, pelos grupos Sociais, Religiosos, Culturais, enfim por todos as pessoas com que convivemos e que se tornam referências na nossa Vida.
Estes Valores são-nos passados verbalmente como “regras” mas principalmente através dos exemplos comportamentais a que, de uma forma constante e repetitiva estamos expostos, passando a considera-los como “normais”, e que, ainda que de uma forma inconsciente, vamos catalogando como bitola de certo/errado e dai surgem os juízos de valor sob a forma de comportamento aceite/desejável ou inaceitável/condenável.

Ao chegarmos à idade adulta, supostamente caraterizada pelo momento em que passamos a ser responsáveis pelas nossas escolhas, naturalmente fazemos uma seleção do que faz sentido para nós, e escolhemos a nossa própria lista de Valores que regerá a nossa Vida.

A palavra Integridade vem do latim integritate, que significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, coerente, pessoa de honra, ética, o que é verdadeiro, justo, genuíno e perfeito.

Infelizmente, cada vez mais podemos constatar que, na maioria dos casos, há uma diferença abismal entre o “discurso” e a “prática”, entre o anunciado e o que de facto acontece. E o mais grave, no meu entender, é que isso quase é considerado “normal” e aceitável, sob a desculpa “todos o fazem!”... E Você...considera-se íntegro? ...até que ponto Você pratica o que defende? ...A Integridade faz parte dos seus Valores de Vida e Prática Profissional? A Integridade Profissional reveste-se de uma importância extraordinária pois, quando inexistente, implicará o prejuízo de toda a Credibilidade no Profissional, no produto ou serviço que este representa, e da Empresa ou Instituição a eles associado.

É essencial recuperar e valorizar este Valor na nossa Sociedade, restaurando a economia de forma positiva, premiando a honestidade e transparência, e valorizando quem realmente tem o mérito, ou o conhecimento, em vez daqueles que apenas são “máquinas publicitárias e de vendas” que utilizando técnicas extraordinárias e comprovadas, como a PNL, mas de uma forma subversiva, criam a ilusão generalizada de valor. Para colmatar esta questão, cada vez mais se exigem aos profissionais que sejam certificados nas áreas de desempenho, o que de facto acho importante, mas isto criou um novo negócio! Agora por todo o lado podemos aceder a centenas de certificações, geralmente com nomes pomposos e cativantes, muitas até no atualmente tão popular regime “Low-Cost”... Mas que valor ou credibilidade têm essas certificações? Como e com que rigor é verificada a verdadeira capacidade do profissional certificado? E quem certifica as empresas que apresentam e comercializam estas certificações?

A meu ver, as certificações devem ser feitas por entidades competentes e externas, de forma a manter a isenção de interesses, e que estas mesmas sejam certificadas a nível dos seus Standards de Qualidade, devidamente comprovados. Mas acima de tudo, o maior órgão regulador deste valor é a nossa própria consciência, sendo nossa a escolha de como queremos viver, quem queremos ser, e que exemplo queremos passar. Eu acredito que Sucesso passa pela relação inabalável de Integridade para connosco próprios!
Como disse Francis Bacon...
“não é o que comemos mas o que digerimos que nos torna mais fortes, não é o que ganhamos mas o que poupamos que nos torna mais ricos, não é o que lemos mas o que recordamos que nos torna mais sabedores, e não é o que professamos mas o que fazemos que nos confere realmente integridade.”

Em suma:
Ser íntegro pressupõe ser coerente, verdadeiro, ético, correto, justo, genuíno e ter Honra... E isto é um princípio inalienável e inconfundível! Ser íntegro é um traço forte de carácter, virtude própria dos verdadeiros líderes e heróis. 

Ser íntegro é condição essencial ao respeito próprio e ao valor intrínseco do Ser Humano.
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DIANA METELLO
INTERNATIONAL RESULTS COACH CEO & FOUNDER OF ACTION FOR SUCCESS

DianaMetello@action-for-success.com
www.action-for-success.com

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Resgate das famílias e empresas – o fim do princípio da crise

1/11/2013

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Existem alternativas aos resgates de bancos e Estados, nomeadamente estratégias sistémicas e integradas de resgate de famílias e empresas. Então porque se continua a vender como única e insistir como inevitável uma “solução” que já provou estar errada? 
Por João Gil Pedreira

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


Ele está a ser preparado. Podemos chamar-lhe “resgate” ou “programa cautelar”, mas ele está seguramente a ser preparado. Quando o incumprimento de crédito não pára de crescer, ascendendo atualmente a mais de 17 mil milhões de Euros (7,42% do total financiado pela banca portuguesa), quando o FMI anuncia que cerca de 20 mil milhões de Euros serão reportados em perdas devido ao crédito nos próximos dois anos, dos quais 40% não estão provisionados, quando o Banco de Portugal incentiva os bancos a reduzir entre 15% e 60% o valor dos imóveis em carteira, quando as necessidades de financiamento de Portugal entre 2014 e 2015 ascendem a 72 mil milhões de Euros, podemos afirmar que sem qualquer tipo de dúvida “ele” está a ser preparado, qualquer que seja o nome pelo qual “ele” vai responder. A banca nacional e o Estado português preparam-se para ser – mais uma vez – alvo de um “resgate” ou de um “programa cautelar”. 

Não entrando em questões estéreis de semântica, o verdadeiro problema que interessa avaliar neste momento é se vamos ou não continuar a aplicar o mesmo tipo de “tratamento” - que há muito tempo já constituiu prova que aniquila o “doente”, mas que se afirma, ele próprio, como única alternativa existente no universo – ou se nos vamos permitir levantar a seguinte questão: porque estaremos nós a resgatar bancos e Estados, reestruturando a economia para servir os interesses da dívida, condenando a sociedade ocidental ao colapso, e não estaremos antes a resgatar a economia (leia-se famílias e empresas), reestruturando os bancos e os Estados para servir o bem comum?

Não se estaria a especular acerca de saídas miraculosas e rápidas desta envolvente económico-financeira, e também não se trataria de perdões coletivos de dívidas contraídas. Tratarse-ia sim de (1) edificar respostas consolidadas, de riscos controlados e próximas das entidades familiares e empresariais, de forma a lhes dar caminhos de dignidade, com taxas de juro e comissões justas e equilibradas, e com maturidades adequadas à sua capacidade de geração de riqueza; (2) criar redes universais de apoio e de aconselhamento a entidades sobre-endividadas; (3) rever a regulamentação e a legislação relativas aos mercados de crédito; (4) consciencializar as entidades bancárias, de crédito e financeiras para práticas de concessão, acompanhamento e recuperação de crédito sustentáveis; e prioritariamente (5) desenvolver uma política de educação e literacia financeira inclusiva e de combate ao sobre-endividamento. Alternativas reais, concretas e exequíveis que estão neste momento tão longe dos horizontes das nossas famílias e empresas, e que seriam elas próprias geradoras da própria sustentabilidade bancária, pois evitariam ciclos progressivos e viciosos de falências, e as consequentes provisões por imparidades de crédito que assolam diariamente todo o sistema financeiro. 

Existem alternativas aos resgates de bancos e Estados, nomeadamente estratégias sistémicas e integradas de resgate de famílias e empresas. Então porque se continua a vender como única e insistir como inevitável uma “solução” que já provou estar errada? Quais os interesses que se escondem por detrás desta “solução”? Porque é claro e visível quem diariamente vai perdendo tudo ao longo da sua implementação.

Esta mudança de rumo não seria o fim da crise, nem mesmo o princípio do fim da crise, mas talvez fosse o final do princípio da crise. Muitas mais mudanças terão de ser feitas, muitos mais caminhos terão de ser descobertos e percorridos. Desta vez a solução não virá embrulhada num plano macroeconómico, nem político, nem social, nem ideológico. Desta vez a solução terá mesmo de ser desenhada por cada um de nós, na sua casa, na sua empresa, na sua associação, no seu grupo de debate e de reflexão, ou em qualquer outra oportunidade que o “eu” tenha de exprimir todos os seus dons, todo o seu espírito criativo, todo o seu livre arbítrio. E este é provavelmente o seu ponto mais fundamental: caracterizada pela sua dimensão ecossistémica, pela sua sustentabilidade, e por ser profundamente inclusiva, esta nova era terá de ser necessariamente desenhada por e (logo) representativa de cada uma das entidades que a constitui.

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JOÃO GIL PEDREIRA
ECONOMISTA, FUNDADOR E PRESIDENTE DA FIRMA DE ACONSELHAMENTO BRIDGES ADVISORS

www.bridges-advisors.com
Facebook: resgate das familias e empresas

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Relacionar-se com integridade

1/11/2013

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“A integridade é o primeiro passo para a verdadeira grandeza. Os homens adoram elogiá-la, mas são lentos em praticá-la. Mantê-la em alta posição custa a abnegação; em todos os lugares ela é propensa a oposições, mas seu fim é glorioso, e o universo ainda lhe renderá homenagem.” Charles Simmons.
Por Maria Melo


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O conceito de integridade, que vem do termo latim integritas, refere-se à qualidade de ser íntegro, na medida em que se é puro de alma, inocente e casto. Aquilo que é íntegro, referindo-se ao indivíduo, trata-se de alguém que é reto, honesto e exemplar. Contudo a integridade de alguém poderá ou não ser discutível? As qualidades que uma pessoa cultiva vão sempre estar diretamente relacionadas com o seu conceito de valores e de crenças, desta forma se conceitos como a honestidade, respeito, solidariedade e amizade fizerem parte do sistema de valores do indivíduo, com o que diz respeito a ser íntegro, estas serão as qualidades avaliadas para a definição de integridade.

Somos naturalmente inconstantes e num só dia podemos passar por momentos de alegria, tristeza, euforia e ansiedade. Não controlamos os acontecimentos exteriores. Por sermos sensíveis, muitas vezes valorizamos mais o que experimentamos, do que, o que observamos. Na maioria das vezes reagimos em vez de agirmos, mas as ações demonstram planeamento e as reações demonstram valores. Diz o provérbio “Quem anda com integridade, anda com segurança” e segundo a definição da palavra integridade, ser íntegro significa ser inteiro, completo, perfeito, exato, imparcial, brioso, inatacável. Desta forma, os pensamentos, palavras e ações de uma pessoa estarão alinhados entre si, permitindo a constância entre a forma de pensar e de agir, criando uma estrutura consistente na sua forma de lidar com a vida e com os outros.

A integridade vai além da mera sinceridade. A sinceridade é um comportamento da alma expresso através do reconhecimento da verdade. A sinceridade, por si, não nos leva a uma vida com integridade mas sim ao reconhecimento da verdade. E reconhecer a verdade permite-nos a tomada de consciência. Escolher agir em conformidade com essa verdade leva-nos à mudança. Há uma verdade subjetiva a qual também devemos valorizar. Trata-se da verdade volitiva, ou seja, os motivos que nos levam a agir e reagir. Os motivos que nos levam a fazer algo ou deixar de fazer. Tais verdades motivacionais precisam de ser observadas de perto pois elas representam o atual estado do nosso coração. Assim integridade não é apenas uma convicção. Integridade implica ação. Implica uma atitude, implica um movimento interno que se reflete no exterior, através da forma como lidamos connosco, com os outros e com a vida. Precisamos de assumir a responsabilidade perante as nossas atitudes. Precisamos de assumir a responsabilidade por aquilo que de facto somos responsáveis. Precisamos compreender que integridade não é uma atitude medida pela ausência de erros, mas pela decisão em não repeti-los. A integridade é um hábito que se ganha na rotina diária quando procuramos agir de forma pura e justa. Escolhemos assim viver de acordo com os nossos valores e sistema de crenças.

A integridade pessoal permite-nos “tornarmo-nos um” connosco mesmos e com os outros. Se o oposto for um estado de “não” integridade, nesta condição teríamos a falta de unidade, de consistência que leva à quebra da confiança. A integridade é testada na adversidade e uma das atitudes mais comuns perante a adversidade relacional é o
confronto.

No caso dos relacionamentos, sem integridade estes são fracionados, doentios e incompletos, a integridade é essencial para que os relacionamentos sejam fortes, inteiros, completos e saudáveis. Podemos resumir integridade numa frase: Quando alguém diz que vai fazer alguma coisa, tudo o que queremos é que essa pessoa realmente faça aquilo que disse que iria fazer. Quais os principais benefícios de nos relacionarmos com integridade: A criação de relacionamentos simples e verdadeiros.

A possibilidade de sermos quem somos verdadeiramente, transparentes e reais.

Diminuímos a probabilidade de magoarmos os outros e de sermos magoados.

Sermos efetivamente bem-amados.
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MARIA MELO
LIFE COACHING

www.akademiadoser.com
mariamelo@akademiadoser.com

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Da Prevenção às Terapias, um Caminho Natural

1/11/2013

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As Plantas medicinais, estudos recentes e utilizações ancestrais de algumas plantas silvestres, o seu contexto histórico, propriedades medicinais, usos culinários e terapêuticos na Antiguidade e nos dias de hoje. 
Por Sofia Loureiro

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

"É mais fácil criar crianças fortes do que tratar homens fracos." - Frederick Douglass

Nas últimas décadas registouse um aumento no número de casos de obesidade, alergias, asma, hiperatividade e eczemas - entre outros - na camada infantil. Assim, a implementação de hábitos saudáveis e medidas de prevenção torna-se cada vez mais importante de modo a assegurar o bem-estar dos mais pequenos. A prática de um estilo de vida saudável é determinante para a manutenção do equilíbrio funcional e Vitalidade do nosso organismo, de modo a fazer face aos desafios do dia-a-dia.

Entre as principais medidas de prevenção incluem-se:
- Alimentação Saudável, com uma dieta equilibrada e nutritiva baseada em alimentos naturais frescos.
- Exercício Físico Regular, que incluem desde o brincar, caminhadas em família, até à prática desportiva adaptada à idade da criança.
- Sono Reparador, sendo importante estabelecer padrões de sono desde uma idade precoce. De recordar que uma criança cansada é uma criança mais vulnerável.
- Contacto com a Natureza, interação com animais, plantas, visitas a quintas pedagógicas, entre outros.
- Medidas de Higiene, recordando que um excesso de limpeza leva a uma falta de estímulo do sistema de defesa natural do organismo: há que distinguir entre limpar e esterilizar.
- Relaxamento, cada vez mais importante devido ao estilo de vida rápido e competitivo da nossa sociedade contemporânea. Técnicas como meditação, ioga infantil, visualização, podem contribuir para o equilíbrio mental e emocional da criança.
- Criatividade, a imaginação e fantasia contribuem não só para a nossa capacidade de expressão, mas também para um o desenvolvimento equilibrado entre a nossa capacidade de análise e de síntese.

Em conjunto, estas importantes medidas podem assisti-lo a implementar hábitos sadios na vida das crianças. Conta-se que na antiga china, um verdadeiro médico era aquele que ensinava ao seu paciente um estilo de vida saudável, de modo a prevenir a doença. Como tal, os médicos apenas recebiam o seu pagamento enquanto o paciente se mantivesse em pleno estado de saúde. Caso o paciente adoecesse, considerava-se que o médico tinha falhado no seu objetivo e era sua obrigação restabelecer rapidamente a saúde do paciente. Se este era verdadeiramente o caso, permanece um mistério, mas, decididamente: “mais vale Prevenir que remediar!”

"Vivemos rodeados por remédios 
naturais e não o sabemos." - Carlos Spethmann

Apesar da sua vitalidade, as crianças sofrem, por vezes, quebras no seu bem-estar. Nas últimas décadas, tem se registado uma crescente procura de tratamentos mais suaves e naturais para aliviar as queixas infantis mais comuns. A simplicidade e efetividade dos remédios naturais vêm em auxílio das crianças de modo a reduzir a intensidade e frequência das queixas, aliviar o desconforto e prevenir as complicações.


De facto, sempre que usados de forma correta, os remédios naturais contribuem para um restabelecimento rápido e seguro do equilíbrio do organismo. As terapias naturais estimulam os mecanismos de cura inatos do organismo, segundo o seu poder de reação. Como tal, as crianças, cuja Energia Vital e capacidade de reação são naturalmente elevadas, respondem de uma forma bastante positiva a este tipo de tratamentos. No âmbito das terapias naturais existe um variado leque de disciplinas a que podemos recorrer.

Entre as diversas disciplinas naturais contam-se o Herbalismo (uso terapêutico de plantas medicinais), a Aromaterapia (uso terapêutico de óleos essenciais), Florais de Bach (uso terapêutico de essências de flores para o bem-estar emocional), Hidroterapia & Geoterapia (uso terapêutico da água e a argila), Homeopatia Sais Schüssler (uso terapêutico de remédios diluídos), Massagem & Reflexologia podal (terapias manuais), a Osteopatia (alinhamento da estrutura corporal). Os Suplementos Alimentares também o podem ajudar a cuidar do bem-estar dos seus filhos. Com a prática, poderá selecionar quais as terapias que melhor se adaptam à criança, sendo importante ter em casa um pequeno estojo contendo os remédios naturais mais usados de modo a recorrer rapidamente a estes sempre que necessário.

O nosso Progresso – como sociedade e humanidade – depende de uma nova geração de crianças Saudáveis, Ativas e Motivadas!
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SOFIA LOUREIRO
AUTORA DO GUIA DE REMÉDIOS NATURAIS PARA CRIANÇAS, ED. NASCENTE
TERAPEUTA NATURAL E ESCRITORA

www.soproverde.wordpress.com
Facebook: Guia-de-Remédios-Naturais-para-Crianças

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013
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A urgente descoberta da meditação

1/11/2013

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Fala-se da descoberta da meditação pelo Ocidente, dos seus benefícios cognitivos e psicossomáticos, da sua presença nas escolas, empresas, prisões e hospitais e da sua urgência num novo paradigma cultural, social e civilizacional. 
por Paulo Borges

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A descoberta da meditação pelos ocidentais – enquanto treino da mente para manter uma atenção calma, clara e contínua, com profundos benefícios psicossomáticos, além do desenvolvimento cognitivo-afetivo - é um fenómeno histórico-cultural e civilizacional dos mais relevantes no nosso tempo. A par da difusão da prática meditativa na população e das várias experiências de sucesso em escolas, empresas, prisões e hospitais, verifica-se um crescente interesse da comunidade científica pela meditação enquanto fonte de conhecimento acerca da relação mente cérebro e das possibilidades da consciência, como mostram as experiências realizadas no MIT (Massachusetts Institute of Technology) e noutros lugares, bem como os encontros Mind and Life, promovidos desde 1987 pelo Mind and Life Institute e onde investigadores de vanguarda, com destaque para as neurociências, têm dialogado com o Dalai Lama e outros representantes de várias tradições. 

Numa dessas experiências, juntou-se um grupo de praticantes de meditação, com 15 a 40 anos de prática, e um grupo de controlo de estudantes voluntários, com uma semana apenas de treino. Escolheram-se quatro tipos de meditação: 1 – o amor e a compaixão universais e imparciais; 2 – a atenção focada num único objecto, clara, calma e estável, sem torpor ou agitação mental; 3 – a presença aberta, em que a mente está consciente e atenta, mas sem se focar em nenhum objecto particular; 4 – a visualização de imagens mentais. Enquanto alternavam repetidas vezes períodos neutrais de trinta segundos com períodos de noventa segundos em cada um destes estados meditativos, os praticantes foram submetidos a eletroencefalogramas, que 

captam alterações na actividade cerebral em milésimos de segundos, e a imagens de ressonância magnética funcional, que localizam com rigor a actividade cerebral. Os resultados mostraram espetaculares diferenças entre os praticantes experientes e os noviços, que provam a plasticidade do cérebro e a possibilidade de o transformar e desenvolver mediante a prática regular da meditação. Por exemplo, ao meditar sobre o amor e a compaixão houve um aumento da atividade cerebral de alta frequência, as chamadas “ondas gama”, “de um tipo nunca antes relatado na literatura científica”, segundo o Professor Richard Davidson. A atividade cerebral concentrou-se também no córtex pré-frontal esquerdo, a sede de emoções positivas, geradoras de bem-estar, como alegria, entusiasmo e altruísmo. Constatou-se também, nos praticantes experientes, a capacidade de regular voluntariamente a actividade mental, concentrando-se exclusivamente numa tarefa sem distracções; a identificação de emoções em rostos que aparecem num ecrã durante um quinto de segundo, sinal de um superior poder de empatia; e a inédita e espantosa neutralização do reflexo do susto, mesmo perante o disparo de uma arma junto do ouvido: uma vez que esse reflexo depende da predisposição para o medo, a raiva e a repugnância, os resultados sugerem “um nível de serenidade emocional impressionante”.

Não admira que o Dalai Lama tenha aberto, em 2005, os trabalhos do Neuroscience, o mais prestigiado congresso de neurocientistas do mundo, em Washington. E que já se fale da meditação como alternativa ao Prozac. Segundo o biólogo Eric Lander, do Projecto Genoma Humano: “Não é inconcebível que, dentro de 20 anos, as autoridades americanas de saúde recomendem 60 minutos de exercício mental cinco vezes por semana”. A meditação faz hoje parte dos cuidados de saúde e hospitalares, bem como das atividades escolares e empresariais em muitos lugares do mundo, integrando o horário de trabalho de mais de um quarto das maiores empresas norte-americanas. 

Há por outro lado no Ocidente a ânsia de uma ética e espiritualidade prática, alternativa ao materialismo e niilismo contemporâneos e eficaz no lidar com o sofrimento, os conflitos internos e o sem sentido da existência. Sinal dessa busca espiritual é a corrida a livros de auto cura, desenvolvimento pessoal e esoterismo, onde, a par de uma minoria de obras credíveis, o público se expõe a todos os riscos da exploração comercial pela nova indústria dos sucedâneos das tradições espirituais autênticas, muitas vezes misturados nos estéreis ou já perigosos cocktails “espirituais” New Age (sem prejuízo das boas intenções que sob este rótulo se conjugam).

É por isso urgente redescobrir a profunda experiência meditativa, veiculada pelas tradições autênticas da humanidade e por aqueles que as renovam mediante uma verdadeira inspiração interior, traduzida numa vida exemplar, desprendida do poder, fama e riqueza, critério seguro de autenticidade. Por outro lado, o estado atual da civilização, o agravamento da relação destrutiva da humanidade com a natureza, os seres vivos e consigo mesma, tornam também urgente redescobrir a experiência meditativa. Estamos convictos que a meditação, não religiosa, mas secular, é hoje chamada a estar no centro de um novo paradigma mental, ético e culturalcivilizacional, e de uma nova organização social, política e económica, em que se assuma que a natureza e os seres sencientes, humanos e não-humanos, são inseparáveis de nós, possuem um valor intrínseco e não são meros objetos e recursos a explorar para a (impossível) satisfação da nossa avidez. É que a ausência dessa visão não dual e holística, que em boa parte reflete a ausência da experiência meditativa nos decisores mais responsáveis pelo destino do mundo, arrisca-se a precipitar-nos num imenso colapso ecológico-social.
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PAULO BORGES
PROFESSOR DE FILOSOFIA NA UNIVERSIDADE DE LISBOA
PRESIDENTE DA UNIÃO BUDISTA PORTUGUESA

pauloborgesnet.wordpress.com
pauloaeborges@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2013


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