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Regresse a Si!

1/6/2020

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Quando Regressa a si, dá-se o verdadeiro reencontro consigo e com os outros! Assim se iniciam Relacionamentos Extraordinários!
​​​Por Ana Pedroso


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Aprender e aceitar que a consciência é a base para uma vida extraordinária, é a proposta que lhe trago a si, que me lê.
 
O REGRESSO a si, inicia quando a mudança se dá em si, dentro e fora de si próprio, através do autoconhecimento.

E assim REGRESSA a si!

Olhe o mundo e reflita para si o que vê, o que sente e reconhecerá quem É, através daquilo que os outros refletem nos seus pensamentos! E mais uma vez, Regressa a si!
 
Reeducar-se é a semente para uma vida feliz consigo e com todos aqueles que o rodeiam. Por isso, esteja atento às novidades em relação às relações atuais porque temos muito para partilhar!
 
Bem Vindos! Bem Vindos à vida em que lhe proponho olhar para a sua Vida Hoje, e Regressar à sua casa interior, REGRESSAR a si!
 
Relação é entre outras definições, o conceito para designar o vínculo, a ligação entre duas pessoas e entre a pessoa mais importante da sua vida: VOCÊ. Como pode sentir-se conectado, vinculado com relacionamentos extraordinários sejam eles pessoais ou profissionais, se o vínculo número um que deve ser cuidado, aceite e tratado com muita amorosidade, aguarda que sejam os outros a ter essa ação? Hoje a minha proposta é que se reencontre a si, através dos outros com quem vive e convive!
 
Acredito que através das relações é possível abrir um novo espaço de entendimento e de autoconhecimento. O “outro”, “os outros” são partes de si mesmo e são um espelho que permitem refletir, (re)conhecer e recordar partes agradáveis ou desagradáveis que tem em si, mas que ainda não tem consciência que lhe pertencem.
 
Sinta mais uma vez e agora escreva no seu Bloco de apoio, o que vê e sente nos outros que ama e aquilo que o incomoda.
 
Quando falamos de relações, falamos em Reencontros e o Regressar a si! Criar e viver práticas saudáveis para um Novo Estilo de Vida!
 
Mas como podemos na prática viver uma vida épica?
 
Olhemo-nos, escutemo-nos. Recordemo-nos que tudo começa em nós e o Regresso a si, começa Agora.
 
Cada um de nós é o ponto de partida e o ponto de chegada. Então antes de iniciar a dissertação sobre os tipos de relacionamentos que tem, comece por compreender que tipo de relação tem consigo mesmo, que tipo de diálogo interior e comunicação tem para consigo?
 
Permita-se elogiar, permita-se reconhecer alegremente o ser maravilhoso que é, E REGRESSE A SI!
 
Medite sobre si mesmo, reconheça se já faz consigo tudo o que deseja receber.
 
Enquanto seres em evolução sabemos que em cada fase, em cada momento, em cada relação, podemos crescer e evoluir, e naturalmente, evoluímos nas relações que são menos harmoniosas. A perspetiva que se coloca é a perspetiva de Evolução, ou seja, questione-se, escreva, partilhe e interiorize este pensamento ao relembrar as relações mais desarmoniosas.
 
Questionário de ampliação de consciência para este mês para a construção de uma vida extraordinária:
 
Antes de questionar os outros questione-se a si mesmo, REGRESSE a si.
  • “Que lição é que eu tenho de aprender com esta(s) pessoa(s) ou relação(ões)?”
  • “O que o(s) outro(s) me está(ão) a espelhar e que eu ainda não reconheço em mim?”
  • “Que pensamentos é que tenho e que me fizeram atrair esta(s) pessoa(s) e situação(ões)?”
  • “Onde é que eu ainda não me respeito e não me aceito exatamente como sou”? 
 
Talvez, um dos principais objetivos comuns a todas as pessoas é o de serem cada vez mais e melhores pessoas, mais e melhores maridos ou esposas, mais e melhores mães ou pais, mais e melhores profissionais, leais amantes de tudo o que fazemos, e lá na essência de tudo o que é, talvez a única coisa que cada um de nós deseja e pretende na vida é amar e ser amado.
 
Que este verdadeiro amor inicie consigo mesmo e com toda a certeza que as relações que atrair vão espelhar aquilo que
é! Assim se constrói uma vida épica assente em relacionamentos extraordinários, onde todos podemos Ser livres, mas que a maior parte de nós, como não se sente Comprometido, deixa cair as suas relações num desgaste e aprisionamento constantes.
 
Recorde que aquelas relações que são mais desafiantes serão como novas portas para resgatar o melhor de si. Assim é e assim será ao longo da nossa vida. E na escada do autoconhecimento (e aprofundamento) a aprendizagem é uma constante, então tudo serve, cada experiência, cada vivência e cada relação. Mas a construção dos relacionamentos extraordinários começa aqui e agora basta querer muito, muito, muito!
 
“Os nossos relacionamentos são nossos mestres e podem guiar-nos ao longo da nossa vida se soubermos como os utilizar nesse sentido”.
Shakti Gawain
 
Assim, de uma forma sábia, saudável e harmoniosa retiramos novas aprendizagens sobre nós próprios, e sim, quando reconhecemos e aceitamos todas as partes de nós próprios em especial as partes que rejeitamos, mudamos a nossa vibração, mudamos o nosso foco, a nossa energia, o nosso Mundo interior e consequentemente o nosso mundo exterior também muda.
 
Recorde sempre que a relação mais importante é a que tem consigo mesmo. E relembre-se sempre que os outros dão-lhe a oportunidade de crescer, de se conhecer e de se aceitar ainda mais, pois tem um potencial imenso ainda para resgatar, ainda para conhecer. O outro é o seu mestre, o educador. Permita que ele lhe mostre e que o guie para o melhor que tem dentro de si. REGRESSE A SI HOJE E CRIE UMA VIDA ÉPICA!
 
Liberte a crença de que tem sempre de ter razão e de que somente a sua verdade é a melhor!
 
Aprenda como ser mais feliz e a resgatar o melhor de si mesmo, isto é, tornar-se cada dia mais consciente. E a consciência é a base da nova humanidade.
 
Reconheça o seu valor nas simples ações que faz, que constrói e os novos hábitos que está disponível a promover para o seu software se reprogramar e ressignificar.
 
EXERCÍCIOS para a CONSTRUÇÃO de REENCONTROS FELIZES
 
1)  Escreva uma lista com 10 qualidades, dons, características que reconhece em si. Quando terminar escreva ao lado o oposto dessa característica que identificou na primeira parte do exercício.

Ao observar e refletir sobre estes opostos, reconhece nas suas relações, alguém com estas características?

Reflita, pois estas partes estão em si e necessitam de ser reconhecidas e iluminadas.

Compreenda que ao analisar cada uma das partes que rejeita tem uma grande oportunidade para crescer e resgatar o Melhor de si.

2)  Quando acorda de Manhã, antes de cumprimentar qualquer pessoa, abrace-se profundamente, diga um Bom dia Interior a si mesmo e, dê um beijo no primeiro espelho que encontrar.

Palavras-chaves: Ame-se, Aceite-se e Nutra-se!

3)  Uma vez por semana permita-se realizar uma atividade prazerosa para si. Dance, tome um banho relaxado com pétalas de rosa, vá ao cinema, faça uma caminhada na Natureza, leia um livro que o inspire ...

A palavra-chave é: Abra o seu coração e deixe que ele o guie.

4)  Faça uma carta de gratidão para si mesmo. Depois de a realizar, se sentir que sim, escreva uma carta de gratidão à(s) pessoa(s) que lhe é (são) especial(is). Esta carta pode ser ou não entregue.

Palavra-chave: Faça o que sente. Nem tudo tem que ter lógica, mas tem que ter “sentir”.
​
5)  Recorde-se de algo super especial que realizou ou planeou para alguém… sinta esse entusiasmo… receba a vibração dos seus desejos e sonhos… o que pode fazer para dar um passo na sua concretização?

Palavra-chave: Ação. Movimente-se por si.

6)  Escreva afirmações positivas e repletas de Amor e Alegria sobre si mesmo. Leia diariamente, cante e medite com elas.

Palavra-chave: Investa em si e regresse a ser quem é. Você tem tudo o que necessita para começar. Só tem de começar, HOJE, SÓ POR AGORA!

7)  Pare, Respire e Medite – Estudos e pesquisas comprovam que dedicar-se à Meditação, mesmo que por poucos minutos por dia, promove e REGRESSO A SI, proporcionando efeitos benéficos, a nível físico, mental, emocional e espiritual.

Através do Regresso a si, do Autoconhecimento, dê-se a Oportunidade este mês de investir em si mesmo, onde terá um efeito psicológico positivo e um aumento da sua qualidade de vida.

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ANA PEDROSO
TRANSFORMANDO VIDAS PELO MUNDO
www.anapedroso.pt

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Regresso às origens

1/6/2020

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Esta prova coletiva, pela qual estamos todos a passar, originada pelo corona vírus, trouxe-nos importantes reflexões concretas e também filosóficas sobre a proposta de transformação que se quer mostrar ao mundo, a partir desta Pandemia. Por Rita Évora

in REVISTA PROGREDIR |JUNHO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Foi necessário um vírus invisível para desacelerar o planeta e nos levar a mergulhar no mais complexo de todos os planetas, a nossa mente. Tudo isto, para nos encorajar a mergulhar, um pouco mais, no pantanal profundo do nosso Ser Emocional.

Medos, dúvidas, incertezas, ansiedade, frustração ou irritabilidade, característicos destes últimos meses, causaram um impacto psicológico e emocional que todos, sem exceção, sentimos.
 
Que mudanças esta crise nos tem trazido? Vemos o mundo a questionar valores que o dinheiro não compra: o direito a ter saúde, o direito às nossas liberdades individuais, o direito à real presença, o direito ao contacto e ao abraço daqueles que amamos e todas as manifestações espontâneas de afeto.
 
O mundo, tal como o concebíamos até aqui, perdeu-se.
 
De repente, o que dávamos como garantido, esvai-se pelas nossas mãos, sem hora marcada Pelaa primeira vez na história da Humanidade, o mundo viveu a dor semelhante a um processo de luto coletivo, definido na Psicologia, por Elisabeth Kluber — Ross (psiquiatra alemã), em 5 estágios: Negação; Raiva; Negociação; Depressão e a Aceitação.
O luto é um processo necessário e fundamental para preencher o vazio deixado por qualquer perda significativa, tal como: pessoas; emprego; liberdades; bens materiais, etc.
 
Na primeira fase — Negação — a pessoa nega o problema ou o sucedido. Como defesa psíquica, tenta arranjar uma forma de não entrar em contacto com a realidade. Também é comum a pessoa não querer falar sobre o assunto. A segunda fase — Raiva — a pessoa revolta-se com o mundo, sente-se injustiçada, não se conformando com a situação de perca. Na terceira fase — Negociação — o individuo começa a negociar, primeiro consigo mesmo, depois com entidades divinas. Ou seja, troca-se a promessa de nos tornarmos “pessoas melhores”, pela possibilidade da não ocorrência da perda. Nesta etapa criamos a fantasia de poder reverter o processo.
 
Na quarta fase — Depressão   já não se fantasia e a pessoa volta ao presente com uma grande sensação de vazio e tristeza. Há uma tomada de consciência da perda. O sujeito, retira-se para o seu mundo interno, isolando-se e sentindo-se impotente diante da situação. Por fim, a quinta fase — Aceitação — é o estágio em que o desespero começa a desvanecer e o indivíduo começa a aceitar a morte ou a perca, encarando a realidade. Aos poucos, a pessoa volta a sentir alegria e prazer, e, a partir daí, as coisas vão voltando ao normal.
 
Ao contrário do que muito se diz, não é o sofrimento que ensina, ele apenas nos revela o que está disfuncional. É, sim, o que apreendemos emocionalmente que pode trazer alguma aprendizagem, mas não de forma intelectualizada e cheia de soluções rápidas ou ‘curas’ instantâneas. É algo bem mais real.
 
Tal como o vírus, o trauma não desaparece da noite para o dia. Para alguns, continuará a permanecer nas suas memórias. Então, o que podemos retirar como aprendizagem no regresso às nossas vidas, que tanto ansiamos?
 
Primeiramente, o aceitarmos que é preciso um final para podermos recomeçar, tal como é preciso cair para se poder levantar.
 
Em resumo, regressar não implica voltar “à normalidade”, visto que foi essa mesmo que nos trouxe até aqui. O desafio que se anuncia agora é voltar à vida, passando a viver de forma mais digna, responsável, saudável e numa lógica cooperativa.
 
Assim sendo, não fará sentido voltar aos velhos hábitos, pois precisamos de sair do velho para um novo paradigma de pensamento.
 
Paradigma esse que durante muito tempo nos afastou de nós próprios, como, por exemplo: a neurose da competição individualista; o consumismo desenfreado; a obsessão pela produtividade; o perfecionismo incessante; seguirmos de forma cega as “verdades” dos “media”; a procura da felicidade no exterior; falta de tempo para parar e escutar o nosso silêncio interior; vermos o diferente como negativo, etc.
 
É certo que, quando voltarmos ao mundo da proximidade física e nos pudermos voltar a reconectar com os colegas, amigos, vizinhos e entes — queridos, alguns reajustes terão que ser feitos.
 
Além da legítima preocupação com contágios, alguns de nós enfrentaremos a recuperação do trauma psicológico de ter vivido sob a incerteza, isolamento, insegurança financeira, perda de emprego e, nalguns casos, a morte de amigos e familiares. Por estes motivos, juntamente com o aumento das desigualdades sociais, acredito que seja impensável ‘regressar ao normal’, pois tudo isto trata-se de um problema sistémico.
A transformação radical necessária exige ousadia e coragem, a todos os níveis.
 
Ao mesmo tempo, esta crise, está a convidar-nos para que examinemos o que é realmente essencial e paremos de negligenciar as nossas origens (onde se inclui a família, como raiz fundadora da nossa história).
 
Ao longo do tempo, temos vindo a perder o tempo como um valor essencial. Tempo de regeneração, de recolhimento, de nutrição, de lucidez perante os nossos fantasmas.
 
Tempo para o autodiálogo, para reagendarmos a nossa história, corrigirmos rotas e de reinventarmos a nossa personalidade.
 
Neste sentido, 2020 vem pedir para não nos abandonarmos mais, para compreendermos a importância da proximidade afetiva (com o outro, connosco) e da conexão com o Cosmos.
 
A história ensina que não se consegue ocultar totalmente o que constitui a característica essencial da vida em sociedade, a partilha e a troca de afeto.
​
Na frágil e incerta existência humana, a única certeza é a da mudança e de que um dia regressaremos a Casa.

Só que antes disso, para criarmos novos hábitos, é necessário começar a perceber que a vida é preciosa e que coisas realmente importam. Este é o momento em que precisamos de perguntar: O que é realmente importante para mim? Qual a maior aprendizagem que retirei desta quarentena? Como sinto que será o “novo mundo”?

Possivelmente, uma maneira nova e mais conectada de pensar e de ser, uma solidariedade mais próxima com a nossa Terra e com os seres que nela vivem.

Caminhamos cada vez mais para a perda gradual do indivíduo no coletivo e é no coletivo que todos e cada um de nós se expande. Todos sentimos a necessidade de momentos em “que se possa viver de outra maneira”. E este é o momento, em que o homem retorna do seu estado amorfo, de caos, para daí poder renascer!

Refaça-se, recomece a levantar-se, relembre o que foi bom, reconstrua cada sonho, redescubra algum dom, reaprenda quando errar, recupere a sua fé e recomece a amar.

Por isso, não tenha medo da vida. Tenha medo, sim, de não a viver sabiamente.

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RITA ÉVORA
PSICÓLOGA COMUNITÁRIA, TERAPEUTA TRANSPESSOAL E FORMADORA EM EDUCAÇÃO NÃO FORMAL REALIZA PALESTRAS, WORKSHOP´S E RETIROS NA ÁREA DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL
​www.ritaevora.com
www.facebook.com/rita.ferreira.1213
rita.e.ferreira@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR |JUNHO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O despertar para Regresso

1/6/2020

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Regressar ao trabalho, a casa, às memórias, à vida de alguém, a nós. Regressar expressa uma vontade de retomar ou uma obrigatoriedade de retomar, hoje vamos falar sobre a vontade de regressar, porque implica vontade, desejo, nostalgia, necessidade e a obrigatoriedade de regressar! Por Carla Salustiano

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quem nunca teve vontade de regressar a algo? Todos nós, seja porque criámos boas memórias desse momento, seja porque nos encontramos num momento que não queremos estar, seja porque temos essa necessidade.
 
Numa certa altura das nossas vidas, precisamos do regresso, precisamos de nos propor a regressar a algo e quando sentimos essa vontade é mais fácil, é sentido, é uma necessidade própria, desperta em nós a vontade de regressar de forma automática.
 
E quando somos obrigados a fazê-lo? Quando não escolhemos sair do daquele momento e depois temos de regressar a algo que fomos obrigados a abandonar? Surgem várias emoções, vamos destacar duas dessas emoções, que poderão ser as mais comuns nos tempos que correm, o medo e a incerteza.
 
Regressar com medo, regressar a um mundo que está diferente, que não é o nosso, regressar com receios. Somos seres humanos por isso o medo é algo que nos ajuda a prevenir certos acontecimentos, no entanto, quando nos deixamos controlar por ele, podemos sentir uma forte incapacidade de atuar, podemos sentir bloqueios, ao lado desse medo pode estar a incerteza, a incerteza de não sabermos o que nos espera e nem todos lidamos com bem com isso, agir e regressar com incerteza pode até ser considerado um ato de coragem para muitos, regressar sem saber o que vamos encontrar.
 
Quando os regressos são necessários existe uma fase de adaptação, uma fase em que nos estamos a ambientar a esse regresso, que embora já tenhamos estado nesse momento, podemos encontrar um lugar diferente e nós próprios podemos sentir-nos diferentes.
 
Como lidar tudo isso? A adaptação é de um modo geral, progressiva, não acontece de um dia para o outro e dela podem fazer parte várias fases, a fase da reflexão, a fase da aceitação e a fase da ação. Somos todos diferentes, por isso, nem todos passamos por essas fases, há pessoas que lidam muito bem com regressos e que para eles é quase normal, para outras pessoas os regressos são complicados e exigem muito mais do que regressar sem pestanejar, sem ponderar, sem refletir.
 
O nosso mundo está a passar uma fase nunca antes vista, uma fase inesperada, fomos obrigados a parar sem escolher, fomos obrigados a pausar as nossas rotinas, a não poder escolher ir a certos lugares, fomos postos à prova. Podemos ter diferentes perspetivas sobre esta fase, podemos achar que precisávamos desta pausa, que precisávamos todos de sair do nosso piloto automático, que precisamos de ter mais tempo para nós e para os nossos, que precisávamos de algumas mudanças, que precisávamos de olhar para a nossa casa e para o nosso planeta de forma diferente e passa-lo a considera-lo o que ele realmente é, o nosso lar.
 
Todas estas perspetivas, estes olhares sobre aquilo que tivemos de modificar e pausar estão corretos, porque são muito nossos, muito próprios, tal como os regressos. Os regressos são também muito nossos e sentidos de forma muito diferenciada de todas as pessoas que nos rodeiam, não há uma forma correta de lidar ou sentir, não há uma forma correta de olhar para os regressos e não há uma forma correta de nos adaptarmos a estes, temos de encontrar a nossa própria forma de lidar, temos de nos propor a sentir as nossas emoções, a analisar o ambiente que nos rodeia e a aceitar o nosso tempo de adaptação.
 
O regresso será sempre muito pessoal, o regresso será sempre muito nosso, o regresso será sempre a volta ao chão que outrora pisamos e cada um de nós pousará nele como sentir e escolher pousar.

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CARLA SALUSTIANO
HEALTH COACH & COACH
TRANSFORMACIONAL
www.carlasalustiano.pt
info@carlasalustiano-coaching.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
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A Saga dos Relacionamentos

1/6/2020

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Quando questiono sobre o assunto - relacionamentos, é comum ouvir dos clientes que “não discutimos no nosso relacionamento.” Será? Por Karina M. Kimmig

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020

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Confinados em casa, com o isolamento social que nos trouxe o COVID-19, as emoções intensificaram-se, a convivência diária e total instalou-se. Com isso, casais sentiram a dificuldade de manter a vida conjugal em harmonia. Da China, chegou-nos a notícia que, ao mesmo tempo que a vida voltava ao normal nesse país, o número de pedidos de divórcio havia aumentado significativamente, e, imediatamente, outros países começaram a antever um boom de divórcios. Será que o problema está todo no confinamento e no COVID -19?

Casais discutem e não discutem pouco, segundo o estudo realizado pela Esure. O número atinge 2.455 discussões, por ano, sendo em média de 7 discussões ao dia. As razões são várias, desde: detalhes de convivência, o que comer para o jantar, estacionar o carro; as de sobrevivência, como o dinheiro; até as comunicacionais e emocionais como não ouvir, não agradecer, ou dizer eu amo-te. Com tanta discussão, quer dizer que mais cedo ou mais tarde se divorciarão? Sim e Não. Na verdade, a frequência ou a quantidade das discussões não é o que dita o divórcio, e, por outro lado, aplacar o conflito rapidamente, ou calar-se para resolvê-lo, pode ser ainda pior para o relacionamento.

Por experiência profissional sei que, quando um casal discute várias vezes pela mesma razão, quando repetidamente o mesmo assunto vem à tona, é porque algo na base não está resolvido, restaurado. É na arte da restauração que se encontra o segredo deste “negócio”.

Já viu uma peça de arte a ser restaurada? É um processo que tem como objetivo trazer de volta o potencial da obra de arte que foi danificada. Num relacionamento, por haver duas pessoas com diferentes ideias e visões da realidade, duas personalidades que coabitam juntos, o casal terá de lidar com muitos aborrecimentos diários, naturalmente irão ocorrer danos, rachaduras, carunchos, fragmentações, perda de cor, da obra inicial do amor. Como ser humano, é natural que procuremos viver em harmonia no relacionamento e cada vez que há uma discussão, ou uma “guerra” silenciosa, ou um evitar falar com a esperança que o assunto se resolva por si, a harmonia é quebrada. Na tentativa de restabelecer rapidamente a harmonia, não restauramos o que tinha de ser resolvido e, logo, repetimos o que não foi restaurado. Por isso, repetem-se as brigas pelos mesmos motivos e, com o tempo, são-lhe ajustadas as ‘taxas de juros’, que são aqueles detalhes que há dois anos não eram um problema, mas que agora se tornaram difíceis de engolir.

Com o advento do COVID -19, o casal tem vindo a ser confrontado em dois aspetos: 1 — o isolamento social que traz consigo um olhar de cada qual ‘para dentro’ de si, para as suas próprias fragilidades e os seus pontos fortes; 2 — o modelo de relacionamento que possuem. Dependendo do funcionamento prévio da relação, as decisões pessoais que estavam adiadas, os problemas pendentes do casal ou situações não processadas e faladas, vão emergir. Quando a situação é favorável financeiramente, ou os parceiros estão mais tempo, focados no trabalho e no exterior, do que na relação, tudo corre (relativamente) “bem”. Mas, perante as dificuldades, as pessoas são testadas e o seu relacionamento também.

Então, qual é o instrumento preciso e indispensável para a restauração, que eu referia, a ser usado em circunstâncias normais e nos tempos da pandemia? A comunicação. E questiona-me — Karina, a comunicação? Sim! A comunicação pode levá-lo à felicidade ou a destruição e perda total da relação.

De acordo a um estudo (publicado no TheGuardian) com cerca de 1,000 adultos, os casais que discutem com eficácia são 10 vezes mais propensos a ter um relacionamento feliz do que aqueles que evitam enfrentar um problema difícil. Logo a discussão em si não é o problema, mas o que, como e para quê se discute. É no aprender como comunicar num relacionamento, que reside não só o X mas também Y da questão. A comunicação é o que irá nutrir a intimidade, a confiança e a conexão.

Para apoiá-lo a estabelecer uma melhor comunicação no seu relacionamento, partilho consigo 10 dicas:
1 – Evite críticas. Aponte factos, o que pensa, mas não sob a forma de crítica.
2 – Assuma a responsabilidade dos seus sentimentos.
3 – Evite julgamentos.
4 – Ouça de forma aberta a opinião do seu parceiro/a.
5 – Fale o que realmente pensa de modo assertivo.
6 – Expresse as suas expectativas de forma objetiva.
7 – Remova a acusação do seu discurso.
8 – Enfrente a discussão com o objetivo de ter uma solução para ambos.
9 – Quando o tom de voz subir, peça pausa para que possam se acalmar.
10 – Entenda que não há um vencedor e um perdedor. Ambos têm pontos de vistas diferentes a serem respeitados.

Trabalhando a comunicação podemos aprender não a lutar um contra o outro, mas a lutarmos juntos por um objetivo maior que é o relacionamento. Todas as relações atravessam o inferno, mas os casais que aprendem como crescer com as experiências difíceis e transformá-las em aprendizagens, são aqueles que fazem do relacionamento a sua fortaleza.

Deseja viver mais Feliz no seu Relacionamento? 
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KARINA M. KIMMIG
www.karinakimmig.com
info@humanisticacademy.com

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020
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As Finanças não sobrevivem sozinhas

1/6/2020

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A mudança não começa a partir dos governantes, a mudança não se dá de cima para baixo, a mudança começa em nós, com a nossa vontade de criar a diferença. Por Cristina Leonor Pereira

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020

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Precipitados para o centro de um cenário histórico-social de impacto planetário, somos hoje marionetas num cenário desconhecido à espera de regressar ao palco seguro das nossas vidas conhecidas, repleto de ações e rotinas repetidas, de crenças gastas, mas fielmente enraizadas, que constituem o alicerce incontornável do nosso sustento, segurança e tranquilidade. O “regresso” será impreterivelmente o conceito, a palavra, o reflexo semântico da maioria dos nossos gestos e pensamentos sedentos de liberdade, de normalidade, de segurança crédula. O regresso vislumbra o reinício de algo, promete oportunidades e implica necessariamente mudança. Dificilmente as crises nos permitirão renascer incólumes ou sustentar a vontade cega pela ordem conhecida, depois de nos conseguirmos desemaranhar do seu caudal convulso.
 
Refletir sobre “o regresso” desafia-me a resignificar este conceito, uma vez que não se esvazia nos ecos ansiosos que agora todos repetimos nas nossas mentes como prenúncio do termo das restrições que as nossas sociedades inusitada e sincronicamente atravessam. “Regressar” invoca o ciclo da vida e é eternizado nas mais reconhecidas páginas da literatura Ocidental como uma metáfora da condição humana, das provações e das mais gloriosas conquistas humanas. O nosso passado, o nosso presente e o futuro que expectamos, ao regressar, funde-se no sofrimento de Ulisses sobre a sua jangada perdida à espera de encontrar o seguro solo paterno. Somos hoje errantes, perdidos na odisseia de Ulisses, afrontando perigos e superando o inesperado com todas as nossas forças. E assim ante o adverso, improvisamos outras formas de resposta, tecemos vitoriosas histórias em palcos exíguos e descobrimos que o impossível, está apenas no que ainda não acreditámos e não pusemos a realizar: ator, recria a sua história, o homem poderá, sobre o seu medo, edificar a sua poesia.
 
E, nisto tudo, as finanças? — perguntam-me. E esse é justamente o exercício que aqui me propus. No mundo novo, caso o queiramos sonhar e substancializar, teremos de deixar de separar as dimensões do conhecimento e da vida humana, teremos de perder o triste hábito de cultivar campos estanques e isolados, acabar com a esvaziada vaidade dos especialistas tecnocratas e abrir ao oceano, complementaridade dos saberes artísticos e humanos.  Pensar sobre finanças é pensar sobre o ser humano, a sua história, o seu pensamento, a sua arte e cultura, colocando o bem universal do ser humano e de todas as espécies, acima de todos os interesses — a vida como meta primordial de toda a prática financeira  Não poderemos tirar proveito deste regresso sem cortar as amarras de tudo o que nos reduz ao materialismo positivo e desgarrado da vida e das suas pulsões naturais. As finanças servem o bem-estar humano e de todos os seres vivos do planeta, ajudando na sua reorganização. A crise desencadeada pelo coronavírus convida a levantar o véu da ilusão e vomita o desequilíbrio latente em que vivíamos, asfixiados, sem sentir nem morrer de súbito, pela doença do consumo inútil e descartável, pela acumulação, pelo lixo, pela aceleração, pela indiferença à desigualdade que mitigamos com paliativos e frases vãs de encorajamento e promessas desonestas de dias melhores.
 
Preparar um regresso que faça jus a toda a experiências que adquirimos, no momento de crise, exige compromisso de cada indivíduo com a diferença e a vontade intrínseca de mudar e, no âmbito financeiro, exige compromisso com a humanidade. A mudança não começa a partir dos governantes, a mudança não se dá de cima para baixo, a mudança começa em nós, com a nossa vontade de criar a diferença, de não nos deixarmos manobrar pela cultura de massas, delegando, demitindo-nos da nossa própria responsabilidade. Fazer do regresso uma mudança efetiva significa também usar a nossa liberdade em prol da vida humana e do meio-ambiente. Quando deixarmos de comprar tudo, quando começarmos o processo de reduzir o nosso lixo, quando deixarmos de comprar casas em arranha-céus, quando exigirmos cidades com mais oxigénio, com mais terra, com reservatórios de compostagem, quando passarmos a respeitar a Vida, começaremos a criar condições para que a prática financeira mude. As finanças alimentam-se dos maus hábitos humanos, engordam com as nossas crenças egocêntricas de crescimento social e financeiro. Temos de escolher entre ser ricos, reconhecidos e estar vivos e em paz. Quando eu mudar, quando tu mudares, a organização institucional e financeira mudará também.
 
O milagre do regresso exige que, comprometidos com novas e pequenas ações, sejamos atentos e sistémicos, que desaceleremos, que nos eduquemos em novos valores e preparemos as nossas crianças para um novo mundo. O regresso não se faz por área, mas sim no abraço de interdependência de todas as áreas e dimensões da vida humana que visam salvaguardar a saúde, o sustento e o saber de todos os seres humanos, concomitantemente com o florescimento do meio-ambiente.
 
O regresso, retomando a metáfora literária de que todos fazemos também parte, é a nossa oportunidade de conquistar o céu, como nos sugeriu Luís de Camões na sua Ilha dos Amores, após um doloroso e vitorioso regresso que mudou a vida de Portugal e globalizou o mundo. Depende das nossas decisões pessoais fazer deste regresso o início de uma novo sonho, rumo a uma nova ordem integrada e regenerativa. É a hora! 
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CRISTINA LEONOR PEREIRA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA SOCIAL E SOLIDÁRIA LICENCIADA EM ESTUDOS CLÁSSICOS PROFESSORA DE FILOSOFIA

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Novo paradigma!

1/6/2020

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Esta pandemia revelou-se como um convite para o despertar da nossa consciência como Seres Humanos e está a mostrar-nos as infinitas possibilidades do surgimento duma nova forma de Vida Humana, onde poderemos voltar a contar uns com os outros, expressar-nos e vivermos de forma humanizada, onde os valores sociais, de dignidade humana e de amor e respeito ao próximo poderão estar no centro das nossas prioridades. Por Maria Gorjão Henriques

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020

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Mais do que um regresso à vida quotidiana vejo o fim do confinamento como uma oportunidade de um novo paradigma rumo à nossa ESSÊNCIA e ao que de verdade importa — O AMOR

Esta pandemia revelou-se como um convite para o despertar da nossa consciência como Seres Humanos e está a mostrar-nos as infinitas possibilidades do surgimento duma nova forma de Vida Humana, onde poderemos voltar a contar uns com os outros, expressar-nos e vivermos de forma humanizada, onde os valores sociais, de dignidade humana e de amor e respeito ao próximo poderão estar no centro das nossas prioridades.

Nunca tivemos tão próximos e, ao mesmo tempo tão longe de nos tornamos finalmente SERES HUMANOS!

Estamos a viver um momento, de um ponto de vista filosófico, na história da evolução da humanidade, onde, poderemos dar o salto de consciência tão esperado para que a vida na terra se transforme numa comunidade de seres humanos conscientes e responsáveis, cuja forma de vida assenta no Amor e na partilha de saberes e recursos, para que todos tenhamos o direito à Vida com equilíbrio, direito a pertencer em condições de igualdade, dignidade e harmonia para todos os seres vivos, ou, em alternativa, ficarmos presos a uma egrégia de medo onde seremos controlados por alguns grupos de seres humanos menos conscientes, ainda presos à ganância e ao poder. Esta 2ª opção irá agravar a degradação de um Mundo já conhecido por nós — a autodestruição, a pobreza, a desigualdade, a injustiça, o vazio de amor, a competição desenfreada, a compensação material. Neste caso, estaremos a adiar por uns 200 anos ou mais o nosso processo de despertar e de ascensão.

Não é possível continuarmos a viver uma vida, dissociados do nosso próprio estado de consciência! É impossível ignorar o convite e o chamamento que está a ser pedido a todos e a cada um, com tudo o que está a acontecer e com a forma crua e avassaladora como o valor da vida e da importância da saúde nos foi denunciado nos últimos 2 meses e meio, como uma metáfora viva do que temos vindo a fazer nas últimas décadas.

Estamos a viver um período iniciático, é chegado o momento de todos e cada um de nós assumir o seu PROJETO DIVINO.

Reconciliar-nos com o Amor e pacificarmos o nosso mundo interior, criando uma boa atmosfera por onde quer que estejamos e sentir assim a expressão do Sagrado que existe em nós. A Fonte da Vida e do Amor.

Precisamos de nos tornar os empreendedores da expressão das nossas Almas na terra! Temos um projeto divino para ser cumprido que nos chama a todos e a cada um. Cumpri-lo é muito mais fácil do que tentar continuar a ser o que não somos! Só precisamos de Sermos quem Somos sem esforço e aprendermos a viver Unos com a Fonte de toda a vida. Assim, toda a tensão e todo o esforço desaparecerão. Reaprendermos a viver a profunda experiência espiritual de conhecimento interior que brota de dentro de nós e encontrar, na vida prática e em todos os nossos gestos e ações, uma expressão viva dessa espiritualidade, dessa expressão de Amor que sai e vibra de dentro de nós de forma fluida.

Precisamos de ganhar consciência de nós próprios e é nesta tomada de consciência pessoal que nasce o nosso entendimento acerca da consciência do coletivo e do impacto que a nossa consciência pessoal tem no consciente e inconsciente coletivo.

Somos Seres Espirituais com uma curta experiência terrena, portanto estamos aqui para uma aprendizagem, para uma evolução. Está na altura de pararmos e nos dedicarmos a esta dimensão espiritual interna. Nós não mudamos o Mundo, mas todos participamos dessa mudança.

O sofrimento precisa de ser transformado numa oportunidade de transcendência, caso contrário nada do que já aconteceu na nossa história faz sentido e seria simplesmente desperdiçado.

Precisamos todos de mergulhar nesta dimensão interna. Ela é profunda e vivida dentro de cada um de nós. Enquanto não alinharmos os vários planos da nossa consciência estaremos fadados a que o nosso comportamento e as nossas atitudes provoquem dores no exterior, instabilidade, agressão à terra, agressão à sociedade, falta de ordem, falta de equilíbrio e exclusão social.

Estamos a falar de um novo paradigma, de uma nova era, de uma nova forma de vida, de um novo olhar para a Vida através daquilo que é o essencial — o Amor e o Amor pelo próximo — na Era de Aquário.

É tempo de cuidar de nós, de voltar para dentro, de renascer, de quietude, de recolhimento, de viver no agora, de pacificação interna, de entrar nesta etapa do novo ciclo da nossa existência, onde precisamos de re-significar os nossos valores, a noção de tempo e a noção de espaço e dimensão. Redefinindo a nossa forma de estar, de ser, de sentir, de intuir. A nossa verdade e valores a partir de dentro: o Amor, a Humildade, a Compaixão.

É uma grande oportunidade de aprendermos a Ser Seres Humanos como nunca tivemos oportunidade de ser nos últimos séculos. E voltarmos à nossa natureza Divina, voltarmos a religar ao significado da Vida, ao Amor, ao dom da Vida, ao nosso território sagrado, Terra, e devolver tudo o que recebemos e somos para que todos os seres vivos possam ser felizes, para que todos os seres vivos encontrem a paz, para que todos os seres vivos se libertem e vivam no Amor.

A Humildade e a Gratidão são os caminhos para o encontro com o Sagrado que há em nós. Por isso a minha profunda Gratidão por tudo o que existe, pelas pessoas, pelos meus antepassados, pelas minhas filhas e neta, pelos animais, pela Terra, por Gaia, a minha profunda Gratidão.

Bem-haja à Vida!
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MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, TERAPEUTA, PROFESSORA, FORMADORA E FACILITADORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES, CEO E FUNDADORA DO ESPAÇO AMAR, MENTORA E ORGANIZADORA DO I CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONSTELAÇÕES EM PORTUGAL, MENTORA E ORGANIZADORA DO II CONGRESSO DE CONSCIÊNCIA SISTÉMICA
www.espacoamar.com
maria@espacoamar.com

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020
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Reinventar o Regresso

1/6/2020

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Perante um fecho de portas com o objetivo de nos protegermos, abriram-se janelas de oportunidades no caminho das relações e do autoconhecimento. Hoje, somos convidados a regressar e a reinventar o antes! Por Débora Água-Doce

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020

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Era março quando as portas se fecharam, quando o mundo se tornou mais pequeno externamente, mas tão maior internamente. As ruas ficaram maiores, as filas de trânsito desapareceram e o tempo gerou tempo para estar e para ser. A ameaça de uma doença tornou-nos vulneráveis e provocou-nos a necessidade de nos protegermos. Emergiu em nós a noção de não controlo sobre o que estava a acontecer e consequentemente, o medo ganhou o primeiro lugar na competição das emoções mais presentes neste caminho de incerteza.
 
É junho e somos convidados a abrir as portas! As ruas começam a vestir-se de cor e de gente. O cheiro da natureza mistura-se com os cheiros da rotina, cheiros de gente, cheiros de antes, cheiros de agora… É junho, passou metade do ano e connosco reside uma inquilina não desejada: a sensação de não termos vivido. Sente isso? Convido-o a olhar para o fechar de portas a que fomos expostos, como uma janela de oportunidade para apreciar o essencial.
 
A vida é uma sucessão de acontecimentos, um malabarismo entre o bom e o mau. Contudo, não existem emoções boas ou más. Existem apenas emoções que nos impelem a agir de diferente forma. O medo sentido nestes tempos Covid, tem sido, sem dúvida, uma emoção adaptativa que nos tem permitido equilibrar e viver esta panóplia de emoções. É no encontro do equilíbrio para continuar a caminhar, que serve de consolo a impotência que nos é inerente e a resiliência para continuar a olhar para a frente.
 
Perante o convite de abertura de portas, ecoam certamente, um misto de pensamentos e emoções dentro de si. Por um lado, a vontade de voltar, voltar a algo mais parecido com o antes, por outro lado, o receio desta nova realidade e ainda a tristeza de deixar as rotinas que se instalaram nestes mais de dois meses. Digo tristeza, pois, primeiro estranhamos o desconhecido e resistimos, mas depois adaptámo-nos e reinventamos rotinas, tornando o desconforto num momento confortável. Quando as emoções se tornavam adaptativas, fomos convidados a sair novamente da nossa zona de conforto.
 
É junho e somos chamados a regressar. Somos impelidos a fechar um ciclo e a iniciar uma nova caminhada. Uma caminhada que certamente trará obstáculos, nem que sejam, as emoções ao lidar com o desconhecido e a incerteza. Convido-o a interiorizar que não importam os obstáculos e as dificuldades que nos surgem, mas sim a forma como os ultrapassamos.
 
Vamos fazer deste recomeço, um barómetro de evolução pessoal. Que possamos integrar no nosso dia a dia, hábitos de bem-estar que nos reduzam as sintomatologias associadas ao medo. Que possamos passar mais tempo a olhar para dentro e avançar nesta jornada de autoconhecimento que nos permite evoluir. Que possamos ter mais tempo para o que realmente importa: as relações. Deixo-vos a sugestão de uma prática diária de meditação, que poderá tornar-se o abraço pessoal que devolve algum conforto bem como o momento de auto descoberta.
 
Os recomeços serão sempre uma oportunidade de evolução. No momento não aceitamos nem entendemos alguma dor que possamos sentir, nem a adversidade, mas depois… Depois percebemos a importância da reinvenção de nós e do mundo que conhecemos.
 
Para este regresso, também vos convido a refletir sobre as seguintes questões:
* Como avalia esta mudança obrigatória na sua vida?
* Quais as maiores dificuldades que sentiu?
* O que foi agradável?
* Vai sentir saudades de: __________________________
* Aprendeu que: ________________________________
* Gostava que as novas rotinas incluíssem: ____________________________
* Sente gratidão por: _________________________
 
Termino com um lembrete: A maior capacidade de adaptação ao “regresso”, reside nas escolhas que fazemos diariamente face aos pensamentos e emoções que experienciamos. Não reside em nós o poder de controlar o que acontece à nossa volta nem fazemos futurologia. Mas temos controlo sobre o que escolhemos “ruminar”. É necessário criar e preservar hábitos de auto cuidado e gerir da melhor forma as emoções que nos assolam pelo que não controlamos. Com consciência, momento a momento, de cada emoção e pensamento.
 
Desejo-vos um regresso reinventado de oportunidades felizes.
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DÉBORA ÁGUA-DOCE
PSICÓLOGA CLÍNICA FUNDADORA DA CLÍNICA DA AUTOESTIMA
www.clinicadaautoestima.pt
deboraaguadoce@clinicadaautoestima.pt

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Regressos

1/6/2020

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De uma forma brusca, fomos mandados para casa. De um momento para o outro, a vida mudou, as rotinas foram alteradas, a forma de nos relacionarmos uns com os outros deixou de ser o que era. Vimo-nos confrontados com algo nunca vivido, em termos coletivos, pela humanidade. Por São Luz

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020

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O impacto deste acontecimento único faz-se sentir em todas as áreas da nossa vida e percebemos que muito do que considerávamos como sendo seguro, de repente deixou de o ser. Não é só do vírus que temos medo, temos medo uns dos outros. As famílias separadas, os encontros entre amigos em stand by. Passámos a olhar com desconfiança e, por vezes, desprezo, quem não segue as regras impostas de distanciamento social.

Uma das coisas que ficou visível foi o quão facilmente nos adaptámos a tudo isto. Nós, que tantas vezes resistimos à mudança, rapidamente percebemos que ou agimos em prol do bem de todos, ou as consequências poderão ser bem mais penalizadoras.

As estruturas sobre as quais estão assentes a nossa cultura, o nosso modo de viver e estar em sociedade, há muito que vêm dando sinais de caducidade. Estruturas cristalizadas limitam o potencial para que a mudança ocorra de modo flexível. Se nos mantivermos fixados nos velhos paradigmas, permaneceremos fechados à mudança, lamentando o passado sem criarmos soluções para o futuro. Desde 2008 que vemos indicadores que algo tem de mudar, mas mudar para onde, de que maneira?

A proposta foi voltarmo-nos para dentro, regressarmos conscientemente à microestrutura que é cada um de nós. Temos tido a possibilidade de perceber o grau de fragilidade que temos, as dependências que fomos criando, a falta de preparação mental e emocional para conviver com o isolamento e o confinamento, a necessidade de apoiar os que nos estão mais próximos. Tivemos de aceitar que muito do que queríamos fazer, incluindo a última despedida, não foi muitas vezes possível. Precisamos reaprender a reparar naquilo que funciona bem, tratando de o conservar, ao mesmo tempo que não podemos ignorar o mal-estar, as tensões nos relacionamentos, a eventual saturação do convívio 24h sobre 24h. Não temos podido delegar nos outros o cuidado das nossas casas nem dos nossos filhos e, a bem da sanidade mental, tratamos de encontrar e desenvolver as competências necessárias para resistir a esta crise.

No meio da gestão das particularidades do dia-a-dia, ainda assim uns têm tido a possibilidade de dar resposta à actividade profissional, enquanto que outros se vêem confrontados com a redução mais ou menos substancial dos seus rendimentos. Outros ainda, vêem o desaparecimento dos seus postos de trabalho. E tudo isto, em casa. Sem poder sair em busca de opções.

Darwin disse “Não é nem a espécie mais forte nem a mais inteligente que sobrevive, mas aquela que mais facilmente se souber adaptar à mudança”. Enquanto sociedade, somos a agregação de todos os pequenos microcosmos. Precisamos estar cientes da nossa interdependência, de que somos parte de um sistema, que as causas geram consequências e, recordando o velho ditado, que somos tão fortes quanto o mais frágil dos nossos elementos.

Então, que visão temos daquilo que queremos que seja o futuro? A resposta será dada pela qualidade da mudança que se operar dentro de cada um de nós. E, porque tudo está interligado, quando um de nós muda, o seu mundinho muda e, por sua vez, o mundo muda também.

Já são visíveis novas propostas sobre a forma como muitos poderemos vir a trabalhar. Se, até há uns poucos meses atrás, trabalhar a partir de casa era uma excepção, agora esta possibilidade será uma realidade que se irá impor. Teremos de ser capazes de dar novas respostas às eternas necessidades do ser humano - prover o seu sustento, abrigo e desejo por ir mais além. Teremos também de nos confrontar com o modo como queremos passar a interagir, garantindo a segurança, mas também a liberdade de sermos quem somos.

O regresso que nos é proposto não se limita a um regresso à vida pessoal ou profissional que tínhamos. É muito mais do que isso, vai muito para além disso. E tudo isto nos foi trazido por um vírus...
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SÃO LUZ
COACHING E ASTROLOGIA
www.saoluz.com
me@saoluz.com

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