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Sentir e Ser Plenitude

1/3/2017

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Quanto maior for a capacidade de vivermos plenos, maior será o crescimento e a evolução. Quanto menor for essa vontade, mais distantes estaremos de honrar o nosso propósito maior – Viver.
Por Filomena de Paula


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Plenitude significa “completo, pleno ou cheio. É o estado daquilo que foi feito na totalidade, que atingiu a avaliação ou medida máxima”. Então, perante esta definição, o que será viver em estado de plenitude espiritual? Não existe nada de sobrenatural nesta questão, nem tão pouco existem regras, normas ou preceitos para se viver em estado de plenitude.

A única matriz que se impõe, a quem quer sentir-se pleno, é “VIVER”. Só assim conseguiremos tornar este tão desejado e almejado estado, numa verdade transparente. Quando isso acontece estaremos em sintonia com o Universo, pois estaremos e seremos plenos, completos.

Para vivermos de forma “total” precisamos aprender a aceitar toda a polaridade nossa e do outro. Sim porque, de certa forma, todos somos bipolares. Se não vejamos, todos somos luz e sombra, mesmo que defendam o contrário, branco e preto e uma multifacetada diversidade de cores. Todos somos emoção e razão, mente e coração. Só existe algo maior onde esta dualidade não se impõe, a alma. E embora todos sejamos almas vivendo uma experiência terrena, todos, fazemos parte de uma Grande Alma Universal.

Quanto maior for a capacidade de vivermos plenos, maior será o nosso crescimento e evolução. Quanto menor for essa vontade, mais distantes estaremos de honrar o propósito maior desta existência terrena – VIVER. Fazê-lo de forma intensa, consciente, em constante aprendizado, com sabedoria e humildade. Exaltando os estados de gratidão e compaixão iremos, certamente, fortalecer todos os valores que enaltecem o Ser Humano.Mas para que este caminho se torne claro e com a leveza que se pretende, não podemos esquecer da chave mestra, aquela que abre portas, descortina horizontes, amplia a visão e estimula o coração, o autoconhecimento.

Convém lembrar que este é um processo contínuo, diário, que se aprimora em cada ciclo de vida. É pelo menos esse, um dos objetivos de cada uma das nossas reencarnações. Fazer diferente, para Ser melhor. É este trabalho de “lapidação interna”, de cura pelo amor, que irá permitir a cada um, descobrir o que necessita para atingir o seu verdadeiro estado de plenitude.

Depois de dissecado o simples significado da palavra “pleno” e do estado de “plenitude”, porque será que teimamos em separar as águas, apenas porque achamos que o estado de plenitude “espiritual” é algo diferente, difícil de atingir e onde só alguns conseguem chegar? Não é. Nada tem de diferente, nem tão pouco é passível de divisão ou classificação.

É simples percebermos que cada um de nós não é somente o corpo físico que todas as manhãs se vê e olha no espelho. Essa é a embalagem, o invólucro, do qual é primordial gostarmos, respeitarmos, porque é o único que teremos durante esta, nossa, passagem por aqui. Este corpo físico que nos transporta, comporta as nossas emoções e os nossos pensamentos, fazendo de nós seres emocionalmente inteligentes.

Mas o que nos dá vida, o que alberga toda a nossa sabedoria milenar, nossas dores, nossos amores, nossos projetos, nossos afetos e desafetos é a nossa alma, nosso espírito. Por isso somos todos Seres Espirituais num corpo físico e não o contrário.

Então a plenitude espiritual nada mais é do que aprendermos a equilibrar todas estas forças, física, mental e emocional e sustentarmos esse equilíbrio com amor, em amor. Seremos Plenitude quando nos conhecermos de dentro para fora.

Viveremos, então, em estado de totalidade, curando e celebrando cada momento, agradecendo por cada sopro de ar. Serás pleno quando te sentires completo. Serás totalidade quando te sentires e viveres em plenitude.
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FILOMENA DE PAULA
ESCRITORA, ORADORA MOTIVACIONAL, TERAPEUTA CURA QUÂNTICA (MRQ) AUTORA DO LIVRO “PASSO A PASSO – UM OLHAR SOBRE O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E A ESPIRITUALIDADE”
www.passoapassopenochao-com. webnode.pt
www.facebook.pt/FilomenaDePaulaDesenvolvimentoPessoal
filomenadepaula@gmail.com
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Corpo saudável em Mente saudável

1/3/2017

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Compreender e aprender como pode utilizar a mente para curar o seu corpo, mudar pensamentos e sentimentos e, a partir daí, caminhar para a Plenitude, é o que lhe propõe este artigo.
Por Jorge Boim


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Plenitude!!! É um Estado de difícil descrição e definição. Cada pessoa tem a sua forma de Estar Plena, de se Sentir Plena. Muitos serão os fatores que contribuem para a Plenitude de cada um, conforme os seus valores, convicções e interesses. No entanto, há algo comum a todos e que é indispensável para se poder almejar a Plenitude: A Saúde.
 
Ter saúde, ou ser saudável, não é só a ausência de doenças físicas, é a permanência de saúde mental e emocional. Como atingir a plenitude de dentro para fora, da mente, das emoções e sentimentos, do corpo, para o mundo, é o que se pretende abordar hoje, neste artigo.
 
Há uns anos atrás, o “mito urbano” existente era de que o Homem só usava 10% da sua capacidade cerebral. Hoje, porém, a dúvida já não passa por aí, antes passa por responder à questão: “O que podemos fazer com a nossa mente?”.
 
A mente controla tudo o que se passa no corpo humano, desde o funcionamento dos órgãos até às trocas químicas que nos permitem sentir a alegria ou tristeza, a euforia ou a depressão, havendo cada vez mais estudos que provam que, muitas das patologias físicas existentes, são criadas na nossa mente. Se a mente humana tem a capacidade de fazer com que os pensamentos e as sensações negativas tenham manifestações físicas de doenças, porque não assumir que, essa mesma mente, tem a capacidade de curar o corpo humano?
 
Para se poder usar a mente para curar, é, primeiro que tudo, necessário mudar esses pensamentos e esses sentimentos negativos. Se uma parte do trabalho poderá, e deverá, ser realizado por cada um, como se verá no final do artigo, há uma parte do trabalho que, não raras vezes, deverá ser realizado com acompanhamento especializado. Nos casos mais complicados, em que estes pensamentos e sentimentos são criados, ou originados, em experiências vividas na infância, por exemplo, o recurso a sessões de psicoterapia, como a Hipnoterapia ou a Psicologia, é indispensável.
 
Para se mudar esses pensamentos e sentimentos, que no presente se manifestam fisicamente, é preciso identificar a origem, a causa dos mesmos, e trabalhar essa mesma situação. Mudando a perceção da experiência, muda-se o estado emocional associado à mesma e, por conseguinte, os pensamentos que se têm sobre a situação.
 
A partir deste momento, em que os pensamentos e sentimentos associados à causa estão alterados, é importante mantê-los “debaixo de olho”. Afinal de contas, são muitos anos a repetir um padrão. Pontualmente, muito pontualmente, poderá acontecer que esses pensamentos e sentimentos negativos se manifestem. E, é nessa altura, que se pode, conscientemente, mudar o pensamento negativo para o positivo que realmente quer ter, mudar o sentimento para o positivo que realmente quer sentir.
 
Naturalmente, trata-se de um equilíbrio que é necessário manter, uma atenção constante sobre o que se pensa e sente, face a todas as “agressões” a que o ser humano está sujeito no seu dia-a-dia: o trânsito, o trabalho, o dinheiro, a sociedade, etc. Tudo isto causa stress. E é na reação a este stress que deve estar a atenção. O que isto faz sentir ou pensar? Como quer sentir ou pensar perante determinada situação? É importante estar atento, responder honestamente a cada uma destas perguntas e mudar. Mudar o pensamento, mudar o sentimento. Mudar conscientemente, até que deixa de ser necessário por estar enraizado no inconsciente e fazer parte da essência.
 
Como se disse acima, há outra parte do trabalho que deve ser realizada por cada um, para potenciar e acelerar a mudança pretendida. A proposta é a seguinte:
 
Todos os dias, reserve para si 15 minutos do seu tempo. Feche os olhos e respire fundo 3 vezes, inspirando pelo nariz e expirando pela boca.
Depois, deixe a mente vaguear e preste atenção aos pensamentos.
Sempre que lhe aparecer um pensamento menos positivo, diga para si “Tudo bem, Paaaazzzz”.
No final, abra os olhos devagar e observe como se sente.
 
À medida que vai repetindo este processo – e, eventualmente, trabalhando outros aspetos em sessões especializadas – observe como se sente e pensa ao longo do dia, como o seu corpo vai reagindo positivamente às alterações.
 
Cada passo que der na alteração dos pensamentos e sentimentos, é um passo mais perto que estará da Plenitude.
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JORGE BOIM
HIPNOTERAPEUTA SPORTS MENTAL COACH
www.sportshypnocoach.pt
jorgeboim@sportshypnocoach.pt

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Sorte Ao Seu Serviço: O Trevo Dos Resultados

1/3/2017

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A sorte encontra-nos quando a procuramos, no seu tempo e de acordo com o plano superior que serve o melhor em cada um de nós. Use bem o Trevo dos Resultados e viva a sua.
Por Júlio Barroco


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando pensamos em plenitude, tanto na vida profissional como em qualquer outra área, a maioria de nós ainda pensa em sorte como o principal fator dessa realização, em especial no que se refere às suas vidas. E, parece-me, temos razão. Se definirmos “sorte” como o conjunto de fatores e circunstâncias que não controlamos, é mesmo assim. O peso dessa “sorte” é uma combinação altamente incerta: genes, ambiente, educação, comunidade, país, continente e momento histórico, para mencionar alguns, são os tijolos daquilo a que se convencionou chamar de destino.
 
Infelizmente, para a maioria das pessoas que neste momento habita este planeta, a sua visão da vida fica-se por aqui. A incerteza na concretização dos resultados que gostariam de saborear alastra para uma atitude que limita em muito o alcance das ferramentas que as colocaria em condições de os manifestar. Como dizia a famosa canção de Rui Veloso “Não Há Estrelas No Céu”, parece que o mundo inteiro se uniu para os tramar. E têm razão, é a sua verdade: é a realidade que vigora no seu mundo.
 
Mas chega de impossibilidades: o que quero mesmo é falar-lhe de possibilidades. Para isso, vou usar uma imagem que, na minha visão, nos pode ajudar bastante.
 
Vou falar-lhe do Trevo dos Resultados.
 
O Trevo dos Resultados é um esquema das dimensões universais adaptado à visão do que deve ser uma vida profissional plena. Quando o usamos, ele facilita-nos atitudes e perspetivas sintonizadas com o pequeno-grande resíduo de responsabilidade que podemos e devemos exercer. Ele orienta-nos no piscar de olhos à sorte e estrutura a nossa visão em quatro folhas. Elas são:
 
A folha do Prazo Curto;
A folha do Prazo Longo;
A folha do Mundo Externo; e
A folha do Mundo Interno.
 
A folha do Prazo Curto é a folha do que está à vista de todos nós. Todo o tipo de necessidades que o nosso corpo ordena (oxigénio, alimentação, higiene, vestuário, abrigo, movimento, descanso, etc.) são tipicamente de curto prazo (ainda que por vezes não as consideremos como tal). Para além destas, a nossa civilização ainda nos apresenta outras que tendemos a encaixar aqui: todo o tipo de compromissos, responsabilidades e obrigações, e, também, diversões, prazeres e distrações (também fazem parte). O que cai nesta folha por norma tem um fim bem à vista, e somos capazes de perceber rapidamente as suas consequências. Quanto maior for a pressão para resultados imediatos, mais alta tende a ser a atenção que damos a esta folha.
 
A folha do Prazo Longo é uma abstração. Esta folha pede-nos que vejamos o arco da história maior e de que forma ele utiliza os seus tijolos, qual a base das nossas ações e metas lhe que são subordinadas, refletindo sobre o que foi para melhor orientar o que será. A este nível, a distância entre causas e efeitos é a regra, cujo alcance em termos de carreira se mede em semanas, meses, anos e até décadas ou séculos. A atenção que lhe damos tende a variar em sentido inverso ao da folha anterior.
 
A folha do Mundo Externo inclui tudo o que se manifesta, material ou fisicamente. É o produto acabado, a manifestação visível de tudo o que combinou nos níveis anteriores e agora conhece a luz. Uma das expressões que melhor representa o que se pede de nós nesta dimensão é a da Ação Iluminada: uma ação presente e ciente, por dentro e por fora, do que pretende alcançar e do que deve abraçar, aderente aos princípios da Vida e discernidora do que nos pede, em cada momento. Por entre a ação massiva e a pausa consciente, a ativação e a suspensão, o reforço e a afinação, assim se aprende a dança, com e por ela.
 
A folha do Mundo Interno abarca tudo o que ainda não se manifestou fisicamente. É o mundo no qual a massa da realidade se molda, forma e ganha cores, antes de ver a luz do dia – por vezes, muito antes. A humanidade já procurou e produziu, e ainda procura e produz, todo o tipo de teorias, ferramentas, meios e métodos de se encontrar neste mundo, de entrar, moldar e ficar em posse dele.
 
Gnothi Seauton, “conhece-te a ti mesmo”, é a chave mestra. A mensagem, repetida ao longo das eras e civilizações, pode ser escutada como uma voz suave, em pano de fundo, que nos diz: «encontra-te, pois na posse desta chave, saberás os segredos deste e de outros mundos. O teu humano brilhará Sublime: tornar-te-ás no que nasceste para Ser, à imagem e semelhança d’Ela». A porta a abrir para receber as maravilhas deste mundo é a mais valiosa que pode existir nesta vida: a porta da Presença.
 
E assim se completa o nosso Trevo.
 
A realidade é regida pelo princípio do holograma: tudo está em tudo, e o que faz parte de cada mundo não é estanque e encontra-se também em todos os outros. O que nos é pedido é que saibamos considerar as várias dimensões e com elas formar uma sinfonia afinada, que toca uma música harmoniosa, mesmo que com uma outra nota perdida pela meio. É isso que nos faz pertencer ao grupo dos portadores do Trevo, que sabe conciliar a estratégia com a tática, dentro e fora de si, e dá o seu melhor para estar ao leme da sua consciência de forma o mais próxima possível da sua melhor visão e potencial.
 
E isto, cara leitora, pretende ser uma representação de um bom augúrio de plenitude em si, para que toque naquilo que de melhor pode aspirar. Termino com a intenção de que, esteja onde estiver e faça o que fizer, que a vida a use em Pleno Emprego: que a luz brilhe por todo o seu Ser, seja na profissão, nos negócios ou noutra área qualquer. Que encontre e crie a vida que merece: uma vida com V.
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JÚLIO BARROCO
DREAMER & CHANGER, EVENTOS, FORMAÇÃO, CONSULTORIA
dreamsandchanges@gmail.com
​
“Sonhar Sem Agir É Como Amar Sem Cuidar.”
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Bem-estar, Do Rascunho à Arte Final

1/3/2017

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A Sensação de bem-estar deveria ser condição essencial a todos os seres humanos. Dependerá de cada um, o modo como conseguirá desconstruir e integrar tudo o que a vida lhe oferece.
Por Maria Veiga


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando somos sonhados, desenhados a rascunho, ainda sem cor, nos sonhos dos Pais, talvez ainda não imaginemos toda a grande viagem que se prepara e que se veste de festa e alegria para nos dar as boas-vindas. Na maioria das vezes, somos sonhados como o melhor da vida. Como o melhor que alguma vez já alguém imaginou. Apostam em nós com toda a alma e coração. O tempo passa. Os meses avançam devagar, e os corações aceleram à medida que o grande momento se aproxima. E nós então… nascemos. Tornamo-nos reais e não mais imaginários. E o mundo pára, suspende a respiração e depara-se com um Ser único e especial. Em nenhum outro lugar, existirá outro Ser assim.

A sua missão estará traçada. A partir desse momento valem todos os segundos, os minutos, as horas e os dias. Até que se chega à Vida. A esta vida, que diariamente o convida a ser o melhor que conseguir, a ser o melhor que acredita ser, a ser aquilo que (talvez) imaginavam ainda nos sonhos.

Mas o mundo, muitas vezes, não permite que o caminho seja uma viagem, onde a paisagem se depare deslumbrante e onde o rascunho seja colorido. Muitas vezes, a vida, escapa-lhe por entre os dedos, como grãos de areia que jamais conseguirá agarrar. Mas, também, de repente, ela vira de novo, e mesmo de cabeça para baixo, volta a pousar-lhe na mão, como que a pedir, só mais uma vez…

Sabemos. Vive-se de forma atribulada, onde a quantidade de estímulos e obrigações, com pouca facilidade, parecem querer fazer um puzzle perfeito e completo. Muitas vezes, este desequilíbrio (que não estava previsto!) é gerador de mal-estar e angústia diversa. E começa a perceber que toda a circunstância em seu redor irá colocar em causa o seu bem-estar não só físico, mas também psicológico. Falamos da ausência de bem-estar psicológico. Da ausência da sensação de satisfação, na sua plenitude.
Este bem-estar está relacionado com o modo como conseguirá desconstruir e integrar tudo o que a vida lhe oferece. Essa capacidade irá dar origem a uma sensação de tranquilidade, conforto e segurança.

É esse o seu momento. Agora o caminho será seu.

Seja optimista. Acredite em si (como todos acreditavam, lembra-se?). Tenha presente, objectivos. Faça listas, sublinhe, escreva de várias cores. Focalize no essencial. Afaste e vire as folhas daquilo que não interessa e que já passou. Fale com as pessoas que lhe segredam ao coração. Cante aqueles refrões que o fazem sorrir e olhe ao espelho, sempre, como se fosse a primeira vez. Acredite nas suas competências. Na sua sabedoria. Na sua história de vida e em tudo o que com ela aprendeu. Seja genuíno. Simples. Natural. Ria de si próprio. Não tenha medo. Abrace. Toque. Corra e invista em tudo o que o faz sentir feliz. Perca tempo com o essencial. Afaste o que o atrasa. Construa laços e desaperte aqueles nós. Crie pontes para caminhos felizes. Tire fotografias das suas viagens, mesmo que sejam a pé. Memorize lugares, sons e cheiros. Viva cada segundo. E por cada segundo que passar, irá perceber que cada um pode ser eterno. Seja eterno.
​
Olhe o céu e caminhe sem olhar para o chão. Respire pausadamente. Seja independente. Determinado. Autónomo. Adapte-se. Observe. Questione. Se não perceber, questione outra vez. Se ficou na mesma, insista. Avalie-se. Fique em silêncio. Escute. Escute-se.

Com as crianças, faça rodas como fazia antigamente. Sente-se no chão e invente histórias de princesas e castelos, em terras distantes. Arrisque. Sente-se na relva. Na areia. No chão. (Há quanto tempo não o faz?). E fique. Escreva finais felizes e desenhe com caminhos em direcção ao sol. Olhe, com elas, o céu. À noite, desenhe a lua e faça estrelas. Escute o que dizem sem interromper…

A sensação de bem-estar, na sua plenitude, depende do modo como organiza dentro de si, toda a sua circunstância, tudo o que o rodeia. A forma como pega em cada peça, a forma como a coloca, como a enquadra e como a vai colorir. 

Faça dessa tela, o que o melhor o representa.
Faça de um simples rascunho, a sua melhor arte final.
​
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MARIA VEIGA
PSICÓLOGA CLÍNICA
www.mariaveigaclinica.wixsite.com/mariaveigapsicologia
mariaveiga.clinica@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
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A plenitude que vive quem ousa ser quem realmente é!

1/3/2017

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Num mundo de estereótipos onde o julgamento fácil traz consequências nas personalidades em formação convertendo jovens em adultos insatisfeitos, frustrados e infelizes é importante realçar os benefícios de ousar afirmar a diferença de pensamento e de postura que confere a cada um uma unicidade de valores onde reside o seu conceito de ser plenamente feliz. Por Sílvia Cerico

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017

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​Em determinada fase da vida chega o momento onde é preciso ter coragem para ser diferente e expressar a plena voz a diferença de valores e crenças em relação ao que por educação se recebe, ou por necessidade de enquadramento profissional ou mesmo social nos é exigido. A verdade é que, só quando se aceita olhar para nós mesmos e ver esse espelho dos outros no que vivemos, se conquista a chave para a libertação interior que dá acesso ao manancial de emoções positivas que nos tingem de cor e alegria cada dia de vida.

Cada ser é único, único no seu contributo ao mundo e naquilo que o preenche e lhe permite descobrir-se como genuinamente feliz. Consoante as aprendizagens que as diversas escolhas anteriormente feitas, no livro que se escreve da própria vida, a noção de plenitude existencial transforma-se. O conceito de realização evolui e muitas das vezes a complexidade dá lugar ao belo traduzido nas vivências mais simples.

É preciso mergulhar no fundo de si mesmo, escutar-se, sentir-se, sem máscaras, sem medos, olhar-se nos próprios olhos e permitir descobrir-se! Sim! É preciso aceitar expressar a sua verdade mesmo que isso signifique um conflito de opiniões com o seu melhor amigo, confrontar o chefe, discordar da mãe. É preciso saber assumir-se! É preciso amorosamente dizer a sua verdade interior, dizer que prefere azul, ou qualquer outra cor, embora respeite o verde, que gosta de cantar em voz alta no carro e rir sozinho quando recorda alguns episódios só seus! É preciso afirmar que não é o esquisitóide do pacote e sim o genuinamente feliz, aquele que ri das próprias piadas e que consegue ser o único a beber água, porque é de água que gosta, quando todos bebem vinho sem o beber também só porque todos o fazem arrastado numa multidão com quem partilha momentos, mas genuinamente não se identifica!

Realiza-se plenamente quem dedica tempo a conhecer a si mesmo, a saber quais são os seus valores genuinamente seus e não os que lhe foram inculcados pelas massas, quem reencontra os sonhos de criança e a capacidade de como elas ousar sonhar! A verdadeira plenitude, o seu sucesso enquanto ser humano, reside no equilíbrio do ser como um todo, quando se conhece o suficiente para honrar a si mesmo em corpo, alma, espírito e mente.

Tudo muda quando solta a voz da alma que conhece o que o faz vibrar, o que o eleva, o que o permite ir mais longe no cumprimento do seu propósito de vida e viver de forma apaixonada cada etapa em que se encontra em cada contexto a que pertence, e fazer isto cada dia, cada momento, cada AGORA!

Ao longo de todo um processo de corte de nós e formação de laços vai aperceber-se de que uns partem e outros chegam e tal como se alinha com a sua essência mais pura, ganha uma alegria que espontaneamente renasce em si onde nada lhe falta porque carrega tudo no peito em cada batida do seu coração. De repente, percebe que está cercado de iguais onde se julgava diferente, porque a vida é mágica se aceitar sentir e ser fiel acima de tudo a si! Perceberá que carrega em si a força de mil sois para superar cada desafio e crescer com cada pedrinha do caminho. Reencontra o brilho do olhar, a franqueza do sorriso, a leveza do ser, o som da gargalhada, a alegria contagiante das crianças no seu próprio rir.
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Vale a pena viver a diferença de se fazer ouvir, defender os seus valores, acreditar no que para si tem significado. Quantos vivem vidas cinzentas como meras sombras ou cópias de emoções de outros com que se cruzam longe do que os faz sentir verdadeiramente vivos e com uma vida que vale a pena viver!
Por um mundo com mais cor, mais brilho, tingido de luz, sonhos e sorrisos, é vital que ouse, que eduque o seu filho nesse exemplo de que pode até errar, mas encontra a forma de fazer a diferença e dar o seu contributo de uma forma onde é feliz! Não faz mal ser único, que bom é poder partilhar da diferença onde todos somos UM. Mostre em cada gesto que a plenitude interior é a mais pura forma de realizar-se e ser feliz simplesmente porque ama ser quem é! 
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SÍLVIA CERICO
LICENCIADA EM ENSINO DE MATEMÁTICA
ESCRITORA, COACH, MASTER NEURO COACH/TERAPEUTA
dra.silvia.cerico@sapo.pt

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
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Plenitude da Vida

1/3/2017

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Quando falamos em plenitude automaticamente a nossa mente leva-nos à ideia de um Todo. E o que é o Todo? É simplesmente tudo aquilo que existe e nos envolve, pela magia da vida. As árvores, os pássaros a voar e a cantar, o assobiar do vento, o frio, o calor, o mar, a terra, a chuva, o fogo…
​Por Rute Calhau


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017

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Tudo o que é vida é plenitude. A energia da plenitude é abundante na vida, basta olharmos à nossa volta para perceber o quão afortunados somos e abençoados por vivermos neste local, com estas pessoas que fazem parte do nosso núcleo e todas as outras que se interligam entre elas e que a pouco e pouco percebemos que este grande mundo parece por vezes tão pequeno, onde todos nos conhecemos e estamos em busca das mesmas coisas na vida: amor, dinheiro, felicidade, estrutura familiar, sucesso profissional, reconhecimento, respeito.

Para vivermos na plenitude da vida, ou seja, em conformidade com a abundância deste planeta e de tudo aquilo que o mesmo nos pode proporcionar, devemos aprender uma regra básica de sustentabilidade harmoniosa: a gratidão.

Aprender a agradecer à vida é das coisas mais importantes para viver uma vida plena em amor, alegria, saúde e bem-estar de uma forma geral. Não basta agradecer por acordar e ter passado um magnífico dia e voltar a deitarmo-nos na cama intactos e serenos.

Devemos agradecer à vida sim, com a consciência que dêmos o nosso melhor a cada momento. Acordar com vida é uma dádiva, mas olhar à volta e agradecer o verde da natureza também o é.
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Agradecer ao ar que respiramos, à água que bebemos, ao fogo na lareira que nos aquece no inverno e que dá luz ao nosso fogão para cozinhar a nossa comida, ao tempo e às suas quatro estações, aceitando cada uma delas e usufruindo do que elas nos podem dar como alimento e como Seres Humanos que nos leva a um recolhimento (hibernação) e/ou à saída da toca.

A todos os envolvidos nos processos pelo qual a nossa alimentação passa antes de chegar à nossa mesa (ao homem que plantou a semente, regou e apanhou o fruto, ou até ás máquinas envolvidas neste mesmo processo, ao oceano e ao peixinho e algas que este mesmo comeu para se alimentar para que nós tenhamos o peixinho na mesa, aos distribuidores, aos supermercados).

Agradeçamos não só às coisas lindas e maravilhosas deste mundo, mas também ao seu lado mais sombrio. Agradeçamos ao medo. Ao medo que nos travou ou aquele medo que provocou calafrios, mas fez de nós pessoas mais fortes para ultrapassar determinado obstáculo. Às pessoas menos boas que foram aparecendo na nossa vida e que com as suas peripécias nos ajudaram a crescer. A tudo aquilo que inventam sobre nós, porque é isso mesmo que faz com que nos afastemos de determinadas pessoas e locais. Mas mesmo assim agradeçamos.

Nada nem ninguém é perfeito. E devemos aceitar isso na vida e aceitar que assim é o seu ciclo. Coisas boas e menos boas estão sempre a acontecer. Isto sim é viver me plenitude. Aceitando aquilo que somos e aceitando tudo aquilo que está à nossa volta na sua verdadeira essência.

Branco e preto representam os opostos e o contraste da vida. Por isso a vida pode também ser vivida na sua plenitude na vibração branca, leve ou numa vibração mais escura, densa e só nós mesmos podemos fazer essa escolha, escolhendo aqueles que queremos que façam parte do nosso núcleo (família, amigos, colegas de trabalho).

O Ser Humano tem opção de escolha quase em tudo. Podemos escolher o que queremos comer para o pequeno almoço, almoço, lanche e jantar. Podemos escolher com quem nos sentamos à mesa à hora de cada refeição, ou se queremos ficar sozinhos. Podemos escolher se queremos namorar, casar, ter filhos ou sermos boémios. Podemos escolher o que queremos vestir. Qual o melhor creme para as rugas. Se somos vegetarianos ou não. Cada pessoa tem as suas opções e crenças. No entanto, é certo que algumas coisas não se podem escolher e simplesmente acontecem. Tal como aqueles que trabalham connosco, são escolhidos pelos nossos chefes ou pelo departamento de recursos humanos, a não ser que sejamos nós os chefes.
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Acreditando que essa mesma escolha (dos familiares ou colegas de trabalho, por exemplo), já poderá ter sido feita noutras vidas por conclusão de karmas passados, aceitemos que será para o melhor de todos os envolvidos e responsáveis pela vivência. Pois cada pessoa terá uma conotação nas nossas vidas e certamente aprendemos algo com elas. Positivo ou negativo, reencontramo-nos todos nesta vida para crescermos em conjunto. Caso contrário não nos cruzávamos.

Viver em plenitude é estar aberto à vida e a tudo aquilo que ela pode nos oferecer. O preto e o branco. As cores. Os gostos amargos, doces, agridoces e/ou picantes.

Que tal abrir os braços à vida e permitir-nos simplesmente viver sem esquemas da mente?

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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.facebook.com/RuteCalhauTherapies
rutecalhau.therapies@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
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Será possível viver plenamente sem abundância financeira?

1/3/2017

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Plenitude e abundância são conceitos muito diferentes, mas temos tendência a confundi-los. Para vivermos de forma plena não é essencial ter recursos financeiros em abundância, mas sim realizar o potencial do que já existe: os nossos próprios recursos internos.
​Por Vera Vieira da Silva


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017

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A abundância na área financeira abre sem dúvida uma série de portas e possibilita uma série de experiências, mas não a ter não pode nem deve impedir-nos de viver uma vida plena. Viver de forma plena é aproveitar todo o potencial de uma situação, qualquer que ela seja, é realizar tudo o que ela tem a oferecer-nos e a ensinar-nos. Há um manancial de recursos internos em todos nós, tesouros escondidos que muitas vezes só se revelam perante a adversidade.

Tal como o símbolo milenar do Yin Yang nos revela, tudo é feito de polaridade, de dualidade, ao mesmo tempo que contém em si o princípio do seu contrário, o que traduzido para uma linguagem mais coloquial e adaptado a este contexto, significa que aqueles que vivem com aparente facilidade e abundância financeira podem experienciar - e por vezes esconder - ausência ou insuficiência, seja de auto-estima, de amor-próprio ou de realização pessoal; por outro lado, pessoas com menos recursos financeiros podem viver muito mais dos seus recursos internos, tentando descobri-los e utilizá-los para enfrentar os desafios que a vida lhes coloca, dando-lhes uma maior sensação de realização pessoal. Tudo é tão relativo.

Somos tentados a pensar que a nossa felicidade vem da abundância de recursos, nomeadamente externos,  leia-se “financeiros”, e que com ela os nossos problemas pessoais deixariam de existir. Mas a verdade é que a vida não funciona de todo assim. Por exemplo, são comuns os casos de "celebridades" que, apesar de todo o seu sucesso, atenção recebida e recursos de que dispõe vivem na dependência de álcool ou drogas - muitas vezes fruto da pressão que têm sobre si e de toda a sua exposição pública, desejada ou não - como forma de fugir aos seus problemas pessoais, o que em casos extremos pode culminar numa morte acidental ou mesmo suicídio. Como nos diz a sabedoria popular, tantas vezes certa, "o dinheiro não traz felicidade".

Nos últimos anos todos fomos afetados por um problema comum, que tem possibilitado valiosas aprendizagens. Um dos maiores benefícios da crise que nos atingiu e que ainda surte os seus efeitos é exatamente o de nos relembrar que a abundância de recursos financeiros pode ser uma enorme ilusão e também que é possível viver de forma plena mesmo quando os recursos são reduzidos (exceto, naturalmente, em situações mais dramáticas). Há muito que não se viam tantas iniciativas pessoais, tantos pequenos negócios, artesanato, tanta imaginação e tantas boas ideias colocadas em prática. Tantos dons antes desconhecidos dos seus próprios donos que viram à luz do dia porque as dificuldades e a necessidade assim obrigaram. Nas palavras de Platão, "A necessidade é a mãe da invenção". 

Sem esta crise, quantos de nós nunca teriam descoberto dentro de si incríveis talentos? Sem as dificuldades e os desafios que a vida nos tem colocado - e a frustração por eles causada - como descobriríamos a profundidade da nossa própria imaginação, e quebraríamos as barreiras que erguemos para nós próprios até agora?

A plenitude é exatamente a realização do potencial escondido, que muitas vezes fica obscurecido pelas distrações do dia-a-dia, pelas inseguranças e até pela preguiça e indolência que vêm da vida confortável e sem grandes dificuldades. À medida que a qualidade de vida foi aumentando, fomo-nos tornando passivos, esperando cada vez mais que as soluções e a ajuda viessem de fora, em vez de as procurarmos dentro de nós. Mas é assim mesmo que funciona: é a necessidade que leva à invenção, à criatividade e à evolução - essa é, desde sempre, a história da humanidade.

Concluindo, tudo isto significa que o segredo da plenitude que procuramos está dentro de nós e, no fundo, nada tem a ver com abundância de recursos financeiros: a verdadeira sensação de plenitude é o resultado da realização do potencial que existe dentro de nós, quando este se manifesta de dentro para fora.   
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VERA VIEIRA DA SILVA
CRIADORA DE CONTEÚDOS DE ÂMBITO CULTURAL E AUTORA DE ARTIGOS SOBRE DESENVOLVIMENTO PESSOAL E AUTO-CONHECIMENTO
v.vieiradasilva@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
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Plenitude é viver em partilha

1/3/2017

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A Plenitude nos relacionamentos só é conseguida vivendo em plenitude individual, partilhando e colocando na relação o melhor de cada um. Caso contrário, só atrairá dependência.
​Por Carmen Krystal


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017

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Podemos definir relacionamento entre pessoas como a forma como elas se tratam, como comunicam, a conexão que surge e as ligações que se estabelecem. E isto aplica-se a todo o tipo de relações, seja na família, no trabalho, nas amizades ou nas relações amorosas. Consideramos que há um bom relacionamento quando as pessoas comunicam bem entre si, tendo gosto em promover o entendimento proporcionado pela afinidade e cumplicidade. Consideramos que há um relacionamento difícil quando há dificuldades em estabelecer comunicação e entendimento, quando a conexão tem interferências e a ligação não é saudável.

Sabemos, porém, que tudo o que se passa na nossa vida, reflete, em boa medida, muito ou tudo do que se passa no nosso interior. Direcionando para os relacionamentos, podemos dizer que o tipo de relacionamentos que temos nas várias áreas da nossa vida, depende, de vários fatores intrínsecos a nós mesmos, como por exemplo: a forma como nos colocamos nos relacionamentos, a forma como avaliamos e estabelecemos a nossa conexão/ligação com outro, como nos expressamos e comunicamos com o outro, assim como, a forma como recebemos e interpretamos a informação que nos chega do outro. Isto porque não somos só seres emissores, mas também seres recetores e, isto é válido quer na primeira impressão e contacto que temos, quer nos vários contextos que vão proporcionando a construção da ligação/relação.

No entanto, muitas vezes, esquecemo-nos que tudo o que acontece dentro de nós, também acontece no outro. Assim como temos os nossos filtros e perceção da realidade, objetivos, gostos, interesses e crenças, também o outro tem os seus objetivos e interesses, o seu sistema de crenças e a sua própria realidade. Como diz Marco Meireles no seu livro Esqueça Tudo O Que Sabe, “muitas vezes, pensamos na comunicação como um processo de uma única via.”
 
A base dos relacionamentos está na comunicação e na capacidade de gerar empatia. E teremos tão melhores relacionamentos quanto mais estas capacidades estiverem bem desenvolvidas em nós como indivíduos. Só assim se conseguem gerar relações de confiança, respeito e harmonia entre os seres.
 
Falando agora da Plenitude, podemos defini-la como um estado de completude, isto é, a condição daquilo que é completo, inteiro, sem espaço.  

Estar completo significa estar totalmente preenchido. E no contexto da existência humana, estar totalmente preenchido, significa estar em conexão integral com o ser interior, viver em equilíbrio consigo mesmo em qualquer situação que aconteça, viver em honestidade emocional e respeitar o seu sentir, não permitindo que nada nem ninguém adultere ou interfira na sua integridade e sensibilidade para consigo mesmo e para com a vida que construiu em seu redor. Sabemos que a perfeição não existe, o que existe é a busca constante para atingir o estado que nos devolve essa sensação de perfeição e plenitude a cada momento. E isto mais acontece quanto mais nos permitirmos viver em busca do melhor de nós.
​
Juntando estes dois conceitos podemos dizer que um relacionamento em plenitude é uma ligação entre seres completos, que se reconhecem na sua essência como indivíduos independentes, que geram empatia entre si, com capacidade de se cativar, de comunicar e se relacionar com o outro no melhor de si mesmos, estabelecendo relações de partilha, harmonia, respeito e confiança mútuos. 

Aquilo que realmente nos faz gostar de alguém, é a sensação boa de conforto e satisfação que essa pessoa transmite e nos faz sentir dentro de nós. É aquilo que de bom ela traz à nossa vida e a forma como desperta e alimenta o melhor de nós. Como afirmou Rolando Toro, criador da Biodanza: “É no encontro com o outro que recebo notícias de mim.”

Quando não conseguimos atingir estes estados por nós mesmos, quando há carências ou dependências emocionais, abre-se um espaço vazio no nosso interior que, consciente ou inconscientemente, aguardamos que venha a ser preenchido por alguém. Quando chega esse alguém que nos faz sentir plenos, completos, sem espaço vazio, automaticamente assumimos que queremos essa pessoa na nossa vida. Mas na verdade, o que queremos é sentir, sempre, o bem-estar que ela desperta e promove em nós, que nos devolve essa sensação de completude. No fundo, essa pessoa veio despertar em nós, aquilo que devemos alimentar por nós mesmos.

Se aprendermos a lidarmos com essa satisfação sabendo que é nossa, vamos aprender a alimentá-la sem que o outro esteja na nossa vida. Sem depender do outro. Quem vive pleno não depende. Quem vive pleno, partilha. Este é o segredo da plenitude. O outro nunca tem a responsabilidade de tapar ou preencher aquilo que é um vazio pessoal e interior. Quanto muito pode abrir um caminho e ajudar nesse preenchimento com o que traz de bom, mas a responsabilidade desse preenchimento é de cada um de nós, e conseguimo-lo ao alimentar as emoções positivas e os estados de gratidão que vamos alcançando.

Como me disse alguém muito especial: “Nós nascemos livres e morremos livres. Não somos de ninguém e devemos respeitar os ideais dos outros para que sejamos respeitados.” E penso que isto é completamente espelhado na frase que ouvi há dias na rubrica “Vale a pena pensar nisto” da RFM: "Entre mim e ti há 3 caminhos: o meu, o teu e o nosso. E podemos viver os três como cordas entrelaçadas..." E isto é a Plenitude nos relacionamentos.

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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA, REIKI, LIMPEZA ESPIRITUAL E ASTROLOGIA
www.facebook.com/krystalterapiaevolutiva
krystal.terapia.evolutiva@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
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