Revista Progredir
  • Home
  • Publicações
  • Conteúdos
    • Entrevistas >
      • Sofia Pereira
      • Carolina Palmeiro
      • Anna Luizza
      • Carla Shakti
      • Vasco Catarino Soares
      • João Rodrigues
      • Mafalda Navarro
      • Diana Pinheiro
      • João Fernando Martins
      • Marine Antunes
      • Mara Gomes
      • Paulo Cordeiro
      • Sónia Brito
      • Joana Pinto
      • Bárbara Ruano Guimarães
      • Cristina Marreiros da Cunha
      • Inês Afonso Marques
      • Mauro Nakamura
      • Sara Cardoso
      • Carolina Granja
      • Margarida Albuquerque e Gisela Guedes
      • Barbara Ramos Dias
      • Lisa Joanes
      • Simone Veiga
      • Cristina Felizardo
      • Isabel Zibaia Rafael
      • Helena Sousa
      • Maria Inês Antunes
      • Catarina Lucas
      • Miguel Raposo
      • Eunice Maia
      • Filomena de Paula
      • Paulo Borges
      • Cristina Valente
      • Pedro Colaço
      • Margarida Vieitez e Patrícia Matos
      • Menna Sa Correa
      • Joana Barradas
      • Silvia Oliveira e João Magalhães
      • Inês Pereira Pina
      • Juiz Joaquim Manuel da Silva
      • Cecilio Fernández Regojo
      • Maria Gorjão Henriques
      • Paula Margarido
      • Yosef Shneor
      • Izabel de Paula
      • Sandra Ramos
      • Fernando Mesquita
      • Mónica Magano
      • Isabel Gonçalves
      • Virginia Henriques Calado
      • Lourdes Monteiro
      • Sónia Ribeiro
      • Liesbeth Jusia
      • Tiger Singleton
      • Vera Simões
      • João Medeiros
      • Tâmara Castelo
      • Rita Sambado e Rodrigo Maia de Loureiro
      • Sofia Vieira Martins
      • Elia Gonçalves
      • Karina Milheiros Kimming
      • Ana Tapia
      • Daniela Ricardo
      • Esther Liska
      • Anabela Francisco
      • Sandra Oliveira
      • Margarida Vieitez
      • Janine Medeira
      • Mafalda Rodrigues de Almeida
      • Manuel Pelágio
      • Cátia Antunes
      • Susana Rodrigues Torres
      • Peter Deadman
      • Fernando Mesquita
      • Maria da Luz Rodrigues Lopes
      • Ricardo Fonseca
      • Paulo Pais
      • Tânia Zambon
      • Sister Jayanti
      • Karen Berg
      • Alexandra Solnado
      • Mariana Pessanha
      • Dulce Regina
      • Ligia Neves
      • Susana Cor de Rosa
      • José Soutelinho
      • Paula Ribeiro
      • Maria Helena Martins
      • Lee Carroll
      • Festival Andanças
      • Pedro Mello
      • Ana Teresa Silva
      • Gen Kelsang Togden
      • Tony Samara
      • Marta Gautier
      • Adelino Cunha
      • Pedro Vieira
      • Joe Dispensa
      • Michal Shneor
      • Laurinda Alves
      • Eric Pearl
      • Gustavo Santos
      • Ana Rita Ramos
      • Vera Faria Leal
      • Pedro Sciaccaluga Fernandes
      • Isabel Ferreira
      • Luís Resina
      • Teresa Robles
      • Cristina Leal
      • Francisco Varatojo
      • Pedro Norton de Matos
      • Paulo Borges
      • Miguel Real
      • Andrew Cohen
      • Deborah Jazzini
      • Lauro Trevisan
      • Sofia Bauer
      • Vítor Cotovio
      • Laurinda Alves
      • Beatriz Quintella
      • Nelson Theston
      • Álvaro Sardinha
      • Satori Darshan
      • Leonel Moura
      • João Alberto Catalão
      • Paul Aurand
      • Izabel Telles
      • Anne Hoye
      • Maria José Costa Félix
    • Artigos por Pedro Sciaccaluga >
      • Responsabilidade
      • Dualidade
      • Sejamos Essência!
      • Um caminho a Percorrer!
      • Superar a Morte em Vida...​
      • Um caminho para a Felicidade...
      • Sê Egoísta! Nós agradecemos!
      • Relações para que?
      • Bengalas nos relacionamentos? saltar de galho em galho?
      • Quem vê caras não vê corações?
      • Dar ou controlar?
      • O que ganho com isso de ser “ZEN”?
      • És estúpida ou que?
      • Pois, Pois, a teoria já eu sei! E na prática? (A Arte de Amar...)
      • Será que gosta de mim?
      • Aceito-te como és… mas…
      • Já te pintaste Hoje? És uma Obra de Arte!
      • Preferes ser um facilitador ou um dificultador?
      • O que não pode faltar no teu novo ano?
      • Queres uma relação estável mas foges a sete pés?
      • Cada um tem de mim exatamente aquilo que Sou…
      • Como encontrar o Verdadeiro Amor?
      • A Voz da Consciência…
      • Sopra para longe o que te aperta o coração...
      • Amor ou Liberdade?
      • Como nos podemos sentir mais fortes e em Paz?
      • Culpa! Culpa! Culpa! Ahhhhhhhhhhh!
      • O que queres Hoje?
      • A importância dos Amigos e da Amizade…
      • Já sentiste solidão? (e sufoco?)
      • E que tal sermos honestos?
      • Tentei sair da zona de conforto! Sabes o que aconteceu?
      • Queremos alguém compatível ou alguém “forçado”?
      • Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda...
      • É fácil partilhar quem somos?
      • Os homens são todos uns......!!!
      • Haja paciência para te encontrar!
      • Eu sei… mas ele vai mudar...
      • Como reagir a uma morte?
      • O Tempo e a Vida…
      • Estás Vivo ou Morto?
      • És Linda! Sabias?
      • Que tipo de pai “somos”?
      • É tolice dizer que gosto de ti?
      • Não será isto a amizade? Obrigado Amigos!
      • O que não nos mata torna-nos mais fortes? Será?
      • Já te arrependeste de alguma coisa?
      • Somos normais? Sim… E depois?
      • Falar ou não falar?… Eis a questão…
      • Como SER a pessoa certa? (Num Relacionamento Espiritual ou Maduro…)
      • A relação íntima é a resposta para todos os males?
      • A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
      • Roubamos energia aos outros?
      • 5 Princípios para um relacionamento Feliz
      • Será que é Amor?
      • Apaixonaram-se e foram aprendendo a Amar…
      • Momentos de Verdade…
      • Tens medo da intimidade? Eu também!
      • Começar em Amor, Terminar em Amor…
      • Descongelar o coração e voltar a Amar…
      • Um pássaro numa gaiola???
      • Consideramos os outros objetos ou… Pessoas?
      • Namorar...
      • “Devemos” ser independentes…? Ou não...?
      • O que tiver que ser será!… Karma… escolhas e aprendizagens…
      • Outra vez...?
      • Órfãos de pais vivos...
      • Logo se vê… Deixa andar…
      • Amor e Liberdade…
      • Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…
      • Com que olhos vês o Mundo?
      • Terminar (ou não) um relacionamento?
      • Será que és introvertido?
      • Sabes que por vezes me sinto à deriva?
      • Desistir... ou voltar a Amar?
      • Solidão… dores de transição… e Amor…
      • Porque é que não somos mais felizes…?
      • Uma combinação maravilhosa de sofrimento e bem-estar...
      • Somos escravos ou Seres Humanos?
      • Falar mal dos outros…? Eu…?
      • A Magia do Amor...
    • Glossário
    • Polaroids & Slides
    • Artigos
    • Partilhas do Leitor
    • Blog artigos revista progredir
    • Vídeos
  • Loja
  • Quer Ganhar?
  • Parceiros
  • Agenda
  • Pub
  • Sobre nós
    • Estatuto Editorial
    • Visão, Missão e Valores
    • Equipa >
      • Pedro Sciaccaluga
      • Maria Melo
      • Sílvia Aguiar
      • David Rodrigues
      • Catia Mota
      • Liliana Gomes Silva
    • Participe
    • Eventos >
      • Greenfest 2016
    • Contactos
    • Ideias e Harmonia
  • Subscrever

Economia do Desenvolvimento, a necessidade de uma nova ciência

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
A Economia do Desenvolvimento nasce da necessidade humana de criar uma nova ciência, onde se possa estudar quais as condições favoráveis ao desenvolvimento para a emergência e realização pessoal.
Por Carlos Lourenço Fernandes


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Na história das ciências, uma interrogação dá, pode dar, início a uma nova ciência. Se emerge uma questão (que a física não responde, a química ignora, a botânica não trata disso, a zoologia é de outra tema, a matemática ocupa-se de si própria….) surge a oportunidade de uma nova ciência iniciar o seu percurso. E ganhará (ou não), no tempo e resultados, legitimidade de consolidação, de progresso, de desenvolvimento.

Porque será que num espaço geográfico, no interior de uma fronteira política, numa certa sociedade e economia, o rendimento per capita é da ordem dos 17000 US Dólar e, uns metros ao lado, para lá da fronteira próxima, num espaço geográfico similar, com uma dimensão territorial concordante, o mesmo indicador económico, o rendimento per capita, revela uns confrangedores 4500 US Dólar? Colocar esta questão deu lugar à oportunidade de emergir uma nova ciência humana, a designada Economia do Desenvolvimento. Ocupam-se da legitimidade, progresso e consolidação desta ciência, os economistas do desenvolvimento.

Hoje, além meio século sobre a emergência desta nova questão – desta nova ciência – os economistas do desenvolvimento asseguram que a diferença substantiva entre o rendimento de uma área (país) e outra área (outro país) é derivada, sobretudo, da qualidade institucional, da qualidade das instituições verificável num ou noutro palco, numa ou outra área. Qualidade das instituições significa (o mundo compreende-se através da elaboração humana de conceitos) qualidade nas atitudes, nos comportamentos, no direito positivo (nas leis, nas normas), na promoção e funcionamento da justiça, qualidade nas estruturas dedicadas à promoção da liberdade, de ambientes institucionais favoráveis, estimulantes, à iniciativa de cidadãos, famílias e empresas. Onde existir qualidade institucional, existem condições favoráveis ao desenvolvimento. Onde são frágeis, débeis, opacas (as instituições), o ambiente institucional promove e é favorável ao empobrecimento. O resultado é maior distância face aos outros onde o maior número progride em disponibilidades para a emergência e realização pessoal.

O Desenvolvimento significa (o mundo compreende-se através dos conceitos) mudar. A estagnação, manter tudo na mesma, é fator de retrocesso, de ausência de desenvolvimento. A mudança e a gestão da mudança são o Desenvolvimento. Mudar, por exemplo, o modelo energético de produção e consumo e gerir a transição da mudança, é Desenvolvimento. Caminhar no sentido do modelo energético Carbono Zero, é mudar, em persistência, é gerir a mudança, em persistência, é, traduzir-se em Desenvolvimento. Melhora a disponibilidade de recursos, melhoram indicadores de qualidade de vida.

Um país pode ter uma direção consistente no sentido de progredir no eixo da construção e reforço permanentes da qualidade institucional. Mas, as instituições (isto é, as atitudes, os comportamentos, as normas e leis, o funcionamento das estruturas de organizações, a promoção sistemática da justiça, o ambiente institucional favorável ao progresso pessoal, familiar e empresarial) dependem, em última análise, da qualidade disponível do capital humano (isto é, depende da qualidade das pessoas). Da qualificação em competências pessoais, em competências afetivas e no compromisso de emergência e reforço de ética pessoal dirigida ao respeito por si e pelos outros.

Notemos: Desenvolvimento significa mudança e gestão da mudança, Pensemos nisto, reafirmemos esforço de reflexão e disponibilidade para melhor qualidade institucional – que, já o sabemos por via do contributo dos economistas do desenvolvimento -, é decisiva como garante de suporte á criação de valor, ao estímulo das iniciativas, que, afinal, são, em liberdade, as construtoras da dignidade do maior número numa sociedade progressiva.
 Imagem
Professor, Escritor, Conferencista 
clfurban@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012



0 Comments

Renovar é mudar mentalidades

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
Se queremos renovação nas nossas vidas, seja a que nível for, temos de nos pôr em causa e começar por questionar os valores instituídos. Nas questões de género, há valores culturais e sociais que impedem muito a renovação de mentalidades e, por conseguinte, de uma sociedade e de um país. Que contributo estamos a dar para essa renovação?
Por Sofia Frazoa


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Mudar mentalidades, ou seja, renovar, é um processo que demora gerações e exige uma alteração ao nível dos valores e padrões de uma dada sociedade ou cultura. Assim, no primeiro impacto, parece uma tarefa árdua e quase impossível até se conseguirem ver as primeiras mudanças. As pessoas otimistas e corajosas sabem que é utópico ter a pretensão de mudar o mundo, mas é possível mudar o ambiente que nos rodeia começando, primeiro, por nos mudarmos a nós. Até aqui nada de novo. O que talvez nos baralhe, numa sociedade que apela ao individualismo e ao bem-estar interior (confundindo-se este, muitas vezes, com egoísmo e desrespeito pelo outro), é como se rema contra a maré dos valores instituídos, mantendo a nossa verdade e uma grande humildade para perceber o outro.
            
Vários estudos sobre violência doméstica, feitos em Portugal nos últimos 10 anos, têm revelado que há um grande problema estrutural assente em papéis de género que se foram criando, interiorizando e reproduzindo ao longo do tempo, quer pelos agressores, quer pelas vítimas. Sentimentos como a vergonha, a culpa ou a desonra familiar estão também na origem da passividade das vítimas face à violência. Este é um dos exemplos extremos de como a educação e os modelos a que assistimos desde crianças podem influenciar o modo como pensamos e vemos o mundo. Vamos sempre a tempo de evoluirmos e de mudarmos de perspetiva, mas não podemos esperar que seja o mundo a dar-nos essa renovação para nos sentirmos mais livres e renovado/as. O que podemos fazer para começar a mudar mentalidades?  

1 – Rever os padrões de pensamento
Por detrás de um determinado tipo de comportamento ou maneira de pensar está, quase sempre, um modelo que já vimos nos nossos educadores e passámos a reproduzir. Até que ponto este padrão não está datado no tempo e a precisar de renovação? Este padrão ou maneira de pensar traz harmonia e felicidade aos outros e a mim mesmo/a?

2 – Ter uma atitude humilde
Ninguém é dono da razão e a prova disso é que o mundo é cheio de pessoas, culturas, maneiras de pensar e filosofias diferentes. Assim sendo, devo ter a capacidade de ser humilde para reconhecer que as minhas ideias são produto da minha experiência de vida e apenas um dos milhões de hipóteses de ver e compreender o mundo. Assim, posso aproveitar algumas das experiências e maneiras de pensar dos outros para acrescentar à minha própria evolução e experiência.

3 – Ousar romper com o instituído
Um dos exemplos mais clássicos de padrão instituído que os estudos de género tentam desmontar é a diferença entre homens e mulheres. Claramente não só, mas com grande expressão em zonas mais desfavorecidas, interiores e isoladas do país, ainda se continua a utilizar muito a ideia de que “os homens são todos iguais”. Não descurando as óbvias diferenças biológicas e neurológicas entre homens e mulheres, é importante lembrar que a cultura e a educação têm um papel essencial na construção do “produto” homem ou mulher (ou masculino e feminino, se falarmos de género). Assim sendo, como forma de ousar romper com o valor instituído, costumo sugerir que nos questionemos: E as mulheres são todas iguais? Só existem então dois tipos de pessoas: homens ou mulheres? Se a resposta a estas duas perguntas for “não”, sugiro que ousemos pensar que, afinal, os homens também podem não ser todos iguais.

4 – Criar novos valores
Desmontando os valores instituídos que não contribuem para a nossa evolução e felicidade, é chegado o momento de renovar o nosso stock e substituir o que cheira a mofo pela novidade e novas oportunidades. Pode ser difícil, inicialmente, criar um novo pacote de medidas para renovar a nossa vida, mas podemos começar por nos apoiar nas razões que nos levaram a cortar com o velho. Por exemplo, se percebe que um dos seus padrões é considerar que ninguém é digno de confiança, o convite é começar a pensar que há pessoas dignas de confiança e, a pouco e pouco, ir abrindo espaço interior para confiar nos outros.

5 – Ser coerente na forma de pensar e agir
Qualquer pessoa falha e tem os seus momentos de incoerência e de aprendizagem, no entanto, para conseguir influenciar pelo exemplo e contribuir para renovar mentalidades é essencial que a nossa maneira de agir corresponda ao que pensamos e dizemos pensar. As transformações a que assistimos mundialmente convidam-nos a ser cada vez mais verdadeiro/as e coerentes connosco. Deixou de fazer sentido, sobretudo passada a adolescência, tentar encaixar no que os outros pensam para ser aceite e reconhecido/a. Se não renovamos, mantemos a mentalidade antiga e continuamos reféns do todo.

Essencial, em alturas de crise que apelam à mudança e renovação, é nunca esquecermos que o respeito por nós vem em primeiro lugar, mas implica sempre - e em simultâneo – um respeito profundo pelo outro. Ou corre o risco de ser um ato egoísta disfarçado de evolução e renovação do ser.
 Imagem
Sofia Frazoa
Terapeuta
www.caminhosdaalma.com
caminhosalma@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

0 Comments

A renovação do Ser: uma questão de perspetivas

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
Renovar é permitir ao nosso Ser recomeçar em diversos pontos de partida, reafirmar quem somos, o que queremos e sentimos. A renovação de um ser traduz-se num conjunto de transformações pessoais e integradas na sua essência.
Por Ricardo Fonseca


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em muitos momentos sentimos a necessidade de mudar os nossos pensamentos, atitudes, de sentir acontecer algo novo na nossa vida. A esta vontade de sentir algo novo a acontecer chama-se renovar.

A renovação pode assumir diferentes significados que estão relacionados com os diversos contextos e com as diferentes áreas da nossa vida. O mais importante a realçar é que ao renovarmos em um dado contexto estamos a incutir transformações renovadoras nos outros que se encontram interrelacionados. 

Com este artigo pretende-se abordar algumas perspetivas de renovação que são realizadas muitas vezes inconscientemente, mas que vão operando grandes mudanças em cada um de nós, proporcionando assim a renovação do nosso Ser.

Uma das primeiras ideias que nos surge ao pensarmos na palavra renovar é que estamos a desejar algo novo, melhorar algo que no momento atual já não nos faz sentir realizados. Os pensamentos sobre a melhoria de algo na nossa vida são por si só as primeiras formas de renovação, pois integrando e aceitando estas novas ideias iniciámos o processo de transformação na nossa Vida através da criação de atos concretos e definidos.

Durante este processo surgem algumas questões, como por exemplo: O que quero renovar? Que situações, atitudes, emoções, pessoas novas quero na minha Vida? Estarei preparado para ter, viver, sentir algo novo?

Avaliemos por um pequeno instante a situação atual da nossa Vida: Como estou? Como me sinto? Que preciso de mudar? Como posso aceitar a mudança? 

De certeza que muitas destas questões ficaram sem resposta quer por nunca nos termos debruçado sobre o assunto ou porque não sabemos como chegar às conclusões sobre a nossa existência. Só o facto de estarmos a evocar a palavra “novo” causa uma sensação de medo, angústia e/ou por vezes excitação e êxtase. 

Uma das fases da renovação relaciona-se com a reestruturação e reorganização das nossas emoções, pensamentos, atitudes e relacionamentos. Se mantivermos os mesmos hábitos, por mais que desejemos a novidade na nossa Vida, não seremos capazes de assistir e sentir as alterações que ocorrem a cada instante.

É necessário abandonar os grilhões que nos prendem às situações antigas. Urge substituir a mágoa pela alegria, a dor pelo prazer, regenerar os nossos sentimentos associados ao sofrimento pelo bem-estar de sentir alegria. 

Para se sentir o efeito transformador da renovação necessitamos de ir além da atribuição de uma nova aparência (alteração que muitas vezes efetuamos com o sentido de camuflar o nosso verdadeiro sentir) ou seja temos que iniciar o processo no nosso interior, no nosso centro de emoções transparecendo v a nossa verdadeira essência.

É um processo onde reafirmamos o que sentimos por nós mesmos, como se estivéssemos a reconfirmar o compromisso que temos connosco e consequentemente com os outros com quem nos relacionamos. Encaremos este facto, usando um exemplo do senso comum, como se estivéssemos a renovar os votos de amor num casamento, relação. Ao reafirmarmos o nosso compromisso connosco e com as pessoas que fazem parte da nossa vida estamos a realizar uma etapa muito importante da nossa renovação.

A espiritualidade é outro dos contextos da nossa vivência que experiencia diversas renovações acompanhando a nossa ligação com os nossos valores, crenças, esperança e a nossa fé! Ela própria é alvo de renovações no que diz respeito ao fortalecimento do elo que nos une ao nosso mestre espiritual e mediante as provações ou vitórias que experienciamos no nosso dia-a-dia. Hoje acreditamos em algo que amanhã poderá não ser mais a nossa verdade, poderá não corresponder ao que necessitamos como apoio para as mudanças que ocorrem a cada momento.

Renovar é um ato que implica coragem, determinação, perseverança e que nos solicita constantemente a coerência entre o nosso sentir e o nosso agir! Temos que Querer algo novo para o tornarmos viável e possível! 

Temos que enfrentar os nossos medos e colocar à prova as nossas crenças, mesmo que nos apercebamos que estas são mutáveis e que são parte constituinte de todo o processo de renovação. São estas novas crenças ou o “consertar” das já existentes que servirão de alicerce a todo um processo de mudança espiritual e que conduzirá ao reerguer de um ser renovado, ao recomeçar de uma nova vida.

Quando renovamos estamos essencialmente a progredir! A realizar uma jornada de rejuvenescimento do nosso ser, a revigorar as nossas forças, certezas e os nossos ideais! Progredimos a cada nova etapa do nosso crescimento a cada instante em que integramos no nosso ser a verdadeira essência da nossa renovação!

Renovar o nosso ser é de facto uma questão de perspetivas! É um processo muito pessoal não obstante que, a nossa renovação será causadora da renovação das pessoas com quem nos relacionamos. 

Seguindo este fio de condutor de pensamento, permitam-me que vos questione em jeito de conclusão: estão preparados para renovar?
 Imagem
Ricardo Fonseca
Enfermeiro / Escritor
www.facebook.com/EscritaDoAutoconhecimento 
percursosdevida@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

0 Comments

“Tamera como centro de investigação para um novo paradigma civilizacional”

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
“Sentimos uma crescente necessidade de encontrar alternativas que tornem possível uma existência saudável e sustentável da humanidade no planeta Terra. Tamera surge como um centro de investigação para um novo paradigma civilizacional.” 
Por Rui Braga

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Torna-se cada vez mais difícil refutar que vivemos em tempos de turbulência global. Das perturbações nos ecossistemas, às da economia e das sociedades em geral, sentimos crescentemente a necessidade de encontrar alternativas que tornem possível uma existência saudável e sustentável da humanidade no planeta Terra.

Das revoltas no Médio Oriente aos protestos nos Estados Unidos e na Europa, encontramos cada vez mais um movimento global que deixou de se rever no rumo percorrido atualmente, e que dedica agora a sua energia ao desenvolvimento de alternativas credíveis e realistas.

Numa tentativa de dar resposta aos desafios globais, Tamera surge como um modelo no qual são integradas novas soluções para todos os aspectos básicos da existência humana – água, alimento, energia e design social; um centro de pesquisa para um futuro sem guerra – entre seres humanos, entre seres humanos e animais, e entre seres humanos e o planeta.

Num terreno com cerca de 150 hectares, situado no Baixo Alentejo, no concelho de Odemira, encontramos este centro experimental fundado em 1995, no qual são investigados os fundamentos ecológicos, tecnológicos e sociais necessários à criação de modelos autónomos e descentralizados, que actuem como protótipos para novos paradigmas civilizacionais. O projeto conta atualmente com cerca de 200 colaboradores residentes, que dedicam o seu trabalho a esta investigação.

Que tipo de soluções energéticas podemos desenvolver, que não destruam a natureza e não poluam o ambiente? Como podemos cultivar alimentos em abundância, mesmo em terras danificadas, sem recurso a práticas de exploração da natureza, animais ou seres humanos? Como podemos gerir os recursos hídricos, tornando a água acessível a todos os seres, e proporcionando a recuperação da fertilidade dos solos? Como podemos desenvolver a capacidade de resolver conflitos sem violência?

Estas são algumas das questões na base da pesquisa de Tamera. O modelo que aqui tem vindo a ser desenvolvido realiza pesquisa nas várias frentes abarcadas por estas questões.

Ecologia: Tamera tem trabalhado na construção de uma Paisagem de Retenção de Água, que consiste numa rede de lagos interconectados, construídos a partir de materiais naturais, cujo objectivo é o de reter a água da chuva. À volta destes, vemos uma paisagem de permacultura que se desenvolve de ano para ano, repleta de árvores de fruto, legumes e vegetais. Para além de abastecerem a flora e fauna circundante, os lagos atuam como ferramenta para o restabelecimento do ciclo hidrológico, dando tempo à água da chuva para se infiltrar no solo e reabastecer os lençóis de água subterrâneos, abrindo caminho para programas de reflorestação e para a reversão do processo de desertificação. Deste modo, todo o ecossistema empreende um processo de cura, que se traduz em diversidade e abundância, e que serve como porto de abrigo para a vida selvagem que ali se estabelece e desenvolve.

Tecnologia: Encontramos em Tamera um campo de teste para novas alternativas tecnológicas. Este campo de teste tem o nome de Aldeia Solar e consiste num protótipo de uma aldeia com cerca de 50 habitantes. A experiência, realizada atualmente no âmbito da energia solar e do biogás, busca desta forma proporcionar a autonomia energética dos seus residentes. O aspeto inovador da pesquisa que aqui é levada a cabo consiste na sua orientação para a criação de soluções descentralizadas, fáceis de reproduzir e de baixo custo. Desta forma produzem-se soluções aplicadas facilmente e de forma autónoma, tanto em áreas de crise como em todos os locais onde os recursos são mais escassos.

Design social: Será possível criar uma sociedade sem guerra, tanto entre seres humanos, como entre estes e o planeta? Na busca de uma resposta a esta questão, Tamera pesquisa novos modelos de educação, novas ferramentas sociais e um conhecimento humano capaz de fazer frente às situações de conflito. Um ser humano com uma relação saudável para consigo próprio, para com os outros seres e para com o planeta, é um ser humano com uma ética genuína, imanente de uma nova compreensão da vida. Einstein dizia que o pensar do futuro teria de tornar a guerra impossível. Por esse motivo, uma parte essencial do trabalho de Tamera consiste na investigação das bases mentais e espirituais que possam tornar possível um futuro sem guerra. Desde os tópicos de comunidade e espiritualidade, às questões mais íntimas do amor e da sexualidade, um modelo que ambicione a criação de uma alternativa credível para a paz têm necessariamente de lidar com todas as questões abarcadas no ser humano.

Todos os anos, mais de 2000 visitantes e estudantes internacionais dirigem-se a Tamera para tomar parte nos vários cursos e eventos, que se destinam a exportar o conhecimento acumulado ao longo dos anos de pesquisa. Vindos dos mais diversos países e contextos sociais, os estudantes encontram-se em Tamera sob o âmbito da auto-suficiência e do conhecimento de paz. Estes retornam depois aos seus locais de origem para aplicar nos seus projetos a informação assimilada, ou para empreender na implementação de novas ideias. A esta plataforma de educação internacional dá-se o nome de Campus Global. Neste momento esta rede conta já com inúmeros parceiros – do Quénia ao Brasil, do México à Colômbia, de Israel-Palestina aos Estados Unidos, da Índia a inúmeros países europeus – na qual se inserem os mais variados projetos, unidos sob a meta de criar alternativas humanas para um futuro melhor.
 Imagem
Rui Braga
http://www.tamera.org/index.html

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

0 Comments

Um dia nunca mais digo “um dia”

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
Grande parte da nossa vida é passada no local de trabalho. A forma como a vivemos é por isso determinante para a nossa felicidade. Trabalhamos para viver, ou vivemos para trabalhar?
Por João Loureiro Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Toca o despertador e levanto-me. Mais um dia. A mesma rotina desde a chegada ao escritório…nunca mais é sexta-feira! São dez horas e já estou a pensar na pausa do almoço. A tarde é grande, mas já só faltam 4 horas. Chego a casa cansado…amanhã há mais! Qualquer dia mudo…”

Porque o amanhã é incerto, e porque a felicidade de que abdicamos hoje não é igual à felicidade adicional que poderemos obter amanhã, “hoje é o dia”.

A forma como ocupamos o nosso tempo determina de uma forma mais ou menos acentuada a nossa medida de felicidade. Nesta linha de raciocínio, constatamos a relevância do tempo despendido no local de trabalho. Trabalhamos para viver, ou vivemos para trabalhar?

O trabalho é geralmente visto como uma ferramenta, que nos permite potenciar a felicidade que retiramos de outros momentos ao longo da nossa vida. Uma ferramenta com custos, muitas vezes elevados. Valerá a pena dedicar tantas horas a uma simples alavanca para a felicidade? Tal como noutras dimensões da vida humana, valerá a pena refletir sobre o custo – benefício da quantidade e qualidade das horas que lhe alocamos.

Diferentes culturas analisam de diferentes formas a sua restrição temporal. Os Europeus, por exemplo, trabalham muito no início da carreira com o objetivo de desfrutar posteriormente de uma maior qualidade de vida. Em Africa, por outro lado, gasta-se de tarde o que é ganho de manhã, na pesca ou na agricultura. Desta forma não existe uma fórmula única para a maximização da felicidade.

O trabalho pode não ser visto como uma ferramenta com um custo associado. Poderemos retirar algum benefício presente das horas que lhe alocamos. Imaginemos o caso extremo, em que seríamos pagos pelo nosso hobby. O trabalho ganharia aqui uma nova dimensão! Artistas, desportistas são alguns exemplos de um grupo de privilegiado de pessoas que alocam o seu tempo de forma óptima entre trabalho e lazer. Um dia todos podemos estar nesse grupo, na certeza de que só com trabalho o conseguiremos.

“Toca o despertador e levanto-me. Chego ao escritório bem-disposto… afinal estou vivo e tenho mais um dia pela frente!” O trabalho pode ser encarado como um todo, ou como um conjunto de tarefas. Aposte na segunda visão, acreditando que cada tarefa isolada o pode ajudar a desenvolver uma competência pessoal ou profissional. “São dez horas e lembro-me da pausa do almoço. Com quem vou almoçar hoje?” Surge a oportunidade de debater algum tema na ordem do dia, conhecer outras pessoas ou simplesmente passear. No período da tarde se tiver muito que fazer, passará num instante. Se estiver a passar um período mais calmo aproveite para navegar na internet e explorar outras áreas de interesse.

Chegue a casa e aproveite para desfrutar de algum hobby, fazer desporto, estar com os amigos e com a família e lembre-se que amanhã há mais! Mas todos os dias pode Renovar!

A mudança começa em cada um de nós... desde que nascemos!

Mudamos porque vamos à escola e aprendemos, porque lemos, viajamos. Porque conhecemos novas pessoas. É um processo cumulativo.

Nós somos a soma das experiências que vivemos!
 Imagem
João Loureiro Rodrigues
Economista, Changemaker
joao.mloureiror@gmail.com                      
Portfolio manager @ Banco Espírito Santo
Presidente @ WACT – WE ARE CHANGING TOGETHER

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

0 Comments

O valor do dinheiro e a emergência do capital intelectual

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
Vivemos num tempo de rutura com velhos paradigmas, dogmas e crenças. Sentimos todos que uma mudança profunda está em curso na sociedade humana não apenas por imposição de novas realidades (como o rápido desenvolvimento da tecnologia, a globalização, a demografia, o aumento da esperança de vida) mas também pelo esgotamento dos modelos tradicionais que moldaram a educação, o mundo dos negócios, o trabalho e muitas outras esferas da intervenção humana. 
Por Nelson S. Lima

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O capital, outrora simbolizado pelo dinheiro (e o seu valor subjetivo), sofreu novos desenvolvimentos. Hoje temos também o capital humano, o capital intelectual e o capital psicológico. Qualquer um destes valores, ainda que interdependentes, assume particular importância numa sociedade que transita para a Era da Inteligência.

A mudança que estamos a realizar de um sociedade baseada no dinheiro para uma outra alicerçada no conhecimento, obriga-nos a adquirir uma nova postura na vida e em particular na nossa relação com aquilo que o dinheiro representa.

Antes de mais, pese embora ainda a sua força, o capital baseado no valor do dinheiro (e na sua acumulação, aplicação e transação) tende a perder força para o capital intelectual que hoje é já a principal riqueza das nações, das empresas e das pessoas.

É que o dinheiro é um bem escasso e flutuante, sujeito a numerosas adversidades sobretudo quando defronta uma economia instável e decadente. Já o conhecimento é suscetível de ser ampliado e crescer de forma imparável podendo tornar-se num investimento não apenas duradouro mas também cada vez mais forte. A riqueza que o conhecimento oferece é bem maior e seguro do que aquele que o dinheiro garante.

O DINHEIRO E A SUA EVOLUÇÃO

O fim do dinheiro, tal como o conhecemos, não está em causa nos próximos tempos. Ele é necessário numa sociedade moderna por todas as razões que sabemos. E é necessário sobretudo porque facilita a possibilidade de um bem ser trocado por dinheiro que por sua vez pode ser aplicado num outro bem. Ou seja, o dinheiro não é um fim em si mesmo mas um meio facilitador de transações, incluindo investimentos financeiros. Mas, com a emergência do capital intelectual (que passou a adquirir uma importância nunca antes atingida), o dinheiro acabará, mais cedo ou mais tarde, por assumir uma nova função: a de contribuir para uma sociedade mais humanizada visando apenas facilitar trocas, perdendo o seu peso enquanto meio de especulação a qual representa uma das suas "doenças".

Acredito que o dinheiro tenderá a recuperar o seu significado original. Hoje isso já é visível com o aparecimento de outros valores transacionáveis como o "tempo". Um bom exemplo é o Banco de Tempo - uma instituição que nasceu "da necessidade de criar redes de entreajuda entre pessoas, estimular, apoiar e organizar iniciativas que visam a criação de novos modelos de vida em sociedade, a valorização das pessoas e a revitalização das comunidades" através da troca de tempo pessoal para aplicação em atividades geradoras de alguma forma de riqueza humana (1).

Da mesma maneira os "bancos de conhecimento" adquirirão maior importância. É o que acontece no Tribunal de Justiça do Estado de Rio de Janeiro onde o seu "banco de conhecimento" é constituído pelo "acervo selecionado de conteúdos captados internamente e no ambiente externo (…..) destinado a facilitar a realização das atividades jurídico-administrativas da instituição. Reúne informações relacionadas a legislação (….) constituindo-se em repositório de informações jurídicas com o objetivo de apoiar o processo de tomada das decisões judiciais e administrativas" (2).

Tempo, Conhecimento e outros valores passarão, assim, gradualmente a concorrer com o dinheiro propriamente dito. E isso será muito importante para todos nós pois eles concorrerão para uma sociedade mais justa e equilibrada. Não será o fim do dinheiro mas a sua reconversão em algo menos escravizante e poderoso. Não será apenas uma alteração na forma como utilizaremos o dinheiro mas também no modo como o entendemos.

INVESTIR NO CONHECIMENTO

Seja para valorização pessoal seja para enriquecimento da sociedade, o valor do conhecimento é hoje inquestionável. Guardámo-lo em diferentes tipos de memória: na nossa memória semântica (oculta no cérebro) ou nas memórias externas através do seu registo em documentos (livros, artigos, etc.) e em diferentes suportes (nomeadamente o informático).

Traduzido por dinheiro, o conhecimento pode valer fortunas. Quem detém determinados conhecimentos estratégicos pode ser um "milionário do intelecto". Pode trocá-lo pela velha "moeda" (o dinheiro) como também por outros bens.

No mundo do trabalho, quem investir no seu próprio conhecimento poderá tornar-se único e imbatível. Para isso necessita de compreender o valor do conhecimento em que deseje aplicar a sua inteligência, motivação e esforço. O trabalhador melhor preparado tem muito mais hipóteses de encontrar uma ocupação rentável (sob todos os aspetos, incluindo os psicológicos) do que aquele que lavre na ignorância e fique à espera de um trabalho remunerado a troco de alguma habilidade e esperteza. Ser inteligente, neste capítulo, pode ajudar mas não é suficiente se nada mais tiver a oferecer. Ter experiência também não será garantia absoluta pois essa experiência pode estar carregada de intermitências e equívocos. O talento - que, por princípio está associado a algum tipo de conhecimento útil - está, sem dúvida, potencialmente mais valorizado do que tudo o resto.

A nenhum empregador interessará um empregado rico (endinheirado). O que os empregadores querem é talentos - pessoas com capacidade de responderem, com os seus conhecimentos e habilidades intelectuais, às necessidades das organizações. É que as organizações competem sobretudo através da inovação, do conhecimento e das estratégias de negócio - na verdade, produtos do intelecto humano e que não se encontram em nenhuma conta bancária.

Saibam os jovens (e não só) perceber esta mudança de paradigma e investirem o seu tempo no alargamento e aperfeiçoamento dos seus saberes. Numa sociedade de transição como a nossa, em que se perfilam novas necessidades no mundo do trabalho (incluindo novas profissões), o conhecimento, quando bem "cinzelado", pode ultrapassar em valor qualquer outro bem material que o dinheiro represente.

Quando Francis Bacon, político, filósofo e ensaísta inglês, escreveu, em 1597, que “o conhecimento é poder” não imaginaria o quanto essa sua sentença adquiriria relevância nos séculos posteriores à sua publicação.

Chegado à Era da Informação, nos anos 80 do passado século, o conhecimento não apenas consolidou a sua força como ganhou um novo fôlego e um novo estatuto: o conhecimento tornou-se também numa forma de riqueza, relegando para lugares secundários bens como os recursos naturais e os meios materiais que serviram (e ainda servem) de referência como valores fortes, tangíveis, transacionáveis e acumuláveis.

Hoje em dia, gerir as nossas "finanças pessoais" deve incluir algo mais alargado: o saber gerir os nossos recursos intelectuais, a nossa capacidade de gerar conhecimento e a nossa motivação para aprender.
Consultas:
(1) Banco do Tempo: http://www.bancodetempo.net/ 
(2) Banco do Conhecimento: http://www.tjrj.jus.br/web/guest/consultas/banco-conhecimento/banco-conhecimento 
 Imagem
Nelson S. Lima
Presidente Executivo (CEO) do European Intelligence Institute; Diretor na Europa do CINEAC Centro de Inovação Educacional Augusto Cury (Brasil); Professor de Neurociência, Coordenador e Orientador na Universidade do Futuro (Brasil)

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

0 Comments

Renovar Relacionamentos

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
A palavra renovar significa tornar novo, uma lufada de ar fresco pois todos temos o poder de nos transformarmos e na nossa mudança pessoal podemos mudar as nossas relações, renovando assim comportamentos, emoções e o sentimento que nos liga ao outro. 
Por Maria Melo

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Muito se fala em Renovar quando falamos em relacionamentos, será mesmo possível renovar algo que foi construído ou já não será o próprio construir da relação uma renovação?

Quando falo em relacionamentos não falo apenas nos relacionamentos homem mulher, falo em todos os relacionamentos, profissionais, sociais e familiares.

Somos seres relacionais, logo estabelecemos diversas relações nos círculos por onde nos deslocamos e em todos eles os papeis que assumimos vão se alterando à medida que o tempo vai passando e as relações vão sendo construídas. As relações não são estanques por que os intervenientes também não o são, vamos mudando ao longo do tempo e trazemos essa mudança para os relacionamentos ao mesmo tempo que são os próprios relacionamentos que também nos mudam pela interação com o outro.

As relações devem ser encaradas como portas abertas, como oportunidades de renovação de nós próprios, perante os novos desafios que todas as relações nos trazem diariamente devemos sempre procurar as portas abertas da renovação e poderemos faze-lo através de:

1 - Sinta-se grato
Podemos sempre escolher olhar para o que falta e não para o que temos (o copo está meio cheio ou está meio vazio?). Quando desenvolvemos uma atitude de gratidão, começamos a olhar para as coisas de uma forma positiva e a disponibilizarmos para que algo mude. Desistir não é opção.

2 – Seja atencioso
Quando os desafios surgirem, não se perca nas dificuldades. Olhe para si mesmo e perante a situação percecione uma nova realidade, olhe mais além, aumente o seu campo de visão coloque-se de fora. Controle a emoção e encare o outro com atenção, amor e presença. Criem ambos uma nova realidade mais favorável para ambos. Agradeça e saiba pedir desculpa.

3 – Seja ativo
Mantenha-se em movimento na relação, podem ser pequenos passos, mas não se deixe levar pela monotonia. É importante cultivar a relação, a espontaneidade faz o outro sentir-se reconhecido e experienciar emoções importantes para a criação de uma relação saudável e feliz, seja com um amigo, um filho ou companheiro.

4 – Esteja conectado
Sabe quais são os sonhos do outro? Mais do que objetivos em comum é importante sabermos o que move o outro, estar presente na sua conquista, investir nos seus sonhos e ajudá-lo nas suas conquistas. Seja generoso e surpreenda, elogie aumentando a autoconfiança do outro.

5 – Seja paciente
As pessoas apenas mudam por elas mesmas, não crie a ilusão de que conseguirá mudar alguém porque a mudança efetiva acontece quando o outro realmente decide mudar. Não julgue, não aponte, não critique. Opte por acompanhar, elogiar, surpreender, traga a responsabilidade da mudança para si e não apenas para o outro, é importante respeitar a forma como o outro perceciona a vida.

Opte pela lei do maior esforço, os resultados serão sem dúvida mais grandiosos. Nos relacionamentos torna-se importante criar pontes com a emoção, valorizar antes de corrigir com generosidade e sem críticas. Desta forma a proposta é que renove constantemente o presente para que reconstrua um futuro mais saudável e feliz.
 Imagem
Maria Melo
Life Coaching
www.akademiadoser.com
mariamelo@akademiadoser.com

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

0 Comments

Os seus novos estilos de vida para uma Saúde Renovada

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
Uma saúde renovada passa não só por uma mudança alimentar mas também por uma mudança mental. O primeiro passo é nos conhecermos. Descubra várias dicas para renovar a sua saúde.
Por Joana Carvalho Costa


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

É fundamental perguntar o porquê de tantas vezes não conseguirmos cumprir um plano alimentar até ao fim, ou o porquê de sob determinadas situações (des) compensamos com certos alimentos, ou ainda compreender porque em cada início de semana ou de ano fazemos promessas como: “É hoje que vou deixar de fumar!”, ou  “É hoje que vou começar no ginásio” ou ainda o mais típico no sexo feminino: “É hoje que vou começar a minha dieta”!

Sendo assim, o mais importante é perceber como funcionam cada um destes processos. Uns podem ter a ver com uma alimentação menos equilibrada, outros podem ter a ver com pouca prática de atividade física, o que condiciona a sua capacidade de gestão do stress, outros podem ter a ver com a fome emocional.

Frequentemente cada um de nós ao comer um determinado alimento, ou ao sentir um determinado cheiro recorda-se de alguma situação, ou é reportado a uma certa lembrança ou emoção. Este processo é designado por “âncoras” que funcionam como um gatilho que ao ser acionado nos conduz automaticamente a um momento específico (reflexo condicionado). Ora se os alimentos nos levam a emoções, o contrário também se verifica.

A este comportamento designamos de Fome Emocional, que consiste na fome provocada por, ou consequência, de uma âncora emocional. E é apenas através da consciência sobre que emoções específicas iniciam um processo de descontrolo alimentar, que se pode atuar com as estratégias mais adequadas.

Que estratégias podemos adotar para evitar estas armadilhas?

Uma das estratégias essenciais passa por definir correctamente o seu objetivo, o que verdadeiramente pretende e quais os seus verdadeiros motivos. Para tal é fundamental respeitar os seguintes critérios:

- O objetivo ser positivo;
- Ter uma data específica de concretização;
- Depender único e especificamente de si;
- Ser realista

Voltemos ao essencial… Analisemos agora algumas sugestões concretas para uma melhoria sustentada e renovada da nossa saúde mental, física e alimentar.

Dicas para novas estratégias mentais:

1- Motivação = Motivo + Ação. Explore os seus verdadeiros motivos de querer ter um peso mais saudável, de forma a manter-se em ação durante mais tempo!
2- Sempre que estabelecer um objetivo de peso, defina imediatamente a data específica em que o quer atingir.
3- Compreenda o que falhou em planos anteriores, e faça diferente!
4- Defina sempre baby steps, ou seja, metas intermédias até chegar ao seu objetivo final.
5- Procure um plano que se ajuste a sua personalidade, ritmos diários e estilos de vida.
6- Não menospreze qualquer uma das dicas anteriores!

 Dicas para novas mudanças de estilos de vida:

1-      Faça uma caminhada de 30 minutos diários;
2-      No seu local de trabalho, na sua casa ou mesmo quando vai às compras, prefira as escadas ao elevador;
3-      Procure usar mais os transportes públicos em vez do carro;
4-      Quando for de carro para algum lado, deixe-o num sítio mais longe;
5-      Escolha uma atividade física que lhe agrade. Não adianta ir para um ginásio, se o que gosta mesmo é de desporto ao ar livre!
6-      Aproveite pelo menos 15 minutos da sua hora de almoço para caminhar um pouco;

Dicas para novos hábitos alimentares:

1- Procure fazer o pequeno-almoço nos primeiros 30 minutos em que acorda! E depois refeições de 3 em 3 horas!
2- Vá ao supermercado sempre a seguir às refeições, vai ver que cumpre mais facilmente a sua lista de compras!
3- Beba cerca de 1,5l água/dia! A sua pele agradece e o seu corpo também!
4- Procure comer pausadamente, o nosso cérebro necessita de pelo menos 10 minutos até receber a mensagem de que estamos efetivamente a comer!
5- Ingira cerca de 3 peças de fruta diariamente e 2 porções de legumes/dia!
6- Procure ter na sua dispensa apenas os alimentos bons para si. Quando tiver com vontade de cometer algum excesso prefira as gelatinas (sem açúcar, que são ricas em proteína e fibra), iogurte e bolacha Maria, batidos de iogurte com fruta fresca!
 Imagem
Joana Carvalho Costa
Nutricionista e Coach
Mentora e coordenadora do Programa Nutricoaching
www.nutri-coaching.com
joana.costa@nutri-coaching.com

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

0 Comments

Caminhos de renovação: o desafio da sustentabilidade comunitária

1/9/2012

0 Comments

 
 Imagem
Não ver, não ouvir e não falar é uma imagem associada à resignação, imobilismo e inércia. Na encruzilhada civilizacional em que nos encontramos, o cidadão comum tem a  responsabilidade e o direito à intervenção social.
Por Cris Ferreira


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Existe uma lenda que diz que as mulheres nascidas durante o mês de Setembro tinham por responsabilidade escolher e guardar as melhores sementes para se fazer a próxima sementeira. Verdade, ou não, certo é que neste mês os agricultores e horticultores dão por findo um ciclo e iniciam a seleção de plantas e preparação das terras para a colheita seguinte.

Setembro é por excelência um mês de renovação, um ciclo que se fecha e outro que começa e se prolonga até ao Verão seguinte.

Se assim é nos campos agrícolas, nas cidades o mês de Setembro representa também o início de novos ciclos, quer seja no trabalho, na escola ou na nossa vida quotidiana, regresso ao que muitos chamamos de “rotina”.       

Talvez por vivermos num período civilizacional de extrema abundância e célere à escala global, perdemos o rumo dos aspetos essenciais da nossa existência.

A Terra mais não é que uma ilha no universo, vivendo num equilíbrio desconcertante, capaz de sustentar o milagre da vida e suportar as nossas “rotinas”. Mas até quando?

Por todo planeta, atualmente, são bem visíveis grandes fragilidades ambientais, sociais e económicas; é possível identificar e perceber como estas fragilidades surgem e quais as consequências em diversos países em simultâneo. Perante a impossibilidade de um qualquer milagre que ponha cobro a essa situação, teremos de ser nós, cidadãos, a inverter a situação.

A governação do planeta tornou-se demasiado complexa e a sociedade civil terá de desempenhar um papel mais interventivo.

Transição é renovação

Em 1987, sobe a égide da ONU, foi editado o “Relatório Brundtland” intitulado “O nosso futuro comum” e nesse documento surgiu pela primeira vez a definição de Desenvolvimento Sustentável.

“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais”

O relatório foi publicado há 25 anos; este ano o Painel de Alto Nível do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a sustentabilidade global - www.un.org/gsp - apresentou um relatório intitulado “Povos Resilientes, planeta resiliente – um futuro digno de escolha” – onde aponta diversas orientações, à escala global, para minorar ou solucionar alguns dos problemas que fazem hoje parte do nosso quotidiano.

Resiliência social como base para uma nova estrutura social

Após um período em que o individualismo, o racionalismo e o valor financeiro de bens materiais orientou as nossas vidas e relações, gerando sociedades economicamente prósperas mas extremamente competitivas, avizinha-se um período onde a competição terá forçosamente de dar lugar a um maior esforço de cooperação. Um tempo que permitirá a renovação de valores humanistas aceites a escala global e sobrepô-los aos económicos e políticos.

Mesmo que esta transição acarrete menor prosperidade financeira, implica um maior bem-estar social, económico e ambiental.

Resiliência em psicologia pode ser definida como a capacidade de um individuo de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão em situações adversas. 

A resiliência social permite dotar o ser humano da capacidade para superar problemas e adversidades sociais, económicas e ambientais em comunidade.

Essa é, também, a via do Desenvolvimento Sustentável, onde a sociedade, o ambiente e a economia compõem o triângulo da sustentabilidade humana e do planeta. A transição para este modelo implica acreditar que é possível viver melhor com menos e estarmos conscientes do papel importantíssimo da sociedade civil para equilibrar a balança entre o poder económico e o poder político.

Escolher as sementes e tratar da terra

Este ano em Setembro, nos campos, os agricultores irão escolher as suas melhores sementes e iniciar a preparação das terras para a próxima colheita. Nas comunidades urbanas, voltaremos aos trabalhos, escolas, universidades ou outras atividades que nos irão preencher o dia-a-dia. Mas podemos também renovar os votos para o futuro e aproveitar a “crise económica” para refletir sobre as crenças e valores que queremos que estejam presentes em nós e na nossa comunidade. Podemos iniciar a aprendizagem de novos hábitos de consumo e uso de recursos, que não passam por baixar os nossos padrões de vidas mas antes por desenvolver hábitos mais saudáveis e adequados aos tempos que se avizinham.

Uma crise não é o fim de um tempo, é antes o início de outro que não tem de ser melhor ou pior que o anterior. Tenderá, sem dúvida, a ser diferente pois o contexto e os seus desafios são outros. Teremos de ser resilientes, determinados e perseverantes, para enquanto comunidade, emergirmos mais fortes e dignos de tudo aquilo que o Planeta Terra tem para nos oferecer.

Afinal, e parafraseando, Mahatha Gandhi, “temos de ser a mudança que queremos ver acontecer.”

Esse é o poder da sociedade civil quando se une à volta de um ideal comum e neste caso o ideal resume-se a saber que daqui a 50 anos as nossas crianças continuarão a sorrir porque o nosso legado foi um legado de bem-estar físico, emocional e espiritual e à sua volta o planeta continua guardião do milagre da vida.

Não abdique do direito e responsabilidade de se informar, opinar e agir. Mesmo pequenos gestos podem fazer uma grande diferença.

Para esta história da civilização ter um final feliz basta que cada um de nós, nas suas rotinas diárias, seja o herói e não um mero espetador.

Desperte a semente que existe dentro de si!...
 Imagem
Cris Ferreira 
Wakeseed, sustentabilidade e desenvolvimento pessoal e comunitário
Coordenadora do núcleo “cidadania sustentável – educação para a sustentabilidade”
www.wakeseed.org - cris.ferreira@wakeseed.org

REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2012

0 Comments

    Voltar ao Início


    Autor

    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

    Categorias

    Tudo
    Desafios Do Feminino
    Espiritualidade
    Filosofia De Vida
    Finanças
    Life Style
    Mudança Tranquila
    Philosofias
    Relacionamentos
    Saúde
    Vida Profissional

    Arquivos

    Março 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016
    Fevereiro 2016
    Janeiro 2016
    Dezembro 2015
    Novembro 2015
    Outubro 2015
    Setembro 2015
    Agosto 2015
    Julho 2015
    Junho 2015
    Maio 2015
    Abril 2015
    Março 2015
    Fevereiro 2015
    Janeiro 2015
    Dezembro 2014
    Novembro 2014
    Outubro 2014
    Setembro 2014
    Agosto 2014
    Julho 2014
    Junho 2014
    Maio 2014
    Abril 2014
    Março 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Novembro 2013
    Outubro 2013
    Setembro 2013
    Agosto 2013
    Julho 2013
    Junho 2013
    Maio 2013
    Abril 2013
    Março 2013
    Fevereiro 2013
    Janeiro 2013
    Dezembro 2012
    Novembro 2012
    Outubro 2012
    Setembro 2012
    Agosto 2012
    Julho 2012
    Junho 2012
    Maio 2012
    Abril 2012
    Março 2012
    Fevereiro 2012

    Feed RSS

cONTEÚDOS

Entrevistas
Artigos por Pedro Sciaccaluga
Glossário
Polaroids & Slides
Artigos
Blog Artigos Revista Progredir
Partilhas do Leitor
Vídeos

Sobre nós

Estatuto Editorial
Visão, Missão, Valores
Equipa
Participe
Eventos
Contactos
Ideias e Harmonia


Publicações

Agenda

Quer ganhar?

parceiros

Publicidade

Loja

© Copyright 2012 - Revista Progredir | Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos 2770 - 109 (Oeiras) | 21 443 83 05 | geral@revistaprogredir.com