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Destine-se a Ser

1/5/2021

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Amor Fati significava para o estoicismo e filosofia de Nietzsche, um amor incondicional pelo destino e uma aceitação completa da vida e do destino de cada um. Que o leitor celebre uma união para a vida com o seu próprio destino. Apaixone-se e deixe-se levar por cada momento da sua existência. Por Isabel Portugal

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Se não podemos controlar o contexto, podemos decidir a forma como queremos interpretar o contexto e assim, no Agora  construir   cada momento o nosso destino.
 
Falamos no destino como sendo algo que está muito para além de nós, no entanto, e quando de forma consciente falamos no destino, talvez já nos consigamos sentir um pouco mais autores dele, será? Acredita que comanda o seu destino ou acredita que alguma força superior já o traçou por si?
 
Certamente que o leitor já desejou apagar ou perpetuar algumas experiências vividas ao longo da sua existência, talvez porque lhe causaram dor e sofrimento porque pelo contrário, trouxeram alegria e felicidade. Foram essas experiências, resultado de uma qualquer obra do acaso ou resultado das escolhas eleitas?
 
Todos os eventos passados, de uma forma ou de outra, moldam o nosso presente e muitas vezes, a crença resultante do que aconteceu, fica cristalizada no nosso cérebro, criando caminhos neuronais que percorrermos de forma inconsciente e que nos tornam reféns de comportamentos que resultam sempre nas mesmas ações que criam um destino irremediavelmente fechado à novidade e crescimento.
 
Desta forma, mantemos portas abertas para que aconteça uma repetição dos mesmos sentimentos e emoções, um círculo vicioso que nos aprisiona num destino que poderá ser o que menos desejamos. Se não podemos mudar os eventos que nos afetam em ações presentes e futuras, podemos mudar a forma que decidimos olhar para esses eventos e é precisamente nesse exato momento que começamos a mudar o nosso destino.
 
Inevitavelmente, quando falamos no destino falamos no livre-arbítrio, na nossa capacidade de escolha, na liberdade de decidir. E se o universo já tiver decidido por nós? Se tudo o que decidimos já for decidido previamente pela nossa mente inconsciente? O destino deixa de existir uma vez que o que existe é uma certeza à qual não temos acesso com a razão.
 
Independentemente se é destino, livre-arbítrio ou consciência superior a decidir por nós o importante é agir! Agir é o que nos mantém no controlo da nossa existência, agir no Agora e com as ferramentas e recursos que cada um considera ser os melhores que nos permitam agir da melhor forma que pensamos ser a correta para o momento.
 
 “É No agora que tudo acontece, é no Agora que traçamos o nosso destino”
 
É no agora que decidimos o nosso destino uma decisão ativa uma decisão que após tomada implica ação. Foco em nós e na nossa escolha. Escolhas com ação levam a outras escolhas, a outros destinos e assim não haverá destinos bons nem maus e sim simplesmente destinos. Pontes para o futuro, construídas e assentes na nossa essência. Destinos que se constroem e que estavam destinados a ser. Sonhos que passam a objetivos marcados no tempo.
 
Enquanto uns lamentam o contexto e ficam à espera de que o destino decida, outros decidem pelo destino.
 
Quando sonha e avança está a traçar o seu destino. Sonhe, avance olhe para o presente como uma oportunidade de escolher um novo rumo para a sua vida.
 
 A mente é maravilhosa e necessita de coordenadas precisas para traçar o destino que sempre desejou. Sinta, veja e ouça no presente o que a vida tem para si, olhe de frente para os seus sonhos agora,é o momento de os transformar em objetivos realistas e alcançáveis. Trace as metas precisas que o levam ao seu destino e planifique criteriosamente as ações, que inequivocamente serão a evidência que está a construir no presente, as pontes para o destino que idealizou.
 
Estamos num momento de (re)construir e (re)inventar, de seguir mesmo com incertezas. Faça acontecer no presente, permita-se ao melhor, a invadir-se de vida e de quem possa com as suas vidas, inspirar a sua. Chore, ria, sinta, dance, brinque, faça acontecer agora o seu destino, ame o seu destino e que o Amor Fati o destine simplesmente a SER.
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ISABEL PORTUGAL
RH BUSINESS PARTNER | COACH
www.isabelportugal.com
geral@isabelportugal.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O Dinheiro no seu Destino

1/5/2021

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Este artigo fala com aquelas pessoas que consideram ser donas do próprio destino e que reconhecem o poder de materializar as suas escolhas. Seria possível ser o dono do próprio destino, sem ter o controlo das suas finanças? Por Patricia Panochia

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quem é o dono do seu destino? Deus? O acaso? Você? Ou o Dinheiro?
Muito se fala sobre destino e o tema pode ser discutido a partir de diferentes abordagens ou pontos de vista.
 
Há quem acredite que o destino de uma pessoa é determinado antes mesmo de ela nascer, seja por Deus, por mentores espirituais, leis cósmicas, entre outras coisas a que se atribuem esse poder.
 
Outros entendem o destino como algo que se vai definir ao longo da vida, como uma soma de acontecimentos gerados ao acaso, ou talvez orquestrados pelas sincronicidades.
 
O dinheiro nada mais é do que uma moeda de troca, sem qualquer poder em si mesmo. Entretanto, por tudo na vida se tratar de uma relação de troca, o dinheiro permeia todos os aspetos da vida.
 
As pessoas precisam adquirir bens materiais e contratar serviços. Numa altura da história em que não existia dinheiro como conhecemos hoje, o que faziam era trocar bens num processo conhecido como escâmbio, onde uma pessoa oferece a outra algo que possui em troca do que precisa. Com o desenvolvimento das atividades comerciais, surge o dinheiro como facilitador desse processo.
 
Se por um lado existe uma pessoa que precisa de casa e tem dinheiro, por outro existe um senhorio que tem uma casa e precisa comprar outros bens ou contratar serviços, então a primeira oferece dinheiro àquele que lhe oferece a casa.
 
Sendo assim, se como dono do seu destino, decides mudar de casa, de país, de profissão, casar-se, ter filhos ou empreender, convém ter moedas suficientes para dar em troca desta nova vida.
 
Para garantir que terá moedas suficientes é necessário ter o controlo das suas finanças. Caso não tenha, pode deparar-se com limitações e viverá como se o dinheiro estive a controlar as suas ações, tal como se fosse ele o dono do teu destino.
 
Ter o controlo das suas finanças consiste em:
 
1. Ter clareza do fluxo de caixa da sua vida.
 
Para isso, deve desenvolver um mecanismo de controlo pessoal, preferencialmente simples, para anotar diariamente todo o dinheiro que entra e sai da sua vida. Várias ferramentas podem ser úteis nessa tarefa: caderno de anotações, folhas de cálculo ou aplicações disponíveis na net para download grátis.
 
2. Planear ganhos e despesas dos próximos dias, meses e anos.
 
A partir do momento que se tem clareza do fluxo do dinheiro na sua vida, passa a estar apto ao planeamento: definir quanto deseja poupar no próximo mês, quais despesas pode evitar e quanto pode aumentar nos seus rendimentos.
 
3. Definir objetivos claros a curto, médio e longo prazos.
 
O que escolhe fazer no próximo mês? Qual a vida decide estar a viver daqui cinco anos? Onde e como vai viver após a reforma?
 
Responder com clareza a essas perguntas, permite mensurar quanto dinheiro será necessário no futuro e, então, agir para garantir que esse valor seja acumulado e esteja disponível na altura certa.
 
4. Fazer investimentos adequados.
 
Talvez você não tenha hoje todo o dinheiro que precisa acumular para tornar real a vida que escolheu para o seu futuro. Entretanto, se tem clareza dos seus objetivos e consegue controlar rendimentos e gastos de modo a gerar poupança, pode contar com o poder multiplicador do dinheiro ao longo do tempo que os investimentos oferecem. Essa etapa vai, requer algum estudo e orientação profissional, mas é essencial para quem quer viver a vida que escolheu para si.
 
O destino que decide dar à sua vida, determina a forma como deve lidar com o dinheiro.

“Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
Quem é mesmo o dono de quem
.”
Frejat
​
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​PATRICIA PANOCHIA (PATY)
EDUCADORA FINANCEIRA
patricia.panochia@gmail.com
INSTAGRAM @paty.educadorafinanceira

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O Destino nos Relacionamentos

1/5/2021

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Regra geral, quando os relacionamentos estão a correr mal, e enquanto estamos envolvidos no meio do “vulcão que está em erupção”, não temos tão bom distanciamento emocional. A chave é o autoconhecimento, e as relações são um caminho incrível para o autoconhecimento.
​Por Marina Almeida


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Estou destinada(o) a esta relação?
Porque é que perdi a minha autoestima naquele relacionamento?
Eu deveria saber melhor e ter saído daquela relação antes!
Não consigo entender o que vi nela/nele?!
 
Perguntas relevantes e que dão a volta à nossa cabeça!
Hoje vou centrar-me naqueles relacionamentos a que chamamos de "difíceis".
 
O destino nos relacionamentos é algo simples de explicar e complexo ao mesmo tempo.
Regra geral, quando as coisas estão a correr mal, e enquanto estamos envolvidos no meio do "vulcão que está em erupção", não temos tão bom distanciamento e discernimento emocional, e entender o que é isto de - destino numa relação- torna-se, por vezes, complexo.
 
Vamos abordar alguns conceitos e ideias:

O que vemos no outro está em nós.  "Ups" Será mesmo??? Não, não pode ser! Eu não sou como ela/ele, aliás eu sou o oposto!" pensa o leitor.
A nossa sombra, difícil de aceitar, vai ser mostrada através do outro com quem nos relacionamos. E aqui falamos de relacionamentos amorosos, relacionamentos entre pais e filhos ou outro tipo de relacionamentos.

O autoconhecimento é um caminho que nos é mostrado muitas vezes através de quem nos relacionamos.

O que poderá ajudar a obter relacionamentos mais saudáveis, é sem dúvida o autoconhecimento. E o autoconhecimento também se faz através de relacionamentos menos saudáveis, e dos mais saudáveis.

Ao conhecer não só os dons e qualidades, mas igualmente as sombras os medos ocultos, vai trazer consciência acerca dessas partes de si mesmo que acabam por, por rejeição, entrar em conflito com o outro (está, na verdade tão somente a rejeitar partes de si mesmo, que ou desconhece, ou já teve algum vislumbre, mas não são fáceis de aceitar).
 
Existem relacionamentos predestinados?
Existem lições a aprender, existem partes de nós mesmos a conhecer e os relacionamentos são, na verdade um formato existente para que nos possamos conhecer melhor.

Assim sendo, estamos predestinados a aprender certas lições por via dos relacionamentos, uns mais que outros; numas fases mais que noutras. E tudo depende de cada um de nós, o que traz uma visão de enorme liberdade, mas igualmente de grande responsabilidade.

Conhecer e reconhecer o que o outro desperta em nós, é um ensinamento grande.

Porque nem tudo é mau, muitas vezes os relacionamentos também existem para nos “salvar”. Bem, vou clarificar…nós salvamo-nos a nós mesmos através do outro. Ou dito por outras palavras, o outro facilita o nosso processo de salvação (leia-se facilita o nosso processo autoconhecimento, que é como quem diz de salvação).

O apego afetivo nos relacionamentos "Vivo para ele ou ela", "Ele é tudo para mim", "Ele ou ela é a coisa mais importante da minha vida".
Parecem afirmações de amor...parecem, mas não são. São na verdade afirmações de Desamor! De Desamor-próprio.
Para si que me está a ler, digo alto e em boa voz "A pessoa mais importante da sua vida é você próprio. É o próprio leitor."
 
E como poderei saber se este relacionamento é "para mim"?
Bom, quando não for, ele - o relacionamento- deixará simplesmente de existir! Porque razão seja que finalize, o relacionamento começa e acaba sempre no momento certo.

Se está a viver algum relacionamento menos saudável (e colocando de parte, situações extremas de não saudável como violência de qualquer espécie que seja), este momento/relacionamento poderá ser um bom momento para aprender mais de si próprio(a). Através do relacionamento poderá perceber o que procura no outro, ou dito de outra forma, que vazio em si, está a ser preenchido pelo outro? Que medos ficam ativos nesse relacionamento? O que rejeita no outro (que, na verdade está em si próprio ainda que esteja oculto)? O que, ou quem, essa pessoa o/a faz lembrar? E essas memórias que emoções trazem? Etc etc etc
 
Agora falando um pouco da mudança de paradigma nos relacionamentos.
Os tempos hoje são outros, são muito diferentes dos tempos de uns anos atrás. Existe hoje em dia uma maior liberdade pessoal (felizmente), e existe hoje em dia uma grande pressa de construção de algo que leva tempo.

O Eu, o Outro e o Nós, leva muito tempo a ser construído; aliás, é uma construção que não acaba. Enquanto existirem dois seres em relação, a construção será uma constante e precisa ser feita continuadamente/diariamente.

Temos hoje em dia maior aceitação da diferença (felizmente), mas, ao mesmo tempo vivemos tempos em que o limite de aceitação do outro que se relaciona connosco, chegou a níveis muito baixos.
 
Neste paradigma atual, o voltar-se para si mesmo, o autoconhecimento ajudará como não pode imaginar!
​
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MARINA ALMEIDA
LIFE COACH
www.marinaalmeida.pt
info@marinaalmeida.pt

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021
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Destino ou Livre-arbítrio?

1/5/2021

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Destino ou Livre-arbítrio? Um tema polémico e milenar. Com a evolução da ciência, novos factos e ferramentas estão ao dispor do Ser Humano. Mas a sua interpretação continua a ser algo muito pessoal... Por Carla Barbosa

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

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O debate Destino ou Livre-arbítrio é antigo, e continua…

Por um lado, há quem acredite que o seu caminho já está predestinado, por outro lado, há quem acredite que tem total liberdade de escolha na sua vida.

Se tudo na vida está predestinado, então porquê fazer esforços para melhorar?

Se a vida está nas nossas mãos, porque nos surgem situações inesperadas e menos positivas?

Pelo meio, há quem acredite que a vida é um misto de Destino e Livre-arbítrio, havendo momentos de escolha consciente e momentos em que o instinto toma conta das decisões.

A parábola do Homem e a Tempestade
Uma noite, um homem sonhou que uma tempestade viria e destruiria a sua aldeia, mas que Deus o protegeria.
Como esperado, uma terrível tempestade atingiu a sua aldeia no dia seguinte.
No primeiro dia de tempestade, o seu irmão veio e avisou-o para sair da aldeia imediatamente. As condições piorariam.
O homem recusou, sabendo que Deus o protegeria.
No segundo dia, um vizinho apareceu. Estava a fugir com a sua família e ofereceu-se para o levar com eles. O homem negou a ajuda, porque tinha certeza de que Deus o protegeria.
No terceiro dia, o homem subiu ao telhado, para escapar às águas da tempestade, que rugiam abaixo. Um grupo de moradores veio num barco e ofereceram-se para o levar para um local seguro. Novamente, o homem recusou, sabendo que Deus havia prometido protegê-lo.
Logo depois, o homem afogou-se e morreu.
No céu, perguntou a Deus: "Por que não me ajudou como prometeu?"
Deus respondeu: “Mandei o teu irmão, o teu vizinho e até um barco; mas recusaste a minha ajuda.”

Esta história mostra uma combinação de Destino e Livre-arbítrio. O destino (Deus, o destino, o universo) pode estar presente, mas, em última análise, podemos utilizar o nosso próprio Livre-arbítrio para tomar as rédeas da nossa vida.

Recentemente, através da Epigenética, esta discussão veio também para a Ciência. Até há pouco tempo, acreditava-se que os genes com que nascemos determinavam a nossa saúde. Agora, com este novo ramo da Ciência, estamos a descobrir o potencial de ativar ou desativar esses genes, e que também esses marcadores epigenéticos podem ser passados de geração em geração.

Ao contrário das alterações genéticas, as alterações epigenéticas são reversíveis e não alteram a sequência de ADN, mas podem alterar a forma como o corpo lê uma sequência de ADN.

Um estudo recente da Universidade de Alberta, demonstrou que a contribuição dos genes em doenças como diabetes, alzheimer e alguns cancros, é de apenas 5 a 10%.

Outro estudo, com gémeos dinamarqueses, mostrou que mais de 90% da nossa longevidade é determinada pelas escolhas que fazemos - não pela genética. Pode haver uma predisposição genética para certas doenças, mas o gene ou conjunto de genes pode não ser expresso (ativado) se não for desencadeado por fatores epigenéticos.

Ainda neste estudo, os investigadores descobriram que fatores como tabagismo, exposição ao sol e depressão são conhecidos por contribuir para o envelhecimento.

Com algumas raras exceções, está a tornar-se cada vez mais claro que os riscos de contrair a maioria das doenças surge do metabolismo, da nutrição, do ambiente, do estilo de vida, dos produtos químicos, das bactérias ou vírus. Até os pensamentos e sentimentos podem alterar a expressão dos genes.

Aceitar que doenças como hipertensão ou artrite são normais porque foram herdadas, é aceitar o Destino. Alterar o estilo de vida, nutrição e exposição a químicos para as evitar ou melhorar, é exercer o nosso Livre-arbítrio.

Os “sinais”, ou “coincidências” com que nos deparamos, podem ser interpretados como obra do Destino? Ou, ao estarmos alinhados com o nosso propósito e com os nossos valores, estamos somente mais recetivos a ver e aceitar esses eventos?

“Não está nas estrelas o nosso destino, mas em nós mesmos.” William Shakespeare
 
Referências:
https://www.ualberta.ca/science/news/2019/december/genetic-disease-health.html
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8786073
​
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CARLA BARBOSA
INTEGRATIVE NUTRITION / HEALTH COACH
www.healthymamacoaching.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O Destino ou ordem natural do Ser Humano… a saúde

1/5/2021

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Os destinos dos estudos científicos passaram em poucas décadas da convicção de que não existem quaisquer campos de energia em redor dos Seres Humanos para a certeza absoluta de que eles existem.
Por Lucília Simões


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

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Procurar as origens e o destino dos exercícios terapêuticos chineses relacionados com a saúde sugere um trabalho arqueológico que se estenderia a milénios.
 
Existe o registo, encontrado num rolo de seda ilustrando figuras de mulheres e homens, jovens e idosos, praticando uma ginástica terapêutica chamada Dao Yin.
 
Supõe-se que o termo Dao Yin, que se traduz por «método de condução do Chi», tenha sido o primeiro nome criado na China para designar um método corporal destinado aos cuidados com a saúde.
 
Ao longo do tempo, o Dao Yin assimila noções taoistas de fisiologia energética e fluxos vitais e, incorpora exercícios físicos e espirituais para o cultivo da longevidade, concebidos nas escolas de alquimia interna (Nei Dan), consolida-se como um poderoso sistema de auto cura.
 
Neste modelo ancestral de ioga taoista já se encontravam estabelecidos os princípios que iram servir de alicerce para todo o universo das artes terapêuticas chinesas:
 
 “Destino como uma ordem cósmica, regular o corpo, regular a mente, regular a respiração e, meta última, regular o Chi”.
 
Séculos de intercâmbio entre a China e a Índia resultaram em significativas influências na filosofia e nas práticas físicas e espirituais da tradição chinesa.
 
Sob essas influências, o ancestral Dao Yin vai desdobrando-se gradualmente em múltiplas vertentes. A ênfase na postura corporal e no movimento, na respiração e na mentalização dirigida resultou em métodos distintos, como o Kung Fu, o Tai Chi Chuan e Chi Kung.

A Medicina Tradicional Chinesa e o Chi Kung, apresentam um Ser Humano que, a par das suas estruturas físicas, está recheado de estruturas internas energéticas, invisíveis aos nossos olhos, com canais de energia (ou meridianos) que — à semelhança dos sistemas circulatório e nervoso — percorrem do centro do corpo até às suas extremidades e destas extremidades de volta para o centro, com redes e ramificações que envolvem e irrigam todos os órgãos internos, alcançando e nutrindo de energia todas as mais ínfimas regiões do corpo.
 
Destino/caminho da saúde a Oriente
Os chineses já conhecem e interpretam a realidade energética da Natureza há milhares de anos. Mas mais que conhecê-la, têm até aos dias de hoje feito uso desta realidade em diversas disciplinas como na medicina.

Esta situação aconteceu devido ao método chinês de investigação científica, um método fenomenológico e circular: para um médico chinês, o mais importante era saber se, ao manipular ou afetar certas áreas do corpo desta, ou daquela maneira – fosse através de acupuntura, massagem, dietética, substâncias medicinais ou exercícios – ele conseguiria obter ou não um determinado efeito curativo e/ou uma redução de sintomas.

Para estes profissionais da saúde de Medicina Tradicional Chinesa, a causa ou mecanismo, molecular ou outro, por detrás destes fenómenos era menos importante do que a redução dos sintomas em si. Se o fenómeno acontece ( o seu destino/intensão), posso já utilizá-lo, mesmo que não compreenda porque ou como acontece.
 
Destino/caminho da Saúde a Ocidente
Este paradigma de pensamento, que foi o que permitiu aos filósofos, cientistas e médicos chineses aceitar, compreender e utilizar o campo de energia do Ser Humano para cuidar e promover a sua saúde, está em contraposição direta com o pensamento científico ocidental dos últimos séculos. Este está centrado a priori nas relações de causa e efeito: só aceita como verdadeiramente real as coisas para as quais se consegue explicar uma causa dentro dos parâmetros científicos. Enquanto não se consiga essa explicação, estamos no campo da fantasia, não se chegando a aceitar fazer algo de útil com um fenómeno que não se percebe.

“A noção da realidade energética do corpo humano é estranha ao pensamento Ocidental, com o seu foco tradicionalmente fixo no fisicamente tangível.”
 
Destino/Intensão do Chi Kung
 
Durante muitos séculos, os mestres de Chi Kung, têm afirmado que é possível curar doenças e perturbações graves e pode prolongar a vida do Ser Humano para além da média.
 
Não há dúvida que, em conjunto, a respiração direcionada, a concentração e o exercício leve tem efeitos benéficos em muitas doenças e previne o desenvolvimento de muitas enfermidades.
 
A depressão, a ansiedade, o stress e outros problemas emocionais podem ser mitigados através da concentração e da descontração.
 
Vários médicos, tanto ocidentais como orientais tem sublinhado o papel positivo da mente na saúde.
 
O Chi Kung é um sistema holístico que envolve a mente e o corpo, isto é, tem como destino o Ser Humano como um todo procurando equilibrar o seu bem-estar físico, social, intelectual, emocional e espiritual.
 
À medida que a ciência continua a estudar a energia do corpo, o seu fluxo e efeitos, isso pode vir a confirmar o que as sociedades antigas admitiam como verdadeiro:
 
 “O corpo possui canais de energia e um campo que influencia a saúde de uma pessoa e afeta o mundo que as rodeia”.
 
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LUCÍLIA SIMÕES
INSTRUTORA DE CHI KUNG TERAPÊUTICO
Youtube: Lucília Simões - Cila
lucilia.maria.simoes@gmail.com

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O Destino habita-nos!

1/5/2021

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O livre arbítrio na sua escala máxima dá-se quando o destino se impõe… quando se sente “tinha de ser!”. Quanto mais liberdade, mais de mão dada com o destino! Por Susana Esteves

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

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São infinitas as abordagens que podem abraçar o tema “Destino”. Apresento duas.
 
Astrologia Psicológica e Transpessoal
Nascida nos anos 60 e, à luz da Psicologia, coloca o foco na responsabilidade pessoal e na capacidade de cocriação do indivíduo, desviando-o da culpa e da vitimização. Esta Astrologia baseia-se no modelo teórico de Carl Jung, no qual o inconsciente é ampliado à história da humanidade - Transpessoal.
 
O diagnóstico é realizado a partir do que o cliente partilha e do que o Mapa Natal espelha em termos de dinâmicas ao nível da infância e de padrões repetitivos que condicionam a sua vida. Pretende-se ir além da descrição, desmontar bloqueios, revelar potenciais evolutivos, propósito de vida, devolver mais consciência e livre-arbítrio.
 
Poder de escolha
Há pessoas que sentem a Astrologia como uma realidade distante, que as comanda e até mesmo assustadora. Porém, a verdade é que os Planetas são intrínsecos ao Ser Humano – somos a Parte mas também somos o Todo. Quando dialogamos com o céu buscamos as nossas raízes mais profundas (“Somos Poeira das Estrelas”, Carl Sagan)e a Astrologia é um manual de instruções para essa conversa.
 
Assim, contactar com o nosso Mapa Natal (mapa do nascimento do indivíduo) é mais que autoconhecimento, é revelar e comunicar com a nossa psique, o nosso inconsciente, permitindo um processo de descondicionamento existencial, mais liberdade e poder de escolha.
 
É certo que os limites (de natureza genética, astrológica, cármica, social, cultural…) fazem parte da condição humana.Mas também é certo que os mesmos não são absolutos porque temos opção: aceitamos o que é impossível mudar? e de que forma é que lidamos com isso? como é que nos posicionamos? É de acordo com o nosso nível de consciência e livre-arbítrio que vamos tomando essas decisões.
 
Um Mapa Natal indica-nos o caminho da nossa individuação sem nos revelar como o trilhar (“O Homem está condenado a ser livre”, J. P. Sartre). Por exemplo, um Sol em Aquário é um posicionamento astrológico que não irá alterar-se durante toda a existência do indivíduo(condicionalismo), contudo este poderá ser vivenciado em inúmeros estágios de crescimento existencial.
 
Desmistificar as previsões astrológicas
O trânsito (uma das mais conhecidas técnicas de prognóstico astrológico) é a relação entre o ciclo de um planeta no céu (universal) e um planeta individual (Mapa Natal).
 
As previsões astrológicas são o aspeto da consulta que o cliente mais teme mas também aquele que mais o impele a realizá-la. Alguns dos clientes questionam se os seus trânsitos são “bons” ou “maus”. Na Astrologia não há “bom” nem “mau” (linguagem do Ego) há sim o necessário para a evolução existencial (linguagem do Self). Outra das crenças muito presentes, no âmbito dos prognósticos, é que o Astrólogo irá fazer uma leitura predestinada, imutável, definitiva, fechada e para o qual o indivíduo terá que se preparar(adivinhação, futurologia), o que suscita medo.
 
É imperioso esclarecer que um trânsito é um ciclo interno que atrai uma realidade externa (assim como é dentro, é fora). É uma fase psicológica, somática, mental e de alma que, por sua vez, condiciona a perceção da realidade exterior, levando o indivíduo a ser atraído por determinadas situações ou eventos. Partilhar um trânsito com o cliente é assim traduzir, para a sua consciência, processos inconscientes que trazem oportunidades de transformação. Não há que ter receio ou resistir a um desabrochar natural, mas sim fluir com ele!
 
O trânsito deverá ser ampliado e explorado ao seu máximo convite pelo Astrólogo para não condicionar a pessoa, mas sim expandi-la: trata-se de possibilidades, propostas, apelos simbólicos que o indivíduo interpreta, dá significado e perante os quais escolhe como agir (cocriação). O mesmo trânsito pode representar realidades diferentes para pessoas diferentes, por exemplo, para uma pode querer dizer “insisto na minha relação” e para outra “peço o divórcio”.Todavia não compete ao Astrólogo decidir pelo cliente, mas sim levá-lo a perceber qual a sua verdade interna (refletida no trânsito e no tema natal), é no fundo, facilitar a pessoa a optar.
 
Liberdade e destino de mãos dadas!
 
Comunicar afetivamente com o inconsciente – uma infinita jornada de autoconhecimento em que a Astrologia ocupa o seu lugar único – significa elevar a consciência, por conseguinte, o livre-arbítrio. Não obstante, o livre-arbítrio, como tudo na Vida, tem o seu oposto/complementar (Lei da Polaridade: 1 das 7 Leis Herméticas) e os opostos tocam-se nas suas extremidades. Desta forma, no extremo do livre-arbítrio encontra-se o destino e vice-versa – é nesta interseção paradoxal (Mistério da Vida!) que o Ser Humano tem lugar.
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SUSANA ESTEVES
ASTRÓLOGA / COACH / FACILITADORA DE BIODANZA / GESTORA DE COMUNICAÇÃO
estevesusana@gmail.com

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Destinos ou percursos de carreira

1/5/2021

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As questões em torno da carreira profissional emergem ao longo de todo o ciclo de vida. Acreditar que o objetivo é encontrar a profissão ideal poderá limitar o potencial de desenvolvimento pessoal.
Por Ana Teixeira


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

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Os modelos mais clássicos sobre o desenvolvimento de carreira, que predominaram até à década de cinquenta, estipulavam que cada indivíduo possuía um conjunto de características de personalidade que o destinavam ao exercício de determinada profissão. Como tal, o objetivo prendia-se na descoberta da profissão ideal, num “encaixe” único numa carreira que automaticamente proporcionava realização pessoal e profissional. Certamente, cada um de nós já se cruzou com modelos que inspiram e reforçam a ideia de “nasceu para fazer aquilo”. Como tal, é perfeitamente legítimo querer encontrar a nossa vocação. Tendemos, ainda, a querer ir mais além, na procura do “dom”, do “talento”, ou a “queda para”.

Procuramos a satisfação na carreira e a construção de um papel profissional que potencie a nossa autoestima. Mas será que, ao longo do nosso ciclo de vida, haverá espaço para uma única “vocação”?

As transformações no mundo do trabalho, particularmente nas sociedades ocidentais, gradualmente vieram contestar esta ideia linear e simplista da procura do “ideal” profissional. A maior mobilidade, a necessidade de formação contínua com vista a fazer face ao desemprego, a incerteza na progressão de carreira e situações de maior precariedade, emergem como características do mundo atual de trabalho.

Tais transformações, aliadas às próprias mudanças nas teorias do desenvolvimento psicológico – que concetualizam o ser humano como um ser em constante evolução -, vieram reforçar a necessidade de transformar o “ideal profissional” para a noção de projeto vocacional/profissional. Assistimos, assim, a uma mudança de paradigma, onde o conceito de projeto transmite uma realidade em permanente transformação – tal como o próprio desenvolvimento humano – mutável e em contínua reconstrução com os demais projetos pessoais de vida.

Na verdade, os interesses e valores profissionais de uma pessoa são o resultado de um processo de construção histórico-social jamais terminado. Desde cedo, aprendemos sobre o certo e o errado, procuramos modelos de referência e desejamos a exploração do meio circundante, onde as nossas competências possam ser validadas. Crescemos, assim, num contexto sociofamiliar que molda as nossas crenças e influência as nossas expectativas, entre as quais, as profissionais. De facto, a abordagem das questões de carreira e do mundo profissional tendem a começar bem cedo no nosso desenvolvimento pessoal. Quem nunca foi questionado “o que gostarias de ser quando fores grande?”. No período da juventude, tende a emergir o primeiro grande momento de reflexão vocacional, de tomada de consciência dos interesses, motivações e competências. É um momento de revisão do sentido de identidade, de integração de escolhas passadas, desejos pessoais e expectativas dos demais.

Por todos estes desafios, é considerado um período simultaneamente de crise e de oportunidades, onde o jovem, consoante a disponibilidade ou não dos recursos de apoio, poderá realizar escolhas mais ou menos firmes ou adiá-las. Não é por acaso que, nesta etapa de vida, em contexto de consulta psicológica surgem cada vez mais pedidos de orientação e apoio vocacional. Frequentemente, estes jovens carregam a crença de que “esta é a escolha da minha vida”, emergindo o medo de mais tarde não se revelar a escolha “perfeita”. Naturalmente, os medos devem ser validados, as preocupações levantadas e a projeção no futuro deverá ser baseada numa reflexão honesta dos interesses e competências. Contudo, esta não tem que ser “a escolha”, mas a melhor escolha possível no momento; pois, paradoxalmente, a primeira opção revela-se a crença limitadora que potencia ainda mais a indecisão vocacional.

Parece estar cada vez mais claro que as questões vocacionais não se ficam por aqui. Retomando a ideia de projeto, a necessidade de redirecionar uma carreira profissional já estabelecida pode legitimamente existir na adultez. Ora, se os nossos interesses e preferências mais pessoais se alteram ao longo da vida, com base na consolidação do nosso autoconhecimento, porque não os nossos valores profissionais? Vamos, assim, atualizando a nossa identidade numa rede complexa de inter-relações, nos mais variados contextos de vida – para além do papel enquanto profissional, que mais papéis podemos e queremos desempenhar na vida? Como reorganizar as nossas prioridades, numa constelação de papéis que vamos desenvolvendo e abandonando no nosso percurso de vida? Em resultado desta “bagagem” de vida pessoal, emerge também o sentido de identidade profissional; e não podemos separar o desenvolvimento da nossa identidade profissional da identidade pessoal.

Somos protagonistas do nosso desenvolvimento profissional, agentes do nosso “itinerário”, pessoal e profissional. Como tal, torna-se legítimo a exploração contínua, real e/ou simbólica, do mundo profissional, de oportunidades, de papéis a desempenhar, de experiências a viver e desafios a superar. Ademais, pela incompletude e insatisfação que por vezes caracteriza o ser humano, faz todo o sentido falar em projeto profissional. Parece, assim, não existir um destino a descobrir; mas a construir. 
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ANA TEIXEIRA
PSICÓLOGA CLÍNICA E DA SAÚDE FORMADORA MEMBRO EFETIVO DA ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES (CÉDULA Nº 23550)
www.anateixeirapsi.com
anateixeira.psicologia@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021
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Destino

1/5/2021

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Habitualmente, quando pensamos em destino pensamos em predestinação. Acreditamos que já está tudo decidido à partida e que não há muito que possamos fazer quanto a isso. Ora, esta é uma visão limitada e distorcida da vida, não por não ser em parte verdadeira, mas por ser incompleta, deixando de lado outros fatores igualmente importantes como o livre arbítrio, as sincronicidades e os infinitos potenciais de futuro. Por Fátima Lopes

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

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Nas tradições espirituais do Oriente acredita-se na reencarnação, e há quem acredite que antes de reencarnarmos planeamos aqueles que irão ser os grandes marcos da nossa vida futura, de modo a trabalharmos o nosso Karma passado. Segundo esta visão, escolhemos os nossos pais, cultura, país e talvez alguns amigos ou parceiros amorosos, de modo a criarmos as condições mais favoráveis para trabalharmos os nossos padrões karmicos de vidas passadas. No entanto, a forma como vamos reagir aos outros, às circunstâncias ou aos acontecimentos, depende inteiramente de nós.
 
Nada está escrito na pedra. Além disso, o futuro não existe enquanto realidade sólida, existem apenas potenciais que nós materializamos ou não consoante as nossas escolhas a cada momento. Dito isto, importa lembrar que as sincronicidades têm um papel importante na condução da nossa vida. E o que são sincronicidades? São coincidências significativas que podem servir como postes de sinalização no nosso caminho, nesta vida terrena. Para ilustrar o que quero dizer, vamos supor que vai a uma entrevista de emprego, mas está nervoso e um pouco atrasado.
 
Na sua mente já construiu um cenário pessimista em que não vai conseguir chegar a horas e vai perder aquela oportunidade. Contudo, ao chegar à paragem de autocarro verifica que o seu autocarro também está ligeiramente atrasado e chega mesmo a tempo de o levar à entrevista. Nessa altura descontrai. Afinal talvez o emprego seja mesmo para si. Quando algo têm mesmo de acontecer tudo se conjuga para que assim seja.
 
Há também quem diga que a História se repete, não só no mundo como também nas nossas vidas individuais, dando-nos a sensação de andarmos em círculos, mas não me parece que seja assim. Na verdade, a evolução não acontece em linha reta, mas em espiral. Isto significa que, por vezes revisitamos temas antigos uma e outra vez, no entanto, sempre que o fazemos, levamos uma nova consciência que não tínhamos antes, o que nos permite fazer escolhas mais eficazes e crescer em consciência e sabedoria.
 
Assim sendo, podemos dizer que o destino existe, até certo ponto, mas com suficientes espaços em branco que nos permitem o livre-arbítrio de escolher e tomar decisões. Pode até dar-se o caso de, antes de reencarnarmos termos previsto ou planeado vários cenários possíveis, e de podermos optar por um ou outro cenário consoante as circunstâncias envolventes. Há efetivamente marcos pré-definidos, como referi anteriormente, e que são visíveis, por exemplo, num mapa astrológico.
 
Contudo, o nosso mapa apenas nos mostra as influências astrais a que estamos sujeitos ao longo da vida, e não a forma como iremos reagir a elas. Se existisse um único futuro possível todos os profetas do passado teriam acertado nas suas previsões, o que não é o caso. Porquê? Porque as visões que tiveram mostravam um dos futuros potenciais, se tal não se concretizou foi porque a Humanidade no seu conjunto tomou um rumo diferente. O futuro está a ser construído em cada momento do "Agora". A ideia de que um deus determinista nos impôs um destino de sofrimento é absolutamente falsa.
 
Por outro lado, temos também uma certa tendência para considerar os maus eventos como destino e os bons eventos como sorte. Esta é também ela uma grande falácia, uma vez que as coisas não são boas ou más, nós é que as classificamos assim. Quantas vezes a perda de um emprego se transforma numa oportunidade de encontrar uma nova carreira mais satisfatória? Quantas vezes uma doença se transforma numa oportunidade de mudarmos hábitos de vida e maneiras de pensar?
 
Quantas vezes um divórcio nos dá a oportunidade de encontrarmos o nosso parceiro ideal? Se conseguirmos olhar para o nosso passado com distanciamento, podemos ver que cada evento, cada situação nos enriqueceu de algum modo. Seja como for, fomos nós que escolhemos as principais circunstâncias da nossa vida ao nível da alma. Podemos não compreender por que razão a alma teria escolhido uma vida cheia de desafios e obstáculos, mas todos eles têm um propósito, que é o de nos fazer evoluir. É para isso que aqui estamos neste belo planeta azul.
 
Assim, se quisermos trazer paz e serenidade para as nossas vidas, devemos viver cada momento como se o tivéssemos escolhido, quer o compreendamos, quer não. Aceitar o que a vida nos oferece a cada momento, sem resistência é a melhor forma de levarmos uma existência tranquila. Quanto ao futuro, devemos fazer como nos ensinou Paramahansa Yogananda: "Cuide do presente e o futuro cuidará de si próprio.
​
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FÁTIMA LOPES
COACHING ESPIRITUAL
www.fatima-lopes.weebly.com
fatima.m.lopes72@gmail.com

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