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Vencer: nem sempre

1/7/2022

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Vencer deve ser sinónimo de temperança, moderação, sensatez, a compreensão do próximo fracasso. A qualidade de Vencer é virtude quando se conforma com o respeito pelos outros e se traduz em afirmação de humanidade.
Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Vencer nem sempre terá como companheira a satisfação ( a não ser focada, reduzida, em desgaste). Ganhar uma guerra é um triunfo sobre a dor e atrocidade que atinge ou atingiu milhares de famílias, cidadãos, empresas e organizações. 

A relatividade como fator de aprendizagem à moderação, à racionalidade da sensatez, da virtude. 
​
A humanidade, que convive em aprendizagem e práticas sociais, organiza a competição ( no desporto, nas artes ) como meio de premiação do mérito, do esforço, do talento. Vencer é também o rosto da derrota dos outros. Mas a competição é um processo de animação festiva, de celebração, de afirmação identitária, de grupo, de comunidade. 

Ainda assim é sobretudo no ganhar que reside a dimensão sensata do equilíbrio e da necessidade de respeito pelos outros. 

Vençam, mas, sempre em preparação do próximo desfecho que pode, por que é assim, traduzir o contrário do triunfo. 

Vençam, mas em mérito, em esforço, em talento e sobretudo em moderação. 

Em humanidade.
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​CARLOS LOURENÇO FERNANDES
URBANISTA
clfurban@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Os Novos Intencionadores-Vencedores

1/7/2022

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As iniciativas de inovação económica e financeira multiplicam-se. Que assim possa ser com a nossa disposição para as conhecer, ponderar e integrar nas nossas vitórias.
Por Júlio Barroco


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Embora o poder da intenção seja tal que qualquer tipo de vontade focalizada pode ter algum efeito, a evidência científica sugere que será um ‘intencionador’ mais eficaz se se tornar mais «coerente», no sentido científico da palavra. Para o conseguir com o maior efeito […], precisará de escolher o momento e o local adequados, aquietar a mente, aprender a concentrar-se, sintonizar-se com o objeto da sua intenção, visualizar e ensaiar mentalmente. A convicção de que a experiência terá êxito também é essencial. […] É também importante que vença o seu ceticismo natural. A ideia de que o seu pensamento possa ter efeito sobre a realidade física pode não se encaixar no seu paradigma atual do mundo, mas o conceito da gravidade também não se encaixaria se vivesse na Idade Média.” (Lynne McTaggart, The Intention Experiment, páginas 199-200, tradução livre).
 
Se já leu outros artigos da publicação onde encontrou e está a ler este, então pode já se ter deparado com formulações semelhantes à da citação anterior (que sintetiza bem a teoria proposta pela sua autora na referida obra). Parece existir uma relação clara entre qualquer tipo de vitória, uma intenção ou propósito claro e desenvolvido de a alcançar, e procedimentos que suportam um caminho de concretização disso.
 
É consensual que vivemos tempos de mudança acelerada, com desafios múltiplos e numa escala tanto global como local. Tempos estes que, mais do que convidar, podem “empurrar-nos”. Vivemos tempos que nos pedem que tenhamos a flexibilidade e capacidade de ajuste que edita – ou redefine profundamente - o que queremos para a nossa vida e para o que ela contribui para o todo.
 
O que é “vencer nas finanças” para si? Como define o ponto em que se encontra neste momento face a essa definição? Tem uma visão clara da vitória que pretende alcançar?
 
São perguntas típicas, como saberá se é leitor assíduo deste tipo de conteúdos, em linha com a teoria das finanças pessoais e na intersecção do tema desta edição da publicação para a qual escrevo. E são perguntas importantes.
 
Acontece que, por si só, podem ou não ser o que precisa. Podem ou não tocar nos “ângulos mortos” da sua perceção acerca do que realmente importa na sua vida e para o qual o dinheiro deve servir de veículo e não como destino. Porque, não nos esqueçamos: o dinheiro é, por definição e cada vez mais, um meio de troca sem valor intrínseco (é uma tendência histórica com milénios, a de que o seu valor tem cada vez menos a ver com o material em circulação – que hoje é cada vez mais literalmente luz a fluir nos sistemas eletrónicos que usamos).
 
É fundamental um nível base de literacia financeira para tomarmos decisões conscientes e intencionais e gerar os resultados que desejamos, nos devidos horizontes. E, felizmente, há uma consciência cada vez mais ampla disso: existem cada vez mais fontes de aprendizagem, gratuitas ou a baixo custo – basta pesquisar num motor de busca ou numa rede social para encontrar uma avalanche de informação, ou percorrer as estantes das secções de finanças pessoais e desenvolvimento pessoal de uma livraria.
 
Na génese, estamos a falar de valores. De valorização, em sentido lato. De escolhas assentes nessa base. Do que se deve tornar real para nós a partir das representações, visíveis e invisíveis que fazemos e protagonizamos nas nossas vidas.
 
O que é que este veículo de energia, de sustentação de todos nós em termos concretos “mundanos” na civilização contemporânea em que vivemos, contribui para o que nos torna realmente humanos e nos distingue de tudo o mais? Como é que o dinheiro nos aproxima ou afasta dos caminhos que dão “tempo de antena” ao nosso melhor? Que modelos, organizações e sistemas geramos e sustentamos com as nossas escolhas?
 
B-Corp. Integrated Reporting. Six Capitals. Já ouviu falar em algum destes temas? Mais até do que as famosas criptomoedas e tecnologias blockchain dos holofotes da inovação financeira de base tecnológica dos últimos tempos, estou convencido que várias das mudanças estruturais mais significativas das próximas décadas virão da transformação das definições das organizações e dos modelos de relato financeiro que lhes estão na base para a qual os termos anteriores apontam. E numa tendência já bem clara de longo alcance de transparência, ubiquidade de acesso e novas possibilidades para todos os que querem que as suas finanças reflitam os valores de respeito pelos demais, incluindo a vida do planeta.
 
São já aquilo que lhe irá colocar mais dinheiro no bolso amanhã, neste ou no próximo ano? Talvez não. Mas, se está a ler estas palavras e lhe faz sentido: pode ser aquilo que lhe trará outro tipo de vitória.
 
Se quiser aproveitar as férias para saber mais e quiser boas fontes a respeito, pode enviar-me mensagem por email e partilharei com todo o gosto.
 
Da mesma forma que os desafios se elevam, eleva-se a nossa capacidade de os superar. As iniciativas de inovação económica e financeira multiplicam-se. Que assim possa ser com a nossa disposição para as conhecer, ponderar e integrar nas nossas vitórias, atuais e vindouras, em plena adesão ao nosso melhor.
 
"Entende quem és, como o fazes, o que te torna bem sucedido, e depois não tentes ser algo que não és." (Don Scales, CEO, Investis, citado em How Clients Buy, página 218).

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JÚLIO BARROCO
PURPOSE-DRIVEN PEOPLE & BUSINESS CUTTING-EDGE STRATEGIES
www.facebook.com/juliobarroco
www.linkedin.com/in/juliobarroco/
julio@juliobarroco.com

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Desistir para Vencer

1/7/2022

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Existe muita pressão para vencermos na vida, e com isso não nos apercebemos que, não existe nada para ganhar. Estar vivo já é a vitória. A questão é: Como queremos desfrutar da nossa vitória?
​Por Paulo Cordeiro


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando pensamos na palavra vencer, poderão vir-nos vários significados. Pode ser que sintamos que temos de chegar a algum lado, ou ganhar alguma batalha ou ter muito sucesso. Ou talvez que, se não vencermos na vida, somos uns perdedores. Estamos demasiado viciados a acreditar que temos de chegar a algum lado, e sem nos apercebermos, colocamos demasiada pressão em nós.

E se, não existir nenhum lugar para chegar? E se, não existir nada para ganhar nem nenhuma vitoria para conquistar?

Numa corrida ou num jogo competitivo, vão existir aqueles que vão ganhar e aqueles que vão perder. É uma forma de nos divertirmos neste palco que é a vida. Mas, no dia a dia da nossa vida pessoal, a não ser que estejamos a competir com alguém para ganhar algo, não existe nada para ganhar.

Estamos tão habituados a dar atenção aquilo que não temos (em vez daquilo que já temos) que, andamos ansiosamente aqui e ali à procura de respostas.  Podemos até colocar as nossas necessidades em segundo plano, para irmos atrás de uma suposta vitória que nunca mais chega. Esta constante perseguição poderá até ter consequências na nossa saúde física, mental ou emocional.

Foi assim que aprendemos com a sociedade de que fazemos parte. Aprendemos a competir, a ganhar, a vencer. Existem aqueles que continuam a atuar desta forma e outros que já se aperceberam que, não existem regras nesta vida e que cada um poderá escolher como quer realmente desfrutar da sua existência.

Então qual a solução?

Antes de mais, começarmos a entender que a vida não é nenhum campo de batalha, nem uma luta para ser vencida. A vida é o que é. E quanto menos lutarmos contra ela, mais em paz nos vamos sentir. A luta cria tensão. Desistir de lutar, abre espaço para criar. Para criar a vida que mais sentido fizer para cada um.

Necessitamos de abandonar a ideia de que, o nosso bem estar só vai ser possível quando vencermos a corrida ou quando conquistarmos algo. É que, se continuamos a acreditar que só nos vamos sentir como queremos quando tivermos isto ou aquilo, então vamos ficar eternamente dependes de algo para nos sentirmos bem.

Isto não significa que não possamos construir as coisas que queremos e que ambicionamos. É muito diferente procurarmo-nos sentir bem agora e desse lugar decidirmos fazer, ter ou criar algo, do que, andarmos atrás das coisas por acreditarmos que o tesouro só está disponível quando conquistarmos algo.

Quando fazemos porque queremos, a vida torna-se mais leve, mais divertida, e com menos esforço. Desfrutamos mais dos momentos e das pessoas com quem estamos. Sentimo-nos mais em paz, mais alegres e com mais energia. Podemos comprar as coisas que queremos, estar com as pessoas que amamos e explorar a vida como nos fizer mais sentido. Não há mesmo regras.

Quando fazemos porque nos sentimos obrigados a fazer, a vida vai parecer muito difícil, em esforço constante. Fazemos as coisas contrariados e nunca estamos realmente satisfeitos com o que temos. Com isso, começamos a projetar as nossas frustrações nos outros ou queixarmo-nos constantemente do vizinho, do político, deste e daquele.

Mas de certeza que não é assim que queremos viver a nossa vida. Podemos estar habituados a isso, mas com vontade, os hábitos podem ser mudados. Mudar da mentalidade de guerreiro e lutador, para a mentalidade de criador.

Afinal, não existe nenhum manual que nos diga como viver a nossa vida. É mesmo uma jornada e uma descoberta individual. E não há nada para ganhar. Estar vivo já é a vitória.

Então se já somos vitoriosos, como queremos desfrutar da nossa vida? 

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PAULO CORDEIRO
COACH E AUTOR ESPECIALISTA EM TRANSFORMAÇÃO PESSOAL
www.paulocordeiro.pt
info@paulocordeiro.pt

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Sobre Vencer

1/7/2022

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Vulgarmente, a palavra Vencer é empregue sempre que alguém ou organismo é reconhecido pelos seus pares, por se ter distinguido superiormente de outros, ou por ter ultrapassado algo pessoal de difícil superação. Por Isabel de Jesus

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Há sempre lugar para gratificar aqueles que, por mérito próprio, qualidades pessoais ou académicas conseguem destacar-se, não com o objetivo de vencer alguém, mas sim de fazer o seu melhor, com qualidade e, nesse caminho, obter resultados vencedores. Este é o mérito de trabalhar para a excelência por si só, contribuindo simultaneamente para o todo.
 
Apesar disso, vivemos tempos em que, na perspetiva da maioria da população, vencer seja o que for traz consigo a ilusão do reconhecimento, associada a popularidade e, na maioria das vezes, a lucro financeiro. Sacrifícios injustificados a todos os níveis são muitas vezes aplicados para conseguir vencer a todo o custo, não raramente com propósitos menos dignos.
 
A verdade é que, para além das competições, sejam elas de desporto, ou de outro carácter onde o reconhecimento é público, vencer os obstáculos pessoais, familiares ou de relações humanas no geral, são os mais desafiantes para a construção de uma vida plena e feliz.
 
Cada ser é constituído por um aglomerado de características — umas provenientes da sua própria personalidade, outras do ambiente familiar, do país e até do estrato social. São estas componentes que estão presentes na forma como consideramos o que é ser vencedor, o que é fracasso, ou a forma como tudo isso o é visto no meio onde vivemos. Mas, na realidade, o fracasso é muitas vezes o caminho de aprendizagem necessário para chegar a um acontecimento  vencedor.
 
Ao reparar nesta realidade, o conceito de Vencer começa, para alguns, a ter um carácter mais profundo e apaziguador, menos competitivo, com menos pressão e menos associado ao medo da opinião geral. Vencer começa a criar espaço no quotidiano e a superar o esforço descontrolado para obter um caminho vencedor, mas supérfluo, que não gera paz, nem tempo, nem qualidade de vida. Pelo contrário, Vencer torna-se sinónimo de percorrer caminhos que integram valores e necessidade autênticas.
 
Vencer tem um significado único para cada pessoa. Quem ainda não despertou para o verdadeiro significado da vida acredita que Vencer é ter mais títulos e objetos que reflitam riqueza e que isso, além de lhes trazer mais reconhecimento social e estatuto, caminha de mãos dadas com o seu valor enquanto pessoa. Infelizmente, esta crença é generalizada na realidade de hoje e funciona ilusoriamente.
 
Para quem começa a compreender que Vencer pode ser muito mais do que isso, a liberdade para fazer escolhas em qualquer momento da vida e abdicar daquilo que é seguro e confortável com base no que sente o Coração é absolutamente transformador. Essa, sim, é uma atitude vencedora.
 
Muitos começam a tomar consciência que, quer por cansaço, por tristeza, ou por incompatibilidade entre a vida que têm e a que sentem que precisam, necessitam de se conhecer melhor, substituir crenças limitadores e Vencer traumas pessoais ou limitações familiares para finalmente serem fiéis a si próprios. No fundo, vencerem o medo de mudar e saírem de terreno conhecido, mas previsível.
Ao invés de comparar as suas conquistas com as que outros têm conseguido ao longo da vida, cada um pode e deve olhar para o seu próprio percurso e avaliar, de uma forma justa, quantas vezes ultrapassou obstáculos que à partida tinham tudo para bloquear o seu caminho, mas que, com esforço, dedicação e, muitas vezes, sacrifícios, acabaram por resultar num bem para si e também para outros.
 
Acreditar que os obstáculos podem ser ultrapassados e não desistir quando o caminho escolhido foi decidido pelo Coração e não pelo Ego traz por si só vantagens no sentido da obtenção de um final gratificante.
 
Vencer é estar disponível para vibrar com os ritmos da vida, ser simples, ter paz, respeitar o outro e ultrapassar preconceitos e dogmas demasiado enraizados na sociedade que limitam as escolhas individuais.
 
Vencer é o caminho a percorrer para alcançar um propósito escolhido pelo Coração. O objetivo é simplesmente percorrer um caminho que terá desafios, fracassos e vitórias, mas que será feito com prazer, alegria e integridade.
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ISABEL DE JESUS
TERAPEUTA HOLÍSTICA LEITURA DE AURA CÓDIGOS DE LUZ ASTROLOGIA
isabeldejesusterapias@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Prevenir para não ter que Vencer

1/7/2022

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O cancro é a segunda principal causa de morte em Portugal. Não há muito que possamos fazer acerca dos genes que herdamos, contudo, 40% dos casos de cancro podem ser evitados se melhorarmos o nosso estilo de vida. O que é que podemos fazer para evitar ter cancro?
Por Maria Raquel Luís


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Manter um peso saudável
 
Manter um peso saudável ao longo da vida é um dos fatores mais importantes para a prevenção do cancro. Ter gordura a mais aumenta o risco de aparecimento de 12 tipos de cancro (mama, colorretal, endométrio. Esófago, vesícula biliar, rins, fígado, boca, faringe e laringe, ovários, pâncreas, próstata e estômago). Porquê que isso acontece?
 
O excesso de gordura corporal produz proteínas chamadas citocinas que desencadeiam inflamação crónica. Um estado inflamatório crónico cria mais oportunidades para ocorrerem alterações celulares, sendo maior a probabilidade de se desenvolver cancro. Ter uma grande quantidade gordura pode fazer com que o nosso corpo produza muito estrogénio, o que pode contribuir para o desenvolvimento de vários tipos de cancro, como o da mama e endométrio. As células de gordura produzem uma variedade de proteínas que são responsáveis pelo aumento da produção de insulina, que por sua vez pode estimular o crescimento de células cancerígenas. Nunca é tarde para fazer algumas mudanças no estilo de vida para ter um peso saudável. Pode haver alguns desafios envolvidos e pode levar algum tempo, mas se estiver com vontade de melhorar, é sempre possível!

Ser fisicamente ativo

 
Ser fisicamente ativo pode diminuir não só risco de cancro (mama, colorretal e endométrio), como nos ajuda a ter um peso saudável e a diminuir o risco de inúmeras doenças crónicas. Apenas 30 minutos de atividade física, 5 vezes por semana, podem ajudar muito a melhorar a nossa saúde. Às vezes, o primeiro passo e o mais difícil, mas nunca é tarde para começar a ser mais ativo! Qualquer tipo de atividade física é melhor que nenhuma por isso pode mesmo começar de forma simples.
 
Ter uma alimentação à base de plantas
 
Incluir na sua alimentação cereais integrais, hortaliças e legumes, frutas e leguminosas é importante para a prevenção de vários tipos de cancro (colorretal, esófago, boca, faringe e laringe, estômago) e contribui para uma vida mais saudável. Isso porque os alimentos à base de plantas são ricos em fibras, nutrientes e fitoquímicos que são responsáveis por proteger as células dos danos que podem originar cancro.
 
Limitar a ingestão de carne vermelha e evitar carne processada
 
Há uma forte evidência científica de que o consumo de carne vermelha e carnes processadas aumenta o risco de aparecimento do cancro do colorretal.
 
Se come carne vermelha, limite essa quantidade a 350-500g por semana e evite comer carnes processadas tais como fiambre, salame, presunto e salsichas.
 
Tanto a carne vermelha como a carne processada contêm ferro heme que é a substância que confere a cor vermelha. Este composto é responsável por danificar o revestimento do colon. Cozinhar a carne a altas temperaturas produz outras substâncias cancerígenas como aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, ambas relacionadas com o desenvolvimento do cancro colorretal. No processo de transformação da carne em carne processada são adicionados fixadores de cor (nitratos e/ou nitritos). Durante esse processo ocorre a formação de compostos carcinogénicos conhecidos como nitrosaminas, que são originados a partir da reação de nitritos com aminas secundárias presentes na carne. Essas nitrosaminas, quando ingeridas, podem reagir com o DNA das células intestinais fazendo com que, possivelmente, ocorram mutações genéticas e haja maior probabilidade de ocorrer cancro.
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MARIA RAQUEL LUÍS
NUTRICIONISTA PÓS GRADUADA EM NUTRIÇÃO EM ONCOLOGIA
CÉDULA 1849N
www.akademiadoser.com/mariaraquelluis

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
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Vencer, Neurociência do Sucesso

1/7/2022

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A nossa sede de vitória assenta no mais básico instinto humano: a sobrevivência. A derrota na batalha contra a tribo rival podia ser o nosso fim. Atualmente, os nossos desafios são outros!
​Por Ana Guimarães


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

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Todos gostamos de vencer.
 
A feijões ou em competições mais sérias. No desporto. Em ambiente profissional. Até nos serões familiares de jogos de tabuleiro.
 
Vencer faz-nos sentir bem! Sentimo-nos poderosos.
 
E essa sensação de empoderamento tem impacto nos resultados que obtemos...
 
Quanto mais poderosos nos sentimos, melhores e mais consistentes os nossos resultados.
 
A recíproca também é verdadeira: quando nos sentimos desempoderados, a nossa performance cai a pique, mesmo que a tarefa em questão seja algo em que geralmente somos bons.
 
UM EXEMPLO PRÁTICO
 
Numa experiência, o desafio consistia em fazer lançamentos de basquetebol com os olhos vendados. As pessoas eram observadas separadamente.
 
Uma pessoa foi aplaudida e encorajada. Deram-lhe a informação falsa de que tinha convertido boa parte dos lançamentos.
 
Outra pessoa converteu a maior parte dos lançamentos, mas o público recebeu instruções para fazer sons de contestação e desencorajamento. Além disso, ainda foi erradamente informada de que a sua taxa de conversão tinha sido muito baixa.
 
O impacto foi visível!
 
Costas direitas, postura ereta e confiante com expressão facial triunfante e motivada no primeiro caso. O exato oposto, no segundo caso.
 
A primeira melhorou os resultados obtidos, após o feedback falso. A segunda, piorou significativamente.
 
O QUE ACONTECE NO CÉREBRO QUANDO VENCEMOS
 
O nosso cérebro evoluiu para buscar a sensação de bem-estar gerada quando adotamos comportamentos que suportam a nossa sobrevivência.
 
Essa recompensa também pode ser obtida artificialmente, assistindo a competições (desportivas, por exemplo), jogando jogos de vídeo, vendo filmes, entre outros exemplos.
 
A vitória da nossa equipa ou o do nosso herói favorito, faz-nos sentir triunfantes e poderosos!
 
O nosso cérebro despoleta a segregação de doses elevadas de dopamina, oxitocina e serotonina, um cocktail bombástico de neuroquímicos de bem-estar!
 
A dopamina antecipa a sensação de recompensa futura para garantir comportamentos alinhados com os nossos objetivos de sobrevivência e de reprodução.
 
Num exemplo mais mundano, comemos o nosso bolo favorito porque antecipamos o prazer que iremos obter ao fazê-lo. Não faz a diferença entre sobreviver ou não, mas torna a experiência muito mais saborosa!
 
Este mecanismo desempenha um papel fundamental na prossecução dos nossos objetivos pessoais.
 
Quando desenvolvemos novas competências ou damos outros passos na direção dos nossos objetivos, também temos direito a cocktail e à recompensa gerada!
 
A serotonina é produzida quando nos sentimos respeitados pela tribo.
 
A oxitocina entra em campo quando nos sentimos aceites e parte de um grupo.
 
Após termos um gostinho da recompensa esperada, do respeito do clã e da sensação de pertença ao mesmo, não medimos esforços para voltarmos a ter oportunidade de nos sentirmos assim!
 
Damos o nosso melhor em alguma tarefa porque reproduzimos no momento presente a sensação fantástica de sermos nela bem sucedidos futuramente.

E repetimos comportamentos ou ações que nos geraram picos deste cocktail de neuroquímicos anteriormente.
 
A sua ligação à nossa motivação é clara: quanto mais sucesso, mais frequente é o cocktail.
 
Mas... Após sucessos repetidos a sensação de vitória vai-se esbatendo. Após a vitória, estes neuroquímicos são metabolizados. Para obter mais, teremos que fazer mais!
 
Nesses casos, a motivação é recuperada com novos objetivos, mais ambiciosos e audaciosos. Novidade! No novelty, no dopamine!
 
E a seleção natural brindou-nos com um cérebro que se sente bem quando trabalha na prossecução de objetivos.
 
Este circuito de estabelecimento de objetivos, vitória e recompensa, estabelecimento de novos objetivos dita o ritmo do nosso crescimento, evolução pessoal e profissional! São loops vitoriosos! E são desenhados para nos manterem motivados e em ação!
 
VENCER É UM INSTINTO PRIMÁRIO
 
E terá as suas raízes no mais básico instinto humano: a sobrevivência.
 
Se não vencêssemos a batalha contra o predador ou contra a tribo rival... Então, game over!!
 
A problemática e desafios de sobrevivência evoluíram, mas o instinto permaneceu.
 
A vitória. A sensação de poder. A posição assim consolidada na hierarquia do grupo. Impactam até à nossa longevidade!
 
Os vencedores de Óscares vivem, em média mais 2 anos do que os nomeados!
 
Contudo, o momento atual da nossa espécie pede um esforço consciente para valorizarmos, realmente vivermos e claro, celebrarmos as vitórias do caminho!
 
Se até os neuroquímicos de recompensa são metabolizados e desaparecem após a vitória almejada...
 
É sinal de que o caminho é tão ou mais importante do que a chegada ao destino, propriamente dita.
 
Apreciar a experiência do caminho, o processo que nos leva à nossa próxima melhor versão de nós mesmos.
 
Essa é a verdadeira vitória e garantia de um estado consistente de bem-estar e empoderamento!

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ANA GUIMARÃES
NEUROCOACH | TRAINER | SPEAKER I EMOTIONAL BRAIN EXPERT | SCIENCE TRANSLATOR
Descodificar a Mente | Decifrar o Cérebro | Transformar Padrões Cerebrais
www.anaguimaraes.pt
coach@anaguimaraes.pt

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
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Um novo de estilo de vida mental

1/7/2022

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Tal como qualquer outra pessoa, você está no cosmos. Adote uma visão aumentada e faça um plano, uma preparação. Só assim haverá uma modificação do que sente e faz. Faça estes exercícios simples e ouça os sinais que o seu Eu Superior lhe envia. Ele já sabe o que é melhor para si. Confie, sabendo que até os grandes atletas, músicos, pintores e empresários, que já adotaram esta rotina mental, relatam resultados positivos tanto na sua qualidade de per formance, como na vida pessoal. Por Paulo Martins

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

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Com a sua nova visão aumentada e através deste Eu superior, até o seu espírito se renovará. Através desta ligação a tudo e a todos, sentirá um impulso para tomar nas suas mãos e com mais clareza, a responsabilidade em mudar o seu curso de vida. Experimente, não se arrependerá.
 
O sucesso pode ser entendido de várias formas e concretizado de várias maneiras.
 
Assim, os problemas que decorrem do processo de desenvolvimento do sucesso podem surgir do continuum entre as duas polaridades Expectativas-Realização. Assim, podemos ficar tristes e ansiosos porque as nossas expectativas não se concretizaram, porque somos vítimas do nosso próprio sucesso e fama. A resultante é quase sempre um isolamento na nossa certeza, imobilizando-nos numa descrença de que não podemos aprender mais, e até, aprender com os outros. Especificamente, no caso do primeiro, instala-se uma emoção avassaladora de colapso que nos imobiliza. É de tal modo, que a vontade em realizar as simples tarefas do dia desaparece. O nosso trabalho diário, que antes nos parecia ser um caminho inquestionável, deixa de ter graça. Por exemplo, depois das expectativas não se cumprirem, só ter que percorrer o caminho de casa para o trabalho, parece um inferno. De repente, como que sem saber porquê, mudamos os nossos comportamentos e hábitos que antes nos pareciam essenciais e que fazíamos julgando-nos cheios de vida e com alegria.
 
No caso do segundo, -vítimas do sucesso próprio- ficamos tristes porque nos esquecemos do quanto trabalhámos, de todo o empenho e entrega, das horas de dúvida, mas também de coragem e equilíbrio, muitas vezes numa linha ténue entre compreensão e incompreensão. Não notámos que todo esse processo nos afastava de tudo e de todos. Mudamos o nosso comportamento e passamos a funcionar como se esse sucesso se justificasse unicamente com o talento, em alguns casos sentindo genuinamente que os outros têm inveja disso. Mas isso pode não ser verdade. A questão é que o talento como variável única à explicação do sucesso, empurra-nos para uma visão de nós próprios acima dos outros, de tal maneira que nos desmobiliza para a entrega e empenho ao trabalho necessário para alcançar o verdadeiro sucesso, aquele sucesso interno de nós para nós. Aquele que nos liberta para estar com, e ao lado de outros. Enfim, perdemos a perspetiva e a vontade de intersubjetividade.
 
Então como modificar esta situação? Mude o seu estilo de vida mental.
 
Simplesmente dê atenção ao seu Eu Superior, que é consciência que habita dentro de cada um de nós e que pode emergir ao nosso consciente de modo a melhorar a nossa qualidade de vida. Para aceder a este Eu Superior modifique a intensidade com que usa a expressão da sua identidade, isto é, não faça tanta questão em limitar-se ao que julga ser, dê um espaço, afinal tal como qualquer pessoa, você tem origem e está no cosmos, e comparado com isso, o local ou cultura, ou qualquer outro rotulo que utiliza para se identificar não tem assim tanta importância. A não ser, talvez, para si.
 
A boa notícia é que este Eu Superior já sabe o que é melhor para cada um de nós. Só temos que exercer o livre arbítrio em aceder a ele. Pela nossa experiência, poucos de nós sabemos como ativá-lo e mesmo aquelas pessoas que sabem ativá-lo têm dificuldade em mantê-lo.
 
Algumas dicas. Faça como os atletas. Crie rotinas mentais. Como? Logo de manhã, ao acordar sorria para o seu Eu Superior. Cumprimente-o. Dê-lhe um abraço. Faça o gesto, use o seu corpo e mostre que está aberto à sua ajuda. Aliás, peça a orientação do seu Eu Superior de modo a conseguir fluir durante o dia. Se fizer isto, verá a leveza que se instala. Este pequeno gesto, ativará a sua clareza preceptiva de modo tão aumentado que a sua espontaneidade se manifestará. A sua capacidade de decisão e comportamento criativo para se encontrar e para encontrar o seu caminho, abrir-se-ão num piscar de olhos.
 
Depois, durante o dia, numa pausa ou mesmo na hora do seu almoço, durante 5 minutos, arranje um espaço confortável, sente-se e faça o exercício de se ver, como se visse a si mesmo a partir de uma perspetiva fora do corpo, e, dê atenção aos sinais que o seu Eu Superior lhe envia. Verá que não será necessário nenhum esforço de concentração e nem mesmo terá que ter uma pergunta, lembre-se, o seu consciente já sabe o que é melhor para si, só tem que olhar e ver, está à sua frente. A sua consciência está tão expandida que experimentará fisicamente esta expansão através de sensações vibrantes de satisfação. Espere um pouco e verá mesmo um sorriso na sua mente. É o seu Eu Superior a dar-lhe as boas vindas a um novo estilo de vida mental. Este processo tornar-se-á mais rápido e fluído à medida que for praticando.
 
Uma das primeiras mensagens que o seu Eu Superior tem para si, é que dê atenção aos sinais. Com certeza já experimentou aquela sensação depois de algo correr mal, de que já sabia, de que de algum modo já fora avisado. Pois bem! esse é o seu Eu Superior a tentar avisá-lo. Acalme-se. Não se trata de uma conspiração contra si, por isso nem deve constituir uma preocupação. É apenas um novo estilo de vida, o de estarmos abertos aos sinais. Portanto, quando sentir que algo não está bem, é apenas o seu Eu Superior a apelar à sua atenção e autenticidade para a sua vida. É como numa melodia, você não sabe ainda o que é, mas sente que há uma desafinação. Dê-lhe atenção, está à sua frente. Mesmo ali. Sem nenhum esquema especial, apanhe uma ideia ou simplesmente um número, ou uma palavra. Veja o que surge na sua mente, entregue-se e verá que o seu Eu Superior fará um novo arranjo e voltará a ouvir a sua melodia. A maior parte das vezes não tem que fazer nada, apenas precisa de deixar de fazer ou ver de um certo modo. Em concreto, podem ser mensagens muito práticas, como ir a um certo sítio, estar com alguém, realizar um certo trabalho, insistir num certo sentido, etc.
 
Enfim, será sempre adequado ao seu novo estilo de vida mental e comportamental. Por exemplo, se a sua energia se apresentar baixa, a sua vontade em fazer algo é também baixa, isto é um sinal de que deve dar atenção ao que está a fazer ou a pensar. Note que o pensamento de base é:- Questione-se, e verifique se os problemas surgem em função das características da tarefa ou da visão que tem dela. Pare, escute e dê atenção. Está tudo à sua frente. Não se trata de aumentar a sua confiança, mas a sua clareza de leitura dos sinais dentro e fora de si. Verá que consegue criar novas e mais adequadas respostas a todas as situações da sua vida, sejam elas pessoais, familiares ou profissionais. Não será um processo imediato e exato, mas logo que iniciar terá resultados surpreendentes. Depois, com a prática interiorizará este processo de tal modo que passará a funcionar num estado renovado de alegria existencial e nada nem ninguém terá poder para influenciá-lo negativamente sobre o modo como quer experienciar a sua vida.
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PAULO MARTINS
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
pmartins@fmh.ulisboa.pt

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Nascemos para Vencer

1/7/2022

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A palavra vencer torna-se orientadora e motivadora na vida de muitos, mas na vida de tantos outros, é pouco admirável pela abundância de fracassos. Por Renata Perre

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

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A verdade é que pensamos muito, imenso, em excesso. Usamos aquela que deveria ser a nossa maior ferramenta para crescer, para nos destruir e sufocar.

Construímos teorias, paradigmas, crenças, julgamentos, hipóteses e adereços mentais, na procura de respostas que só chegam na maior parte das vezes, quando esta ruminação excessiva se cessa e o silêncio se faz presente. Construímos muralhas mentais desprovidas de paz e soluções. Como é que é possível vencer desta forma? Questiono.

Na verdade, temos que parar de ser cobardes, acomodados, coitadinhos e vítimas para podermos vencer. Não vencemos porque não entendemos que o problema está em nós, o problema somos nós, e enquanto não admitirmos isto teremos sempre uma vida miserável, os sonhos nunca passarão de meras visualizações, e, nunca seremos autores da nossa própria história.

Temos de ter consciência de que a nossa mente é a nossa maior arma de guerra, com ela cada um de nós pode “matar” ou “ser morto”, dependerá da forma como a usa. Os nossos pensamentos são grandes ferramentas para podermos vencer ou para termos uma vida de fracasso. A ação ou a falta dela será sempre fruto dos nossos pensamentos. Poderia perguntar ao leitor que tipo de pensamentos costuma ter, no entanto, tenho quase a certeza que já está a debruçar-se sobre o assunto.

Não importa qual é a sua realidade neste momento, porque a verdade completa e absoluta é aquilo que o leitor pretende alcançar, e, se fixar a mente nessa verdade, se acreditar que é real e que já existe e tomar ações decisivas, essa verdade vai manifestar-se.

É aqui que a maioria das pessoas se estica no sofá e diz qualquer coisa como: “Aqui estou eu na minha sala extremamente pequena e pobre a comer ovos mexidos com salsichas e estás a dizer-me que isto não é a minha realidade? Estás a dizer que a minha realidade é estar no Dubai, a apanhar sol, a beber um belo de um cocktail enquanto aprecio aqueles edifícios lindos e altíssimos, inclusive o edifício mais alto do mundo - Burj Khalifa?” Se verdadeiramente deseja estar no Dubai, a apanhar sol, a beber um belo de um cocktail e a contemplar aqueles edifícios lindos e altíssimos, inclusive o edifício mais alto do mundo, e se isso está determinado na mente, com um plano de ação já construído para criar esta realidade, então, porque não? Mais tarde ou mais cedo, esta será a sua realidade. A isto chama-se: vencer.

Já reparou como uma série de pessoas pode fazer o mesmo curso — por exemplo, uma aula sobre como começar um negócio — todas recebem exatamente a mesma informação e ferramentas, mas algumas irão usá-las para serem extremamente bem-sucedidas e outras falharão por completo.

Mesmo que todas tenham o desejo de serem bem-sucedidas, quem irá conseguir vencer será quem tem a mentalidade certa, é quem usa a mente de forma correta e sábia.

Os que vão ter sucesso, são aqueles que realmente acreditam que podem vencer e vão vencer. A visualização do resultado final é tão real na mente dos mesmos, que acabam por não ter crenças subconscientes, limitadoras a travá-los. Mas aqueles que têm medo de estar a ser chatos e insistentes, ou que acreditam subconscientemente que não merecem nada de bom, muito menos serem bem-sucedidos, ou que não conseguem — esses não se sairão tão bem. Têm o mesmo conhecimento, as mesmas ferramentas, mas não dão fruto, comparam-se a dracmas perdidas.

Os nossos pensamentos e crenças ditam a nossa realidade, portanto, se queremos alterar a nossa realidade, temos de alterar as crenças e aquilo em que pensamos — isto é fundamental para podermos vencer.

O problema é que a maioria das pessoas é muito protetora das suas crenças e fica rabugenta se lhe sugerirmos que há outra versão da verdade.

“Não tenho jeito para vender, tenho sempre muito azar em tudo, não tenho idade para voltar a estudar, tenho medo de andar de avião, os casamentos nunca duram, tenho um corpo horrível, nasci para sofrer, sou um Zé-ninguém, estou falida… Está a chamar-me mentirosa? Por acaso vê alguém interessado em mim? Não, não vê, o que vê é o meu caniche a dormir ao meu colo, porque eu sou péssima em relações — a verdade é essa e sempre foi.”

Lamento informar, mas essa será sempre a sua verdade enquanto decidir pensar que é. Enquanto alimentar a besta, ela viverá.

Assim que tem a audácia de começar a acreditar no que ainda não viu, a sua realidade começará a mudar.
​
Temos de mudar primeiro o nosso pensamento, e depois as evidências aparecem. O nosso maior erro é que fazemos ao contrário. Exigimos ver as evidências antes de acreditarmos que são a verdade. Acabamos por ser “Tomés” - é preciso ver para querer.

Lembre-se, tudo aquilo que desejamos está aqui, agora. Só temos de alterar a nossa perceção para o ver manifestado. Quando damos o salto e começamos a acreditar no que ainda não vimos, não ficamos a saber como o fazer acontecer, porque se soubéssemos provavelmente já o teríamos feito. Trata-se de modificar radicalmente a nossa realidade, trata-se de destruir por completo as muralhas mentais que construímos, manter os pensamentos direcionados para o objetivo, fazermos tudo o que sabemos fazer para o conseguir, sermos ousados, resilientes, e decidir com uma determinação inabalável que o que desejamos irá acontecer, estando também atentos às oportunidades que vão surgindo, porque mais tarde ou mais cedo, mantendo o foco, a nossa realidade será aquela que tanto acreditámos. A isto chama-se: vencer.

Sorte é aquilo que toda a gente preguiçosa e acomodada chama às vitórias dos outros, mas a sorte, não se tem, cria-se. Ter a tal sorte dá trabalho, exige esforço, mudança, superação, frontalidade, alinhamento, muita disciplina e tudo o que já mencionei noutros parágrafos.

Não fomos criados para fracassar, mas temos que usar a nossa mente, a nossa inteligência para alcançar o próximo nível. Não estaremos isentos de alguns “nãos” e portas fechadas, no entanto, faz parte do processo. Mas uma coisa é perder uma batalha, outra coisa é perder a guerra.

Todo o ato de construir é um ato de pedra a pedra, onde a pedra seguinte se apoia na pedra anterior. Não importa como e onde começámos, o importante é como e onde acabamos, e, sempre, mas sempre, o fim será melhor que o princípio.

Nascemos para vencer e tudo o que precisamos já habita em nós.

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RENATA PERRE
LIFE COACH
coach.renataperre@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
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Equipa Parental, um caminho de Vencedores

1/7/2022

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A experiência de divórcio, é ainda para muitos casais, se não para a grande maioria, uma verdadeira dor de cabeça e um carrossel de emoções, acompanhada pela necessidade de adaptação de todos os elementos que compõe o sistema familiar. A aquisição de novas rotinas e dinâmicas familiares, já para não falar dos desafios financeiros, novas casas, transformam muitos casais, em verdadeiros malabaristas para “manter todas as bolas no ar”. Por Susana Silva

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

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A par destas alterações “internas”, soma-se a tarefa de “atualizar” a rede de relacionamentos e contactos, que vai desde a família alargada aos amigos, dos colegas à entidade patronal, dos vizinhos ao estabelecimento educativo, do guia espiritual ao psicólogo.
 
Estudos salientam que a mudança é algo bom e traz sempre com ela novas oportunidades. Mas como em todas as mudanças, existe uma quota-parte que cabe a nós fazer acontecer (em nós e ao nosso redor), que, por mais tentador que seja, não devemos delegar a terceiros para o realizar, mesmo que falta de energia ou mesmo disponibilidade mental nos acompanhem diariamente.
 
A Mediação Familiar, enquanto proposta alternativa/complementar de encontro de (re)soluções alternativas ao conflito, visa explorar os aspetos que estejam a contribuir para o conflito e possíveis vias construtivas de resolução do mesmo, tendo como objetivo final (mas não só), chegar a um acordo entre as partes.
 
Na Mediação Familiar, a proposta é que os principais protagonistas e agentes de mudança, sejam as partes em desacordo, onde o mediador exerce o papel de facilitador e desbloqueador de diálogo(s), proporcionando um ambiente sereno e emocionalmente seguro para o encontro de soluções às necessidades trazidas pelas partes. O processo de Mediação Familiar, tem competência legal para mediar litígios surgidos nos casos de separação e divórcio, no estabelecimento de um acordo que visa a regulação, alteração ou incumprimento das responsabilidades parentais, ou a definição do destino da casa de morada da família.
 
Além disso, todo o processo de Mediação Familiar - e aqui refiro-me aos processos de regulação das responsabilidades parentais -, visa fomentar o empowerment dos progenitores a constituírem uma verdadeira equipa parental, que, se até à fase do divórcio não existiu ou não houve oportunidade para se desenvolver, durante o processo, é altamente estimulada, para benefício de todo o sistema familiar, onde os filhos - personificação de um vínculo parental, que liga duas pessoas para todo o sempre, apesar de o vínculo conjugal já não fazer sentido - são os principais beneficiados. Uma equipa parental, capaz de ir ao encontro das necessidades evolutivas dos seus filhos, seres queridos e gerados por eles mesmos, onde o diálogo, apesar de tomar novas formas e outros sabores, deve apresentar-se como um eco consertado e acordado entre os progenitores.
 
Deste modo, a almejada “frente unida”, que muitos casais procuram encarnar, seja qual for a fase parental em que se encontram, é em contexto de Mediação Familiar, profundamente incentivada,  onde os progenitores podem encontrar e vivenciar, num espaço físico e temporal (onde se procura que Crono e Kairos caminhem lado a lado) possam delinear novas estratégias educativas e novas formas de diálogo parental com os seus filhos, que pode passar pelo recurso à leitura de bibliografia reservada ao tema da parentalidade ou na aquisição/reforço de competências parentais, que se pode encontrar nos (ainda escassos) programas formativos (online ou presenciais) de educação parental que existem no nosso país.
 
No estudo desenvolvido por Sofia Marinho (2018), podemos encontrar relatos de pais e mães que partilham na primeira pessoa, a sua experiência enquanto equipa parental:
 
Um Pai: “… é a única forma de crescer com os dois progenitores, sem que nenhum dos dois seja visto como uma visita. (…) Claro que pode ser difícil, pelas diferenças e desentendimentos que possam existir entre os pais em relação a opções de educação. Não são exclusivas aos casais separados. Aprende-se a ultrapassar, com maturidade e com as estratégias certas.”
 
Uma Mãe: “As minhas filhas têm relações fortes comigo e com o pai e não têm apenas um pai de fim de semana. Mantêm relações frequentes com muitos familiares dos dois lados. (…) As saudades são difíceis, bem como a gestão do estilo de educação do pai, muito rígido do meu ponto de vista.”
 
Como podemos verificar, a dinâmica da equipa parental, não está isenta de desafios, contudo as partes entendem que a proposta de equipa parental, vale bem a pena, pelos seus benefícios. Claro que esta proposta, só encontra espaço e sentido, se o próprio sistema familiar reunir as condições para que a tal equipa parental se torne uma realidade, uma vez que para todo o conflito há uma (re)solução, mas só se nós quisermos que ela surja e exista efetivamente, caso contrário não será possível realizar o nosso desígnio enquanto pais. É como um carro desportivo, que por mais valioso e potente que seja, não funciona se não tiver combustível nele para desempenhar a sua função.
 
Deste modo e acordo com Isabel Oliveira (2009), para o contexto de Mediação “o conflito é tomado como uma dimensão natural e inevitável da existência humana que, se for conduzido eficazmente, pode constituir uma importante experiência de desenvolvimento pessoal. A aprendizagem de competências de resolução de problemas, deve, assim, constituir uma oportunidade para os indivíduos construirem soluções mais positivas e mais pacíficas para os seus conflitos."

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SUSANA SILVA
MEDIADORA FAMILIAR DO SISTEMA DE MEDIAÇÃO FAMILIAR DA DGPJ - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA FORMADORA NA EAPN - REDE EUROPEIA ANTI-POBREZA
www.eapn.pt
www.susanasilvamediadorafamiliar.pt
geral@susanasilvamediadorafamiliar.pt

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