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Renovar como um sentido de vida

1/11/2020

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Renovar liga-nos à esperança e a um caminho pleno em novas possibilidades. Contudo, renovar implica mudar e a mudança confronta-nos muitas vezes com o facto de não nos conseguirmos superar, acrescentar ou melhorar.
Por Sílvia Coutinho

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando pensamos em renovar, pensamos em tornar algo novo, em melhorar, em consertar, em recomeçar ou em fazer desabrochar de novo. A palavra renovar parece suscitar em nós sentimentos positivos, recordando-nos de novas possibilidades e recomeços. Esperança. Porém, noutras palavras, quando falamos em renovar poderemos referir-nos também em promover mudanças. Contudo, mudar poderá tantas vezes suscitar em nós emoções básicas como medo, podendo por isso mesmo fazer-nos bloquear ou paralisar determinada ação ou intenção, fugindo do compromisso, da relação, do outro, de nós.

Quantas pessoas conhecemos que vivem agarradas a objetos antigos, a roupas com as quais não se revêem, a amizades vãs, a empregos que não acrescentam mais, a relações amorosas tóxicas pelo medo da mudança? Quantas relações amorosas e familiares não mudam porque o medo da mudança as consome no sentimento de impotência e pequenez para as explorar, renovar e reaprender a geri-las e a recriá-las de parte a parte com um maior sentimento de valorização do outro, de escuta ou de conexão? Quantas relações não se transformam por se permitirem ficar no pavor da mudança, gerando bloqueios relacionais sem fim? Quantas vezes impossibilita a sua mudança pelo medo de falhar?

Não vivemos sozinhos. Somos seres relacionais. Necessitamos da existência dos outros para a nossa sobrevivência. Contudo, tal não implica que tenha de se anular e acorrentar em relacionamentos vazios e abusivos ou impedir e sabotar o seu próprio desenvolvimento e percurso pessoal ou profissional. Poderá aprender a assumir a responsabilidade na sua vida, fazer escolhas que não o limitem, mas sim questionar, colocar em causa, rever o que de novo gostaria de semear e construir na sua vida.

1) Renovar Mindset:
Já se deu conta de como tantas vezes é o seu próprio pensamento que o limita? O ser humano é excelente em construir os piores cenários de horror (dentro da sua própria cabeça). Estas ideias e pensamentos intrusivos começam devagarinho a apropriar-se da sua vida, requerendo a sua atenção constante. Vão tornando-se em crenças - ideias ou pensamentos nos quais acredita e por as sentir como verdades absolutas, deixa de as questionar ou colocar em causa. Estas crenças passam a dominar a sua vida, muitas vezes fragilizando-o face às tuas próprias competências pessoais, apavorando-o face ao julgamento dos outros e à sua própria insuficiência (tão temida por si).

Reaprenda a conhecer-se. Não se muda apenas e só porque é possível mudar. Muda-se porque se escolhe mudar, assumindo esse compromisso diário, com os desafios, as dificuldades e obstáculos inerentes. Não se muda apenas com as intenções de mudança. Muda-se com ações concretas e intensa resiliência. Muda-se, pensando no que poderá promover uma mudança efectiva, com conhecimento de causa e não simplesmente ao acaso. Muda-se porque quando se muda quer ser-se melhor. Acrescentar valor.

2) Renovar Emoções:
Reaprenda a aceitar-se. A ser compassivo consigo. Como se sente agora? Não existem emoções positivas ou negativas. Abraçar e escutar as suas emoções, pode ser um excelente ponto de partida para a mudança. Estar com as suas emoções, permitirá descobri-las e descobrir-se a si por de trás delas. As emoções são excelentes bandeirolas que o poderão alertar para as coisas que estão bem ou para as coisas que estão mal e geri-las com mais consciência de si próprio. Ao escutar as suas emoções, conseguirá regulá-las de forma mais saudável. Reaprender a observar com curiosidade as suas emoções e os seus pensamentos poderá ajudar a torná-los os melhores aliados para o seu caminho, o novo caminho que deseja construir.

3) Renovar Caminhos:
Não está nada de errado em por vezes sentir-se insatisfeito ou desmotivado. Mas o que tem feito por si ultimamente? De que modo tem procurado acrescentar valor pessoal nas suas escolhas? De que forma tem acrescentado equilíbrio, saúde e bem-estar na sua vida?

A insatisfação poderá ser o motor de arranque para conduzir a sua vida no sentido que mais deseja e que o concretize. Não existirá nada mais salutar do que nos potenciarmos diariamente. Não há problema em sentir medo. Todos os seres humanos sentem medo quando estão diante de algo que percepcionam como desconhecido ou fora do seu controlo. O medo que sente poderá ressignificar que está a fazer algo desafiante. Necessitamos do medo para nos mantermos focados e é esse mesmo medo que poderá conduzir, em conjunto com a coragem, à construção de novos caminhos, de novos sentidos e à sua superação.

4) Renovar Relacionamentos:
Queremos ser amados. Queremos ser cuidados. Queremos ser estimados, abraçados e acolhidos nas nossas necessidades mais profundas. Queremos pertencer e sentir que nos pertencem. Queremos tanto ser amados que às vezes nos encolhemos para caber no mundo do outro, criando dependências e doença. Ou nos esticamos de mais, sem conseguir acolher o outro em nós, como também merece. Não vale tudo para sermos amados.

As relações são como as plantas. Necessitam de ser nutridas com afeto, com intimidade, com empatia, com confiança, com responsividade e presença emocional para florescerem. A reciprocidade emocional é o que marca os compassos da dança nas relações. Reaprender a valorizar o outro, a escutá-lo, em colocar-se empaticamente no seu lugar, em fazer com que o outro o sinta lá ao seu lado (inteiro),  quebra a possibilidade dos bloqueios relacionais se tornarem activos e presentes no relacionamento.

As relações para sobreviverem e se construírem de forma saudável, necessitam de cuidado, de sermos atenciosos para com elas. Que nos liguemos emocionalmente ao outro de forma profunda, mesmo e apesar das vulnerabilidades que fazem de nós quem de verdade somos ou do outro quem é. Necessitam que nos liguemos de forma diferente. Mais conectados. Mais compassivos connosco e com o outro.

É possível assim repensar o amor. Em como pretende amar e como gostaria de ser amado.

Renove os seus laços. Os seus gestos. Os seus pensamentos. Acolha as suas emoções, o que sente. Diariamente. Permita-se dar nova vida à esperança, no sentido de se ligar aquilo que mais o conecta à sua verdade. Necessitará na mala flexibilidade bastante para o fazer acreditar que, recomeçar e fazer(-se) desabrochar, é possível a quantidade de vezes que forem necessárias.

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SÍLVIA COUTINHO
PSICÓLOGA TERAPEUTA FAMILIAR E DE CASAL CLÍNICA DA AUTOESTIMA
www.clinicadaautoestima.pt
silviajesuscoutinho@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020
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Renovar

1/11/2020

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Quão presentes estamos nas nossas vidas? Que atenção damos àquilo que realmente nos importa? Será que ainda nos lembramos do que já foram os nossos projetos de vida, os nossos sonhos, as metas que um dia quisemos alcançar? Por São Luz

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Estamos rodeados de estímulos. Absorvemos uma quantidade impressionante de informação, que processamos de forma inconsciente, mas que irá ter um impacto decisivo nas nossas emoções, nas escolhas que fazemos e nas respostas que damos. A qualidade destas respostas irá modelar a nossa vida e o futuro que iremos viver. No meio de tudo isto, que tempo dispensamos a estar conscientemente presentes?
 
Estar presente. Escutar o que ressoa dentro de mim. O que ouço, o que vejo, o que sinto quando conscientemente procuro perceber o que me faz pensar, sentir e fazer aquilo que penso, sinto e faço?
 
A nossa vida está, em grande parte, condicionada por hábitos. Somos previsivelmente previsíveis. Procuramos não fazer grandes mudanças uma vez que isso nos dá algumas certezas quanto à manutenção de algumas coisas que consideramos importantes que estejam seguras — pessoas, situações, o ambiente físico e social em que nos inserimos, a autoimagem, a estabilidade.
 
Quando algo acontece que ameaça a nossa forma tradicional de estar, quando alguma dificuldade surge, temos tendência a dar as mesmas respostas e a perpetuar o ciclo. Algo de errado nisto? Talvez não… talvez sim. Quando as velhas respostas nos mantêm presos a uma realidade que já não nos satisfaz, mas tememos não ser capazes de alterar o que se passa sem gerar conflitos ou provocar ondas de choque cujos efeitos receamos não ser capazes de ultrapassar, talvez fiquemos à espera que, por milagre as coisas se resolvam. Entretanto, vamos morrendo por dentro.
 
Enquanto indivíduos, somos ensinados a manter sob controlo aquilo que sentimos e a racionalizar as emoções. Criamos carapaças e tornamo-nos “fortes”. Resistimos o melhor que conseguimos às adversidades até que surgem as famosas crises, na forma de problemas particularmente desafiadores e que põem em causa aquilo que somos e sabemos.
​
Os primeiros convites à mudança surgem, muitas vezes, dissimulados por pequenos acontecimentos que facilmente passam despercebidos. Deixamos passar, achamos que são pouco importantes e não valem o trabalho que daria resolvê-los. Depois existem os outros — os grandes momentos — e sabemos que já não é possível manter tudo igual. Somos como que obrigados a enfrentar o passado com tudo o que isso implica: as nossas escolhas, as nossas ações e, inevitavelmente, teremos de lidar com aquilo que mais receamos encarar. Nesses momentos, as repostas que temos deixam de servir.
 
Os momentos mais desafiadores das nossas vidas podem ser vistos como os marcos fundamentais que nos permitem perceber todo o percurso que realizámos, que competências desenvolvemos, que valores fomos incorporando, que crenças possuímos, o que nos serve bem e o que já está mais que ultrapassado e pronto para ser largado. O desafio que tivermos pela frente irá forçar-nos a deixar de olhar para o supérfluo e a desbloquear e desenvolver novos recursos e competências. No fim, iremos perceber-nos mais capazes, confiantes, completos e empoderados.
 
A vida é feita de ciclos, a mutabilidade é a constante da vida e aquilo que um dia fez sentido, a dado momento pode muito bem deixar de o ser. Esse é o momento de olhar com novos olhos para nós e o nosso mundo, abrir-nos a novos pontos de vista, mudar, transformar, deixar ir para que algo de novo possa surgir. É o momento de renovar quem somos para que possamos mudar o que queremos que seja a nossa vida.
 
Renovar - Perceber o percurso que realizámos, deixar ir o que já não serve e desenvolver novos recursos e competências.
​
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SÃO LUZ
COACHING E ASTROLOGIA
www.saoluz.com
saoluz@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020
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Imunidade Renovada

1/11/2020

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Tempo de uma imunidade renovada, de darmos as mãos e de voarmos juntos na mesma direçao de paz! E a História e nossas crianças, falarão de nós, da nossa coragem, com orgulho! Por Kyra - Lília Abreu

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Completamente alheia às notícias, imutável na sua serenidade, a natureza renova-se sem que nada façamos, ela continua serenamente mais um ciclo de renovação feito com amor – o chão cheio de corações num espectro de cores que nos deslumbra a alma ou de estrelas. Nada é feito repentinamente mas harmoniosamente, como se nos sussurrasse ao ouvido, renova-te com amor,  ao teu ritmo, deixa ir o que já não serve e abre-te ao novo, um sussurro que é reforçado pela suave brisa outonal na nossa pele.

Ai, porque não aprendemos com ela? Lembrando-nos, como um eco,  o poder da auto regeneração que há em todos nós em todos
Basta decidirmos: largar o que já não interessa.

E, no meio de tudo isto um vírus, nesta dualidade como uma moeda de “cara e coroa” vem lembrar-nos o mesmo, renovação, que é hora de imitarmos a natureza, de nos ligarmos à Fonte primordial que tudo criou, inclusive a nós e que este é apenas o grande pretexto que estávamos à espera para uma “renovação” de consciência acelerada.

Eu pertenço-te, tu pertences-me, juntos pertencemos a algo muito Maior do que nós.

É um renovar mudando o eixo e percebendo de que não estamos cá apenas por nós, mas sim para nos reconhecermos no outro e, juntos, com a criatividade que vem do amor que nos une, servirmos algo maior e voarmos juntos na mesma direção que todas as almas almejam: da Paz, do amor, da harmonia.

Uma árvore, por muito bela que seja, se a floresta arder, arde com ela, hora de lembrarmos de tomar conta da “floresta”, das crianças,do coletivo.

Há um plano Maior em curso e, se cá estás nesta altura, há algo a fazer que te cabe e é parte da solução deste plano maior de re criação em amor.

Mas, para acederes às soluções, há que alinhar com a Mente divina, a História já mostrou os horrores que a mente pode fazer se desfasada do AMOR.

A História um dia, falará desta geração aqui e agora! Resta saber como que seja a da geração corajosa que colocou mãos à obra, transcendendo tudo e sendo fiel ao Amor!Que as crianças sejam o nosso pretexto para não perdermos um minuto! Podemos imaginar o orgulho delas um dia ao ler os manuais e dizerem “os meus pais e avós estavam lá. Foram parte!”
Na História, somos a 1ª geração a ter o poder nas mãos de recriar o futuro: mas precisamos uns dos outros.

Um novo mundo precisa de um novo homem – e, cada um de nós precisa do outro. Não se é humano sozinho!

Olhemos os animais e voemos juntos na mesma direção como os gansos! E, quando o da frente cansado estiver, outro lhe toma o lugar enquanto o bando o acolhe em amor.

Tempo de elevar a luz e acolher em amor a nossa sombra e a dos outros.

No inicio desta pandemia, uma imagem surgiu : Madre Teresa  com uma vassoura em riste, tipo padeira de Aljubarrota, e um vulto aterrorizado, com feições a lembrar as do scarymovie, a fugir à frente dela.

É, esta renovação que nos é pedida: coração manso e humilde que sabe servir algo maior mas, com garra e determinação, sem um minuto a perder, para se doar ao outro e deixar o mundo melhor!

E, Madre Teresa que andou por zonas tão infestas não se lhe pegava nada… porque ela não tinha “tempo” para isso! Um Amor Maior a chamava e, ao Servir nos alinhamos com a Graça Divina que renova todo o nosso corpo elevando a nossa imunidade ao máximo!
Se estivermos cheios desta Graça que o serviço traz, não há mal que nos chegue!

Dá o teu Melhor agora! “Mandou o Universo!”

É esta a renovação que nos é pedida – se o desafio veio é porque estamos preparados!

Que cada acordar seja um renovado e convicto “Deus da minha alma como posso ajudar hoje?”

E, que a “mão esquerda não saiba o que a direita faz”: se sabemos que algum vizinho, pais de um colega do filho precisam de ajuda, não custa nada 5 ou dez euros num envelope, de várias famílias e colocar na caixa do correio dizendo “Mandou o Universo!” ou um saco cheio de víveres pendurado na porta com a mesma frase!

E, a pouco e pouco, unido por este amor, o bando vai-se unindo, voando na mesma direcção: a do amor, da entre ajuda da “eu pertenço-te, tu pertences-me e ambos pertencemos a algo Muito Maior!

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KYRA - LÍLIA ABREU
CEO DA ESCOLA DO SER “ESTE-LAR”
kyraabreu-com.webnode.pt
escoladoserestelar@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Renove-se, Desintoxicando o Corpo e o Espírito

1/11/2020

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Deixe para trás o que não lhe faz falta e abrace novas realidades. Nesta época do ano, deve para cuidar de si alimentando o corpo e o espírito, com algo novo.
Por Vera Albino


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Entrámos no outono e já não podemos sair à rua, sem vestir um casaquinho.

Esta estação do ano é marcada por uma fase de transição, introspeção, aceitação e renovação. É aqui e agora, que a mudança surge.

Desintoxicar e reforçar o nosso sistema imunitário, no início de cada estação do ano, deveria ser um dever. Os nossos avós tinham esse hábito. Costumavam fazer uma desintoxicação através do jejum e de pequenas mudanças alimentares. Faziam-no quatro vezes por ano, em cada uma das estações. Este hábito permitia-lhes fazer uma transição saudável entre estações, por forma a estarem preparados para as alterações climáticas de cada uma das épocas. Alimentavam-se do que a terra lhes oferecia. Deste modo viviam em harmonia com a natureza. Os excessos alimentares e a acumulação tóxica eram eliminados do organismo, no início de cada estação. Esta era uma forma de conservarem a sua saúde.

A natureza oferece-nos o que o corpo mais necessita, no tempo certo, para se manter em equilíbrio ao longo da vida. A natureza e o homem sofrem mudanças conjuntas ao longo dos tempos. Se o Homem seguir as leis da natureza, terá uma vida longa e pacífica.

A queda das folhas das árvores representa o fim de uma estação e o início de outra. É assim que devemos proceder nesta altura. Deixar ir, o que já não nos faz falta, e agarrar o que nos traz bem-estar, saúde e alegria.

Cuide do seu corpo e da sua mente!

Comece por fazer um detox durante dois ou três dias. Durante estes dias, coma somente, sopas, legumes crus ou cozidos, frutas e beba vários chás. Prefira sempre as frutas e os legumes da época.

Hidrate-se, bebendo bastante água. O frio, característico desta altura, seca muito a pele. Não descore os cuidados com a pele, coloque todos os dias creme facial e corporal, de preferência com proteção solar.

Este é o primeiro passo para iniciar uma mudança e rejuvenescer a cada dia que passa.

Ao mesmo tempo que está a desintoxicar-se, não se esqueça que também está a nutrir-se, com alimentos ricos em minerais e vitaminas.

Reforçar o sistema imunitário, é um passo importante, principalmente na altura em que o tempo arrefece. Procure introduzir na sua dieta, alimentos tais como o gengibre, curcuma, limão, laranja, quivi, peixes azuis, frango, peru, malagueta, frutos secos, cogumelos, alho, cebola, mel, geleia real, batata-doce, espinafres, couves, brócolos, sementes de abóbora, girassol e linhaça, chia, tomate, romã, frutos vermelhos, castanha e marmelo. Use e abuse das especiarias e das ervas aromáticas. A canela e a pimenta são ótimas opções para limpar o pulmão e manter o sistema imunitário ativo. Coloque bastantes coentros e cebolinho nos pratos principais. Faça guisados, estufados e cozeduras a vapor.

​Sabe bem e aquece a alma!

O outono é também uma fase de isolamento e, com ele, a tristeza pode surgir. Afinal, saímos de uma estação de calor, de sol e de praia, que nos trouxe momentos de alegria nos convívios ao ar livre, para uma estação com frio, chuva, dias mais curtos e onde procuramos o aconchego do lar. É normal sentirmo-nos um pouco mais tristes nesta altura, uma vez que esta emoção é característica da época.

Devemos aproveitar os momentos em que estamos um pouco tristes, ou mais pensativos, para sonhar com novas realidades ou criar novos planos. Não se deixe abater por pequenas mudanças de humor. Olhe em frente, perspetive novas ações, renove pensamentos, ideias, hábitos e prepare o terreno para novos projetos, a pôr em prática, num futuro próximo.

Renove-se através de práticas meditativas, deixando os pensamentos de impotência, tristeza, desconforto e falta de amor, saírem de si, dando lugar a pensamentos mais positivos. Alimente a compaixão, a solidariedade e exprima a sua criatividade. Vai ver que se vai sentir mais feliz a cada dia que passa. Permita-se receber, quando dá de coração.

Desintoxique-se de emoções negativas e alimente-se bem, para poder renascer.

A saúde reside na harmonia do corpo com o espírito. 

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VERA ALBINO
ESPECIALISTA EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESA COACH, PROFESSORA DE HATHA YOGA LICENCIADA EM EDUCAÇÃO
veraalbino8@hotmail.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020
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Renovar

1/11/2020

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Quando a pequena Alice acordou foi como todos os dias à casa de banho. Os caracóis em desalinho pendiam sobre o seu rosto, mesmo assim o espelho revelou-lhe uma surpresa. - Mãe! - Gritou em desespero Um dente tinha par tido durante a noite e não tinha sido em sonhos. A mãe inclinou-se e num abraço envolveu-a nos seus braços, como só as mães sabem fazer… Por Natália Rodrigues Porto

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Explicou-lhe, entre bocejos, que o dente era pequeno demais para ela, que já estava muito crescida.

Falou-lhe sobre as mudanças do crescimento e de mãos dadas as duas foram até ao espelho, para que a Alice se habituasse a esta nova fase, a qual seria efémera, pois um novo dente estava a caminho desejoso de a conhecer. A menina ficou a olhar o espelho de boca aberta e procurou o novo dente.

Tudo se renova, tinha-lhe dito a mãe, mas ela gostava do dente antigo e não sentia vontade de ter outro em sua substituição. Amuada voltou para a cama. Ao deitar-se sentiu algo duro, olhou melhor, era o dente. Com ele entre os dedos viu a sua pequenez e as palavras da mãe começaram a fazer sentido.

Imaginou-se grande, de saltos altos, a ir para a faculdade onde andava a irmã e foi claro que não podia ter aquele dente. Sim, ela estava a crescer.

-Mãe! -Chamou de novo.

E desta vez, sem lágrimas, contou-lhe que tinha encontrado o dente e que tinha percebido tudo. O dente caído não era uma perda, mas sim uma oportunidade para tudo o que estava a caminho.

A Alice e a mãe tomaram o pequeno-almoço juntas e continuaram a falar sobre as mudanças e a renovação que estas propõem.

Nem sempre é fácil olhar no espelho da vida e constatar que tudo mudou. Há perdas implícitas ao longo da jornada. Se observarmos a mãe natureza, vemos que ela abraça com simplicidade cada mudança e sem dramas cumpre os seus ciclos. Fases leva-as o vento. No gráfico da existência, cada momento é uma oportunidade para renovar. O carrossel sobe e desce com ritmo e sem pausa, pouco importa se algumas descidas nos desagradam. Somos frutos da árvore da vida e dela depende a vida que em nós se expressa. Renovar é essencial para que todos os ciclos da vida se cumpram.

Perante as mudanças, cada um de nós, depois de libertar o pânico que naturalmente nos invade, precisa procurar o conforto nos braços da mãe terra, que constantemente nos ensina como viver e reviver. Se nada se renovasse, ainda hoje teríamos como morada o útero da nossa mãe, onde o conforto era total.

Nascer foi uma renovação e renovar é aceitar todos os nascimentos que continuamente a vida nos propõe.

O Outono recolhe o verde; a terra parece prepara-se para adormecer. A vida física dá primazia à vida metafísica. Recolher é essencial para repor dentro o que a nova Primavera irá revelar.

Olhemos o espelho, o que é mais importante nesta fase: inspirar o medo que se espalha no ar ou inspirar a vontade de renovar?
​
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NATÁLIA RODRIGUES PORTO
TEMPEROSDALMA
www.facebook.com/Temperosdalma-359174947968370

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020
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Amor, Renovar, substituir ou esquecer

1/11/2020

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Este amor é para renovar, substituir ou esquecer?
Uma dúvida que consome quilos de energia, doses maciças de noites em claro, um mal-estar miudinho que teima em persistir pelo medo de decidir, pela ansiedade do arrependimento num futuro.
​Por Maria Bartolomeu da Trindade


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Um amor pode nascer quando o sentimento de explosão típica da paixão tende a amenizar-se com o tempo, por via dos comportamentos de um e de outro. Quando a intensidade deixa de ser sentida surge um semáforo interior que sinaliza que algo parece não estar bem.
 
É neste momento de transição entre a paixão e o amor que muitos de nós tendemos a equivocar-nos, terminando relações promissoras, minando-as com as suas dúvidas, podendo aparecer a traição e outras formas menos conscientes de substituição como tentativas de resolver o tal sentimento de baixa de intensidade. No momento da dúvida é: parar, respirar o momento, sentir as sensações, tentar não racionalizar as emoções e conceder-se algum tempo para que a sua intenção possa ser revelada ao outro a partir de um núcleo interno claro e consistente.
 
Contudo, a experiência clínica veio a revelar-me que existem tipos problemáticos de casal cuja estratégia mais promissora é a de esquecer, dando início a uma elaboração psíquica do afastamento por deficiência evolutiva da relação amorosa.
 
Sabe quais são?
 
Ora veja, um dos elementos do casal utiliza os seus próprios recursos como forma de poder sobre o outro, configurando-se numa relação de dominador-submisso. Um com necessidade de reconhecimento, o outro com necessidade de evitar um abandono, tal dinâmica oferece tensão, ambivalência e angústia aos seus descendentes.
Dou-lhe outro exemplo onde o esquecimento poderá ser a estratégia a seguir, o típico casal onde existe uma divisão rígida de papéis, um dos parceiros é necessitado de ajuda, enquanto o outro assume a função de o compreender e apoiar incondicionalmente, convertendo-se numa espécie de cuidador-enfermeiro. Este casal configura uma dinâmica de dependência recíproca total com consequências emocionais mais paralisantes do que dominador-submisso, nomeadamente sentimentos excessivos de culpa pelo “enfermeiro” provenientes do papel subtil dominante do necessitado.
 
E então, quando e como podemos renovar o amor?
 
Quando existe capacidade de harmonizar o confronto com o ponto de vista do outro, quando o formato da comunicação que utiliza consegue chegar ao outro com assertividade e sobretudo quando em ambos reside vontade de prosseguir a relação.
​
Em suma, diria que a empatia, a comunicação assertiva e a vontade recíproca reúnem os pressupostos para fazer acontecer uma renovação. 
 
Renovar o amor poderá significar criar uma aliança nova e também reconstruir crenças e expetativas individuais que o conduzirão a um novo saber estar em relação. Existem práticas diárias a ter em conta quando escolhe ser criativo na relação, trazendo um balão de oxigénio à mesma. Se esta é a sua escolha, dê o passo de trilhar o caminho a partir de si mesmo, ampliando o seu bem-estar para o, nós. É de dentro para fora se faz o caminho de renovação do amor.
 
Confira algumas práticas, reveladas pela observação e experiência ao trabalhar com casais na área da comunicação, que promovem relacionamentos saudáveis:
 
(Agora vai dar início a um processo irreversível que lhe trará resultados individuais incríveis com benefícios para ao seu mundo afetivo);
 
- Escreva uma carta de amor a si mesma sobre o que mais gosta de sentir e o que lhe é mais desconfortável, fale apenas de si sem apontar o dedo para fora;
 
- Crie disponibilidade, um espaço dentro de si para dar e receber o novo (silencie a voz interna do autojulgamento, abrindo as portas à sua aceitação plena);
 
- Coloque foco nos seus sentimentos, dê-lhes um nome e expresse-os de uma forma saudável. Conceda a mesma oportunidade ao outro para que consiga se expressar de forma autêntica;
 
- Aprenda com a valorização do que sente, a entregar de positivo aos seus relacionamentos. Amplie essas qualidades encaixando-as no meio do que sente que gostaria de transformar.
 
E claro, há que reconhecer o valor e a importância do que se constrói em separado e em conjunto.
 
Tudo isto para que fique melhor ou como novo, o leitor e a sua relação.
 
Bom caminhar!
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MARIA BARTOLOMEU DA TRINDADE
PSICOTERAPEUTA CO-FUNDADORA DO MYSPOT – LIVE YOUR BEST LIFE FACILITADORA DE GRUPOS DE METAMORFOSE EMOCIONAL FUNDADORA DAS AULAS CRIATIVAS JOYFULL PARA CRIANÇAS PROFESSORA UNIVERSITÁRIA
www.mariabartolomeu.pt

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
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Sem milagres, Renovar começa em si

1/11/2020

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Independentemente de profissão, religião ou filosofia de vida é nossa função aprender a lidar com o dinheiro da melhor forma para que possamos ser seu mestre e não seu subordinado. Por Luís Barbosa

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Obrigado por estar aí desse lado. O facto de estar a ler esta revista é a prova da sua dedicação para ser melhor, para ir mais além, para dar mais um passo em frente. E, como apenas nos podemos sentir melhor se nos tornarmos melhores, diria que já está a fazer o mais importante na longa jornada sem fim que é alcançar o sucesso.

Introduções e cumprimentos realizados, debrucemo-nos sobre o que são as nossas vidas, no ano de 2020. Pode ser mais ou menos espiritual. Pode acordar de manhã com a intenção de amealhar para ter o seu primeiro milhão, ou então sentir que, face a tanta guerra e sacrifício por dinheiro, o que gostava mesmo era de fazer as malas, encontrar um mosteiro na Suíça e ficar por lá em regime de voluntariado. A verdade, hoje, é que qualquer que seja a abordagem face ao dinheiro, não se pode fugir de lidar com ele; é apenas uma das regras deste mundo, mas é uma regra transversal a grande parte das nossas atividades. 
 
Lembra-se dos seus primeiros anos de escola? Aprendeu as letras e os seus sons para poder escrever o seu nome. E que alegria é vermos o nosso nome escrito pelas nossas próprias mãos pela primeira vez! Os números, amor de uns e dor de dentes para outros, foram-nos também ensinados individualmente, até aprendermos a somar, a subtrair e multiplicar. Aprendemos bases, conhecimento simples de assimilar, até nos envolvermos na criação de textos argumentativos ou na teoria da relatividade. O mesmo não tem acontecido com o dinheiro. Deixamos de gerir o dinheiro do lanche da escola de alguns euros para a gestão de centenas de euros, pagamentos de serviços, bens ou dívidas. Se é bem verdade que podemos considerar esta uma parte deste problema, também é verdade que para cada problema pelo qual não somos responsáveis, há sempre inúmeras soluções das quais podemos ser os principais e até únicos impulsionadores. 
 
A natureza, e em especial a estação do outono, chega para nos relembrar a importância da renovação.

Novas ações trarão novos resultados e é aí mesmo que podemos começar a trabalhar a nossa carteira. A facilidade com que podemos passar aquele cartãozinho plástico por uma máquina e adquirir seja o que for poupa-nos muito tempo. Mas, depois de pensar sobre isso, restam dúvidas se também nos poupa nos bolsos. Já lhe aconteceu ir a uma caixa multibanco, verificar os movimentos e não se acreditar que gastou todo aquele dinheiro? Pessoalmente, até já pensei que me tivessem clonado o cartão! Desculpas! 
 
Gostava de sugerir uma experiência de trinta dias. Não é um processo que, por si só, gere riqueza, mas sim consciência. A consciência do que realmente é ou não importante. Podemos, para isso, aplicar a regra 50-30-20. Como?

Uma folha de papel e uma caneta:
 
  • Bens indispensáveis (50%) - renda da casa, água, luz, internet, transporte, compras, telemóvel, consultas.
  • Desejos (30%) - roupa nova, pequenas viagens, alimentação em cafés e restaurantes, prática de desporto.
  • Poupanças e Dívidas (20%) 
 
Esta é uma pequena lista geral. Pode construir a sua, anotando os seus ganhos e personalizando cada categoria. Iniciar este processo no dia 1 de cada mês (ou nos dias anteriores), é uma das formas de saber quanto e onde quer gastar o salário que lhe custa tanto a obter, após dias e dias de trabalho.

Crie a sua própria lista com as suas atividades, sendo o mais sincero possível consigo. Ao criar a sua lista e ao analisá-la com antecedência, vai compreender para onde o dinheiro está a ir, o que deve começar a fazer parte das necessidades e o que até pode desaparecer como desejo. Ou melhor, ainda, poderá descobrir que, gerindo de forma mais ativa as suas poupanças têm uma maior fatia para o que realmente quer. Este desafio contempla uma parte mais aborrecida do que desenhar as contas ao início de cada mês. É necessário apontar regularmente os gastos e, acredite, só esse facto vai pesar na hora de retirar o cartão da carteira e utilizar o contactless. Deixe o seu caderno de apontamento das contas num local de fácil acesso, onde posso, pelo menos ao final do dia, apontar os seus gastos.
 
Nenhuma destas frases é uma verdade absoluta. No entanto, se está menos satisfeito com as suas finanças, agir será a solução e pode começar por esta mais simples. A mudança poderá começar em si, ao aceitar dar pequenos passos e ao experimentar uma nova abordagem. Em caso de aceitar este desafio, partilhe o resultado! Conte se obteve ou não alguma melhoria, se conhece algum sistema melhor ou como se sentiu ao investir o seu tempo nesta experiência.

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LUÍS BARBOSA
luiscbarbosa7@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020
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Renovação profissional

1/11/2020

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Para se renovar a vida profissional, é necessário começar-se por coisas simples. Destralhar e fazer-se as perguntas certas. Não é preciso inventar. Basta renovar o que sempre foi assim.
​Por Sílvia Coelho


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020

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A renovação é sempre uma forma de criatividade. Em tempo de crise, a criatividade é o que salva a “honra do convento”. Nesta época tão disruptiva em que nos encontramos, também a vida profissional, tem levado uns valentes abanões. Numas vezes verga-se e noutras quebra-se, no sentido literal da palavra. Em todas as circunstâncias, por mais duras e difíceis que sejam, é sempre importante nunca perder de vista o lado positivo da situação.
 
Gostaria de partilhar algumas reflexões, não da reviravolta completa em termos de vida profissional, isto é, mudar de emprego, perder o emprego, criar o seu próprio emprego, etc., mas sim da manutenção do emprego de forma mais criativa e saudável. Nem sempre somos felizes na nossa atividade profissional. As rotinas instalaram-se, os processos são maçadores, os colegas são assim ou assado e a melhor parte do dia é a hora da saída.
 
Estando nós metidos com os nossos próprios botões a pensar em como somos tão desperdiçados no nosso local de trabalho, de repente, levantamos a cabeça para fora do nosso próprio umbigo e damos conta de uma pandemia, de uma grande pedrada no charco, que nos vira a vida, tal como a conhecemos, de pernas para o ar.
 
Sem que tenhamos tido muito tempo para pensar no assunto, a nossa vida profissional também fica virada do avesso (ou do direito, dependendo das perspetivas). Sem sabermos como, tivemos que encontrar formas de sobreviver pessoal e profissionalmente, inventando novas rotinas, novos processos e novas soluções. Desde sempre que se diz que a necessidade aguça o engenho. E ao contrário da frase comum, estou plenamente convencida de que são os ratos que param montanhas. São pequenos movimentos que produzem grandes consequências.
 
Na maior parte dos casos, no que diz respeito à nossa vida quotidiana, bastam pequenos gestos, para se produzirem grandes alterações. Assim sendo, faz todo o sentido que se aproveite este momento tão difícil na história da humanidade para renovar tudo o que nos for possível. Verdadeiramente, o que nos é possível, é o que depende exclusivamente de nós. O que é produto da nossa capacidade e das nossas escolhas.
 
A nossa possibilidade é diretamente proporcional à nossa capacidade interna.
 
Resumindo: o que é que podemos fazer de diferente, com aquilo que temos? O que podemos alterar utilizando apenas os nossos recursos internos e os externos que já temos ao dispor? O que podemos deitar fora? O que podemos destralhar? O que podemos renovar? Este tem que ser o raciocínio. Já que nos tivemos de adaptar, à pressa e sem rede, a uma nova realidade, vamos aproveitar para renovar o que nos for possível.
 
Também em termos profissionais, para sermos mais felizes e mais realizados, mesmo que não se goste assim tanto do emprego que se tem. Podemos fazer uso dos nossos “ratitos” e produzir montanhas. E sempre que melhoramos o nosso bem-estar nos locais onde nos encontramos, produzimos uma montanha. Podemos começar por renovar a nossa secretária. Não, não é necessário comprar outra. Podemos apenas alterar a organização, renovar os objetos, as fotos, trocar as coisas das gavetas e destralhar.
 
Quando se destralha, limpa-se o ambiente. O externo e o interno. Podemos olhar para o espaço e perceber como é que o podemos otimizar e transformar num local mais agradável. Colocar uma planta nova? Uma foto diferente? Uma nova moldura? Uma caneca diferente para as canetas e outra para o café? Trocar a secretária de lugar? O que podemos tornar mais bonito e leve? Começar por renovar o espaço, é sempre começar pelo sítio certo: o princípio. Sem grande esforço, damos conta que os objetos estavam num determinado local, só porque sim. Porque era assim e deixou-se estar.
 
Quantas vezes, o nosso ambiente interno e produtivo também se instala no “sempre foi assim”. Renovar o espaço para renovar os processos. Agora vamos olhar para a nossa forma de trabalhar, de fazer as coisas, de arrumar os ficheiros, de transmitir os assuntos. Faço desta ou daquela maneira, por que razão? Porque sempre foi assim? Por que sim? Por que sim, não é resposta. A importância está na pergunta. Por que razão se faz desta ou daquela maneira? Posso ou não fazer diferente de forma a ser mais satisfatório, eficiente e eficaz? (Eficiente é quem reza bem, eficaz é quem vai para o céu). Posso ou não colocar o meu cunho pessoal, aquele que é só meu e pode fazer a diferença na forma de trabalhar? Sinto-me melhor, produzo melhor e, por efeito dominó, vou estar melhor com os outros.
 
Se eu souber aproveitar o momento de instabilidade para encontrar roupas novas para soluções antigas (funcionantes), ou novas formas de enfrentar as rotinas, eu consigo acrescentar valor e umas lufadas de ar fresco na vida profissional. Este é o momento.
 
Agradecer o que se tem, com a força interna para renovar tudo o que tiver ao alcance.
 
Desta forma, o que parecem ratitos, são forças motrizes que podem criar e mover montanhas. As nossas.

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SÍLVIA COELHO
PSICÓLOGA
magdalagabriel.blogspot.pt
silviafbcoelho@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020
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