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O Ser na Compaixão e Auto Compaixão

1/4/2017

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A componente da inteligência emocional que nos permite olhar para os outros e para nós próprios com a compreensão e a tolerância necessárias para uma vida mais feliz.
​Por Elisabete Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A compaixão carateriza-se pela capacidade que o ser humano tem de ajudar a aliviar a dor e o sofrimento de quem se encontra a passar por momentos difíceis.
 
A compaixão é uma componente importante da inteligência emocional do ser compassivo, envolvendo a capacidade de monitorização das emoções e de orientar os pensamentos e comportamentos.
 
Ao por em prática a compaixão, outras virtudes evidenciam-se paralelamente, tendo em conta que se demonstra para com quem sofre, uma atitude paciente, compreensiva e tolerante, não se permitindo julgar ou criticar o outro pelas suas atitudes, decisões e comportamentos, nem invadir o seu espaço.
 
É propósito de um ser compassivo, que a sua atitude para com os outros possa de alguma forma contribuir para um mundo melhor.
 
Ser compassivo é, assim, colocar-se incondicionalmente lado a lado de quem necessita de apoio, sem qualquer outro intuito que não seja o de propiciar o alívio das sensações de angústia, dor e infelicidade.
 
É normal que, quem carece de ajuda, tenha entrado numa espiral de pensamentos negativos “bloqueadores”, quer ao nível das ações, quer ao nível das emoções e sensações, alimentando a falta de esperança no futuro. Aqui entra a disponibilidade e a ação do ser compassivo, que oferece o seu apoio emocional, partilha a sua boa energia, procurando a busca conjunta de uma reorientação dos pensamentos e comportamentos.
 
Não deixa de ser muito gratificante para o ser compassivo, ainda que não pretenda nada em troca, quando os alívios das más sensações do outro emergem. Com efeito, nada melhor para alma e para o coração que sentir o sorriso de quem já havia perdido a esperança.
 
“Amor, compaixão e preocupação pelos outros são verdadeiras fontes de felicidade” – Dalai Lama.
 
O ser compassivo, ao prestar auxílio, sente também que se está a ajudar a si próprio, quer pelos resultados positivos da experiência vivenciada, quer pelo aumento do seu bem-estar geral, por se sentir útil e contribuir de forma marcante na vida de outro ser humano. Ao praticar uma boa acção, o ser compassivo aumenta a sua autoestima e fortalece o seu estado emocional, iluminando de uma forma positiva o seu ego, motivando-o também na manutenção das suas boas ações.
 
Se todo o ser humano tivesse a capacidade de sentir compaixão pelo próximo, desfrutaríamos de um mundo em Paz.
 
A compaixão revela-se assim, quer para quem a recebe, quer para quem a presta, uma característica bondosa e altamente gratificante para o ser humano.
 
Sendo a compaixão tão importante, não menos importante é a autocompaixão, devendo esta ser valorizada por nos permitir abrir a mente ao nosso “eu interior”.
É muito frequente o ser humano ser crítico e duro consigo próprio, recriminando-se por erros cometidos. Por vezes, e quando nos apercebemos que podíamos ter agido de forma diferente, entramos numa espécie de “luta interna” emocional. Nestes casos, a meditação pode ser um meio facilitador ao caminho do conhecimento de nós próprios, permitindo que possamos interiorizar a ideia de errar, sem críticas ou julgamentos.
 
Ao possuirmos a capacidade de nos ajudar a nós próprios, teremos maior facilidade em demonstrar compaixão para com os outros.
 
Se as pessoas forem auto compassivas perante experiências de fracasso ou inadequação, conseguirão ter uma atitude compreensiva e tolerante, reconhecendo que ser-se imperfeito e cometer erros faz parte da experiência humana comum.
 
Esta capacidade de sermos capazes de analisar e encarar a nossa experiência como parte da condição humana protege-nos do egocentrismo, dos nossos problemas e experiências internas menos bem-sucedidas, permitindo-nos lidar melhor com o sofrimento e manter o sentimento de ligação e conexão com nós próprios e, consequentemente, com os outros.
 
Sabe-se que a personalidade dos seres adultos passa pela infância a que foram sujeitos. Crianças que foram ameaçadas, criticadas, que se sentiram inseguras, desprotegidas e mal amadas, apresentam um sistema de defesa mais estimulado, com a ativação de afeto negativo. Ora, a continuidade neste pensamento de ameaça e defesa, leva a que a vulnerabilidade aumente e dê lugar ao isolamento, rejeição, sensação de derrota e inferioridade.
 
Estas crianças terão poucas probabilidades de virem a revelar-se ser humanos auto compassivos e/ou compassivos.
 
Assim, urge a importância de entender, em adulto, as experiências tidas na infância e caso necessário, trabalhar de uma forma terapêutica, no desenvolvimento de novos padrões de organização da mente, reestruturando os pensamentos disfuncionais negativos e encontrando novos recursos positivos.
 
Revela-se assim, de uma importância extrema, a inclusão na educação de uma criança, do ensinamento da partilha, da ajuda ao próximo, do reforço da autoestima e autoconfiança, da segurança, proteção e amor, uma vez que só desta forma poderá vir a ser um adulto feliz com ele próprio e ter influência ativa na felicidade de outras pessoas, ou seja, SER COMPASSIVO!
 
Frases:
1 - Como é que ajudando os outros nos ajudamos a nós próprios?
2 - Se todo o ser humano tivesse a capacidade de sentir compaixão pelo próximo, desfrutaríamos de um mundo em Paz.
3 - A meditação pode ser um meio facilitador ao caminho do conhecimento de nós próprios, permitindo que possamos interiorizar a ideia de errar, sem críticas ou julgamentos.
4 – Ao possuirmos a capacidade de nos ajudar a nós próprios, teremos maior facilidade em demonstrar compaixão para com os outros.
5 - “Amor, compaixão e preocupação pelos outros são verdadeiras fontes de felicidade” – Dalai Lama.
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ELISABETE RODRIGUES
HIPNOTERAPEUTA
www.hipnos4u.pt
infohipnos4u@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Serei Compaixão?

1/4/2017

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A compaixão é na realidade uma qualidade humana, está em todos nós, mas há quem adoeça por “ter compaixão” e quem se cure por SER compaixão. Serei compaixão? Como a aplico na minha vida? Por Maria Bartolomeu

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“A meio da vida, fui-me dando conta como apliquei a compaixão comigo mesma, nas minhas relações e especialmente quando me sinto magoada com alguma situação. Cheguei à conclusão que compaixão não se tem, é algo que se é, mas que é ativada perante condições específicas, viajando-se de um estado de ter para Ser.”
 
Há quem adoeça por “ter compaixão”.  Mas há quem se cure por SER compaixão. “ENQUANTO você pode aliviar a dor de alguém, a vida não é em vão”, escreveu Helen Keller.
 
“Recordo-me de um caso onde a minha cliente chegou ao consultório a sentir-se esgotada por “ter compaixão”: “Sabe, eu sou bondosa demais, tenho compaixão crónica e por isso sinto-me cansada de dar e estou magoada com a vida, dou de mim no trabalho ao cuidar dos que mais precisam, dou de mim aos meus filhos, dou de mim ao meu marido e agora só me apetece desaparecer por uns tempos”.  Após algumas sessões, a Joana (nome fictício) sentiu que a sua bondade provinha de uma necessidade emocional, em ser vista, de se sentir querida aos olhos dos outros, aumentando superficialmente a sua auto-estima. Chegando ao ponto de compreender o “para quê” de ter escolhido a sua profissão de Assistente social.”
 
A esta situação podemos chamar de “ter compaixão”, um dar ilimitado sem se sentir suficientemente recompensada, um esvanecimento crónico do cuidado e da preocupação com os outros, devido ao uso excessivo de sentimentos de bondade na busca de uma compensação emocional. 
 
Bondade e Empatia não são compaixão, o sofrimento empático vem antes da compaixão, é o seu ponto de partida. O poder da compaixão está além do sofrimento pessoal e está focado no que pode ser feito ou seja na solução para minimizar a dor do outro sem se perder de si mesmo.
 
Ser compaixão, é ter tomado banho nas diversas águas do sofrimento e também por isso ser tocado naturalmente pela dor do outro, é sentir um desejo de aliviar ou minimizar o seu sofrimento.  É mais que compreender as razões do outro estar em dor, é sentir essa dor mas porém voltar ao seu ponto de partida mais rapidamente e a isto chama-se resiliência.   
 
“Vejamos o caso da Cátia (nome fictício) que foi deixada pelo namorado. Consciente de que a relação é uma via de mão dupla, procurou a terapia para assumir as suas responsabilidades e transformar a sua dor em autoaprendizagem.
 
Os seus olhos decorados por lágrimas que saltam, transmitem uma tristeza encantada, aquela que emana Paz, fez-se silêncio, respirou fundo e disse: “sabe que mais, às vezes penso que um dia, no leito da morte, existirá um momento final de aprendizagem através de uma viagem regressiva e nesta viagem sentiremos a dor e os sentimentos negativos que guardamos a respeito dos outros, e se assim for eu não consigo suportar a ideia de contribuir para o seu sofrimento.” E a Cátia perante esta hipótese escolheu conscientemente transmutar a sua dor pela entrega confiante, uma vez que alimentar a sua dor perpetuará a dor no outro (independentemente de quem esteja moralmente errado).”
 
Ser compaixão, é ser amor, é poupar a pessoa que amamos a essa dor, é poupar o nosso corpo, mente e alma a sentimentos negativos que adoecem.
 
“Ainda estou a aprender a Ser compaixão, a incorporar sentimentos de bondade e empatia quando penso em situações e pessoas que me activam dor ou quando reconheço que a causei involuntariamente. A essas pessoas devolvo o melhor de mim, pois são elas as provedoras do meu autoconhecimento, das minhas aprendizagens conscientes, são elas que me fazem, a cada dia, amar melhor.”
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MARIA BARTOLOMEU
PSICOTERAPEUTA FACILITADORA DE GRUPOS DE METAMORFOSE EMOCIONAL
FUNDADORA DAS AULAS CRIATIVAS JOYFULL PARA CRIANÇAS
PROFESSORA UNIVERSITÁRIA
www.mariabartolomeu.com
mariabartolomeutr@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
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Ser Positivo com Compaixão

1/4/2017

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A importância da compaixão na nossa vida, é promotora de bem-estar psicológico, em sentimentos de proximidade, segurança e ligação ao outro, bem como em comportamentos de ajuda em relação ao sofrimento deste. Por Bruno Braz

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017

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​“Sensibilidade ao próprio sofrimento e ao sofrimento dos outros, com um profundo compromisso de tentar aliviá-lo” Dalai-Lama
 
Tendo em conta os princípios budistas, definiu-se a compaixão como a capacidade em possuir uma sensibilidade emocional em relação ao sofrimento do outro, de forma a que desperte em nós uma consciência equilibrada acerca do mesmo em detrimento de uma postura e /ou atitude de desligamento, indiferença, tal como a motivação/desejo em aliviar e amenizar o sofrimento no outro. Esta definição engloba componentes como: (a) bondade, isto é, a capacidade de ser amável e compreensivo para com o sofrimento do outro, (b) humanidade comum, que significa entender que as próprias experiências fazem parte de uma experiência humana partilhada; e (c) mindfulness, ou seja, a consciência equilibrada, aceitação e abertura em relação ao sofrimento do outro.
 
Por sua vez a psicologia ocidental concetualizou a compaixão como uma combinação de motivos, emoções, pensamentos e comportamentos que nos abre ao sofrimento dos outros, levando-nos a compreender o sofrimento duma forma não avaliativa, bem como a atuar tendo em vista o seu alívio. É através da Psicologia Positiva que focando-se na componente positiva das experiências subjectivas e dos traços individuais, preocupando-se em fomentar a criação de qualidades positivas, contribuiu para que este conceito ganhasse força, afastando-se da visão de saúde mental e de doença mental.
 
É o nosso auto-criticismo, esta relação interna hostil-dominante que desencadeia (activa) o nosso sistema de processamento defesa-ameaça, que é ativado quando sentimos que falhámos em tarefas importantes, ou as coisas correram mal. Uma resposta alternativa ao fracasso pode ser o auto-suporte ou a Auto-Compaixão.
 
Para conseguirmos alcançar a auto-compaixão, será necessário preparar-nos para estabelecer o contexto e introduzir este modelo através do treino da mente compassiva, que deverá ser realizado a partir da nossa análise sobre as evidências que apoiam ou invalidam as razões para sermos hipercríticos. Explorarmos o impacto de se desenvolver a compreensão, o afeto e a compaixão por nós mesmos e pelos outros, avaliando as crenças que poderão dificultar este trabalho, não caindo no erro de considerarmos a compaixão num sinal de fraqueza, que não ajuda a resolver nada ou até considerar que não merecemos ter compaixão por nós mesmos e pelos outros.
 
Necessitamos sim de analisar as qualidades que tem,  a capacidade para nos preocupar e cuidar do bem estar próprio e do outro, o aumento da tolerância para com o sofrimento, a empatia, simpatia e o calor/afeto. Consequentemente é necessário desenvolver a compreensão empática, gerando uma empatia com o nosso sofrimento e preocupação com o nosso bem estar e dos outros, especialmente com a parte que se sente subordinada, derrotada ou deprimida, envolvendo neste processo o reconhecimento das dificuldades da situação. A compreensão empática ajuda-nos no processo de aceitação de que “posso sentir-me desanimado/a de vez em quando”.  É nesta sequência de processos teremos de gerar alternativas compassivas, que envolve alargar a atenção (além do foco na ameaça), não só para obtermos evidência contra a crítica, mas com uma atenção compassiva, reavaliando e retribuindo.
 
Em síntese, a compaixão manifesta-se através do toque, calor e confiança, permitindo a redução da resposta autonómica de stress relacionado com a atividade da amígdala, actuando como um agente de proteção contra várias condições psicológicas negativas, e dada a sua natureza afiliativa pode também ser associada à melhoria das relações sociais. 
 
Para terminar deixo-vos um desafio:
Após um breve período de relaxamento, foque-se  nas qualidades da compaixão e a gerar uma imagem de compaixão. Estas imagens estão frequentemente associadas a sensações de se ser segurado ou de calor. Quanto mais rica sensorialmente for a imagem mais fácil será a sua recordação quando necessária. A imagem deve ser única e especial para si. Peço-lhe que crie na sua mente um lugar seguro (imagem de compaixão), e que a descreva/pense onde é esse lugar e qual é a sensação associada a esse lugar seguro.
 
Esse será o seu lugar onde a vergonha, a autocritica não faz sentido e podem ser vocês mesmos. Essa imagem de compaixão pode estar consigo quando você precisar dela.
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BRUNO BRAZ
PSICÓLOGO, TERAPEUTA FAMILIAR, LIDER DE GRUPOS DE PAIS E DOUTORANDO
www.brunobraz.webnode.pt
www.akademiadoser.com/brunobraz
brunobraz06@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
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A Compaixão É o Futuro da Humanidade

1/4/2017

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A Compaixão é a última fronteira da evolução humana, é uma flor que se abre, revelando a sabedoria espontânea do coração.
Por Nuno Zoio e Elsa Santos


in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O ano de 2012 – que, segundo muitos autores, mestres e canais, representou um ponto de demarcação, o fim de muitos ciclos dentro de ciclos, sendo que o mais conhecido será o ciclo de quase vinte seis mil anos correspondente à precessão dos equinócios, tal como o descreveram os Maias, Toltecas, Aztecas entre outros povos nativos de vários continentes, já era profetizado como sendo a fase de mais profunda Desconexão que a humanidade alguma vez experienciaria; em que nos esqueceríamos da nossa essência divina e em que viveríamos numa profunda consciência de separação e individualidade.

Através da sua ancestral tradição de transmissão verbal da sabedoria antiga, de geração em geração, também nos diziam que, neste preciso momento, um Novo Ciclo se iniciaria - são profecias nos falam de uma nova Era Dourada, de Renascimento e da lembrança de Quem realmente somos - o anúncio de um Despertar coletivo.

Neste novo ciclo que agora se inicia, tudo o que representa falta de integridade, egoísmo ou a não compreensão profunda de que o bem de todos é o bem de cada um, não terá sustentabilidade e gradualmente ficará para trás, juntamente com a velha Terra. Este é o momento ideal para nos questionarmos acerca de quem somos e de qual o nosso lugar no Universo, sendo que damos agora início a um novo ciclo de maior consciência e recordação de quem e o que verdadeiramente somos: Amor e Luz, em todas as suas expressões fundamentais, sendo que talvez a melhor forma de o manifestarmos nesta tridimensionalidade em que ainda existimos, seja através da compaixão.

A própria etimologia da palavra compaixão, remete-nos para a ideia desta co-criação com o nosso semelhante, num profundo reconhecimento, ao nível da alma, de que todos em nosso redor são, tal como nós, seres sencientes e sujeitos aos desafios da condição humana - pelo que, ao nos apercebermos da dor do outro, facilmente conseguimos imaginar como nos sentiríamos se estivéssemos no seu lugar (por experiência própria concreta, de já termos passado por algo semelhante, ou por memórias celulares de vidas passadas que ficam gravadas no nosso ADN / Registo Akáshico). A compaixão faz parte do inato e do mais profundo instinto do ser humano - ninguém fica indiferente quando alguém tropeça e cai no chão à nossa frente: a nossa reacção natural imediata é correr para ajudar; ficamos condoídos com a dor do outro.

Assim, de uma forma mais abstrata, poder-se-ia dizer que toda a compaixão é sempre auto-compaixão, no sentido em que Somos Todos UM! Como tal, o sofrimento de alguém é sempre, em última instância, o sofrimento de uma parte de nós. É nesse entendimento profundo acerca de quem e o que somos que se baseiam práticas milenares como o Ho'Oponopono, por exemplo. Em que todo o sofrimento humano é visto como o reflexo de uma parte de nós que se esqueceu da sua matriz original de perfeição divina: Que é Amor Puro, Incondicional e constante, por tudo e todos, sendo que essa é a essência da Fonte Criadora, da Suprema Inteligência Universal, de Deus, como lhe preferirem chamar.

Segundo este conhecimento e práctica ancestral dos Kahuna do Havai, todo o sofrimento é então apenas consequência do nosso processo tridimensional de Ilusão e Esquecimento acerca da nossa Essência perfeita e divina, das nossas origens, de que somos unos e de que todo os Dramas em que escolhemos investir a nossa energia decorrem apenas de uma ilusão da nossa mente racional, que percepciona o mundo em dualidade; em que nos permitimos experienciar o contraste de uma vida física em que todos aparentamos estar separados uns dos outros - em que as nossas ações, palavras, atos e intenções parecem existir separadas de todo o nosso entorno e de todos em nosso redor e nos esquecemos da nossa responsabilidade individual no tipo de realidade que estamos a co-criar, a cada instante, com os nossos semelhantes.

Esquecemos este profundo estado de entrelaçamento que até a Fisica Quântica hoje em dia reconhece como sendo a base de toda a nossa existência: em que todas as coisas se encontram interligadas no misterioso Campo Quântico. Talvez porque todas as coisas façam parte de uma coisa só: O Criador - Os milhares de milhões de expressões fisicas que se encontram neste planeta, e talvez noutros, também... são Deus a conhecer-Se e a experienciar-Se a Si Próprio através dos humanos - fractais criados à imagem do Pai. É na base desta profunda ponderação de sermos, na verdade, uma expressão dessa Fonte Criadora, que é Pura Luz e Amor Incondicional, que é Pura Consciência, que surge o convite a voltarmos ao nosso estado natural de inocência, de não-julgamento, em que as ilusões como o medo, o desmerecimento, a separação, a condenação ou a auto-condenação não têm realmente existência própria a não ser que acreditemos nelas, a não ser que lhes demos a nossa energia.

O que realmente Somos é Luz Eterna, Amor Infinito, e todos Somos Um Só. Existem muito mais pontos em comum que nos aproximam uns dos outros do que aqueles que aparentemente nos dividem. Somos todos filhos do mesmo Pai, frutos da mesma árvore. Esta é consciência da compaixão e, nesta consciência, o Amor é inevitável.

Desde os ensinamentos de Cristo aos ensinamentos de Buda, a compaixão apresenta-se sempre, como um sinónimo do Amor espontâneo, fraterno, incondicional, e que se revela em gestos, palavras e atitudes. Como dizia Thich Nhat Han: “A compaixão que não passa à ação é como uma flor, muito bela, mas sem aroma”.

Ser compassivo é ser um humano pleno, é viver na consciência de Deus, é trazer o Céu à Terra.
​
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NUNO ZOIO E ELSA SANTOS
FUNDADORES DA RECONECTAR PORTUGAL®
www.RECONECTAR.pt
Reconectar.Portugal@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
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Tenha compaixão!

1/4/2017

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A compaixão está presente no nosso olhar acolhedor para o outro, na escuta atenta, no sorriso verdadeiro, no pensamento de bondade, nos braços que acolhem e que desejam felicidades. Por Andreia Barreira

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017

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Dalai Lama afirma que “a principal razão da existência humana é a felicidade e que a compaixão é a caraterística mais marcante do ser humano”.

É de grande importância refletir sobre o altruísmo universal e o nosso grau de responsabilidade pelo bem comum. É essa noção de universalidade que promove o desejo de ajudar as pessoas a superar seus problemas e a satisfação íntima de ter cumprido com o nosso dever como humanos.

A compaixão é uma virtude que nos torna mais humanos, capazes de construir bons relacionamentos e tranquilidade.

A compaixão é considerada uma emoção social e não se confina aos seres humanos, podendo ser encontrada à nossa volta; basta olharmos para os chimpanzés, os golfinhos, os leões, os lobos ou os cães e gatos.

Quando se tem compaixão por outro ser, nota o seu sofrimento e deseja ajudar. Quer que o sofrimento pare, por isso, faz o que pode, ajuda, cuida, conversa com amor e com ternura.
 
Por exemplo, imagine uma criança a brincar feliz e por um descuido, ela cai e magoa-se. O sofrimento dela por se ter magoado vai despertar o sentimento de compaixão, porque passa a sofrer com ela. Talvez se aproxime para ver se está tudo bem. Talvez não. Mas pelo seu sentimento de compaixão, vai querer que ela melhore e volte a correr e a brincar feliz.
 
No entanto, o poder da compaixão representa muito mais, representa essencialmente a vontade de ser útil, ou seja, que o foco é a solução. Por isso, quem tem compaixão é capaz de transformar situações nocivas em benéficas, mas não basta apenas saber o quão benéfico é a compaixão; é essencial desenvolvê-la através de um esforço concentrado.
Vale a pena considerar algumas dicas:

1.Descubra
Inicie um processo de observar mais as pessoas da sua convivência, tente entender a forma como elas reagem diante das situações que se apresentam.Use os eventos diários para transformar sentimentos, ações e comportamentos em oportunidades de desenvolver a força interior que proporcionará maior sensibilidade em relação aos que nos rodeiam.
​
Pequenos atos de dádiva proporcionam tanta satisfação que vai sentir motivação para fazê-los cada vez mais.

2.Olhe ao redor
Todas as pessoas têm a sua própria cota-parte de dor e dificuldades mas seguindo a dica número um concluirá que, nem de longe, é a única pessoa a precisar de atenção. Ninguém é vítima, todos desejam aprimorar escolhas e encontrar a felicidade, mesmo que, aparentemente, não saibam como fazê-lo. Pensar assim fará com que sinta maior disponibilidade em ser útil e ajudar.

3.Não julgue
Procure entender as pessoas sob a ótica delas, o que elas sentem a partir das conceções e valores que têm. Não antecipe conclusões baseadas no seu contexto de vida. Não faça julgamentos inúteis e concentre-se no que pode fazer. Compreendendo a situação da forma como o outro vê, assim verá melhor o que pode fazer para ser útil.

4.Seja tolerante e paciente
Tenha boa vontade com as pessoas ao seu redor, observe suas necessidades e coloque-se à disposição o máximo que puder. A prática da tolerância é fundamental, porque sentir compaixão por quem é recetivo e grato é fácil, no entanto poderá ser um desafio desenvolvê-la em relação às pessoas difíceis e ingratas, mas isso é o que nos conduzirá a um real amadurecimento e satisfação íntima.

5.Reconheça seus semelhantes
Compaixão essencialmente é reconhecer que somos todos seres humanos, com aspirações e necessidades. Precisamos uns dos outros para evoluir, motivar e superar as nossas dificuldades. Reconhecendo essa verdade facilitará a empatia e os relacionamentos.

Para o psicólogo americano Marshall B Rosenberg: "Quando nos concentramos em esclarecer o que está sendo observado, sentido, e necessário ao invés de diagnosticar e julgar descobrimos a profundidade de nossa própria compaixão".
 
Uma mente comprometida com a compaixão é uma semente que cultiva o bem na própria vida, fazendo grande diferença no mundo.
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ANDREIA BARREIRA
LIFE COACH
www.andreiabarreiracoach.com
andreiabarreiracoach@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
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Propósito de Vida com Compaixão

1/4/2017

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Viver uma vida com propósito é muito mais do que ter um trabalho de sonho, é viver com compaixão, ser útil e mais do que “sofrer com” é promover a identificação de soluções.
Por Liliana Patrício


in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017

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​A felicidade tem nos últimos tempos recebido uma relevância significativamente maior no campo das ciências, deixando assim de ser apenas algo de senso comum. Esta situação tem toda a relevância, porque apesar de, cada vez mais, um numero maior de pessoas estar desperto para o mundo que a ciência não explica, algo que é comprovado cientificamente continua a ser mais credível.
 
Isto é o que acontece com a felicidade e com a Psicologia Positiva que se tem focado no estudo do funcionamento ótimo das pessoas, grupos e/ou instituições. Martin Seligman, considerado o pai da Psicologia Positiva, começou por desenvolver a teoria da Felicidade Autêntica na qual destacou três elementos chave que contribuem para a felicidade:

- Emoções Positivas (consideradas como o elemento chave para a uma vida agradável, como por exemplo, sentimentos de prazer, conforto e/ou êxtase);
- Envolvimento (relacionado com o fluxo que se manifesta através da perda de noção de si próprio e do tempo de duração de uma atividade absorvente);
- Significado (sentimento de pertença e finalidade na vida).

É neste último construto da felicidade – o significado - que surge a questão do propósito de vida, ou seja, que coisas fazemos regularmente que dão sentido e significado à nossa vida e qual o impacto que isso tem no mundo.
 
Ainda que, hoje em dia, seja cada vez maior o número de pessoas que quer descobrir qual o seu propósito de vida e qual a forma mais adequada a si e às suas vidas de o colocarem em prática, são raras as que se dão conta da influência e do impacto que têm na vida das outras pessoas. No entanto, a verdade é que todos, sem exceção, ao longo da vida, de uma forma ou de outra, acabamos por contribuir, nem que seja um bocadinho, para melhorar a vida de uma pessoa, seja lá ela quem for. Por exemplo, pense nas pessoas com quem se tem cruzado ao longo da sua vida, seleciona duas ou três e imagine o que seria, atualmente, a sua vida sem elas ou sem a passagem delas pela sua vida. O que haveria de diferente em si e na sua vida? Muitas coisas certamente, ainda que umas mais impactantes e relevantes que outras. Então, o que acontece consigo em relação às pessoas com quem se vai cruzando é exatamente o mesmo. Repare que mesmo que não faça nada com impacto direto sobre as pessoas, o facto de estar feliz, realizado, motivado e consciente da importância dessas emoções na sua vida está, inevitavelmente, a contagiar o seu ambiente.
 
“O propósito da vida não é ser feliz. É ser útil, honrado, bom, fazer a diferença de modo a mostrar que vivemos e que vivemos bem”. Ralph Waldo Emerson
 
Tendo isto em conta, o propósito de vida é algo que está obrigatoriamente relacionado como o impacto que quer deixar no mundo, mesmo quando já cá não estiver. Ou seja, com o nível de compaixão e responsabilidade que sente perante o que para si é a vida e a forma como pode contribuir para isso.
 
Todos temos um ou mais propósitos, em cada momento da vida, e você não é exceção, pois o propósito de vida representa aquilo que é a mensagem ou a dádiva maior que quer deixar ao mundo, colocando todo o seu potencial em ação.

No entanto, para que isto aconteça é necessário em primeiro lugar descobrir qual o seu propósito de vida e isso implica, numa fase inicial, uma enorme compaixão por si mesmo. Ter compaixão é permanecer num estado emotivo positivo, enquanto procura compreender o que se está a passar, focando-se em soluções para resolver a situação. E depois, uma grande compaixão pelos outros. Pois, como vimos tudo o que fazemos, de uma forma ou de outra, acaba por influenciar os que nos rodeiam e até o mundo em geral. Então, neste sentido, o seu propósito de vida é muito mais do que ter um trabalho de sonho, é viver inspirado, com compaixão, ser útil e mais do que “sofrer com” (consigo mesmo ou com os outros) é promover a identificação de soluções e agir sobre elas, colocando-as em prática.
 
Neste processo de descoberta do seu propósito de vida vai acabar por perceber que já tem em si imensos recursos internos, competências, talentos e aprendizagens que pode utilizar, não só, colocando-os em prol da sua realização pessoal e profissional, como também, colocando-os em prol dos outros.

Como? Partilhando com outras pessoas, que neste momento estão a passar por situações iguais ou semelhante às quais já passou e superou, todas as aprendizagens, conhecimentos e estratégias que adquiriu com essa situação, ajudando-as a identificar as soluções ideais para que também elas as superem. Esta é a verdadeira essência de viver o propósito de vida com compaixão.

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LILIANA PATRÍCIO
POSITIVE PSYCHOLOGY COACH, ESPECIALISTA NA RESSIGNIFICAÇÃO
DE EXPERIÊNCIAS PARA A FELICIDADE CONFIANTE
lilianapatricio@positiveamente.com
​www.positiveamente.com
www.facebook.com/lilianapatricio.positiveament

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
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Compaixão e Auto Compaixão, um profundo sentido de consciência

1/4/2017

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Compaixão será muito mais que um simples conceito. Não deverá ser entendida meramente pela superfície, quando se associa a um sentimento de “pena”. A Compaixão perde-se na sua própria profundidade, num encontro com o outro.
​Por Maria Veig
a


in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
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​Talvez esta não seja uma palavra que ande “na boca do mundo”. Talvez tenha um significado “desconhecido”, um pouco complexo, não entendido ou que fique meramente pela superfície, quando se associa a um sentimento de “pena”. Esta, é talvez a definição mais comum de “compaixão”. Uma definição simples e que não se pode considerar completa, tendo em conta a dimensão do seu conceito.

Nasce para lá do tempo e é uma concepção basilar das tradições orientais. Quando retomamos até ao Ocidente, constatamos que estamos longe de utilizar o verdadeiro sentido desta palavra, que tem sido um pouco esquecido pela Psicologia Ocidental.

Só muito recentemente, este conceito foi introduzido na literatura da Psicologia. Na área da intervenção clínica, por exemplo, tendo como objetivo conduzir os pacientes, fomentando-lhes esse sentido de “compaixão”, para com o outro e consigo próprios: Falamos de “auto compaixão” (Gilbert & Procter 2006). Também se tenta que seja associado a uma característica dos psicoterapeutas, conduzindo, entre outros objetivos, a uma realização pessoal (Figley, 2002; Radey & Figley, 2007).

Mas afinal, o que entendemos por Compaixão?
De uma forma simples e, em diversos dicionários, encontramos definições como sendo um “sentimento típico dos seres humanos e que se carateriza pela piedade e empatia em relação à tristeza alheia” ou, “vontade de ajudar o próximo a superar os seus problemas, consolando e dando suporte emocional.”
​
De facto, o caminho será por aqui. A Compaixão perde-se na sua própria profundidade para se encontrar com o outro. É uma atitude de consciencialização do sofrimento do outro (também por empatia), mas que ao mesmo tempo procura de forma ativa o alívio desse sofrimento, tendo sempre em conta um princípio que jamais deverá ser esquecido: Somos um todo e fazemos parte da humanidade. – Essa consciencialização será o caminho mais direto para o verdadeiro sentido do conceito. (Dalai Lama,  2001a; Goetz, 2009a, 2009b)

A Psicologia, hoje em dia, aborda temas como a compaixão (pelo outro) e a auto   compaixão (pelo próprio, tendo por base, cuidar e ser compassivo perante as dificuldades e as próprias falhas com que nos deparamos.) Quer a compaixão quer a auto compaixão são entendidas como um conjunto de componentes, como habilidades e atributos. Envolve pois, um conjunto de diversas variáveis quer emocionais quer cognitivas, que podem ser inumeradas:
​
O interesse pelo bem-estar do outro (a necessidade de querer aliviar a dor, o sofrimento daquele que está próximo); a simpatia (ligação emocional que une os seres humanos); a empatia (a extraordinária capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, de ver com os olhos do outro, de (tentar) sentir da mesma forma que o coração que está à nossa frente, sente); a sensibilidade (a percepção daquilo que nos rodeia); a tolerância ao stress (resistindo a todas as emoções, em situações menos confortáveis e que tendem a originar um afastamento) e o não julgamento (adoção de uma postura “anticrítica” e de não condenação).

Conceitos como a bondade, a caridade, ternura, solidariedade e altruísmo, estão também, estreitamente associados.

E que bom que seria a vida assim! Poderíamos imaginar um mundo perfeito e cor-de-rosa. Poderíamos desenhar nos nossos sonhos, todos estes conceitos e com eles construir a mais alegre e feliz das realidades. Mas sabemos que a vida não é só feliz. Sabemos que o Ser Humano tem caminhos muitas vezes mais cinzentos e, que com eles, transforma essa mesma vida em estradas difíceis de subir.

Mas se por um lado, sabemos que a realidade assim se nos depara, por outro lado a prática clínica e a literatura ajudam-nos a acreditar num mundo melhor. Vários estudos já revelam que a compaixão atenua a dor e o sofrimento. Que atua como agente protetor de diversas condições psicológicas negativas, que atua num combate feroz à depressão. Revelam que melhora as relações sociais. Que fortalece laços. Incentiva o bem-estar.  Diminui a solidão e a ansiedade. A literatura também nos diz que a existência de compaixão está associada a uma menor reatividade ao stress. Que equilibra os estados de humor. Que fomenta a auto-estima, e sublinha o ajustamento sócio emocional. Impulsiona a satisfação profissional, os objetivos de realização e o sucesso. Os benefícios a longo prazo fazem parte das conclusões. – E estas são notícias felizes!

Mas como é possível ter noção do sentido de auto compaixão?
A maioria dos Seres Humanos consegue, no seu dia-a-dia e no percurso da sua vida, ter um sentido crítico perante tudo, perante todos e perante si próprio. E essa autocrítica muitas vezes, não parecendo, torna-se demasiadamente cruel, de tão exigente que se apresenta.

De facto a autocrítica (negativa) anda de costas voltadas com a auto compaixão. Quando alguém se torna excessivamente autocrítico, o receio de falhar aumenta, a insegurança torna-se mais evidente, o que necessariamente tenderá a minimizar o desempenho e a comprometer as reais competências. Sendo assim, sugere-se: Seja mais “brando” consigo próprio. Diminua a culpa. Minimize.

Pratique a capacidade de silenciar e o hábito de ouvir-se a si próprio. (Será primordial). Questione-se. Faça perguntas de si para si. Procure a sua verdade. Quando se confrontar com realidades mais sombrias, fracassos, desilusões, tente ir ao encontro dessa constante autocrítica, que o atormenta e o culpabiliza. Pegue-a ao colo e transforme-a em auto compaixão. Altere o registo e substitua o pensamento. Em vez de: “Se eu soubesse o que sei hoje” ou, “Se eu pudesse andar com a vida para trás” Não. Em vez disso, assuma: “Eu fui e sou responsável pelos maus atos. Tomei esta atitude. Escolhi deste modo. Tive as consequências dessas opções. Não correu bem. Então, aprendi com isso. Cresci! Como posso a partir de agora alterar? Como posso fazer de forma diferente?

Este será um registo que o ajudará. A auto compaixão fortalece a sua inteligência emocional, ajudando-o a regular melhor as suas emoções. Sublinha a sua resiliência, a sua capacidade de análise e de superação de obstáculos.

A auto compaixão poderá tornar-se numa grande aliada, e se conseguir encontrar esse equilíbrio, poderá andar consigo, de mão dada, pela vida fora!

Fontes:
http://www.psicologiamsn.com/2015/12/o-que-e-a-terapia-da-compaixao-paul-gilbert.html http://www.clinicapsicologialisboa.pt/ansiedade/auto-compaixao/ https://www.significados.com.br/compaixao/
http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/20809/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Mestrado%20Lu%C3%ADsa.pdf
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2178/1/22382_ulfp034954_tm.pdf
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​
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MARIA VEIGA
PSICÓLOGA CLÍNICA
www.mariaveigaclinica.wixsite.com/mariaveigapsicologia
mariaveiga.clinica@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
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Compaixão nas finanças, uma realidade possível

1/4/2017

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Quando se fala em finanças compaixão é uma palavra que raramente é utilizada. Será possível existir compaixão quando se trata de finanças? Por João Carlos Marques

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​O primeiro pensamento é que temos receitas e despesas, tratando-se meramente de transações de dinheiro, pelo que não há lugar a qualquer tipo de sentimentos de caráter humanitário, como a compaixão. Mas será mesmo assim? Afinal, para que serve o dinheiro?
 
Temos dinheiro e pagamos a renda, a água, a luz, compramos roupas, gastamos no supermercado, entre outras coisas. E porque é que o fazemos? A resposta é simples, embora muitas vezes não esteja clara na nossa mente: queremos satisfazer as nossas necessidades.
 
Muitos de nós pensamos simplesmente que precisamos de dinheiro, mas o dinheiro é apenas uma ferramenta utilizada para satisfazer as nossas necessidades ou interesses, e é essa é uma perspetiva que pode fazer toda a diferença, pois quando falamos de necessidades já estamos a falar de algo muito mais do que material, e, portanto, um campo no qual já pode surgir compaixão.
 
Sim, é verdade que a maior parte de nós tem dinheiro limitado e, portanto, existem muitas necessidades e interesses que não são satisfeitos, mas isso já é uma questão de prioridades, e é sempre algo que pode ser melhorado, pois podemos trabalhar para ter mais recursos disponíveis.
 
Primeiramente falo de auto compaixão. Sim, é ótimo ter uma conta bancária gigante e ter muito dinheiro guardado, mas se não o for utilizar para que é que ele serve, não passa de papel num “buraco”. E sim, também concordo que o facto de termos algum dinheiro guardado dá-nos conforto e segurança para fazer face a uma emergência, mas temos que manter o equilíbrio. Se tem dinheiro e não o aproveita, será mesmo feliz? A felicidade trata-se por cuidar de nós mesmos, por isso não perca a sua própria pessoa só para ter mais umas notas na carteira. Mime-se! Você merece! (somente não abuse!).
 
Agora falando de compaixão para com os outros. Hoje em dia, e devido a uma cultura pelo individualismo, as pessoas sentem-se desconectadas umas das outras, mas a verdade é que o ser humano é um ser social e que vive em comunidade. Pensar nos nossos atos de forma a não só obter benefícios para nós, mas também de não prejudicar ninguém é o começo de uma compaixão para com os outros. No entanto, podemos não ficar por aqui…
 
Muitas vezes pensamos que temos de escolher entre nós e os outros. A realidade é que podemos ter uma visão coletiva sem nos prejudicarmos a nós, afinal também nós pertencemos ao coletivo.
 
Adam Smith, considerado por muitos o “pai” da economia moderna, disse que os melhores resultados para um grupo surgem quando cada um faz o melhor para si, e daí advém a procura pelo individualismo.
 
Contudo, John Nash contrapôs que os melhores resultados para um grupo surgem quando cada um faz o melhor para si e para o grupo, promovendo assim a cooperação, uma visão coletiva.
 
Nesta perspetiva, ter compaixão para com os outros pode efetivamente ser o melhor para nós, a nível imediato, e especialmente a nível de médio-longo prazo. Aliás, é do senso comum de uma sociedade capitalista que esta é mais rica quanto o maior número de trocas comerciais existirem entre os seus membros, logo, quantas mais pessoas mais tiverem mais rico cada um é, pelo que eu também me devo preocupar com o outro, e não só comigo.
 
Por fim, e agora só para alguns, a nível espiritual, existe uma correlação entre o dar e o receber. Aquilo que damos ao universo ele retribui, nem sempre da mesma maneira, nem sempre quando queremos ou da forma que esperamos, mas certamente da forma e no momento que precisamos.
 
Portanto, se à primeira vista as finanças nada têm haver com compaixão, a forma como escolhemos fazer uso das finanças tem tudo haver com compaixão.  

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JOÃO CARLOS MARQUES
MEDIADOR FAMILIAR E DE CONFLITOS
joaomarques.mediacoes@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
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