Revista Progredir
  • Home
  • Publicações
  • Conteúdos
    • Entrevistas >
      • Carolina Palmeiro
      • Anna Luizza
      • Carla Shakti
      • Vasco Catarino Soares
      • João Rodrigues
      • Mafalda Navarro
      • Diana Pinheiro
      • João Fernando Martins
      • Marine Antunes
      • Mara Gomes
      • Paulo Cordeiro
      • Sónia Brito
      • Joana Pinto
      • Bárbara Ruano Guimarães
      • Cristina Marreiros da Cunha
      • Inês Afonso Marques
      • Mauro Nakamura
      • Sara Cardoso
      • Carolina Granja
      • Margarida Albuquerque e Gisela Guedes
      • Barbara Ramos Dias
      • Lisa Joanes
      • Simone Veiga
      • Cristina Felizardo
      • Isabel Zibaia Rafael
      • Helena Sousa
      • Maria Inês Antunes
      • Catarina Lucas
      • Miguel Raposo
      • Eunice Maia
      • Filomena de Paula
      • Paulo Borges
      • Cristina Valente
      • Pedro Colaço
      • Margarida Vieitez e Patrícia Matos
      • Menna Sa Correa
      • Joana Barradas
      • Silvia Oliveira e João Magalhães
      • Inês Pereira Pina
      • Juiz Joaquim Manuel da Silva
      • Cecilio Fernández Regojo
      • Maria Gorjão Henriques
      • Paula Margarido
      • Yosef Shneor
      • Izabel de Paula
      • Sandra Ramos
      • Fernando Mesquita
      • Mónica Magano
      • Isabel Gonçalves
      • Virginia Henriques Calado
      • Lourdes Monteiro
      • Sónia Ribeiro
      • Liesbeth Jusia
      • Tiger Singleton
      • Vera Simões
      • João Medeiros
      • Tâmara Castelo
      • Rita Sambado e Rodrigo Maia de Loureiro
      • Sofia Vieira Martins
      • Elia Gonçalves
      • Karina Milheiros Kimming
      • Ana Tapia
      • Daniela Ricardo
      • Esther Liska
      • Anabela Francisco
      • Sandra Oliveira
      • Margarida Vieitez
      • Janine Medeira
      • Mafalda Rodrigues de Almeida
      • Manuel Pelágio
      • Cátia Antunes
      • Susana Rodrigues Torres
      • Peter Deadman
      • Fernando Mesquita
      • Maria da Luz Rodrigues Lopes
      • Ricardo Fonseca
      • Paulo Pais
      • Tânia Zambon
      • Sister Jayanti
      • Karen Berg
      • Alexandra Solnado
      • Mariana Pessanha
      • Dulce Regina
      • Ligia Neves
      • Susana Cor de Rosa
      • José Soutelinho
      • Paula Ribeiro
      • Maria Helena Martins
      • Lee Carroll
      • Festival Andanças
      • Pedro Mello
      • Ana Teresa Silva
      • Gen Kelsang Togden
      • Tony Samara
      • Marta Gautier
      • Adelino Cunha
      • Pedro Vieira
      • Joe Dispensa
      • Michal Shneor
      • Laurinda Alves
      • Eric Pearl
      • Gustavo Santos
      • Ana Rita Ramos
      • Vera Faria Leal
      • Pedro Sciaccaluga Fernandes
      • Isabel Ferreira
      • Luís Resina
      • Teresa Robles
      • Cristina Leal
      • Francisco Varatojo
      • Pedro Norton de Matos
      • Paulo Borges
      • Miguel Real
      • Andrew Cohen
      • Deborah Jazzini
      • Lauro Trevisan
      • Sofia Bauer
      • Vítor Cotovio
      • Laurinda Alves
      • Beatriz Quintella
      • Nelson Theston
      • Álvaro Sardinha
      • Satori Darshan
      • Leonel Moura
      • João Alberto Catalão
      • Paul Aurand
      • Izabel Telles
      • Anne Hoye
      • Maria José Costa Félix
    • Artigos por Pedro Sciaccaluga >
      • Responsabilidade
      • Dualidade
      • Sejamos Essência!
      • Um caminho a Percorrer!
      • Superar a Morte em Vida...​
      • Um caminho para a Felicidade...
      • Sê Egoísta! Nós agradecemos!
      • Relações para que?
      • Bengalas nos relacionamentos? saltar de galho em galho?
      • Quem vê caras não vê corações?
      • Dar ou controlar?
      • O que ganho com isso de ser “ZEN”?
      • És estúpida ou que?
      • Pois, Pois, a teoria já eu sei! E na prática? (A Arte de Amar...)
      • Será que gosta de mim?
      • Aceito-te como és… mas…
      • Já te pintaste Hoje? És uma Obra de Arte!
      • Preferes ser um facilitador ou um dificultador?
      • O que não pode faltar no teu novo ano?
      • Queres uma relação estável mas foges a sete pés?
      • Cada um tem de mim exatamente aquilo que Sou…
      • Como encontrar o Verdadeiro Amor?
      • A Voz da Consciência…
      • Sopra para longe o que te aperta o coração...
      • Amor ou Liberdade?
      • Como nos podemos sentir mais fortes e em Paz?
      • Culpa! Culpa! Culpa! Ahhhhhhhhhhh!
      • O que queres Hoje?
      • A importância dos Amigos e da Amizade…
      • Já sentiste solidão? (e sufoco?)
      • E que tal sermos honestos?
      • Tentei sair da zona de conforto! Sabes o que aconteceu?
      • Queremos alguém compatível ou alguém “forçado”?
      • Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda...
      • É fácil partilhar quem somos?
      • Os homens são todos uns......!!!
      • Haja paciência para te encontrar!
      • Eu sei… mas ele vai mudar...
      • Como reagir a uma morte?
      • O Tempo e a Vida…
      • Estás Vivo ou Morto?
      • És Linda! Sabias?
      • Que tipo de pai “somos”?
      • É tolice dizer que gosto de ti?
      • Não será isto a amizade? Obrigado Amigos!
      • O que não nos mata torna-nos mais fortes? Será?
      • Já te arrependeste de alguma coisa?
      • Somos normais? Sim… E depois?
      • Falar ou não falar?… Eis a questão…
      • Como SER a pessoa certa? (Num Relacionamento Espiritual ou Maduro…)
      • A relação íntima é a resposta para todos os males?
      • A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
      • Roubamos energia aos outros?
      • 5 Princípios para um relacionamento Feliz
      • Será que é Amor?
      • Apaixonaram-se e foram aprendendo a Amar…
      • Momentos de Verdade…
      • Tens medo da intimidade? Eu também!
      • Começar em Amor, Terminar em Amor…
      • Descongelar o coração e voltar a Amar…
      • Um pássaro numa gaiola???
      • Consideramos os outros objetos ou… Pessoas?
      • Namorar...
      • “Devemos” ser independentes…? Ou não...?
      • O que tiver que ser será!… Karma… escolhas e aprendizagens…
      • Outra vez...?
      • Órfãos de pais vivos...
      • Logo se vê… Deixa andar…
      • Amor e Liberdade…
      • Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…
      • Com que olhos vês o Mundo?
      • Terminar (ou não) um relacionamento?
      • Será que és introvertido?
      • Sabes que por vezes me sinto à deriva?
      • Desistir... ou voltar a Amar?
      • Solidão… dores de transição… e Amor…
      • Porque é que não somos mais felizes…?
      • Uma combinação maravilhosa de sofrimento e bem-estar...
      • Somos escravos ou Seres Humanos?
      • Falar mal dos outros…? Eu…?
      • A Magia do Amor...
    • Glossário
    • Polaroids & Slides
    • Artigos
    • Partilhas do Leitor
    • Blog artigos revista progredir
    • Vídeos
  • Loja
  • Quer Ganhar?
  • Parceiros
  • Agenda
  • Pub
  • Sobre nós
    • Estatuto Editorial
    • Visão, Missão e Valores
    • Equipa >
      • Pedro Sciaccaluga
      • Maria Melo
      • Sílvia Aguiar
      • David Rodrigues
      • Catia Mota
      • Liliana Gomes Silva
    • Participe
    • Eventos >
      • Greenfest 2016
    • Contactos
    • Ideias e Harmonia
  • Subscrever

Orgulho, os dois lados do espelho

1/5/2017

0 Comments

 
Imagem
O orgulho existe em dualidade na nossa vida diária. A decisão sobre qual dos lados do espelho escolher, face à forma como o orgulho se reflete nas nossas vidas, é decisiva para vivermos em orgulho ou vivermos com orgulho. Por Pedro Melo

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A nossa forma de existência física é uma ponte entre o nosso Id (os nossos impulsos interiores), o nosso Ego (aquele que mostramos aos outros) e o nosso Alter-ego (a outra forma de nos manifestarmos para o bem ou para o mal). No outro extremo dessa ponte estão os outros, também eles pontes das mesmas entidades de si. Quando ousamos percorrer essas pontes, frágeis e instáveis, olhamos para o fundo e vemos um atormentado rio de emoções negativas nas quais não queremos cair e por isso, para manter a nossa ponte segura, usamos as máscaras sociais que a tornam mais estável na interação com os ventos da incerteza sobre a forma como os outros nos julgarão. Pois bem, o material de que são feitas essas máscaras sociais, não é gesso, nem plástico, nem ouro, nem prata. É feita de uma matéria camaleónica, que muda de figura e pode ser vista no seu real sentido de uma forma dicotómica, como se a olhássemos num espelho. A matéria que constitui as nossas máscaras sociais chama-se Orgulho.

Olhar o orgulho no espelho e ver o Bem e o Mal

Quando colocamos a nossa máscara social ao espelho, o orgulho que a constitui pode ser visto de duas formas. De um dos lados do espelho está o orgulho mau, também conhecido por soberba (um dos sete pecados mortais). É uma matéria que torna a nossa máscara fechada aos outros, com uma tonalidade brilhante aos olhos de quem a usa, mas baça aos olhos dos outros. As pessoas que usam a máscara do orgulho mau julgam-se superiores aos outros, julgam-se verdadeiras donas da verdade e não aceitam a humildade de um pedido de desculpas, ou do assumir de um erro.  Sorriem apenas quando do outro lado sentem elogios exagerados à sua pessoa e percorrem as pontes da existência olhando sempre para cima, com um nariz tão elevado que mal conseguem mobilizar os músculos faciais para sorrir ou proferir palavras. Conseguem a estabilidade da sua ponte na negação de que esta ponte é instável e na negação de que existem emoções negativas a correr por baixo dela. São pessoas que fogem das emoções negativas, por terem dificuldade em lidar com a frustração e por isso usam a máscara social invertida, com o orgulho virado para dentro e os poros da sua alma respiram desse orgulho, vivem desse orgulho e na verdade sobrevivem asfixiadas no próprio orgulho.

Do outro lado do espelho está o orgulho bom. São as pessoas que usam o orgulho virado para fora, ou seja demonstram e revelam esse orgulho para com os outros, olhando em frente e impulsionando o melhor dos outros com um verdadeiro elogio. É o orgulho da Honra. É viver em perfeita harmonia entre os defeitos e virtudes de si e dos outros, aprendendo a perdoar e a pedir perdão. As pessoas que usam a máscara social do orgulho bom encaram com positividade a existência de emoções negativas a correr por baixo da sua ponte, pois sabem que é na procura do melhor dos outros e do orgulho com os outros que encontram o equilíbrio da sua ponte e a possibilidade de melhores e mais efetivas travessias das várias pontes. Por outro lado, como têm a matéria de orgulho da sua máscara voltada para fora, conseguem ver o seu brilho através dos olhos dos outros. Ou seja, o próprio orgulho bom que emanam é devolvido pelos outros a si mesmo, sob a forma de admiração e confiança.

Poderíamos viver sem orgulho?

Quem usa a máscara social do orgulho bom chega quase ao limite de a poder retirar, mas, na verdade, viver em sociedade é ser obrigado a usar a máscara. São as máscaras sociais que nos dão identidade e pertença a diferentes contextos de interação social. Usamos máscaras sociais diferentes no contexto da intimidade, no contexto laboral, no contexto do lazer. Sem elas seriamos matéria-prima sem a oportunidade de ser esculpida pela interação. Assim, podemos afirmar que o orgulho molda as pessoas para se tornarem obras das suas escolhas. Não podemos portanto viver sem orgulho, mas somos livres para escolher qual a forma de usar a máscara – se com o orgulho virado para dentro e portanto asfixiados em soberba ou com o orgulho virado para fora e promotores do melhor dos outros e de nós mesmos.

Desta forma, podemos concluir que o orgulho é na verdade integrado na nossa identidade. O orgulho permite-nos, portanto, viver em Verdades (a forma como usamos as máscaras) enquanto passamos as diferentes pontes da nossa existência. Por outro lado permite-se a ele mesmo ser a Realidade (o todo que somos) co-construída por todas as verdades que a liberdade nos permite escolher. Então usar o orgulho é ser livre, pois é ele que nos permite escolher, dentro da inevitabilidade de o usar, a forma como o queremos no nosso modus vivendi. Assim escolhemos viver em orgulho (usando-o na sua forma negativa) ou com orgulho (usando-o na sua forma positiva).

​Usemos a liberdade para escolher viver com orgulho.
​
Imagem
PEDRO MELO
PROFESSOR NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (ICS – PORTO)
ESCRITOR
www.facebook.com/escritorpedromello

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

O Orgulho nos Relacionamentos

1/5/2017

2 Comments

 
Imagem
O que significa ser orgulhoso numa relação? Porque o fazemos e o que conseguimos com isso? O orgulho nos relacionamentos está maioritariamente relacionado com insegurança pessoal, necessidade de afirmação e baixa auto-estima. Infelizmente, muitas vezes, o resultado alcançado com uma postura orgulhosa é exatamente o oposto do que verdadeiramente sentimos e desejamos. Por Sofia Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando falamos em “orgulho” falamos acima de tudo da atitude e postura de intransigência que assumimos perante um acontecimento, uma situação, uma pessoa ou uma decisão. É a incapacidade de sairmos do nosso “lugar”, de dar um passo em frente no sentido da reparação, de nos questionarmos e assumirmos os nossos erros, de aceitarmos que os relacionamentos não são perfeitos e que para contribuirmos para o seu equilíbrio temos necessariamente que aceitar diferenças e aprender e lidar com estas.

O orgulho, neste sentido em que falamos, é nefasto para o nosso desenvolvimento pessoal, para a criação de relações sólidas, genuínas e construtivas e acima de tudo para a nossa felicidade.

O que nos leva a assumir uma postura orgulhosa? O que contribui para ser tão difícil, por vezes, abandonar este orgulho?

A resposta é na maioria das vezes, insegurança, necessidade de afirmação e baixa auto-estima.

Ao sermos inseguros precisamos de sentir que temos razão, que nos conseguimos afirmar e que conseguimos manter “sólida e forte” a nossa postura. A contradição, contudo, é que força e segurança têm a ver com nos sentirmos bem connosco sabendo que a cada dia damos o nosso melhor, mas que mesmo assim, por vezes, perdemos a razão, não somos perfeitos e cometemos erros.

Uma auto-estima saudável assenta em amor-próprio e amor-próprio assenta em cuidarmos de nós, das nossas necessidades, do que nos faz feliz e do que nos é mais importante. Ao sermos orgulhosos conseguimos na maioria das vezes exatamente o oposto pois o resultado é quase sempre negativo. Não dá lugar à reparação, mas sim ao afastamento por parte do outro e frequentemente pode mesmo conduzir a uma rutura no relacionamento.

Já a genuinidade e autenticidade podem de facto guiar-nos no caminho da felicidade ao contribuir para que as nossas ações sejam verdadeiras e bem-intencionadas.

O outro cometeu um erro? Estamos magoados? Fomos nós a cometer um erro? A aceitação é fundamental. Aceitação do que estamos a sentir, aceitação desse erro e decisão do que fazer com ele. Por vezes basta sermos totalmente honestos com o outro e partilhar como nos estamos a sentir, o que nos magoou, pedirmos perdão se magoámos o outro e falar sobre o que seria importante para cada um no sentido da reparação. Outras vezes não é possível e cada um segue caminhos diferentes.

Em todas as situações existe um pré-requisito fundamental, abandonar o orgulho e a crítica desnecessária. Estes últimos estão relacionados com o nosso ego, com querer ter razão, com necessidade de “vencer”. Pelo contrário, a honestidade e a genuinidade vêm diretamente do nosso Ser, da nossa verdade interior e do que é realmente importante para nós.

Quem nunca cometeu um erro? Será que alguém se sente bem quando comete um erro? É importante parar de apontar o dedo, de criticar e de julgar o outro e nós próprios. É importante sim evoluir, crescer em consciência e com responsabilização pelas nossas ações.

Se fossemos todos iguais não existiria evolução, crescimento e aprendizagem. Esse é um dos grandes propósitos dos relacionamentos, evoluir e crescer com o outro. O orgulho destrói essa aprendizagem pois impede-nos de abandonar a postura rígida, de considerarmos novas opções, de perdoarmos, de pedir perdão, de ouvir verdadeiramente o outro e de descobrir a potencialidade de uma relação de verdadeira intimidade, amizade, cumplicidade e Amor.

Como transformar uma atitude de “orgulho”?

- Pergunte-se a si mesmo o que quer da vida? Alegria, autenticidade e qualidade ou crítica, orgulho e insatisfação?

- Mantenha o contacto consigo sempre que possível, estando regularmente atento aos seus pensamentos e emoções. Quando observar que está a ser invadido por pensamentos de crítica e orgulho tenha consciência que estes provêm do ego e não lhes dê muito poder. Não lhes resista, pois aquilo a que se resiste persiste, mas procure não os alimentar.

- Mantendo esta observação e contacto consigo procure perceber o que está verdadeiramente a sentir e o que gostaria realmente? De ter tido outra atitude? Que o outro tivesse tido outra atitude? Está a sentir dificuldade em reconhecer o seu erro? É difícil aceitar o erro do outro?

- Expresse a sua opinião, os seus sentimentos e necessidades com sinceridade numa postura construtiva e não de crítica ou acusação.

- Se sente ou sabe que cometeu um erro peça desculpa. Pedir desculpa não é sinal de fraqueza ou fragilidade, é sinónimo de respeito, segurança e auto-estima… significa que desejamos acima de tudo dar o nosso melhor connosco e com os outros, que temos a confiança suficiente para assumir que não somos perfeitos e que mesmo assim decidimos ser felizes.

- Se observar que está a ser difícil abandonar o “orgulho” não se critique e encontre uma forma mais gradual de o conseguir… pode, por exemplo, escrever um bilhete ou enviar uma mensagem. Elogie-se pelos seus avanços.

- Adote uma postura de compreensão para consigo e para com o outro e decida ser feliz todos os dias.
- Se o outro estiver a ser “orgulhoso” ajude-o a sair deste estado sem acusar ou criticar. Brinque com a situação, não a alimente. Às vezes pode ser suficiente um piscar de olhos, um sorriso, um beijo, um abraço, um toque, um “gosto de ti”.

- Partilhe com quem lhe é próximo o que está a sentir. Quando falamos e trazemos à consciência o que nos perturba, habitualmente isso perde força e poder. Procure falar com quem tem uma postura neutra e imparcial.

- Pratique diariamente uma atitude de gratidão e valorização pela vida e tudo o que tem. Isso pode dar-lhe uma visão do que é realmente importante e ajudá-lo a desvalorizar pequenas implicâncias que vai alimentando diariamente.

- Pare de reclamar. Observe o número de vezes que reclama diariamente e abandone essa atitude sempre que a reconhecer. Se pode mudar alguma coisa importante para si, faça-o. Se não puder abandone essa reclamação. Aceite as pessoas e as situações como elas são e com isso decida o quer para a sua vida.

- Cuide do seu relacionamento (seja amoroso, familiar, de amizade…) com afeto e com sentido de proteção. Cada pessoa é única e insubstituível.
​
Em jeito de conclusão e caso este artigo tenha sido interessante para si “não deixe para amanhã o que pode fazer hoje” e comece agora mesmo a praticar.
​
Imagem
SOFIA RODRIGUES
PSICÓLOGA CLÍNICA, PSICOTERAPEUTA, TERAPEUTA DE CASAL, FORMADORA
www.sofiarodrigues.pt
www.akademiadoser.com/sofiarodrigues
sofia@sofiarodrigues.pt

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

2 Comments

A Dualidade do Orgulho

1/5/2017

0 Comments

 
Imagem
O Orgulho é como uma moeda: tem sempre duas faces! Uma de amor e valorização, outra de rancor e separação. Com qual das duas quer viver?
​Por Carmen Krystal​


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Talvez o orgulho seja o sentimento que mais viaja entre os diferentes estados emocionais que podem ocorrer no ser humano. Podemos sentir um orgulho honroso por sermos quem somos, pelo que conseguimos e conquistamos, assim como, podemos sentir um orgulho retaliador para com quem não nos deixa ser quem queremos ser, quem não nos respeita ou não nos valoriza.

Podemos ficar magicamente orgulhosos de algo que corre bem e nos traz satisfação, tal como podemos alimentar um orgulho tenaz em prol de provarmos que somos capazes de mais e melhor. Podemos ainda sentir um orgulho engrandecedor quando estamos apaixonados e felizes, ou, podemos sentir um orgulho magoado quando não somos correspondidos e temos de sobreviver à dor da desilusão. 

Seja como for, o orgulho revela sempre que há em nós algo muito intrínseco que não é nada indiferente ao que se passa à nossa volta. E conforme venha da Alma ou do Ego, pode fazer a vida fluir ainda mais ou pode destruir num segundo a alegria de viver.

Ao longo da nossa vida vamos passando por vários estágios onde o orgulho toma diferentes proporções e o seu efeito pode ser o mais variado. Referindo os adjetivos que utilizei anteriormente para identificar os diferentes orgulhos que podem vir a ser mais negativos, digo que é normal, na adolescência, desenvolvermos dois tipos de orgulho: o orgulho tenaz que nos faz sempre ir mais além nos nossos objetivos, e/ou, o orgulho retaliador quando sentimos que não somos valorizados nem respeitados na nossa Essência por quem nos rodeia. Este último pode ser bem mais destruidor que o primeiro, uma vez que, ao nos sentirmos diminuídos, o nosso Ego vai alimentar os seus instintos de defesa e de sobrevivência para não deixarmos que o mundo fora de nós nos destrua.

Falar de orgulho em espiritualidade implica falar de arrogância, humildade e perdão. Na idade adulta, há fases em que nos sentimos perdidos, fases em que parece que a vida não anda, fases em que o passado nos revisita e isso nos deixa sem chão para andar para a frente.

A alimentação do orgulho retaliador pode ser uma das causas para isso, uma vez que as razões pelas quais ele foi ativado se perdem no tempo, mas a nossa atitude defensiva permanece, principalmente no nosso inconsciente. Exemplo disto pode ser a atitude que desenvolvemos em relação aos nossos pais quando não nos apoiam em alguma decisão e, no nosso interior desenvolvemos a crença “eu vou conseguir sozinho”; quando nos dizem que não valemos nada ou que nunca fazemos nada bem e em nós há uma vontade crescente de provar que somos capazes, só para ter o seu reconhecimento; ou ainda quando nós mesmos temos problemas de autoestima e amor-próprio e vivemos mais para fora do que dentro de nós e, cobramos muito dos outros o que não conseguimos ser.

Muitas vezes alimentamos rancor e mágoas que, mesmo quando conseguimos atingir o sucesso, mesmo quando já conseguimos provar que conseguimos sozinhos, continuam a existir em nós como um motor de arranque para continuar afincadamente nesse caminho.

O desenvolvimento da arrogância dá-se pela incapacidade de travar esta construção desmedida de querer ser mais e melhor em relação aos outros, de alguma forma, e acabamos por alimentar posturas de superioridade (que escondem complexos de inferioridade) que nos prejudicam frequentemente. Chega a uma altura que esse motor de arranque está desgastado e precisa de ser substituído. Chega a uma altura em que é preciso parar e questionar o que é que o/a faz agir? O amor por si mesmo/a no presente ou o rancor que alimentou para com outros no passado? E isto aplica-se a qualquer área de vida.

Quando conseguimos retirar dos ombros o peso do passado e damos mais valor ao presente, passamos a vibrar por um orgulho pessoal positivo, de satisfação e admiração. É quando nos permitimos analisar a nossa vida e nos questionamos “o que é que eu já consegui?” “O que é que eu já conquistei?” “Com que mérito?” e percebemos que afinal já construímos e temos capacidade para criar e construir algo de positivo, que deixamos a mágoa e o rancor para trás e passamos a vibrar numa onda de fluidez e harmonia onde valorizamos quem somos e todos os dias nos desafiamos a sermos melhores pessoas, de acordo com o que sentimos na Essência e intuímos da Alma.

É neste estado que conseguimos perdoar tudo o que de menos bom aconteceu no passado e alimentamos a humildade que todos deveríamos ter nesta tão efémera existência assim como o orgulho natural de quem consegue realizar os seus objetivos e propósitos, no decorrer normal da vida. 

Não há mal nenhum em uma pessoa se sentir orgulhosa de si, antes pelo contrário. Aquela velha expressão: “se eu não gostar de mim quem gostará?” é válida também para esta questão do orgulho pessoal. O problema está quando utilizamos o orgulho como arma de arremesso para qualquer situação ou pessoa que nos deixa desconfortável.

O orgulho ferido, desmedido e separatista pode ser isto mesmo: “uma cerca de arame farpado que machuca quem está em ambos os lados.” (Queiroz)

E a nossa Alma não escolhe vir à Terra para ser “arame farpado”. Podemos ser indivíduos independentes, diferentes, autênticos e sublimes, mas sempre com a consciência que tudo isso faz parte da peça do puzzle que somos nesta existência e que não há puzzle que se componha com peças separadas. Podem estar distantes, mas não separadas. 
​
Imagem
CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA,
REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

A Banca Ética em Portugal

1/5/2017

4 Comments

 
Imagem
A banca ética e o financiamento social prometem ser, em breve, a esperança do mundo financeiro. Vamos acompanhar, através de um projeto, o recente percurso destes movimentos em Portugal.
Por Emídio Ferra


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A GOT ETHICS, considera que a Banca e as Finanças podem ou devem: Promover o bem comum? Ter um propósito social e ético? Ser mais transparente? Ser mais próximas das comunidades? Ser governadas segundo princípios democráticos? Incentivar circuitos económicos mais curtos? É ISTO QUE NOS MOVE. E A SI?
 
É deste modo que se apresenta a FESCOOP – Cooperativa para o Desenvolvimento de Finanças Éticas e Solidárias (CRL:www.fescoop.org) – constituída a Assembleia em Novembro do ano passado, e que todos convida, individualmente, associados ou em organizações a juntarem-se a este movimento e a construir soluções para o financiamento e a gestão monetária, criando uma plataforma de Banca e Finanças Éticas em Portugal.
 
Esta cooperativa já é fruto de um trabalho cada vez mais consistente e intenso de várias individualidades e movimentos que, de forma sistematizada, têm vindo a desenvolver a consciencialização e a literacia das finanças éticas e solidárias em Portugal.
 
Uma dessas organizações pioneiras é a “Associação CELTUS – Sustentabilidade e Fraternidade nas Relações Económicas”, (http://www.celtus.pt/). Mas no que consiste? “[É] uma entidade sem fins lucrativos com vista à criação e ao desenvolvimento de respostas sistémicas e integradas, ao nível da realidade económica, financeira e social, nomeadamente, nas áreas dos serviços financeiros, das moedas complementares e alternativas e das relações económico-produtivas solidárias e sustentáveis.”  
 
Neste sentido, a CELTUS procura apoiar a criação e o desenvolvimento financeiro, económico e social de entidades ligadas aos ecossistemas sociais, ambientais, culturais, sustentáveis e éticos assim como acompanhar o resgate financeiro, económico e social de famílias e de empresas sobre endividadas.
 
Ao longo dos últimos anos, a demanda contra a fatuidade imponente do orgulho magnata inscreveu, no nosso percurso, os passos pesados de dura luta, persistência, perseverança e, também, de algumas grandes vitórias: criou-se uma ampla rede de contatos e de proximidade entre as entidades financeiras sociais em toda a Europa (por exemplo, Triodos Bank Espanha; Institute for Banking Social, Sefea; Universidade Alanus; Banca Etica Italia; Caridade Banco; Merkur). A
 
o nível da formação, e cientes de que essa é uma base imprescindível para a consciencialização, a associação facultou conhecimento e especialização operacional em finanças sociais, motivando a discussão entre as entidades idóneas e promovendo visitas de campo e formações noutros países europeus. Analisar e compreender a situação atual da procura das finanças sociais portuguesas e estimar a sua dimensão / valor continua a ser o principal desafio destes atores.
 
A Celtus assentou a sua “bandeira” no resgate das famílias e empresas sobre endividadas (http://www.revistaprogredir.com/blog-artigos-revista-progredir/resgate-das-famlias-e-empresas-o-fim-do-princpio-da-crise). Neste contexto, o resgate financeiro não contempla a banca, as instituições financeiras ou os estados, mas sim, os lesados, em geral, por essas mesmas instituições e pelo sistema que as suporta.
 
João Gil Pedreira, fundador deste projeto (http://bridges-advisors.com/default.asp), conjuntamente com Fabrice Génot e outros ativistas, estão intensamente desde 2012, a desenvolver ações de consciencialização e sensibilização deste modelo de verdadeira mudança nos sistemas financeiros, bancários e de financiamento à economia, confrontando os atores instituídos e os seus reguladores com o intuito de os vincular a uma nova responsabilidade social e económica.
 
Também as parcerias internacionais estabelecidas foram frutuosas, vinculando personalidades e instituições ao projeto, como Ugo Biggeri, presidente da Banca Popolare Etica de Itália, Julian Kuhn, do ISB (Institute For Social Banking) da Suíça e Alemanha, Peru Sasia, do FIARE de Espanha, Karol Sachs, ex-Crédit Cooperátif, Fabio Salviato, da FEBEA/SEFEA, Wlodzimierz Gnutzinski, do TISE, Cyrille Langendorf, do Crédit Coopératif, entre outros, representantes de renome da Banca Ética e do Financiamento social.
 
Já em consequência destas parcerias nasce a necessidade de unificar, no nosso território, o maior número de interessados e vinculá-los neste projeto de forma pró-ativa na construção da plataforma que suportará esta realidade em Portugal. É nesse cenário que se realizou o 1º Fórum das Finanças Éticas e Solidárias, em Janeiro de 2015, no Porto, e em Fevereiro de 2016, em Faro, estando em preparação já o 3º Fórum, a realizar-se na região da Grande Lisboa, ainda em 2017.  
 
Estes Fóruns foram um sucesso pela adesão e participação de entidades nacionais e internacionais, conseguindo juntar um número significativo de organizações e personalidades e criar documentos de intenções para a efetivação dos seus propósitos.
 
Em suma, este é agora o nosso orgulho! Um orgulho renovado, salutar, ligado a esta era, que se assiste em Portugal, com o renascer da esperança por um mundo social e financeiro mais justo, transparente, próximo e democrático.
 
 “Convidamo-lo a cooperar connosco, a ser agente e a ter orgulho nesta transformação”.
​
Imagem
EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

4 Comments

Orgulho em Ser

1/5/2017

0 Comments

 
Imagem
Dia a dia, a vida é feita de altos e baixos. Costuma-se até dizer, “há mais marés do que marinheiros”, pois nem sempre tudo flui como nós gostaríamos. Mas a questão mais importante que se coloca é a seguinte, colocamos nós tudo o que somos, naquilo que fazemos? Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nem todos têm o trabalho que sempre desejaram, alguns nem um trabalho remunerado têm. Gostando ou não daquilo que fazemos, será licito não dar o melhor de nós? Ao agirmos assim, vamos conseguir deitar a cabeça na almofada à noite e dormir tranquilamente? Creio que não, a não ser que a imaturidade fale mais alto do que o bom senso e amor próprio.

Passamos cerca de 8 horas a trabalhar, num local com mais, ou menos pessoas, numa lide mais mecânica, ou mais social. Se nesse tempo, não somos realmente nós, quando o seremos? Leva-se muitas vezes os problemas profissionais para casa, onde a família é “obrigada” a ser alvo de “descarga emocional”, ao invés de ser um aconchego em horário pós-laboral.

Mal-entendidos com chefes, colegas, clientes, stress com equipamentos, documentos, ou inclusive os nossos próprios problemas emocionais, por vezes tão complicados de lidar e resolver. Tudo junto, cria uma grande atmosfera densa ao nosso redor, onde o coração deixa de se fazer sentir e a mente ocupa a liderança do nosso dia. Sim, pode ser útil, mas o ideal, é sempre o equilíbrio. Por que motivo acham que o Acidente Vascular Cerebral é a principal causa de morte em Portugal?

Um dos motivos é simples, a ausência de gestão emocional, onde fugimos de lidar com as emoções, ou não lidamos da melhor forma. Onde a mente comanda o dia a dia, tornando-nos robots, sem sorrisos nos rostos, ou muitas vezes quando eles se veem, não vem da alma, mas da tal “fuga” do que realmente vai no seu intimo.

E assim vamos existindo, sim, existir, não viver. Viver implica sentir muito, chorar, rir, SER. Implica que a cada tarefa, gostemos ou não dela, vamos colocar tudo o que somos e sabemos. Só dessa forma podemos ter orgulho em nós.

Já viste como sentir orgulho em quem és, é tão diferente de ser orgulhoso?

Já sabemos o que nos pode causar orgulho, basta Ser e assim, viver de consciência tranquila. E ser orgulhoso, de onde vem isso? Não é mais do que uma lacuna emocional nossa, onde o medo em aceitar que não sabemos tudo, não somos capazes de tudo, o medo de aceitar os nossos medos ocupa a nossa mente. Fazemos de tudo para “ser melhor do que…”, esquecendo que isso não existe! Só podemos ser melhor hoje, do que fomos ontem, no sentido em termos aprendido algo e isso nos ter feito crescer.

Somos o que somos, não o que os outros querem ou esperam, mas dentro do que somos, temos liberdade para escolher o que queremos mostrar, ou esconder. Se vivemos cada dia de forma plena, ou pela superficialidade, se fugimos do que sentimos ou aceitamos, se repudiamos o mundo, ou nos envolvemos nele. Respondendo a tudo isso, terás a noção se tens ou não, orgulho em quem és.
​
Quanto ao orgulho nos outros, basta os aceitares como são, pois se algo fosse diferente, não seriam eles, já pensaste nisso? Gosta das pessoas e do trabalho que vives, tal como são, faz a tua parte para tudo ir melhorando ao teu redor e o resto, muda por si, se assim tiver de ser… e nunca te esqueças, seja como for, és um Ser único e por isso, muito especial e amado!
​
Imagem
PAULO MARQUES
MILITAR, AUTOR E FACILITADOR
www.facebook.com/DespertarDaAlma
www.healingsoul333.wixsite.com/livros
​
in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

De que forma o orgulho pode influenciar a nossa saúde?

1/5/2017

0 Comments

 
Imagem
A importância da consciencialização do orgulho, para o nosso desenvolvimento pessoal e para o impacto na saúde física e mental. O orgulho funde-se no seu significado, sendo muitas vezes mal interpretado.
Por Marta Pacheco


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando falamos em orgulho é inevitável não falarmos das emoções e nos últimos anos, a ciência tem realizado inúmeros estudos sobre as influencias das emoções na vida de cada um de nós, no nosso quotidiano, quer ao nível de saúde física ou mental.
 
A compreensão das emoções não é uma tarefa fácil. Uma emoção é o que faz com que o nosso espírito se mova para pensamentos enriquecedores, neutros ou negativos. Os pensamentos levam-nos a atuar de um modo ou de outro, conduzindo-nos a padrões de comportamentos, e a estados de humor.
           
A palavra emoção provém do latim "emotionem", que quer dizer “movimento, comoção, ato de mover” e este ato de mover ao que parece etimologicamente arrasta consigo implicitamente um entendimento de “para fora”.
           
Muitos foram os teóricos que se dedicaram ao estudo das emoções, que se descortinaram em uma série de abordagens que vão desde a cognitiva, que salienta que as emoções dependem do conhecimento que temos acerca do estímulo que as desencadeiam, às neurobiológicas, que associam as emoções a determinadas regiões do nosso cérebro, em particular ao sistema límbico, estrutura cerebral existente nos mamíferos que diferenciam sensações agradáveis de desagradáveis. Dentre as abordagens que se destacam, a teoria de James-Lange, desenvolvida por dois importantes fundadores da psicologia moderna: o norte-americano Willian James e o dinamarquês Carl Lange. Esta teoria argumenta que as experiências emocionais se dão principalmente em função da percepção de alterações físicas.
           
De uma forma ou de outra, em todas estas teorias observamos as caraterísticas de mobilidade das emoções – evoluindo, tornando-se mais complexas, combinando-se entre si. O papel das emoções sobre a saúde física e psíquica é enorme, são elas que ditam, muitas vezes do modo inconsciente, os nossos comportamentos. Na verdade, o problema não é a emoção, e sim o que é feito a partir do que sentimos.
           
O orgulho pode ser considerado uma emoção social positiva, que tem como principal objetivo ou função a manutenção do respeito e valor próprio e que assenta numa avaliação positiva de nós próprios. Aquando a sua ativação verificamos tendências para a elaboração de movimentos voltados para fora do indivíduo, para fora de nós próprios e o reforço das ações desenvolvidas.
           
Não é fácil catalogar determinados conceitos como sendo definitivos e absolutas definições. O que pode acontecer com o orgulho, pois pode ser mal interpretado. Na psicologia foram definidos dois tipos de orgulho, o positivo e o negativo. O orgulho positivo é chamado de autoestima e autoconfiança, e o negativo é chamado de soberba.
 
O primeiro é necessário para nos sentir seguros, equilibrados. Seguir uma vida saudável e com uma filosofia de vida que nos leva a sentir confiança e gratidão. Sentirmo-nos orgulhosos da nossa própria vida. O segundo orgulho é aquele que nos afasta da sociedade, coloca-nos tristes e inseguros. Será apenas um gerador de conflitos.
           
O orgulho pode assim, enganar-nos sem darmos conta, levando-nos assim a sentir sentimentos excessivos de autoestima e soberba por nós próprios, caindo no exagero, sem sermos capazes de refletir e corrigir os próprios erros e falta de humildade.
           
A humildade por sua vez, é aquela qualidade oposta do orgulho, que nos permite atuar de forma mais segura e confiante. Como também termos uma postura de abertura e flexibilidade perante a vida e tudo aquilo que nos rodeia, ter a capacidade de aceitar as diversidades da vida, os nossos próprios erros, mas acima de tudo, ter a humildade de reconhecer que não somos detentores da verdade absoluta, pois tal coisa não existe.
 
Por outro lado, é comum vermos pessoas que passam o tempo a resmungar e a queixar-se sempre de tudo e de todos, trazem uma carga negativa devido ao ego exacerbado, um ego inflamado, uma percepção errada da realidade, um ego que esta de mal com a vida, um ego egoísta que só consegue olhar para o próprio umbigo.
           
Não existe problema nenhum em sentir orgulho – o orgulho é um sentimento humano que todos nós, mais cedo ou mais tarde, experimentaremos, seja ele um orgulho positivo ou negativo. O problema passa a existir quando, em função do orgulho negativo, nos afastamos dos nossos amigos, das situações sociais, e desencadeamos problemas de saúde físicos e mentais.  
 
“Onde há orgulho, haverá ignorância; mas onde há humildade, haverá sabedoria”
Salomón
           
No entanto existe algo a salientar, e devemos ter em conta. O que há por detrás das pessoas orgulhosas? Efetivamente, as pessoas orgulhosas apresenta um quadro, de forma geral, de baixa autoestima. O sistemas de crenças esta alterado, fazendo assim com que a pessoa viva sempre em estado de alerta, acionando mecanismos de defesa para esconder as próprias fragilidades.
           
Uma epígrafe na entrada do Oráculo de Delfos, atribuída aos Sete Sábios (650aC – 550aC) dizia: “Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”,       
Todos os caminhos apontam na mesma direção, na direção da verdade própria de cada um de nós, um único caminho para a felicidade. Porque a dor é inevitável, mas o sofrimento é uma opção.
​
Imagem
MARTA PACHECO
MESTRE EM PSICOLOGIA CLINICA, TERAPEUTA DE REIKI, PROFESSORA DE
MEDITAÇÃO E REIKI
martapache@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Orgulho, Um modo diferente do espelho devolver imagens

1/5/2017

0 Comments

 
Imagem
O orgulho é um sentimento ancestral que pode ser positivo enquanto impulsionador de desenvolvimento, mas modo nefasto é um sentimento que corrói a vida não só de quem sente, como dos que o rodeiam. Por Ana Cristina de Almeida

​
in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em primeiro ligar há que ter consciência do caráter ancestral desta particularidade do ser humano. São caraterísticas de comportamento, inerentes ao traço de personalidade de cada um. Há como que uma raiz comportamental de índole histórica. O orgulho moveu guerras, batalhas, conquistas e derrotas.

Etimologicamente, o termo “orgulho” surge de dois conceitos. Um catalão (orgull) e outro do francês (orgueill). Conseguimos ainda relacionar o conceito “orgulho” (conceito exagerado acerca de si mesmo), com a “soberba” (orgulho exagerado).

É no entanto no paradigma filosófico que se determina o sentido positivo ou negativo desta emoção. De um modo geral, podemos afirmar que é uma sobrevalorização do EU em detrimento da humildade.

Somos seres biopsicossociais, e portanto influentes e influenciados pelo meio. Estas marcas, podem ser de caráter espiritual ou psicológico.

Pela vertente espiritual o orgulho, está sempre associado à fonte de todos os problemas. É esta emoção que desencadeia as discussões, dificuldade no perdão e até na facilidade e prazer com que se magoa o próximo.

Definitivamente temos dificuldade em limitar a manifestação desse sentimento. Não é o facto, por exemplo, de nos orgulharmos dos nossos filhos, que nos deverá levar a julgar que são melhores que os filhos dos outros. Ou até mesmo quando alcançamos algo a que nos propusemos realizar, que devemos levar ao extremo o nosso amor-próprio.

No dia-a-dia o maior problema relacionado com o ser humano, prende-se exatamente com o fator “orgulho”. Não sabemos perder. Perder um emprego, uma discussão, um relacionamento, são por exemplo situações diárias para as quais não temos muitas vezes estrutura para ultrapassar de modo sereno e razoavelmente resignado. Acabamos deste modo por despoletar discussões, e violência verbal e/ou física.

Então, mas sendo o orgulho algo aparentemente tão nefasto, não seria caso de o abandonarmos? E como?

Primeiramente há que observar que orgulho anda de mãos dadas com competitividade, e que esta última por sua vez não é negativa. Ela faz parte da evolução, do crescimento e do progresso. No entanto, nesse crescimento, estão inerentes as perdas e perder é difícil e a dor, a mágoa de perder…vem do orgulho.

Se fizermos uma introspeção, deparamos com muito lixo emocional do qual não nos conseguimos libertar por orgulho. Apesar do que inicialmente se falou relativamente ao caráter ancestral deste sentimento, não é argumento para que sejamos tão condescendentes connosco. Combate-lo exige espirito de sacrifício e treino diários.
 
 
Para a Psicologia, o Orgulho é igualmente curioso de ser observado. Ele é contraditório e a linha que separa a perspetiva positiva da negativa é quase indelével. A educação pode ser assente no conceito do orgulho (o educador orgulha-se do feito do educando, demonstrando-o, gerando assim um reforço positivo na ação). É o orgulho de admiração, e os riscos são consideravelmente baixos e ocorrem apenas quando o efeito de halo se torna presente. Quem se orgulha, desenvolve determinada expetativa sobre o outro, a qual pode vir a ser defraudada dando origem a irritações, frustrações, tristeza e críticas destrutivas.

Depois, surge o orgulho rancoroso. Certamente o mais nefasto. Um indivíduo carrega sobre si as frustrações e culpas de algo que não correu como esperado. Numa discussão entre um casal, por exemplo, muitos serão os casos em que por orgulho, nenhum dos dois dá um passo no sentido de uma solução positiva por não quererem dar o “braço a torcer”. E se esta situação é aparentemente de fácil solução, para quem sofre de orgulho exacerbado é uma fonte de sofrimento. Reconhecer que se está errado, ou pelo menos não completamente certo, é um sinal de fraqueza que não deve jamais ser demonstrado.

Por fim, o orgulho preconceituoso. É um orgulho “social”. As pessoas não se aproximam de quem não pertence ao seu extrato social, por considerarem ser superiores aos demais. Alfred Adler descrevia bem como era ridículo este tipo de emoção em sociedade. Quem abraça este tipo de pensamento, caiu na dualidade superioridade / inferioridade. No entanto, o facto de se sentir superior a alguém, não anula a consciência de ser inferior a outros.

Então, como ultrapassar algo que a bem ver traz mais repercussões negativas que positivas? Em psicologia assim como na espiritualidade, a consciencialização do sentimento é fundamental bem como o reconhecimento do prejuízo ou utilidade que possa trazer ao indivíduo. Seguidamente há que mudar padrões de pensamento. Apelar a emoções como o amor e a humildade são opções eficazes. O orgulho por admiração pode ser melhorado pela via da aceitação do outro exatamente como ele é. Já o orgulho rancoroso e o orgulho preconceituoso requerem um exercício profundo de apelo à humildade, à aceitação.

Será ainda útil referir que nestas coisas das emoções mal geridas, há sempre a fonte educacional. Padrões comportamentais dentro de casa, uma educação mal gerida, maus exemplos, tudo contribui para o crescimento de indivíduos sofredores e até mal formados. Deveríamos rever valores humanos e familiares. Passar mais tempo com os filhos e ajuda-los na sua formação de valores morais positivos, altruístas e construtivos.
​
Imagem
ANA CRISTINA DE ALMEIDA
TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.reiki-cristal.wixsite.com/ana-cristina
ana.cristina.terapias@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Esse Camaleão chamado orgulho

1/5/2017

3 Comments

 
Imagem
Quando falamos em orgulho tendemos a exacerbar apenas o seu lado positivo, o mais doce, o mais confortável o mais aceite.
​Por Joana Móra Féria


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Exacerbamos o quanto somos orgulhosos por algum feito, algum sentimento ou o quanto somos orgulhosos por alguém ou até mesmo o quanto somos orgulhosos de nós próprios.
 
Esse é o lado bonito e aceite, o lado que nos enche o coração e os pulmões.
Ainda assim existe uma linha muito ténue que separa o lado saudável do lado egocêntrico e doentio do orgulho.
 
Ao olharmos olhos nos olhos para este sentimento tão completo, tão oxigenado não são raras as vezes que nos esquecemos (ou preferimos não nos lembrar)  do seu lado mais negro, mais corrosivo e decadente.
 
O seu lado negro é viciante e guloso pois é de Orgulho próprio que o nosso Ego se alimenta.
 
Quanto maior o orgulho maior o ego e maiores as muralhas criadas para que não haja choque frontal com a verdadeira essência.
 
Na maioria dos casos as muralhas tornam-se tao grandes que o individuo recusa qualquer alteração do seu padrão de comportamento.
 
Estas muralhas garantem-lhe uma segurança, ou melhor uma falsa segurança que lhe permite esconder toda a baixa autoestima que lhe assiste.
 
A falta de autoestima é o gatilho para exaltar o orgulho de um orgulhoso. É inversamente proporcional, quanto mais baixo é o seu amor próprio mais muralhas tendem a ser criadas para que a essência não transpareça e se crie um confronto interno.
 
O orgulho é um mecanismo de defesa e é tanto maior quanto menor e mais frágil for a inteligência emocional do orgulhoso, só e apenas.
 
Como todos os sentimentos o orgulho começa pequenino e com uma fome insaciável de autoafirmação e validação.
 
Cabe-nos a nós decidir se o alimentamos ou se simplesmente o deixamos dissipar.
 
Essa é a consciência que devemos ter para que o que outrora era pequeno e inofensivo não cresça e ocupe mais espaço do que inicialmente lhe fora atribuído.
 
Quando escolhemos alimentar o lado negro do orgulho escolhemos também alimentar a dependência de um sentimento corrosivo e decadente, um sentimento solitário e egoísta, pois, quando o orgulho toma um espaço maior do que o previsto não resta nem espaço nem tempo para a aproximação de pessoas ou situações. Apenas ficam as leves lembranças de como tudo podia ser diferente se não existisse o medo de nos mostrarmos fracos ou perdedores.
 
Na jornada de vida o orgulho tem de ser tomado em doses mínimas e apenas em S.O.S. Tomado em exagero assombra-nos o cérebro, cega-nos o coração e corrói o nosso corpo físico.
 
Assim como a mentira tem de ser alimentada de outra mentira o orgulho alimenta-se de mais e mais orgulho gerando um ciclo de vicio e medo cada vez mais difícil de ser quebrado.
 
Difícil apenas, não impossível...
 
Ao contrário das outras batalhas na batalha de orgulhos quem cede é quem vence. E quem vence acede a um mundo de novas oportunidades de novas vivencias, de partilhas únicas e principalmente acede a um crescimento exponencial ao nível mais interno da sua consciência.
 
Ganhar consciência de que o orgulho é apenas um saco de pedras que carregamos faz-nos redimensionar as questões pendentes na nossa vida. Questões familiares, questões pessoais, questões laborais, questões internas. Quando ganhamos a completa consciência do lado negro do orgulho avaliamos todas estas questões de forma clara e congruente.
 
Será que estas pendencias são significativas neste momento?
O que ganho eu com esta questão?
 
Qual é o real sentimento neste momento em relação a esta pendência ou questão?
 
Esta questão tem o mesmo sentido hoje que tinha no momento em que foi criada?
 
É nesse preciso momento, no momento que nos questionamos e refletimos internamente, que nos apercebemos que o orgulho nada mais é que algo que decidimos avaliar como precioso e que nos faz sentir ricos e soberbos quando no fundo não passa de pedras pesadas e feias que nos modificam a fisionomia, a alma e nos impedem de viver o melhor que a vida tem para nos dar.
 
Abandonar o orgulho nunca foi fracassar ou mostrar parte fraca em alguma situação. Abandonar o orgulho é provar a nós mesmos que somos maiores e mais fortes.
 
Não interessa o que pessoas externas digam ou pensem sobre a destruição das nossas muralhas e a decisão de sermos mais felizes e leves não são elas que carregam o saco de pedras pesadas e desnecessárias que não nos fazem evoluir.
 
Ganhando essa consciência ganhamos uma nova visão e consequentemente uma nova vida.
 
Vale a pena continuar orgulhoso?
​
Imagem
JOANA MÓRA FÉRIA
MINDSET COACH

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

3 Comments

    Voltar ao Início


    Autor

    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

    Categorias

    All
    Desafios Do Feminino
    Espiritualidade
    Filosofia De Vida
    Finanças
    Life Style
    Mudança Tranquila
    Philosofias
    Relacionamentos
    Saúde
    Vida Profissional

    Arquivos

    February 2023
    January 2023
    December 2022
    November 2022
    October 2022
    September 2022
    August 2022
    July 2022
    June 2022
    May 2022
    April 2022
    March 2022
    February 2022
    January 2022
    December 2021
    November 2021
    October 2021
    September 2021
    August 2021
    July 2021
    June 2021
    May 2021
    April 2021
    March 2021
    February 2021
    January 2021
    December 2020
    November 2020
    October 2020
    September 2020
    August 2020
    July 2020
    June 2020
    May 2020
    April 2020
    March 2020
    February 2020
    January 2020
    December 2019
    November 2019
    October 2019
    September 2019
    August 2019
    July 2019
    June 2019
    May 2019
    April 2019
    March 2019
    February 2019
    January 2019
    December 2018
    November 2018
    October 2018
    September 2018
    August 2018
    July 2018
    June 2018
    May 2018
    April 2018
    March 2018
    February 2018
    January 2018
    December 2017
    November 2017
    October 2017
    September 2017
    August 2017
    July 2017
    June 2017
    May 2017
    April 2017
    March 2017
    February 2017
    January 2017
    December 2016
    November 2016
    October 2016
    September 2016
    August 2016
    July 2016
    June 2016
    May 2016
    April 2016
    March 2016
    February 2016
    January 2016
    December 2015
    November 2015
    October 2015
    September 2015
    August 2015
    July 2015
    June 2015
    May 2015
    April 2015
    March 2015
    February 2015
    January 2015
    December 2014
    November 2014
    October 2014
    September 2014
    August 2014
    July 2014
    June 2014
    May 2014
    April 2014
    March 2014
    February 2014
    January 2014
    December 2013
    November 2013
    October 2013
    September 2013
    August 2013
    July 2013
    June 2013
    May 2013
    April 2013
    March 2013
    February 2013
    January 2013
    December 2012
    November 2012
    October 2012
    September 2012
    August 2012
    July 2012
    June 2012
    May 2012
    April 2012
    March 2012
    February 2012

    RSS Feed

cONTEÚDOS

Entrevistas
Artigos por Pedro Sciaccaluga
Glossário
Polaroids & Slides
Artigos
Blog Artigos Revista Progredir
Partilhas do Leitor
Vídeos

Sobre nós

Estatuto Editorial
Visão, Missão, Valores
Equipa
Participe
Eventos
Contactos
Ideias e Harmonia


Publicações

Agenda

Quer ganhar?

parceiros

Publicidade

Loja

© Copyright 2012 - Revista Progredir | Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos 2770 - 109 (Oeiras) | 21 443 83 05 | geral@revistaprogredir.com