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Partilha

1/12/2014

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A palavra partilha encerra na sociedade atual uma mensagem de grande importância e múltiplos significados.
​Por Tânia Patinha


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


Na sua raiz etimológica, partilhar significa dividir em partes. Curiosamente, se pesquisarmos esta palavra num motor de busca da internet, aparecem de imediato referências à partilha na jurisprudência, o que nos pode levar a pensar até que ponto é que as pessoas hoje sabem partilhar de forma autêntica, uma vez que, se assim fosse, os tribunais não estariam tão cheios de casos de partilhas mal resolvidas.

No entanto, a partilha não se restringe aos bens, mas também toca no mundo dos afetos, sendo que, assim, não implica apenas o ato de dividir (no caso de bens) mas sim a partilha como ato de multiplicação, no caso da expressão do dar e receber.

E muitas foram as teorias que se debruçaram sobre este tema e qual a sua importância na nossa sociedade.

Por exemplo, as teorias economicistas recorrem com frequência ao jogo do ultimato para analisar este conceito. Sendo assim, imagine o seguinte cenário: um desconhecido oferece-lhe 200 euros, mas com duas regras: terá que repartir este dinheiro com uma pessoa desconhecida (que também conhece as regras do jogo), decidindo como fará essa divisão; se a outra pessoa aceitar o dinheiro, então ele será repartido, se rejeitar esse dinheiro, então nenhum dos dois recebe nada. As regras são restritas. Você e a outra pessoa estão em salas diferentes e não poderão comunicar e cabe-lhe a si fazer a proposta.

Quanto estaria você disposto a partilhar?

E propomos-lhe ainda fazermos o jogo ao contrário: ponha-se no lugar da outra pessoa, mantendo a regra de que pode aceitar ou rejeitar. Se lhe oferecessem apenas 20 euros (10% do total), aceitaria e deixaria que a outra pessoa levasse os 180 euros com ela? E se a oferta fosse apenas de 1 euro? O que faria?

Os estudos mostram que dois terços das ofertas andam entre os 40% e os 50%. Somente 4 em cada 100 pessoas oferecem menos de 20%, o que sugere um bom nível de partilha, sendo que este comportamento nos leva a uma questão importante sobre a conduta social: será que a partilha tem realmente lugar na evolução humana ou é algo em que alguns de nós gostam de acreditar?

E é inevitável que a sociabilidade humana é um facto que decorre da experiência comum, de comunhão e partilha entre os seus membros. A própria condição do humano no que respeita ao seu desenvolvimento cerebral faz dele um ser naturalmente social (ser-para-outro) e nascido para a convivência e para a partilha, não se satisfazendo nem evoluindo na solidão. A própria evolução do neo córtex (o cérebro social) encontra-se estritamente dependente da estimulação relacional.

Assim, as teorias evolucionistas mostram que ao longo da evolução de milhares de anos de vida em estruturas sociais, a necessidade de partilha e de cooperação se tornaram uma necessidade básica. Estes valores aumentam a sustentabilidade de qualquer sociedade.

As teorias economicistas encontraram até uma designação – o Homo Reciprocans – (Bowles), definindo os humanos como seres cooperantes, que se motivam em interagir em partilha e cooperação (aumentando a sustentabilidade social e económica) vs. Homo Economicus, que afirma a teoria contrária, a de que os humanos são exclusivamente motivados pelo interesse pessoal e por maximizar o seu proveito pessoal.

E a influência que temos uns nos outros é muito maior do que aquilo que imaginamos. Muitos estudos na área da Psicologia mostram que nos contagiamos emocionalmente uns aos outros, muitas vezes até sem repararmos nisso, através da partilha. Há células no nosso corpo – os chamados neurónios – espelho – que reagem ao ver as ações de outras pessoas, ativando as mesmas áreas no nosso cérebro, o que aumenta a propensão para tal comportamento, como se, biologicamente, estivéssemos programados para a partilha. Logo, quanto mais partilhamos, mais probabilidades temos que aconteça o mesmo à nossa volta.

Nas células, nas plantas, nos humanos, nos animais e até nos programas informáticos encontramos todo o tipo de estratégias de partilha e cooperação. E, vejamos o expoente máximo da partilha mundial – a internet, a rede de partilha, permitindo, em muitos casos, o fortalecimento do vínculo interpessoal ou comunitário.

Aqui, a partilha tem um efeito de multiplicação vs dividir. E, segundo as teorias da Psicologia Positiva, gera um estado de ânimo positivo que reverte diretamente para os nossos níveis de felicidade, sendo um verdadeiro presente para quem recebe e também para quem o oferece.

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TÂNIA PATINHA
FORMADORA DE CURSOS DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL
PSICOTERAPEUTA E LUDOTERAPEUTA
CENTRO CLÍNICO INDUMED
www.indumed.pt
indumed@sapo.pt

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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O caminho é mais bonito quando partilhado

1/12/2014

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Partilhar é construir. O que ganhamos por aceitarmos fazer essa ponte com o outro? Será que partilhar nos pode aproximar da nossa felicidade, tornando as nossas relações mais genuínas? 

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando aceitamos ou rejeitamos partilhar, o que ganhamos e o que perdemos de nós e dos outros? Ficamos mais perto ou mais afastados de ultrapassar os nossos desafios? Ficamos mais perto ou mais afastados das nossas conquistas e sonhos?

Hoje em dia muito se fala em Partilhar. Responsabilidade das redes sociais que muito nos estimulam a divulgar frases e vídeos inspiradores, ou de tão absurdos e ridículos que são ficamos desejosos que os “amigos” assistam também.

Mas será que compreendemos o significado e importância desta ação? Será que só a usamos virtualmente e na Vida real nos limitamos a fugir de uma verdadeira construção de pontes com os outros, continuando a viver isoladamente e sem ligações?

Partilhamos convosco uma opinião sobre o tema. Sublinhamos que o que é apresentado é resultado de experiência pessoal e clínica. Não são verdades totais e absolutas. Cabe a quem lê, a si, retirar daqui o que lhe faz sentido. Ou seja, o que lhe diz respeito, o que lhe toca, o que fala de si e, por isso mesmo, lhe pode servir. E partilhar é isso mesmo. Partilhar é a ação de doar algo nosso a outro, de dividir algo nosso com o outro … na amizade, em família. Não é impor, é dispor. Não é limitar, nem condicionar, é possibilitar. Partilhar implica sempre a existência de uma ligação. Uma ligação com, pelo menos, dois lados. Um que dá, outro que recebe, dois que ganham. Em equilíbrio, esta ligação requer reciprocidade. Quem recebe, irá dar.

Assim sendo, estaremos nós preparados para partilhar o que somos com os outros? E, estaremos nós preparados para receber o que os outros querem partilhar connosco?

Dar e receber. Este é o movimento equilibrado da partilha.

Quantos de nós nos habituámos a dar, constantemente. Quantos de nós pensamos que amar alguém é dar sem limite, e tantas vezes verbalizando que o que fazemos não requer devolução. Convencendo-nos, a nós e aos outros, que o que fazemos é tão grande que chega para os dois. Será esta uma dinâmica de dependência e manipulação. Será esta a melhor forma de partilhar os nossos sonhos?

Amar é partilhar. Amar sem troca, sem partilha, sem ligação, não é amar é “amamentar”. É alimentar o outro. E a nós também. Sim, porque ao alimentarmos o outro ficamos preenchidos. Mas preenchidos de quê? De uma sensação de preenchimento que só se sacia com a permanência desse ato. E este movimento constante e permanente, torna-se um vício. E como qualquer vício, nocivo a todos. Neste movimento nocivo retiro ao outro, a maioria das vezes, a possibilidade de retribuir. Habituo-o a receber. Sem olhar para nós. Habituam-se ambos a este ciclo.

É importante sublinhar que este ato de dar, nocivo, é transversal a todas as relações. Quem se habitua a dar sem limite, fá-lo na sua relação íntima, fá-lo com os filhos, com os pais, com os colegas, com os amigos. Até um dia.

Pois, até um dia. Nada dura para sempre. Um dia, que irá surgir no limite de cada um, estaremos exaustos de dar e iremos cobrar. Nessa altura o cansaço é maior que a sensação de bem-estar que o ato de dar sempre nos trouxe. A dor será maior.

Muitas vezes, para os mais distraídos e mais focados no exterior, esta dor surge em forma de doença. Física, psicológica e/ou espiritual. E é nessa altura que iremos cobrar. Olhar para tudo o que fizemos pelos outros e reparar que nada nos foi devolvido.

Mas os outros não são os responsáveis por isso. Somos nós.

Fomos nós que nos habituámos, a nós e aos outros, a dar sem receber. Inclusivamente a não saber receber quando os outros queriam cuidar de nós. Muitas vezes sem saber receber um presente. Muitas vezes sem criar espaço para o movimento do outro.

Como pode compreender, este dar não é partilhar.

Partilhar é o movimento evoluído de estar em relação com o outro, com os outros que nos acompanham nesta Vida. E estar numa relação madura, adulta e consciente, é estabelecer relações de interdependência. Relações onde se cria espaço interno e externo, para a partilha. Onde desenvolvemos em conjunto com o outro, um terceiro elemento, a nossa união. Onde equilibradamente cada um doa parte de si.

Partilhar uma relação com alguém é estabelecer uma parceria. Onde existe independência e ligação. Com a consciência de que o outro, seja um parceiro íntimo, um filho ou um amigo, é alguém livre e semelhante a nós. Em relações estabelecidas numa verdadeira base de amor genuíno, o outro não é inferior ou superior a nós. É alguém que merece, tal como nós, o respeito e a possibilidade de dar e receber.

Precisamos encontrar o melhor de nós para chegarmos ao melhor do outro.

Lembre-se: Para partilhar a sua felicidade é necessário optar por ela. Partilhe-se!
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SUSANA MILHEIRO SILVA
PSICÓLOGA CLÍNICA
www.susanamilheirosilva.com
www.facebook.com/pages/FormasdoSER/435792566450434

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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O Universo Partilhado

1/12/2014

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A nossa consciência é o filtro de toda a realidade e a partir do nosso ponto de vista somos o centro do Universo. Serão por isso as experiências que vivemos inteiramente da nossa criação? 

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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Tendo por base a prática da Astrologia nada deve ser excluído. Tudo o que se manifesta à nossa volta é expressão da Essência Divina. Temos 12 signos que representam 12 aspetos diferenciados dessa mesma Essência, e é a interação entre estas diferentes polarizações que dá origem à complexidade do nosso Universo.

Todos nós somos a manifestação de uma mistura intrincada e única desses 12 princípios, o que nos leva a estar focalizados em áreas de expressão diferentes, a ter motivações, valores, necessidades e modos de operar diversos. O mapa astrológico natal, onde estão indicadas as posições que os planetas ocupavam no céu, no momento do nosso nascimento, representa simbolicamente o nosso ponto de vista face a toda a existência. E quando olhamos o mundo desse nosso ponto de vista único, somos de facto o centro do Universo. É através do filtro da nossa consciência que a realidade se materializa: o que não temos consciência não existe para nós e o que percepcionamos é colorido pelas experiências anteriormente vivenciadas. Nesta perspetiva, somos assim os criadores da nossa realidade, com as escolhas que fazemos, investindo a nossa consciência numa determinada direção.

Poderíamos ficar por aqui e concluir que tudo o que existe à nossa volta é simplesmente um reflexo dessas escolhas, mesmo os outros serão apenas, para cada um de nós, reflexos daquilo que sobre eles projetamos. Mas há uma outra implicação nesta arquitetura da existência: apesar de isolados na nossa consciência individual, com um ponto de vista único, todos partilhamos do mesmo espaço/tempo. Os universos pessoais de cada um coabitam simultaneamente uns com os outros, entrecruzam-se, interpenetram-se, fertilizam-se e criam novas possibilidades que de outro modo nunca perante nós se colocariam. Diria assim que esta condição de partilha é um dos pilares de fundação do Universo e um dos principais mecanismos de evolução da consciência.

Toda a vida é construída sobre esta premissa: partilhamos a existência com os nossos semelhantes, mas também com todas as outras formas de vida que constituem o nosso ecossistema. Nós próprios somos um mini-universo biológico onde coabitam inumeráveis formas de vida; somos seres sociais, que se organizam entre si para sobreviver e prosperar. É através da partilha de interesses, valores e objetivos que se criam culturas e se edificam civilizações.

Numa escala mais pessoal é também a partilha do nosso espaço/tempo que nos permite aprender e crescer. Logo desde o nascimento necessitamos da cooperação dos outros para sobreviver, e à medida que vamos amadurecendo vamo-nos preparando para ser agentes ativos nessa dinâmica de partilha: é contribuindo para o coletivo, construtivamente ou não, que conseguimos progredir nos nossos propósitos pessoais.

Internamente é também, através deste mecanismo de partilha que se opera o verdadeiro crescimento e evolução, seja partilha com outros seres humanos ou com outras formas de consciência.

Quando partilhamos com alguém uma experiência pessoal, uma ideia, uma aspiração, um desejo, algo radicalmente transformador acontece: através do contato com o outro, o que estava guardado dentro de nós é lançado no universo da manifestação. Como uma semente, que necessita de ser exposta a condições externas para despertar e florescer, é também projetando-nos para o território da partilha que criamos a nossa realidade: ideias que se materializam em projetos; valores que se estruturam em movimentos sociais; sentimentos partilhados que fazem nascer uma relação, uma família, uma comunidade.
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JORGE LANCINHA
ASTRÓLOGO
www.astrologia.jorgelancinha.com
lancinha.astrologia@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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Viver com partilha

1/12/2014

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Partilhar é uma forma sustentável e acessível para potenciar a nossa qualidade de vida: todos somos fornecedores e recetores de bens, serviços e experiências “partilháveis”! 

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Partilhar é intuitivo. Faz parte da história da humanidade, uma vez que se partilham os bens e recursos disponíveis e acessíveis - no planeta ou na nossa casa - desde que existimos. O modo como nos apercebemos e usufruímos deste facto é que pode ser aprimorado, em benefício da nossa qualidade de vida e de uma sociedade mais sustentável.

Desde crianças que acontece partilharmos o nosso espaço, tempo, vontades, bens, com quem está próximo… para uma harmonia e bem-estar do grupo. No jardim-de-infância, fazer um jogo com amigos e partilhar risadas no recreio, trocar lápis de cor numa catividade de pintar, passar a outro um livro de histórias que já viu ou libertar um brinquedo para um/a colega brincar, são exemplos disso!

Na nossa sociedade atual, dita “de consumo”, podemos ser levados a correr para a aquisição e substituição rápida e facilitada de bens novos e apelativos. Mas será a única opção? Necessitar de algo e ficar limitado de o alcançar apenas na medida da sua capacidade financeira e à custa de consumir mais recursos?

Considerando que todos nós possuímos bens e capacidades que não estamos a usar (oferta) e existem outros que nos seriam úteis (procura), partilhar é ligar as pessoas que precisam às pessoas que possuem. Partilhar é dar e receber.

Existe uma crescente adesão ao conceito de Economia da Partilha, um modelo socioeconómico que promove um modo de vida e de negócio sustentáveis, com esta reciprocidade, para criar uma comunidade global de pessoas que partilham. Em que a necessidade de possuir é transformada em poder aceder àquilo de que necessitamos.

Cada um de nós é um potencial fornecedor de bens, serviços e experiências “partilháveis”!

Foram estimados em +400 mil milhões de euros1 os bens que, a nível mundial, não estão a ser usados e poderiam ser partilhados (trocados, emprestados, alugados…). E ainda milhares de serviços associados a este conceito que podem ser promovidos e divulgados como tal, tornando-os mais acessíveis. (Ref: 1. Agência Lusa in Jornal i, 3/Out/2013, dados The People Who Share 2013, valor original em libras).

Desde lugares livres num carro a espaços disponíveis na casa ou escritório, competências, conhecimento, tempo, recursos, responsabilidades, oportunidades, ideias, produtos, equipamentos, serviços…! Partilhar, em casa, no trabalho, com amigos, vizinhos, família ou desconhecidos, contribui para estilos de vida mais felizes, saudáveis e sustentáveis. Vai viajar para um local frio/quente? Ter um filho? Viver para outra casa? Limpou a garagem? Os recursos necessários ou em excesso podem circular numa rede de partilha, por iniciativa própria, em lojas ou eventos de partilhas e trocas ou em sites da área. No dia-a-dia, pode sugerir ou emprestar um filme ou música de que se gostou, talvez trazer outro na volta, debater ideias num grupo de trabalho ou de lazer, abraços, troca de roupa usada, fazer refeições partilhadas, contar as aventuras das férias e viajar assim em conjunto, ver um pôr-do-sol, levar para o trabalho o bolo que sobrou de uma festa para os colegas provarem, sorrisos entre desconhecidos, entre outros, são gestos que preenchem aos poucos e tornam a vida diária mais colorida, simples e leve.

Podemos começar ponderando: O que partilho? O que gostaria de partilhar?

Assim, é só escolher: ponderar outras opções antes de uma aquisição e colocar a circular bens e competências que estão paradas e serão úteis a outros. A Partilha baseia-se em princípios que têm assumido cada vez mais importância na nossa sociedade, pois é:

- Atual: enquadra-se na crescente consciência para a sustentabilidade e considera alternativas ao contexto socioeconómico menos favorável;

- Sustentável: uma vez que partilhando promovemos a redução do consumo de novos materiais e recursos e a reutilização dos existentes;

- Social: promove a interação e o diálogo entre pessoas diferentes e gera interações benéficas para todos os envolvidos;

- Fácil: todos temos coisas que não usamos ou que necessitamos;

- Divertida: experimentar novas dinâmicas em casa, no trabalho, com amigos, vizinhos, família ou desconhecidos, procurando novas soluções para as necessidades;

- Acessível: pode-se partilhar em casa, no trabalho, com amigos, vizinhos, família ou desconhecidos, presencialmente ou à distância.

Existem alternativas sustentáveis e felizes para a nossa vida e consumo em sociedade. A partilha implica uma mudança de perspetiva e postura, mas criativa e leve, em que surgem novas hipóteses perante uma necessidade e permite alcançá-la com benefícios para todos os envolvidos.

Juntos somos mais fortes, felizes e sustentáveis!

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CÂNDIDA RATO
CONSULTORA, FORMADORA E COORD. NACIONAL THE PEOPLE WHO SHARE - PORTUGAL
www.thepeoplewhoshare.pt
facebook.com/ThePeopleWhoSharePortugal
candida@thepeoplewhoshare.pt

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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A profissão de Partilhar

1/12/2014

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Partilhar é hoje o ato de incluir generosamente os outros, de os ouvir, e considerar, no abraço fraterno e consciente de nos tornarmos mais Humanos entre os Humanos para um bem comum.

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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Qual é o verdadeiro significado de partilhar? Será o que fazemos quando nos queixamos sobre os nossos desafios diários pessoais e profissionais, sobre as nossas dores e zangas? Ou será quando transmitimos conhecimento e aprendizagens de vida a um ilustre desconhecido?

Em ambos os casos existe uma necessidade inata de “colocar fora algo que está dentro”, e nesse sentido todos somos seres “partilhadores”! A grande diferença reside na qualidade do que verbalizamos e como o fazemos (em silêncio, através do corpo, e das palavras utilizadas, do tom usado, e outros detalhes que criam o significado).

A partilha de qualidade dá-nos sentido de vida e tem um efeito realmente terapêutico. Beneficiam as relações intra e interpessoais. Ajuda-nos a ganhar novas perspetivas diante um determinado desafio e permite-nos sentir pertença a algo. Já Maslow[1] fundamentava que a necessidade social, de pertencer e ser aceite, ao ser colmatada poderia impulsionar o individuo para os patamares da autoestima e autorrealização.

E como podemos saber se é uma partilha de qualidade? Nas nossas partilhas profissionais como terapeutas e trainers, sentimos que a qualidade não pode ser medida por uma fórmula matemática mas pode ser sentida pela escuta activa do outro, pelos momentos de silêncio adequados entre o diálogo e sobretudo pela identificação do outro à minha partilha.

Falamos de emoções e da sua expressão adequada. Na vida profissional, independentemente da profissão exercida, o sucesso de uma partilha tem como origem a identificação emocional com o que é transmitido.

Como definir partilha? A palavra vem do latim “partícula” que significa parte de um todo, repartir, e tradicionalmente em linguagem jurídica corrente indica a divisão de bens. Porém aqui temos um conceito em transformação! Se partilha significa divisão um outro significado tende a impor-se: o de comunhão.

O termo evoluiu de um sentido egoísta para uma nova vida de significado, altruísta e rica. Na economia tradicional diz-se que “quem parte e reparte, fica com a melhor parte”, na economia emergente a partilha é a inclusão de outros humanos, que não eu, na fruição de um bem, de um conhecimento, de uma emoção.

Num Darwinismo[2] significante a palavra assegura a sua sobrevivência recriando-se com um sentido mais profundo, mais comunitário e vivencial.

Ser Biocêntrico. A nova arte de viver biocêntrica (centrada na vida – bio-) procura esse sentido da partilha, propondo a distribuição em vez da tradicional acumulação.

No âmbito profissional e como terapeutas partilha significa cooperação, processo de criação de valor para todos os envolvidos, através de atos de inclusão e de divulgação, de ligação a outros e a outras instituições, de abertura e preocupação com o cliente (ou paciente.)

Como seres “partilhadores” iremos procurar semear ideias e emoções, e utilizar os nossos recursos emocionais, relacionais, intelectuais e físicos no respeito e amor pelo outro (filosofia da alteridade.) As interdependências são assim potenciadas para um bem comum. O outro, o diferente é um enorme recurso que vem enriquecer pela partilha o que sei, o que sinto e o que posso fazer.

[1] Abraham Maslow (1 de Abril de 1908, Nova Iorque — 8 de Junho de 1970, Califórnia) foi um psicólogo americano conhecido pela Hierarquia das Necessidades Humanas.

[2] Charles Darwin, (1809 - 1882) foi um naturalista britânico que propôs a teoria da selecção natural e sexual nas espécies. Simplesmente dito: evoluindo há sobrevivência; estagnando há desaparecimento.
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MARIA BARTOLOMEU
TERAPEUTA SOMÁTICA, MARKETING COACH PARA TERAPEUTAS E HEALERS, TRAINER E MEMBRO DO PUBLICRELATIONS COMMITTEE DA EUROPEAN ASSOCIATION FOR BODY
PSYCHOTHERAPY
www.eabp.org
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ARTHUR VASCONCELOS
HIPNOTERAPEUTA, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, MENTOR EM EMPREENDEDORISMO
www.souterapeuta.com

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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Ser o Presente

1/12/2014

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Estamos a caminhar para um novo paradigma mundial, que mal sabemos o que vai ser, mas que desejamos e sonhamos, como sendo um mundo novo, igualitário, justo, comunitário, divertido.

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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É muito interessante verificar que as pessoas, em situação de crise, percebem que têm de partilhar cada vez mais. Atualmente as hortas comunitárias abundam nas cidades acinzentadas de betão, bem como a vivência comunitária de dar ou trocar excedentes entre vizinhos, ou cuidar dos filhos e fazer workshops de partilhas de saberes... São trocas, são partilhas, é dar a quem mais necessita. O sonho é que um dia não haja "quem mais necessita" e que a riqueza seja de tal forma distribuída que nos ajudaremos uns aos outros, porque essa sim, é a forma mais sustentável de vida... O mínimo que se comprar na rua é o melhor passo para a poupança. 

Quanto mais substituirmos o dinheiro pela troca e partilha, mais fácil será sair da crise e vivermos com melhores condições! Pois o que está em crise é o dinheiro! Ainda ninguém disse que a comida está em crise e deixou de crescer das árvores ou que deixou de haver tecido para roupas, ou que deixou de haver medicamentos ou eventos culturais! Ou que deixou de haver mão-de-obra... Nada disso, mão-de-obra até há de mais, com a quantidade de desemprego que infelizmente se verifica! O que deixou de haver foi mesmo o dinheiro... Por isso, façam favor de dar a volta por cima! De forma criativa, partilhada e humana! :)

Treine-se para não gastar dinheiro dia-a-dia. Seja prevenido. O mínimo que se comprar na rua é o melhor passo para a poupança. Geralmente o que compramos dia-a-dia não é necessário, porque normalmente já temos em casa ou pode ser para satisfazer uma situação pontual.

Existem muitas trocas possíveis… de produtos, de serviços, de contactos, de sorrisos, de abraços, de comida, de surpresas... de AMOR! E essa é outra riqueza... regressar a casa não com mais euros no bolso, mas rica de sentimentos e de "prendas" recebidas. Mais do que ter coisas, objetos, bens... o importante é SER. SER inteiro, completo, humano, real e verdadeiro. Poder olhar para o outro como igual, como alguém que partilha um sorriso, um abraço e a quem posso entregar os meus bens, que nada mais são do que um "monte de tralhas" que só têm o valor que têm...

As trocas e as partilhas têm como segredo uma rede alargada de pessoas de todo o tipo, género e feitio... Todos nós podemos fazer pequenas trocas começando com a família, amigos mais próximos, conhecidos, vizinhos, até chegar aos amigos dos amigos, desconhecidos e finalmente com o mundo todo! É aqui que se vê que a solução para um mundo mais humano e feliz pode passar por uma vivência onde todos estão mais perto e são mais sustentáveis. Pode por exemplo inscrever-se no Banco do Tempo da sua zona, pois há sempre pessoas que sabem fazer todo o tipo de serviços e é gratuito, ou listar as competências dos vizinhos, família, amigos... Imagine que precisa de reparações e manutenções, só tem de contactar e dar o seu tempo numa outra oportunidade.

Quando necessitamos de algo por um curto período de tempo (uma viagem, fatiota para um casamento…), uma solução é pedir emprestado, para não comprar, uma vez que não se vai precisar mais! Às vezes a facilidade do dinheiro torna-se uma facilidade nada ecológica, sustentável e económica! Já lá vai o tempo em que se tinha de comprar tudo novo e acabadinho de estrear... para mostrarmos a nossa faixa económica... Pois é, os tempos mudaram... já não há tempo para isso! O que está a dar é partilhar!! Na mesma circunstância, a mudança no modo de pensar e de agir pode ser radical. Pois é, os tempos mudaram! Todos juntos podemos mesmo mudar-nos a nós próprios e ao mundo! As trocas fomentam o espírito de partilha e a diminuição do consumo torna-se um efeito secundário. Já pensaram a quantidade de coisas que têm na vossa vida e na vossa casa que não usam há anos?! Isso pode ser um começo para sermos mais ecológicos e muito menos consumistas, logo, mais económicos também! Por outro lado, se emprestarmos e se trocarmos mais, a componente espiritual (ou humanitária) vem também ao de cima, porque estamos a partilhar, a ajudar, a socializar...

E enquanto o mundo troca e não troca, que tal continuarmos a sonhar com um paraíso possível e que tem de ser feito por cada um de nós, dia-a-dia, com a nossa forma de trocar a mentalidade?!

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ANDRESA SALGUEIRO
MENTORA DO PROJECTO BELIEVE IN PORTUGAL
andresasalgueiro.weebly.com
facebook.com/blogtrocasandresa
believeinportugal@gmail.com

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A importância da partilha nos relacionamentos

1/12/2014

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Dentro do tema “as relações”, existe uma infinita base de questões que nos inquietam. Muitas são as pessoas que não conseguem manter uma relação saudável, seja ela de que natureza for. 


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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Muitas são as vezes que olhamos à volta e nos deparamos com diversas coisas as quais não aceitamos e por vezes julgamos.

O Ser Humano tem o Dom de julgar quando não entende algo. Isto acontece na grande maioria das relações, sejam elas a nível amoroso, profissional ou familiar. A maioria das pessoas não alcança determinado estado de consciência, não porque não quer, mas simplesmente porque ainda não vivenciou essa experiência.

As relações são o que temos de mais delicado a trabalhar em nós. Devemos ter a consciência que atraímos para a nossa vida as pessoas essenciais para o nosso crescimento, mesmo que para isso tenha que haver sofrimento. Tudo aquilo que nos magoa fará de nós Seres mais fortes e um dia mais conscientes, conseguindo visualizar cada momento da sua vida como uma aprendizagem.

Numa relação amorosa, o maior erro (se é que existem erros) é a carência de partilha. As pessoas acomodam-se uma à outra, entram em monotonia e deixam a chama apagar.

É importante respeitar o espaço de cada um, respeitando o limite do que é saudável e do que é menos desejável para o casal. 

Cada um tem o seu trabalho, os seus amigos, a sua família… Mas há que saber entrar em sintonia e harmonizar todas estas pequenas porções do puzzle para que ele fique completo e não se desmanche.

Para que duas pessoas formem um casal, é necessário que haja amor. Dentro desta grande gaveta do coração, temos outros sentimentos que devemos harmonizar com a outra pessoa. O amor leva-nos à cumplicidade e ao companheirismo. À partilha de momentos instantâneos, em que muitas das vezes os olhares se cruzam e nada é preciso dizer. A criarmos raízes inabaláveis, onde a amizade reside, tornando “aquela” pessoa o nosso pilar.

Não é obrigatoriedade amar uma pessoa que é igual a nós, ou idêntica a nós. Podemos amar alguém com uma personalidade completamente diferente à nossa e isso não faz com que seja uma melhor ou pior relação. O que interessa na realidade é a capacidade de contornar os obstáculos e isso só se consegue através da partilha.

Para os casais que já vivem juntos, o assunto partilha é deveras importante. Duas pessoas numa casa, com duas vidas igualmente preenchidas pelos seus empregos… O chegar a casa e querer atirar-se literalmente para cima do sofá e simplesmente não fazer nada. Para que haja um momento de lazer, paz interior, carinho ou qualquer interação mais afetuosa, o casal deve traçar quais as tarefas que cada um faz para que se ajudem mutuamente e assim possam usufruir de igual forma de um momento relax.

É importante salientar que o casal (para que continue a ser casal) deve alimentar a sua relação, através de pequenas partilhas diárias: demonstração de interesse intelectual (perguntas como: “como foi o teu dia?”, “o trabalho correu bem?”), interesse físico (“estás muito bonito/a hoje”) e emocional (“gosto muito de ti”, “amo-te”). Traçarem objetivos em comum a realizar no futuro, vivenciando e experienciando o presente. Construindo uma relação firme e inabalável, onde a linha do horizonte é a mesma.

Podem e devem haver objetivos individualizados para que o crescimento interior de cada um não estanque e se sintam pessoas completas. No entanto, é necessário um objetivo principal comum (como o de formar uma família). É fundamental traçar estes pontos numa relação logo no início da mesma, para que ambos saibam com o que contar e seja uma relação transparente, pura e genuína, onde reside a verdade.

É importante que o casal tenha momentos de lazer em conjunto, sem que haja um excesso de trabalho e de obrigações estipuladas por um líder. É importante que ambos se sintam confortáveis na relação para que permitam ao seu Ser simplesmente Ser.

Quando uma relação fica saturada, muitos encaram-na como uma obrigação. No entanto, essa é uma realidade distorcida de quem não está bem consigo mesmo e tenta auxiliar-se emocionalmente com a relação, sendo um escape para que não olhe para o seu interior e não veja a verdadeira razão do seu desequilíbrio. Em primeiro lugar, tudo aquilo que vemos como obrigação, simplesmente deixa de fazer sentido pois não nos sentimos confortáveis nesse quadro. Devemos então pensar qual o motivo que nos aprisiona a esta situação. Em segundo lugar, é necessário que haja harmonia, interligação e compreensão. Acima de tudo que haja estes sentimentos para connosco, para que consigamos também senti-los por outra pessoa, sem interferências externas.

Uma relação, só o é quando existe uma partilha íntegra de vida, uma partilha de vontades mútuas, de desejos, de quereres… de mil uma coisas que juntos pensam serem capazes de atingir e que certamente isso os fará pessoas mais felizes.
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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
naturalmentezen.jimdo.com
rutecalhau.therapies@gmail.com

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O universo da Partilha na saúde

1/12/2014

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A partilha é uma ferramenta muito importante a área da saúde em diversos contextos, podendo adquirir diferentes significados e sentidos consoante os seus intervenientes. A área da saúde é potenciada através da partilha de conhecimentos, de investigações, de ferramentas e principalmente de sentimentos, momentos e emoções. Partilhar é promover a nossa saúde e prevenir, de certo modo, a doença.


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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Partilhar! Um conceito que tem diversos significados e sentidos consoante o contexto em que é aplicado e a forma como cada indivíduo o entende e põe em prática.

A partilha pode ser encarada como uma doação pelo e para o outro, quer materialmente e emocionalmente, pode significar a divisão de algo, pode também significar a permissão para ocupar um lugar nosso e de igual modo pode significar a exposição das nossas ideias, sentimentos, conhecimentos perante os outros.

Na área da saúde, a partilha pode ser aplicada, vivenciada de diversas formas, podendo por vezes ser utilizada de forma positiva e em outros casos de forma menos positiva, quando a evitamos, motivados por um egocentrismo que não é de todo saudável.

No campo profissional da saúde o ato de partilhar é o mais utilizado, através da exposição de conhecimentos, de técnicas, de ferramentas entre os profissionais de saúde, que através da partilha científica estão a cooperar para o desenvolvimento científico, a promoção da saúde e prevenção da doença. Sem existir esta partilha de conhecimentos, não haveria qualquer desenvolvimento e aperfeiçoamento médico, científico e consequentemente humano. É uma partilha cujo objetivo comum e fundamental é a promoção do bem-estar e da saúde do ser humano que experimenta os resultados deste processo de partilha.

No entanto, olhando atentamente para este contexto, muitas vezes reparamos que existe uma contenção do conhecimento visando o reconhecimento pessoal e evitando que a partilha exista, fomentando o aumento do conhecimento. Há a construção de barreiras pessoais e profissionais, de modo a cada profissional ter para si mesmo “todo” o conhecimento, apesar de quererem receber a partilha dos outros profissionais, sem ser um processo bidirecional.

Na área da saúde um dos grandes conceitos inerentes à partilha é o Cuidar em todas as suas vertentes, nos vários contextos onde o cuidado existe, sendo de forma direta ou indireta, consciente ou inconsciente. O Cuidar por si só, tem inerente no seu conceito o processo da partilha.

Quando cuidamos de alguém estamos a partilhar além do conhecimento inerente, as nossas emoções, os nossos sentimentos, o nosso tempo e estamos enraizados num processo de doação de nós aos outros, que por sua vez também se doam e permitem ser cuidados, num gesto de partilha genuína.

Não existem cuidados sem partilha! O cuidar, está intimamente ligado com os significados da palavra partilha, pois estamos a permitir que a pessoa que cuidamos entre no nosso mundo tal como nós, que cuidamos, estamos a entrar no mundo dessa pessoa, do qual passamos a fazer parte, mesmo que por breves instantes. É de enaltecer a ideia, que mesmo após o fim dos cuidados, a partilha que foi vivida nesses momentos ficará perpetuada na vida de todos os intervenientes desse cuidar.

Uma das formas majestosas de partilha na área da saúde é o voluntariado, onde há um compromisso de partilha connosco próprios e com aquele a quem doamos o nosso tempo, com quem construímos um novo mundo e com quem dividimos o que de melhor existe em nós, o nosso amor e carinho. É uma partilha genuína sem necessidade de reconhecimento, de renumeração, pois o maior “pagamento” é o conjunto de emoções e sentimentos que são partilhados em cada momento juntos.

A partilha é uma das ferramentas humanas para a promoção da saúde e prevenção da doença, com grande destaque, por exemplo, na área da saúde mental. Ao convivermos com a outra pessoa, genuína e conscientemente, estamos a contribuir para a vivência de experiências positivas, sentimentos positivos e toda uma palete de emoções positivas, que promovem a felicidade, o otimismo e a esperança.

Partilhar é promover um espaço comum entre duas ou mais pessoas, que se sentem pertencentes a algo, vivenciando um vasto leque de emoções saudáveis. Claro está que na situação oposta, quando evitamos o contacto, quando evitamos partilhar as nossas emoções, os nossos sentimentos, estamos a condicionar todo um processo de cuidar e o aparecimento de emoções menos positivas e consequentemente de processos de doença.

Toda a partilha deve ser executada com bom senso, de modo a que também nos possamos proteger e defender de uma sobrecarga emocional que de todo contribuirá para a nossa saúde e poderá condicionar alguns processos de doença. Partilhar não é de todo transferir os processos do outro para a nossa vida e vice-versa, partilhar é viver aquele momento, naquele instante, sem que exista qualquer conotação de obrigatoriedade ou condicionamento.

Partilhando quem somos, o que sabemos, sentimos, como vivemos e permitindo que o outro se entregue de forma semelhante construindo um lugar-comum onde são promovidas emoções, sentimentos e experiências saudáveis e onde, mesmo em processos de doença, são atenuados alguns sintomas com especial primazia para a dor. Qualquer um de nós pode ser um agente promotor de saúde através de um simples processo: a Partilha!

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RICARDO FONSECA
ESCRITOR
ENFERMEIRO
ricardosousafonseca.pt.to

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O alimento da partilha

1/12/2014

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Podes ter uma casa grande, ou o que te apetecer, mas promete a ti mesmo, que nada do que tens, te pode impedir de viver e partilhar quem és no mais profundo do teu ser. 


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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O João tinha três irmãos. Dois manos e uma mana. A família vivia toda junta numa casa antiga, que já pertencera aos seus avós. O João dividia o seu quarto com um irmão, a irmã dormia com uma tia que não tinha filhos e também morava com eles. E o outro irmão ainda bebé dormia no quarto dos pais.

O João tinha 15 anos e tinha um sonho, viver numa casa grande onde não fosse necessário partilhar o seu quarto, onde não tivesse que dividir o seu espaço e tempo, onde pudesse ter as suas coisas e não tivesse receio de que alguém as fosse usar.

Filipe, seu irmão e companheiro de quarto, adorava usar as suas roupas e adorava bisbilhotar os seus segredos. E o João detestava tudo isto.

À noite, quando rezava, perguntava secretamente a Deus se era assim tão mau da sua parte, ter o sonho de ser rico. Se era sinal de egoísmo desejar ter o seu canto e se era demasiada ambição imaginar que seria grande a sua casa.

Mas Deus parecia permanecer em silêncio, e ele não sentia que era realmente ouvido.

Noite após noite ele rezava a oração que os pais lhe haviam ensinado, mas depois terminava sempre com o mesmo pedido:

“Deus faz com que eu seja rico, para que possa comprar uma casa grande com jardim e piscina e que ninguém vá ao meu quarto sem minha autorização. Ámen.”

Quando pedimos algo com muita convicção, contribuímos para a união das forças do universo, e deste modo criamos um caminho para a realização do nosso desejo. Tricotamos fios de oportunidades que surgem na nossa direção.

E um dia podemos ser surpreendidos com a malha tecida para vestirmos os nossos sonhos.

Mas se isto é em parte verdade, também não deixa de ser verdade que a nossa visão é pouco global. Geralmente vemos com maior nitidez tudo o que está à nossa frente e escapa-nos muitos detalhes do restante que nos rodeia, de tudo o que está além do nosso alcance de visão.

O tempo passou e o João tornou-se homem, formou-se em arquitetura, teve êxito e tornou-se rico. Desenhou a sua própria casa, grande com jardim e piscina e viu realizados os seus sonhos.

Todos aplaudiram o seu sucesso, os manos e mana, os amigos, colegas e os conhecidos.

Os pais estiveram presentes no dia em que a casa foi apresentada e emocionaram-se. O João também e sentiu que mesmo depois de atingirmos os centímetros finais na métrica do corpo, podemos continuar a crescer noutras direções.

Sozinho deitado na sua cama, rodeado de muito espaço e de uma vista lindíssima, esqueceu-se de agradecer a Deus.

Os anos foram passando e o João continuou a usufruir de tudo com que sempre sonhara. Continuou sem precisar de partilhar o seu quarto, as suas coisas e a sua casa. Ouvia apenas a musica que escolhia e o mesmo se passava com tudo o que o rodeava, as escolhas eram apenas as suas. A sua vida tinha apenas um ritmo, o seu ritmo.

Um dia foi visitar a irmã que organizou uma festa de despedida, após ter decidido partir para outras margens em missão, como voluntária.

Benedita, a sua irmã, que depois da tia falecer sempre dormira no seu quarto sem ter de o dividir com mais ninguém, fez um pequeno discurso para toda a família, onde revelou que à noite quando rezava, pedia sempre a Deus que lhe indicasse o caminho para poder concretizar o propósito da sua vida.

Segundo ela, viver era uma experiência tão valiosa que seria lamentável perder-se em escolhas vãs.

João recordou-se que no quarto ao lado ele pedia coisas e nunca pensara no que tinha para dar e de repente surgiu-lhe a imagem que Deus deveria ser de uma mulher para conseguir registar ao mesmo tempo tantas coisas.

A irmã ali estava a comemorar o presente de Deus para com ela: ter descoberto o seu caminho. “Partilha” - disse ela.

-“Descobri que partilhar é o meu propósito, e é isso que vou fazer, oferecer o que sei para ajudar os que não podem pagar.”

João abraçou a irmã e voltou para a sua casa grande, cheio desse abraço. Sentou-se no seu grande sofá, bebericou um chá nas suas chávenas de porcelana, e pensou em tudo e repensou.

Às vezes, as nossas dificuldades tornam-nos seres pequenos e por isso desejamos coisas grandes, outras vezes, tornam-nos tão imensos que transbordamos e só nos resta partilhar.

Uma parte de nós precisa sempre de ser alimentada, outra pede para ser partilhada.

Quando só alimentamos é natural o excesso de peso, quer no corpo quer na alma.

Quando só damos é natural a fraqueza, no corpo e no ser.

Por isso partilhe-se com saber e descubra qual a sua melhor maneira de o fazer. Cada um tem a sua e isso é o mais importante para aprender.

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NATÁLIA RODRIGUES PORTO

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2014
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