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A Vida como uma melodia harmoniosa

24/9/2018

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Como passar de uma Vida em dissonância para uma Vida em equilibrio? Como passar do caos interno onde o sofrimento é protagonista, para a estabilidade e expressão do nosso verdadeiro Eu? Por Susana Milheiro Silva

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​“Pare por uns instantes. É o momento da sua higiene mental e energética. O momento para se auto-equilibrar, para se harmonizar.
Respire.
Imagine-se num cadeirão reconfortante. Aproveite o tempo que reservou para si, para ficar em silêncio. Leve a atenção à sua respiração. Permita que esta aconteça naturalmente como é.
 
Agora imagine uma partitura de uma agradável melodia.
Respire.
Pode até não entender nada de claves de Sol, bemoles ou colcheias, mas imagine-se a ouvir uma daquelas agradáveis músicas onde a respiração e o seu coração abrandam. Deixe-se ficar assim por alguns minutos, simplesmente a aceder a todo esse bem estar que começa a sentir. Respire tranquilamente, sem forçar.
 
Leve agora a sua atenção à forma como todos esses sons se ligam entre si. Como em alguns momentos parece que desce uns patamares até ao interior de uma gruta e noutros, sobe até ao topo de uma montanha!
 
Repare como há momentos onde surgem sons completamente novos e momentos onde os sons se repetem!
Quando são sons novos, o que sente? Estranheza, admiração, o coração acelera ?! e quando se repetem? Desagrado, conforto, já cantarola em comunhão?!
 
Repare nos silêncios da melodia. Nos espaços de tempo em que parece nada se ouvir. Repare agora quando os sons parecem não terminar.
 
Se a melodia que escolheu é composta por diversos instrumentos, repare em todos. Um de cada vez. Procure identificá-los. Sem os julgar, ou seja, sem emitir agrado ou desagrado. E respire.
 
Este momento durará o tempo que quiser. Na verdade, é a sua melodia. A escolha é sempre sua. Mesmo até quando parece que a melodia o controla a si, recorde-se que a escolha é sua. É maestro da sua melodia.
 
Leve por fim a atenção ao seu corpo e despeça-se desse momento único que acabou de viver. Agora é tempo de voltar à Vida que a liga aos outros.
Respire.”
 
Estará a questionar-se que relação podemos estabelecer entre esta viagem e dissonância. Pois bem,pretendíamos que vivenciasse um momento de consonância, de harmonia, em oposição à dissonância.
 
Viver em dissonância é viver em sofrimento. É viver em conflito interno entre o pensar, sentir e agir. Quantas vezes se deu conta de sentir determinada emoção e escondê-la, até de si? Provavelmente nessa altura passou a pensar e a agir sem levar em conta essa emoção e o resultado disso trouxe-lhe desconforto. Quantas vezes agiu por impulso ou reacção devido a determinada emoção ou pensamento, que como uma flecha condicionou o seu momento? Estamos seguros que neste momento surgem no seu pensamento inúmeros exemplos disso.
 
Todos os dias lidamos com pessoas com um raciocínio brilhante mas nada materializam, na verdade vivem numa ilusão mental. Há também aquelas que vivem a Vida com tanta emoção que se perdem pelo caminho, onde não há clareza mental nem foco na acção. Ou as que estão sempre em movimento, que não se permitem parar para pensar e sentir de modo a fazerem escolhas mais adequadas à sua Vida.
 
Na realidade todos somos regularmente desafiados para momentos de dissonância. A rapidez dos dias de hoje, as inúmeras tarefas e objectivos que diariamente colocamos retiram-nos do nosso equilíbrio natural, da consonância.
 
Como percebemos pensar, sentir e agir são três pilares fundamentais em nós. O nosso bem estar dependerá do equilíbrio entre eles. Significa em primeiro lugar que somos pessoas internamente completas quando possuímos pensamentos, emoções e acções. E no decorrer disso, quando agimos em direcção a algo fazêmo-lo em respeito pelo que sentimos e pensamos.
 
A viagem que propusemos no início desta partilha, vem recordar-nos que a Vida é uma melodia. Composta por diferentes sons, ritmos, ciclos e silêncios por vezes interrompidos pelo caos. A harmonia pode estar sempre presente. Dependerá do nosso equilíbrio, da nossa observação, da nossa escolha. Independentemente da melodia da Vida, a dissonância é uma opção.
​
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SUSANA MILHEIRO SILVA
PSICOTERAPEUTA, VIA® - APRENDIZAGEM INTEGRATIVA DA VIDA,
CONSULTORA MINDFULNESS PELA EEDT. MEMBRO FUNDADOR DO CLUBE UNESCO-KIRON, TERAPEUTA DA EPHESUS THERAPEUTIKUM, PORTUGAL
smspsicologia@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Dissonância e Consonância

24/9/2018

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Muitas das nossas crises pessoais são situações de dissonância interna, de não sabermos como viver vidas significativas e plenas, em face a todos os desafios que o mundo nos traz. Encontrar a harmonia – ou a consonância – é um impulso de todos os seres humanos, que pode ser cultivado.
​Por Patrícia Rosa-Mendes


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Numa orquestra ou grupo musical, é da maior importância que todos os instrumentos estejam afinados. Afinar um instrumento é, afinal, colocá-lo em consonância com uma referência vibratória, um diapasão. Esta operação é algo de natural no quotidiano de um músico. Na verdade, em muitas das nossas atividades humanas, a consonância - sinónimo de acordo, conformidade, entendimento, harmonia - é imprescindível. O próprio corpo humano procura, constantemente, enquanto organismo vivo, uma harmonia no funcionamento de todos os seus sistemas, funções e composições químicas, chamada de homeostase.
 
Se juntarmos a este conhecimento comum as descobertas da Física Quântica no final do século XX, sobre a frequência e vibração de todas as partículas que constituem a matéria, facilmente compreendemos que a consonância, por oposição à dissonância, é parte das leis naturais do Universo.
 
A espiritualidade é o campo de vivência humana que nos remete para aquilo que há em nós para além da pessoa que somos e das circunstâncias em que vivemos, aquilo que em nós pertence à Vida. O conceito de espírito remete precisamente para aquilo que todos os seres humanos têm em comum, pois embora membros distintos de um Cosmos, cada um de nós partilha a mesma essência de Vida. Esta vivência e conceito acompanha os seres humanos desde que começaram a refletir sobre as grandes questões filosóficas, sendo que as diferentes reflexões que daí surgiram acabaram por originar as grandes religiões, ou seja, as diferentes formas de re-ligar o ser humano ao transcendente.
 
Mas, afinal, o que tem tudo isto a ver com a consonância?
A verdade é que a maior parte de nós já se colocou as grandes questões: qual o significado da Vida? Estou aqui porquê e para quê? De onde vim e para onde vou? Há algo mais para além da rotina diária, do sofrimento inerente à condição humana? Provavelmente, a maior parte dos leitores desta revista escolheram uma qualquer via de espiritualidade, pois a necessidade humana de encontrar sentido e propósito é inata e tão importante como qualquer outra. Pode ser que encontrem a paz interna através da meditação, pode ser que encontrem respostas numa religião ou estudem os segredos do universo, através do esoterismo. A maior parte das vias espirituais remete-nos para um caminho ascendente, caminho de conhecimento mental, em direção ao que é luminoso, pacífico, total, e esse é o impulso do espírito.
 
Contudo, existe um outro caminho, uma outra dimensão do ser humano, que é a dimensão da alma, daquilo que é característico e específico de cada um de nós, não partilhado em particular por mais ninguém. Algo em nós que tem que ver com as nossas capacidades, talentos, valores e conhecimentos, algo que anseia pela partilha com o Outro, que louva os sentidos, as sensações, o prazer, a beleza, a arte, enfim, um caminho que ressoa ao coração.
 
Ambos precisam de estar presentes nas nossas vidas para que haja consonância, dado que preferir uma via em detrimento da outra pode ser apelativo, mas é, em última análise, incompleto, dissonante, que nos leva a não reconhecer uma parte de nós. Como pode haver consonância se não há totalidade? Pode um piano vibrar em harmonia se eu lhe retiro os sons responsáveis pelos acordes menores, mais melancólicos?
 
As grandes questões filosóficas da vida não têm respostas finais, concretas ou tabeladas, porque a Vida, em si mesma, é Mistério. Seja qual for a via que possamos ter escolhido, seja qual for o significado que tenhamos atribuído à nossa vida, a necessidade de nos sentirmos completos estará sempre lá, a vibrar em nós, levando-nos numa constante busca por alcançar realização atrás de realização, enquanto vivermos. Para não entrar em dissonância, é importante que cada um de nós alimente uma harmonia entre mente/espírito e coração/alma, cultivando as qualidades de um e de outro. Por exemplo, manter uma prática meditativa é vital para nos fazer viver em equilíbrio num mundo tão impermanente e instável; mas também o é aprender a comunicar os nossos sentimentos e emoções e aprofundar o auto-conhecimento de forma terapêutica. Trabalhar com uma atitude cooperativa, em prol de algo, juntando visão ao pragmatismo do trabalho é tão importante para o ser que somos como aprender a desfrutar, a celebrar e trazer leveza ao quotidiano.
 
O contacto com a Natureza mostra ser imprescindível para qualquer um de nós, tal como o cultivo do olhar artístico, e da expressão do nosso mundo interno através de uma qualquer forma de arte.
 
Seja qual for a via que nos toca, não nos esqueçamos de estar em contacto connosco próprios, indagar se nos sentimos nutridos e completos, pois esse será um excelente indicador de consonância. A dissonância instala-se quando não somos coerentes connosco, quando não conhecemos ou não distinguimos as nossas necessidades e embarcamos na rigidez de valores externos, valores que intrinsecamente sabemos não serem os nossos. Não é um caminho fácil nem rápido, o de nos encontrarmos connosco mesmos e de nos recuperarmos, inteiros: é caminho de uma vida. Mas sem isso, não encontraremos realização no mundo exterior, não desfrutaremos do dar e do receber dos relacionamentos nem caminharemos pela vida com alguma sensação de conforto. Porque no nosso mundo interno também isso está dissonante. 
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PATRÍCIA ROSA-MENDES
TERAPEUTA TRANSPESSOAL
www.escolatranspessoal.com
patricia.mendes@escolatranspessoal.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O disfarce Dissonante nos Relacionamentos

24/9/2018

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O que é que tu desejas para a tua vida? Como é que te relacionas contigo e com o mundo? A maior parte do tempo vivemos com uma máscara para tentar protegermo-nos, mas do quê? Quais são as consequências das máscaras? Por Yolanda Castillo

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

 Como seres humanos, somos compostos por energia, que para além de dar forma à estrutura física de nosso corpo, também se manifesta na informação que transmitimos em forma de pensamentos, sentimentos e emoções. Por isso mesmo, somos nós, com a nossa atitude quem moldamos e transformamos esta energia em qualidades e capacidades que nos ajudam a acionar na nossa vida, mas que também nos permite estar de uma maneira ou de outra

Uma destas qualidades ou capacidades é a socialização. Somos empáticos e sociáveis por natureza. Instintivamente necessitamos de nos relacionar com outras pessoas e com o mundo. É essencial para manter o equilíbrio e viver de forma harmónica.

Mas uma questão essencial na vida é, com quem é que nos relacionamos?

Em qual frequência vibram as pessoas com as que mantemos relações ou as quais estamos vinculados? Harmónica ou dissonante?

Como forma de autoproteção, a resposta é automática, certo? Harmónica!

O que é que nos levaria a relacionarmo-nos com pessoas dissonantes e envolvermo-nos em relacionamentos tóxicos?

Seria suposto rejeitarmos estas situações, porque intuitiva e instintivamente, desde a nossa étapa como crianças, procuramos ser livres, amados e muito felizes. Por isso, um relacionamento dissonante não parece preencher estes requisitos.

Cobrimos os olhos da consciência com uma máscara, para não olhar para a realidade desta situação: vivemos num constante baile de máscaras, que é a vida, como se fosse uma grande obra de teatro que muda de cenário de forma constante. Sentimos dificuldade em criar vínculos sinceros e também relacionamentos verdadeiros e harmónicos, porque não sabemos como o fazer.

Porque a primeira relação dissonante que mantemos é connosco. Criamos um disfarce com o que aprendemos a viver, e torna-se parte de nós. Disfarçamo-nos perante nós próprios, por causa do medo a sentirmo-nos imperfeitos, a não cumprir as supostas expetativas dos outros. Mas sobretudo as nossas. Crescemos relacionando-nos com nós mesmos com a barreira das autoexigências,  pelo medo de não sermos merecedores ou de não estar à altura do bom que nos traga a vida e os relacionamentos.

Por isso, disfarçamo-nos, para tentar esconder, ocultas as carências emocionais, a falta de amor- próprio, de aceitação, para assim evitar que os outros nos rejeitem. Relacionamo-nos de um modo completamente dissonante com nós mesmos, então, como pretendemos que os relacionamentos com os outros de outro modo?

Como é que alguém nos vai amar de forma sincera, livre, espontânea e incondicional, se esta forma de amar é desconhecida para nós?

A primeira relação de amor honesta, fluída, sincera e genuína, é a que mantemos com nós mesmos, que somos o grande amor de nosso vida.

Aceitas um desafio?

Esse desafio que vai mudar a tua vida e que te vai permitir ter o amor que tanto desejas, e que te relaciones sem medo do mundo, da crítica ou do julgamento. Esse que te vai permitir sair da frequência dissonante dos relacionamentos.

Tu és um ser maravilhoso e perfeito, cada uma das tuas qualidades, das que tu consideras defeitos e fortalezas, fazem de ti, a pessoa que tu és. Permitem-te aprender, crescer, sonhar, sentir e viver plenamente. Mas para isso é preciso que faças uma coisa, só uma: mudar a forma como te relacionas contigo, só dessa forma podes mudar a maneira de te relacionar com os outros.

Aceita-te, ama-te e aprender a viver contigo de forma honesta e sincera, porque só desta forma podes aceder ao incrível mundo que há no teu coração, um mundo onde só há lugar para o amor. Relaciona-te sem disfarces, eles são desnecessários para ti! Porque em ti, há milhões de qualidades, cores, matizes que te tornam único e perfeito.

Sê espontâneo contigo mesmo é o teu desafio, dança, flui, sente-te. Vivemos em “piloto automático” e nem sequer nos permitimos sentir, amar! Quando és espontâneo contigo, não precisas de te disfarçar, de ser alguém que na realidade não és.

Qual é a diferença entre sermos espontâneos ou viver disfarçados?

Atingimos o verdadeiro amor, a felicidade, a liberdade e a plenitude, essas sensações tão desejadas por cada um de nós, no percurso da vida.

Somos energia, por isso, o que atraímos para a nossa vida, é aquilo que nós emanamos, incluindo nos nossos relacionamentos.

Se vivemos a vida com uma capa para ocultar o disfarce que nós criamos, iremos atrair para a nossa vida, alguém que faça o mesmo, alguém dissonante. Então com quem é que tu te relacionas é um disfarce ou alguém espontâneo que não tem medo de ser verdadeiramente quem ele é?

Transforma-te e acaba com os relacionamentos dissonantes e tóxicos na tua vida, começa uma vida rodeado de relacionamentos espontâneos e fluidos!

Sé feliz! Ama-te! Flui e constrói relacionamentos harmónicos para a tua vida.
​
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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA, NATUROPATA, DOULA
www.centromholistica5.wixsite.com/centrom-holistica
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O dinheiro provoca-lhe Ansiedade?

1/9/2018

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Como em qualquer relação, a nossa relação com o dinheiro pode ser uma grande fonte de stress e ansiedade quando não é bem gerida – especialmente quando o que alimenta o nosso stress e ansiedade resulta de medos reais ou imaginários. Já alguma vez se sentiu ansioso relativamente a questões financeiras? Por David Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Hoje em dia é muito comum as pessoas sentirem-se ansiosas e stressadas com as questões financeiras. Se faz parte deste grupo, tem uma grande equipa consigo, mas se calhar nunca teve oportunidade para reflectir sobre isso ou encontrar uma forma que o ajudasse a libertar-se dessas tensões que lhe diminuem a capacidade de criar abundância ou de desfrutar da mesma.
 
Sabe tão bem como eu, que vivemos tempos de incerteza financeira: o desemprego, as crises, as contas para pagar, as despesas inesperadas, o stress no trabalho fazem com que hoje vivamos tanto pessoal como coletivamente envolvidos numa sociedade numérica e financeira que nos faz sentir: 1 – temos que perseguir todas as formas possíveis de ganhar dinheiro e 2 – o dinheiro nunca é suficiente para ficar tranquilo.
 
Mas porque vivemos assim? Será o dinheiro o mais importante da nossa vida? Será que temos uma relação sincera, real e ajustada com o dinheiro? Vamos então ver 2 dimensões da relação com o dinheiro, a relação pessoal e íntima (sim íntima) e o contexto exterior à nossa volta.
 
A nossa relação com o dinheiro começa na barriga da nossa mãe. Enquanto bebés que se desenvolvem, todos nós já temos uma consciência e capacidade de sentir e ouvir o mundo que nos rodeia, não só o intra-uterino como o exterior. As vibrações energéticas que acontecem no dia-a-dia não são isoladas pelo líquido amniótico ou pela placenta. Então isto significa que se os seus pais ou familiares mais directos falavam ou sentiam stress financeiro, fosse pelas despesas extra de uma criança que vai nascer, porque eram mal remunerados, porque se queixavam do estado do país ou do governo, eles emitiram durante o seu período de gestação energias, pensamentos e emoções negativas relativamente ao dinheiro. Bom, este é o início, mas não tem que o definir na sua relação com o dinheiro, mas pergunte-se o que é que ouvia em casa relativamente ao dinheiro? Como é que foram as experiências dos seus pais na relação com o dinheiro? Tinham uma relação tranquila, harmoniosa, fluída com o dinheiro? Ou às vezes queixavam-se, talvez tenham discutido por questões financeiras? Que crenças lhe transmitiram? Viviam stressados com o dinheiro? Bom então aqui tem mais alguns anos de um sentir específico que foi absorvido pela sua personalidade e pelo seu eu. E à medida que foi crescendo, tornando-se jovem e adulto, qual a realidade que observou das pessoas que o rodeavam? Amigos, familiares? Dão-se bem com o dinheiro? Ora, tudo isto contribuiu decisivamente para a sua relação com o dinheiro e a abundância, pode não o ter definido totalmente, pois tem liberdade interior, mas condicionou as suas crenças e a relação que desenvolveu com o dinheiro.
 
Chegamos então ao dia de hoje! Como é a sua relação com o dinheiro? Quando pensa em dinheiro qual é o sentimento que lhe desperta?

Alguma vez se sentiu preocupado? Alguma vez se sentiu a gastar mais do que devia? Gosta de comprar e acumular coisas? E de acumular sempre mais e mais dinheiro (mesmo que não seja muito) porque um dia pode ser preciso? É possessivo relativamente ao dinheiro, controlando tudo e todos? Já mentiu sobre onde gastou dinheiro ou sobre quanto ganha?
 
Se respondeu que sim a alguma destas questões, provavelmente tem uma relação de desequilíbrio com o dinheiro, que lhe gera ansiedade ou stress. O que afeta a sua qualidade de vida e auto-estima. Provavelmente é o dinheiro que o controla e não é você que controla a sua relação com o dinheiro. Esta é de facto uma das relações mais íntimas que terá na sua vida, quer seja demasiado desprendido ou agarrado ao dinheiro (ainda que inconscientemente) precisa de fazer AGORA um exercício de honestidade consigo próprio, respondendo a esta pergunta: Como é que é hoje a minha relação com o dinheiro e a abundância?
 
Além das nossas próprias crenças, emoções, pensamentos e atitudes desenvolvidas ao longo de várias décadas que construíram a nossa personalidade financeira e que na maioria das vezes não corresponde à nossa verdadeira essência, há um ambiente externo que interage connosco e que pode desencadear ansiedade financeira. São exemplos disso eventos com impacto negativo como uma crise económica, flutuações na bolsa ou nas taxas de juro, a perda de emprego, um divórcio ou gastos extra com a saúde. No entanto, esta ansiedade financeira pode ser desencadeada por eventos com impacto positivo na nossa vida, como o nascimento de um filho, um casamento ou um mestrado na universidade. Mesmo quando as nossas vidas estão estáveis, muitos de nós sofremos de uma ansiedade subjacente a mantermo-nos dentro do orçamento ou poupar para a reforma.
 
Tal como a própria economia, a nossa ansiedade também vai oscilando, ao longo do tempo, mas não temos que estar à mercê dela.
 
O que pode fazer para criar uma relação de maior equilíbrio com o dinheiro e a abundância e dizer adeus ao stress financeiro:
 
  1. Conecte-se consigo próprio. Abra mão de uns minutos, horas ou dias para fazer o encontro com a sua essência, despida dos medos da sua personalidade, das crenças limitativas que acumulou, das emoções reprimidas ou dominadoras que inflamam a sua relação financeira, para ver claramente e de forma segura qual é a sua essência e como é que se relaciona com a abundância. Isto dar-lhe-á a consciência necessária para sentir, ver e compreender a sua realidade financeira. Ter a consciência por si só, pode não resolver todos os problemas, mas é um passo fundamental. Seja numa meditação sozinha, em grupo, numa sessão de coaching, numa terapia energética, num retiro, num passeio pela natureza, na leitura de um livro, procure o seu momento e ganhe tempo, saúde e dinheiro.
  2. Defina o seu caminho. Com as aprendizagens da sua conexão e da tomada de consciência, defina quais são os seus objetivos e meios de trabalho interior para alcançar a liberdade financeira (interior). Não obstante o que definir em seguida ficam algumas pistas ou orientações que podem ajudar de uma forma geral.
  3. Conheça os seus números. Quanto ganha, quando gasta. Faça um orçamento e viva dentro dele. Nem imagina a quantidade de pessoas que nunca fez um orçamento ou não usa. Isto dar-lhe-á maior segurança e conforto. Acalma a mente e coloca-a em controlo. Não abuse, desse controlo, senão tornar-se-á fanática do controlo e é novamente o dinheiro que lhe leva a melhor.
  4. Pague-se 1º todos os meses de forma automática! Pagar-se é dizer que se importa consigo hoje e amanhã. Auto-valorização, respeito próprio, merecimento, planeamento. Defina um valor de poupança mensal (podem ser 5€ ou 1% do que ganha ou 20% depende do que for possível, pode depois no futuro aumentar). Faça-o de forma automática para não se ter que preocupar com isso e também para poupar antes de gastar. Se tiver um orçamento, uma das rubricas será a Poupança.
  5. Seja Grato. A gratidão é algo que pode ou não ter aprendido quando era mais novo, mas é muito importante para evitar o stress e a ansiedade relativa ao dinheiro. Quando somos gratos pelo que temos, é menos provável que desejemos mais. Ao remover o desejo por mais recursos, é menos provável que gastemos com compras por impulso, o que por sua vez, pode-nos ajudar a evitar o desperdício do dinheiro nas nossas contas bancárias e gastos excessivos com cartões de crédito. Ser grato pelo que você já tem leva à alegria. A gratidão tem uma força imensa, pois além de evitar esses gastos desnecessários, traz-nos uma sensação de abundância que se acaba por manifestar na nossa vida. As pessoas que não praticam a gratidão vêem o dinheiro como o objetivo, o que se torna num ciclo interminável de querer mais e nunca se sentir o "mais" como suficiente. O dinheiro não é o objectivo, é apenas um dos meios.
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DAVID RODRIGUES
CONSULTOR MONEY LIFE
www.moneylife.com.pt
info@moneylife.com.pt

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018
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Ansiedade nos Relacionamentos

1/9/2018

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A ansiedade é uma emoção normal, associada à insegurança e medo, mas que nas quantidades certas, tem a função de acelerar a busca pelo crescimento pessoal e profissional não só nos relacionamentos mas também na vida. Por Artur Gomes

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018

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Vamos começar por dividir este artigo clarificando os dois termos que lhe dão nome: “Ansiedade” e “Relacionamentos”
 
Para que fique claro, a ansiedade pode existir nos mais diversos tipos de relacionamentos, sejam eles amorosos, de amizade, familiares ou profissionais e as suas causas são normalmente associadas à insegurança e ao medo (emoção extremamente importante e poderosa que permite saber como reagir quando há algo hostil à volta).
 
O que significada ansiedade?
 
Desde a proposta de qualquer ação ou acontecimento até à sua realização ou resultado, as pessoas vivem um intervalo de espera, de expetativa. Este  esperar ou ansiar, que é perfeitamente normal no nosso dia-a-dia, pode no entanto levar à perturbação do espírito causada pela incerteza, originando a possibilidade de aflição, angústia ou ansiedade patológica.
 
Nos relacionamentos, o problema da ansiedade acontece quando esta emoção é acionada incessantemente, levando o organismo a entrar em colapso, porque quando a pessoa sofre de ansiedade ao sentir qualquer contratempo trata-o no seu cérebro como se fosse uma catástrofe.
 
Na sociedade em que vivemos, em que nos relacionamos cada vez com mais pessoas e em que tudo acontece a uma velocidade frenética, o terreno é fértil para a existência de uma ansiedade patológica: “Ainda não me ligaram”; “Liguei e ninguém atendeu”; “Enviei mensagem que não foi imediatamente respondida”; “Continuo à espera daquela mensagem/e-mail que não chega”; “O pagamento ainda não foi feito”. Algum destes comentários lhe parece familiar? Que atire a primeira pedra quem nunca ficou agarrado ao telemóvel à espera da resposta depois de visto o sinalzinho de “lido” do Whatsapp ou com aquela interminável mensagem de “Escrevendo”
  
Agora esperamos tudo num milésimo de segundo, e se a reação da pessoa ao que acabamos de lhe dizer não é a esperada, a auto-estrada dos pensamentos negativos fica aberta com via verde.
 
Mas não importa a época: imprevistos indesejados e situações negativas vão sempre existir, logo a ansiedade natural irá sempre existir, inclusive na antecipação de momentos que consideramos felizes, como o primeiro dia no novo trabalho, o dia do casamento, do nascimento do nosso filho/a, etc.
  
Quando a ansiedade é normal e quando passa a ser uma doença?
 
A ansiedade é uma emoção normal, e que nas quantidades certas, tem a função de acelerar a busca pelo crescimento pessoal e profissional, ou seja, nem sempre a ansiedade é um quadro clínico. A ansiedade é também um recurso biológico necessário e uma reação natural do corpo para se agir perante ameaças reais, uma vez que o problema é encarado antecipadamente.
 
O problema acontece quando algo se torna uma preocupação excessiva e a  mente fica repleta de pensamentos negativos. Esses pensamentos que dominam a mente, tornam praticamente impossível agir de maneira eficaz, atrapalhando a rotina, o trabalho, a motivação, concentração, vida pessoal, relaxamento e até as noites de sono e isso provoca o estado patológico.
 
Nos relacionamentos a ansiedade leva as pessoas a ficarem cada vez mais tóxicas conduzindo ao seu contínuo afastamento. Quanto mais isolada a pessoa se sente, mais insegura ficando assim ainda mais difícil debelar o problema, gerando mais ansiedade numa próxima relação.
 
O que fazer?
Existem algumas dicas saudáveis que deve começar a por em prática:
  • Pense positivo: Quem sofre de ansiedade normalmente tem pensamentos negativos que invadem a mente sem aviso. Se ainda precisa de se preocupar, escolha um horário para as preocupações e ofereça a si mesmo alguns minutos para se preocupar. Mas apenas o faça nesses minutos, e procure reduzir esse período diariamente.  
  • Viva no presente: não fique à espera do que a vida tem para lhe oferecer por mais que acredite na lei da atração.  
  • Esteja em atenção plena tanto quanto possível. Aprenda a estar consigo mesmo(a) e usufrua do silêncio.  
  • Aprenda a respirar e relaxar: separe um tempo do seu dia e dedique-o somente a si. Procure descansar e dormir tranquilamente.  
  • Medite, faça yoga ou outro tipo de exercício físico: nada melhor do que exercitar-se para se livrar de todas as energias e pensamentos  negativos que antes povoavam a sua mente. Ao fazer exercício liberta dopamina (molécula da motivação ou hormona do prazer).
  • Organize seu trabalho: Se o excesso de trabalho é uma realidade: pare, respire e “keep calm”. Procure organizar as suas prioridades. Saiba fazer pausas.
  • Tenha uma vida além do trabalho: se você sai do trabalho, mas o trabalho não sai da sua cabeça, procure ajuda.
  • Encontre um propósito. Um processo de Coaching pode ser de extrema utilidade para encontrar as respostas que procura dentro de si e ajudar a viver de forma plena e atingir todo o seu potencial.  
  • Se se encontra num estado de ansiedade mais avançado, procure ajuda especializada de profissionais como psicólogos, psiquiatras ou psicanalistas.
Qualquer que seja o relacionamento que lhe provoca ansiedade, faça a si mesmo(a) estas perguntas:
Este relacionamento vale (mesmo) a pena salvar?
Está disposto (a) a mudar mesmo que a outra pessoa não mude?
Está a amar-se a si mesmo (a) mais que ao outro (a)?
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ARTUR GOMES
MASTER COACH, HIPNOTERAPEUTA E TRAINER NO ICL – INSTITUTO DE
COACHING E LINGUISTICA
www.criscarvalho.com
artur@criscarvalho.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018
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Ser e Parecer, a Ansiedade da Sociedade

1/9/2018

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É fundamental sentir-se confortável com a imagem que transmite, a todo o momento. Caso contrário, os outros irão perceber o desconforto e poderá vivenciar uma situação de grande ansiedade. Por Alexandra Lopes

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018

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​Muito mais importante do que estar na moda ou seguir tendências, é sentir-se confortável na sua pele, com o seu verdadeiro eu! Gostar de si, sentir-se confiante e ter uma boa autoestima são fatores extremamente importantes para ter uma boa imagem. Se gostar de si, com toda a certeza que os outros também irão gostar e irá causar uma ótima primeira impressão (e também nas seguintes).

Ao sentir-se confiante com a imagem que projeta e ao demonstrar coerência entre quem é e quem mostra ser, adquire credibilidade junto dos intervenientes no ambiente social e profissional em que se insere.

A imagem pode variar consoante a situação ou contexto, mas o mais importante é sentir-se confortável em todos os momentos do seu dia a dia. Se não se sentir confortável com a roupa que veste, os outros irão perceber e poderá gerar-se uma situação de ansiedade que deve ser evitada a todo o custo. Essa situação de ansiedade poderá descredibilizá-lo e naturalmente que irá influenciá-lo em termos de confiança e autoestima, que serão consequentemente afetadas.

É importante preocupar-se com a imagem, mas há que manter um equilíbrio. Tudo o que é em demasia, pode ser prejudicial. Tenha sempre em atenção o contexto no qual se insere, mas não perca de vista a sua identidade.

Hoje em dia há uma tendência para uma excessiva – por vezes obsessiva - preocupação com a imagem: ter um corpo perfeito, vestir roupas caras ou de determinadas marcas que conferem status ou até mesmo manter-se eternamente jovem, com receio das rugas ou cabelos brancos. Há que ter em atenção que essa procura incessante da perfeição pode ter efeitos prejudiciais na saúde, que podem manifestar-se fisica e/ou psicologicamente sob a forma de ansiedade ou outras doenças.

Querer ser aceite pelos outros faz parte da natureza humana, principalmente durante a adolescência, integrando um ou mais grupos com os quais se identifica. No entanto, jamais deverá abdicar de quem realmente é ou anular a sua personalidade apenas para poder agradar os outros ou desfrutar de um sentimento de pertença a um grupo, contexto ou lugar.

O ideal será assumir uma imagem pessoal, única e em harmonia com a sua personalidade, crenças, ideais e objetivos. Para tal, o vestuário que escolher deve expressar a sua essência e assim a sua confiança e autoestima será mais visível aos olhos dos outros, o que lhe será bastante útil no caminho a percorrer para ser a pessoa que aspira ser.

Procure pessoas, lugares, empregos, cidades, etc, com as quais sinta afinidade e não force algo que não tem a ver consigo, com a sua natureza. Se escolher uma área de trabalho cujo dress code não tem nada a ver consigo, pondere analisar opções mais adequadas. Caso contrário, mais tarde ou mais cedo irá sentir-se ansioso e em conflito consigo próprio, pois não é nada bom passar o dia de trabalho a contar os minutos para poder mudar de roupa e vestir algo com que se sinta mais confortável.

Tente não copiar ninguém pois somos seres únicos e é essa unicidade que nos torna interessantes. As outras pessoas podem nos inspirar, mas nunca ao ponto de perdermos o nosso caminho e identidade, na ânsia de sermos e mostrarmos ser alguém diferente do que na realidade somos. Aceite as suas qualidades e os seus defeitos e seja você mesmo, sem cópias, imitações e outras complicações!

Ao alcançar esse patamar de aceitação e identidade, a imagem que transmitir terá um efeito positivo nas outras pessoas e – mais importante que tudo – em si próprio.
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ALEXANDRA LOPES
CONSULTORA DE IMAGEM
www.alexandralopes.com
imagem@alexandralopes.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018
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A remoção da Ansiedade como condição prévia ao desenvolvimento Espiritual

1/9/2018

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Neste texto fornecemos aos leitores detalhes práticos sobre como antigas técnicas espirituais permitem gerir eficazmente estados de ansiedade. A primeira é o relaxamento profundo ou sono yoguico. A segunda técnica consiste em escrever os seus objetivos e rele-los diariamente. Por Paulo Hayes

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018

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​A ansiedade é uma emoção natural nos seres humanos. No entanto, o excesso de ansiedade pode conduzir a doenças[1]. A ansiedade é provocada por preocupações exageradas e está frequentemente relacionada com medos e tensões[2]. Estudos recentes sugerem que a preocupação demasiada pode comprometer a nossa capacidade de cura[3].
 
Cada individuo tem uma capacidade inata de se regenerar e, naturalmente, a ativação de mecanismos de auto cura depende de vários fatores. No entanto, uma mente tranquila favorece a capacidade de introspeção e focagem nas causas dos desequilíbrios interiores.
 
Segundo Hanegraaf, terapia e desenvolvimento pessoal são conteúdos relacionados com as categorias espiritualidade e religião. O autor acrescenta que as formas alternativas de terapia se desenvolvem no contexto espiritual da New Age. Esta ideologia moderna evidencia o ser humano sob o ponto de vista holístico[4].
 
Existem técnicas e métodos espirituais antigos que podem ajudar a minorar as preocupações exageradas. Pré-ocupar a mente com factos passados ou futuros pode gerar ansiedade, para a maioria das pessoas. Os diversos tipos de meditação, incluindo a mindfullness, o yoganidrā ou relaxamento profundo, e muitas outras práticas facilitam a autorreflexão e contribuem para a diminuição dos níveis de ansiedade.
 
Segundo Fields, o yoga clássico defende o bem-estar físico, mental e espiritual. A ultrapassagem ou remoção do sofrimento, originado pela adversidade de algumas experiências humanas, é facilitado por estas práticas provenientes da Índia antiga. Numa perspetiva fundamental, os princípios filosóficos do yoga preconizam que a libertação é uma forma de terapia[5].
 
A autorrealização espiritual inclui a resolução de obstáculos provenientes das aflições humanas – kleśa -, tais como a ansiedade. Estudos científicos comprovam a eficácia das práticas de yoga no contexto da ansiedade[6].
 
Julgamos ser interessante fornecer mais detalhes práticos para os leitores sobre como as técnicas permitem gerir eficazmente estados de ansiedade. Entre as técnicas de yoga mais utilizadas na gestão da ansiedade estão os exercícios respiratórios, a meditação e o relaxamento profundo.
 
O yoga nidrā ou sono yoguico é uma das ferramentas utilizadas na terapia do yoga para as situações de ansiedade. É de fácil execução, segura e acessível a todos, e o leitor pode praticar em casa de forma simples e confortável. Este relaxamento profundo tem diversas fases. A técnica deve ser praticada na posição de decúbito ventral – postura do cadáver ou śavāsana – com braços e pernas ligeiramente afastadas. O conforto físico é importante, uma vez que vai permanecer cerca de 30 minutos a relaxar. Cubra-se com uma manta, se necessário, mas não pratique na sua cama. Configure uma atmosfera propícia à prática, com luz reduzida e eventualmente música ambiental de fundo. A técnica consiste no relaxamento físico, mental e emocional, enquanto ouve sugestões para relaxar. Pode gravar com a sua voz afirmações positivas, com um telemóvel por exemplo. Essa sugestão ou recondicionamento da mente atua pelo poder das imagens mentais positivas[7]. Imagine-se a relaxar profundamente e impregne o subconsciente com imagens felizes, sem qualquer ansiedade. Não basta pensar: deve escutar a gravação e sentir que está de facto a viver essa situação na sua vida. Se pretender, pode baixar[8] gratuitamente o áudio que gravei para si.
 
Um padrão comum encontrado na maioria das pessoas que alcançaram sucesso é o fato de terem escrito os seus objetivos[9]. O sucesso alcançado pode estar relacionado com projetos pessoais, familiares ou na área da saúde e bem-estar. Escreva de forma sincera o que pretende alcançar, veja-se nessa situação e imagine uma data concreta para isso acontecer. Grave com a sua voz o que escreveu. Oiça o áudio e leia o documento durante 21 dias seguidos.
 
O seu esforço será recompensado. Verificará que mudanças positivas ocorrerão na sua vida. Ficará mais capaz de gerir situações de stress e ansiedade. Livre-se das preocupações excessivas na sua vida, pela sua saúde física, mental e espiritual.


[1] www.minhavida.com.br/saúde/temas/ansiedade, acedido em 12-08-2018.

[2] www.vidaativa.pt/a/ansiedade, acedido em 12-08-2018.

[3]  A este propósito, veja-se McCall (2007). Yoga as medicine: the yogic prescription for health and healing: a yoga journal book. New York: Bantam Dell.

[4] Vale a pena expandir os nossos horizontes neste assunto com Hanegraaf (1998). New Age Religion and Western Culture: Esotericism in the Mirror of Secular Thought. New York: State University of New York Press.

[5] Vide Fields (2001). Religious Therapeutics: Body and Health in Yoga, Ayurveda, and Tantra. New York: State University of New York Press.

[6]  Mais detalhes em Khalsa, S., Cohen, L., McCall, T. & Telles, S. (2016). The Principles and Practice of Yoga in Health Care, pp. 95-118. Pencaitland: Handspring Publishing Limited.

[7] Vale a pena complementar com a leitura de Apóstolo, J. (2010). O conforto pelas imagens mentais na depressão, ansiedade e stresse. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

[8] Áudio com 29 minutos disponível em http://bit.ly/mp3Progredir

[9] Mais detalhes em Hill, N. (2006). Pense e Fique Rico. Alfragide: Lua de Papel.
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PAULO HAYES
FORMADOR DE YOGA E MEDITAÇÃO
www.paulohayes.com
paulo.hayes@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018
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O Cérebro e a Ansiedade

1/9/2018

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​O seu cérebro reage da mesma forma a ambas as situações, avistar um leão feroz e ter uma reunião difícil que lhe pode custar o seu emprego. A ansiedade instala-se! Saiba como agir!
​Por Ana Guimarães


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018
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​O seu chefe comunica-lhe que precisa de reunir consigo a sós, daí a alguns dias.

O seu coração dispara. Este trimestre os seus objetivos estão muito aquém do esperado, apesar do seu trabalho e dedicação. Aquele mega projeto afinal está parado e arruinou os seus números.

O que será que ele quer?
A respiração acelera, sente falta de ar, o seu estômago deu um nó e aquela sensação de apreensão (ou mesmo medo) alastra-se rapidamente.
É oficial: A ANSIEDADE ESTÁ INSTALADA!
 
O que é a ansiedade?
A "central de alarme" do seu cérebro (a amígdala) detetou uma potencial ameaça ao seu status profissional e à sua estabilidade financeira, que atualmente interpretamos como os nossos passados interpretariam a aproximação de um leão feroz: run for your life!

 São despoletados os mecanismos para o dotar das capacidades físicas necessárias para sobreviver (lutando ou fugindo, daí o nome de resposta fight-or-flight).

Atualmente as ameaças são outras mas os mecanismos para lhes fazer face são os mesmos. O seu organismo reage como se tivesse que dar o sprint da sua vida para fugir de um animal selvagem ou enfrentá-lo e arriscar-se numa luta.

A libertação de cortisol (uma hormona de stress) provoca a aceleração do ritmo cardíaco, o aumento da tensão arterial e dos níveis de glicose e gorduras no sangue. Também suprime o sistema imunitário: a sua saúde está mesmo mais frágil. Os sistemas digestivo e reprodutor são preteridos (já que não são essenciais para a sobrevivência): as digestões  tornam-se difíceis (ou páram!) e não lhe apetece mesmo nada ter uma noite romântica com a sua cara-metade.

O objetivo? Disponibilizar energia extra necessária a uma reação muscular enérgica, decisiva para aumentar as hipóteses de sobrevivência.

 A libertação de adrenalina e noradrenalina no cérebro visa facilitar a reação física imediata: está na iminência de uma atividade muscular violenta.

Tem dificuldade em concentrar-se no trabalho? Passou o resto do dia com a sensação de que havia sempre alguém a observá-lo como se soubesse o que se avizinhava para si, por isso está em estado de alerta máximo? Monitoriza o ambiente incessantemente em busca de ameaças que parecem surgir a todo o momento e de qualquer direção?

A sua amígdala está hiper-sensível e hiper-reativa. O perigo espreita de todos os lados e isso faz com que a sua cabeça dispare antecipando todos os possíveis cenários adversos.

Raciocinar com clareza é uma missão desafiante: os seus recursos cognitivos são bloqueados. Afinal de contas, não é para pensar! É para fugir ou lutar!  As funções mentais mais complexas são "recentes" em termos evolucionários e por isso, mais lentas.

Os dias até à reunião foram um verdadeiro inferno!

Esteve em estado de ansiedade permanente! E a resposta fight-or-flight deveria ser temporária: a sua ativação contínua é altamente nociva para a saúde. O seu cérebro focou-se num estado de vigilância constante em busca de potenciais ameaças (reais ou imaginárias!).

 Chega o dia da reunião com o seu chefe. O cansaço e o desgaste têm sido brutais.

 A princípio nem consegue compreendê-lo. Faz um esforço para se focar e... Afinal o seu chefe está preocupado consigo ecom o seu nível de motivação por causa do volte-face naquele projeto tão importante! Até se disponibilizou para ajudar a desbloqueá-lo!

Que dias infernais! E afinal tudo se passou apenas na sua cabeça!

Como poderia ter evitado todo este desgaste desnecessário?
A utilização de TÉCNICAS DE RELAXAMENTO ajudam-no a abreviar um estado de ansiedade que já se instalou ou a mitigá-lo se o detetar enquanto está a formar-se.

 #1. Respiração Consciente
Inspire durante 4 segundos e sustenha a respiração durante 4 segundos.
Expire durante 4 segundos e sustenha a respiração durante 4 segundos.
Foque-se na sensação de respirar de forma consciente. Repita o tempo que for necessário até se sentir mais relaxado.
 
#2. Visualização
Imagine que está num ambiente relaxante e detalhe a sua visualização o mais possível.
Se estiver numa praia, procure sentir se está calor, se há huvens no céu, se o mar está calmo ou revolto, etc.
Objetivo: focar o cérebro na definição desses detalhes e afastar a sua mente dos motivos que despoletaram a ansiedade.
 
#3. Música
Ouvir música relaxante ajudará a afastar a sua mente da ansiedade, estimulando um fluxo mais equilibrado de pensamentos construtivos e promovendo descontração e bem-estar.
 
 #4. Exercício
Tem um efeito semelhante ao da música mas com benefícios neurológicos: as endorfinas libertadas no cérebro durante o exercício farão com que se sinta mais feliz, ajudando a conter a ansiedade.
 
 #5. Meditação
Ajudam a estar de forma mindful no momento presente, a acalmar a mente e a desmobilizar os pensamentos errantes que levam à ansiedade e ao stress.
 
MUITO IMPORTANTE:MUDE A FORMA COMO VIVE OS SEUS TRIGGERS DE ANSIEDADE!
#1. Questione os pensamentos de ansiedade
Que outro objetivo poderá ter esta convocatória do seu chefe?
De que outra forma poderia ver esta situação?
Que perspetiva diferente poderia mudar a forma como se está a sentir?
 
#2. Aceite o potencial resultado positivo
Não é verdade que esta convocatória pode ter um significado completamente diferente do que está a supor?
Não será possível que o seu chefe esteja a convocá-lo para o apreciar pela sua dedicação naquele projeto importante?
 
A ansiedade é uma resposta humana natural. Não se foque em suprimi-la: isso será impossível!
O "segredo" é aprender a geri-la de forma mais eficaz!
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ANA GUIMARÃES
NEUROCOACH, SPEAKER, TRAINER NEUROCOACHING PARA COACHES, GESTORES E LÍDERES
www.anaguimaraes.pt
coach@anaguimaraes.pt

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018
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Como a Ansiedade nos afeta e o que podemos fazer para a controlar?

1/9/2018

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A ansiedade é um problema que cada vez mais afeta o quotidiano dos portugueses, podendo ter origem na avaliação de um problema ou das capacidades da pessoa. Mas como se pode controlar a ansiedade? Por Diana Mendes

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018

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​A ansiedade é uma experiência normal e necessária para preparar a pessoa para a ação em situações de perigo, ou seja, é uma resposta normal face a um stressor, e até certo ponto facilita o desempenho da pessoa para resolver certas situações. É uma resposta influenciada por vários processos como a aprendizagem, memória, perceção, apetite e sono, e pode manifestar-se de diversas formas: fisiológica, cognitiva, emocional, motivacional e comportamental. É então um processo adaptativo normal que acontece face um perigo real.
 
A ansiedade deixa de ser normal e torna-se uma psicopatologia quando o grau de ansiedade é desproporcional em relação ao risco que a situação representa e se permanecer perante a ausência qualquer risco. O impacto da reação no funcionamento do individuo, a presença de um efeito psicossomático e o desempenho social ou laboral são fatores a avaliar para diferenciar a existência da ansiedade normal ou patológica.
 
A dimensão cognitiva da perturbação da ansiedade leva uma preocupação constante (ou medo) face a um “perigo” e a sua resposta a este. Normalmente esse perigo é irreal, levando a uma sobrestimação excessiva do grau de perigo que determinada situação representa, assim como uma subavaliação das capacidades da pessoa para o desempenho adequado face a essa situação. Estes fatores levam à vulnerabilidade da pessoa, à perceção de si próprio como sujeito a perigos internos/externos sobre os quais não tem controlo ou tem controlo insuficiente para se sentir seguro. Como psicopatologia a ansiedade pode ter vários sintomas, relacionados ou não com o aspeto mental. Exemplos de sintomas mentais, comportamentais e emocionais:
  • Inquietação e desconforto consigo mesmo perante os outros;
  • Hipervigilância;
  • Dificuldade em lembrar-se de coisas importantes;
  • Confusão;
  • Bloqueio;
  • Perda de objetividade e perspetiva;
  • Medo de não ser capaz de fazer face à situação;
  • Medo de avaliação negativa;
  • Tenso;
  • Esgotado;
  • Evitamento;
  • Inquietação;
  • Hiperventilação.
 
Exemplos de sintomas fisiológicos:
  • Cardiovasculares (batimento cardíaco acelerado, desmaio)
  • Respiratórios (pressão no peito, dificuldade em inspirar)
  • Neuromusculares (rigidez, contração repetida da pálpebra)
  • Gastrointestinais (dor abdominal, náusea)
  • Trato urinário (pressão para urinar)
  • Dérmicos (sudação localizada, comichão)
 
Existe muito para falar acerca da ansiedade, é uma psicopatologia muito comum e com várias abrangências e diferenças, pois existem vários tipos de ansiedade. Ansiedade em termos de diagnóstico é relativa a perturbações da ansiedade. As perturbações da ansiedade são um grupo de psicopatologias associadas à ansiedade em si, mas que têm características, padrões familiares e prevalências diferentes.
 
Para prevenir/controlar a ansiedade, pode adoptar algumas técnicas, tais como: 
Meditar - A meditação não só reduz o stresse como também ajuda a “mudar” o cérebro, aumentando a matéria cinzenta em regiões importantes, como o córtex frontal e o hipocampo esquerdo. Pode meditar enquanto pratica yoga, com grupos voltados apenas para essa atividade, ou então sozinho, com o auxílio de tutoriais. O importante é reservar alguns minutos do seu quotidiano para se “desligar” do mundo e prestar atenção ao seu “eu”  interior.
 
Controlar a respiração - Respirar corretamente vai mudar o seu quotidiano. Encontra-se comprovado cientificamente que a respiração está ligada ao nosso sistema nervoso, tanto com o lado ativo (simpático) quanto o calmante (parassimpático). Quando se concentra na respiração consegue-se equilibrar as duas faces do sistema nervoso, diminuindo assim a ansiedade. Existem muitas técnicas e exercícios para ajudar na respiração diafragmática, mas o mais importante é usar o diafragma para realizar a respiração, e não o tórax.
 
Sono de qualidade- Um bom sono é essencial para uma vida saudável. Se estiver cansado, não conseguirá dormir bem e, não descansando corretamente, ficará ainda mais ansioso. Mas como sair deste ciclo de ansiedade? Comece por praticar os dois tópicos anteriores. Tanto a meditação quanto a respiração ajudam a “desligar” a mente dos problemas quotidianos, levando a concentra-se em si mesmo. Deve optar sempre por um lugar sem barulho. Pratique a sua respiração, inspirando e expirando profundamente. Concentre-se apenas na respiração.  Visualize imagens de lugares tranquilos que o deixam bem disposto e calmo. Outro exercício que funciona é escrever as suas preocupações num papel. Ao escrevê-las, consegue identificar o que lhe traz inquietação e, desta forma, consegue agir de forma mais assertiva.
 
Evitar álcool e tabaco- Tudo o que coloca dentro do seu corpo interfere consideravelmente com a sua saúde psicológica e física, pois físico e mente estão interligados. Além disso, vícios são manifestações de ansiedade. O álcool e o tabaco, além de funcionarem como uma válvula de escape, também deixam-no mais suscetível ao stresse. Parar de fumar ajuda a controlar a ansiedade. Caso sejam hábitos antigos, comece por diminuir gradualmente a quantidade de álcool e tabaco ingeridos. Assim, o seu corpo não sentirá abstinência de forma tão brusca. Caso seja difícil eliminá-los por conta própria, procure ajuda profissional.
 
Procurar ajuda profissional- Não consegue lidar com os sintomas? Procure ajuda especializada. Um profissional vai saber orientá-lo e especificar quais os tratamentos que o podem ajudar a controlar as crises de ansiedade. Pode ainda aliar a terapia a todas as dicas de controlo dadas neste texto para ter um resultado mais eficaz.
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DIANA MENDES
NATUROPATA E CONSULTORA EM SAÚDE E BEM-ESTAR
dianamendesnaturopata@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2018
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Ansiedade,da inquietação ao medo. O que fazer?

1/9/2018

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“Hoje senti-me mal numa reunião. Tinha uma apresentação para fazer e não fui capaz (silêncio) comecei a transpirar, a tremer, a sentir-me indisposta. Queria falar e as palavras não saíam, que vergonha.” Por Maria Farinha

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in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A Rita (nome fictício) chegou atrasada à sessão. Vinha cabisbaixa, com um semblante carregado e sem qualquer espécie de sorriso. Entrou, sentou-se, ficou em silêncio por uns minutos e depois disse quase num sussurro: “Hoje senti-me mal numa reunião. Tinha uma apresentação para fazer e não fui capaz (silêncio) comecei a transpirar, a tremer, a sentir-me indisposta. Queria falar e as palavras não saíam, que vergonha.”

Falar de ansiedade é falar de uma mistura de prazer com desprazer. A ansiedade consiste numa resposta a uma possível ameaça, o que conduz ao aumento do nível de vigília. Como tal, a ansiedade torna-se desejável até um determinado limiar, mas pode igualmente tornar-se inibidora da própria ação.
Qualquer pessoa passa por estados de ansiedade, o que leva a distinguir a ansiedade normal da ansiedade patológica.  Se a primeira tem uma função mobilizadora adaptativa, representa uma resposta emocional a uma possível ameaça, ocorre esporadicamente e praticamente não tem repercussões tanto a nível cognitivo, como a nível comportamental, já a segunda é desadaptada, podendo ser reativa ou endógena, persistente e repetitiva, desorganizadora da eficiência cognitiva e recordativa de situações passadas penosas.

A ansiedade patológica divide-se ainda em primária, quando a ansiedade é o ponto fulcral da patologia e secundária, quando não surge como fenómeno central da perturbação, mas em associação a outras perturbações não ansiosas, nomeadamente a depressão.

A sintomatologia da ansiedade revela-se a nível físico e psíquico. Fisicamente o sujeito não consegue estar sossegado, fica inquieto, acelerado, com dores de cabeça, tonturas, tremores e até falta de ar. Psiquicamente revela-se pela tensão emocional, sudação, taquicardia, desconcentração, medo, impaciência e dificuldades verbais que podem, em casos extremos, levar à gaguez. 

O mundo laboral atual carateriza-se pela exigência e entrega constantes, a competitividade, a necessidade de conciliar horários prolongados com vida familiar e também a insegurança, a instabilidade, a desmotivação e até o desemprego.

Todos estes fatores, associados ao relacionamento e à dinâmica com chefias e colegas podem ser causadores de elevado stress, de ansiedade e, em casos extremos de “burnout”.

Quando os sintomas de ansiedade começam a surgir a capacidade de trabalho começa a diminuir e, simultaneamente, aumentam os sintomas de ansiedade, dando origem a um ciclo vicioso que se deve travar e avaliar.

Importa pois pensar quais as estratégias a usar para evitar e/ou diminuir os sintomas de ansiedade em contexto laboral:
1 - Auto-confiança: acreditar nas suas capacidades, nas suas ideias e nas suas decisões;

2 - Comunicação: comunicar de forma assertiva, coerente e educada; ouvir e fazer-se ouvir;

3 - Definição de prioridades: organizar o seu tempo em função do que é mais e menos urgente e não deixar tarefas por concluir;

4 - Não ao “Multitasking”: todas as tarefas precisam de ser realizadas, mas não em simultâneo para que a concentração não se disperse;

5 - Delegação de competências: dividir tarefas e solicitar ajuda não faz de si um profissional incompetente ou inseguro, mas antes alguém com maturidade profissional;

6 - Enfrentar a ansiedade: expor-se à ansiedade em vez de a evitar auxilia-o a mudar a sua relação com a mesma e a aumentar o seu nível de confiança;

7 - Desligar-se depois do trabalho: não levar trabalho para casa; dedicar-se ao que gosta de fazer e ter períodos de descanso e de lazer;

8 - Praticar exercício: a prática regular de exercício físico e mental, nomeadamente yoga e meditação, é ideal para o ajudar a descontrair e relaxar;

9 – Evitar o café: o consumo de cafeína deve ser reduzido ao mínimo, dado que esta pode aumentar a sua frequência cardíaca e os sintomas fisiológicos de ansiedade;

10 - Pedir ajuda: se o mau estar causado pelo trabalho começa a causar preocupação ou inquietação excessivas é importante falar com alguém, quer do foro pessoal, quer profissional;

Lidar com pessoas que sofrem de ansiedade implica perceber que se está perante alguém que precisa de ser ajudado.  Desvalorizar o assunto ou usar  expressões do género “isso não é nada”, “isso já passa”, “deixa-te disso” não só não é solução, como pode agravar a condição de ansiedade. Em vez disso retire a pessoa do ambiente onde está, valide o que ela está a sentir e ofereça o seu tempo para a ouvir e tranquilizar.

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MARIA FARINHA
PSICÓLOGA CLÍNICA
www.akademiadoser.com/mariafarinha
mariafarinhapsicologia@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO
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