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Julgar e Perder

1/2/2018

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Julgar é errado mas todos erramos! Que necessidades se escondem por detrás desta atitude profissional? O que diz esta mesma atitude sobre si próprio? Como melhorar? Como Progredir?
​Por Diana Fonseca


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Concordará certamente que o trabalho acrescenta aspetos positivos e negativos à sua vida. Por um lado, ele é fonte de rendimento económico e permite o acesso a bens essenciais de vida. Também o faz diariamente sair de casa e conviver com os outros. Também se pode constituir como fonte de realização e crescimento pessoal, aquando da sua satisfação com aquilo que fazemos.
 
Porém, este caráter sócio económico e motivacional associado ao trabalho nem sempre se faz cumprir e é possível que possa sentir verdadeiras dificuldades na conexão com o conteúdo do mesmo, com o espaço, com os colegas, chefia, etc.

Vivemos numa sociedade cada vez mais crítica, onde o ato de julgar se torna cada vez mais frequente!
 
Já parou para pensar no que obtém para si próprio quando critica? Dizia Rousseau “Não julgue e você nunca estará errado.”

Julgar é um vício! Desfoca a imparcialidade e leva-o no sentido contrário das relações saudáveis no trabalho.

Julgar significa crer, supor, sentenciar, quando no limite, muitas das vezes, não tem sequer nas suas mãos factos que sustentem tal ideia.
 
Julgar é um comportamento errado do ser humano (e todos nós erramos) mas que para muitas pessoas é impulsivo, não dando conta que o estão a fazer.
Ao julgar os outros está a descentrar a atenção dos seus próprios erros e falhas. Em momento algum as está a combater, corrigir ou resolver. Numa reflexão profunda, pelo contrário, julgar deve acrescentar-lhe a culpa, por ser um comportamento prejudicial aos outros...e a si!
 
Quem julga no trabalho poderá sentir frustração e foca a sua atenção nas pessoas e não nas ideias ou conteúdos do seu trabalho. Poderá também ter pouca capacidade de autoanálise e autocrítica e níveis significativos de irritabilidade. Julgar pode ser uma via alternativa para se sobressair profissionalmente, anulando o outro.
 
Julgar é o alimento para o seu ego!
 
Molière também dizia “Deveríamos olhar demoradamente para nós próprios antes de pensarmos em julgar os outros.”.  Esta frase mostra que o ato de julgar é enganador, no sentido em que o impede de progredir, de florescer, não cria novas oportunidades...é um obstáculo ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. A compreensão pelo outro torna-se difícil e a sua consciência profissional diminui. Automaticamente, desenvolve atitudes negativas no trabalho, e pode adotar comportamentos errados como a ironia ou o sarcasmo. A sua produtividade pode consequentemente estar comprometida. 

Algumas dicas devem ser consideradas, no sentido de o ajudar a julgar menos, treinando em simultâneo a sua capacidade de autocontrolo:

- É obrigatório a consciência lhe dar a nossa noção de que somos seres humanos e como tal todos erramos. Para errar basta viver!

- Pense concretamente na utilidade de julgar alguém. Não ajudará a pessoa a resolver os eventuais problemas e atitudes profissionais. Nem se está a ajudar a si, mas sim a enganar.
 
- Pergunte...! Procure entender e não julgar.

- Boas atitudes profissionais estão diretamente relacionadas com o espírito de equipa e interajuda. Disponha-se a ajudar, para crescerem mutuamente, ao invés de criticar, julgar, condenar. 

- Para manter um ambiente de trabalho saudável é importante que entenda que é parte integrante do mesmo e que, como tal, tudo o que fizer de positivo ou negativo terá consequências. Julgar os colegas, é abrir caminho para o julgarem a si também. 

- Não temos o direito de magoar os outros! Não temos o direito de ser maus colegas. Quando os mesmos se sentem atacados, poderá gerar problemas maiores para si.

- A empatia e a assertividade são competências fundamentais nos relacionamentos profissionais (e pessoais também). Conseguir transmitir um problema ou situação de uma forma respeitosa e clara contribuiu para um ambiente melhor. Permite igualmente perceber a perspetiva do outro, perceber como se sentiria no lugar da pessoa julgada. Tomar essa consciência verdadeira, ajuda a eliminar a atitude negativa.

- É importante que a nossa vida seja levada na ótica do desenvolvimento e crescimento pessoal. Não somos perfeitos! Nesse sentido, torna-se fundamental olhar para si próprio, fazendo uma análise da sua vida, tomando consciência dos seus comportamentos, sentimentos e atitudes. Devemos a partir de aí procurar progredir nessas descobertas!
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DIANA FONSECA
PSICÓLOGA CLÍNICA CENTRO CATARINA LUCAS – PSICOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
dianafonseca.psi@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)



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Julgue o Seu Relacionamento, mas não Julgue a Pessoa com quem se Relaciona

1/2/2018

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Julgar é inevitável e fundamental. Julgar intenções é, quase sempre, ser injusto. Criticar continuamente é desgastar. Tente construir um espaço “Nós” com mais intimidade, fruição e menos julgamento. Por Cristina M. Cunha

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Enquanto seres inteligentes, todos nós fazemos diariamente centenas de julgamentos. É inevitável, faz parte da nossa forma de avaliar tudo o que nos rodeia e é fundamental para a nossa sobrevivência e para as escolhas que fazemos, umas mais conscientes outras menos, tal como os julgamentos. Julgar é por isso, neste sentido, uma ferramenta essencial para a tomada de decisões.

Então porque tem a frase “julgar os outros” ou “está sempre a julgar” uma conotação tão negativa?

Pois, que se não somos juízes, e não estamos numa posição de ter de julgar o comportamento de outros para que se faça justiça, o facto de fazermos sistematicamente juízos de valor sobre outros, sem estarmos na posse de todos os dados, de todas as circunstâncias, dos seus sentimentos e raciocínios, (ou como se costuma dizer, sem estarmos “na sua pele”) pode levar a interpretações e julgamentos injustos. Tanto mais que haverá tendência a fazer julgamentos tendo em conta o nosso próprio sistema de crenças e valores, como se estes devessem e tivessem que ser partilhados por todos os que nos rodeiam. Para além disso, julgar os outros faz-nos desviar a atenção do que se passa connosco, distraindo-nos, ou negando as nossas próprias emoções e pensamentos, quando, afinal, é por nós, que nos devemos responsabilizar em primeiro lugar.

Quando no título se lê “Julgue o seu relacionamento”, o que se pretende é que sinta que é natural avaliar o que se passa na sua relação, sobretudo quando sente que ela não está a contribuir para o seu bem-estar. Não cabe ao outro, fazê-la/lo a si, feliz, mas cabe a si perceber como construir esse relacionamento de forma a que seja satisfatório e contribua para a sua realização pessoal. Se ambos gostam um do outro, é natural que ambos queiram construir um ambiente de satisfação mútua, mas essa tarefa nem sempre é fácil. Há algumas perguntas que pode colocar sobre o seu relacionamento quando este está a atravessar uma fase difícil.

É gratificante para mim? O que sinto que funciona entre nós? O que vejo que não funciona? Estou a conseguir comunicar da melhor forma o que sinto? Sinto-me eu própria e à vontade nesta relação? Que mudanças posso introduzir para me sentir melhor? Estou a exigir o que não dou, ou à espera que me deem o que eu não sei dar a mim própria/o? Tenho vontade de (re)construir um caminho a dois? Desejo que seja esta pessoa a acompanhar-me nesta jornada? Penso que é possível? O que está ao meu alcance fazer para alterar a situação?

Ao tentar encontrar respostas a estas questões, irá necessariamente fazer julgamentos, que deverão ser, tanto quanto possível, objetivos, pois eles serão fundamentais para lhe permitir avaliar a relação, o seu papel nela, e para introduzir as modificações necessárias. Se vive constantemente a questionar-se, é já um sinal de que não está a fruir, não está em paz, e que está provavelmente na altura de julgar o que se está a passar para poder tomar decisões.

Mas então quais os julgamentos que podem prejudicar a sua relação?

Aqueles em que mais do que avaliar o comportamento do outro, o critica continuamente e julga as suas intenções, como se lhe lesse a mente, fazendo-o na maior parte das vezes, baseado na sua própria vivência, nas suas próprias emoções, ou seja, na sua subjetividade, e não na do outro. Este julgamento contínuo do outro, não só, algumas vezes, é extremamente injusto, como leva sempre a que surjam defesas e respostas de maior zanga, por se sentir injustamente acusado, ou, tão simplesmente, incompreendido, aumentando o grau de insatisfação com a relação e gerando comportamentos que o/a irão magoar a si.

Ficaremos assim perante um ciclo, que terá tendência a escalar, seja num modo quente, de maior conflito aberto, seja num modo frio, de maior distanciamento. Dependendo dos traços de personalidade de cada um, é possível, até, ter da parte de um dos membros mais reações “quentes” e do outro membro, mais reações “frias”, mas, de uma forma, ou de outra, se nada for feito, e o ciclo não for interrompido, a escalada irá continuar conduzindo ao desgaste e eventualmente à rutura.
​
Nestas alturas, torna-se claramente necessário julgar/avaliar a relação e o papel que você desempenha nela, focando-se nas suas próprias necessidades e anseios, sem ceder à tentação de explicar tudo o que está a acontecer com um “porque ele/ela”. Lembre-se, o sujeito da ação deverá ser sempre você, porque você não controla o comportamento do outro, logo não pode esperar, e ainda menos exigir, que ele/ela o altere em função de si, tudo o que pode é clarificar perante si as suas necessidades, aprender a comunicá-las e perceber até que ponto a outra pessoa deseja/quer/consegue, ou não, vir ao seu encontro.
Não se esqueça que o outro também não lê a sua mente (ou fá-lo com a subjetividade que lhe é própria, enganando-se e cometendo injustiças para consigo). Torna-se, por isso, necessário conversar calmamente sem julgamentos “à priori”, sem reservas sobre sentimentos e vulnerabilidades, num registo de verdadeira intimidade. Aumenta assim, a probabilidade de se poder construir uma relação saudável a dois, em que há espaço para a individualidade, em que cada um se sente livre e autónomo e em que há espaço comum de construção, partilha e apoio mútuo, gerando um “Nós” consistente, sem prejuízo dos “Eus” que compõem a relação, num espaço em que a vivência e fruição estão mais presentes do que o julgamento e a condenação.
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CRISTINA M. CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
cristmcunha@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Magia de uma vida sem Julgamentos

1/2/2018

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Alguma vez pensaste na quantidade de vezes que emites um julgamento por dia? Que consequências tem isso na tua vida? Liber ta-te do julgamento e permite que apareça em cena o teu Eu verdadeiro. Por Yolanda Castillo

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A vida é uma dádiva com a que cada ser humano é premiado. Temos a capacidade de escolher como desejamos vive-la. Muitos acreditam que é alguém que decide por nós como irá ser a nossa vida. É importante pensar que cada ação, decisão e atitude tornam-se sementes com as quais criamos o nosso caminho e construímos o estilo de vida que desejamos. Somos os responsáveis pela vida que co-criamos.

Tens noção da responsabilidade que tens pela tua própria vida?
Em muitas ocasiões vivemos a vida em função do que se passa fora, do julgamento que os outros fazem sobre nós e as opiniões que tem sobre a nossa forma de estar na vida. Assim, de forma inconsciente acabamos por procurar um outro responsável para não termos de olhar para nós, como diretores da orquestra que escolhemos para viver.

Pára e pensa um instante, como vives a tua vida? Como a nutres?
Nos últimos anos, está na “moda” ter um estilo de vida saudável. Cada vez mais cuidamos do corpo, da alimentação, praticamos desporto, atividades que nos libertem do stress. Isso é muito bom, porque estamos a semear para o presente, mas também para termos uma boa qualidade de vida no futuro.

A questão está em que achamos que isso é suficiente para cuidar do estilo de vida, mas na realidade, falta um ingrediente indispensável: pensar, sentir e ter atitudes que nos permitam estar na mesma frequência interior que a forma como construímos esse mundo exterior.

É um desafio manter esta frequência no dia-a-dia, porque muitos têm hábitos que aprenderam de forma inconsciente, de gerações anteriores ou mesmo do que vivemos socialmente, como julgar.

Se pararmos para analisar um dia quotidiano, quantas vezes julgamos sem dar por ela, tenho a certeza que muitas, porque no nosso berço inconsciente está lá esta semente.

Julgamos grande parte das vezes sem conhecer com pormenores o porquê dessa atitude, circunstância ou acontecimento. Julgamos sem saber o que vai no íntimo dessa pessoa, ou o porque de agir daquela forma naquele momento.

Se cada um de nós é responsável pela sua vida então porque temos como impulso e hábito julgar?
Enquanto crianças, tínhamos um hábito muito importante e que nos teria facilitado a vida adulta: precisávamos de saber o porque das coisas.

Mas porque julgar os outros e inclusive a nós mesmos, se torna um hábito e em consequência um pilar, com que construímos o nosso dia-a-dia e estilo de vida?

Quando vivemos em função do julgamento, seja a julgar os outros ou a nós próprios, não estamos a conseguir levar a vida que desejamos. Embora achemos que sim, porque acreditamos de forma inconsciente que enquanto julgamos o outro, não olhamos para nós.

Julgar torna-se mais fácil, do que nos confrontarmos com milhares de espelhos que nos mostram as feridas emocionais que guardamos em nós, na nossa história e na nossa essência. Julgamos para evadir a responsabilidade que temos em que a nossa vida não seja a desejamos, ou pelo menos, não com os matizes que sempre sonhamos. É um hábito tão enraizado em nós, que grande parte das vezes, não conseguir olhar para além do julgamento, e perceber que julgar, é a maneira que arranjamos de não atender as nossas próprias necessidades.

Sim, essas necessidades que nos fazem sentir plenos e abertos ao mundo. Essas que nos permitem abrir as asas à vida e desfrutar dela, sendo conscientes e estando presentes.

Estar na energia do julgamento, faz com que vibremos em uma energia negativa, pouco saudável e que sem dúvida, pouco espaço ou nenhum nos dá, para parar e construir hábitos de vida que nos permitam ser quem gostávamos de ser na realidade e viver desfrutando dos prazeres que nos dá a vida. Porque quando algo tão sagrado como a vida nos é oferecido, nós temos a responsabilidade de cuidar dela como um grande tesouro.

Se o nosso desejo é construir um Eu livre e uma vida com espaço para vivê-la como tal, porque substituímos o julgar, por permitir?

Permite-te olhar para ti mesmo, nesses mil espelhos que mostram as tuas feridas mais profundas, sem medo, sem julgamento. O que pode acontecer?

Quando olhas para ti sem julgamento, aceitas o que estás a ver, navegas nesses espelhos, porque neles não vais encontrar nada de mau, só um outro tu, que precisa de amor, para deixar de se julgar, de julgar os outros, para se sentir superior ou satisfeito.

Viver a vida sem julgar os outros, é uma janela aberta para um estilo de vida diferente. Agora sim podemos dizer que saudável e prazeroso por completo. Que consegues apreciar a beleza da vida, desfrutar de ti próprio e criar novos momentos.

Quebra as barreiras do julgamento, sê tu, sem medos. Convive com os outros sendo cada um deles tal como é. Permite-te perceber que têm o seu espaço para aprender e evoluir, e também viver um estilo de vida mais saudável.

Aprender a viver desde a aceitação e largar o julgamento, é também uma semente educativa para a família e para os mais próximos. Libertar do julgamento, permite criar uma sociedade com vidas mais agradáveis e satisfatórias.
​
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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA HOLÍSTICA, DOULA E NATUROPATA
centromholistica5.wixsite.com/centromholistica
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Julgamos que Aceitamos mas, Não Aceitamos que Julgamos

1/2/2018

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Parecemos peritos em julgamentos e quase que condenados a julgar, mas haverá outra escolha? O que ganhamos ao ir por este caminho?Aceitar o julgamento é uma escolha. Continuar a julgar é uma opção.Quando a consciência se instala e se ganha perceção, a magia acontece. Aceita o julgamento. Confia. 
Por Joana Costa Meira 


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Julgamo-nos, julgamos os outros, julgamos o mundo!

Julgamos que sabemos, julgamos que queremos, julgamos que conhecemos, pedimos que não nos julguem e, até assim, estamos a julgar!
​
A vida do dia-a-dia corre cheia de pressa e, pelos intervalos, lá vamos nós julgando, aqui e acolá, este ou o outro.

O que nos faz perder o nosso precioso tempo (que parece cada vez mais escasso!!) nesta tendência que nos envolve e absorve de querermos controlar tudo e todos, de querermos colocar o nosso mundo ‘à força’ em mundos que, muitas vezes, nem são os nossos?

Engraçado, não é? Queixamo-nos do tempo, mais precisamente da falta dele, do pouco tempo que temos, mas, nem assim, paramos de tentar opinar em relação a este nosso mundo e até outros que podem ou não existir!

Olhamos para a pessoa e já não vemos a pessoa, vemos o comportamento que julgamos!
Olhamos para um desafio e não fazemos por procurar uma solução, julgamos e opinamos com o nosso melhor vocabulário acerca do que foi ou podia ter sido (normalmente entre o mau e o péssimo).

Estamos com alguém e, já não criamos empatia, já não sentimos o que ela sente, julgamos o que ela sente e descrevemos sim, como se ‘deveria’ sentir.

Baloiçamos entre provas e provações, entre julgamentos e opiniões que nos desgastam e colocam um filtro tão pesado nestas nossas vidas.

O que estamos a ganhar com estes comportamentos?

O que ganhamos quando nos cobramos, quando nos impomos, quando tiramos partido, quando aplaudimos e somos a pancadinha nas costas’?

 Quando condenamos e desvalorizamos o que por nós passa, o que a nós chega?

Vivemos numa sociedade em que tudo temos e nada nos satisfaz, numa sociedade em que as pessoas têm tecnologia, acessibilidade a tanta informação e, no meio de todas estas distrações, perdemo-nos do mais importante: Da aceitação. De nós.

O mundo que nos acolheu leva-nos hoje para longe de ‘nós’ e, talvez seja por este motivo, por nos encontrarmos perdidos (embora ocupadíssimos!!!) nesta viagem que é a vida que, quando temos oportunidade, numa situação ou relação que nos envolve, libertamos aquilo que, tantas vezes não conhecemos conscientemente.

Parece que, aproveitamos esses mesmos momentos para nos mostrarmos ao mundo e deixar sair aquilo que vamos acumulando e empurrando para baixo, o que vamos calando e preferimos não conhecer, não vá atrapalhar na rotina do dia-a-dia.

No fundo, estes julgamentos, talvez sejam o escape da nossa consciência, o nosso grito de alma a querer dar-se a conhecer, a querer mostrar-nos quão desalinhados andamos com a nossa essência, com o que nos move!

Talvez pudéssemos escutar e agradecer em vez de contrariar e julgar o que de nós vem, o que de nós, nos chega.

Todos os dias acontecem situações e momentos que preferíamos que fossem diferentes ao julgar? Ao puxar pela minha veia do mal e colocar-me naquele estado inseguro-desconfiado-inflamável o que ganho com isso?

Julgamos os outros, o mundo lá fora e esquecemo-nos de como todo esse mundo, tudo aquilo que temos e vemos diante de nós, não é mais que o nosso reflexo.

Perdemo-nos nas críticas, quando nos poderíamos encontrar nesses mesmos critérios que tanto nos incomodam e fazem saltar a tampa!

Criamos estádios de frustração, alteramos comportamentos, tornamo-nos sisudos, tristonhos e inflamáveis, quando somos nós, quando é a nossa essência que se expressa em cada diálogo, em cada gesto, em cada relação.

Temos receio de não ser suficientemente bons, de não sermos suficientemente competentes, carinhosos e valiosos e, é esse medo que nos leva a reagir. É esse medo que nos leva a reagir!

A vida acontece, as situações mudam, os desafios transformam-se e nós reagimos.

Já ninguém responde, já ninguém se ouve. Só se reage.

Vivemos num piloto automático em que as escolhas já não parecem opção, em que tudo parecem ser deveres, preconceitos e suposições.

As nossas escolhas e as nossas decisões são quem nos guia, quem nos coloca no caminho.

Todos os dias escolhemos, em todos os momentos de cada dia tomamos decisões, mais ou menos conscientes, com mais ou menos interferência no nosso dia-a-dia, na nossa vida.

É num ‘sim’ ou ‘não’ que fazemos a diferença. É num ‘vou’ ou ‘não quero’ que entramos no barco ou saltamos fora.

Parece ser algo demasiado decisivo e importante para que deixemos de parte, para que votemos em branco e nos ponhamos em jeito de seguir numa viagem que não é a nossa.

Fluir é deixar ir. Que seja essa a tua escolha, deixar ir, que seja escolha ir ou não ir.

É ao ouvirmo-nos, ao seguirmo-nos, ao respeitar o que em nós grita que fazemos a verdadeira escolha, a escolha que acalma o coração.

Quando paramos e tomamos consciência de nós, quando nos conhecemos e nos respeitamos, será isso que vamos refletir em cada gesto, em cada sorriso, em cada momento.

Quando nos permitimos ser nós, sem condenações e julgamentos, damos espaço à aceitação e amor. Acolhemo-nos e temos compaixão por nós, como de se de outra pessoa se tratasse. Somos amor e transbordamos amor. Quando assim é, o julgamento dá lugar à aceitação, ao abraço.

Julgar é uma estratégia. Julgar é uma ferramenta. É espelho de nós, reflexo no mundo.

Julgar pode até ser inevitável, mas, que depois de hoje, jamais deixe de ser consciente. Que julgar seja, depois de hoje, passo no caminho da aceitação, que seja lição que virou bênção.
​
Que o julgamento a partir de hoje, a partir de agora, seja aceite e que dele consigamos tirar o melhor fruto e sabor. Que, dessas sementes nasça a planta mais forte e vivaz, nasça a árvore que se verga quando precisa de mergulhar no rio para dele se beber e, que a mesma árvore seja capaz de se erguer e se abrir aos céus para se aquecer quando o Sol parecer não chegar a terra firme. 
​
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JOANA COSTA MEIRA
ENFERMEIRA, LIFECOACH, PRACTIONER DE PROGRAMAÇÃO NEUROLÍNGUISTICA
E CRIADORA DA MISSÃO PICK A DREAM
www.pickadream.pt
www.instagram.com/pickadream.joanameira

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018
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O Financiamento Social e a Responsabilidade Económica

1/2/2018

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Numa década em que o mundo financeiro foi o grande responsável pelo colapso social, económico e de valores, julga-se ter encontrado alternativas, mas não identificado os responsáveis.
Por Emídio Ferra


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

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A nova era social, que que se instala timidamente em nossas casas, empregos e ecrãs digitais, advém de uma década já superada (assim se espera) de profunda crise financeira, económica, social e de valores.
 
Esta recente realidade, como bandeira dianteira, tem uma grande promessa: o financiamento social e a responsabilidade económica.
 
É conveniente, antes de sugerirmos definições ou um enquadramento para estes conceitos, procurar entender as causas e as consequências que trouxeram à luz esta realidade.
 
Nos últimos dez anos, as sociedades globais atravessaram as profundezas dos calabouços. Nesse negro percurso, as estruturas sociais que se tinham, até então, sustentado em sistemas virtuais e bolhas especulativas, permitiram-nos questionar: O que está errado? Quem são os culpados? O que é verdadeiramente real? Como mudar?
Passo a passo, refloresceu, coletivamente, a busca pelo retorno à vida baseada na proximidade, no sustento da terra e dos seus recursos naturais, no afeto, no respeito pelos ciclos naturais e pela humanização dos ecossistemas.
 
Em primeira instância, o que se julgava ser o culpado desses negros tempos, o Dinheiro e as Finanças, foi excluído, de facto, pelos inspirados mentores destes movimentos de transição. A finalidade era a prática, em si, de exemplos vivos de novos modos de vida: a fundação de comunidades baseadas na partilha, ecologia, permacultura, economia da dádiva e na troca, educação livre, sustentabilidade ambiental e social.
 
Não foi necessário muito tempo para se entender que não se podia simplesmente voltar as costas a uma construção social globalizada que em menos de um século de percurso atingira um crescimento impensável ao longo de toda a sua história. E a recusa em incluir o sistema financeiro, o dinheiro, na nova sociedade era ainda mais irreal e perigoso que os efeitos causados nas grandes crises económicas e financeiras.
 
Enfim, a realidade tem demonstrado que a mudança não pode acontecer sem os valores vivos e verdadeiros da inclusão, da compaixão, da humildade, do amor próprio e do respeito ao próximo, mas também não se pode menosprezar o passado.
Então, daí surge este movimento: o financiamento social e a responsabilidade económica.
 
Ainda que, no meu parecer, não se possa já considerar este processo inteligível por um conceito, pode-se, no entanto, encontrar nele os traços de um movimento transitório concertado em busca de soluções credíveis e sustentáveis, construídas no terreno, no dia a dia, e com os dissabores e alegrias, próprias de qualquer outro projeto humanizado e inclusivo.
 
O financiamento social coloca o recurso financeiro ao serviço da sociedade, da economia real e das necessidades das pessoas. A proteção das características nefastas deste recurso, a sua imaterialidade e possibilidade de crescimento infindável terá de ser controlada pela sua necessária relação direta com a economia real. E gradualmente estender os seus produtos financeiros e virtuais a projetos de elevado valor social, ambiental, educacional e económico e, em paridade, com o desenvolvimento desses projetos, criar-se igual valor financeiro.
 
O financiamento social, além do dinheiro, incluirá, nesta nova era, recursos técnicos e naturais como as habilidades, talentos, saberes e o ânimo dos empreendedores. Portanto, os agentes ativos da economia são todos os seres vivos sem quaisquer exclusões, ou seja, a humanidade, os animais, a natureza, o planeta e todos os ecossistemas existentes e as suas inter-relações.
 
É neste momento que a responsabilidade económica entra e comunga com o financiamento social.
 
O paradigma do crescimento económico-financeiro exclusivo, como solução para qualquer sociedade, nada mais é do que arremessar o bem comum, a harmonia e a saúde do ponto de vista holístico, para o abismo da competição desenfreada, da solidão e da crise, não no sentido da oportunidade, mas da desolação humana.
 
Os atores da transição substituirão o foco financeiro do crescimento pelo desenvolvimento económico num sentido mais amplo que acompanhará a realidade humana em todas as suas vertentes e necessidades.
 
Portanto, para se atingir a responsabilidade económica, antes de mais é necessário julgar e apurar os responsáveis pela insustentabilidade ecossistémica.
 
A impunidade e passividade social e política diante dos fatores destrutivos das funções basilares da vida não permitirá que o processo de transição seja concluído.
 
A consciencialização destes conceitos e práticas é fundamental para a assunção dos valores associados a esta mudança.
 
Solidariedade, partilha, inclusão, responsabilidade, alegria, comunicação franca, harmonia e florescimento social e humano serão a nova bandeira sustentada pelas finanças sociais e pela responsabilidade económica. 
​
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EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018
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Julgamento, um Pedido de Ajuda

1/2/2018

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Decidimos julgar quando abdicamos do nosso poder de trabalhar sobre nós e de utilizar o nosso maior poder, que é contribuir para o bem-estar nosso e das pessoas que passam por nós.
​Por Bárbara Ruano Guimarães


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Sabe aquela situação em que, independentemente daquilo que faz ou do que quer fazer sente que vai ser julgado pelos outros?

Ou aquela altura em que se sente fora de si, infeliz com a sua realidade e decide julgar a vida de outros em vez de se focar em si e no que a vida tem de maravilhoso para lhe oferecer a si? Este texto pode ser para si.

E digo “pode” porque este tema é delicado. É uma responsabilidade escrever sobre julgamento.
 
A verdade é que todos julgamos um pouco ao longo do dia. Julgamos as pessoas que conhecemos, julgamos os que estão mais próximos de nós e os que não conhecemos e principalmente, caímos na armadilha de nos julgarmos a nós próprios.

Porquê?
Porque julgar é uma bola de neve, ou antes, um boomerang, vai e volta.

Quando opta por julgar os outros, talvez esteja desalinhado consigo. Opina em relação aos outros porque é bem mais fácil ditar a verdade dos outros do que ditar a sua própria verdade. A verdade dos outros desresponsabiliza-o. Cabe aos outros fazer alguma coisa em relação aos seus “erros”, a sua vida, a sua mudança, é só da sua responsabilidade.

No fim, o boomerang volta, acaba por se culpar e julgar porque julgou os outros e acaba por se martirizar por isso. Por isso, o julgamento volta sempre a bater à porta de quem o soltou.

Ninguém é perfeito, e a verdade é que por vezes melhoramos a pessoa que somos depois de um julgamento. E nesse sentido, o julgamento pode ser “construtor”. A questão é que “JULGAR” é uma palavra tão forte. E o ser humano tende a dar muita intensidade e valor às palavras.

Quando praticamos o julgamento, ou quando atribuímos uma conotação a uma situação que nos acontecesse estamos a abdicar do poder fantástico que o universo nos deu de sermos nós próprios, de lutarmos pela nossa felicidade, de sermos generosos e gratos pela pessoa que somos. Estamos a separarmo-nos da nossa essência e do melhor que temos para dar e é preciso parar.

Estou quase certa que sente desconforto cada vez que julga, há algo em si, mesmo que muito profundo que o faz sentir desalinhado. No fim do dia pode aparecer uma sensação de culpa porque não é por isto que estamos aqui. Esta não é a nossa missão neste mundo.

No inicio do texto falei das situações em que julgamos os outros, porque estamos muito longe de querer sentir o que se passa connosco, o julgamento acaba por ser um pedido de ajuda.

Nessas situações o julgamento acaba por ser uma chamada de atenção, algo que não encontra em si e que está a encontrar no outro. No fundo, julgar é como dizer “preciso que gostem de mim.”

Por alguma razão estamos desadequados e projetamos isso nos outros. Temos uma ferida que queremos que passe e que seja curada. O julgamento não é a pessoa que somos, é só uma fase em que estamos e podemos trabalhar nisso todos os dias. Controlar as fases em que decidimos julgar e perceber no momento qual a real razão para o julgamento? Será mesmo sobre o outro, ou sobre mim?

Todos queremos ser grandes pessoas neste mundo. Queremos fazer boas ações, queremos causar impacto, queremos ter sucesso, queremos conseguir perdoar, se está a julgar está a retirar-se da sua linha está a cortar a sua ligação com o seu coração.

Em vez de julgar, pense em perdoar e continue a sua vida. A leveza de perdoar não se comparar ao fardo de julgar.

Pergunte-se: o que ganho, o que acrescento na minha vida quando me julgo, ou quando julgo outros?

Sim, pode dizer que se “auto” corrige, mas não precisa de se julgar para se perdoar e para corrigir o que quer que tenha acontecido. Escolha estar consciente da situação e “peça” para que o universo o/a ajude a ver como sair do ponto em que está.

É preciso querer deixar de julgar, isso é importante. É muito importante permitir que os “erros” aconteçam sem julgamento... e ter a calma para ver a realidade de outra forma. Confie que o universo quer o melhor para si, mas que só consegue ter nova informação quando se perdoa e esvazia o “seu copo” de todo o seu julgamento. Estamos todos no mesmo barco, cada um tem os seus problemas, a solução pode ser ver para além das “lentes” do julgamento.
​
A vida é um caminho que vamos trilhando, o que queremos é que seja em paz connosco e conectados com as melhores experiências que estão aí à nossa espera. Faço votos que veja o melhor que cada ser tem para dar.
​
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BÁRBARA RUANO GUIMARÃES
COACH, CONSULTORA DE BA ZI E FENG SHUI
www.barbaraguimaraes.com
www.bazimit.com
barbaraguimaraes@bazimit.com

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Julgar

1/2/2018

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A importância da compreensão e consciencialização do ato de julgar para o nosso desenvolvimento pessoal e humano. De que forma podemos compreender e evitar essa atitude?!
​Por Marta Pacheco


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

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O ato de julgar afeta em média três pessoas ao mesmo tempo: a que julgou, a que ouviu e a que foi alvo de julgamento.
 
Não julgar é difícil, e ninguém está totalmente livre deste hábito, somos todos, seres errantes, em desenvolvimento, aqui nesse plano terrestre. Julgar alguém só promove danos para quem o faz, e neste caminho de vida, que tanto queremos elevar a consciência, evoluir como pessoa e sermos a nossa melhor versão, este ato, é mesmo um comportamento questionável. Muitas vezes, quem julga o nosso caminho procura justificar a sua própria vida, desonrando assim, o outro.
 
Na verdade, as pessoas não nos olham como realmente nós somos, e sim como elas são. A cada instante, somos bombardeados de estímulos externos (cerca de 14 milhões de estímulos, para ser mais exata), o que faz com que seja impossível prestar atenção a tudo o que nos rodeia ao mesmo tempo.

​A forma que encontramos para “filtrar” todos estes estímulos é julgar o que acontece à nossa volta a partir do sistema de crenças, ou seja, um conjunto de opiniões pré-concebidas sobre as coisas que se transformam e se formam no nosso psiquismo na base da repetição e do impacto emocional. Efetivamente, o que acontece é que nós olhamos a realidade envolvente, o que acontece à nossa volta, com base no que acontece dentro de nós próprios, e isso é valido para tudo – desde criar uma opinião sobre o contexto político do país, até julgar uma pessoa como sendo simpática ou não.

Saber quem somos é na verdade, e é quase a última coisa que importa, quando alguém emite uma opinião ou julgamento sobre nós, assim ajuda-nos a respirar fundo da próxima vez que alguém falar algo sobre nós.

Muitas das vezes, ou a maior parte das vezes, dizemos: "isso não me afetou", mas na realidade quando o julgamento surge, de um colega do trabalho, de um amigo ou de um familiar, sentimo-nos magoados. Nestes momentos, apenas temos de manter o foco e a calma, e perceber a intenção desse "julgamento", e de forma assertiva, manifestar esse desagrado. Na realidade, quando não manifestamos o nosso desagrado, seja qual for a situação, é muito importante não dar o nosso poder pessoal a outra pessoa. Caso contrário, estamos a entregar o nosso EU, a nossa identidade ao outro.
 
É muito importante que consigamos compreender que ninguém está errado na forma como olha o mundo. E isso aplica-se tanto à pessoa que está a nos julgar quanto a nós próprios. Todo as pessoas têm um motivo de ser como são e de pensar como pensam, então temos de aceitar que o nosso grande desafio nesta vida é vencer a dualidade mental de que existem os “certos” e os “errados” absolutos. O que, na prática, significa dizer que nós estamos certos e quem nos diz que estamos errados… Também. Temos assim, de investir mais tempo e energia em sermos feliz, pensando da forma como pensamos, do que tentar mudar a ideia dos outros sobre nós, como se eles estivessem errados nas suas opiniões e pontos de vista. Quem nos ama está certo em nos amar e quem nos odeia está certo em nos odiar – e nada disso nos define.
 
Acredito que a última coisa que devemos fazer quando recebemos um julgamento, é justamente reagir quando acontece. Vamos fazer um pequeno exercício e olhar para a nossa vida e para todas as situações em que nós somos reativos ao que nos dizem. Faz a seguinte questão: De que modo a nossa vida mudaria se nós fossemos capazes de respirar fundo e pensar antes de abrir a boca e falar qualquer coisa?
 
Por isso, procura praticar o mindfulness ou atenção plena, por menos alguns minutos por dia. A prática da meditação é muito importante para o desenvolvimento de uma atitude compassiva, se tiveres dificuldade em meditar, procura algumas meditações guiadas e apenas seguir as orientações do condutor.
Lembrem-se sempre: Nós temos o direito divino de viver em paz e ser feliz.
​
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MARTA PACHECO
MESTRE EM PSICOLOGIA CLINICA TERAPEUTA HOLÍSTICA PROFESSORA DE MEDITAÇÃO E REIKI
martapache@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

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A Arte de Julgar

1/2/2018

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A arte de julgar reflete negativamente na nossa qualidade de vida. Apontar o dedo de uma forma desconstrutiva acaba por nos retirar energia, que deveria ser canalizada para ações mais produtivas. Por Joana Tomás Pereira

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tão fácil julgar, tão fácil apontar o dedo, tão fácil ter uma opinião do que o outro faz, tão fácil observar o exterior, vive-se “em crítica” a tudo que está vivo. Assim se constrói uma vida, em constante espelho com o demais.
 
Que este reflexo pudesse ser mais produtivo na avaliação daquilo que constitui a personalidade humana. Desta forma, Seres mais equilibrados, solidários, harmoniosos, humildes, compassivos e ternurentos formariam as sociedades, produzindo menos doença, mais saúde, menos guerra, mais paz.
 
Manter o Corpo a Mente e o Espírito a trabalhar numa sintonia perfeita, pela abençoada oportunidade e capacidade de observação do que o exterior reflecte o que em cada um vive, será a chave para a conquista de um Universo que se tornará perfeito, através da aparente imperfeição daquilo que o define.
 
Um ato de vandalismo, uma conduta de stress na condução de um veículo, uma traição, um roubo, a tudo isto e muito mais uma resposta automática vem do interior humano apontando o dedo a quem assim se comporta, trazendo desconforto pela falta de paciência e de entendimento do porquê que terá levado o outro a tais atos. Aqui nasce a oportunidade de resgatar, não só o Amor por nós mas também pelo próximo, constatando que qualquer ação menos saudável emergiu de um conjunto de experiências menos positivas que marcas deixaram e que são libertadas através de comportamentos/ações menos próprias. E na humildade e transparência devemos assumir que todos nós já agimos de forma menos correta em diversas situações.
 
Quanto mais abertura e aceitação de que cada qual vive a sua experiência e que vai atraindo para si aquilo que precisa para crescer como um Ser mais completo, mais harmonia e paz vai crescendo no coração dos Homens.
 
Ao observarmos a nossa resposta, aos comportamentos alheios, baseada em crenças enraizadas que povoam a mente humana, temos a oportunidade para nos conhecermos melhor. Esta atitude de introspeção faz de nós seres sábios, em profundo crescimento, contribuindo assim para um futuro social mais saudável.
 
Este crescimento irá fazer com que um conhecimento genuíno de quem somos possa refletir-se em diversos setores da sociedade. Até o acto de eleger um líder governamental passa a ser mais assertivo, no sentido de termos uma opinião mais neutra, contribuindo para um voto mais consciencioso de quem terá mais capacidade para governar um país com mais maturidade, focando-se nos pontos mais problemáticos que desfavorecem a qualidade de vida de muitos.
 
Falar da vida alheia, ter uma atitude constante de crítica e cobrança, ocupa as nossas mentes com matéria pobre que poderá ser vista como uma defesa para fugirmos de nós próprios. Aparentemente, de uma forma inconsciente é bem mais fácil ter esta postura do que a coragem de vermos que aquilo que defendemos como sendo o correcto nem sempre é o que fazemos com a nossa Existência.
 
Uma parte da magia da vida é ter presente que através da constante observação dos nossos julgamentos estamos a fotocopiar-nos e se analisarmos minuciosamente essa imagem, encontramos o botão que nos proporcionará a transformação. Esta atitude, que não irá contribuir para a mudança no outro, mas sim para a nossa própria estabilidade, irá reflectir-se em mais espaço vazio para usufruirmos da arte de viver em leveza e simplicidade. Mais saúde mental será conquistada, usufruindo de uma vida mais saudável, os nossos órgãos agradecem e responderão com uma performance mais eficaz no combate a doenças.
 
Ao viajar pela vida com esta consciência, chegaremos ao fim desta veste com o coração cheio, pois fizemos o que estava ao nosso alcance para proporcionar, primeiro a nós e depois a quem nos rodeia, uma Existência serena, de bem com o Todo.
Imagem
JOANA TOMÁS PEREIRA
ADVERTISING ACCOUNT EXECUTIVE
www.cronicasdeumaalmadespida.wordpress.com
joana.tomas.pereira@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2018
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