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Perdoar para Viver

1/9/2015

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Como pode um pequeno gesto ser tão difícil e condicionar de forma tão drástica a nossa vida!? O que é perdoar?!. 
Por Paulo Marques


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Se formos avaliar o significado da palavra perdão, vemos que este é tido como um processo mental ou espiritual de cessar o ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, de diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo. O perdão pode ser considerado simplesmente em termos dos sentimentos da pessoa que perdoa, ou em termos do relacionamento entre o que perdoa e a pessoa perdoada. É normalmente concedido sem qualquer expetativa de compensação, e pode ocorrer sem que o perdoado tome conhecimento (por exemplo, uma pessoa pode perdoar outra pessoa que está morta ou que não se vê há muito tempo).

Visto o que significa, percebemos que pode condicionar fortemente a nossa vida, porquê!? Apenas porque nos prendemos a essa emoção…

Vejamos, alguém nos fez algo que nos magoou, ou fizemos algo que depois nos apercebemos como tendo sido pouco bonito, ou ainda, “a vida” deu-nos um daqueles “pontapés” fortes que nos causou revolta, incompreensão, isolamento. E o que fazemos nós?! Ficamos a “remoer” nisso, nessa vibração, basicamente, numa emoção em que nos sentimos vitimizados, seja por parte do que nos rodeia ou por nós mesmos.

Tudo e todos têm culpa! Sim, não paramos para nos observar e sentir, perceber que tudo tem uma razão de ser, que somos nós quem tem a responsabilidade da nossa vida e de como a vivemos. Dá trabalho, obriga a sentir emoções dolorosas e então, para não o fazer, sentimo-nos imputáveis, vítimas da conspiração de tudo o que vive!

Será que estamos a exagerar!? Talvez sim, talvez não… mas seja como for, não fazemos o que é preciso, parar e sentir! Tem agora essa oportunidade de o fazer, vamos deixar as teorias e agir, vamos viajar nas emoções…

Vamos começar por sentar ou deitar numa posição confortável, fechar os olhos, respirar profundamente algumas vezes e relaxar a mente e o corpo…

Vamos sentir o coração, apesar de não ser nele onde as emoções ficam registadas, é nele que começa a viagem pelo amor. Sente e permita-se mergulhar nesse estado puro de sentir. Nada mais importa, neste momento, só existes vocês, é o centro do Universo, o Ser mais belo e luminoso de todo o infinito. Viaje para trás, vamos até aquela situação tão difícil, tão dolorosa, tenha sido causada por si, ou tenha sido manifestada por outros. Perceba que tudo o que nos toca, seja de que forma for, sorrisos ou lágrimas, tem origem em nós, naquilo que somos e emanamos.

Agora, deixe-se envolver por essa situação, pessoa ou momento, permita que a alma seja tocada, vá além do ego. Não julgue, apenas observe e sinta! Somos agora meros espetadores, mas não inertes, as emoções devem “vir à tona”…

Sinta tudo, revolta, mágoa, dor, raiva, seja o que for, deixe sair, liberte, chega da prisão onde se colocou! Chore, chore até “secar”, até não haver mais dor para sair, pois no fundo, a revolta, mágoa ou raiva, não é mais do que a não-aceitação da dor infligida.

Seja o que for que viveu e está agora a recordar, já não importa, já passou. Foi uma lição, aceite-o apenas como tal! Foi dificil, sim, vale a pena deixar de viver por isso, não. A vida não é apenas paz e amor, pelo contrário, a vida é um aglomerado infinito de emoções, situações para vivenciar, lágrimas e sorrisos num vórtice contínuo de experiências. O que decide fazer viver tudo isso, ou fugir!? Pode fugir, fingindo que nada disso o afeta e tudo é belo e maravilhoso, ou que é como uma pedra, insensível. Pode também fugir, escondendo-se atrás de ódios ilusórios que apenas o desgastam e impedem de viver… a decisão é sempre sua e seja qual for, é válida e trará importantes aprendizagens!

Mas agora, neste momento, lançamos o desafio, agora que está a sentir, bem profundamente essa situação tão dolorosa, abre o coração, rasga o seu peito e entregue-se. Entregue-se ao momento, à vida e abraça, a pessoa, a si, ao mundo. Abrace e sinta como nada está realmente distante de si, abrace como a vida o faz a si a todo o instante. Abrace como está a ser agora abraçada(o) pelo amor, pela oportunidade de renascimento. Sim, irá renascer, agora, ao perdoar… sem forçar, sem fingir, sinta como somos apenas humanos e também merecemos viver “o erro”. Merecemos falhar e cair, magoar e ser magoados, merecemos ser abraçados, amados e sorrir, merecemos tudo! Ninguém é melhor, ninguém é pior, somos todos amados de igual forma. Sinta como é capaz de perdoar e assim, ficar mais leve, flutuar, voar alto. Sinta como a vida é tão breve, tão fugaz e não é por isso que precisa ser agarrada, mas apenas sentida e vivida.

E assim o amor desabrocha um pouco mais em seu peito, algumas das correntes que o aprisionavam se soltam. E agora, com uma maior tranquilidade pode regressar…

Tendo feito este belo trabalho interior, é hora de dar um passo maior, é hora de avançar. Ligue e vá se encontrar com aquela pessoa, essa mesma! Se o perdão era consigo mesma(o), então é hora de também se reencontrar. Seja como for, olhe nos olhos, seus ou da pessoa e sinta. Perdoe-se e peça perdão, de novo de peito aberto, sem máscaras, sem fingimento ou mentira, entregue-se e abrace! Abrace esse Ser, abraça-se a si mesma(o), e todo o Universo fará o mesmo a si, a vós…

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PAULO MARQUES
MILITAR DO EXÉRCITO – SERVIÇO DE SAÚDE
FACILITADOR DO DESPERTAR CONSCIENCIAL
AUTOR DO LIVRO “O SENTIMENTO DE VIVER A EMOÇÃO DE SENTIR”
www.facebook.com/despertardaalma
www.healingsoul333.wix.com/cura

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O valor do perdão

1/9/2015

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A energia do perdão leva-nos ao encontro com a consciência e a compaixão sentida pelo outro. 
Por Maria Gorjão Henriques

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Porque será que é mais fácil perdoar uma criança do que um adulto que nos ofenda e agrida?

Quando procuramos a definição para o verbo Perdoar encontramos descrições que nos falam de deixar de querer mal a alguém responsável por um acto desagradável, hostil, que nos prejudicou ou nos fez sofrer. O que encontramos de forma mais consistente como definição é desprender do ressentimento.

Abordando o tema a partir da perspetiva espiritual (no que concerne à nossa proposta evolutiva e a ampliação da nossa consciência) desprender do ressentimento é o ponto que escolhemos para refletirmos em conjunto e aprendermos a observar a intenção de PERDOAR a partir de um novo olhar.

Quando alguém me ofende, me magoa ou agride não é a pessoa que o faz mas sim eu que me disponho a aceitar e a receber a energia dessas palavras e atos. Sou eu que autorizo e permito a entrada dessa energia em minha casa, no meu corpo, fechando-me há minha natureza divina e identificando-me com o significado que dei a essas palavras e com a imagem que entretanto criei na minha mente e que irá ser ampliada por ela de forma a ganhar força, dimensão e levar-me a ativar, alimentar, perpetuar (por momentos) o meu inconsciente, a minha ferida, a minha dor. Não é a pessoa que me ofende sou eu que aceito e dou significado às suas palavras e me permito ficar cega ao ponto de me deixar magoar ou activar uma dor que já lá estava.  

A primeira coisa que devemos fazer por nós quando sentimos a vibração e a energia da agressão é observar em que parte do corpo estamos a começar a reagir (ficando tensos, apertados, fechados, embrulhados com um nó, a latejar, acelerados, etc…) depois de observar as sensações físicas podemo-nos abrir a algumas possibilidades:

1.      A primeira e mais difícil é aprender a não dar significado às palavras e à intenção do outro esperando que as sensações físicas do corpo passem. Este método requer uma grande prática e atenção no sentido de não nos identificarmos com os nossos pensamentos e nos mantermos observadores isentos, livres e interessados na observação dos fenómenos físicos do nosso corpo. Existe um provérbio português que diz “Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe”. Esta é a lei universal da impermanência. Por isso, esperar que passe, é darmos a nós próprios o presente de deixar emergir a nossa natureza divina, não nos transformarmos no que não somos e não nos deixarmos possuir pelos nossos pensamentos.

2.      Em alternativa e na impossibilidade de ter êxito na primeira opção, será útil perguntarmo-nos que parte de nós atraiu esta experiência e com que intenção? Quando alguém me agride ou magoa, a responsabilidade passa a ser minha porque é a mim que dói. A questão principal é perguntar que parte de mim precisa desta experiência e precisa desta energia para se alimentar. Uma boa discussão muitas vezes faz as delícias do nosso inconsciente porque ele passa a ter alimento para perpetuar a sua combustão interna.

O mais importante, a partir do momento em que consigamos identificar essa parte de nós, é aprender a Amá-la profundamente e a dar-lhe toda a atenção que precisa. Por exemplo: se uma pessoa me ignora e me faz sentir rejeitada através do que diz, deverei procurar entender que o que sinto é meu, está em mim, faz parte do meu mundo interno e de memórias vividas onde por alguma razão me rejeitei a mim própria, não me inclui e não me senti no direito a pertencer. Deverei procurar começar a Amar essa parte de mim que rejeitei e trazê-la de novo à minha vida, sentir por ela uma profunda compaixão e vontade de integração. Um SIM profundo! Só nós próprios nos podemos dar o que nos faz falta!

3.      Por fim, a dimensão da agressão que vem do outro depende também da nossa lucidez em observar o grau de cegueira que a outra pessoa tem. Conseguir manter-nos observadores é também conseguir olhar para o outro e observar o campo energético em que vibra. Aceitar que a outra pessoa não está bem, está seguramente num vazio de Amor para estar tão zangada e tão agressiva e que não temos que nos identificar nem dar significado às palavras que são proferidas por alguém que não está em si! Esta é a razão pela qual é muito mais fácil perdoar uma criança porque sabemos que ela poderá estar zangada, magoada, frustrada, cega no seu corpo emocional e ainda não tem consciência para lidar com a dimensão do seu mundo emocional. Compreendemos que não faz por mal e que o faz para descarregar. Quando essa compreensão existe estamos perante um momento de profunda compaixão. Se for necessário até sorrimos para a criança e lhe damos colo.

Por isso é muito mais fácil perdoar uma criança a um adulto que nos ofenda ou agrida porque a nossa natureza tem um grau de condescendência e compaixão para com uma criança que não estamos habituados a desenvolver com os adultos e connosco próprios! A verdade é que o grau de ignorância é muitas vezes o mesmo.

Viver em Amor é cumprir com o nosso propósito de realização. 

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MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, ASTRÓLOGA,
FACILITADORA E PROFESSORA DE
CONSTELAÇÕES FAMILIARES
FUNDADORA DO ESPAÇO AMAR
www.espacoamar.com
maria@espacoamar.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
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Perdão no trabalho: um ato inteligente

1/9/2015

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As mágoas de um colega de trabalho não são mais do que aprendizagens mascaradas. Seja inteligente e decifre o código que essa magoa lhe quer mostrar. Depois de o fazer...é tão fácil perdoar...
Por Sónia Moura Sequeira

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Antes de entrar no tema do Perdão é importante desmistificar o que é o Perdão. O primeiro ponto é que o Perdão não é nenhum benefício que se dá à pessoa que nos magoou, que nos passou a perna. Mas sim tirar a importância que a pessoa tem na nossa vida. Se ela o magoou e agora pensa nisso, avalie a importância dessa pessoa na sua vida. E quanto tempo por dia é que ela está na sua mente. Será que no palco da sua mente é ela o protagonista das histórias?

O que sente por essa pessoa?

Magoa, raiva ou até ódio?

Não se recrimine nem culpe, é humano ter um sentimento destes. Ninguém tem um sentimento destes sem antes ter amado, aceitado, compreendido. O ódio ou a mágoa é o amor machucado, talvez tenha dado demais a essa pessoa, em troca de algo que esperou ter e não teve. Embora ela nunca o tivesse prometido.

A mágoa e o ódio são sentimentos que fazem parte da mesma moeda do amor. Se esta mágoa for alimentada todos os dias e virar ressentimento irá verificar essa negatividade através das doenças físicas ou psicológicas, porque está a intoxicar o seu corpo com hormonas como o cortisol podendo passar a ter colesterol elevado por exemplo.

O perdão beneficia a pessoa que o exerce, só as pessoas maravilhosas conseguem perdoar. O perdão é uma ferramenta poderosa que os mais sensíveis devem ter sempre à mão, pois magoasse com facilidade com as atitudes a as palavras dos outros. Por vezes os outros nem sabem o que fizeram, e muito menos era a sua intenção.

O Perdão é um ato individual, não necessita de falar com ninguém, nem com a pessoa que perdoou. O objetivo não é desculpar a pessoa, nem passar-lhe a mão pelo pêlo, o objetivo é só melhorar a sua condição espiritual e a sua saúde.

Num ambiente laboral onde passamos mais de 8 horas por dia, durante anos, com as mesmas pessoas, é natural que possamos envolver a nossa parte pessoal. Quando isso acontece, é propício haver amizades, expetativas e ilusões. Quando acontece uma deceção deveremos analisar, porque nos desiludimos e qual o grau das nossas expetativas relativamente àquela amizade. Diferenciar e não associar, o que esperamos dos outros do feedback dessa esperança.

Um outro ponto de auto analise é o facto de sermos mais flexíveis com os erros dos outros, e com os nossos também. Todo o ser humano é passível de erro. Não estou só a falar de erros do fórum cognitivo mas também do fórum emocional. Ao nível das competências sociais falta ainda muita informação e conhecimento para ficarmos com um QE - Quociente emocional elevado.

Se fizermos esta análise, não guardaremos mágoa de ninguém, logo não necessitaremos de perdoar.

Se acreditar nas leis do universo. Uma delas é que o Semelhante atrai Semelhante e atraímos aquilo que pensamos. E fará assim muito sentido que estamos sempre aprender com tudo. Se você atraiu alguém para si que o humilhou e o constrangeu, é com o objetivo de você quebrar o orgulho e desenvolver a modéstia. Se atraiu alguém que invadiu o seu espaço, ou o desrespeitou poderá ser para você aprender a dizer não, a aprender a respeitar-se mais defendendo mais os seus direitos. Se você atraiu alguém que a/o criticou é para você desenvolver a tolerância para o outro, pois também tem tendência em ser uma pessoa critica. Se você atraiu alguém que a rejeitou, provavelmente é para parar de procurar a aceitação dos outros e desenvolver a auto aprovação, aceite-se profunda e completamente. Se você atraiu alguém que lhe tirou o seu poder, provavelmente é para aprender a deixar de ser submisso/a.

Se se identifica com alguma destas situações faça com que a gratidão cresça no seu coração por ter feito este exercício, fique grata a essa pessoa por ela ser um meio de comunicação entre o universo e o seu ser.

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SÓNIA MOURA SEQUEIRA
PSICÓLOGA CLINICA
www.soniapsicologia.wix.com/
psicologaemocional
soniapsicologia@sapo.p

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
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O Perdão como caminho para a Abundância!

1/9/2015

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As prisões, prendem-nos. O perdão, liberta-nos. Ser refém de nós próprios é uma das piores prisões. Liberta-te de ti, dos teus pais, do teu passado, das tuas emoções e crenças e cria a tua própria realidade de abundância. Por David Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


“Quando não perdoas, o prisioneiro és tu”

O dinheiro, é motivo de muitas prisões interiores. Aprendemos a lidar com o dinheiro com os nossos pais, principalmente. Vivemos as suas angústias e felicidades, apreendemos os seus medos, interiorizamos as suas crenças, somos sujeitos à carga emocional que eles transportam quanto ao dinheiro e à abundância quando existe e quando falta. É por vezes um fardo pesado do qual nos precisamos de libertar, porque senão ficamos reféns desses pensamentos, dessas emoções, ficamos prisioneiros dentro de nós mesmos, por vezes sem nos apercebermos.

Mas como é que me posso livrar dessa teia emocional com o dinheiro que assimilei durante anos e anos a fio a observar comportamentos e a ouvir convicções? É simples, perdoa os teus pais, de forma sincera e aberta no teu coração. Aceita que eles fizeram o melhor que sabiam, que aquela era a realidade em que acreditavam, mas que isso não tem que ser a tua verdade, mas por mais que te distancies e estabeleças novas crenças e atitudes, se não os perdoares e te libertares a ti e a eles desse “vínculo  financeiro”. Estará sempre uma sombra presente, uma ideia que espreita nos momentos de dúvida e que te fará descarrilar sobre aquilo que não te serve. Perdoa os teus pais, e serás mais livre.

Mas mais livre, não significa livre. Porque se em tudo na vida, vamos criando teias, emoções e crenças que nos aprisionam, no dinheiro e na abundância, é uma das áreas em que elas são mais subtis e poderosas, porque o dinheiro embora domine muitas das conversas das pessoas e da comunicação ainda é um tabu envolto em muitos dogmas e manipulações emocionais e racionais. Deste modo, aquilo que tu acreditas e vives quanto ao dinheiro, às tuas finanças pessoais, ao teu património e à forma como te sentes relativamente a ele (feliz, com medo de perder, com sentimento de escassez, cheio de coisas e a querer sempre mais, dependente, desapegado, frustrado, zangado, ignorando-o, …) molda muito do que é a tua vida e isso não foi construído apenas com base na influência daquilo que os teus pais te ensinaram. Tu próprio foste criando as tuas próprias crenças através da tua experiência, do que assimilaste das experiências que outros foram vivendo e partilhando contigo, daquilo que a sociedade te vai contando, do que leste, viste ou ouviste, por isso é fundamental perdoares-te a ti próprio pelas crenças e emoções que criaste e não te servem!

Este processo de auto-perdão pode ser extremamente libertador, porque implica aceitares que as tuas opções emocionais de crenças do passado não têm que moldar o presente nem o futuro da tua vida. Contudo, se insistires em culpar a tua realidade atual pelas opções que tomaste no passado, ou pelo que alguém aparentemente te fez (tenhas sido despedido, aldrabado, roubado,…) ou pelo que te induziram um banco, seguradora, amigo, …, estarás a abdicar da responsabilidade pela tua vida e também da capacidade de lhe dar a volta. Nesse caso além de refém de ti próprio, esvazias-te do poder de perdoar e co-criar e estarás condenado a um lamaçal de abundância, construído em ciclos que não influencias e dos quais apenas te regozijas ou te lamentas.

Perdoar-te, pode envolver perdoares a tua inocência em determinado momento, em teres atraído para a tua vida determinadas pessoas ou circunstâncias, perdoares a tua fragilidade emocional que te faz tomar más decisões em determinados momentos ou estádios da tua vida. Perdoar pode implicar assumires coisas que não queres, mas não é possível que a tua vida financeira venha a ser substancialmente diferente se não o fizeres. Aceitares que fizeste o melhor que sabias e eras capaz naquela altura e que isso pode ter tido um propósito de crescimento e aprendizagem, mas sobretudo aceitares que hoje, aqui e agora tu podes iniciar uma nova era de abundância através do perdão.

Há ainda algo, que embora exigente, pode ajudar neste processo que é agradeceres por tudo o que aconteceu, pela educação financeira que recebeste dos teus pais, agradeceres pelos aparentes erros que tiveste, ou por teres acreditado em coisas nas quais já não te revês, porque isso permitiu-te chegares à maravilhosa e transformadora experiência do perdão!

A verdadeira abundância apenas cresce num clima de liberdade, e enquanto fores prisioneiro de ti ou das tuas circunstâncias, nada fluirá como desejas, nem te conseguirás sentir bem com o que tens e alcanças. Felizmente, há uma solução: o Perdão! 

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DAVID RODRIGUES
CONSULTOR MONEY LIFE
www.moneylife.com.pt
info@moneylife.com.pt

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
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Perdoar... Por Amor!

1/9/2015

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No Amor, nas relações... Por si, pelo seu bem-estar e dos outros: Perdoe. Por vezes ficamos tão centrados na nossa razão e focados na discussão/conflito que esquecemos que é a relação que sofre. Perdoar significa compreendermos as duas partes e aceitar as imperfeições de ambos. Por Débora Água-Doce 

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“O perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo ou restituição.

O perdão pode ser considerado simplesmente em termos dos sentimentos da pessoa que perdoa, ou em termos do relacionamento entre o que perdoa e a pessoa perdoada. É normalmente concedido sem qualquer expetativa de compensação, e pode ocorrer sem que o perdoado tome conhecimento (por exemplo, uma pessoa pode perdoar outra pessoa que está morta ou que não se vê há muito tempo). Em outros casos, o perdão pode vir através da oferta de alguma forma de desculpa ou restituição, ou mesmo um justo pedido de perdão, dirigido ao ofendido, por acreditar que ele é capaz de perdoar.

O perdão é o ato de se desprender do ressentimento. Vem do coração, é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor Não impõe condições humilhantes, nem é motivado por orgulho ou ostentação.” Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Perdoar é promover o desenvolvimento pessoal!

Perdoar é a possibilidade de viver em relação.

O perdão nem sempre é fácil, contudo, permite-nos reconstruir relações. Saber perdoar a nós próprios e a quem nos magoou é um ato necessário para nos libertarmos de rancores, evitar a psicossomática e avançar com a nossa vida.

Perdoar não significa aceitar tudo. Perdoar não é ser condescendente. É libertar-se do seu sentimento de mágoa para com o outro e/ou relativamente a si próprio. Em algumas fases da nossa vida deparamo-nos com situações que nos maldizem e magoam, em maior ou menor escala, e, portanto, esta capacidade de perdoar é essencial.

Não perdoar é alimentar o ressentimento!

O ressentimento desgasta-nos física e emocionalmente. O ressentimento, para além de ser extenuante, é um sentimento que leva à depressão, ansiedade e perturbações da ansiedade, alterações no sistema imunitário, dificuldades cardíacas e outros problemas físicos relacionados com o nível de stress do nosso organismo.

A pessoa ressentida sente necessidade de alimentar a dor, reforçando a posição de injustiçada, contudo, esses sentimentos negativos estão fortemente relacionados com a psicossomática, colaborando para o aparecimento de sintomas físicos e até de doenças graves.

“Perdoar significa deixar ir o passado” (Gerald Jampolsky).

Existem situações que nos magoam de determinada forma, em que é bastante difícil “esquecer” o que nos magoou e, muitas vezes recordamos uma e outra vez essa dor.

Contudo, esse recordar não acrescenta nada de positivo à nossa vida, apenas nos impede de avançar.

Quando um casal fica magoado e não consegue perdoar, dificilmente avança funcionalmente. Neste sentido, perdoar o que aconteceu será a melhor forma de seguir numa direção positiva e ultrapassar a situação, caso seja esse o desejo de ambos.

“Aquele que é desprovido da capacidade de perdoar é desprovido da capacidade de amar. Há algo de bom nos piores de nós e algo de mau nos melhores de nós. Quando descobrimos isso, somos menos propensos a odiar os nossos inimigos” (Martin Luther King).

Quando temos esta capacidade de perdoar, quando assumimos esta decisão de perdoar, em vez de ficarmos absortos na dor e no rancor, estamos com certeza a caminhar no sentido de voltar a amar e de encontrar esse amor dentro de nós e para com os outros.

“Desculpa” “Desculpo”!

Voltar a ter a capacidade de perdoar, aceitar e seguir em frente, é voltar a amar!

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DÉBORA ÁGUA-DOCE
(A PSICÓLOGA QUE TAMBÉM É BLOGGER)
PSICÓLOGA CLÍNICA
www.apsicologaquetambemeblogger.blogspot.pt

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015

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Atrai saúde e bem-estar perdoando

1/9/2015

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Ao perdoarmos, estamos a limpar o coração de raiva e ressentimento, permitindo assim vastos benefícios para a saúde e proporcionando maior bem-estar. Perdoar é amar incondicionalmente. 
Por  Rute Calhau

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Existem infinitos sentimentos positivos e menos positivos. Momentos, vivências, aprendizagens. Coisas que nos deixam mais alegres ou mais tristes.

Os sentimentos…As emoções…Os pensamentos…São o início do Despertar da Cura mas também da Doença. O desenvolver de toda a sintomatologia associada à doença.

A doença desenvolve-se após sentimentos recalcados. Vivências mal resolvidas e incompreendidas. Não aceites e amarguradas.

No vasto leque de sentimentos que nós Seres Humanos temos a arte de sentir, o perdoar é sem dúvida alguma um dos mais difíceis de aplicar.

Perdoar não implica necessariamente esquecer.

Não se consegue apagar da memória nem do coração aquilo que nos magoou devido a alguém ou mesmo alguma atitude nossa que não encaramos da melhor forma. Podemos sim, deixar a raiva de lado e ao fazermos isso estamos a garantir mais longevidade.

Aprender a lidar com a raiva e o ressentimento deixa-nos mais leves e de bem com a vida.

Quando vivemos agarrados a situações do passado que nos causaram distúrbios emocionais, esses mesmos sentimentos são trespassados para explosões de stress e ansiedade. É importante referir que tudo tem um tempo certo para ser vivido e que é necessário respeitar o momento de solidão, tristeza, frustração… Para que seja possível seguir em frente, aceitando e respeitando o seu caminho.

Todos aqueles que já perdoaram algum mal feito, sabem que não é uma decisão de ânimo leve, e que é necessário um coração cheio de amor e muita compreensão e compaixão, para que se consiga fazer a transmutação dos sentimentos.

Perdoar é um ato nobre e promove equilíbrio emocional.

Qualquer pessoa pode tornar-se mais tolerante através de pequenas mudanças de pensamento no seu dia-a-dia, o que leva a alcançar o perdão. Exemplos: focar-se no lado bom da vida; expressar melhor os seus sentimentos; aceitar-se e aceitar o outro na sua essência; encarar a vida como uma aprendizagem; cultivar o amor-próprio, a segurança e a confiança.

Ao perdoarmos, estamos a apaziguar o nosso coração e isso ajuda-nos a prevenir doenças associadas ao chakra do coração (doenças cardíacas, desordens na tensão arterial, problemas respiratórios, stress, ansiedade e depressão, insónias, etc.). Sendo o stress uma forte base para que se dê uma disfunção a nível celular e se desenvolva alguma patologia, ao perdoar não só vai proporcionar maior bem-estar, como vai melhorar o sistema imunitário.

Podemos trabalhar o perdão através de várias técnicas de desenvolvimento pessoal e terapias alternativas. O Life Coaching, a Psicoterapia e o Reiki são um grande pilar para que nos ajude a transmutar a linha de pensamento e os sentimentos negativos em melhores atitudes, o que nos leva a elevar a nossa vibração.

Podemos fazer um exercício muito simples para ajudar a abrir o nosso chakra do coração.

Fechamos as duas mãos e batemos alternadamente no timo. Experimentem fazer esse exercício durante alguns breves minutos, todos os dias de manhã, e irão verificar os resultados. Claro que não basta fazer apenas isso. É apenas um dos exercícios que podemos fazer, quando existe um vasto leque de coisas de devemos integrar na nossa pessoa, no nosso dia-a-dia e na nossa forma de estar.

Para que se dê a arte de perdoar, devemos manter-nos saudáveis a nível emocional e mental, para que não permitamos de maneira alguma que se desencadeie o desequilíbrio físico.

É importante salientar que o grande motivo de raiva e rancor são as relações a dois e que essas desarmonias levam qualquer um ao desespero.

Qualquer relação já por si mesma não é fácil. Deve haver equilíbrio entre o dar e o receber. E se não soubermos nos relacionar connosco próprios, será mais difícil sabermos nos relacionar com os outros. Devemos olhar sempre para dentro antes que julgarmos o outro (lei do reflexo: vemos nos outros aquilo que não queremos ver em nós, somos como um espelho. Quando apontamos um dedo, temos três virados para nós).

Deixamos um exemplo prático: Uma paciente do sexo feminino, não consegue perdoar uma traição e desenvolve cancro do útero. Ao não perdoar o acontecido, a mulher acaba por permitir que se criem feridas no seu útero. Pode desenvolver qualquer doença relacionada com o sistema reprodutor. A solução passa por tentar compreender o outro e através de um diálogo aberto e sincero, entrar em acordo sobre uma atitude a tomar ou encontrar o equilíbrio na relação. No caso de ter sido numa relação do passado, limpar o coração desses ressentimentos, pois caso a mulher continue a emitir a vibração da insegurança em relação ao seu novo parceiro, com toda a certeza acabará por repetir a mesma experiência, pois ainda não retirou dela a verdadeira aprendizagem.

Perdoar é amar incondicionalmente.

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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.naturalmentezen.jimdo.com
rutecalhau.therapies@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
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Perdão

1/9/2015

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Libertar-nos da amarras do perder e do ter razão, permite-nos abrir a oportunidade de viver em perdão. Por Natália Rodrigues Porto


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
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“Eu tenho a convicção de que algumas palavras nascem da união entre elas.”

Ter a convicção não confere nenhuma certeza, acrescenta apenas uma probabilidade.

A palavra perdão parece ter nascido, da união entre a palavra perder e a palavra razão.

Quando temos razão ficamos cheios, enormes, vitoriosos e quem sabe se ter razão muitas vezes, pode contribuir para a obesidade.

Mas ao contrário quando perdemos, sentimos como é gigante o vazio que nos cerca por todos os lados e nos sentimos enfraquecidos.

Quando a Perda encontrou a Razão encheu-se de coragem e pediu-lhe para falar com ela, só por uns breves minutos que fosse.

A Perda já não suportava mais a sua condição. Precisava urgentemente compreender o porquê da sua existência e a falta de afetividade que todos sentiam ao experienciá-la.

Ser Perda não é de todo brilhante, será que alguém já se debruçou sobre este assunto? Como te sentirias se te chamasses Perder e a tua vida fosse feita deste exercício?

A Razão não tinha muito tempo para falar em perdas, o assunto deixava-a ansiosa e cheia de vontade de começar a argumentar. Olhou para a Perda que cabisbaixa aguardava uma resposta e com voz forte disse:

-Se fores rápida posso ouvir-te, mas despacha-te!

A Perda procurou nos bolsos rotos as palavras apropriadas para não perder aquela oportunidade, mas só encontrava: dor, desilusão, tristeza, raiva e zanga.

Timidamente tirou as mãos dos bolsos e avançou para abraçar a razão. Certa de que as palavras que tinha não seriam as mais apropriadas para falar com ela, escolheu o silêncio de um gesto. Um toque, o calor e um encontro. Talvez isso fosse o melhor para preencher o seu imenso abismo sempre cheio de nada.

A Razão a princípio recuou, mas depois não foi capaz de negar o que a Perda lhe pedia sem ousar falar.

A Razão e a Perda abraçaram-se.

A Perda sentiu algo inexplicável. Parecia-lhe que tudo nela se encontrava e principalmente sentiu naquele instante, que ela própria perdia o medo de perder.

A Razão forte e determinada deixou-se abraçar e aos poucos relaxou e entregou-se. Dentro do seu peito largo e expandido alguma coisa se perdeu, mas inversamente ao que seria de esperar, essa perda não a fez argumentar, não lhe trouxe qualquer sentimento de rejeição.

Esticou os seus braços fortes e envolveu delicadamente a frágil Perda contra si.

O tempo parou, ele queria assistir a este momento porque era único, e tudo o que é único tem um desconto no tempo.

Do céu desceu um clarão. A Razão e a Perda estavam tão absorvidas pela sua união que nem deram por ele.

E Deus do alto fez-se ouvir:

-Muito bem. Estou imerso em alegria, graças à vossa a atitude e à tomada de consciência da importância da vossa união, hoje deram à luz o Perdão.

A Razão e a Perda baixaram os braços, soltaram os seus corpos, expiraram o ar contido. Olharam atónitas e viram um ser luminoso, de cabelos dourados e olhos pretos que as fitava sorridente.

O Perdão agradeceu e docemente falou:

-Há sempre uma razão quando há uma perda.

E fazendo uma vénia afastou-se.

Quando fazemos algo único, algo único nasce. E nasce sempre o que precisamos. E o que nós precisamos alguém mais precisará.

Quando tiveres razão muitas vezes, procura o Perdão e agradece à Perda.

Sempre que perdoamos e nos perdoamos, alinhamos o coração que bate no nosso peito com aquele que ecoa em todo o universo.

Depois sentirás o clarão a preencher-te e não terás certezas, sentirás apenas que estás bem, que te encontras em cada perda, e que todas as razões são como sinos a tocar, para te despertar.

E de cada vez que aceitares perder a razão receberás um abraço do Perdão.

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NATÁLIA RODRIGUES PORTO

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
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