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Partilha(-te)

24/7/2018

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Nós só somos completos se pudermos partilhar tudo o que temos cá dentro. Se tens medo de partilhar convido-te a refletir com que tipo de pessoas é que te relacionas. Serás que te dás com as (tuas) pessoas certas? Por Sofia Pérez

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Nós só somos completos se pudermos partilhar tudo o que temos cá dentro. Se tens medo de partilhar convido-te a refletir com que tipo de pessoas é que te relacionas. Serás que te dás com as (tuas) pessoas certas?
  
A partilha está ligada à felicidade. Partilhar os nossos sentimentos, devaneios, sonhos e emoções traz felicidade.
 
Se não existe uma partilha genuína, estamos de certa forma a insensibilizarmo-nos e, inevitavelmente, ao insensibilizarmos sentimentos e emoções, condicionamos drasticamente a qualidade dos nossos relacionamentos, deixamos de ter a possibilidade de criar vínculo. Somos essencialmente seres de vinculação, porque nós, seres humanos, somos seres de afetos.
 
Não partilhar tudo o que nos habita está muitas vezes ligado ao julgamento e ao medo de não sermos aceites. Então, mas de que é que nos vale ter relacionamentos se tivermos de usar máscaras, se não pudermos ser genuínos, ou seja, se não pudermos mostrar quem realmente somos? Se sentes que não podes partilhar aquilo que realmente necessitas, por medo e/ou vergonha com as pessoas que fazem parte dos teus relacionamentos talvez seja a altura de te questionares com que tipo de pessoas é que te dás.
 
A verdade é que quanto mais contemos as nossas partilhas mais perdemos a capacidade para falarmos acerca delas e isso deixa-nos infelizes e…doentes. Esta iliteracia emocional provoca-nos um desequilíbrio tal que nos desconecta totalmente da nossa essência e traz com ela a solidão, um dos grandes males do nosso século. Não fomos educados para as partilhas genuínas. Seria bom que percebêssemos realmente que fomos educados para reprimir, para conter, para criticar e muitas vezes para vivermos de aparências. Tudo isto, em grande parte, consequência de uma educação maioritariamente católica.
 
Quantos de nós não nos relacionámos, ou relacionamos, com pessoas com as quais não temos quase nada em comum, ou por uma questão de “fica bem” dar-me com fulano ou sicrano, ou por uma questão de “educação” ou “interesse”, ou, pura e simplesmente, porque nem sequer nunca refletimos sobre o tipo de pessoas com que nos damos. Criamos a ilusão que assim não nos sentiremos sozinhos. Na verdade, vamos continuar a sentir-nos sozinhos enquanto não estivermos conscientes destes processos e pararmos de agir em piloto automático. Como afirma Zygmunt Bauman, sociólogo polonês: “Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar.” Bauman fala-nos precisamente da fragilidade das relações humanas.
 
É que, rodeados de pessoas em continuadas partilhas vãs e estéreis, sentiremos sempre uma solidão excruciante.
 
As partilhas defendem-nos, mas nós não partilhamos porque achamos que assim nos estamos a defender. Dá que pensar!
 
Quando eu acabo de escrever um texto, fico feliz. É um tipo de felicidade difícil de colocar em palavras, e não é por ir partilhar o texto com não sei quantas pessoas. O motivo é outro: eu partilho sempre nos meus textos um pouco de mim, partilho o que me vai na alma e muitas pessoas, ao lerem os meus textos, gostam e identificam-se com o que eu escrevo.
 
Às vezes deparo-me com este medo de partilhar com determinados públicos quiçá mais heterogéneos ou com pessoas muito parecidas ou muito diferentes de mim. São situações que me provocam um nervoso miudinho, verdadeiros desafios que, sempre que superados, tornam-me uma pessoa melhor. Invariavelmente chego sempre à mesma conclusão: se não posso partilhar(-me) genuinamente, acabo por retirar-me. Talvez seja da idade ou das vivências, mas, dar-me sem profundidade já não me faz qualquer sentido e traz-me uma incompletude insuportável, e ainda bem!
Partilhar sem estarmos condicionados torna-nos mais espontâneos, mais sábios, mais autênticos e mais humildes. E esta parte da nossa vida chama-se: Felicidade!
 
Partilhar é também mostrar a nossa vulnerabilidade, e ser vulnerável é um sinal de força.
 
Sempre que partilhamos produzem-se momentos mágicos a que chamamos de encantamento criando vínculos que perduram uma eternidade.
 
Partilhar é darmos voz à nossa criatividade, intuição, imaginação, sensibilidade, e é também um ato de amor.
 
Partilhar torna(-te/nos) incomparavelmente maiores e inteiros e é um sinal inequívoco de bravura.
 
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SOFIA PÉREZ
COACH HOLÍSTICO E HIPNOTERAPIA TRANSPESSOAL
www.coachsofiaperez.com
coachsofiaperez@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Da Raiva proibida à raiva assumida!

1/7/2018

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Da Raiva proibida à raiva ASSUMIDA. Como podemos lidar com nossa raiva de forma mais consciente e construtiva. Uma visão sistêmica sobre esse sentimento tão discriminado que podemos tornar nosso aliado. Por Marise Vidal

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A raiva é uma emoção explosiva associada à projeção da culpa, seja no outro, seja em nós mesmos, por alguma coisa que não aconteceu como nós queríamos. Ativamos a raiva quando não aceitamos a sensação de perda de poder, e consequente frustração e impotência, que situações dolorosas e desestabilizadoras nos podem provocar, não nos permitindo aceder à tristeza nem à aceitação e processamento das emoções sentidas.
 
Muitas vezes também não conseguimos identificar e aceitar a nossa própria responsabilidade nas experiências, porque achamos que não escolhemos o que a vida proporcionou.
 
Conscientemente ninguém escolhe ser atropelado/a, não escolhe que outro carro venha contra o seu, não escolhe ser despedido/a, se está apaixonado/a não escolhe que a outra pessoa o/a deixe, não se escolhe que alguém querido morra. No entanto, se, para trabalhar precisamente a aceitação da impotência e da frustração, se para desbloquear dores acumuladas de vidas passadas, a alma tiver escolhido vir passar por uma grande perda ou situações difíceis em que tudo tem um grande esforço associado, e, para completar todas essas experiências, passar por elas com almas com quem já se teve experiências negativas em vidas anteriores e é preciso limpar esse karma (a emoção que ficou mal resolvida), há uma responsabilidade espiritual, porque estamos lá para que os acontecimentos sucedam.
 
A palavra raiva deriva do latim rabere, que significa fúria ou delírio. Do sânscrito traduz-se como tornar-se violento. Entre os gregos era chamada de Lyssa ou Lytta com o significado de loucura, demência. Definições que, facilmente identificamos hoje em dia, como estados consequentes da raiva. 
 
A raiva tolda-nos o pensamento e retira-nos o foco daquilo que é realmente importante.
 
A Raiva é boicotadora do bom senso. A raiva faz-nos ativar a necessidade de controlo e manipulação para agirmos em prol do que queremos alcançar ou do que achamos correto, mediante a nossa perspetiva espicaçada, magoada e/ou ofendida, tudo para não deixarmos emergir as tais sensações de frustração e de impotência que teimam em espreitar dentro de nós.
 
Sabemos que a raiva é também uma doença fisiológica, transmitida por animais. Assim como a palavra vírus deriva desta doença, significando veneno no latim, a raiva emocional torna-se, igualmente, um veneno dentro de nós, que nos corrói. O ego, com a sua necessidade constante de conforto, julga as situações e as pessoas, e, de tanto julgar, desenvolve a raiva. E a raiva autoalimenta-se. Quanto mais julgamos, mais alimentamos raiva.
 
Conforme podemos ler na mensagem 191 d’O Livro da Luz, de Alexandra Solnado, a única forma de nos conectarmos de novo connosco é transformar a raiva em tristeza. Porque na verdade, quando sentimos raiva, estamos apenas tristes. É preciso parar para sentir essa tristeza e apenas ficar triste. Triste por as coisas terem sido como foram e não de outra maneira.
 
Uma mente enraivecida é uma mente desconetada da sua alma. E enquanto não ficamos apenas tristes, “não conseguimos olhar para dentro e sentir como a alma é pura”.  E é por isto que a raiva é o “airbag” da tristeza.
 
Quando escolhemos vir à Terra, passar ou voltar a passar por experiências que nos vão provocar determinadas emoções, é precisamente porque nas vidas anteriores não aceitámos essas emoções e precisamos vir desfazer esse nó emocional e energético que ficou no nosso registo enquanto seres terrenos.
 
A frustração e a impotência são as duas emoções mais difíceis do ser humano aceitar. Sermos barrados de conseguir alcançar qualquer objetivo, ou sentirmo-nos incapazes de fazer algo, gera um grande desconforto interior. E nesta vida já é um desconforto acumulado de muitas vidas, do qual fugimos a sete pés. Mas é quando estamos neste desconforto que temos de escolher: aceitar a dor até ao fim ou bloquear mais uma vez.
 
Porque passar por este desconforto está previsto no nosso mapa astral. Plutão representa a nossa maior resistência e, por isso, esconde o maior nó emocional que trazemos para desatar. Representa a dor mais antiga que sentimos, relacionada com o assunto chave que nos propusemos a resolver na encarnação. Há dores profundas que podem vir de há milhares de anos. Imagine que encarnou pela primeira vez na Atlântida onde não aceitou a perda de um ente querido, onde se culpou e/ou ainda se revoltou contra alguém e, tem vindo a acumular a não aceitação da perda vidas fora. É uma dor profunda acumulada que quando ativada por qualquer perda que a vida presente lhe traga, por mínima que seja, vai parecer o fim do mundo. Poderá ser uma dor desproporcional ao evento ocorrido, criando reações diversas, nomeadamente a raiva. Mas o segredo é mesmo aceder e chorar a tristeza. O choro é a única forma de libertar emoção.
 
Muitas pessoas pensam que a dor não tem fim e por isso rejeitam senti-la. Mas a verdade é que a dor tem fim e é alquímica, ou seja, quando chega no limite vira no contrário. Quando se chora toda a tristeza e se liberta toda a dor, o peso emocional daquela situação deixa de existir.
 
Alexandra Solnado costuma dizer que no fundo do poço há sempre uma cama elástica. Só quando nos permitirmos ir até ao fim de tudo o que sentimos, conseguimos libertar a emoção mal resolvida no passado e limpar o karma. E é assim, resolvendo e aceitando todas as emoções, que ficamos livres da experiência terrena e saímos da chamada rodas das encarnações.  
 
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MARISE VIDAL
PSICÓLOGA CLÍNICA E PSICOTERAPEUTA DE ADULTOS, ADOLESCENTES, GRUPOS, CASAIS E FAMÍLIAS. ESPECIALIZAÇÃO NA ABORDAGEM DA GESTALT-TERAPIA. CONSTELADORA FAMILIAR. MEMBRO EFETIVO DA ORDEM DOS PSICÓLOGOS DE PORTUGAL
www.akademiadoser.com/marisevidal.html
www.facebook.com/casamentocomhumor
marisevidalpsi@gmail.com
​
in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Sim, sim. Não, não!

1/7/2018

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A Raiva na primeira pessoa.
Por Bibiana Danna


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​“Desde pequena me sinto inadequada, um peixe fora d`água. Sempre tive a impressão de que todos me observavam e julgavam
 
A solução que encontrei para reparar a ausência de atributos foi usar a máscara de “boazinha”. Dormia e acordava com ela.
 
Com o tempo, a máscara ficou de tal forma colada em mim, que já não sabia, mas quem eu era. Essa situação criou uma deformação em mim, útil em vários momentos, mas que me impedia de crescer e de ver a minha verdadeira face.
 
Era uma escravidão. Tinha que me libertar desse condicionamento, mas o medo de ser rejeitada me fazia recuar.
 
Os anos passaram e a máscara gerava sofrimento, angústia e uma sensação de impotência. Parecia que os relacionamentos eram mantidos por mim, sem qualquer reciprocidade das pessoas que faziam parte da minha vida.
 
O fardo que carregava era enorme. Sentia um cansaço físico e mental. Lutava pela e para a sobrevivência, nada mais. O papel por mim desempenhado enfraquecia a transparência das relações que se mantinham baseadas na superficialidade.
 
No meu íntimo ia crescendo uma raiva alimentada por pensamentos que matavam a minha paz de espírito.
 
Ficava irritada com as pessoas por achá-las sem noção, inconvenientes e manipuladoras. Essa visão distorcida da realidade sugava as minhas energias e me impedia de abandonar a muleta da “eterna boazinha”.
 
Anos de terapia, ficava andando em círculos, quando sabia o que tinha que ser feito. Passei por profissionais excelentes. Só que eles não poderiam fazer o que a mim me competia.
 
Quando chegava perto da hora da mudança, parava a terapia e dava uma boa razão para isso. Até que um dia, mais madura e um pouco menos teimosa, resolvi retornar.
 
Estava a passar por vários problemas, além dos existenciais, e depois de alguns meses algo em mim despertou. Senti um incómodo e percebi que a máscara não estava mais tão presa. Acho que tudo começou com a seguinte afirmação do terapeuta:
 
- Chegou o momento de você encarar os fatos. Você já se perguntou o que ganha sendo a “boazinha”?
 
Fiquei contrariada com as palavras certeiras dele. A minha face ficou quente e rubra. Os meus olhos pareciam duas bolas de fogo. Tentei desviar o olhar. Contudo, antes que eu me pudesse recompor e responder, veio outro golpe:
- Vou lhe facilitar a resposta. Na verdade, essa sua artimanha nada mais é que uma forma inteligente, hábil, de conseguir o que quer. Mantendo um bom relacionamento e sempre dizendo: sim, sim, quando muitas vezes quer dizer não, não; você acaba manipulando as pessoas.
 
Fiquei sem voz. Queria falar, defender-me, mas não tinha argumentos. Sem dúvida, um dos muitos bons motivos para ser a “boazinha” era conseguir comprar o amor e admiração das pessoas e com isso ter benefícios de toda ordem.
 
Saí da consulta em transe. Um misto de choque e alívio. A duras penas e de uma forma nua e crua entendi qual era o verdadeiro significado da criação da minha personagem.
 
A partir desse dia, dei-me alta da terapia. Comecei a mudar a forma como me relaciono com as pessoas. Muitas delas dizem não me conhecem mais. E realmente não conhecem. Abandonei a raiva que sentia ao desistir de tentar corresponder às expetativas alheias em troca de um suposto amor.
 
Os meus relacionamentos amadureceram quando finalmente percebi que a raiva era criada por mim ao dizer sim, sim, quando, na verdade, queria dizer não, não!
​
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BIBIANA DANNA
ADVOGADA E AUTORA DE TEXTOS SOBRE A VIDA E RELACIONAMENTOS QUE A ENVOLVEM DE MANEIRA HOLÍSTICA
www.almamulher.wordpress.com
bibiana.danna@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Raiva, o “airbag”da tristeza

1/7/2018

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A raiva é um veneno emocional que nos autodestrói e nos desconecta da nossa alma. Aceitar vivenciar a tristeza e qualquer desconforto emocional que a vida proponha, é sempre muito mais evolutivo.
Por Carmen Krystal


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A raiva é uma emoção explosiva associada à projeção da culpa, seja no outro, seja em nós mesmos, por alguma coisa que não aconteceu como nós queríamos. Ativamos a raiva quando não aceitamos a sensação de perda de poder, e consequente frustração e impotência, que situações dolorosas e desestabilizadoras nos podem provocar, não nos permitindo aceder à tristeza nem à aceitação e processamento das emoções sentidas.
 
Muitas vezes também não conseguimos identificar e aceitar a nossa própria responsabilidade nas experiências, porque achamos que não escolhemos o que a vida proporcionou.
 
Conscientemente ninguém escolhe ser atropelado/a, não escolhe que outro carro venha contra o seu, não escolhe ser despedido/a, se está apaixonado/a não escolhe que a outra pessoa o/a deixe, não se escolhe que alguém querido morra. No entanto, se, para trabalhar precisamente a aceitação da impotência e da frustração, se para desbloquear dores acumuladas de vidas passadas, a alma tiver escolhido vir passar por uma grande perda ou situações difíceis em que tudo tem um grande esforço associado, e, para completar todas essas experiências, passar por elas com almas com quem já se teve experiências negativas em vidas anteriores e é preciso limpar esse karma (a emoção que ficou mal resolvida), há uma responsabilidade espiritual, porque estamos lá para que os acontecimentos sucedam.
 
A palavra raiva deriva do latim rabere, que significa fúria ou delírio. Do sânscrito traduz-se como tornar-se violento. Entre os gregos era chamada de Lyssa ou Lytta com o significado de loucura, demência. Definições que, facilmente identificamos hoje em dia, como estados consequentes da raiva. 
 
A raiva tolda-nos o pensamento e retira-nos o foco daquilo que é realmente importante.
 
A Raiva é boicotadora do bom senso. A raiva faz-nos ativar a necessidade de controlo e manipulação para agirmos em prol do que queremos alcançar ou do que achamos correto, mediante a nossa perspetiva espicaçada, magoada e/ou ofendida, tudo para não deixarmos emergir as tais sensações de frustração e de impotência que teimam em espreitar dentro de nós.
 
Sabemos que a raiva é também uma doença fisiológica, transmitida por animais. Assim como a palavra vírus deriva desta doença, significando veneno no latim, a raiva emocional torna-se, igualmente, um veneno dentro de nós, que nos corrói. O ego, com a sua necessidade constante de conforto, julga as situações e as pessoas, e, de tanto julgar, desenvolve a raiva. E a raiva auto alimenta-se. Quanto mais julgamos, mais alimentamos raiva.
 
Conforme podemos ler na mensagem 191 d’O Livro da Luz, de Alexandra Solnado, a única forma de nos conectarmos de novo connosco é transformar a raiva em tristeza. Porque na verdade, quando sentimos raiva, estamos apenas tristes. É preciso parar para sentir essa tristeza e apenas ficar triste. Triste por as coisas terem sido como foram e não de outra maneira.
 
Uma mente enraivecida é uma mente desconetada da sua alma. E enquanto não ficamos apenas tristes, “não conseguimos olhar para dentro e sentir como a alma é pura”.  E é por isto que a raiva é o “airbag” da tristeza.
 
Quando escolhemos vir à Terra, passar ou voltar a passar por experiências que nos vão provocar determinadas emoções, é precisamente porque nas vidas anteriores não aceitámos essas emoções e precisamos vir desfazer esse nó emocional e energético que ficou no nosso registo enquanto seres terrenos.
 
A frustração e a impotência são as duas emoções mais difíceis do ser humano aceitar. Sermos barrados de conseguir alcançar qualquer objetivo, ou sentirmo-nos incapazes de fazer algo, gera um grande desconforto interior. E nesta vida já é um desconforto acumulado de muitas vidas, do qual fugimos a sete pés. Mas é quando estamos neste desconforto que temos de escolher: aceitar a dor até ao fim ou bloquear mais uma vez.
 
Porque passar por este desconforto está previsto no nosso mapa astral. Plutão representa a nossa maior resistência e, por isso, esconde o maior nó emocional que trazemos para desatar. Representa a dor mais antiga que sentimos, relacionada com o assunto chave que nos propusemos a resolver na encarnação. Há dores profundas que podem vir de há milhares de anos. Imagine que encarnou pela primeira vez na Atlântida onde não aceitou a perda de um ente querido, onde se culpou e/ou ainda se revoltou contra alguém e, tem vindo a acumular a não aceitação da perda vidas fora. É uma dor profunda acumulada que quando ativada por qualquer perda que a vida presente lhe traga, por mínima que seja, vai parecer o fim do mundo. Poderá ser uma dor desproporcional ao evento ocorrido, criando reações diversas, nomeadamente a raiva. Mas o segredo é mesmo aceder e chorar a tristeza. O choro é a única forma de libertar emoção.
 
Muitas pessoas pensam que a dor não tem fim e por isso rejeitam senti-la. Mas a verdade é que a dor tem fim e é alquímica, ou seja, quando chega no limite vira no contrário. Quando se chora toda a tristeza e se liberta toda a dor, o peso emocional daquela situação deixa de existir.
 
Alexandra Solnado costuma dizer que no fundo do poço há sempre uma cama elástica. Só quando nos permitirmos ir até ao fim de tudo o que sentimos, conseguimos libertar a emoção mal resolvida no passado e limpar o karma. E é assim, resolvendo e aceitando todas as emoções, que ficamos livres da experiência terrena e saímos da chamada rodas das encarnações.  

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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA, REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
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De onde vem o “Ataque de Raiva”?

1/7/2018

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A Raiva, como doença, é causada por um vírus que atinge o sistema nervoso central, levando, quase sempre, à morte. A Raiva, enquanto estado de grande fúria e frustração, pode levar a comportamentos agressivos. Reprimir a zanga, pode conduzir a “ataques de raiva” tendo implicações na sua saúde física e mental e nos seus relacionamentos.
Por Cristina Marreiros da Cunha


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018

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​Quando falamos de Raiva, podemos estar a referir-nos a duas situações bem diferentes.

A primeira é uma doença grave que conduz quase sempre à morte. A Raiva, é causada por um vírus que depois de penetrar pela pele (mordedura, lambidela em feridas abertas, arranhões) ou mucosas, alcança células do sistema nervoso periférico e vai avançando até atingir o sistema nervoso central, provocando a inflamação do cérebro (encefalite). O vírus da Raiva (do género Lyssavirus, da família Rhabdoviridae) é transmitido aos seres humanos quase sempre através da saliva infectada de animais mamíferos, tais como, cão, gato, cabra, vaca, cavalo, morcego, castor, macaco, etc, regra geral quando vivem no seu habitat natural (selvagem), ou seja, não estão vacinados e podem estar contaminados.

O período de incubação da raiva no homem é muito variável, podendo ir de alguns dias até um ano, com uma média de 45 dias. Os sintomas podem confundir-se inicialmente com os de uma gripe, com febre dores de cabeça e dores musculares, evoluindo para convulsões, espasmos musculares, perde de sensibilidade, confusão, muita agitação e agressividade, alucinações, dificuldades em engolir, demasiada salivação, aversão à água e paralisia.

Em caso de mordedura, a ferida deverá ser lavada com água e sabão, e deverá ser consultado um médico para seguir o tratamento recomendado. No próprio dia da mordedura poderá ser administrada imunoglobulina humana para a raiva. Devem ser administradas várias doses de vacinas preventivas da raiva em dias determinados.

Sempre que possível, deve apanhar-se o animal que mordeu ou lambeu para observar o seu estado e evolução. O animal infetado, apresentará alguns sinais tais como, mudanças de comportamento, tornando-se “raivoso” e agressivo, dificuldades em engolir, excesso de saliva e paralisia das patas traseiras.
 
A segunda situação em que falamos de Raiva refere-se a um estado de grande fúria e frustração, que conduz a comportamentos agressivos. Como se pode deduzir, este estado de raiva, pode ter parecenças com os comportamentos agressivos de animais e pessoas infetados pelo vírus da raiva, que, como vimos afeta o sistema nervoso.

Muitas vezes confunde-se raiva com zanga e fazem-se traduções abusivas de zanga para raiva, da mesma forma que muitas vezes se confunde tristeza com depressão.

A zanga, tal como a tristeza, é uma emoção que visa a adaptação do indivíduo ao meio, ou seja, é fundamental para a sobrevivência. A sua vivência é essencial à nossa saúde e bem-estar. É a zanga que nos permite defender e proteger-nos, aos mais variados níveis (individual, familiar, comunitário, territorial, direitos cívicos, etc.). A zanga permite-nos um estado de alerta e de preparação para a acção no sentido da sinalização de limites que estão a ser ultrapassados por alguém e que afeTam a nossa sobrevivência, segurança, liberdade, direitos.

Com a raiva estamos num outro patamar. A raiva surge muitas vezes de forma repentina e automática, frequentemente porque, durante muito tempo e nas mais variadas situações, não nos zangámos quando essa seria a atitude mais adaptativa, ou seja, tornamo-nos agressivos, quando não aceitamos as zangas que temos.  Quando não nos autorizamos a zangar, achando que não temos esse direito, julgando que discordar, emitir uma opinião diferente, defender um direito, ou dizer “não” é ser-se desobediente ou agressivo, acontece então que se vai contendo a zanga, não expressando o que deveria ser comunicado, podendo esta atitude acarretar problemas de saúde vários. Quando não lhe prestamos a atenção psicológica devida, a zanga arranja maneira de se exprimir em ansiedade, depressão e, por vezes, em sintomas físicos. Acontece também, que a sua acumulação pode resultar numa explosão ou “ataque de raiva”, quando menos se espera. A raiva, neste sentido, é o acumular de zangas reprimidas, que se manifestam depois de um modo exagerado e intempestivo.

É claro, que se olha para si como uma pessoa sempre zangada, ou se repara noutras pessoas que estão sempre zangadas, alternando entre a zanga e a raiva, isso pode querer dizer que a zanga está a ocupar o espaço de outras emoções, ou seja que a pessoa traduz quase tudo o que sente, em zanga e em raiva.  Esta não é então uma zanga adaptativa, mas sim a única emoção que está disponível para lidar com tudo, ou seja, é uma forma de fugir de outras emoções, é um refúgio. Funcionar deste modo, para evitar, por exemplo, tristezas, vulnerabilidades ou alegrias (sim, há quem evite a alegria, por achar que não pode ou não deve estar contente e por receio do que pode vir depois da alegria…), só nos afasta cada vez mais de nós próprios, e dos outros, sobretudo quando tanta zanga mal gerida e pouco consequente, evolui para amargura, azedume e raiva.

A raiva, enquanto emoção desregulada e extrema, para além de nos deixar emocionalmente desequilibrados, tem repercussões ao nível mental e cognitivo, uma vez que bloqueia a capacidade de raciocínio e de acesso à informação, alocando todos os recursos para si própria (daí a expressão “ficou cego de raiva” ou “estava fora de si”). Ao nível físico, pode provocar arritmias cardíacas, aumento da tensão arterial, alterações sensoriais.
​
Concluindo, aceite todas as suas emoções e saiba zangar-se quando for caso disso. Deste modo, pode aliviar tensões, evitar ansiedade, depressão, úlceras, queda de cabelo, urticária, dores várias e algumas outras possíveis manifestações físicas, que podem ter (ou não) causa psicológica.  Pode ainda evitar “ataques de raiva”, que afetam o seu coração, o seu cérebro e ao seu bem-estar psicológico.
​
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CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA CLÍNICA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
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Raiva de quem?

1/7/2018

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“O Medo leva a Raiva. A Raiva leva ao Ódio. O Ódio leva ao Sofrimento.” Yoda
Por Jorge Boim


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018

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​Não sei se a frase do Mestre Yoda, personagem da Saga Star Wars, representa fielmente um dos caminhos até ao sofrimento, no entanto, acredito que a Raiva é um passo nesse caminho. A raiva que sente em direção a alguém tem muito mais a ver consigo do que com o outro.
 
A raiva é um daqueles sentimentos que se mostra em consequência de outro, seja ele o medo, a inveja ou a sensação de injustiça, dependendo dos casos. O sucesso de outra pessoa pode fazer sentir inveja que, em situações mais graves, se manifesta na raiva que sente em direção a essa pessoa, por exemplo.
 
Da mesma forma, o medo de perder o emprego por decisão de outra pessoa, hierarquicamente superior, pode originar que sinta raiva dessa pessoa. A promoção de alguém que seja por si encarada como injusta, pode originar o mesmo sentimento.
 
No entanto, esta raiva que sente tem tudo a ver consigo, já que ela assenta na forma como reage ao mundo que está à sua volta, ao que não controla. Agarrando no exemplo da inveja pelo sucesso alheio, é importante perceber porque é que essa pessoa tem aquele sucesso e porque é que você não o atingiu ainda. Muitas podem ser as razões, entre elas o seu medo de ter sucesso, de estar na ribalta, de ser o centro das atenções ou de ser o alvo da inveja alheia. Pode ser uma questão de falta de confiança nas suas capacidades.
 
Compreender as razões que estão por detrás dos seus sentimentos e, no caso profissional, virar-se para a ação, é essencial. Quer ser vítima do mundo ou quer agir sobre o mundo? Quando alguém passa ao seu lado no carro topo de gama, pensa no que pode fazer para ter um ou fica apenas a olhar?
 
Se em termos pessoais é altamente importante compreender a origem dos medos e resolve-los, em termos profissionais é mais importante definir objetivos e planos para os atingir. Sem que, no entanto, uma coisa invalide a outra. Ou seja, trabalhar os medos para poder estar mais livre para chegar mais longe.
 
Se colocar o seu foco em si e não nos outros, com mais naturalidade irá libertar-se dessa raiva. Para tal, defina onde quer chegar. Qual é a sua definição de sucesso? Onde quer estar daqui a um ano? 5 anos? 10 anos?
 
Já definiu isto? Ótimo. Então, chegou à fase de definir, genericamente, um plano de ação. As perguntas a fazer são: Que preciso que aconteça para ter o sucesso que defini? Quer preciso fazer para que aconteça o que necessito?
As respostas a estas questões irão dar-lhe as indicações necessárias para saber para onde vai e como deve lá chegar.
 
O seu foco deve estar sempre em si e no que tem que fazer em cada momento, em cada passo nesse caminho que está a percorrer até ao sucesso. Pode parecer estranho que, já há algum tempo, não falamos de raiva. Pois, a questão é mesmo essa. Quando o seu foco está em si, no que controla, no que tem que fazer para chegar onde quer, não haverá razões para ter raiva de outrem.
 
Terá medos na mesma? Muito provavelmente. A diferença é que, ao colocar o seu foco em si e no que tem que fazer, estará na ação e não na reação. Mais facilmente irá encontrar a solução para cada situação com que se depare, irá superar obstáculos que lhe pareciam intransponíveis, irá atingir metas que antes lhe eram inalcançáveis e a raiva, aquela que sentia antes, irá desaparecer.
 
Voltando ao início e à frase do Mestre Yoda, trata-se muito de escolher o caminho que quer percorrer e, sobretudo, como o quer percorrer. Pode percorrer um caminho de medo, raiva e sofrimento na sua busca pelo sucesso profissional ou, em alternativa, pode percorrer um caminho de foco e ação para atingir os objetivos que se propôs, atingindo o sucesso que pretende.
 
A escolha é sua.

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HIPNOTERAPEUTA
SPORTS MENTAL COACH
www.sportshypnocoach.pt
jorgeboim@sportshypnocoach.pt

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
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Viver sem raiva por um Mundo melhor

1/7/2018

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A Raiva, surge normalmente como um sentimento oposto ao de calma. É um estado emocional proveniente de uma resposta inadequada, e até hostil, a uma provocação percebida, ou a uma perceção que os limites pessoais estão sendo, ou serão violados. ​Por Rui Galhós

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018

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​A raiva é vista por muitos como primária, semelhante a um instinto animal, com consequências terríveis na vida das pessoas. Ao sentimento de raiva antecede-se sempre um ato de perceção iniciado pelo pensamento, no entanto este último nem sempre é reconhecido por nós.
 
Gosto de me referir a este processo em que pensamentos e sentimentos se manifestam quase em simultâneo, como um movimento único, iniciado ao nível do cérebro, muitas vezes comparado a uma moeda com as duas faces, em que neste caso apenas experienciamos a face do sentimento. Para uma melhor compreensão do mesmo, vou descrever o movimento como o de um programa existente no cérebro, onde este funcionaria como um computador. A raiva faria então parte desse programa, que como qualquer outro programa, é ativado em determinadas condições pré-definidas, e vista, como uma resposta necessária sempre que essas condições estão presentes. Por sua vez, uma vez aceites, os programas tornam-se respostas automáticas e quase que invisíveis para o utilizador. Para cada pessoa, as condições vão ser diferentes, o que fará com que cada uma ative o programa em momentos diferentes e com intensidades distintas. Para mim, uma dessas condições pode ser a que ninguém me pode tratar mal. Na presença de tal condição, a raiva seria uma resposta aceitável assim como todas as suas consequências. Como o leitor pode imaginar, se aceitarmos que todos os seres humanos podem manifestar raiva na presença de tais condições, os sete biliões de pessoas que existem neste mundo, estão neste momento a experienciar as consequências destes atos inconscientes.
 
Outro problema de um programa, é que se continuar a ser alimentado (as condições mantidas), a resposta continua a ser a mesma. Por exemplo, se eu continuar a pensar que fui mal tratado e que isso é algo inadmissível, mais raiva é libertada e o programa continuará sem um fim á vista, até que as condições deixem de estar presentes.     
 
Como podemos nós parar tal movimento/programa?
É óbvio que teríamos uma vida melhor e por consequência um mundo melhor, se o nosso computador não tivesse este programa, ou se o utilizador soubesse mais sobre como o programa funciona para ter um melhor controlo sobre o mesmo.

Não serviria de nada aprendermos técnicas de gestão de raiva porque esta uma vez iniciada, tem nas suas reações fisiológicas (libertação de determinadas hormonas do stress), uma resposta temporal expectável, com pouca ou nenhuma possibilidade de a interromper. Assim, parece-me óbvio que a melhor solução passa realmente pela prevenção, evitar que a raiva seja uma opção.
 
Também não me parece que seja possível retirar a raiva do programa porque ao que parece, culturalmente propagámos esta resposta como algo de essencial e aceite por quase todas as sociedades do mundo atual.
 
Parece-me assim crucial que para saber-mos mais sobre o programa temos de o observar em ação. Para tal, é preciso suspendermos as condições que deram origem a sua aceitação automática.
 
Como suspendo eu as condições que de certa forma foram heranças culturais ou frutos da educação e das experiências de vida até então? 
 
A resposta está, no meu ver, nos valores individuais e coletivos, que por sua vez se tornaram nas condições utilizadas por estes programas. Ao atribuirmos importância a esses valores, o programa define a resposta adequada e para alguns a raiva será a escolhida uma vez que o próprio sistema pode estar em risco.
 
Se eu não tiver valores, não tenho condições, e assim o programa não pode operar de uma forma automática e vai ter de recorrer ao utilizador sempre que faltarem tais elementos para que o programa possa progredir.
 
Ao colocar esta dependência, criamos um processo mais coerente, com informações atualizadas em tempo real, quando tudo está realmente a acontecer, em vez de condições pré-definidas sobre o que poderia estar a acontecer. Isto permite também que a raiva não seja totalmente eliminada, mas ainda possa ser opção numa situação de emergência onde tal força/resposta seja necessária para a nossa sobrevivência.
 
Deixando a metáfora do computador e do programa de lado, esta mudança de paradigma, permitirá ao leitor estar mais consciente de como este processo realmente funciona, e assim mais presente no momento de perceção/decisão.
 
Viver neste modo de suspensão, implica confiar menos no conhecimento acumulado (que acaba por se transformar em crenças e valores como referido acima) e recorrer mais e mais, a uma intuição isenta de julgamentos e preconceitos, uma intuição em tempo real. A importância é questionada aqui também em tempo real consoante a necessidade que a situação exige.  
 
Nesta condição, o ser humano caminha para um estilo de vida equilibrado, harmonioso, alinhado com aquilo que está realmente a acontecer. Passa também a ser mais perspicaz, empático e menos uma máquina de respostas programadas.
 
Uma vida sem raiva é possível e até bastante acessível, desde que esteja preparado para abdicar de certos valores pessoais, de focar-se mais no bem- estar comum, e assim, estar mais presente e conectado com a Vida.
 
Eu decidi viver sem raiva por um Mundo melhor, e o leitor, está preparado?
​
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RUI GALHÓS
COACH
www.akademiadoser.com/ruigalhos
www.facebook.com/UnfoldYou
rgahoz@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
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Canalizar positivamente um dia de raiva

1/7/2018

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A raiva é sentimento tão forte que nos traz um conjunto de outras emoções. Aprender que nada controlamos é uma das formas que nos auxilia a canalizar positivamente a energia da raiva.
​Por Carla Melo


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018

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​Recordam-se daquele filme “Um dia de raiva” que passou nos cinemas no início dos anos 90?
​
Michael Douglas interpretou a personagem principal, William Foster. O filme passava-se em torno deste homem, aparentemente, um cidadão normal que, de repente, perde o emprego, não consegue reconhecer a situação de divórcio pela qual atravessa e que pretende estar presente no aniversário da filha, não o estando a conseguir devido a uma série de peripécias que lhe vão acontecendo. Perante esta situação, a personagem representada por Douglas, colapsa psicológica e emocionalmente, através de um acesso de raiva, deixando-o capaz de destruir meia cidade de Los Angeles.

A raiva é uma emoção assim, forte, destrutiva. É aquele sentimento que nos surge por nos mostrar a nossa falta de capacidade de controlo das coisas.

Vivemos com a falsa sensação de que controlamos o emprego, as relações, os sentimentos, enfim, a vida. Esta necessidade de controlo dá-nos a sensação de segurança tão necessária para vivermos com tranquilidade.

Quando nos começam a acontecer dissabores na vida, situações não planeadas, como mudanças no emprego ou mesmo a sua perda; relações que não acontecem como se esperava; o sentimento de impotência começa a aflorar sob a forma de raiva.

A raiva em doses q.b. pode ser propulsora de mudanças importantes na nossa vida. Dá-nos o impulso para virarmos alguma página mal acabada. Contudo, em excesso desencadeia uma série de outras emoções e situações que nos afetam bastante negativamente, como por exemplo, entramos em stress, ansiedade e poderá conduzir-nos, também, a um quadro depressivo. Aquela emoção, por a percecionarmos como negativa, procuramos escondê-la. Muitas vezes guardamo-la bem fundo num cofre, no nosso interior e deitamos a chave fora.

A raiva é uma emoção com uma energia tão forte que quando guardada vai-nos corroendo por dentro. Lidar com esta emoção no feminino torna a tarefa menos fácil, pois as meninas são educadas a não mostrar emoções agressivas, sendo a sociedade um pouco mais permissiva, neste aspeto no que diz respeito aos meninos. Apesar da diferença, ambos os géneros podem ser fortemente afetados pelas consequências de não saber lidar com esta emoção nas suas vidas.

Então, dependendo da condição de cada um de nós e da sua fragilidade física e/ou emocional, começam a surgir mazelas como dores de cabeça idiopáticas, úlceras, ou depressões, por exemplo.

Como podemos controlar uma emoção que surge precisamente por nos mostrar que não controlamos nada nas nossas vidas? Simplesmente, não controlamos! Afinal, ela mostra-nos isso mesmo, a nossa impotência.

Será possível lidar com emoções tão fortes como a raiva sem termos de destruir meia cidade como no filme ou uma parte da nossa saúde?

Penso que a forma de o fazer é precisamente aceitarmos, de coração aberto, que não controlamos nada. A aceitação de nós mesmos com tudo o que encerramos de bom e de menos bom em nós. Percebermos e abraçarmos a nossa fragilidade enquanto seres humanos. E fazê-lo desde o nosso interior mais profundo.

Parece utópico. Acredito que não o seja, pois já temos tantos estudos, informações e práticas para trabalhar o nosso desenvolvimento pessoal e nos auto conhecermos que será uma questão de arranjarmos algum tempo para nós e de nos predispormos a trabalhar interiormente todos os nossos lados, aceitando-os como nossos e procurar aprender a canalizar este sentimento de forma positiva.

Não vamos controlar o incontrolável. E a raiva é isso mesmo, uma emoção que é para deixar fluir, desde que não seja seguida pelos sentimentos de culpa e de vergonha por nos termos mostrado mais frágeis ou simplesmente, por termos mostrado que somos seres humanos.

Existem várias estratégias para lidarmos com este sentimento de raiva, na tentativa de o canalizar positivamente e a nosso favor ou que nos ajudarão a relativizar a situação que nos conduziu a um estado de fúria. Alguns exemplos são: praticar desporto; gritar do cimo de uma montanha ou para uma almofada; falar o que vai na alma à frente de um espelho; permitir-se chorar; conversar com uma pessoa amiga, familiar ou com um terapeuta; caminhar ou correr na Natureza, sentido os aromas e as cores; ou caminhar descalço num jardim.

Para conseguirmos lidar com este sentimento, cabe a cada um de nós procurar encontrar a sua forma de libertação, deixando a raiva fluir, sem causar perturbação nos que o rodeiam ou pelo menos minimizando as consequências da sua manifestação.

O importante, é não esquecer que não controlamos nada e que devemos procurar abraçar a nossa fragilidade, aceitando-nos tal como somos.
​
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CARLA MELO
PROFESSORA, HOMEOPATA E FACILITADORA TRANSPESSOAL DE CÍRCULOS DE MULHERES
homeoinsight@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
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Como as finanças ativam a nossa raiva

1/7/2018

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O dinheiro é um atributo que permite a troca e a concretização de objetivos e ambições, envolvendo-se diretamente com as frustrações e as interferências indesejáveis, ativando o pior do que há em nós. Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018

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Basta termos a carteira escassa do valor monetário corrente e o mês ainda a meio e sucedem-se os fenómenos mais disseminado nas sociedades modernas: Frustração, impotência e raiva.
 
 As consequências destes sentimentos negativos, traduzem-se em desequilíbrios e doenças que levam famílias, grupos e populações inteiras ao ciclo da doença, derrota e da vitimização.
 
Que fenómeno é este afinal? O que define a quantidade de recursos financeiros a que temos acesso? Qual é o verdadeiro valor da nossa ação, trabalho e existência? Quem comanda esta grande máquina, que parece estar em piloto automático?
 
Estas questões, para a grande maioria, sem quaisquer respostas, mantêm as pessoas num limbo vivencial que não permite a vivificação dos mais basilares valores da vida, e que estas estejam naturalmente presentes no seu quotidiano. Referimo-nos à inspiração, criatividade, motivação, alegria e amor incondicional.
 
Como seres humanos, integrados no ciclo da natureza, onde tudo se transforma, recria e recicla, as finanças terão de se reger por essas mesmas regras, num futuro muito próximo.
 
As mudanças que temos assistido, na sequência das oportunidades geradas nas crises profundas da atualidade, têm demonstrado e viabilizado novos caminhos e maneiras de relações ecossistémicas mais próximos, tanto na economia real como na vida social, propriamente dita.
 
Novas comunidades que se insurgem um pouco por toda a parte, demonstrando ser possível criar novos formas de comunidades vivenciais e de modelos sociais mais humanizados, afloram a esperança de um futuro melhor, nos mais atentos e despertos.
 
Nestes caminhos, as finanças, ainda no ciclo da velha era, teimam em demonstrar a sua aparente firmeza, austeridade e arrogância, como qualquer ditador o faria em tempos de derrota.
 
Urge mudar o paradigma das nossas relações com o dinheiro e todo o mundo financeiro. Do mesmo modo que se trataria uma criança enfurecida e dominada pela raiva circunstancial, teremos de abordar estas temáticas sensíveis da sociedade e de nossas casas.
 
É muito importante cada um de nós dedicar a atenção e foco às finanças, olhando para esta área da nossa vida de forma afetuosa, compreensiva e eficaz, sabendo que desse modo é possível mudarmos o que em nós não queremos ter e ser, recriando uma nova vida baseada na saúde, partilha e dádiva.
 
Em breve, a nossa esperança é abordar este mesmo tema, mas afirmando: Como as finanças ativam o que de melhor há em cada um de nós.
 
Que a raiva, que afinal é um sentimento humano, não se alimente mais do bem-estar e equilíbrio que a redistribuição ineficaz da economia tem produzido.
        
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EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt
​
in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
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