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Como a Fé pode fazê-lo mais feliz

1/12/2016

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Quantas vezes, na sua correria diária, se esqueceu do seu lado mais espiritual? Contudo, prestar atenção à espiritualidade pode mudar a sua vida para sempre, tornando-o mais feliz. Descubra como.
​Por Mafalda Sousa


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Lá fora, cidades e aldeias enchem-se de luzes. As montras, apelativas, sugerem uma imensidão de presentes. Nas salas-de-estar são montadas árvores de natal, e, nalguns casos até presépios. Trata-se da celebração do Natal cristão. Mas surgem também queixas de que o consumismo abafou o espírito do Natal (a crença em Alguém maior que nós e em valores como o amor fraterno e a bondade).
 
Independentemente da sua religião ou crença, pode aproveitar esta época para (re)descobrir a sua espiritualidade.  Ela é de facto acessível a qualquer um de nós e pode mudar a sua vida para sempre, tornando-o mais feliz.
 
Nos últimos anos a ciência tem-se debruçado sobre este tema e a verdade é que diversos estudos comprovam que as pessoas com uma vida espiritual ativa são mais felizes.
 
No entanto, espiritualidade não é o mesmo que religião. A primeira é uma busca interior pelo sagrado, uma tentativa de dar sentido à vida através de algo maior que nós: um Ser divino ou uma verdade suprema. Já a religião tende a ser mais concreta e ligada a uma instituição. Neste caso, a pessoa pode também fazer uma busca espiritual, mas num contexto formal, aceitando um sistema de crenças e rituais oficiais.
 
Tanto a espiritualidade, como a religião, podem melhorar significativamente a sua vida. Mas há que estar atento! Uma coisa é um sistema de crenças salutar, compassivo, em que se procura o melhor de si mesmo e do outro. Outra coisa é seguir uma religião por obrigação, sem a sentir verdadeiramente. Pior ainda é sujeitar-se a uma religiosidade nociva - pouco tolerante, hostil com os não crentes, mais concentrada na justiça divina do que no amor, com padrões rígidos para a conduta moral e familiar. Nestes dois últimos casos é bem mais difícil os crentes se sentirem felizes.
 
A verdadeira felicidade advém de uma espiritualidade assente no crescimento pessoal, no altruísmo e humanismo, na união constante com o Divino e no forte comprometimento com aquilo em que se acredita - que acaba por influenciar todas as dimensões da vida (trabalho, formação, relações…).
 
Mas pode estar a perguntar-se: “Como pode afinal a espiritualidade fazer-me mais feliz?”. A verdade é que a espiritualidade pode trazer-lhe uma série de benefícios que, comprovadamente, podem aumentar a sua felicidade. Vários estudos concluíram que as pessoas espirituais lidam melhor com o stress e recuperam mais facilmente dos traumas da vida. Há por isso menos casos de ansiedade, depressão e suicídios. Sentem-se menos sós, tendo relações sociais e familiares mais satisfatórias. São mais solidárias e pensam além dos seus próprios interesses, contribuindo para um mundo melhor. Têm menos risco de cometer crimes. Consomem menos drogas, álcool ou tabaco. Tendem a ser mais saudáveis e a viver mais anos. O facto de orarem ou meditarem regularmente, estimula a atividade do hemisfério esquerdo do seu cérebro (associada à felicidade e emoções positivas). Encontram mais facilmente um sentido para a vida, o que reforça a sua auto-estima. Vivenciam com mais frequência emoções positivas, também elas potenciadoras de felicidade (amor, optimismo, gratidão, alegria e até êxtase, paz interior, esperança, sensação de que se é respeitado e útil).
 
Pode ainda perguntar-se: “E aquelas pessoas que não acreditam em Deus ou noutra entidade superior? Como é possível serem felizes através da espiritualidade?” Por incrível que pareça, constatou-se que mesmo pessoas sem fé no sagrado, conseguem ser felizes com uma vida mais espiritual. Isto porque santificam coisas aparentemente comuns. Podem considerar o trabalho uma vocação, a educação dos filhos uma missão, tratar do seu corpo como se fosse sagrado, sentir admiração pelo belo, pela natureza, pela humanidade.
 
Talvez este seja o momento certo, para (re)descobrir a sua própria espiritualidade. Eis 14 ações concretas que o poderão ajudar:
  1. Dedique uns minutos por dia a ler sobre temas espirituais ou religiosos;
  2. Conheça a vida de pessoas espirituais inspiradoras, que possam servir de modelo à sua própria vida (Jesus, Buda, Madre Teresa…);
  3. Informe-se sobre outras religiões. O seu caminho espiritual pode (re)começar experimentando algo novo;
  4. Escute programas de rádio ou TV com conteúdo espiritual ou religioso;
  5. Conviva com pessoas que também buscam a espiritualidade. Faço-o pessoalmente, em fóruns da Internet ou numa comunidade religiosa organizada;
  6. Crie um espaço sagrado na sua casa, acolhedor e silencioso, onde possa orar ou meditar, ler ou simplesmente estar em comunhão com o Divino;
  7. Visite lugares sagrados. Conheça a sua história, observe a arte envolvente, a cultura, o misticismo;
  8. Aumente a frequência com que assiste a cerimónias religiosas;
  9. Participe em atividades organizadas por uma igreja ou grupo espiritual (cursos bíblicos, retiros espirituais, etc.);
  10. Ore e/ou medite diariamente;
  11. Transforme a oração numa «conversa mental» com Deus, agradecendo-lhe pelo que tem de bom, pedindo-lhe orientação para resolver problemas e ajuda para concretizar sonhos;
  12. Pratique gestos de bondade: ceda o lugar a alguém que precise, doe roupas que não usa, visite um idoso que vive só, pratique voluntariado…;
  13. Perdoe alguém que o magoou;
  14. Sinta a divindade na sua vida quotidiana, encontrando beleza e admiração no que o rodeia (num pôr-do-sol, numa refeição reconfortante, no riso do seu filho…).
 
Agora resta-lhe dar o primeiro passo.
Experimente uma ou mais destas sugestões e seja feliz! 
​
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MAFALDA SOUSA
TÉCNICA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SOCIAL, AUTORA DO BLOG “A FELICIDADE É O CAMINHO”
www.manualdafelicidade.blogspot.pt
www.facebook.com/manualdafelicidade
www.instagram.com/mafalda_sms

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Fé no Vazio

1/12/2016

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A Fé é algo que não se explica, não se quantifica, nem sequer tem uma qualificação definida. Não é algo palpável, psicológico, ou emocional. Mas também não é uma ilusão da mente.
​Por Paulo Marques


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A Fé é algo que vem de dentro, muito para além do simples acreditar.

Socialmente estamos a atravessar um processo de crise, onde tudo é posto em causa. O trabalho, as famílias, os amigos, nós mesmos. Nada é certo, tudo é uma flutuação energética constante sem saber por vezes o rumo, muito menos o destino final. Há quem chame a isto a transição para a “Nova Era”, mas é mais uma etapa existencial. Neste momento, é proposto a perda de controlo, da ilusória segurança. Devemos colocar em causa quem somos, o que sempre acreditamos e até a nossa forma de agir. Para tal, quando é difícil fazê-lo por nós mesmos, o universo age a nosso favor e retira algo do caminho para que possamos sentir bem no fundo de nós esse processo libertador. Sejam pessoas, bens materiais, ou a nossa profissão desde que estamos acomodados ou “amarrados”, isso é retirado.

Houve alturas em que o trabalho era para toda a vida. As pessoas viviam calmamente, quase como que estagnadas, já que não precisavam de grandes mudanças no seu quotidiano. Agora é o oposto. Tudo é testado, o que agora temos, amanhã nos é retirado. Isso tem imensas coisas boas, como por exemplo, o reinventar diário das nossas capacidades. Todos os dias temos que estar mais focados, mais centrados, ser mais inovadores e criativos. Temos que fazer por merecer, tal como em tudo na vida. Reparem, o universo, aos poucos, está a mostrar isso. Não podemos apenas falar e defender uma teoria, temos que agir e comprovar pelo sentir.

No meio de tudo isto, vêm aqueles momentos difíceis de dor, de vazio, quando nada parece fazer sentido, quando o cansaço emocional quase nos esgota. Aqueles dias em que parece que estamos sozinhos e nada vai correr bem. É nesses instantes onde tudo está em causa, até a nossa própria vida, que surge a fé. Quando aparentemente atingimos “o fundo do poço”, sentimos algo que nos dá força, sentimos o que nunca havíamos sentido. Não sabemos de onde vem, mas está lá. Pode parecer que vem de uma crença em alguém, numa determinada entidade de uma qualquer religião, mas não. É apenas a vossa força, a energia da vossa alma, o amor que vibra em vós de forma mais, ou menos latente, que desperta e vos faz acreditar que é possível e que tudo vai correr da melhor forma. Atenção, correr da melhor forma nem sempre é a que queremos e gostávamos, mas é sempre a melhor para nós, daí a fé, o acreditar, o entregar, o deixar fluir…
​
É na escuridão que se consegue ver a luz, é na perda profissional que damos importância ao que temos e nos é permitido renascer vezes sem conta. É na dor que temos a perceção da grandeza do amor.
​
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​PAULO MARQUES
MILITAR, FACILITADOR E AUTOR
www.facebook.com/despertardaalma
healingsoul333.wix.com/cura

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016
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Viver a Fé na doença

1/12/2016

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A vivência da fé, em contexto de doença, procura satisfazer as necessidades do indivíduo, com o intuito deste encontrar o sentido, o significado na própria vida. Por Carla Damil

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A sociedade tem assistido a inúmeros avanços científicos e tecnológicos que proporcionam melhoria das condições de vida. Porém, o aumento de quantidade de vida nem sempre significa qualidade, sendo muitas vezes negligenciada a humanização do cuidar.

A Organização Mundial de Saúde define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença, predizendo que o termo representa uma existência humana positiva, implicando práticas e hábitos que harmonizem e equilibrem entre si as várias dimensões humanas (física, mental, social, cultural, económica, politica, religiosa e espiritual).

A espiritualidade, como parte integrante do conceito de saúde, é algo que dá sentido à vida, que nos satisfaz e encoraja no dia-a-dia a encarar as vicissitudes terrenas. É a alusão a um poder superior, a uma força que se torna numa fonte de ajuda, proporcionando resiliência, que na presença de situações adversas, ultrapassa a experiência de imediato e restabelece a esperança, podendo ser reconhecida como um propósito de vida, uma forma de autoconhecimento. É intrínseca à condição humana, sendo única e incomparável para cada indivíduo, estando influenciada pelas suas experiências e descobertas. Concretiza-se através de práticas religiosas para uns, para outros através do contato com a natureza, com a arte, com as relações humanas…  sintetizando-se na fé.

Perante a doença, a pessoa não pode ser encarada apenas como um organismo em mau funcionamento, mas sim como um todo, em que todas as dimensões estão afetadas. Torna-se, então, benéfico salientar a importância da fé na vivência da doença. Não será a cura exclusiva, mas participará na melhoria da qualidade de vida e na recuperação da dimensão psicológica.

E não são raros os relatos de pessoas, em quem a fé influenciou positivamente a vivência da doença, nomeadamente na diminuição dos sintomas físicos e mentais, como a tristeza, o isolamento, a agitação interna, na célere recuperação, na sensação de controlo e na criação de sistemas de apoio.   

Cuidar, seja em contexto profissional, de família ou individualmente, apela à visão holística do ser humano, que deve estar sempre presente, não subvalorizando a dimensão da fé.

A vivência da fé, em contexto de doença, procura satisfazer as necessidades do indivíduo, com o intuito deste encontrar o sentido, o significado na própria vida. A doença desperta a consciência para uma profunda revisão da vida, do que foi o seu passado, o presente e o que lhe reserva o futuro, despoletando diversas perguntas, tais como: porque estou doente? Que sentido tem a minha doença? Que sentido tem a dor e o sofrimento que tenho de viver? Quem sou eu? Qual foi o meu papel na vida? Não teremos nós as respostas a estas questões, e na realidade não se espera respostas, e se as damos, seguramente não as escutam. Talvez não haja respostas objetivas. Talvez só o sentido de esperança e transcendência colmatarão essas necessidades e interrogações, aprofundando a vivência da fé, que se expressa em rituais religiosos de procura do perdão e da luz, ou em outro modo de busca do sentido da vida, através da interação com a natureza, das relações com os outros ou mesmo através da arte.

A dor, que acompanha o desenvolvimento de muitas doenças, nomeadamente oncológicas, é também conceptualizada como sendo uma dor total, por assentar em quatro dimensões do sofrimento cruciais, que se designam: dimensão física (dor e outros sintomas funcionais), dimensão psicológica (ansiedade, medo, depressão, negação, impotência), dimensão social (isolamento social, dependência, apoios, família) e dimensão espiritual (propósitos e significados, relação com Deus e transcendência, reconciliação). E tal como refere um autor, “os corpos não sofrem, só as pessoas como seres totais sofrem”.
​
Após percebermos que existe uma relação positiva entre a saúde e a vivência da fé, podemos depreender que esta funciona como um mecanismo de coping que ajuda a pessoa a lidar com a doença.

O coping religioso traduz-se no modo como o individuo utiliza a sua fé para lidar, gerir e adaptar-se a situações de stress. Tendencialmente deve-se orientar a pessoa a empregar um coping religioso positivo, que se consagra na procura de amor, de proteção, de perdoar e ser perdoado, de reajustar alguns problemas com Deus, de modo a tornar situações de stress em benefício. Ao invés, do coping negativo que promove sentimentos negativos e prejudiciais, em que os problemas são encarados como um castigo divino, o que não facilita a adaptação do individuo à condição de doença.

A doença é um desafio, ao qual deveremos responder de modo a transformar a tragédia em triunfo, pois o que destrói a pessoa não é o sofrimento, mas sim o sofrimento sem sentido.
​
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CARLA DAMIL
ENFERMEIRA
carla.damil.enf@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016
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Fé no Amor

1/12/2016

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Muitos são aqueles que perderam a fé no amor por já terem tido vários relacionamentos mal sucedidos, desilusões amorosas e não terem ainda encontrado alguém com quem consigam ser felizes. Como voltar a acreditar no amor? Por Joana Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Acreditar no amor e que uma relação amorosa possa dar certo está cada vez mais difícil nos dias de hoje. As estatísticas também não ajudam: um em cada dois casamentos terminam em divórcio. No entanto, ainda assim, salvo raras exceções, todos desejam ter alguém ao lado com quem possa partilhar a sua vida, ter uma relação saudável e feliz. No entanto, o medo de investir numa nova relação e de vir a sofrer novamente, faz com que as pessoas não se sintam com coragem para procurar um novo amor. É necessário libertar-se do passado, aceitando o que aconteceu, aprendendo com a experiência e seguir em frente.
 
Muitas relações falham porque as pessoas não se conhecem verdadeiramente; não se dão tempo nem espaço para se conhecerem a si mesmas e ao outro; tentam ser algo que não são para os outros porque acham que só assim serão amados e aceites; querem que o outro seja aquilo que não é; criam expectativas e ilusões. Amar implica autoconhecimento e autoaceitação, só assim é possível aceitar o outro como ele é, ou seja, só é possível amar genuinamente alguém quando se ama a si próprio.
 
As relações com os outros são ótimas oportunidades que a vida dá para haver evolução interior. Ninguém aparece na vida de alguém por acaso. É necessário viver o amor, sempre que ele exista. As relações vão sempre começar e vão sempre terminar. Não existe a "pessoa certa". Há companheiros de viagem, que acompanham durante o percurso de evolução, para que ambos possam ter a oportunidade de fazer aprendizagens e, findo o tempo da aprendizagem, possam permanecer ou partir para outras experiências.
 
A vida é feita de "encontros", encontrar a pessoa de que precisa neste momento da sua vida. Essa será a pessoa certa. A pessoa certa para o(a) ajudar, enquanto ser em evolução, a evoluir. Isto significa que o outro não será responsável pela sua felicidade, poderá acompanhá-lo(a) nessa mesma felicidade e dar, com as experiências que vão vivendo, oportunidade de olhar para dentro de si, como que funcionando em espelho, aprendendo, evoluindo. A vida não oferece garantias de que aquela vai ser a pessoa com quem vai envelhecer. Que dê certo enquanto dure. E que dure o tempo que tiver de durar, para que ambos evoluam o quanto necessitam ou se comprometeram a evoluir. A vida dá exatamente aquilo de que necessita a cada instante para evoluir.
 
Tudo tem o seu tempo. É preciso deixar que a vida se revele aos poucos, ter paciência, confiar e aceitar de que nem tudo é como se quer, que os outros têm “timings” diferentes mas perfeitamente certos, de que a vida não se abre logo até ao fim, vai se revelando ao longo do caminho. Isto traz serenidade, traz surpresa, traz aquilo que é invisível aos olhos.

É preciso acabar com a crença de que primeiro tem de se ver para depois acreditar, porque acontece precisamente o contrário. Primeiro tem que se acreditar, dar força aos pensamentos, para que eles se materializam. Crer para ver.
 
A vida sabe o que faz. É preciso deixar o tempo dizer. Tudo na vida é uma questão de paciência, coragem e fé. Acreditar e confiar que entre o que vem e o que vai, a vida conspira sempre a favor. Sem medo de deixar entrar o que a vida tiver para dar. Quando a fé é maior do que o medo, coisas boas acontecem.

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JOANA FERNANDES
PSICÓLOGA CLÍNICA, PSICOTERAPEUTA, COACH
www.akademiadoser.com/joanafernandes1
joanaiffernandes@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Fé move montanhas

1/12/2016

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A sabedoria popular costuma afirmar que a Fé move montanhas! Nesse contexto, muitos encontram na Fé o sustento para o seu desenvolvimento pessoal e o principal pilar da sua filosofia de vida.
​Por Rafael Oliveira


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Fé é acreditar em algo de forma incondicional, sem colocar em causa a sua hipótese ou existência. Nem sempre algo em que acreditamos, cremos ou depositamos confiança representa necessariamente ter Fé. No entanto, a Fé alimenta a crença, sustenta a confiança e renova a Esperança do Ser Humano numa força sobrenatural, no meio que o envolve, na natureza e no próprio planeta. A Fé nasce de uma necessidade intrínseca de validar sem questionar, de uma certeza absoluta sem contestação. A Fé não permite dúvida! Todavia, podemos e devemos colocar a questão: qual a influência da Fé como motor, modelo e filosofia de vida e de que forma essa mesma Fé permite-nos Ser quem somos?

A Fé é a bússola que tem conduzido o Ser Humano a não se desviar, muitas vezes, de uma rota de Esperança e Crença numa força superior, entidade elevada ou em algo transcendente; outras tantas, dando o seu contributo para validar a adesão a ideologias e/ou filosofias de vida, ou ainda na própria capacidade de ação, raciocínio e confiança do próprio indivíduo.

 A Fé quando inabalável tranquiliza, aquieta e fortalece aquele que a manifesta, torna-o num verdadeiro agente do optimismo, da vontade de abraçar e ultrapassar os desafios e, desta forma, progredir, evoluir, crescer em todos os aspectos da sua Vida e em todos os níveis da sua Existência! Na verdade, a Fé serve como parte da identificação e assunção do «Eu Sou». 

Quando movido por esta força abstrata, o Ser Humano não se deixa paralisar pela contestação, pela dúvida e pela crítica alheia, pois basta-se a si mesmo na sua confiança inquebrável; serve ainda, de modelo para o fortalecimento coletivo da crença como último reduto para a salvação da espécie.

Pode-se considerar, desta forma, que a fé individual influencia, inevitavelmente, a fé do coletivo pelo seu contributo para a cultura e valores de determinado agregado humano e, por conseguinte, permite ainda distinguir as diferenças e apurar as semelhanças entre uns e outros.

No entanto, a Fé não será limitadora na aceitação dessas mesmas diferenças? Até que ponto não interfere na paz e no bem-estar social? De que maneira pode a Fé conduzir a um agudizar das relações interpessoais?

Neste âmbito, entramos no domínio da Fé cega, daquela que não permite o seu agente aceitar a condição, o modo de vida e a própria Fé do outro e que interfere nas relações interpessoais porque cria muros ao invés de construir pontes. A Fé quando desviada da sua função aglutinadora, separa e não contribui para a verdadeira Fé no Homem, na sua capacidade de transformação e evolução, no seu papel de construtor da fraternidade, igualdade e liberdade.

Todavia, como filosofia de vida, muitos encontram na Fé o sustento para o seu desenvolvimento pessoal, a fortaleza suficiente para confiarem com determinação em Si mesmos, no seu potencial criador e no seu talento inato para transformar-se e transformar outras vidas. Sustentando-se pela Fé, nada impede o Homem de almejar os seus sonhos, porque acredita e confia verdadeiramente que nada é impossível de alcançar!
​
A Fé torna o Ser mais audaz, valente e corajoso para desbravar caminhos, serve como impulso para ir mais além, superando o véu do desconhecimento e abrindo-se-lhe as portas do conhecimento; aumenta o seu poder, reforça a sua segurança porque alicerça o Ser Humano na confiança, determinação e coragem para exercer o seu papel enquanto ser individual e social.
Confiar, acreditar e ter Fé auxilia o Ser Humano a Progredir! Também assim defendia Martin Luther King: Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.  
​
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RAFAEL OLIVEIRA
COORDENADOR DO PROJETO
QUIET SOUL
www.facebook.com/quietsoul2016
quietsoul.mail@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016
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Descobre a magia da fé

1/12/2016

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O que é a espiritualidade? E a fé? Já descobriste a verdadeira fé? Desperta, ouve-te em silêncio, permite-te sentir o teu coração e deixa nascer a fé que emana a tua essência.
Por Yolanda Castillo


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Espiritualidade é um conceito que ouvimos com muita frequência nos últimos anos, alguns inclusive dizem que está na moda.

Mas na verdade é um término muito ambíguo, poderíamos dizer que é muito empregue por alguns mas completamente desconhecido na sua essência.

Religião, fanatismo, espiritismo, culto, alternativo…são definições ou associações que quase sempre vêm da mão de quem menciona a espiritualidade.

O que existe de verdade nesta definição? O que é a espiritualidade?

A espiritualidade é uma forma de viver a vida, de sentir, de estar e de compreender o universo, sobretudo o nosso multi universo interior, a nossa essência. Conhecermo-nos verdadeiramente, retirando as capas externas que nos envolvem e despirmo-nos perante o espelho e ver aquilo que nós realmente somos.

Para seguir o caminho da espiritualidade de forma pura, sincera e com convicção, é necessário ter fé.
Aqui está outro conceito que alguns não compreendem e outros temem.

Porquê? Porque na nossa memória celular, no inconsciente coletivo da humanidade, a fé está associada ao fanatismo, a uma devoção cega ou à religião, entre outros. Desde que essa recordação está no nosso ADN, tentamos fugir da fé e das recordações que ela nos traz de submissão e sofrimento. Por isso, de forma inconsciente, em muitos casos, existe o pânico à fé.

Será que o que conhecemos como fé é realmente o que esta representa?

Se viajamos na história desta palavra, até ao momento em que foi criada pelos gregos, poderíamos compreendê-la melhor, uma vez que o seu significado original é noção de acreditar, ter confiança. Sem dúvida é um significado com muita beleza.

Então se a fé significa confiança, em quem depositamos a nossa fé? Em quem acreditamos com tanta confiança?

Ao longo dos séculos, o ser humano foi perdendo a confiança em si mesmo, porque pouco a pouco deixou de se conhecer, de saber quem é, o que deseja da vida, que caminhos e decisões deseja tomar e qual é o sentido da vida.

Então delegou a fé a seres superiores, chamando-lhe de Deus, energia cósmica, celestial, deuses, etc. Cada um com a sua crença e grau de consciência, lhe atribui um nome, dando assim um valor à fé mais supérfluo, menos palpável, menos terreno e sim mais cósmico ou superior.

Em alguns casos parece que a fé é “algo” de entidades superiores aos quais nós humanos nos sujeitamos e pomos uma barreira entre a fé e nós mesmos, necessitando de um intermediário. Porque em muitas ocasiões só ouvimos falar de fé quando pedem milagres, curas, orientações ou soluções a uma energia superior.
Entregamos a responsabilidade das decisões que tomamos à vida…mas esquecemo-nos de que o universo nos devolve o que nós cocriamos segundo a fé que nós depositamos em nós mesmos.
O que é realmente a fé? Como vives tu a fé?

Quando delegamos a fé numa energia superior, esquecemo-nos de que no nosso interior, na nossa essência, existe uma divindade esplêndida, um diamante em bruto esperando que o descubramos e que recordemos que a fé nasce em nós, no nosso cardíaco, na alma.

Esse é o nosso poder inato, ter fé, confiar, acreditar no nosso ser, nas capacidades que possuímos, no amor e aprendizagem.

Fé na natureza humana, fé na vida, fé na evolução…quando damos conta que a fé reside em nós, compreendemos que a verdadeira fé, não é delegar essa confiança noutros, sentindo-nos atados a eles ou à espera duma eleição divina; mas sim que é a capacidade de acreditar em nós.

A fé não nos ata, é um vento forte que nos desperta, nos recorda quem somos e nos faz levantar voo.
Ter fé em ti mesmo é confiar, recuperar o poder e a virtude de nós mesmos traçarmos o caminho, colocar cada uma das pedras e dar passos firmes até ao autoconhecimento.

Quantas vezes ao longo da tua vida dedicaste a tua fé aos outros? Ou esperando por uma solução mágica?

Desperta! A fé está no teu interior, é uma qualidade divina que o universo ofereceu aos seres humanos.
Dedica tempo a estar contigo mesmo, ouve em silêncio, abre o teu coração para que o teu verdadeiro eu, esse que vive escondido debaixo de capas de inseguranças, possa aparecer e abrir as suas asas ao mundo.

Escuta com atenção e verás como te recordarás que a fé está em ti e é um presente que te permite crescer com confiança.

Lembra-te de que a fé é uma chave para o teu verdadeiro eu, esse que coabita com quem tu acreditas que és e que está desejando que lhe abras a porta com fé para te ensinar o ser incrível que és e os milhares de caminhos que tens para que, com as tuas capacidades descubras o teu eu verdadeiro.
​
A fé é um tesouro que te permite viver desde o Eu Sou, com presença e estando presente cada momento. A fé manifesta-se quando a consciência se eleva e se expande ao cardíaco com amor e despertamos verdadeiramente para a vida.

Lembra-te, a fé é um tesouro, um dos mais valiosos que possuis. Toma as rédeas da fé, cresce, conhece o mais profundo de ti e voa pelos labirintos do conhecimento interior com fé.
​
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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA HOLÍSTICA, NATUROPATA, DOULA, EDUCADORA PERINATAL
E CAM
www.centro-medicina-holistica.
comunidades.net
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016
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Ter Fé é confiar na sabedoria da Vida

1/12/2016

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“Fé é acreditar que vai acontecer o melhor para nós e não aquilo que queremos que aconteça.” (Anónimo)
​Por Carmen Krystal


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Normalmente associamos a Fé à Religião, como se, acreditar em Deus ou em algo maior que nós, estivesse obrigatoriamente sujeito a regras e dogmas. Contudo, a Fé ultrapassa, em muito, o conceito religioso da vida. Basta pensar que Deus não existe por existirem as religiões, mas sim o contrário, ou seja, são as religiões que existem por existir Deus, por ter havido a necessidade de formatar rituais e crenças, no sentido de normalizar e equalizar a forma como as pessoas se relacionavam com a Divindade e manifestavam a sua fé, principalmente depois da existência de Jesus na Terra.
 
Há pessoas não religiosas com imensa Fé e há outras extremamente religiosas que, na verdade, não têm fé nenhuma, pois vivem condicionadas a fatores de medo e restrição que em nada as deixa confiar na vida e na sabedoria (Divina) do Universo.
 
Ter Fé é acreditar em algo, intrinsecamente. É confiar sem ver, é o que nos move para além do racional e lógico, inerente à vontade de irmos sempre mais longe, procurando sempre o melhor de nós. É a fé que promove em nós a entrega à Vida, a entrega do que não podemos controlar e a aceitação do que não podemos mudar.
 
É uma postura de fé que nos ajuda a deixar fluir a vida e a fluirmos nós nas ondas e marés que a vida apresenta.
 
É uma postura de fé que nos ajuda a estar abertos às infinitas possibilidades que a Vida apresenta sempre em cada experiência, situação ou desafio. E isso é viver em aceitação com as emoções e aprendizagens que surgem do que a vida proporciona. Como sabemos, podemos ser visitados por emoções fantasticamente boas, assim como, tremendamente avassaladoras. Como reação natural do Ser Humano, temos uma negação e repulsa às experiências e emoções menos boas e uma total aceitação às experiências e emoções positivas. Mas ambas fazem parte da vida, e ter uma postura de fé é também acreditar que nada ocorre por acaso e tudo serve de aprendizagem e evolução, mesmo que no momento nos pareça despropositado, ou possa ser mesmo doloroso.
 
A Vida é um fluir de energia, logo manifesta-se de acordo com a energia que emanamos. Assim sendo, o segredo está sempre em aceitar de igual forma o positivo e negativo, o bom e o mau, o bonito e o feio, pois todos os opostos são apenas dois pólos de uma mesma energia, e confiar que a vida nos dá, sempre, aquilo que efetivamente precisamos em cada momento.
 
Adotar um estilo de vida sustentado na fé e na entrega à vida é abrir portas a uma maravilhosa e autêntica forma de estar na vida. É viver a acreditar na intuição, acreditar no que sentimos e agir em conformidade com isso, é estar aberto a explorar toda a conexão com o Universo, seja na perspetiva da energia sábia e iluminada que nos circunda, seja na perspetiva Divina/Religiosa propiamente dita. Porque o Universo / Deus está lá “em cima” para nos ajudar, mas Ele não faz o trabalho sozinho, quem tem de escolher o caminho somos nós. Por isso ter fé também é arriscar. Um desafio pode representar a oportunidade da sua vida ou o maior desastre, mas na realidade só vai saber se arriscar. O Universo pode ajudar na forma como o caminho se apresenta, mas isso acontece sempre depois de ter havido uma escolha de avançar. E como poderemos avançar bem? Arriscar bem?
 
Lidando com os desafios/problemas e as diversas possibilidades como um jogo de cartas, por exemplo, questionando-se e “colocando as cartas na mesa”: confronte-se com todas as hipóteses do desafio se desenrolar, com as consequências de cada uma (lembrando que quando há medo de escolher, há medo das consequências da escolha) e lide com aceitação com cada emoção que sentir ao imaginar cada situação (é a emoção que sentimos que gera todo o pensamento e ação que podemos ter) e acredite que a escolha que fizer em conformidade com as suas conclusões vai ser a melhor. E entregue. Fez o seu trabalho interior, ponderou, pesquisou, escolheu em conformidade com o sentir mais intrínseco? Ouviu a intuição? Agora deixe que seja a vida a mostrar os efeitos da sua escolha. Nem sempre o que queremos é o melhor para nós, mas quem sabe disso é a Alma, não o Ego. E quando escolhemos em conformidade com a Alma, podemos ter temos grandes surpresas.
 
Na mensagem 199 do Livro da Luz de Alexandra Solnado, Jesus diz “A Fé abre o canal.” Abre o canal de comunicação com o Universo, com a intuição, com a sabedoria e consciência superior, com a Alma. Portanto, um estilo de vida em que a Fé é um fator presente, será um estilo de vida muito mais conectado com o propósito da Alma. E por isso vemos pessoas que confiam na vida a terem vidas mais fluidas e de sucesso do que quem vive fechado nos seus medos e dúvidas. Não é uma questão de sorte ou azar, mas sim uma questão de postura e no limite, daquilo que escolhemos alimentar dentro de nós. Há pessoas que vivem completamente conectadas com a sua consciência sem terem noção disso, porque é tão natural nelas o respeito pelo que sentem e intuem, é tão intrínseco o respeito pela Essência que são espirituais sem saberem que são. E às vezes acham que espiritualidade é outra coisa qualquer. E por isso se dizem céticos.
 
Mas, na verdade até os céticos acreditam nalguma coisa… Como diz o professor e Astrólogo José Augusto: ”Eu não acredito em céticos, porque acreditamos sempre em alguma coisa. No mínimo quando vamos passar um sinal verde nos semáforos, acreditamos e/ou confiamos que ninguém vai passar os vermelhos.” E isso é ter fé.

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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA, REIKI, LIMPEZA ESPIRITUAL E ASTROLOGIA
www.facebook.com/
krystalterapiaevolutiva
krystal.terapia.evolutiva@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016
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Ter Fé é Acreditar

1/12/2016

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Conhecer-se a si próprio, aumentar a consciência de quem é e daquilo em que acredita sobre si, sobre os outros e sobre o mundo pode influenciar a sua vida financeira.
​Por Ana Sousa


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ter Fé é Acreditar; acreditar profunda e absolutamente. Para além da fé religiosa que cada pessoa possa ou não ter, todos temos um conjunto de crenças (fé)sobre nós próprios, os outros e o mundo, que fomos construindo e adquirindo ao longo da vida.

As crenças podem impulsionar e motivar para agir e para conseguir o que se deseja ou, pelo contrário, impedir ou limitar os resultados que se obtêm nas várias áreas da vida.

Frequentemente não são percecionadas como tal porque atuam a nível inconsciente, “em piloto automático”, condicionando as escolhas, comportamentos, atitudes e decisões dos seus “detentores” como se fosse algo natural, inalterável e inquestionável.

Podem ser facilmente confundidas com a Identidade, com o Ser, principalmente as relativas à autoestima e ao autoconceito, formadas desde a infância e adolescência.

É importante ter a noção de que você tem crenças, não é as suas crenças. Estas são construídas a partir das experiências da vida, da perceção e do significado que lhes são atribuídos por quem as vive, das emoções que lhes ficam associadas e que, inconscientemente se tentará repetir, se agradáveis, ou evitar, se desconfortáveis ou dolorosas.

Crenças potenciadoras alargam a visão; crenças limitadoras ”afunilam” a visão. Face a uma mesma situação, uma pessoa com crenças potenciadoras tenderá a vislumbrar mais escolhas e possibilidades.
Sendo as crenças algo que se tem, é possível decidir reforçá-las, deixá-las partir, alterá-las ou criar e adquirir novas.

De que forma é que as crenças podem influenciar a vida financeira? Estas tornam-se muitas vezes profecias autorrealizáveis. Se uma pessoa tiver confiança em si e acreditar que é capaz, tenderá a desenvolverá uma atividade de forma diferente de outra que não acredite na sua capacidade e se veja a si própria como insegura. Para além de diferentes níveis de energia e entusiamo, é muito provável que a primeira sinta mais liberdade de ação para experimentar, persistir e procurar novas alternativas até obter o resultado que deseja. Os resultados que cada uma obtém confirmarão assim aquilo em que já acreditava, reforçando a crença num circuito fechado e contínuo.

Conhece as suas crenças mais profundas sobre si e sobre o dinheiro? Uma vez que as crenças podem ativar e potenciar ou limitar o acesso aos seus recursos internos, possibilidades e competências, pode ser útil refletir e aprofundar sobre o que acredita realmente e qual a intensidade da sua fé.

Qual a sua relação com o dinheiro? O que representa para si o dinheiro? O que lhe permite ou permitiria se tivesse mais? Quanto gostaria de ter? Tem alguma consideração negativa relativamente ao dinheiro? E em relação às pessoas que têm muito dinheiro?

Muitas vezes, a resposta imediata é que gostaria de ter mais dinheiro, que lhe permitiria fazer e ter mais coisas, dar mais às pessoas que lhe são queridas. Mas este pensamento intelectual e consciente é frequentemente acompanhado por pensamentos e sentimentos contraditórios e inconscientes. Quantas vezes se ouvem expressões como: não chega para todos; para uns terem muito, outros não têm nada; não é para mim. Algumas pessoas podem considerar que dinheiro e espiritualidade não condizem, ou que serão julgadas pelos outros, ou que não honrariam os antepassados que viveram muitos sacrifícios, ou que nada se consegue sem muito esforço…nestes casos, podem sentir que não vale a pena tentar, ou que não devem ou que não merecem.

As atitudes, ações e comportamentos são condicionados por aquilo em que se acredita. Se, por exemplo, quer ter mais dinheiro, mas acredita que vivemos num mundo de escassez, que nunca poderá ter o que gostaria, ou exerce julgamentos ou tem ressentimentos sobre quem tem mais, pode estar a afastar o que deseja conscientemente. Entre o desejo consciente e a emoção intensa, será esta que terá mais força.

Sabe que os estudos indicam que temos 20 000 a 70 000 pensamentos ao longo de um dia? Destes, apenas temos consciência de uma pequena parte. Uma vez que as crenças atuam num nível não consciente e se refletem nos pensamentos e sentimentos, é importante prestar atenção e observar o ruído interno, porque muitas vezes são verdadeiros auto-sabotadores que passam incólumes e invisíveis pela consciência.

Tem fé em si? Acredita em si próprio, no seu valor e merecimento? Tem confiança em si? No trabalho dá o seu melhor, acredita na mais-valia do que faz, aceita desafios com entusiasmo? Quando pensa no seu trabalho sente energia? Valoriza o seu trabalho? Sente que contribui com o seu trabalho para a sociedade, para os outros, para si?

Naturalmente que as crenças não são tudo o que condiciona os resultados, quer na vida em geral quer na financeira em particular, mas são um bom começo.

Se as crenças podem ser potenciadoras ou limitadoras; se podem ser criadas e alteradas, porque não escolher o que é melhor para si? Se quer alterar uma crença, comece por duvidar dela, questione-a. Depois tente substituí-la por outra que o satisfaça mais.

Como dizia Henry Ford: “Quer penses que podes ou que não podes, tens razão”.
Crie uma energia de abertura e permissão a mais possibilidades, colocando questões abertas. Ao invés de se fechar em certezas, convido-o a colocar perguntas sem procurar a resposta, mantendo a curiosidade do que poderá acontecer, e abra-se à possibilidade de ser e ter mais? O que mais posso fazer? O que mais posso saber e aprender? Como posso contribuir mais?
​
Tenha fé em si. Acredite em si próprio. Goste de si. Respeite-se a si e aos outros.
​
Imagem
ANA SOUSA
COACH, MASTER PRACTITIONER EM PNL, PRACTITIONER ACCESS BARS E
ACCESS BODY
anacsousa.coach@gmail.com
​
in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2016
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