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Sonhos

1/2/2023

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“A VIDA VIVIDA NEM SEMPRE É A VIDA SONHADA”. Imaginamos e inventamos o que queremos e com quem queremos conviver para depois esquecermos tudo em seguida, assim são os “Sonhos “. Sonhos sonhados; Sonhos inventados; Sonhos idealizados; Sonhos vividos...e nesta ciranda de pensamentos fazemos com que se tornem realidade. Por Sandra Deglaux

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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O despertar do desejo de diferenciar a vontade na conquista de objetivos sonhados faz com que o movimento gerado impulsione a ação.
         
Teorias são orquestradas em torno dos sonhos e muitas perguntas surgem sobre o tema, Sigmund Freud Médico Neurologista e Psiquiatra relata em seus estudos sobre o “sonhos” na vida das pessoas e sua eficácia com os seus problemas, constatou que a interpretação dos sonhos é uma reação inconsciente resultante da sua pulsão em razão da preservação da vida refletida através do sonho como por exemplo: um desejo real socialmente proibido por meio de um sonho simbólico insights de desejos e emoções ocultas.

Sensações, percepções e representações realistas virtuais de caráter confuso e incoerente, conjunto de pensamentos imagens, ideias e fantasias experenciadas enquanto dorme-se formam a definição dos sonhos.

Como se fosse uma grande limpeza onde o que não serve é descartado, organizamos memórias, pensamentos e informações que armazenamos diariamente através dos sonhos onde pode ser revelador, pois neste momento em que o corpo físico relaxa o cérebro tem a oportunidade de reorganizar os pensamentos na tentativa de de resolver um problema em questão que no ato de dormir torna-se mais acessível a resolução.

As imagens dos sonhos trazem consigo muitos significados que podem ter partes de nossa vida experenciada como também lapsos de vidas que experenciamos antes da vida atual.

Ao acordarmos e termos a sensação de termos sonhado e não lembrarmos do que foi ou minúsculos flashs de imagens, frases etc, significa que nossa mente não percebeu conexões diretas obvias entre os símbolos que foram apresentados durante o sono, geralmente isto ocorre porque não somos educados a entender desde criança sobre o nosso conhecimento interno e assim por diante ficamos mais focados no externo desprezando sinais que poderiam auxiliar-nos no dia a dia.

A ciência adverte que os sonhos são uma aceitação da imaginação do inconsciente enquanto dormimos.

Advirto-vos que “quanto mais nos conhecemos internamente, nossas emoções, pensamentos, limites, qualidades, imperfeições etc. Quanto mais sabemos de nosso potencial humano e a isto cabe dizer que seja direcionado para a prosperação humana, mais conscientes ficamos podendo assim decifrar os mistérios que ainda guardamos dentro de nós”

Sonhar projeta a vida e dá sentido a existência que impulsiona a motivação a superar dificuldades nos desafios apresentados e para tal elaboramos pensamentos e estratégias para realização de projetos no âmbito profissional, afetivo, relacional e espiritual, não intentamos realizar algo que previamente não tenha sido sonhado.

Ao racionalizarmos os sonhos, perde-se a força que o sonho “propriamente dito” exerce sobre a realidade, pois nosso cérebro começa a fazer suposições e cria mecanismos de defesa sobre determinado problema.

Priorizamos desejos e elencamos alguns com a intenção de realiza-los, verbalizamos como faremos uma viagem dos sonhos, a casa dos sonhos, comprar eletroeletrônicos dos sonhos, fazer formações dos sonhos, etc, não há idade para sonhar, idealizar e realizar os nossos desejos, seja o amor dos sonhos ou a compra de algo que nos proporcionará bem-estar e a tão sonhada felicidade.

Dentre os sonhos mais sonhados estão: viagens, ressalto aqui que viajar remete-nos a obtenção de conhecimento, cultura, prazer e fazer novas amizades ou ainda conhecer o amor dos sonhos da vida de alguém, não há limites para sonhar sabendo-se da importância de projetar através dos sonhos nossos mais profundos desejos.

Sonhar acordado se faz necessário, toda vez que o praticamos estamos a fixar o nosso desejo de algo que nos beneficiará, muitos projetos saem dos sonhos, vão para os papeis e tornam-se realidades como a criação de cidades, monumentos, leis, etc, que surgiram na produção dos pensamentos que geraram sonhos e tornaram-se grandes belezas aos olhos vistos humanos.

Sabe-se sob a luz da filosofia que Platão sonhava muito e não menos sonha-se nos dias atuais decifrando os mistérios de seus próprios sonhos e de sua existência dedicando-se a refletir e compreender sobre a consciência de se ter consciência sobre os outros humanos.

Nem sempre a nossa vontade, os nossos desejos, os nossos sonhos e as expetativas idealizadas realizam-se e nem por isto devemos desistir de sonhar, desejar e focar no alvo que se quer atingir, como o vento a vida continua a levar-nos a caminhos inimagináveis rumo a satisfação e aceitação de situações na intenção de “viver a vida como ela é”.

Aqui declino pinceladas escritas sobre um assunto tão vasto e fascinante que enquanto existir vida humana haverá sonhos a serem realizados.
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SANDRA DEGLAUX
TERAPEUTA COMPLEMENTAR MTC / HIPNORELACIONAL COACHING / DESENV.PESSOAL PT GRADUANDA EM BIOMEDICINA BR
sandraterapeutacom.wixsite.com/sandradeglaux   

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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Cura, uma jornada da alma

1/1/2023

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Precisamos sentir dor, muita dor para iniciar um verdadeiro processo de CUR A, caso contrário continuaremos a “atirar para debaixo do tapete”.
Por Ana Paula Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


O tapete é o seu corpo… literalmente o seu corpo, onde tudo se encontra, o seu templo sagrado nesta vida.

Um processo de cura, seja ele qual for, começa com a constatação de que algo está errado, esta tomada de consciência é fundamental para a etapa seguinte, a vontade de mudar e a decisão de fazer algo em relação ao problema.

O primeiro passo é descobrir o que está a causar o problema e tomar medidas para o corrigir. Não basta desfaçar sintomas, o importante é perceber a origem e isso pode envolver fazer mudanças no estilo de vida, na dieta e nas relações.

Há muitos estudos que mostraram a ligação mente-corpo e o poder da mente na cura. A sua mente é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para curar, quando consegue alterar e focar os seus pensamentos, visualizar a cura, ser positivo, ser pró-ativo (autocuidado)

O autocuidado é uma parte importante da cura. Ajuda-o a lidar com o stress, a gerir os sintomas e a melhorar a sua saúde em geral.

Quando cuida de si mesmo, o mais provável é que se sinta melhor e se cure mais rápido. Há diferentes formas de praticar autocuidado, com técnicas de relaxamento como yoga ou meditação, que ajudam a reduzir o stress e a sentir-se mais centrada.

Há quem prefira passear na natureza ou participar na atividade física, o que quer que faça para cuidar de si mesmo, é importante ter certeza de que é algo que gosta e que tem tempo para praticar regularmente, uma vez que deve ser uma experiência agradável e que ajude a sentir-se melhor, tanto física como emocionalmente.

Sendo a CURA um Processo interno, estará completo quando o indivíduo faz uma recuperação total, de dentro para fora. A autodescoberta e autoaceitação ajudam a tornarmo-nos inteiros novamente, para   viver uma vida normal e mais saudável.

A CURA é a jornada da alma, através do nosso coração, mente e corpo.

Saiba que um sentimento ou pensamento negativo enfraquece imediatamente o corpo (sistema imunitário), criando um desequilíbrio interno e energético. A cura interior é um desafio que vale sempre a pena, uma vez que, levará à melhor versão de si mesmo e mudará a sua vida para sempre.

Reconhecer as dores que vivemos, trazer à consciência as nossas feridas mais profundas e recalcadas, não é fácil, mas estas são muitas vezes o reflexo das nossas doenças atuais (físicas e emocionais).

O segundo passo é iniciar o processo de autodescoberta: É descobrir quem realmente somos, o nosso propósito, a nossa verdadeira identidade: depende da opinião dos outros? - ou do que damos em troca?
Quem sou eu? Precisamos descobrir quais são os nossos recursos, valores e crenças.

O terceiro passo é aceitarmo-nos tal como somos, aceitar o bom e o menos bom. Aceitar que não somos perfeitos, ninguém é… a perfeição só existe na imperfeição.

Lembre-se que todos temos as mesmas necessidades humanas: Queremos sentir que somos amados, aceites e valorizados. Todos queremos sentir segurança, ter a sensação de pertença e todos queremos ter um propósito, uma missão.

Só que quando isso nos falta, procuramos no exterior algo para tentar preencher o vazio que sentimos. Podemos recorrer á comida, álcool, drogas, sexo, ou outras coisas para nos fazer sentir melhor (temporariamente). Mas a verdade é que, por muito que tentemos preencher esse vazio com estímulos externos, este nunca poderá ser verdadeiramente preenchido dessa forma.

O quarto passo é encontrar formas de curar as nossas feridas, como por exemplo, perdoar aqueles que nos magoaram, aceitar e perdoar os nossos erros, esquecer as dores do passado e compreender o seu verdadeiro significado e utilidade agora.

O quinto passo é tornar-se inteiro novamente, encontrar a sua própria força interior e o seu propósito.

Quando tivermos tempo e a coragem de manifestar livremente quem somos, com as nossas feridas já curadas, sem as sombras do passado e amando incondicionalmente, poderemos finalmente encontrar a saúde, paz e a felicidade que tanto procuramos.
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ANA PAULA RODRIGUES
BICOACH - SUCCESS CAREER & LIFE STRATEGY COACH
www.ybicoach.pt
info@ybicoach.pt   

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Fama, a dupla face da mesma moeda

1/12/2022

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A fama precisa refletir os mais altos valores do crescimento humano para que se torne uma filosofia de vida e um novo paradigma.
Por Maria Filomena Costa de Paula


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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​Todos nós, em algum momento, já nos deixámos envolver pelo glamour que, na maioria das vezes, a fama projeta. Associamos, em grande parte, fama a vidas sumptuosas onde impera o luxo, a mordomia e de certa forma o conforto, achando que pessoas famosas estão, até mesmo, a salvo de circunstâncias desagradáveis. Esta é uma das necessidades do Ser Humano, ser reconhecido, sentir que pertence a uma tribo. É quase uma questão de sobrevivência.

Na realidade, esta sensação de reconhecimento aliada aos “cinco minutos de fama” nada mais é do que algo promovido ilusoriamente pelo ego, refletindo um mundo que exalta as aparências e o ter.  Na maioria das vezes são momentos curtos, sem grande consistência ou sustentabilidade que em nada promovem o crescimento pessoal ou coletivo que simplesmente se encaixam nas necessidades básicas do Ser Humano. Podemos dizer, então, que, na maioria das vezes, a fama é efémera e que nem sempre deixa legado e que, ter fama não significa, necessariamente, tenha sido alcançada por feitos virtuosos.

Mas então o que é a fama?

Fama significa ser reconhecido, falado, mostrado e na maioria das vezes apenas significa notoriedade no presente. Ela influencia, nem sempre, pelas melhores razões quem a assiste e se envolve. Sustenta-se na riqueza, independentemente da maneira como foi conseguida, no glamour dos bens materiais e do que eles proporcionam, alimentando sonhos de uma sociedade moderna que se encaixa neste modo de vida, promovida, nos dias de hoje, pela velocidade que as redes sociais e a comunicação digital, em geral, imprimem. Esta é a face “vazia” da fama, aquela que se promove sem conteúdo de valor para ninguém.
 
Depois temos a outra face da moeda, o lado da fama resultante de um caminho de vida, que inspira pelo empenho, competência, dedicação, trabalho, exaltando dons, ações, recheada de bons exemplos, que se sustenta pelo crescimento, cuidado, desempenho de missões e propósitos. Este tipo de fama cultiva e reforça valores que se sustentam no ser, fazer e ter, real permuta da vida em expansão de consciência. Esta é a face “cheia” da fama, a que deixa memória futura e legado.
 
Em ambos os casos a exposição é uma das consequências mais avassaladoras e nem sempre esse registo traz bons resultados sobretudo, na segunda face da fama, a de memória e legado pois ela está sobre o olhar atento de uma sociedade que está sempre pronta a criticar, julgar, não permitindo “erros” aos seus ídolos, projetando as suas próprias fraquezas e dualidades naqueles que tem como “mentores”.
Esquecendo-se que a vida, independentemente da fama, rege-se por todo tipo de circunstâncias e que a pessoa famosa é, antes de qualquer outra coisa, um Ser humano em constante mudança, escolhendo e tropeçando, escolhendo e acertando, movimentos que fazem parte de todos os processos de crescimento. É aqui que entra (ou deveria entrar) a inteligência emocional, ferramenta que ajuda a gerir, com maior tranquilidade e harmonia os tsunamis que enfrentam e a responsabilidade não alimentar algo que pode ser, altamente, destruidor.
 
Num mundo onde se promove, continuamente, a fama de forma fugaz e célere tendo para isso acesso fácil a vários canais digitais de divulgação, a efemeridade é algo que não preocupa a maioria dos que anseiam pela fama e por tudo aquilo que pensam conseguir. Pouco importa se deixam “vazio” ou “legado”. Se continuarmos a incentivar o efémero, alimentando, tão somente, necessidades básicas e egos inflados, dificilmente poderemos chamar à fama uma filosofia de vida.
 
Quando todos conseguirmos desviar o olhar do nosso próprio umbigo e nos tornarmos inspirações na construção de um novo paradigma, ai sim, talvez valha a pena toda a fama do mundo.
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MARIA FILOMENA COSTA DE PAULA
TERAPEUTA/ ESCRITORA/ PALESTRANTE AUTORA DO LIVRO “PASSO A PASSO-UM OLHAR SOBRE O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E ESPIRITUALIDADE” E DO E-BOOK “É POR AMOR- 7 ESTÁGIOS DE EXISTÊNCIA”
Facebook: Maria Filomena Costa de Paula/Vida e Espiritualidade
Instagram: @filomenadepaula

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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E assim nos confecionamos

1/11/2022

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E se imaginarmos que temos uma panela interior dentro de nós que precisa de ser confecionada e tudo o que lá colocarmos ditará se nos sentiremos mais ou menos felizes? Por Catarina Girão Fêo e Torres

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Estamos a toda a hora a viver a nossa vida tentando aproveitá-la ao máximo. Queremos viver! Mas a verdade é que nem sempre vivemos como deve de ser. Às vezes caímos em tentações, outras vezes passamos por desilusões mas são tudo fases da vida, fases que conferem crescimento para a nossa alma. E se não se consegue aprender por bem, às vezes precisam de vir situações menos boas que têm por objectivo fazer-nos despertar. Porque a nossa alma quer crescer! E é por isso que queremos tanto viver! E sentir tudo de todas as maneiras como dizia Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa. Então às vezes damos por nós e percebemos que sentimos de mais, que extrapolámos o sentido de viver demais. E depois é preciso refazer o que foi em excesso.... ou o que foi em falta, porque às vezes também existe o medo de fazer mais, então faz-se de menos! E tudo o que não está em equilíbrio precisa de ser refeito pois é no equilíbrio que se alcança a plenitude.

Podemos então fazer um paralelismo e imaginar que nós temos uma panela interior e precisamos de olhar para a nossa panela interior e ver o que falta colocar ou retirar dela para obter melhor refeição porque afinal de contas precisamos de aprender a nos saborear. Se eu não gostar de mim quem gostará, não é verdade?

A nossa alma passa então a ter que entender o que é, para si mesma, o equilíbrio em todos os aspectos e vai-nos dando os sinais. Mas às vezes aquilo que se colocou na panela interior, os sentimentos, as emoções, as vivências, e etc já ficou muito desequilibrado então, para não cairmos numa de “fraquinhos” ­evocamos um ego exacerbado ou entramos numa de vitimização criando uma máscara que na realidade é uma capinha que nos cobre e nos confere uma falsa sensação de segurança. Mas à medida que vamos fazendo o nosso trabalho de desenvolvimento pessoal começamos a tomar mais consciência da nossa alma e percebemos que ela nos mostra a nossa luz e também as nossas sombras e assim a vulnerabilidade surge. É a alma que está a fazer-nos percecionar a nossa essência através da nossa vivência! E mostra que afinal não somos de ferro ou vítimas, temos apenas vulnerabilidades! Precisamos apenas de aprender a confecionar melhor o que estamos a criar na nossa panela interior. E será que sabemos realmente confeccionar essa nossa panela? Até que ponto nos desviamos da nossa alma? Ou o que mais falta para nos integrarmos completamente nela? Precisamos de nos aceitar tal e qual como somos e ao mesmo tempo querer fazer por nos melhorar a cada dia pois isso gera evolução. Não devemos cair em conformismos com os nossos próprios “defeitos” se é que os podemos chamar desta forma pois aquilo que consideramos imperfeito apenas serve para nos mostrar o desalinhamento com a nossa alma que ainda existe e precisa de ser realinhado.

A vulnerabilidade é equilibrada e saudável quando, à medida que nos vamos conectando mais e mais com a nossa alma, percebemos quais são os nossos pontos fracos e os aceitamos e como queremos confeccionar aquilo que consideramos ser a perfeição da nossa alma, confeccionar a nossa melhor versão, evocamos os nossos pontos fortes para nos ajudarem a ganhar estrutura, confiança e carinho por nós mesmos para que deixemos as máscaras, as capinhas, de lado e nos aceitemos totalmente na nossa força e na nossa delicadeza. Porque os nossos pontos fracos já não são pontos fracos, são apenas pontos delicados porque já foram trabalhados. Nesta integração com a nossa alma, a nossa verdadeira essência, aprendemos assim, a equilibrar o nosso Yin e Yang, encontramos o nosso equilíbrio interno. Restabelecemos a nossa homeostase. Passamos a ser mais um Ser que cooperou para a evolução planetária e universal porque fez o seu aprimoramento pessoal e agora pode ressoar esse aprimoramento à sua volta. Deixamos de olhar para as negatividades como negatividades porque percebemos que são também formas que nos ajudam a progredir a perceber o que está mal e precisa de ser refeito, e deixamos de olhar para as positividades como forma de escape das nossas negatividades. Simplesmente nos aceitamos. Aceitamo-nos tal e qual como somos e aceitamos que precisamos de nos melhorar a cada dia que passa, de fazer um balanço ao final do dia sobre como tudo correu nesse dia para no dia seguinte voltarmos a confeccionar a nossa melhor versão através daquilo que criamos na nossa panela interior. E assim nos confeccionamos.
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​CATARINA GIRÃO FÊO E TORRES
TERAPEUTA E EDUCADORA ESPIRITUAL ATENDIMENTOS ONLINE OU PRESENCIAL
sintonia.blogspot.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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“Unificar”; A Dificuldade de um Tratamento Integral

1/10/2022

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Medicina Chinesa, conhecida na China como Zhong Yi, é o verdadeiro exemplo de unificação de todas as técnicas da Medicina Oriental, visa o ser como um todo. A Medicina Chinesa fala dos hábitos diários, alimentação, chás e ervas alinhados com a Teoria Yin e Yang. Acupuntura, e outras técnicas são aplicadas visando um tratamento integral. Já no ocidente a maior dificuldade é direcionar a visão do paciente para um tratamento unificado. No ocidente, quando se fala em Medicina Chinesa, muitas pessoas relacionam diretamente só com Acupuntura.
Por Ana Valle


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Na Medicina Chinesa, o terapeuta é apenas um guia, um orientador que mostra o caminho das pedras, o mais importante para o sucesso do tratamento é a participação ativa do paciente.

Segundo a Medicina Chinesa, conhecida na China como Zhong Yi, unificar algumas técnicas, o estilo de vida e principalmente a alimentação é a chave para encontrar o Equilíbrio e a Saúde do corpo e da mente.  

No Ocidente quando se fala em Medicina Chinesa muitas pessoas relacionam diretamente só com Acupuntura, a maioria das pessoas presume que um tratamento se faz exclusivamente à base de agulhas, o que torna o tratamento lento e muitas das vezes não conseguimos alcançar 100% de eficácia, mesmo tratando a raiz do problema, e o mais difícil para o tratamento é explicar o quanto é fundamental a mudança de estilo de vida e a mudança do hábito alimentar.

Nos últimos anos, a população ocidental industrializou muito sua alimentação, aumentando o consumo de aditivos químicos, como conservantes e corantes.  O consumo de açucares, farináceos, gordura, gordura vegetal e sal.

Esclarecer os conceitos de hábitos saudáveis e convencer que essas rotinas que incluem tempo e compromisso com uma tarefa ou estilo de vida trazem benefícios à saúde é uma tarefa difícil, e não é só uma filosofia de vida.

Muitos acham que só a prática de alguma terapia é o suficiente. Vale citar o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) que define saúde como: “O estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.  Quer dizer que, para ser saudável, é necessário se sentir bem por inteiro em relação ao corpo, à mente (incluindo as emoções), às interações e aos laços sociais.  É preciso manter o equilíbrio, conservando estados emocionais positivos na maior parte do dia.

Ao aderir a uma dieta balanceada, você ajuda a regular o intestino, que possui bactérias ligadas ao cérebro, o que impacta na sensação de bem-estar.

A prática de atividade física também é essencial para estimular o cérebro e ter boa memória.  Os exercícios aumentam as sinapses, favorecendo a transmissão de impulsos nervosos e a criação de neurônios. 

Durante a atividade física o corpo libera hormônios como a endorfina provocando satisfação e bem-estar.

A prática da meditação também é uma boa opção para descansar a mente, reduzindo o tempo de estresse.  Períodos de relaxamento permitem ativar uma área do cérebro chamada rede neural que ajuda na consolidação da memória.

Bons hábitos também ajudam a diminuir as possibilidades de sofrer transtornos psíquicos como ansiedade e depressão.  Queixas que são muito frequentes no tratamento com a Medicina Chinesa.
Saúde na Medicina Chinesa é a energia interna do organismo equilibrada e em harmonia com as energias do ambiente. 

Unificar as terapias na Medicina Chinesa é uma tradição milenar, para os chineses, corpo e mente são inseparáveis. 

Um tratamento não se faz exclusivamente à base de agulhas.  O uso de dietas, da Fitoterapia, exercícios como Qi Gong (movimentar-se é deixar fluir a energia do corpo), exercícios de uma forma geral, moxabustão, auriculoterapia, ventosaterapia, eletroacupuntura, são essenciais. 

O trabalho é feito por meio de concentração total no paciente para entender onde está o desequilíbrio.  Para o profissional de Medicina Chinesa o mais importante é orientar, exemplificar, simplificar, utilizar o conjunto de terapias, visando unificar, ou seja, transformar o paciente como um todo, um ser único, equilibrando Yin e Yang e restabelecendo a saúde do corpo e da mente.
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ANA VALLE
ESPECIALISTA EM ACUPUNTURA E ELETROACUPUNTURA E VENTOSATERAPEUTA
www.anavalleacupuntura.com
anaferreiravalle@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022
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Ressignificação

1/9/2022

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A ressignificação insere em si mesma, uma nova perspetiva da vida, crucial a quem deseja experienciar vidas maiores, mais preenchidas que captam e ampliam significados, em profundo amor, especialmente em dor. Esta tremenda capacidade, confere-nos a possibilidade de olhar o que aconteceu, sensibilizando para a importância, de olharmos a forma como podemos recordar vivências, da atenção dada à forma, como “contamos” a história a nós próprios e a terceiros, reforçando neurocerebral mente um papel de protagonista ou vítimas, da nossa vida. Por Raquel Rodrigues Encarnação.

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A ressignificação estimula a liderança, o poder pessoal, a tal transição e versatilidade do papel de subjugado a criador. Para amantes pela aprendizagem a ressignificação, possibilita recorrer a uma competência ímpar, o pensamento reflexivo, fundamental á expansão da consciência. Guardar o melhor da existência é importante, não colocar o foco unicamente no que magoa, um olhar “destrutivo”, “fatídico” que não acarreta consigo, a energia da transformação. Reviver continuamente o passado em desejável ou indesejável sustem-nos na não presença, na ausência de atenção plena, requisito tão essencial a vivermos de verdade, profundamente felizes!
 
Recordemos igualmente que a experiência em si não reporta polaridade ou categorização, nenhuma experiência é “boa” ou “má”, são apenas significados que lhes atribuímos! Tudo são passos no caminho da evolução e do polimento humano, tudo nos leva à coexistência do ser, à cocriação humana consciente, em profunda fusão com a vida, ao crescimento no
percurso evolutivo.
 
Tudo é energia e a necessidade de vivenciar determinadas experiências, devem ser instigadas e posteriormente intuídas ao natural fluxo da vida e da superação humana.
Todo o momento tem um propósito, confere-nos a “tarefa” de captar a lição espiritual que poderá ser feita, a dádiva que essa aprendizagem trará.
 
O maior legado relaciona-se com construir um futuro livre de aprisionamentos, conscientes das memórias que inevitavelmente existem, são apenas reflexo de um passado que deve e pode ser substituído por energia de criação, vitalidade, fruto do tremendo poder do agora! A resiliência estimulada em momentos de alguma “carga” ou tensão emocional, acresce valorização ao ser humano, mais sentido à vida, um alinhamento profundo da energia de auto amor e auto confiança.
 
Após situações de cariz mais “traumático”, a ressignificação e resiliência, possibilitam o aumento de comportamentos de amor compassivo, maior benevolência e altruísmo. A diversidade e a vulnerabilidade emocional, funde-nos em essência, à valorização do que é momentaneamente crucial nas nossas vidas, ativando as nossas virtudes humanas, a coragem e transcendência são exemplos disso mesmo. Vários estudos reportam que a experiência de emoções positivas, aumenta após situações de clara fragilidade.
 
O passado pode e é revisado, mas pode ser interpretado à luz da consciência, momentânea, que se expande, a cada nova experiência.
 
Um novo eu re-criado mais poderoso, pela permissão de olhar de um diferente ponto de vista, uma perspetiva maior, no caminho da transformação, da busca da “melhor versão” do ser humano.
 
Nessa busca, a virtude reside no esclarecimento e jamais na ignorância permitida, mais ou menos consciente.
 
Crer em algo irreal, é viver a ilusão de ser feliz ou consignar a minimização da arte de amar, de ser agradecido. O Condicional “e se” que muitos de nós reportam, projeta-nos numa imaginação pouco fértil, excessivamente discriminatória e crítica que em nada acresce á alma humana, lúcida.
 
É esse o ponto original, o retorno constante ao ponto origem, ao presente, sem cobranças, na antiga filosofia de escassez, de eras anteriores.
 
A atribuição de novos significados, catapulta a apreciação da beleza e excelência a tudo (virtude da transcendência), abre portas a um sentido de liberdade, pois queiramos fugir ou saborear a “imagem” do que foi vivenciado, é inevitável viver com ele, pois não há vida sem história ou passado, devemos honrá-lo, é honrar a vida, a nossa trajetória e bravura!! Acolher tudo quanto é trazido em honestidade e simplicidade, do não manifesto ao manifesto, são evidências, da atração do próprio ser humano aos seus desejos e necessidades mais profundas, em diferentes fases da vida. Gira em si só o sentimento de ou possibilidade de estarmos profundamente gratos, construído o futuro perfeito e em harmonia.
 
As ações consequentes, o que fazemos com a atribuição de significados aos eventos
passados, das tomadas de decisão, a estimulação das forças pessoais, ou inércia face ao estímulo das mesmas, são um caminho na direção do comprometimento, para quem já vive focado no deslumbramento do aqui e agora. Honrar o passado, não se trata de magnificar por excesso ou por defeito, mas sobretudo impedir que o mesmo, quando “marcadamente doloroso”, feche o seu ciclo, permite acessar à paz interior, para que novas perspetivas e oportunidades se criem e aproveitem, de viver
melhor, um desejável e melhor, presente.
 
Mediante tudo o que acontece existem duas diretrizes e escolhas distintas: o passado ou é assumido e gratificado, pelo que na realidade acontece, sem “fados” ou exageros, tonalidade “melodramáticas”, egóicas, ou pelo contrário, é aproveitado para somar passos, à maturidade espiritual, na assunção da liderança e liberdade pessoal que é concedida, a cada novo instante.
 
Dar excessiva relevância ao passado, ancora o pensamento a algo que é irreversível, sendo conscientes que o pensamento é de fato o primeiro ato criativo e com tremendo poder, na delineação ou manifestação do que mais se deseja.
 
Avançar ou ficar presos, são escolhas que devem ser sustentadas em consciência, que agregam funcionalidade, alegria e simplicidade à vida, a novas experiências e aprendizagens. Muitos estudos reportam que é pouco salutar viver em obsessão por um passado face à excessiva atenção e energia de baixa vibração que poderá ancorar.
 
À semelhança do olhar longínquo, sobre o passado, fixar excessivamente a meta no futuro, distancia-nos manifestamente da possibilidade de sentir a vida, o reino do pensamento pelo reino do sentir e viver de verdade.
 
A origem da situação traumática, se tocando em aspetos basilares da vida, como o sentido, a inversão de prioridades ou até mesmo, questões relacionadas com a identidade, incutem assim a grande possibilidade de sugerir uma sensibilidade mais aprimorada, um revigorar de forças pessoais e virtudes até então não manifestas.
 
E de fato crucial sentir, a genuína satisfação e gratidão face a experiências passadas, em especial as mais desafiantes, são a evidência da superação, no momento presente em que agora refletimos. É de fato uma forma de viver com mais qualidade, de forma manifestamente mais positiva.
 
No âmbito da psicologia positiva, em pesquisas relativamente recentes, é notória a influência no bem estar pela esperança e otimismo que recheiam o futuro, assim como a escolha da visão ou explicação do passado.
 
A felicidade reporta para ajustarmos metas, objetivos, ancorando inevitavelmente os pés no presente, na gratidão pelo momento presente, é isso que confere plenitude à vida e contentamento pelo mais simples ato.
 
No momento presente reviver o passado, reprogramando a mente consciente, os seus “eus passados”. Com envolvimento total sensorial, é possível sugerir a redução de intensidades de estados emocionais, a referida ressignificação, auxiliando em definitivo a neuroplasticidade das células.
 
A cada instante somos convidados a integrar o que é útil no presente, guiando-nos para um melhor futuro, a potenciar a nossa apreciação, sobre tudo com que nos deparamos. Mediante situações de maior complexidade ou ativação emocional, a forma como é encarada, pensada a capacidade de considerar ser capaz lidar com as mesmas, sustentam o entendimento de que tudo se altera designadamente a filosofia de vida e a compaixão em relação ao próprio e ao outro.
 
Não podendo generalizar, existem de fato pessoas que não se recuperam de catástrofes ou de situações projetadas como inalcançáveis!
 
Trabalhar a mudança de paradigma impele a expandir a consciência.

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RAQUEL RODRIGUES ENCARNAÇÃO
PISCOTERAPEUTA ESCRITORA COACH SISTÉMICA
raquelrcoachingcalma@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022
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Cultivar a Tolerância, para uma sociedade mais feliz

1/8/2022

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A tolerância torna as sociedades mais felizes. Saiba como dar o seu contributo, mesmo que sinta que a correria diária lhe tira a paciência e que o mundo à sua volta é uma batalha constante.
Por Mafalda Sousa


in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022

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O mundo em que vivemos está longe de ser perfeito. Vivemos em permanente correria, tantas vezes sob pressão. Consequentemente, temos menos paciência perante as frustrações que nos surgem com a família, no trabalho, no trânsito... Na TV surgem notícias de guerra, continua a haver discriminação e os comentários nas redes sociais parecem outro campo de batalha.
 
Não é difícil de concluir que é urgente promover a tolerância na sociedade! Precisamos de melhorar a nossa capacidade de pensar antes de agir, de nos colocarmos no lugar do outro, de aceitarmos que todos têm o direito às próprias opiniões, valores e comportamentos – mesmo que sejam diferentes dos nossos.
 
Poderá estar a questionar-se: “mas o que a tolerância tem a ver com felicidade?”. Na realidade, diversos estudos concluíram que as sociedades mais tolerantes são simultaneamente mais felizes. O contrário também se verificou. Sociedades intolerantes, mesmo com o PIB elevado, apresentam níveis mais altos de sofrimento.
 
Por outro lado, a nível pessoal, verificou-se que as pessoas mais tolerantes consigo próprias e com os outros, tendem a ser mais tranquilas e otimistas, o que se traduz em mais saúde mental e felicidade.
 
Fazendo a ressalva de que nem tudo deve ser tolerado (como ofensas gratuitas, violação dos direitos humanos ou qualquer tipo de violência), todos ganharíamos se aprendêssemos a ser mais tolerantes. Para isso, eis algumas sugestões que pode aplicar na sua vida:
 
1 – Desenvolva a sua autoconsciência
Comece por tomar consciência das suas atitudes intolerantes, de modo a poder trabalhá-las. Para isso, reflita e registe por escrito:
- como se costuma sentir e comportar em diferentes momentos do dia (em casa, no trânsito, no trabalho, ao confrontar-se com opiniões diferentes, ao encontrar certas pessoas...);
- em que situações percebe mudanças no seu humor;
- quando poderia ter agido de forma diferente;
- quais as suas crenças e valores, que o levam a ser mais ou menos tolerante;
- como as suas ações e emoções afetam os outros;
- o que não suporta nos outros;
- como poderia abordar certas pessoas, para obter uma reação mais positiva.
 
2 – Foque-se na educação para a tolerância
Procure informação sobre o que mais o afeta e pretende mudar. A educação é uma das formas mais eficazes para promover a tolerância, pois permite-lhe compreender realidades distintas da sua, adquirir competências para lidar com situações desafiantes e motivá-lo a agir em prol de um mundo melhor.
 
Além disso, ao melhorar as suas competências, estará a dar um exemplo aos mais novos, pois estes aprendem através da observação.
 
3 – Cuide de si
Tendemos a ser mais intolerantes quando não estamos bem, seja pelo stress do dia-a-dia, por problemas profissionais, familiares ou pessoais. Já quando nos sentimos mais felizes, costumamos ser mais tolerantes.
 
Por isso, é importante melhorar o seu estado emocional geral, através do autocuidado:
- cuide do seu corpo dormindo o suficiente, praticando exercício, alimentando-se corretamente, evitando substâncias que corroem a saúde e procurando ajuda médica quando necessário;
- cuide da sua mente descansando,  estimulando o bom humor e evitando o excesso de estímulos (quando necessário desligue o telefone, a TV ou reduza a sua presença nas redes sociais);
- programe experiências positivas como dedicar tempo a quem ama, contemplar a Natureza, fazer algo que realmente gosta (ler, fotografar, viajar, etc.) e ter momentos de calma (meditando, reforçando a sua espiritualidade ou ficando simplesmente no silêncio);
- seja mais organizado cuidando do ambiente físico que o rodeia (reduzindo o excesso de objetos e organizando o espaço) e gerindo melhor o seu tempo (recorrendo a uma agenda, levantando-se mais cedo para evitar atrasos e dizendo “não” a atividades que nada acrescentam).
 
4 – Respeite o outro
Todos somos diferentes, por isso é importante que aprenda a conviver com a diferença. Para ser tolerante, precisa de respeitar o espaço, a diferença de ideias e opções de vida dos outros.
 
Pesquisas demonstraram que nas sociedades onde há respeito pela individualidade de cada um, existe menos violência e exclusão social, a par de mais paz e felicidade. 
 
5 – Use a inteligência emocional
Ao comunicar tente reconhecer os seus sentimentos e atitudes, bem como os do outro. Isto ajudá-lo-á a lidar melhor com situações de tensão. Para ser mais tolerante:
- pacifique o ambiente (não levante a voz, interrompa a discussão se os ânimos estiverem exaltados, controle a respiração [inspirando profundamente e soltando o ar devagar] e volte ao assunto após ter recuperado o controlo emocional);
- treine a resiliência psicológica adequando os seus sentimentos e atitudes à situação, de modo a conseguir tolerar opiniões contrárias à sua;
- ouça o outro e tente compreendê-lo sem julgamentos, mas antes colocando-se no seu lugar;
- pense nas consequências das suas ações, antes de agir impulsivamente;
- tente negociar uma solução que agrade a ambas as partes e, mesmo que concluam que manterão opiniões distintas, ainda assim deverão respeitar-se.
 
6 – Exercite a tolerância diariamente
Não é fácil ser sempre tolerante. Mas felizmente, é uma habilidade que pode ser aprendida e interiorizada. Para isso, aplique as sugestões deste artigo numa base diária, até se transformarem num hábito.
 
Não construa muros, mas pontes. Seja tolerante e estará a contribuir para uma sociedade mais feliz!

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MAFALDA SOUSA
TÉCNICA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SOCIAL, AUTORA DO BLOG “A FELICIDADE É O CAMINHO”
www.manualdafelicidade.blogspot.pt
www.instagram.com/mafalda_sms
www.facebook.com/manualdafelicidade

​in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022
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Sobre Vencer

1/7/2022

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Vulgarmente, a palavra Vencer é empregue sempre que alguém ou organismo é reconhecido pelos seus pares, por se ter distinguido superiormente de outros, ou por ter ultrapassado algo pessoal de difícil superação. Por Isabel de Jesus

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

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Há sempre lugar para gratificar aqueles que, por mérito próprio, qualidades pessoais ou académicas conseguem destacar-se, não com o objetivo de vencer alguém, mas sim de fazer o seu melhor, com qualidade e, nesse caminho, obter resultados vencedores. Este é o mérito de trabalhar para a excelência por si só, contribuindo simultaneamente para o todo.
 
Apesar disso, vivemos tempos em que, na perspetiva da maioria da população, vencer seja o que for traz consigo a ilusão do reconhecimento, associada a popularidade e, na maioria das vezes, a lucro financeiro. Sacrifícios injustificados a todos os níveis são muitas vezes aplicados para conseguir vencer a todo o custo, não raramente com propósitos menos dignos.
 
A verdade é que, para além das competições, sejam elas de desporto, ou de outro carácter onde o reconhecimento é público, vencer os obstáculos pessoais, familiares ou de relações humanas no geral, são os mais desafiantes para a construção de uma vida plena e feliz.
 
Cada ser é constituído por um aglomerado de características — umas provenientes da sua própria personalidade, outras do ambiente familiar, do país e até do estrato social. São estas componentes que estão presentes na forma como consideramos o que é ser vencedor, o que é fracasso, ou a forma como tudo isso o é visto no meio onde vivemos. Mas, na realidade, o fracasso é muitas vezes o caminho de aprendizagem necessário para chegar a um acontecimento  vencedor.
 
Ao reparar nesta realidade, o conceito de Vencer começa, para alguns, a ter um carácter mais profundo e apaziguador, menos competitivo, com menos pressão e menos associado ao medo da opinião geral. Vencer começa a criar espaço no quotidiano e a superar o esforço descontrolado para obter um caminho vencedor, mas supérfluo, que não gera paz, nem tempo, nem qualidade de vida. Pelo contrário, Vencer torna-se sinónimo de percorrer caminhos que integram valores e necessidade autênticas.
 
Vencer tem um significado único para cada pessoa. Quem ainda não despertou para o verdadeiro significado da vida acredita que Vencer é ter mais títulos e objetos que reflitam riqueza e que isso, além de lhes trazer mais reconhecimento social e estatuto, caminha de mãos dadas com o seu valor enquanto pessoa. Infelizmente, esta crença é generalizada na realidade de hoje e funciona ilusoriamente.
 
Para quem começa a compreender que Vencer pode ser muito mais do que isso, a liberdade para fazer escolhas em qualquer momento da vida e abdicar daquilo que é seguro e confortável com base no que sente o Coração é absolutamente transformador. Essa, sim, é uma atitude vencedora.
 
Muitos começam a tomar consciência que, quer por cansaço, por tristeza, ou por incompatibilidade entre a vida que têm e a que sentem que precisam, necessitam de se conhecer melhor, substituir crenças limitadores e Vencer traumas pessoais ou limitações familiares para finalmente serem fiéis a si próprios. No fundo, vencerem o medo de mudar e saírem de terreno conhecido, mas previsível.
Ao invés de comparar as suas conquistas com as que outros têm conseguido ao longo da vida, cada um pode e deve olhar para o seu próprio percurso e avaliar, de uma forma justa, quantas vezes ultrapassou obstáculos que à partida tinham tudo para bloquear o seu caminho, mas que, com esforço, dedicação e, muitas vezes, sacrifícios, acabaram por resultar num bem para si e também para outros.
 
Acreditar que os obstáculos podem ser ultrapassados e não desistir quando o caminho escolhido foi decidido pelo Coração e não pelo Ego traz por si só vantagens no sentido da obtenção de um final gratificante.
 
Vencer é estar disponível para vibrar com os ritmos da vida, ser simples, ter paz, respeitar o outro e ultrapassar preconceitos e dogmas demasiado enraizados na sociedade que limitam as escolhas individuais.
 
Vencer é o caminho a percorrer para alcançar um propósito escolhido pelo Coração. O objetivo é simplesmente percorrer um caminho que terá desafios, fracassos e vitórias, mas que será feito com prazer, alegria e integridade.
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ISABEL DE JESUS
TERAPEUTA HOLÍSTICA LEITURA DE AURA CÓDIGOS DE LUZ ASTROLOGIA
isabeldejesusterapias@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
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Autonomia

1/6/2022

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Autonomia: conceito que determina a liberdade do indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Será?
​Por Marlene Caselato


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022

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Autonomia é um termo de origem grega cujo significado está relacionado com independência, liberdade ou autossuficiência. A autonomia de um governo pressupõe a elaboração das suas próprias leis sem interferência de um governo central.
 
A autonomia do estudante revela capacidade de organizar sozinho, sem dependência do professor. A duração do funcionamento de um aparelho sem recorrer à fonte de energia é seu tempo de autonomia.
 
Este parece um termo com uma definição simples, prática e clara. Porém, quando adicionamos o componente da humanidade nesta equação, nada mais é simples, pois a nossa subjetividade coloca-lhe significados que são únicos para cada pessoa.
 
E como seres únicos, absorvemos as informações e reagimos a elas de modo diferente e construímos necessidades distintas, que têm como base o inato, o que nasce connosco, a cultura, o meio em que vivemos, as nossas relações e as pessoas com quem convivemos.
 
Em cada momento da nossa história pessoal essa palavra tem um significado diferente, assim como na história da humanidade e da nossa sociedade.
 
A autonomia, a liberdade e a transformação andam juntas.
 
Ao longo da história, foram numerosos os fatores que condicionaram o modo de pensar, sentir e agir das pessoas. No campo da psicologia e da filosofia, a autonomia refere-se à capacidade de uma pessoa viver e agir de acordo com a sua decisão, os seus desejos ou crenças, sem ter de obedecer às influências ou pressões externas.
 
Ter autonomia significa não se submeter as decisões externas, quer de modo direto ou indireto. Porém, sem abandonar a civilização, estamos sempre submetidos a estruturas e regras que vão interferir na nossa total liberdade e na nossa autonomia.
 
É importante, termos consciência da necessidade de encontrar um equilíbrio em que tal influência externa não nos impeça de perseguir os nossos objetivos, e que a nossa autonomia respeite o direito daqueles com os quais convivemos.
 
A autonomia traz bem-estar e segurança. Na medida em que se não há dependência de outra pessoa, podemos decidir, escolher e agir apenas pelas nossas regras, valores e missão.
 
É preciso ter liberdade para escolher praticar o bem.
 
Na Filosofia, autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas, sem ceder as pressões externas.
 
 
Para o filósofo Epicuro, os preceitos básicos para se viver bem, eram os prazeres moderados e serenidade do espírito, ou seja, uma vida sem excessos e sem perturbações.
 
Para ele, ser autossuficiente, aprender a se contentar com pouco, com o que é fácil conseguir, significa viver com prazer, sem exageros e dessa forma evitar os sofrimentos físicos e da alma.
 
Para Aristóteles, podemos cultivar a virtude através da nossa autonomia racional de escolher o que fazer e do hábito de praticar boas ações.
 
Assim a virtude, está ligada ao hábito de praticar boas ações, mas ele enfatiza que a virtude é consequência da nossa disposição, da nossa escolha racional, da nossa autonomia para praticar estas boas ações.
 
Portanto, precisamos de autonomia para cultivar virtudes e praticar o bem.
 
Embora sejam duas perspetivas diferentes do que é autonomia, ambas só existem através da liberdade de escolher, escolher o simples para não sofrer, escolher boas práticas para ser bom, e definir quem seremos e como seremos, por via da autonomia de escolher.
 
O que nós queremos, deve ter a mesma importância daquilo que os outros querem.
 
Embora a nossa rotina, muitas vezes, não deixe espaços vazios para reflexões complexas sobre a nossa autonomia, é fácil perceber o quanto da nossa felicidade e realização dependem dela.
 
Podemos definir a autonomia como a capacidade de se relacionar de igual para igual com qualquer outra pessoa e estarmos no comando das nossas ações .
 
Essa liberdade nos proporciona sentimentos autossatisfação, orgulho respeito e admiração por tudo que somos e conseguimos.
 
Este bem-estar pode se prolongar no dia a dia e se manter mesmo nos momentos de adversidades, nos trazendo serenidade para tomar decisões práticas de forma assertiva e coerente.
 
Nos vários papéis que desempenhamos na nossa vida, seja na vida pessoal ou profissional, geralmente estamos ligados a outras pessoas, situações, interesses e até sentimentos, que interferem na nossa autonomia, na nossa liberdade de escolher.
 
Embora a realização efetiva da ação seja sempre privada e individual, pode acontecer que a pessoa seja forçada ou simplesmente motivada a fazê-la por outro motivo que não a dela.
 
Um sentimento que tem um peso muito grande nas nossas decisões é o amor e muitas vezes é ele quem decide, pois, em algumas situações, é mais forte do que a nossa vontade.
 
A autonomia não nasce connosco, mas podemos desenvolve-la em qualquer momento da nossa existência.
 
Os bebés humanos são dos animais mais lentos, os mais dependentes quando nascem e se transformam através do conhecimento.
 
Podemos dar os passos iniciais na conquista da nossa autonomia ao identificar os nossos desejos, e os hábitos que precisam ser modificados para alcança-los.
 
Temos que imaginar como queremos ser e como alcançar esse objetivo. Isso requer exercitar a nossa autonomia e quebrar hábitos desalinhados dos nossos propósitos.
 
Podemos mudar um hábito por vez e quando ele se tornar “automático” passamos para o seguinte.
 
É preciso monitororizar cada alteração, e acompanhar diariamente cada mudança, assim conseguimos identificar o nosso progresso e evitar a frustração. Uma prática eficaz é fazer um registo por escrito. Numa folha com duas colunas, colocamos na primeira “como eu escolhia antes”, na segunda “como eu escolho hoje”, e registamos todos os dias as nossas mudanças de hábitos.
 
Pratique a autonomia e alcance a liberdade através da transformação.

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PSICÓLOGA / PSICOTERAPEUTA
TRAINNER & COACHING EM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
www.saudavelmente.com.pt
marlene@saudavelmente.com.pt

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
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O poder de Confiar

1/5/2022

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É preciso superar o medo e reconhecer a essência interior, deixar de lado a insegurança e seguir em frente com confiança, firmeza e determinação nas várias áreas da vida.
Por Sílvia Cabral


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Confiar em si próprio, permite-lhe ter resultados naquilo que mais deseja, quer a nível pessoal como familiar. Na realidade, com confiança, pode conquistar o mundo.
 
Sim, imagine as coisas fantásticas que faria se tivesse a certeza absoluta de que iria ter sucesso! Se não tivesse medo de fazer, de dizer, de arriscar e de sair da zona de conforto!
 
Todos nós temos objetivos em todas as áreas da vida (pessoal, profissional, relações, etc) e, independentemente dessa área, é preciso estabelecermos com que energia e determinação os queremos alcançar mas, pelo caminho podemos encontrar obstáculos e por isso, também precisamos de ser resilientes, persistentes e confiantes.
 
A autoconfiança e a auto-estima são determinantes na grandeza dos seus objetivos e ainda mais determinantes para a obtenção de resultados.
 
É a nossa confiança que nos permite sair da zona de conforto. 
 
Mais de 90% das pessoas não fazem nada para alcançar os seus objetivos precisamente porque não querem sair da zona de conforto.
Primeiro porque tem medo.
 
Sair da zona de conforto implica “ir para o desconhecido”, e o desconhecido traz medo. Depois porque sair da zona de conforto dá trabalho! 
 
Por estes dois motivos preferem manter-se exatamente no mesmo sítio onde estão, apesar de saberem que ao saírem da zona de conforto vão alcançar o que sempre desejaram.
 
Mas na verdade, têm tudo o que precisam para superar estes medos, para serem confiantes, terem mais auto-estima, serem resilientes para viverem a vida que querem e merecem.
 
É preciso superar o medo e reconhecer a essência interior, as capacidades e habilidades para deixar de lado a insegurança e seguir em frente e com confiança, firmeza e determinação nas várias áreas da vida, desde relacionamentos ou projetos pessoais e profissionais.
 
A mente é poderosa
 
Nem sempre se está no ponto máximo da confiança e da auto-estima, é verdade, principalmente se dentro de si tiver um crítico sempre em ação, ou mesmo quando é demasiado tímido ou introvertido. No entanto, podemos recorrer a técnicas e suportes para silenciarem este crítico interior e até ajudarem o introvertido e o tímido a “desabrocharem” em direção à sua melhor versão.
 
A mente tem o maior poder de todos e é dela que o ser humano deve tirar o máximo proveito!
 
Precisa de reprogramar a sua mente para que esta consiga responder de forma construtiva e positiva aos desafios, obstáculos e adversidades da vida. Assim, consegue desvalorizar os pontos fracos e valorizar os pontos fortes de forma a desenvolver altos níveis de confiança e determinação.
 
É importante que tenha estratégias e ferramentas que lhe possibilitem um auxílio à confiança.
 
Aromaterapia: uma ferramenta poderosa no aumento da autoconfiança
 
A Aromaterapia é uma ferramenta natural que vai facilitar o processo da autoconfiança através de recursos naturais.
 
Uma terapia complementar milenar que atua no corpo e na mente através das propriedades dos óleos essenciais, vegetais e hidrolatos.
 
Os Óleos Essenciais são extratos vegetais de plantas que possuem as suas moléculas químicas naturais. Estas moléculas são o que permite à planta defender-se de pragas, condições climáticas ou seca e água em exagero, por exemplo, e são estas moléculas que vão ter ação terapêutica no nosso organismo.
 
Desta forma, os óleos essenciais são perfeitos aliados no que diz respeito ao aumento da confiança.
 
Idealmente devem ser utilizados pela via aromática, por ter uma ação mais rápida. Assim podem ser inalados diretamente do frasco (sem encostar ao nariz), através de difusão (em difusor ultrassónico) ou inalados num inalador pessoal, muito prático, que pode ir consigo para todo o lado.
 
3 óleos essenciais para aumentar a autoconfiança
 
Hortelã-pimenta (Mentha piperita)
O Óleo que ajuda a restaurar a energia, é fresco e traz leveza. 
Acalma a agitação interna, acalmando os nervos e restaurando a confiança. 
É ainda indicado para usar quando precisa de se focar em novas ideias ou projetos.
 
Sálvia Esclareia (Salvia sclarea)
Principalmente feminino, este Óleo Essencial vai ajudá-lo a manter o sonho presente na memória.
Promove ainda o estado de bem-estar, calma interior e autoconfiança.
 
Bergamota (Citrus bergamia)
Conhecido como o “sol dentro do frasco”, é um grande aliado neste sentido.
Além de trazer motivação e reequilibrar a nível emocional, acalma o stress, a ansiedade, o medo da exposição e estimula a confiança e a assertividade.
 
Pode fazer inalações diretamente do frasco, num difusor ultrassónico ou pessoal e levar este “suporte de confiança” sempre consigo.
 
Além destes aliados naturais há pequenos exercícios diários que permitem aumentar a autoconfiança.
 
Desta forma proponho-lhe um deles:
 
1- Num ambiente relaxante e sossegado, pegue num papel e caneta e escreva as áreas/situações da sua vida onde precisa de aumentar a confiança.
 
2- Classifique-as de 0 a 5, em que o 0 considera que já não precisa aumentar mais e o 5 precisa muito.
 
3- Defina qual delas vai ser a sua prioridade e determine o seu nível de empenho para o fazer.
 
4- Foque-se, e diariamente, ao espelho, olhe para si e repita 5 vezes a seguinte frase: “eu consigo, eu sou capaz, eu mereço!”
 
Com estas dicas e ferramentas poderosas vai conseguir reconstruir a sua mente, aumentando a autoconfiança e diminuindo o medo e a insegurança, tornando-se uma pessoa de ação em todas as áreas da sua vida.
 
Alcance tudo o que deseja e merece com o poder da confiança.
 
A sua mente é o limite.
 
Imagem
SÍLVIA CABRAL
AROMATERAPEUTA PROFISSIONAL
www.silviacabral.com
geral@silviacabral.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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