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Novos começos, com princípios

1/1/2013

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Recomeçar, reiniciar, reconfigurar, reaprender, reestabelecer, significam posturas adequadas e afirmativas na necessidade de sublinhar a adaptabilidade, a flexibilidade, a resiliência convocadas pela permanente alteração de circunstâncias ou persistente alteração de circunstâncias.
Por Carlos Lourenço Fernandes


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A matriz cultural europeia não é favorável à queda, à mudança, ao fracasso numa iniciativa: não favorece o avanço para novo início, para novo começo. A penalização – e em certos casos, para a vida – é a característica dominante da atitude europeia e, de modo particular, da portuguesa. Haverá quem não aprecie este tipo de observação. Não é conveniente e distingue pela negativa. Ninguém está particularmente habilitado para confrontar a realidade. Mas a mudança de atitude obriga, antes de mais, à confrontação com a realidade. A negação da realidade não é amiga de nova atitude, de correção ou ajustamento dadas as circunstâncias.

Ao contrário, a matriz cultural americana favorece a mudança, não penaliza o fracasso e frequentemente premeia o fracasso. Porquê? Porque o fracasso está associado à iniciativa e quem formula, produz, configura ou avança com uma iniciativa tem o mérito de a ter concebido, estabelecido e desenvolvido. Por isso, merece prémio e apoio na configuração de novo começo. O começo, a mudança, o avanço é favorecido. Levanta-te e caminha. A queda só favorece o enriquecimento em experiência e a experiência é útil. O sonho corresponde ao fazer. Ter sonhos é decisivo para o enriquecimento pessoal e social. Um ambiente favorável a novos começos é condição necessária ao desenvolvimento. Desenvolvimento é mudança e gestão da mudança. Criar hoje o passado de amanhã é uma expressão de homem americano, no caso, de Oscar Niemeyer, o arquiteto das curvas – o contrário do ângulo reto, da régua e esquadro, da norma rígida e obstrutora de novas emoções.

Os novos começos, suportados em princípios, são sempre aventuras virtuosas, de prosseguir a busca pela felicidade, dever de cada ser humano, cidadão e participante de iniciativa. Os princípios a observar na vida e nos novos começos são os de sempre: substituir a vulgaridade pela excelência, a golpada pela seriedade, o videirismo pela honra, a mandriice pelo trabalho, a deriva pela persistência, a aldrabice pela honestidade, a cínica traição pela lealdade, a moleza pela firmeza., a ignorância pelo conhecimento. Onde estão os vícios, colocar as referências virtuosas, a busca permanente por melhor atitude, melhor comportamento. Hoje, quando se pensa e afirma da necessidade de Reforma (refundação) do Estado, o caminho a percorrer é o da justa afirmação das virtudes. A renúncia dura aos vícios.

As estruturas conservadoras – na sociedade, na família, na empresa, no Estado, nas relações – favorecem a resistência à mudança. Resistir, ser resiliente – qualidade dos materiais que sujeitos a grandes pressões, grandes distorções, não desagregam – e persistir na mudança – quando se justifica – é a atitude a incorporar em cada gesto, em cada comportamento, em cada direção de tarefa, ou de felicidade nas relações, no restabelecimento de equilíbrio emocional tendente à felicidade. Os adversários da mudança têm, por experiência e tempo, ferramentas diversas e múltiplas dirigidas à penalização da genialidade, da diferença, do contraste. Mas, o empobrecimento progressivo das relações, da economia e bem-estar social, justifica a confrontação e a exigência para a afirmação dos princípios, dos valores descritos e fundacionais de novos começos.

A rigidez – apesar da alteração das circunstâncias permanecer na mesma – é parceira do empobrecimento emocional, pessoal e social. É parceira da infelicidade e viciante na tristeza. Progredir – assente em princípios enunciados – é matéria de natureza difícil. Decisões de mudança relacional, nas relações, decisões na mudança de modelos de negócio, decisões nos procedimentos formais estabelecidos são sempre difíceis e duras. Mas são quase sempre motivo de progresso.

Permanecer na mesma, empobrece, entristece e conduz ao desaparecimento inútil.
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Carlos Lourenço Fernandes
Professor, Escritor, Conferencista 
clfurban@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

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A Coragem de Começar de Novo

1/1/2013

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Nunca tanto como agora se ouviu falar em mudar de vida, encontrar alternativas ou seguir o que nos pede a nossa essência. Mas para que essa mudança seja bem-sucedida, é necessário que conheçamos quem somos na totalidade. Isso implica abraçarmos, inclusive, os nossos lados mais sombrios. Um processo que exige ousadia e coragem.
Por Sofia Frazoa


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Seja em que área de vida for, começar de novo exige que se fechem ciclos e que se comece a caminhar em terreno, na maior parte das vezes, desconhecido. Embora de forma diferente para todas as pessoas, a vida sempre nos foi convidando a fazer escolhas e a mudar de acordo com o que é melhor para nós a cada momento. A fase que agora atravessamos obriga-nos, a bem ou a mal, a mergulhar fundo em nós e a enfrentarmos todas as nossas inseguranças, transformando o que precisa de ser transformado. Há aspetos ou acontecimentos que escolhemos, de livre vontade, mudar; outros haverá que, por teimosia, teimamos em manter mesmo sabendo que já não nos satisfazem. Nesses casos, a vida força-nos a olhar para eles e a encontrar uma saída.
Quando nos movimentamos na direção da mudança profunda, à força ou de livre vontade, é como se acordássemos os nossos fantasmas, começando por sentir medo do futuro, de ter feito a escolha errada, de nos virmos a prejudicar ou a magoar. Por isso, para que a mudança seja realmente transformadora, é preciso conhecermo-nos muito bem e abraçarmos quem somos na totalidade. Toda a mudança é um risco – como, aliás, o é a vida – e se queremos sair da experiência mais felizes e fortalecida/os, necessitamos de ousar e ser corajosa/os para enfrentar o que surgir. E o que surge, sobretudo de dentro de nós, nem sempre é o que gostaríamos de encontrar.

Mudar para quê e para onde?

Só cada pessoa saberá dizer em que área de vida está a ser convidada à mudança. Se a vida já se encarregou, ela própria, de nos libertar do que nos prendia, cabe-nos agora encontrar uma solução. Que oportunidade de nova vida estou a ter com esta “morte”? Já que nada tenho a perder, o que gostaria de fazer a seguir nesta área de vida? Em que direção estou disposta/o a arriscar agora?

Aceitar que “eu sou isto”

Se, até aqui, vivemos a nossa vida em função dos outros ou do que os outros queriam e esperavam de nós, a partir de agora essa atitude deixou de fazer sentido. Muita/os de nós já se confrontaram com a desagradável sensação de estar a viver uma vida que não era a sua. Chegou a altura de dizer “é isto que eu quero viver!”. Mas para chegarmos aí é necessário um trabalho de autoconhecimento que nos permita dizer “eu sou isto” (mesmo que seja só por agora).

Eu sou luz e sombra

No processo de aceitação de “eu sou isto”, é mais fácil olhar para as nossas qualidades e rejeitar em nós o que consideramos serem os nossos defeitos, os nossos lados mais sombrios. Esses, passamos a vida a escondê-los dos outros e de nós próprios. As mudanças que nos são pedidas são a um nível tão profundo que nos exigem que olhemos de frente para os nossos lados mais sombrios. Só aceitando que também somos raiva, tristeza, maldade (etc, etc, etc) é que conseguimos viver plenamente o nosso amor, alegria, bondade e partilhá-lo com os outros.

Orson Welles dizia que “nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos” e, em última análise, é isto mesmo que sucede. Os outros são apenas (importantes) bónus que vão acrescentando cor ao nosso caminho e nos vão lembrando de quem somos. Se não tivermos a capacidade de nos aceitarmos no mais profundo e sombrio de nós mesma/os, como esperamos conseguir conviver bem com a pessoa que nos habita até ao fim dos nossos dias?
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Sofia Frazoa
Terapeuta
www.caminhosdaalma.com
caminhosalma@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

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Ciência e espiritualidade:a convergência

1/1/2013

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Tentar separar e extremar posições entre o espiritualismo e a ciência é manter o mundo dividido e numa disputa escusadamente árida, dificultando o progresso da humanidade. 
Por Nelson Lima

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O livro "Guerra entre Dois Mundos - Ciência vs. Espiritualidade", de Deepak Chopra (um conhecido estudioso do humanismo e da consciência) e Leonard Mlodinow (reputado cientista doutorado em Física) - ambos autores de livros que se tornaram referências nas disciplinas em que militam - tem, por si só, um título provocador que convida a ler, quanto mais não seja para sabermos como termina o combate de ideias ali travado.

Felizmente, chegados ao fim do livro, ninguém perde e ninguém ganha pois os autores mantêm-se irredutíveis na argumentação e na defesa das suas teses. E os leitores mais inflexíveis também não mudam de campo: os defensores da espiritualidade não alinham com o que o cientista escreve e os materialistas acusam de filosofia barata tudo o que o outro lado expõe.

Poderá ser considerado um disparate este tipo de disputas. Primeiro, porque a espiritualidade não pode ser confundida com religiosidade e crença em Deus, Buda ou qualquer outra divindade (o que gera divisões entre os próprios crentes e os não-crentes) e, segundo, porque a ciência - em especial a reducionista, para quem só aquilo que possa ser demonstrado é que é digno de reconhecimento - não é dona de todo o saber e não deve ser arrogante.

Estamos pois perante duas culturas e visões do mundo aparentemente opostas: a dos cientistas e a dos humanistas. Cada um dos campos pensa que é o único que detém o mapa que o levará à verdade (seja o que isso for) e que o outro sofre de ignorância infantil com uma profunda cegueira associada. Na verdade é uma contenda que nasce nos bancos das escolas onde os alunos se dividem em dois grandes grupos: os que preferem ciências exatas (como a Física, a Matemática, a Biologia, etc.) e os que são adeptos das humanidades (Filosofia, Artes, Línguas, etc.).

Poderá ser considerado aberrante a posição extrema em que estes opostos se colocam para esgrimir as suas convicções. E são esses extremos que têm dificultado a convergência e o entendimento entre a ciência e a espiritualidade.

O radicalismo de uma certa ciência torna-se reducionista e impenetrável, mesmo que a sua metodologia de trabalho seja responsável por um número incontável de descobertas. A racionalidade e o ceticismo são as suas maiores virtudes pois em ciência tem de se trabalhar com certezas. O seu ponto fraco, porém, é a negação de tudo aquilo que, não podendo ser provado, não merece o mínimo da sua atenção e interesse, o que me parece uma atitude anticientífica. A ciência parece, por vezes, não se dar conta que tem confirmado com frequência realidades que antes negava acerrimamente.

Algo de semelhante se passa com os seguidores acérrimos da espiritualidade, em especial aqueles que, chegando a negar a importância da ciência e acusando-a de ser ateísta e materialista, desvirtuam o significado daquilo que professam quando metem a religião, Deus, Buda, astrologia, xamanismo, crendices, rituais "new age" e o esotérico no mesmo saco, descredibilizando o verdadeiro sentido da espiritualidade.

Num livro mais recente, "Ciência e Espiritualidade", coordenado por Ervin Laszlo e Kingsley L. Dennis, nota-se já uma tentativa de reconciliação, se bem que, para os cientistas mais reducionistas, a presença, na obra, de alguns dos seus colegas como Amit Goswami (professor emérito no Departamento de Física da Universidade do Oregon, nos Estados Unidos) e Ede Frecska, do Instituto Nacional de Psiquiatria e Neurologia, na Hungria) lhes tenha causado algum desconforto. Alguns prestigiados académicos chegaram ao ponto de os acusarem de pseudocientistas só porque defendem ideias como "o abismo entre ciência e espiritualidade não é necessariamente intransponível" ou que as novas ciências reconhecem que as descobertas da espiritualidade "possuem uma base real no universo físico".

É evidente que novos desenvolvimentos da espiritualidade, garantindo-lhe mais maturidade, também estão a permitir reconhecer que a ciência não é demoníaca, que uma visão pragmática e racional não é incompatível com a filosofia e a humanidade que servem de suporte ao nosso entendimento acerca do mundo, do qual fazemos parte.

Já há alguns anos, os psicólogos Danah Zohar e Ian Marshall, no livro "Inteligência Espiritual" defendiam que a espiritualidade e a ciência não eram matérias incompatíveis mas, sim, perfeitamente convergentes. Escreveram então que os "seres humanos são essencialmente criaturas espirituais porque somos levados pela necessidade de fazer perguntas fundamentais ou essenciais do género "porque nasci?" ou “qual o sentido da minha vida?" Num esforço compreensível de nos sentirmos envolvidos num contexto maior que é a Vida, a Natureza e o Cosmos. Defenderam também que a espiritualidade é criativa e que nos aponta o caminho da solidariedade, da paz, da compaixão e que até nos permite atuar com maior discernimento e lucidez na vida, não negando pois a importância do sentido crítico e do pensamento racional.

O problema da relação ciência/espiritualidade é semelhante ao do corpo/mente. Ciência e espiritualidade, juntas e dialogantes, sem fundamentalismos, poderão contribuir para um mundo melhor, menos mecanizado e frio e mais humanizado e harmonioso. Da mesma, forma a dualidade corpo/mente não faz sentido porque o psíquico é gerado pelo sistema nervoso e banha todo o organismo, permitindo-nos aceder à autoconsciência, aos diferentes tipos de pensamento, às sensações, às emoções, aos sentimentos e à curiosidade (incluindo a científica).

Sábias palavras proferiu Dalai Lama quando declarou que "precisamos de uma visão do mundo assente na ciência que não negue a natureza humana e a validade dos modos de conhecimento não científicos".

Se a ciência ainda tem muito mundo desconhecido para descobrir será bom que se abstenha de ridicularizar e chamar de ignorantes a quem, teórica ou filosoficamente, apresente ideias e crenças que possam parecer pseudocientíficas. Os cientistas mais radicais devem ter uma mente aberta e não fechada nem rígida (o que será mau para a própria ciência que defendem).

Da mesma forma, a espiritualidade pode ainda esperar muito dos contributos da boa ciência para melhor entender o mundo do qual tem, por vezes, conceções bizarras baseadas em mitos e crendices que hoje já não fazem qualquer sentido. Apelidar os cientistas de materialistas básicos só porque são exigentes na sua forma de verificar a realidade ou porque muitos são ateus, descrendo das teorias que colocam Deus como o criador e administrador de tudo, é também sinal de arrogância e de falta de humildade (o que contradiz a filosofia que está por detrás do autêntico espiritualismo).

Finalmente, convém separar as águas dentro do espiritualismo pois é aí que reside um dos seus pontos fracos e de grande descrédito: a confusão entre espiritualismo e religiosidade, e a profusão de atividades esotéricas e crendices, absolutamente desprovidas de realismo e sensatez, que se aproveitam da ignorância das pessoas para lucrativos negócios (onde se destacam os vendilhões de promessas e os falsos visionários).

Bibliografia:
Chopra,D. e Mlodinow,L., "Guerra entre Dois Mundos", Ed. Estrela Polar, Alfragide, 2012.
Laszlo,E. e Dennis, K.L., "Ciência e Espiritualidade", Ed. Sinais de Fogo, Lisboa, 2012.
Zohar, D. e Marshall,I. "Inteligência Espiritual", Ed. Sinais de Fogo, Lisboa, 2000.
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Nelson S. Lima
Presidente Executivo (CEO) do EUROPEAN INTELLIGENCE INSTITUTE
Marca registada internacional que aglutina o Grupo Instituto da Inteligência em Portugal, Brasil, Colômbia e também em outros países através de delegações (Inglaterra, Angola, Venezuela, Equador, Peru, Chile e Argentina). 
Diretor Geral e Coordenador Nacional do GrupoINSTITUTO DA INTELIGÊNCIA PORTUGAL
Diretor na Europa do CINEAC Centro de Inovação Educacional Augusto Cury (Brasil)
Professor de Neurociência, Coordenador e Orientador na Universidade do Futuro (Brasil)
Diretor da Divisão de Investigação da EURADEC (Associação Europeia para o Desenvolvimento da Educação e da Cidadania, ALEMANHA) e da WEA - World Education Association for Sustainable Development and Global Citizenship, SUIÇA)
Representante da ZIGMA CONSULTING (América Latina), em Portugal.

REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

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Crie um Novo Começo para si

1/1/2013

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E agora? O que faço perdido neste vazio, nesta dor? Tento continuar a ser quem era, tento viver como vivia, continuo a trabalhar, continuo tentar viver como vivia, mas cá dentro está uma confusão, não me entendo, não me aguento. 
Por Sofia Agapito

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Novos Começos… A vida é mutável, constantemente mudamos, em pouco tempo a nossa realidade muda, deixamos de ser casados, deixamos de ser solteiros, passamos a ser portadores de uma doença, a pessoa que amamos deixa de nos amar, nós deixamos de amar a pessoa que amávamos, o nosso casamento não nos faz mais feliz, mudamos de casa, mudamos de terra, mudamos de pais, perdemos pessoas que amávamos muito…em pouco tempo deixamos de ser quem éramos.

As mudanças fazem parte da vida de qualquer ser humano, mudar é um acto humano e natural. Tudo se encontra em eterna mutação. Dai que sempre que temos que enfrentar uma mudança, a realidade altera-se e a nossa mente deve acompanhar essa alteração. E desta forma a mente deve saber integrar a nova realidade, integrar novas perspectivas, novos rumos, novos recursos.

Qualquer processo de mudança quer seja positivo, ou negativo, por exemplo o nascimento de um filho, a morte de um ente querido, um divórcio, uma mudança de casa, uma perda de emprego, trazem consigo a necessidade de os olharmos de uma nova perspectiva, e por isso temos necessidade de alterar os nossos mapas. Quando a nossa vida é ameaçada, de alguma forma, entramos em bloqueio. Se não podemos escapar, fechamo-nos, ficamos como uma concha, fingimo-nos de mortos.

Como sabemos que um mapa já não nos serve? Quando temos uma experiência que se repete sempre, ou quando perante uma nova realidade teimamos em utilizar recursos antigos, e sentimos uma tristeza e uma impotência absoluta. Desta forma, chegou a hora de mudar o mapa.

A nossa vida é uma grande jornada, e isto é uma bênção maravilhosa. E apesar de todos termos grande capacidade para a mudança, na verdade muitas vezes não conseguimos sozinhos saber quais são os nossos próprios recursos.

As situações de mudança da nossa vida metem-nos medo! O medo surge quando estamos desconectados connosco mesmos. O cansaço, a apatia, são estados de desconexão. Desconectados bloqueamos a nossa criatividade. Estamos longe de nós mesmos.

Existe uma grande inteligência dentro de cada um de nós. Se o nosso pensamento estiver integrado, se estivermos conectados, podemos sentir a paz e a criatividade. Nesta terapia procura-se a unidade mente/corpo. Este processo ajuda-nos a transformar, a que cada um perceba os seus próprios recursos.

O nosso estado emocional condiciona aquilo que queremos das nossas próprias vidas. Por exemplo, se estivermos num estado triste, estamos influenciados a pensar nas experiências tristes. Se mudarmos o estado emocional seria muito diferente, e o que sentimos em relação ao nosso futuro será muito diferente.

É importante aprender a dominar o cavalo (inconsciente). A mente consciente é o cavaleiro e tudo depende da conexão entre ambos.

Devemos sentir o que queremos, não podemos ficar nas nossas feridas. Temos que sentir qual o significado mais profundo das nossas vidas, aprendendo a segurar as nossas espadas, reunir todas as nossas energias, arranjar coragem. Cada um tem que trazer a sua energia de guerreiro, ser um guerreiro criativo, trazer a nossa coragem para enfrentar o mundo. Cada um de nós tem que perceber quem é, que poder tem, e dessa forma defender a sua vida, para que através da integração mente/corpo se torne saudável.

Viver é um ato de coragem, e de amor, não podemos deixar que o nosso mundo se desagregue. Temos que ativar o amor dentro de nós, e como diz o mestre Guilligan: se não estivermos sempre a nascer, estamos sempre a morrer.
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Sofia Agapito
Hipnoterapeuta                                                               
sofia.agapito@sapo.pt

REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

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“É possível ser-se pago para fazer o que se gosta!”

1/1/2013

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E se lhe dissessem que pode entregar o seu coração aquilo que o apaixona fazer e ser pago para isso! Iria acreditar! Vamos mostrar-lhe como!
Por David Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O título é uma citação do best-seller de Andrew Matthews, “Siga o seu Coração”. E é a introdução ideal para podermos explorar como começar a gostar do que fazemos, ou fazermos aquilo de que gostamos. Para isso basta mudarmos de atitude.

Habitualmente ouvimos as pessoas a queixarem-se de que estão insatisfeitas no seu trabalho, que o chefe isto, que o ordenado não chega, que trabalham muito, que não são reconhecidas, que não se estão para dar ao trabalho de… O problema não são os problemas que elas têm é a sua atitude perante os mesmos, pois queixas não conquistam prazer no que se faz ou novos empregos. São as atitudes positivas e proactivas que o fazem.

O primeiro passo é saber o que o apaixona, o que é que lhe tira o sono de tanto gostar de fazer, qual é o assunto que adora falar sobre, é o que faz diariamente? Ótimo! Se não é, precisa de descobrir. Se não sabe, precisa de procurar, experimentar coisas novas.

Se toda a vida sempre teve a mesma carreira, nada o impede de iniciar uma nova. Pode até ter adorado o que faz ou fez durante 1, 6, 23 ou 49 anos, mas está sempre a tempo de iniciar algo novo, tal como a Natureza se renova ciclicamente também nós nos podemos renovar e reinventar sem perdermos a nossa identidade, pois não somos o que fazemos, fazemos o que somos.

Precisa então de um plano, quer seja para iniciar uma carreira noutra área por conta de outrem ou lançar-se enquanto empreendedor. Vejamos algumas etapas essenciais:

1 - Aprender - Se aquilo que o entusiasma é algo que não tem muita experiência ou conhecimentos, antes de fazer qualquer mudança profissional, deve começar por investir o seu tempo, dinheiro e energia a aprender e a praticar. Peça ajuda ou conselhos a pessoas com experiência na área. Ninguém quer um colaborador ou os serviços de alguém que não é bom naquilo que faz;

2 - Paciência e Persistência – Quando começar a dar os primeiros passos de forma profissional, insista, procure, confie. Poderá ouvir 1 não, 30 nãos ou demorar mais tempo do que tinha pensado (depende do planeamento que fez) mas se é o que o apaixona avance, insista, persista. Está a realizar uma aposta de longo prazo, não desista apenas porque não venceu a 1ª corrida;

3 - Calcular o Risco - Se a sua ideia é lançar-se por conta própria, além de competências profissionais específicas, vai precisar de skills de um empreendedor, ter visão sobre o seu negócio e atividade, lidar com a concorrência e oscilações económicas, ter um plano de negócio, fazer a gestão financeira, ter uma boa autoconfiança, trabalhar a sua rede de contactos e conhecimentos (networking), desenvolver um estilo de liderança, saber comunicar, fazer as coisas “chatas” de um negócio próprio. Assim analise (ou peça a especialistas para o fazerem) muito bem todas as variáveis da sua nova atividade, se tem competências pessoais ou se tem dinheiro para pagar a alguém que o ajude com a gestão da atividade. A complementaridade de saberes pode-se revelar uma chave fundamental. Tem de assumir também que nunca conseguirá controlar todas as variáveis, há sempre risco, pode é ser minimizado;

4 – Planear – Se há caraterística fundamental para quem se quer realizar noutra atividade profissional é efetivamente planear a mudança. O ser humano tem por norma uma resistência à mudança, pelo que o planeamento lhe dará mais segurança, mas além disso, planear trar-lhe-á maiores probabilidades de sucesso, e entendo por sucesso ser pago para fazer aquilo que gosta.

5 – Planear – Antes de agir, planeie. Não basta ter opiniões sobre as coisas, um dos problemas de muitos negócios ou mudanças profissionais é apenas basearem-se nas convicções pessoais de quem arrisca mudar de ocupação profissional. A verdade é que muitas vezes as nossas crenças são perceções distorcidas da realidade. Investigue, aprenda e planeie para depois poder executar.

6 – Siga o seu Coração – Por mais que planeie precisa de sentir o pulso à sua mudança, ao seu novo desafio e isso só lá vai escutando-se a si próprio e deixando a sua intuição guiá-lo. As mudanças têm uma componente racional, de planeamento, e outra emocional e de fluidez da vida e do universo. Assim para ser bem sucedido precisa das 2 dimensões em equilíbrio.

7 – Agir – Nada acontece sem a ação. Nem o melhor dos planos o fará feliz se não colocar as mãos na massa. Aja com determinação, foco e vontade. E quanto mais fizer, mais entusiasmado vai ficar.

Enquanto que a mudança que deseja não acontece, aquilo que está ao seu alcance imediato é entusiasmar-se com aquilo que faz atualmente. E sim é possível. Comece por focar-se nos aspetos positivos que tem naquilo que faz (e sim há aspetos positivos), depois pense de que forma pode melhorar a forma como o faz? Pode ser mais atencioso com os seus colegas ou clientes? Pode desenvolver uma forma mais fácil ou eficaz de realizar o seu trabalho? Dê o seu melhor, você trabalha para si, não para o seu patrão. Quando não faz bem o seu trabalho, é o seu ego, profissionalismo que fica em causa, a sua própria imagem de si próprio. O patrão pode perder uns euros, mas quem se fica a sentir mal é você próprio. Realize-se no que faz, mude a sua atitude. Potencie as suas capacidades e seja o que for que faz, ao seu talento precisa de juntar a prática e trabalho, só assim tornar-se-á melhor e com valor acrescentado.

A terminar, nunca perca o seu sonho de vista. Um hobbie pode passar a ser uma fonte de receita, e mais tarde um sustento. Planeie, arrisque e avance. Não basta tomar resoluções de ano novo, é preciso colocá-las em prática. Não se acomode, sai da zona de conforto, acredite, confie e as oportunidades surgirão, mas tem de ser você a dar o 1º passo!
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David Rodrigues
Consultor Money Life
www.moneylife.com.pt

REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

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Quem gere quem? - Eu e o dinheiro

1/1/2013

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Somos nós que gerimos o nosso dinheiro ou somos “geridos” por ele? Nos dias de hoje as necessidades de contenção das famílias portuguesas são maiores que nunca. Nós queremos ajudá-lo.
Por Margarida Madeira e Sónia Ramalho


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Muitos de nós só de ouvir falar de dinheiro, sente um arrepio de horror e a tendência é:
·  “Não quero saber!”
·  “Como era feliz se não existisse dinheiro!”

Ao ouvir estas reações parece que voltamos ao século XIX e estamos a falar de algo que desconhecemos, que não percebemos e por isso temos receio.

Será que a má relação que temos com o dinheiro advém essencialmente do desconhecimento que temos sobre o seu funcionamento?

A educação financeira é algo que deveria fazer parte da formação base, mas nunca é tarde para começar.

Análise da sua vida financeira em 5 passos:

O primeiro passo é fazer a seguinte pergunta:

O que é o dinheiro? Por definição o dinheiro existe e foi criado com um único objetivo... Facilitar as trocas comerciais, ou seja, o dinheiro existe para facilitar a vida e não para complicar. Podemos então afirmar que para controlar a sua vida financeira, tem de assumir que esta mudança começa em si e depende 100% de si. Como tudo na vida, verdade?

O segundo passo é a análise da origem da sua ansiedade, ou receio perante esta temática do dinheiro; Para isso pegue num papel num papel e num lápis e escreva: o que mudaria na sua vida caso não houvesse dinheiro, sabendo que mesmo sem dinheiro teria de trocar algo para conseguir comida, casa, roupa etc.

O terceiro passo é a análise do seu dia-a-dia; O dinheiro chega e desaparece sem saber como.

Então antes de avançar nesta nossa viagem financeira é essencial saber para onde vai o seu dinheiro e acredite ou não, não são os grandes valores (Ex: renda da casa, edp, smas) que nos preocupam mais, mas sim os pequenos valores. Por exemplo: Se beber 2 cafés por dia na rua nos dia úteis do mês:

2 x 0,60€ x 22 dias úteis  = 26,40€; Se almoçar fora nos dias úteis e gastar em média 5€: 5€ x 22 dias úteis = 110€; Se compra uma garrafa de água pequena por dia no café em frente ao seu emprego:1€ x 22 dias úteis = 22€; Nestes 3 exemplos já tem 22 + 110 + 26,40 = 158,40 de despesas mensais. Se o seu ordenado líquido são 900€, já estamos a falar de 17,60% do seu ordenado foram usados nestes três exemplos. O objetivo deste passo não é apontar o dedo a ninguém. Em finanças pessoais há uma premissa de ouro...“ O dono do dinheiro faz com ele o que bem entender e ninguém tem nada a ver com isso”. Boa? Mas se quer controlar a sua vida financeira é essencial fazer este passo com muita precisão e responsabilidade porque temos tendência para desprezar os pequenos valores.

O quarto passo é identificar o que precisa para viver.

Cada pessoa é única e as suas necessidades também o podem ser - Quais são as suas necessidades? E dentro das suas necessidades quais as suas prioridades?

O quinto passo é saber fazer um orçamento familiar ou doméstico.

Como já vimos o dinheiro existe para facilitar a vida, permitindo ser trocado por bens e serviços de que temos necessidade no dia-a-dia. Então se o dinheiro existe para ser trocado, apresentamos-lhe 4 funções que pode utilizar quando está a utilizar o seu dinheiro.

O método das 4 funções

O dinheiro pode ser usado em 4 funções:

GASTAR; DAR; POUPAR; GUARDAR

O dinheiro associado ao GASTAR pode ser utilizado por bens e serviços que satisfaçam as suas necessidades, ou seja o que precisa para viver.

O dinheiro associado ao DAR pode ser utilizado por bens e serviços que oferecemos a outros.

O dinheiro associado ao POUPAR pode ser utilizado por bens e serviços que irão realizar os seus sonhos ou pagar pelos seus desejos. Entendemos como desejos aquilo que não podemos afirmar como necessidades mas que fazem a sua vida melhor.

No GUARDAR vamos ter o dinheiro para objetivos de médio e longo prazo, vamos ter o fundo de emergência, o dinheiro para a reforma.

O segredo de bem orçamentar é basear-se nas análises que fez nos passos anteriores e assim que receber o seu rendimento, dividir os valores pelas diversas funções, em função do que quer fazer com o dinheiro.

Se no GASTAR só tiver o dinheiro que definiu como o que precisa para o seu dia-a-dia, será mais fácil controlar impulsos, fazer as contas no supermercado quando sabe exatamente quanto tem para GASTAR até ao final do mês.

Por outro lado ajuda-o a realizar os seus sonhos.

Se quiser ir de férias em Setembro e o orçamento é de 1000€; De Janeiro a Agosto tem 8 meses, se divir 1000€ / 8 = 125€; Então todos os meses quando receber o ordenado tem de colocar no POUPAR 125€ para quando chegar a Agosto ter o dinheiro todo para ir de férias descansado. Na prática o POUPAR pode ser um depósito a prazo ou um produto bancário de baixo risco e que esteja disponível quando precisar para ir de férias. Porquê no POUPAR porque é nesta função que coloca o dinheiro para realizar os seus desejos/sonhos.

Já dizia Fernando Pessoa:  “Tenho em mim todos os sonhos do mundo”;

Aprenda a usar o seu dinheiro e realize-os!
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Margarida Madeira e Sónia Ramalho
PROJETO “É TEMPO...” – EDUCAÇÃO FINANCEIRA
PARA PEQUENOS E GRAÚDOS
www.projetoetempo.comgeral@projetoetempo.com

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Viver a Dois: Prazer, Partilha, Intimidade

1/1/2013

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Viver a dois com satisfação, num relacionamento afetivo, implica interações de prazer, partilha e intimidade que constroem o relacionamento gratificante para o indivíduo. 
Por Rosário Gomes

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Novos começos estão sempre disponíveis para quem quer e tem vontade de trabalhar e conquistar a qualidade do dia-a-dia com satisfação individual. Este princípio aplica-se a qualquer área da vida e também aos relacionamentos, em particular a conjugalidade, quando duas pessoas juntam as sinergias para a mudança na relação.

O relacionamento conjugal é um tipo de relação que tem por privilégio o desenvolvimento da intimidade, isto é, a partilha da vida individual e privada entre duas pessoas. A iniciativa, a reciprocidade e a expressão de prazer nas interações a dois recriam o estado de sentimento da intimidade no relacionamento afetivo. A intimidade apresenta um valor ímpar na edificação do indivíduo. Nesta perspetiva, o casal carateriza-se por um relacionamento afetivo e um olhar atento e cuidado entre duas pessoas que se querem sentir satisfeitas.

Atualmente, numa sociedade exigente a vários níveis para o ser humano, é relativamente fácil as interações serem descuradas ou dadas como algo garantido ou, ainda, a relação ser interrompida por todo um mal-estar que fica difícil de gerir, proporcionando uma fonte de elevado stress. No entanto, também é agora o tempo da maior necessidade que os relacionamentos sejam estruturantes para o indivíduo e para a unidade do casal.

Contextos geradores de elevado stress ocorrem em casais que estão no limiar da separação ou divórcio; casais com problemas relativamente pouco visíveis mas que desejam desenvolver e otimizar a sua relação; casais que se sentem frequentemente aborrecidos ou com forte sentimento de frustração, por vezes com a sensação de desperdício de vida; casais já separados mas que sentem que há uma ligação suficientemente forte para investir novamente no relacionamento. Nestes contextos é necessário ter a consciência que sentimentos e relacionamento são e exigem formas diferentes de serem encarados e resolvidos, podendo assim conduzir efetivamente a novos começos relacionais.

A mudança de comportamentos e novos começos exige uma atenção particular e experiência ao nível emocional, cognitivo e comportamental. É importante desenvolver o reconhecimento de si e do outro e a identificação e mudança dos comportamentos disfuncionais. Readquirir os recursos internos necessários à resolução: o escutar empático, a expressão adequada de sentimentos, a necessidade de resolver conflitos e estratégias de resolução de problemas.

Existem muitas vantagens na facilitação da mudança e na construção de novos começos. Ampliar pontos de vista, permitir ao casal não se sentir sozinho nas suas dificuldades, suporte no processo de mudança do comportamento, à medida que se desenvolve a confiança.

Viver a dois é um exercício diário que pode ser muito gratificante, seja ao nível da relação, seja ao nível do indivíduo, acrescido de um sentimento de valorização e realização individual e de um colorido que atravessa a paleta de cores, tornando a vida bastante mais interessante e plena no sentimento.

Rosário Gomes
Psicóloga Clínica e Sexóloga
chmrosariogomes gmail.com
“VIVER A DOIS” - Programa Psicoterapêutico de Casal com Intervenção em Grupo 
(Clínica do Homem e da Mulher)

REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013
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A depressão: Motor de novos começos

1/1/2013

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A depressão está associada a estados de negativismo e condiciona a nossa forma de viver. Simultaneamente é uma fonte de conhecimento que nos permite viajar em nós mesmos e criar novos começos que nos permitam evoluir e crescer como seres humanos.
Por Ricardo Fonseca


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Atualmente estima-se quem a depressão atinge cerca de 20% da população portuguesa, sendo a principal fonte de incapacidade e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis.

É uma doença mental caraterizada por uma tristeza marcada ou prolongada, perda de interesse pelas atividades habituais e agradáveis e associada à perda do sentido da vida e diminuição drástica da autoestima.

Lourival JR escreveu um dia “ A depressão, nada mais é, que um grito da alma, alertando que o seu progresso natural está atrasado.”.

Seguindo a ideia deste pensamento, sabe-se que a depressão surge após experiências ou situações negativas que moldam os sentimentos de cada indivíduo de uma forma única e individual. Cada Ser Humano tem a sua maneira muito própria de enfrentar os obstáculos que surgem no decorrer da sua vida e associado a alguns fatores físicos, genéticos, hereditários a depressão pode instalar-se de uma forma aguda e desenvolver-se em pouco tempo para uma depressão crónica, limitadora e tornando-se a principal causa do aumento das taxas de suicídio.

Existem uma quantidade de comportamentos, ideias e sentimentos depressivos que por si só não são fatores que levem ao diagnóstico de depressão, mas se não forem controlados podem desenvolver uma depressão crónica pelo seu desenvolvimento ao longo do tempo e pela incapacidade do ser humano identificar o que sente, as causas desse sentir.

As manifestações da depressão variam de indivíduo para individuo e geralmente são: as alterações de apetite (para mais ou menos apetite), perturbações de sono; fadiga, cansaço e perda de energia; alterações de concentração; irritabilidade; sentimentos de culpa, inutilidade; diminuição da autoestima; manifestações físicas como enjoos, dores musculares, entre outras.

Há diferentes abordagens para o tratamento da depressão como os medicamentos antidepressivos muitas vezes associados a outros grupos terapêuticos e em associação ou isoladamente a psicoterapia dentro das suas diversas vertentes e sempre adequada ao estádio depressivo do indivíduo.

O passo fulcral para o tratamento da depressão é a aceitação do indivíduo do seu estado de saúde e o assumir que de fato, mais do que precisar, quer mudar a sua forma de estar, sentir e quer evoluir positivamente saindo do quadro de tristeza e angústia em que se encontra aquando o diagnóstico. É esta aceitação que vai moldar todo o acompanhamento médico, profissional e humano.

Tudo começa em cada um de nós! A negatividade relacionada com a depressão direciona-se sempre para situações muito concretas da nossa vida e sempre envolvidas num misto de emoções e sentimentos. Faz nos questionar sobre quem somos, porque gostam os outros de nós, porque somos reconhecidos por quem nos rodeia quando só somos capazes de identificar um estado de inutilidade e de fraqueza.

São estas questões que nos conduzem a uma reflexão sobre a nossa existência, o nosso sentir e permitem um mergulho até ao nosso interior, realçando que esta viagem intensa deve ser muitas vezes acompanhada por um profissional para que se tenha um apoio imparcial nas alturas de maior confronto emocional.

Não temos que percorrer este caminho sozinhos, embora todo o processo de cura esteja em nós, no olhar ao espelho e verificar que há muito mais além do que é visível e somos muito maiores do que a pequenez que a depressão nos atribui.

Não existem regras que moldem este processo, mas é urgente assumir o que sentimos genuinamente e não dependentes da aceitação daqueles com quem nos relacionamos. Torna-se primordial participar ativamente na nossa redescoberta e avaliar os passos dados e as marcas que foram deixadas ao longo da caminhada e ao mesmo tempo permitir sonhar, libertar a nossa mente e dar-lhe asas para criar novas ideias, novas sensações.

Quando enveredamos pelo tratamento da depressão, em simultâneo temos que criar o nosso próprio processo de cura, criar estratégias individuais e que nos façam sentido além daquelas que são, em parte, impostas por um plano terapêutico. Se nos permitirmos apenas a ser guiados, não iremos readquirir a nossa vontade própria e essa é a chave de todo este processo.

Se neste momento há um sentimento de tristeza a apoderar-se do seu ser, caro leitor, pergunte-se sobre o que sente, qual a razão desse sentimento, como poderá adaptar-se a essa nova condição de vida que lhe causou esse desconforto. Se a resposta não surgir, ou for insatisfatória, não se acomode e refute esses pensamentos recriando novos ideais de vida e torne-se lutador.

A depressão apesar ser um grande problema de saúde pública e uma doença mental em crescimento, pode ser também e apenas um estádio passageiro e compete a cada um de nós ser um obstáculo ao seu desenvolvimento para algo mais profundo e totalmente castrador.

Os novos começos, para qualquer indivíduo e em qualquer momento podem, muitas vezes, acarretar alguma dor, alguma tristeza e incapacidade de luta e adaptação, porém são importantes para o nosso crescimento e desenvolvimento como seres humanos.

A depressão é um motor de novos começos, pois quando é encarada como um obstáculo a ultrapassar e quando é aceite o desafio de a confrontar, permite a cada indivíduo conhecer-se profunda e genuinamente e assim recriar a sua vida, colorindo-a com uma nova palete de cores.

“Cada dia em que acordamos é um novo começo, uma nova oportunidade. Saboreie esse dia, sinta-lhe o gosto da liberdade. Inspire profundamente o ar da manhã, deguste a fragância da oportunidade. A vida é a matéria-prima. Nós somos os artesãos.” Cathy Better
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Ricardo Fonseca
Enfermeiro / Escritor
http://escritadoautoconhecimento.webnode.pt
percursosdevida@gmail.com

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7 dicas para conquistar novos começos

1/1/2013

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O começo de um ano novo é o tempo perfeito para virar a página, sentimos que é um novo começo, uma nova oportunidade de eliminar hábitos, criar novas rotinas que nos irão ajudar a crescer. 
Por Maria Melo

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Decidimos começar de novo em momentos da nossa vida, em altura específicas do ano, em tempos que muitas vezes o remar contra a maré nos mostra que já chega, que é tempo de mudar. A oportunidade de novos começos depende apenas de nós mesmos, depende das opções que tomamos, das atitudes que escolhemos.

Mas por vezes perdemo-nos na quantidade de coisas que gostávamos de mudar ou sentimo-nos logo derrotados no começo e nem sequer avançamos, até porque não é a primeira vez que já tentamos mudar algo e não fomos bem-sucedidos. Há que aproveitar os tempos de mudança que sopram no início do ano e desta vez escolher fazer diferente.

Antes de mais é importante escolher uma coisa que realmente seja real e específica

1)Escolha um Objetivo específico e realista
Escolha algo que não seja demasiado ambicioso, tenha em mente algo em concreto que possa efetivamente realizar. Poderá até dividir esse objetivo em passos mais pequenos, se realmente sentir que é algo ainda difícil de atingir logo à primeira.

Comece apenas por uma coisa, por um objetivo, não se perca em mil vontades, mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.

2) Escolha apenas uma resolução
Richard Wiseman, professor de Psicologia na Universidade de Hertfordshire, sugere que cada um de nós escolha apenas uma resolução ao invés de perder o foco em várias resoluções e acabar por não realizar nenhuma.

Se não criar um plano, vai acabar por se perder no caminho. Nas alturas de maior desmotivação, perde-se na falta de vontade. É importante ter um guião para seguir.

3) Planear
Planear é uma parte essencial para se atingir um objetivo. Especialistas sugerem que a “perca de algum tempo”, no planeamento é um investimento para a concretização do objetivo. Pode começar por escrever, elaborando uma lista das coisas que pode fazer para atingir o que quer, anotando os obstáculos que poderão surgir no caminho e quais as várias possibilidades para os contornar.

Se realmente gosta de pensar em grande, então porque não criar uma grande mudança. Realmente tudo é possível se depender apenas de nós, por isso seja qual for o seu objetivo avalie se realmente é inatingível, ou se realmente se pode dividir em objetivos mais pequenos.

4) Comece com pequenos passos
Uma coisa é certa, mudar comportamentos de forma drástica poderá trazer dissabores, somos um animal de hábitos, logo precisamos de respeitar o tempo que leva a uma mudança efetiva. Tenha por foco pequenos passos que o levarão a ficar cada vez mais perto do seu objetivo final, ao mesmo tempo que se permite o tempo saudável para uma mudança positiva. Embora possa parecer que vai caminhar de forma mais lenta, constrói uma mudança solida e duradoira.

Nem sempre as coisas correm como planeamos, esteja atento às vivências passadas e aprenda com o que correu menos bem, torne-se um sábio.

5)Evite repetir erros anteriores
Se escolheu atingir um objetivo para o qual já falhou anteriormente, passe algum tempo a avaliar o que fez no passado. Quais as estratégias que foram as mais efetivas? Quais as que foram menos efetivas? O que o impediu de atingir o seu objetivo? Ao mudar a forma de ver, provavelmente terá mais hipóteses de atingir o objetivo desta vez. Olhe para o quadro com outra perspetiva.

Sem motivação não chegamos à meta. A motivação interna é como uma lareira, tem que ser alimentada para manter o calor e a sensação de bem-estar. Compete-lhe a si, manter aceso o fogo da motivação.

6) Alimente a sua motivação
Há medida que a realidade nos confronta a motivação poderá diminuir, pois como a mudança é um processo, o tempo da chegada de um novo começo nem sempre é no nosso tempo, mas sim naquele que é o tempo certo. Por isso quando o barómetro da motivação começar a descer, relembre-se de qual o ganho que vai alcançar com o seu objetivo.

Nem sempre conseguimos alcançar os nossos objetivos, é importante avaliar quem foi o verdadeiro responsável.

7)Desistir também é uma escolha
Se decidir desistir do seu objetivo, estará a desistir de si mesmo. Mantenha-se inspirado e lembre-se que no fim é a sua vida, a sua felicidade que está em jogo. Poderá sempre reavaliar as suas estratégias e lançar-se de novo ao jogo. Desistir não deverá ser opção.

Votos de novos e fantásticos começos!
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Maria Melo
Life coach e co-fundadora da Akademia do Ser 
www.akademiadoser.com 
mariamelo@akademiadoser.com 

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