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Quem sou eu?Um caminho solitário ou em união?

1/2/2019

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Cada vez mais se fala de auto-conhecimento e da importância do ser humano encetar um percurso na direção daquilo que realmente é. Mas este auto, sento algo tão próprio, será um caminho solitário ou deverá ser feito em conjunto? Será a Cocriação um conceito realmente iniciado no século XXI ou poderemos ver os seus princípios presentes em tempos bem mais antigos?
Por Tiago Botelho


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A tradição védica* aponta para a importância de estarmos juntos na procura da felicidade, busca última de todo o ser humano.
 
Interessante começar por olhar para um antigo mantra, frequentemente usado como uma oração recitada antes de se estudar as sagradas escrituras hindus. Oṁ saha nāvavatu é considerado um śāntiḥ mantra, que é um canto ou oração pela paz, e vem do Krishna Yajur Veda Taittiriya Upanishad**. Vejamos o mantra e o seu significado:
 
Oṁ saha nāvavatu
saha nau bhunaktu
saha víryam karavāvahai
tejasvi nāvadhítamastu
ma vidvishāvahai
Oṁ śāntiḥ śāntiḥ śāntiḥ
​
Que todos estejamos protegidos e unidos.
Nutridos e unidos.
Que possamos juntos adquirir a capacidade de estudar e entender as escrituras.                 
Que nosso saber seja luminoso e realizador.
Que não exista inimizade entre nós.
Que haja paz, paz, paz.
 
É tão fascinante ver como este texto, com pelo menos mais de 6 mil anos, aponta para o facto de ser importante um caminho conjunto para se poder encontrar a tão desejada paz. A importância de estarmos juntos para que nos possamos proteger e nutrir e desta forma alcançar o entendimento das escrituras que trazem clareza sobre quem eu sou e que, dessa união, consigamos vislumbrar a realização/felicidade.
 
A tradição védica, à qual este texto pertence, é uma das visões mais ancestrais que o ser humano conhece, e fala-nos da importância de conhecermos o Eu (Self). Os Vedas são um antigo corpo de conhecimento dividido em Ṛg Veda, Yajur Veda, Sāma Veda e Atharva Veda. No final destes quatro Vedas podemos encontrar a parte do conhecimento a que chamamos de Vedānta, a palavra - śabda pramāṇa -, como meio direto e indireto de auto-conhecimento - ātmā vidya -.
 
Podemos assim entender, que já nesta cultura, aquilo que hoje entendemos como Cocriação estava bem presente e mantém-se até aos dias de hoje, naquilo a que chamamos de Parampará ou Guru shishya parampará, a tradicional sucessão de mestres a discípulos, como forma de passagem do conhecimento por uma tradição oral (de boca a ouvido).
 
Sempre se disse e ainda hoje, na relação professor-aluno, se percebe que esta interação é essencial e benéfica para todos.
 
Se temos muito a aprender com os nossos professores e mestres no entendimento de quem somos, também estes, mantendo o seu espírito aberto e visão clara, vão encontrando as formas mais adequadas, para cada aluno, de poder passar este conhecimento libertador.

Assim, apesar de se manter uma tradicional forma de ensinar, muito se tem aprendido e alterado no modo de tornar as mensagens claras para aqueles que querem alcançar este entendimento. Sem dúvida que esta é a forma com tudo tem evoluído e o próprio yoga ou meditação, “nascidos” nesta tradição védica, têm vindo a encontrar novas formas de ser ensinados, pois a colaboração entre todos, tem tornado este ensinamento dinâmico e não estático, surgindo novas formas de mostrar e explicar o Ser, como pleno e livre de limitação, i.e., já sendo aquilo que tanto procuramos - Ahaṁ Brahmāsmi - .
 
Isto vem-nos mostrar que a Cocriação é uma necessidade de todos os tempos, no sentido de que juntos e unidos podemos fazer mais e melhor.
 
Sobretudo hoje em dia, quando vivemos tempos de tanto isolamento e egoísmo, em que cremos saber tudo, ter tudo, estando a informação mais acessível que nunca,  mais do que nunca se torna uma necessidade para o bem de toda a sociedade e de cada um em particular.

* que floresceu há 6500 - 4000 anos atrás.

** possivelmente composta no 6º ou 5º século antes de Cristo.

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TIAGO BOTELHO
”LIFE EXPLORER”
PROFESSOR DE YOGA
www.facebook.com/tiago.botelho7
tiago.ncb@gmail.com
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in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Uma opinião é sempre boa nem que seja para contrariar!

1/2/2019

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Cocriar realidades depende essencialmente da capacidade de integrar a diferença e de conjugar a essência com o mundo externo. O autoconhecimento e a interrelação são os pilares do “Eu sou”.
​Por Sílvia Coelho


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Lembro-me de ser (muito) adolescente e de responder inúmeras vezes à minha mãe dizendo que “uma opinião é sempre boa nem que seja para contrariar”. Esta minha resposta acontecia nas ocasiões em que eu lhe pedia uma opinião sobre um assunto qualquer e resolvia não seguir o seu ponto de vista. Claro que a mãe não ficava lá muito satisfeita e retorquia com  qualquer coisa do género: “Não sei bem porque me pedes opinião se acabas por fazer como entendes!”. Mas, de facto, uma opinião é sempre boa nem que seja para se pensar de outro modo ou para se verificar que existem outras perspetivas para além da nossa. Para se contrariar uma referência temos que refletir sobre ela. Temos que medir o assunto na largura, na altura e em profundidade. O que é diferente de nós, obriga-nos a pensar! E o pensamento, a capacidade de raciocínio e a capacidade de se estabelecerem associações entre as coisas são os alicerces, as estruturas, que nos permitem construir a nossa própria realidade. Os nossos mundos. Os mundos por dentro e os mundos por fora. É no contacto com a diferença e na integração daquilo que é diferente de mim, em mim, que eu vou construindo um produto inacabado e em constante evolução - o meu “Eu” e o mundo que estabeleço à minha volta. Isto é, a minha realidade.

É na relação com o outro que eu aprendo a ser gente. É na relação com o outro que eu (co)crio a minha identidade. Do ponto de vista psicológico, somos pessoas porque nos relacionamos com outras pessoas. Logo, uma referência é sempre fundamental na vida e no desenvolvimento de qualquer ser humano. Pode ser boa para imitar ou pode ser boa para contrariar. É neste encontro entre o “Eu” e o “Outro” que se Cocria a realidade. E a nossa realidade define-se entre o dentro e o fora. Entre o verso e o reverso. O mundo interno e o mundo externo de cada ser humano são perfeitamente interligados e correlacionados. São uma realidade com duas dimensões diferentes. Para cada um de nós possa evoluir enquanto pessoa, é tão importante o autoconhecimento como a qualidade da relação que é estabelecida com os outros.

O mergulho profundo em si próprio é um exercício fundamental e que recomendo vivamente. Cada um, à sua maneira, deverá caminhar no sentido do seu núcleo, da sua essência. Saber-se quem se é, será, talvez, a 8ª maravilha do mundo! Por outro lado, a descoberta de quem somos depende das referências que temos, isto é, depende daquilo que se passa no exterior, particularmente do meio humano onde nos movemos. É na relação com o outro que eu me descubro. Que eu decido quem quero ser e que caminho quero seguir. Por modelo ou por antítese, o produto da relação com o outro é Cocriadora da minha identidade. Quando eu integro em mim aspectos do mundo que me rodeia, eu estou a evoluir. Quando consigo retribuir ao outro o produto da minha própria evolução, crescemos os dois. Daí que “Eu” e o “Outro” sejamos agentes que Cocriam realidades, a minha, a do outro, e o espaço de interseção, a que chamamos de “nossa”. Estou verdadeiramente convencida de que a qualidade da nossa vida e da forma como a apreciamos depende essencialmente de dois aspetos fundamentais:

(1) da qualidade e do afinco com que nos procuramos conhecer internamente. Quem sou eu afinal? Qual é a minha essência? Qual é o meu propósito? Eu sou eu, ou sou apenas um reflexo da expetativa dos outros?

(2) da qualidade das relações que estabelecemos com os outros significantes na nossa vida. Sou capaz de aceitar a diferença como o impulso que me faz evoluir? Que me abre horizontes? Sou capaz de respeitar e analisar a perspetiva do outro? Sou capaz de integrar outras perspetivas? Vejo o outro como complementar à minha própria existência?

Pois é...para que eu possa ir evoluindo no “Eu sou”, em bem, tenho que mergulhar a pique na minha essência e, em simultâneo, caminhar com o outro, dando, recebendo e interagindo. E é nesta maravilhosa troca que se esconde a magia do ser humano. O “Eu” individual só existe porque existem os outros dos quais eu me diferencio. E dessa relação com a diferença, nasce o meu mundo. Um mundo que se vai criando e reinventando todos os dias. (Inter)relação e (co)criação são inseparáveis! Desta forma, todos contribuímos para Cocriar a nossa (melhor) realidade e para melhorar a realidade dos outros. Pensar sobre isto já é meio caminho andado!
​
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SÍLVIA COELHO
PSICÓLOGA
www.magdalagabriel.blogspot.pt
silviafbcoelho@gmail.co

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
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Um hiato de possibilidades

1/2/2019

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Não faças da vida um vazio. Cria dentro de ti um paraíso onde sejas feliz e onde outros possam ir até ti. Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR |FEVEREIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

 Quantos de nós, ao escutar o despertador de manhã para acordar, nos lamentamos por mais um dia de trabalho? Mais um dia difícil, onde provavelmente não gostamos do que fazemos.

Temos chefias que deixam muito a desejar. Temos colegas em quem não podemos confiar, pois o mais provável é sermos apunhalados pelas costas.

Temos demasiado trabalho comparativamente ao que ganhamos e ao tempo disponível para o realizar.
Passamos assim um e outro. Dia após dias, chegando a casa cansados, saturados, sem paciência e completamente fechados num casulo. Casulo esse que fora criado para nos proteger do dia a dia social, mas que mantemos selado ao chegar ao nosso lar.

Vem o animal de estimação pedir mimo e nós, o que fazemos? Vem a família pedir atenção e nós, o que fazemos? Vêm os filhos pedir atenção, ajuda, colo… e nós, o que fazemos?

 Muitas vezes a cápsula é de tal ordem espessa que nada chega à nossa alma. Os carinhos que damos são superficiais, a atenção é dada pela metade, pois a outra metade está ainda a pensar no dia que passou ou em mais um dia que vem amanhã. A disponibilidade para brincar é diminuta, pois a energia está de tal modo em baixo, que precisamos realmente de recarregar. E isto acontece dia após dia, semana após semana, ano após ano.

E o tempo passa, a vida passa. Os animais envelhecem e  morrem. As crianças crescem e seguem o seu caminho, criando eles os seus ciclos e por vezes, idênticos aos dos pais e deixam de ter tempo para estes.

Os companheiros(as), fartam-se do vazio e do distanciamento e abandonam essa vida. E nós ficamos velhos, sozinhos, amargurados, vazios. Vazios porque nunca parámos, nunca assumimos uma posição firme para connosco, para com os outros. Esquecemos que ao fechar o casulo, bloqueamos a vida, impedimos que a energia flua em nós, ou seja, que saia o que não interessa e entre aquilo que nos alimenta. O que nos alimenta e mantém vivos, não é a comida, mas sim os sentimentos, as ligações humanas, as emoções. Se perdemos isso, o que resta? Já está comprovado que até as árvores “sentem”, por isso são seres vivos, tal como todos os outros. E então, vais fechar-te ao mundo e deixar de sentir?

A vida por vezes parece demasiado dura, mas lembra-te, o gelo também o é, mas alterando as condições ao seu redor, alterando o seu estado vibratório a nível molecular, ele torna-se água e vapor de água. Ou seja, ele pode ser duro e impenetrável, ou pode tornar-se parte de tudo o que existe. Apesar de neste caso não ser uma opção dele, tu, na tua vida, tens essa opção.

A Cocriação, a capacidade de mudar o teu dia a dia de acordo com as tuas decisões. Sem teorias, esquece tudo, limita-te a esta ideia, TU MUDAS A TI E AO QUE TE RODEIA COM A TUA POSTURA E ATITUDE PERANTE AS SITUAÇÕES. Comunica com aqueles que entram em conflito contigo, não te feches, mas partilha ideia, opiniões e sugestões, se não for de forma direta, que seja indireta.

Cria ligações, não vivas o teu trabalho isoladamente, afinal, passas grande parte do teu dia lá. Não precisas mostrar tudo de ti, mais vai dando um pouco de ti e quem sabe não mudas a atitudes desses teus colegas.

Em casa, aprende a parar, deixar lá fora o teu dia profissional e a escutar o que têm para te contar. A sentar e observar os olhares de quem partilha contigo a vida. A dar alguns minutos de plena atenção às crianças para fazer um jogo, esclarecer uma dúvida. Dar colo aquele animal que precisa de atenção e mimos, pois também dedicam a sua vida ti. Fazer algo que te permita cuidar e dar atenção a ti, para que te ames e não te vás apagando como tempo.

A vida é um dar e receber, um fluxo constante, tal como o ciclo da água. Sê essa água, alimenta a tua própria vida. Constrói dentro de ti o amanhã que queres, que o teu coração pede, não o que o teu ego almeja. Depois, sente e age, de acordo com os valores da tua alma, num caminho de honestidade, de transparência. Num percurso que te leva a ti mesmo(a), onde a cada passo, és mais tu, a cada “batalha”, és mais feliz, com cada pessoa que se cruza na tua vida, sorris um pouco mais.
​
Será assim tão difícil? Não, não é! Requer disponibilidade interior e possivelmente largar o que sempre foste? Sem dúvida! Mas a decisão é tua, não só no agora, mas refletindo todo o amanhã.
Até já*
​
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PAULO MARQUES
MILITAR, AUTOR E FACILITADOR
www.facebook.com/autor.paulomarques

in REVISTA PROGREDIR |FEVEREIRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Manifesta dinheiro na tua vida

1/2/2019

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O Universo é abundante de tudo aquilo que o Homem precisa na vida. Partindo do princípio que tudo é energia, então o dinheiro também é energia. Como tal, devemos respeitá-lo e aprender a manusear esta energia. Por Rute Calhau

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A energia é algo fluído e basta estarmos atentos à comunicação não verbal e cinestésica que temos com o Universo, através das várias sensações que ocorrem no nosso corpo. Pode ocorrer frustração, desânimo, ansiedade, entre outros mais sintomas, pelo eventualmente desalinhamento com o teu propósito.

Já deves ter ouvido a expressão “fluir como um rio”, e é isso mesmo. É assim que funciona.

Por vezes, estamos a desgartar-nos em algo que não é o momento para que aconteça, ou simplesmente esse investimento de energia não nos leva ao melhor caminho, ou até mesmo não é de todo o nosso propósito. Dai, ficarmos muitas vezes na carência financeira. Ou mesmo tendo um bom ordenado, apenas sobrevivemos para pagar contas e comprar coisas necessárias para dia-a-dia, em vez de viver e fluir com a abundância da vida.

A arte de co-criar a realidade financeira que queres viver, passa por te alinhares com o teu propósito de vida e com aquilo que mais te faz vibrar. O que mexe verdadeiramente contigo? Tens um trabalho só porque sim, ou identificas-te realmente com ele? Que missão cumpre o teu propósito através desse mesmo trabalho que escolheste? Sim, porque foste tu que escolheste. Nós somos os criadores e realizadores da nossa própria história.

O dinheiro não é algo sujo. Isso é uma crença que nos aprisiona. O dinheiro é feito de papel e é timbrado, ele vem das árvores (aquela crença em que se diz que “o dinheiro não cai das árvores”, podes começar a visualizar que sim e sente a gratidão no teu coração como se já tivesse a acontecer), faz parte da natureza, parte de um todo que nos completa. É através do dinheiro que nos pagam pelos nossos serviços, sejam eles por contra própria ou por conta de outrem. Todos nós merecemos receber dinheiro pelo nosso trabalho e por fazermos aquilo que gostamos, porque o que acontece muitas vezes é que, como fazemos algo tão naturalmente, podemos cair no erro de desvalorizar o nosso sentir e a energia do dinheiro não flui.

À muito e muitos anos atrás, vivíamos através de trocas e podíamos plantar batatas e trocávamos por cenouras com a vizinha, mas hoje em dia as coisas já não funcionam assim, e devemos aceitar a evolução dos tempos e acompanhar essa mesma evolução. Então, podemos concluir que para movimentar a energia do dinheiro, podemos começar por nos conetarmos às raízes (relação com a vida (mãe terra) e relação com os nossos pais e ancestrais) e merecimento. Sentes que és merecedor do dinheiro que recebes? Sentes que te pagam pouco e não valorizam o teu trabalho? Sentes que estás a cobrar um valor exorbitante pelo serviço que praticas? Coloca-te no teu centro. Pára e respira. Foca a tua atenção na tua respiração e reflete sobre de onde vem a causa destes monólogos e insatisfação interna?

Muitas vezes o dinheiro não flui porque não estamos a lidar com a vida de acordo com as leis naturais e não nos estamos a permitir sentir. É necessário parar para sentir. Parar para focar a atenção no aqui e agora, e perceber o porquê do não fluir do dinheiro nas nossas vidas.

Cocriar é atrair aquilo que se quer para a nossa vida, seja a nível pessoal ou profissional. É alinharmo-nos com a nossa essência e com o nosso propósito. É aprender a lidar com a lei da atracção e tantas outras leis naturais que nos ajudam a manter uma vida em equilíbrio. Somos todos filhos do Universo e como tal, temos direito à abundância que existe na vida. Apenas, a maior parte das pessoas, ainda não entendeu isso ou não sabe como funciona, ou até mesmo como aplicar.  

Primeiro que tudo, é necessário curar o nosso coração, lamber as feridas e permitir que elas cicatrizem. Permitir-nos à mudança. Aquela que acontece de dentro para fora. Isso vai dar-nos mais clareza acerca daquilo que realmente queremos Cocriar em nossas vidas. Somos eternos viajantes, e temos direito a que esta viagem seja uma viagem feliz. Só depende de cada um de nós. Amor próprio e auto-confiança são necessários para que se faça uma boa condução das nossas vidas. Depois de alinhados com o nosso propósito e conscientes de que na vida existe sempre altos e baixos, aceitando e aprendendo a relativizar os momentos mais difíceis, podemos então finalmente aprender a manter o foco. É importante delinear bem o que se pretende, caso contrário, o Universo fica baralhado com a mensagem que recebe. Uma boa forma de manter o foco é através de organização e planeamento de ação. Não basta apenas visualizar o que queremos, temos também que sentir isso mesmo como se tivesse já a acontecer, e ao mesmo tempo, lançar um plano estratégico. O Universo não trabalha sozinho. Ele coopera connosco e age a nosso favor. Não devemos é estar constantemente a enviar mensagens contrárias, se não, Ele fica baralhado. É necessário foco e firmeza no poder de ação.

Para ser mais fácil de manter o foco e meter já na matéria algo que manifeste essa vontade de Cocriação, podemos fazer aquilo que se chama “vision board”. É um quadro (pode ser uma cartolina com colagens, ou um quadro de giz com desenhos; usa a tua criatividade e deslumbra-te com o teu poder para co-criares uma nova realidade) onde colocas várias imagens daquilo que queres atrair para a tua vida. Se pretendes melhorar as tuas finanças através de um novo trabalho, coloca lá uma imagem que represente esse novo trabalho, ou até mesmo frases. Coloca lá o valor que queres receber mensalmente e todos os pormenores que te vierem à cabeça. Tudo é válido, desde que, não te esqueças que não é só pedir e que devemos tomar a ação. Para ser mais fácil e obtermos uma visão mais realista, podemos auxiliar este trabalho com uma lista de objetivos a cada 3 meses. Não convém que essa lista seja muito extensa para que não haja sobrecarga e automaticamente procrastinação, mas sim uma lista prática e objetiva, onde se vai aumentando o grau de responsabilidade para que a evolução seja gradual. Podes eventualmente, colocar esta lista visível. Vai ajudar a manter o foco naquilo que é o objetivo final.

Agora é só praticares e te deslumbrares com o poder inacreditável que o Ser Humano tem para Cocriar a sua realidade. Manifesta o poder da Cocriação na tua vida e atrai para ti mais abundância financeira. Está unicamente nas tuas mãos. 

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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.naturalmentezen.pt
contacto@naturalmentezen.pt

in REVISTA PROGREDIR |FEVEREIRO 2019
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Salutogénese -Época de auto-responsabilidade

1/2/2019

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Pensar em saúde é pensar em bem-estar, em equilíbrio, e não em ausência de doença. A cura depende de cada um e de como nos encaramos. Mas como podemos ser Cocriadores da nossa saúde?
Por Susana Milheiro Silva


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
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​Vivemos um tempo onde a intenção maior é o desenvolvimento da nossa consciência, individual e coletivamente. Corresponde ao 6º seténio de desenvolvimento do ser humano. Em termos individuais, dos 35 aos 42 anos de idade. E socialmente ao período iniciado em 1417 (séc. XV) com a mudança de consciência onde várias individualidades começaram a questionar tudo, em todas as áreas de vida.
 
Começou com o Infante D. Henrique: “O que é a Terra, qual a sua geografia?” – dando origem aos Descobrimentos; Leonard daVinci, inicia o estudo de cadáveres, levando à origem da Medicina; Maquiavel, questiona o poder do Rei, a cultura; Cupérnico: “Será a Terra o centro do Universo?” – confronto entre a Igreja e a ciência; Lutero, questiona o poder religioso, originando a imprensa e dando início ao movimento protestante; no Séc. XIX, Nietzsche diz-nos: “Deus está morto!”, ou seja, o Ser Humano já é adulto!; e mais tarde Sartre, questiona o sentido da existência.
 
A 5ª cultura (a atual) irá até ao ano 3577, aproximadamente.
 
Durante este longo período, e devido a esta constante transformação e crescimento ao longo dos séculos, chegámos aos dias de hoje com uma certeza -  passámos de criaturas a criadores! Somos Cocriadores da nossa realidade.
 
Tudo tem sido colocado em perspetiva. Tudo tem sido questionado e observado a partir de um olhar mais adulto, responsável e consciente.
 
Deixámos para trás um tempo em que fomos o resultado da boa-vontade dos deuses, ou de um Deus-único, que nos castigava ou brindava consoante correspondíamos a uma vontade moral. Agora esse deus está dentro de cada um de nós. Somos o resultado das nossas escolhas e acções. Nada acontece ao acaso.
 
Esta mudança de paradigma reflete-se em todas as áreas da Vida e é-nos sempre mais fácil reconhecê-la quando o resultado é algo positivo e benéfico. Quando a Vida nos corre de feição, sentimo-nos empoderados. Sentimo-nos heróis e conquistadores. Realizados e por vezes até superiores aos demais. Em oposição é-nos grande parte das vezes muito difícil aceitar que os azares que nos batem à porta, também esses são obra nossa! Passamos a viver conetados com o nosso corpo de dor, como  afirma Eckhart Tolle no seu best-seller “O poder do Agora”. Para transcendermos esta auto-comiseração e deixarmos o lugar de vítimas da nossa própria Vida, é fundamental reconhecermos que é nosso o papel principal. Que somos o realizador, o produtor e o interprete da nossa história.
 
Talvez a área da Vida mais dificil de aceitar e reconhecer este novo paradigma seja a saúde. É-nos fácil designarmos as doenças como um jogo de roleta russa. De azar ou de sorte. Mas será que assim é ?
 
Também nesta área a consciência coletiva, e obviamente também individual, está a mudar. Só nos anos 60 e até 90 do séc. XX, o termo salutogénese começou a ser conhecido e estudado. É designado pela palavra latina salus, salutis: saúde; e a palavra grega genesis: origem. Ou seja: a Medicina começa a pensar na saúde e na sua origem, em vez da antiga e caduca patogénese (composta pelas duas palavras gregas pathein: sofrer, e genesis: origem) significando a origem do sofrimento, ou seja, da doença.
 
Assim, o conceito da patogénese baseia-se, por exemplo, nas doenças infecciosas, no modelo de contágio. Onde nos perguntamos: quem é que me contagiou? Que vírus é, que bactéria? Qual o melhor tratamento?
 
Por outro lado, segundo salutogénese, a pergunta que faremos é: porque razão fui eu a contrair esta infeção, enquanto outros à minha volta continuam saudáveis? Porque razão o meu rim ou fígado, está sensível neste momento de modo a ter contraído esta infeção? Ou, o que me está a querer dizer o meu corpo neste momento?
 
Cada vez mais o ser humano está a trazer à sua consciência estas pertinentes questões. Deste modo é-nos possível a todos, e não só a alguns como sucede no antigo paradigma, encontrar dentro de cada um de nós a possibilidade de cura, de auto-cura.
 
Chegados aqui a pergunta que se coloca é: Enquanto Cocriadores da nossa saúde, de que modo podemos ser pessoas saudáveis?
 
Lembremo-nos que ao referirmos saúde estamos a conter o aspeto físico, emocional, espiritual e energético. É no equilíbrio em todos estes aspetos que nos podemos considerar pessoas sãs. É no respeito pelo nosso corpo, pelo nosso sentir e acção que encontraremos o sentido da nossa Vida e desta forma estamos com uma real auto-imunidade. Cada vez que nos anulamos, não ouvindo a nossa verdade, estamos em risco de adoecer. E isto manifestar-se-à em qualquer uma das áreas da nossa Vida. Importa recordar que a nossa existência tem sentido quando vivemos em liberdade e nos vinculamos a quem realmente somos, estabelecendo pontes saudáveis com o exterior. 

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SUSANA MILHEIRO SILVA
PSICÓLOGA CLÍNICA, VIA® APRENDIZAGEM INTEGRATIVA DA VIDA CONSULTORA MINDFULNESS PELA EEDT. MEMBRO FUNDADOR DO CLUBE UNESCO-KIRON, PSICOTERAPEUTA DA EPHESUS THERAPEUTIKUM
smspsicologia@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
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Cocriar é Criar com o Universo

1/2/2019

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Estar em sintonia com a Energia Vital do Universo nem sempre é fácil, mas é esse o segredo para Cocriar uma vida na qual realizamos verdadeiramente os nossos sonhos. Por Carmen Krystal
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in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Há alguns anos atrás ouviu-se falar muito d’O Segredo. Um livro e um filme baseado na Lei da Atração, cujo conceito é: tudo o que se faz ou tudo o que se escolhe, tem uma consequência. A Lei da Atração é uma lei universal, é uma lei de energia, de emanação e atração de energia, que é na verdade a base da vida e, à qual todos estamos sujeitos. Uns com mais consciência, outros com menos, outros com nenhuma.
 
O Universo é a fonte de energia vital que nos circunda e nos dá a vida. Sem energia vital não funcionamos. E cada um de nós tem um formato próprio, uma energia vital própria, que tem a sua própria forma de se alimentar e de se desenvolver. Se não estivermos em equilibro com a nossa própria energia vital, a nossa vida também não está. E não vai fluir de uma forma energeticamente positiva. Ter uma filosofia de vida de Cocriação é ter uma filosofia de vida em que se ouve, sente e respeita a energia vital. Só assim podemos fazer escolhas coerentes com aquilo que é vida tem para nós.
 
Lembro-me de ver muitos testemunhos de pessoas satisfeitas, nomeadamente na parte material da vida, mas também me lembro de ouvir pessoas em que nada funcionava ou que nunca conseguiram atingir aquilo que queriam. Como sabemos, o querer muitas vezes vem do Ego, da necessidade de satisfação de confortos e desejos terrenos, que nem sempre correspondem à evolução da nossa Alma.
 
A nossa Alma é a nossa energia vital, e se estamos a escolher coisas que não vão ao encontro da nossa Alma, o mais certo é mesmo que a vida não no-las dê. Porque o Universo é um eco, se eu emano falta ou carência, ele vai devolver essa falta ou essa carência, se eu emano gratidão e satisfação, ele vai devolver gratidão e satisfação. Isto porque o mais importante não é o que nos satisfaz de fora para dentro, mas sim de dentro para fora. E é aqui que reside o verdadeiro segredo da abundância. E abundância, mesmo sendo um conceito de grandeza, é um conceito relativo dependendo daquilo que significa abundância para cada um de nós.
 
Mas acho que a melhor forma de entender isto, é mesmo com um exemplo prático:
Imagine que em tempos, quando era mais jovem e achava que iria conquistar o mundo, assumiu responsabilidades maiores do que poderia suportar. Isso trouxe-lhe dissabores e dívidas para pagar. Em consequência disso, teve de se sujeitar a ter empregos fixos que lhe dessem a segurança de um ordenado certo para liquidar as dívidas. Digo “sujeitar” porque aquela vontade de conquistar o mundo prendia-se com a vontade de realizar sonhos que lhe devolviam um sentimento de liberdade. Irónico: prender-se com a vontade de ser livre? É aqui que às vezes confundimos os desejos do ego com os anseios da Alma… mas passando à frente…Foi vivendo a vida, trabalhando para pagar as contas e outras responsabilidades e necessidades que foram surgindo, porque um teto para morar e comida para comer todos precisamos. Depois se surgem filhos, atividades, despesas acrescidas, etc., o meio de troca para as sustentar é mesmo o dinheiro e a sua fonte só pode ser o trabalho. No entanto, de vez em quando há uma luz interior que acende, uma voz que ressalta no peito, sopros de ideias que surgem sobre aquilo que sempre sonhou, mas que pensa que nunca vai ser possível conseguir.
 
Um dia encontra uma formação, uma oportunidade que é mesmo aquilo que o realiza e quer ir aprender mais. Para isso vai ter de investir algum valor que no momento não tem. E também há uma indisponibilidade de horários porque na sua empresa há pouca maleabilidade. Mas você quer. Ao longo dos anos foi percebendo que o que falhou antes foi a imaturidade, a não preparação, a falta de experiência. Consegue discernir o caminho diferente que terá de construir agora, para implementar o seu sonho. Faz contas para ver quanto tempo precisaria para se libertar do peso financeiro do passado que ainda carrega e, percebe que são apenas 2 anos. E de repente não parece assim tão difícil. E de repente intui que vai chegar o dia em que vai conseguir. Só vai é demorar um bocadinho mais de tempo, mas começa a estar focado nisso e a sua atitude muda. E o seu foco começa a fazê-lo pensar no que pode dispensar de supérfluo no dia a dia para poupar: aquele café da tarde que se calhar não faz tanta falta, o caminho que faz de carro todos os dias que se calhar até pode fazer a pé e poupar na gasolina, a revista que às vezes nem lê e fica a fazer monte de papel em casa… enfim, não importa o que vai poupar, importa escolher mudar a atitude. Porque uma filosofia de vida baseia-se na Atitude perante a vida.
 
Ao fim de um ano de ter começado o seu plano, a sua entidade patronal informa que o vai dispensar. AHHHH!!! De repente o pânico, a ansiedade, o medo de tudo ir por água abaixo outra vez… ou não! Diz o povo que Deus escreve certo por linhas tortas, portanto se você alimentou o foco no seu sonho, e delineou o caminho mais construtivo para o atingir, o Universo não ia agora desperdiçar energia a estragar tudo. Passado o choque, percebe que pode ser a oportunidade da sua vida. Quando sabe quanto vai receber por ser dispensado percebe que consegue liquidar as dívidas. Sabe que vai poder usufruir de subsídio de desemprego por ter direito a ele, e surge tempo. De repente a vida sorri-lhe e diz-lhe: força, conseguiste, provaste que és capaz, vai construir o teu sonho.
 
O segredo de Cocriar não está no poder da mente. Está no exercício da vontade da Essência. E esse está sempre em sintonia com o Universo.
​
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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA, REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
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Você atrai ou Cocria?

1/2/2019

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Relacionamentos saudáveis não caem do céu. A dado momento, atraímos o que precisamos e também podemos criar os relacionamentos que consideramos merecer viver.
​Por Maria Bartolomeu


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
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​Acredito que a qualidade dos relacionamentos que atraímos para a nossa esfera afetiva está associada a uma gama diversa de programas, os quais foram gravados durante o tempo e numa dimensão psíquica não consciente. Quando obtemos conhecimento destes padrões, passamos a agir de uma forma consciente e em ambos os casos somos os Cocriadores da nossa realidade afetiva.
 
A chave para criar e manter relacionamentos saudáveis é o auto-conhecimento com vista a amar-se a si mesmo. E como Cocriador vai consegui-lo alcançar a dois ou a três ou a quatro, jamais sozinho.
 
A “Ana” (nome fictício) sente-se sozinha, não tem companheiro há 3 anos e transformou as suas noites num ritual de pedido aos céus “envia-me um companheiro fiel, tenho feito tudo certo, porque me castigas?”. Pela sua crença, o pedido não lhe foi concedido por castigo e procurou ajuda terapêutica visando o aceleramento desta concretização.
 
O que a Ana queria era um companheiro. Decorridas algumas sessões, a Ana revela o que sente precisar “sinto-me exausta, preciso mesmo de me encontrar comigo mesma”. E eu acredito que havendo disponibilidade emocional de entrega ao processo de aprendizagem, de auto-descoberta dos padrões de pensamentos que a têm impedido de viver um amor, o seu primeiro objetivo será alcançado de forma fluída e naturalmente.
 
Considero que ninguém é detentor de uma fórmula mágica capaz de conceder relações nutridoras a outro alguém.
 
Contudo, é imprescindível entrar numa viagem onde terá de abdicar de viver a partir das suas feridas emocionais, porque pode estar a sofrer necessidades afetivas não satisfeitas e porque pode estar a colocar bloqueios antecipatórios a um relacionamento que tinha tudo para dar certo. E assim, Cocria exatamente aquilo que não deseja em detrimento do que merece viver.
 
Para além do processo terapêutico a dois, experimente agradecer em vez de pedir ou reclamar. As mentes que reclamam estão mais envolvidas em fracassos relacionais e têm uma enorme dificuldade em abraçar os momentos felizes.
 
Para mudar o seu comportamento de forma consistente tente responder a si mesmo: O que penso em relação ao amor? Sinto medo de perder? Quais as crenças (no que realmente acredita ser verdade) que me têm impedido de realizar o meu desejo? Vivo no presente ou encaixado no meu passado relacional pouco ou nada nutridor? Que tipo de pessoas atraio para o meu redor? Encontro um padrão, uma “pessoa tipo”?
Quais são as minhas necessidades afetivas? Que tipo de papel desempenho numa relação? Como posso sair do papel de vítima, agressor, salvador?
 
Você atrai ou co-cria?
Atrai e co-cria de forma consciente e inconsciente, e estas são questões  para quem quer e pode aprender um pouco mais sobre o amor, ganhando consciência, libertando-se do que não quer viver e sentir.
 
Vibre em amor por si mesmo e quando escrever a sua história de amor para a vida, comece pelo primeiro capítulo “o meu caso de amor comigo mesmo”.
​
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MARIA BARTOLOMEU
PSICOTERAPEUTA FACILITADORA DE GRUPOS DE METAMORFOSE EMOCIONAL, FUNDADORA DAS AULAS CRIATIVAS JOYFULL PARA CRIANÇAS, PROFESSORA UNIVERSITÁRIA
www.mariabartolomeu.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
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Cocriar a partir do espírito

1/2/2019

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Para práticas espirituais como o Xamanismo, é ao nível do espírito que se faz o trabalho de Cocriação. O que intencionamos Cocriar pode materializar-se mais tarde, normalmente num tempo e numa forma que já não dependem de nós. Por Sofia Frazoa

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in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019

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​Muitas vezes é passada a ideia de que o trabalho de Cocriação depende apenas de traçar um plano, agir e pensar positivo. E de que se consegue sempre o que se quer, bastando para isso Cocriar. Não só não se consegue tudo o que se quer porque há coisas que não são para nós, como é preciso ter a humildade de deixar a parceria da Cocriação manifestar-se.

Na prática xamânica, por exemplo, em que o trabalho de cura e transformação é feito ao nível do espírito, é necessário lançar primeiro as sementes que, mais tarde, se podem materializar. Não é um trabalho individual, é um trabalho de parceria. Cada um faz a sua parte para depois entregar à Vida, ao Universo, a Deus, ao Grande Espírito (dependendo da crença de cada um) a respetiva manifestação.

Para tal, é preciso ser claro e definir o que se quer exatamente, começando por perceber se o que se intenciona Cocriar está alinhado com o nosso ser e vai servir o que achamos ser o nosso propósito. Se assim não for, por uma questão de verdade e respeito próprio, o melhor é abandonar o projeto a Cocriar.

A Cocriação ao nível do espírito
O ponto de partida de qualquer trabalho de Cocriação deve ser a intenção. Defini-la é como decidir em que alvo atirar. É fazer jus à expressão “cuidado com o que pedes, pois podes ser atendido”. O definir da intenção leva a que todas as energias e forças se foquem na mesma direção e que cada pessoa se alinhe verdadeiramente com o que quer manifestar. E esse alinhamento faz-se a um nível profundo, a nível espiritual.

Em práticas como o Xamanismo, para algumas culturas o contacto profundo com o mundo espiritual é induzido pelo toque ritmado de um tambor ou de uma maraca. Em estado alterado ou xamânico de consciência, é possível entrar em realidades não visíveis, no mundo espiritual, onde se começam a produzir as verdadeiras mudanças.

Todos os que não se dedicam a esta prática, mas também Cocriam ao nível do espírito, sabem que há uma ligação profunda, uma convicção desmedida, uma chama que é alimentada a partir de dentro que leva a que se corra numa direção e não noutra. Seja através de práticas como a xamânica ou através de uma prática muito própria e pessoal, o passo a seguir à intenção é entrar em ressonância com o que ser quer Cocriar.

O poder de Cocriação está também no facto de a pessoa se sentir, com o corpo todo, na situação ideal. Não é só imaginar. É colocar-se no lugar de quem já ultrapassou a fase delicada ou o desconforto. É alinhar-se com outra vibração, entrar em ressonância e senti-la como realidade. Deve repetir-se a prática até que se torne natural. Aos poucos, a mudança vai-se manifestando.

E se não se manifesta?

Um dos defeitos das sociedades atuais é quererem tudo para ontem e da exata maneira que idealizaram. Ora, o processo de Cocriação exige a tal dose de humildade para entregar e confiar no desconhecido, naquilo que já não depende de nós. Quando já se fez tudo o que se podia para materializar o que tanto se deseja, há uma parte muito forte que já não depende de cada um.

Se não se manifesta, pode dar-se o caso de não ser a altura certa, de não se ter colocado uma intenção muito forte ou de não se ter acreditado e sentido, profundamente, que isso seria possível. Na maior parte das vezes, estamos demasiado envolvidos para ver com os olhos do espírito e de uma perspetiva mais elevada. Poderá haver planos, que se desconhecem, que são os mais indicados para cada um a cada momento. Por isso, que cada um intencione, cuide do seu espírito e jardim interior, sinta-se como se já estivesse a acontecer e largue. Entregue o resto à Vida, Universo, Deus ou Grande Espírito. Quando e como se vai manifestar, já não é da sua conta.

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SOFIA FRAZOA
TERAPEUTA, FORMADORA, COMUNICADORA (XAMANISMO, MEDITAÇÃO, FEMININO E ESTUDOS DE GÉNERO)
www.caminhosdaalma.com
sofiafrazoa@caminhosdaalma.com

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019

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