Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda... |
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Nem sempre o nosso amor é correspondido…
O que acontece nestes casos? O Que fazer? De uma forma muito direta diria: “A fila anda”… ou seja, a vida flui, existem mais pessoas na terra (mais de 7 mil milhões!) … por conseguinte porque investir tempo numa pessoa que de alguma forma não me corresponde? Ou será que na realidade “corresponde”? O que ganhamos nessa situação? O que ganhamos em permanecer “agarrados” a essa situação? A esse “Amor”? Mantendo-nos presos a determinado "sentir", a determinada "situação", a determinada pessoa, não estaremos a apostar numa sensação de “segurança”? Idealizamos uma relação, virtual, nas nossas cabeças, e dessa forma não sofremos, ou temos um sofrimento constante ao qual nos habituamos e convivemos bem com ele… Por vezes o outro até nos diz com todas as letras que não nos sente “dessa forma” que apenas gosta de nós em termos de amizade (colorida ou não), ou que tem uma forma de ver a vida diferente da nossa e, mesmo assim, permanecemos agarrados a essa vivência. Porque? Podemos até acreditar que temos um relacionamento com alguém com quem apenas trocamos mensagens via facebook (ou via qualquer outra rede social) e de quem pouco sabemos da sua vivência real no dia-a-dia… Não digo que não seja um relacionamento… mas é esse o relacionamento que queremos? A outra pessoa sente o relacionamento da mesma forma? O que nos pode acontecer permanecendo nesses cenários? Aumentarmos com o tempo o ressentimento para com o outro? (Quando o outro talvez pouco tenha feito para alimentar o “filme” que fizemos na nossa cabeça?) Criar raiva e ressentimento para com as pessoas que estão à volta do outro? Tentar minar qualquer tipo de relacionamento que o outro possa ter pois: “se não é para mim não será para mais ninguém”? Neste tipo de situações não será melhor sermos frontais? Em caso de dúvida sobre o que outro sente porque não perguntar diretamente? Temos medo da resposta? Paciência… O que será melhor? Ouvir um “não”, assumi-lo e partir para outra? Ou permanecer num “vai-não-vai” interno, mantendo esperanças numa relação que provavelmente não vai existir? A fila anda… e a vida está aí para ser vivida… que tal vivê-la? Pedro Sciaccaluga Fernandes Mais artigos do mesmo Autor aqui |
Foto por Pedro Capelas
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