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Os desafios de uma carteira sob rédeas

22/12/2020

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O dinheiro é um elemento transversal nas nossas vidas por isso, a nossa reflexão sobre a sua gestão é quase como um dever diário. Como em qualquer situação, melhores decisões serão tomadas com maior conhecimento e partilha de experiências. Vamos a isso?
Por Luís Barbosa


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Somos adeptos do futuro. Acreditamos que podemos estar melhor, que devemos ter mais. Essas crenças são verdadeiras e fundamentadas. Primeiro, porque acreditamos que se trabalhamos muito, devemos ser recompensados. Segundo, porque conhecemos sempre alguém que trabalha menos mas ganha mais. Isso leva-nos a duvidar da justiça no universo e das nossas capacidades. ​Hoje, a boa notícia é que já deu o primeiro passo - acreditar que pode estar melhor.

Podíamos trocar infinitas palavras sobre a importância e o valor do dinheiro, mas o que sabemos, é que é uma necessidade. Independentemente da religião, cultura ou nacionalidade, o dinheiro pode ter maior ou menor peso na sua vida, mas, sendo nós humanos, temos que trabalhar com ele. ​Uma vez que cada momento da vida traz consigo novas motivações, necessidades e desafios, devemos trabalhar a nossa estratégia periodicamente de forma a obter os melhores resultados.​ Se acredita que “este ano é que vai ser!”, estas são algumas ideias que pode ter em conta:

● Orçamento Familiar - crie um plano mensal no início do mês para perceber para onde vai o seu dinheiro. Pode ser dividido em “poupanças”, “necessidades” e “desejos”, o que o vai ajudar a ter um maior controlo sobre os gastos ou a ser capaz de economizar para as suas próximas férias.

● Poupança - defina um objetivo mensal de poupança. Podem ser €10, €20, €50 ou o valor que lhe for possível. Se pensa que é pouco, faça as contas e verifique quanto irá ter daí a um ano, cinco anos, dez anos. ​Como diz Warren Buffett, “Não poupe o que sobra depois de gastar, antes, gaste o que sobrar depois de poupar”​. Se economizar for trabalhado com uma conta a pagar, o dinheiro vai surgir.

● Fundo de Emergência - a vida de adulto nem sempre é fácil. Uma multa, o arranjo do carro ou uma nova canalização para a cozinha. Imprevistos são o prato do dia e irá sentir maior tranquilidade se tiver um fundo para o ajudar com estas questões. Tal como a poupança, qualquer valor será bem-vindo.

● Investir - o ideal seria fazer dinheiro enquanto dormimos e há alguns investimentos com esse poder.

Se calhar nem todos temos ainda o conhecimento necessário para analisar flutuações de mercado e investir em bolsa, o que não deve ser uma desculpa. Podemos e devemos investir em nós próprios.

Comprar mensalmente um livro de desenvolvimento pessoal, ir a uma conferência ou praticar desporto. ​A única forma de alcançar mais, é sendo melhor, e investir em si próprio é trabalhar nesse sentido.

● Doar - quão moralista e espiritual é a ideia de devolver parte do que ganhamos à sociedade? É discutível. Fazer periodicamente uma doação para uma causa à qual atribua especial significado (seja contra a caça dos rinocerontes ou a favor do vizinho mais necessitado) vai contribuir para uma maior eficiência na gestão do seu dinheiro e para dar ainda mais valor ao que tem. Como tudo, é uma questão de experimentar e depois, continuar, ajustar ou eliminar.

A vida é repleta de desafios. Chegam de várias direções, todos os dias e lidar com o dinheiro é apenas um deles. Estas são pequenas alavancas que o podem ajudar a gerir o orçamento.

Existe ainda mais uma que gostava de partilhar, esta menos tangível. As diferentes áreas da nossa vida estão interligadas, quanto mais não seja, pelo elemento comum a todas elas, nós! Uma grande parte daquilo que fazemos durante o dia é um hábito, um ato inconsciente, e por trás de cada ato estão os nossos objetivos.

Isto porque somos mulheres e homens, somos humanos e partilhamos o mesmo sistema, o mesmo “​software”​.

Podemos acreditar no poder da fé, no poder da visualização ou noutra coisa qualquer. ​Aquilo que traçamos como objetivo faz-nos agir de determinada forma, consciente e inconscientemente.

Aproveite o final de ano para refletir sobre as conquistas dos últimos doze meses e para projetar o que quer alcançar agora. Escreva os seus objetivos numa folha; não se limite muito, ninguém está a ver e ninguém vai julgar. Leia-os de forma regular. Este é um desafio tão relacionado com a gestão financeira como iniciar uma conta poupança ou realizar um investimento. Este é um desafio com poder renovador,
capaz de fazer suscitar novos pensamentos e, consequentemente, novas ações.

Obrigado pelo seu tempo. Desejo sinceramente que me possa escrever sobre o feedback ao utilizar estes métodos ou partilhar para novas perspetivas. Este ano, é que vai ser!

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​LUÍS BARBOSA
luiscbarbosa7@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Desafios em Tempo de Pandemia

22/12/2020

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A chave e o futuro de relacionamentos sustentáveis situam-se no autoconhecimento e no uso de inteligências. A par da tão relevante componente emocional, é crucial o papel do coração no processo. A vida é complexa, no entanto os relacionamentos deveriam ser amorosos e prósperos. Porque assim, não é? Por José Antunes

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O autoconhecimento, uma das componentes da inteligência emocional, é a chave e o atual grande desafio para os relacionamentos. Qualquer que seja o tipo de relacionamento, existem necessidades e questões a serem atendidas. Encarar o outro de modo integral, sem prévia avaliação ou julgamento, sentir a sua presença, apreciar o modo como se apresenta e comunica, é postura relevante e diferenciadora, uma atitude empática necessária para que seja descodificado o lado não verbal da comunicação e se estabeleça uma linha de conexão com o outro. Procurar sentir e perceber o outro parece ser algo simples e óbvio, mas por norma quase ninguém valoriza este procedimento, sendo uma das aptidões da inteligência emocional.

Daniel Goleman, que modo aberto e pela primeira vez em 1995 se referiu e desenvolveu o conceito de inteligência emocional, descreve empatia como a capacidade de apreender a experiência subjetiva de outra pessoa por sintonização.

A par de uma postura empática, duas outras componentes da inteligência emocional são necessárias, a escuta ativa e assertividade, para que se estabeleça uma comunicação próxima e harmoniosa.

A dinâmica interpessoal é sempre uma novidade. Sempre há que contar com o inesperado. Um aspeto determinante em qualquer tipo de relacionamento, seja a nível pessoal, social ou profissional, é a resposta emocionalmente inteligente que prenda a atenção, estabeleça sintonia, facilite alicerces, contribuindo para a sua consolidação com o decorrer do tempo. De outro modo, um relacionamento poderá traduzir-se apenas num encontro pessoal, social ou profissional, não deixando impressa qualquer marca de singularidade.

Mas o que significa ser inteligente e, já agora, emocionalmente inteligente?

Como definiu Howard Gardner, em 1983; inteligência é a capacidade para resolver problemas ou, de outro modo, para superar desafios.

Mais tarde, em 1998, Daniel Goleman, refere-se à inteligência emocional como sendo a capacidade para identificar as nossas próprias emoções e a dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as próprias emoções bem como as dos nossos relacionamentos.
 
Inteligência emocional está direcionada para aprender a contactar afetos, gerir emoções, adquirindo competências emocionais individuais e relacionais (Inteligência social).

A propósito de emoções, refere Isabelle Filliosat, in 'A Inteligência do Coração (1997): "Emoção é uma resposta fisiológica a um estímulo; um impulso interno que fala ao que nos rodeia, individualizando-nos, conferindo-nos lucidez sobre a nossa própria identidade e nos coloca em relação com o mundo".

Emoções são o veículo da comunicação pelo que, razão sem emoção não se faz ouvir. Mais, conhecendo a razão das emoções, adquire-se maior lucidez sobre o ponto de situação de um relacionamento, sendo aquelas responsáveis pelo seu equilíbrio ou desestabilização.

A vida emocional está estreitamente ligada à vida relacional. Emoções são a "cola" dos relacionamentos. Há que estar atento para que se mantenham emocionalmente vivos e saudáveis.

Gerir emocionalmente um relacionamento pessoal, social ou mesmo profissional, é um enorme desafio. O autoconhecimento emocional tem o seu papel fundamental, no entanto, há que conhecer o "percurso emocional" por onde circulam as emoções; refiro-me ao processo mental e ao contributo do coração nesta dinâmica.

É a mente que atribui contexto e significado à informação que lhe chega e é a interface entre emoção e a criação de sentimento. Sentimentos traduzem o significado mental atribuído às emoções ocorridas durante algum acontecimento.

A interpretação mental depende de fatores como cultura, educação (crenças), ciclos de vida, entre outro podendo, nomeadamente, envolver questões emocionalmente mal resolvidas que adquiriram uma componente irracional e foram remetidas ao subconsciente, podendo distorcer a objetividade da mensagem ou acontecimento, condicionando a sua interpretação.

No início de um relacionamento não é suposto achar que o outro pensa e reage como nós. Cada um tem um historial vivencial que lhe é específico. Um sentimento de afinidade pode ilusoriamente surgir por carência, necessidade de pertença ou de se fazer ouvir.

Um ainda maior desafio, é entender que a inteligência emocional passa pela inteligência do coração.

Inteligência do coração, significa adquirir aptidões para conseguir interpretar e saber como utilizar o fluxo de informação, os sinais que o coração recebe. Sabe-se hoje que o coração é dotado de neurotransmissores e neuro recetores que permitem a troca de informação com o meio envolvente. É inteligente entender o significado da sua comunicação para agir complementarmente, utilizando o seu contributo a nosso favor.

Em tempos ouvi uma frase que ainda hoje merece a minha atenção; "Quem não se envolve, não se desenvolve". O envolvimento pessoal é fundamental para se desenvolverem aptidões pessoais e sociais.

Envolvimento genuíno, requer tempo, dedicação e partilha.

Numa relação amorosa genuína, além de sinceridade e honestidade, há que não ter receio de, quando oportuno e em contexto, abrir o coração e partilhar vulnerabilidades.

Ao contrário do senso comum, a partilha da nossa vulnerabilidade é um ato de coragem e não de fraqueza, manifestação de inteligência do coração e marca de singularidade. Instantâneos momentos que ocorrem à memória de alguém com quem se teve ou ainda se tem um forte envolvimento amoroso, são precisamente lembranças das suas vulnerabilidades.

Deixe a razão e o conflito de lado. Somos seres complexos em busca de afeto, compreensão e reconhecimento. Somos almas em constante procura por sintonia amorosa, sequiosos por partilhar "estados de alma". Façam o favor de se relacionarem livres de preconceitos, crenças e jogos. É tempo de partilha de Amor, é tempo de celebrar a alegria do reencontro de almas!

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JOSÉ ANTUNES
FORMADOR CORPORATIVO E CONFERENCISTA PARA AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL, COMPORTAMENTAL, INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, LIDERANÇA, EQUIPAS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
www.inteligenciaelideranca.com
jant21@netcabo.pt

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Independência na Vida Profissional

1/12/2020

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Sentirmo-nos infelizes no trabalho tem um impacto considerável na nossa qualidade de vida. Importa criar carreiras que tragam bem estar e um caminho de independência profissional pode ser a resposta. Por Marlene Bastos

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Passamos mais de 50% do nosso tempo a trabalhar ou em atividades relacionadas. O tempo é um recurso escasso e valioso que importa administrar bem. Sentimo-nos infelizes no trabalho tem um impacto considerável na nossa qualidade de vida. Por isso é tão importante criar carreiras que tragam bem estar e riqueza, e um caminho de independência profissional pode bem ser a resposta.

Já lá vai o tempo em que uma pessoa tinha um único emprego ao longo da vida; segundo alguns estudos este número aumentou substancialmente, para 15. Num mundo cada vez mais marcado pela incerteza, como a presente Pandemia faz notar, é importante olhar para a vida profissional focando não apenas no conjunto de competências de que dispomos, mas incluindo também talentos, criatividade e valores. A geração dos Millennials ilustra bem este tipo de motivações profissionais.

Em 2018 cerca de 66% das pessoas sentiam-se infelizes no trabalho nos EUA e admite-se um número maior à escala mundial. Muitos são recorrentemente acometidos pela questão da mudança profissional. Para outros afigura-se como uma necessidade. Mas a questão que ocorre é — Como fazê-lo? Será que consigo?

Que valores e motivações pautam a escolha do seu caminho profissional?
Se se identifica com estas questões talvez valha a pena fazer uma reflexão com vista a identificar os valores que pautam a escolha do seu caminho profissional — Como quero usar a minha vida? Que impacto quero ter no mundo? Como quero contribuir para a sociedade? Como aplicar as minhas competências no mercado de trabalho no atual contexto?

Identificar valores é um passo fundamental, mas por si só não basta. Importa também compreender as motivações que o levam a procurar um caminho de independência: desequilíbrio entre a vida pessoal e profissional; ausência de realização profissional; desconforto emocional (trabalhar em ambientes tóxicos ou cujos valores não se identifica); estrangulamentos e dificuldades financeiras; obter maior liberdade; vontade de deixar um legado; desejo de concretizar um sonho; necessidade de cumprir uma missão.

O que o impede de consumar a tão desejada mudança profissional?
Naturalmente que valores e as motivações se cruzam e contribuem para a obtenção de clareza sobre a sua escolha profissional. Mas mesmo estando certo que quer mudar pode não conseguir fazê-lo. Porquê? Porque há medos que o permeiam e dos quais pode ter maior ou menor consciência: medo de sair da zona de conforto e largar o certo pelo incerto; medo do que os outros vão pensar; medo de fracassar e se arrepender… É justamente a relação entre os seus medos e motivações que determinará a direção que irá tomar. Conhecer esses medos e estar consciente da evolução dos mesmos durante o processo mostra-se assim fundamental.

O autoconhecimento, saber quem é, do que gosta, o que o move e detém ajuda-o no processo de progressiva clareza e tomada de decisão. Para muitos a mudança profissional tomará a forma de um projeto de empreendedorismo, mas para outros a mudança não tem de ser tão radical. Poderá implicar sair da empresa onde trabalha para a concorrência, procurar novas oportunidades dentro da organização em que trabalha ou até adotar novas formas e atitudes de trabalhar. O importante é encontrar realização e sentido no trabalho que faz, independentemente do formato.
 
Alguns poderão se confrontar com outro tipo de problema. Se por um lado sentem o impulso da mudança, não têm para si claro o que poderiam fazer. Identifique o que é bom a fazer e gosta de fazer no seu trabalho atual. Intersecte essas respostas com o que se afigura valioso para os demais. Isso dar-lhe-á uma noção do que poderá fazer de forma rentável. Explore e esteja aberto também a novas oportunidades profissionais pois isso dá-lhe uma noção do seu valor no mercado.

Trabalhe em planos alternativos de mudança profissional
Uma vez que tenha claro que quer empreender a mudança é altura de considerar diferentes opções e planos alternativos de execução. Ter mais do que um plano é importante para não cair numa situação desesperante caso as coisas não se desenvolvam como esperava. Permite-lhe ainda antecipar-se diante de oportunidades que surjam ao longo do caminho. É do conjunto de ações diárias, consistentes e sustentadas que integram um plano que resulta a mudança desejada.

O caminho que cada um irá trilhar é pessoal e intransmissível. Os que disponham de uma almofada financeira poderão proceder à mudança com risco mitigado, porém não inexistente. Outros mesmo sem almofada avançam porque acreditam que são capazes. Haverão os que se mantêm no atual emprego (plano A) enquanto desenvolvem o plano B para, em momento próprio, lançarem-se; poderão fazê-lo logo em full time ou num regime part time se os deixar mais confortáveis.

Em cada crise há uma oportunidade
Períodos de instabilidade como os que atualmente vivemos constituem uma excelente oportunidade para desenvolvermos e trabalharmos nos planos alternativos que nos conduzam à vida profissional desejada. Muitas das pessoas que protagonizaram mudanças profissionais no passado aproveitaram períodos de crise para desenhá-las e implementá-las. Porque é maravilhoso sentir liberdade nas nossas carreiras para tomarmos as decisões que consideramos melhores para nós e as nossas vidas.

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MARLENE BASTOS
COACH DE TRANSFORMAÇÃO
www.facebook.com/marlenebastoscoach
www.instagram.com/marlenebastos.coach
marlenebastoscoach@gmail.com
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in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Independência vs. Saúde

1/12/2020

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A liberdade pode gerar mais saúde, e uma saúde plena é importante para o exercício da nossa liberdade. Falamos de prevenção, como elevar corpo, mente e espírito para desfrutar de uma vida plena.
Por Cristina Figueira


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A independência é a capacidade que temos de tomar as nossas próprias decisões e fazer a sua implementação no dia-a-dia em todas as áreas da vida. Para atingir esta conjuntura, o nosso sistema necessita de saúde e equilíbrio entre corpo, mente e espírito.

O caminho da independência inicia com o nosso nascimento e acontece durante toda a vida. Para a criança, o conceito de independência é importante para um desenvolvimento físico e emocional mais saudável.

As imposições, condicionamentos e limitações acabam por criar desconforto, stress, ansiedade, e por consequência, diminuir a saúde. Ter liberdade é importante para uma saúde emocional mais plena e um desenvolvimento espiritual sem limitações.

Podemos então assumir que a liberdade pode gerar mais saúde, e que uma saúde plena é importante para o exercício da nossa liberdade.

Principais cuidados a ter com a nossa saúde quando alcançamos a independência?
Todos queremos chegar à fase adulta e ter um trabalho e uma casa que possamos chamar de nossa. No entanto, com esta independência, chega também a necessidade de ter cuidados extra com a nossa saúde. E é sobre esses que falo de seguida.

1 – Ter uma rotina de sono saudável
Falo de ter uma rotina estável de sono e dormir as horas necessárias todas as noites. No caso de acordar e sentir que não descansou o suficiente, não compense essas horas de sono ao dormir mais ao fim-de-semana, por exemplo. Isso porque as consequências de horas de sono a menos não se resolvem apenas com esta compensação.

2 - Relaxar e descansar
Contrariamente ao que se possa pensar fazer pausas durante o dia é essencial não só para a sua saúde como para a sua produtividade. Blocos de 45 minutos de trabalho, com 15 minutos de pausa, têm resultados muito bons para manter a atenção e foco durante todo o dia.

3 – Tenha cuidado com as horas que passa ao computador
As horas que passamos em frente a um ecrã são muitas mais do que seria saudável. Por isso é importante movimentar o corpo, fazer 2 a 5 minutos de exercício, ainda que, no mesmo local.
A par do exercício físico, algumas práticas de exercícios oculares também podem ajudar:
  •            
    Encarar a luz do dia pela janela, e olhar para um sítio mais escuro dentro de    casa/escritório. Alterne algumas vezes para exercitar a retração   e expansão da córnea com o efeito luz-escuro
               
  • Olhe para um objecto muito próximo, e outro muito distante, de preferência no exterior.

4 – Não se esqueça de se hidratar
Beber água, muita água… As infusões e outras bebidas não contam como água. Embora sejam saudáveis, sobretudo se preparadas em casa, com plantas frescas ou secas não fazem o mesmo efeito no organismo que a água no seu estado puro. Evite refrigerantes e bebidas comerciais.

5 - Alimentação e nutrição
Os alimentos que mais favorecem a saúde são vivos, frescos, de cores vibrantes, com muita variedade, próprios da estação e do local em que vivemos. Praticar esta economia de escala é também importante por motivos ecológicos.

Os alimentos fermentados em casa são uma tradição muito antiga que permite conservar alimentos, adicionando-lhes microorganismos que melhoram a digestão e fortalecem a saúde e imunidade. Por estas razões são muito desejáveis para uma alimentação saudável e cheia de energia.

6 – Tenha contacto direto com a Natureza
Somos parte da natureza… Uma caminhada, um passeio, deitar-se numa floresta ou jardim, respirar, ouvir os pássaros, ver a paisagem, são formas maravilhosas de carregar baterias e reconectar o nosso espírito com a natureza. E, mais do que isso, aprecie a sensação de plenitude que é fazer parte deste ambiente.

A natureza tem todas as plantas necessárias para tratar, manter e cuidar da saúde de forma segura. Enquanto elevamos o nosso padrão energético, usar tratamentos naturais é uma forma de manter o nosso enraizamento e conexão com a natureza.

7 – Pratique o Autocuidado
Aquela massagem de relaxamento, usar um óleo essencial para elevar o padrão vibracional, meditar, ouvir música, fazer um banho de imersão, ler um livro…

Todas estas coisas alimentam a mente, corpo e espírito e são a nossa manutenção de saúde e energia.

8 – Faça pelo menos 30 minutos de Actividade física
O movimento controlado realinha a nossa estrutura, fortalece o corpo e sistema nervoso e dá-nos energia. A atividade física faz-nos manter as nossas capacidades motoras ao longo da vida, e a respiração intensa, típica da actividade física, promove a saúde emocional.

9 - Desenvolvimento pessoal
As atividades de desenvolvimento pessoal ajudam a estabelecer uma mentalidade positiva, foco e resiliência. Faz parte da vida querer mais e o desenvolvimento pessoal é o caminho para conseguir. Assim trabalhamos a nossa mente e espírito para um melhor desempenho, pensamento positivo, concentração, foco, capacidade de aprendizagem e confiança em nós mesmos.

Numa visão antroposófica apenas cada um de nós sabe entender quais as suas reais necessidades. Isso porque ao sabermos escutar o nosso corpo é mais fácil decidir quais os alimentos que nos são favoráveis, quantas horas de sono nos permitem realmente descansar e quanto tempo dedicado ao autocuidado e descanso é necessário para alimentar a nossa autoestima e amor próprio.

Uma perspetiva de saúde voltada para o homem é importante num contexto de independência, pois esta ótica preventiva permite evitar que a saúde possa ressentir-se.

A par disso, permite evitar os desequilíbrios e manter um organismo saudável e funcional a maior parte do tempo.

Quando temos uma dor ou algum sintoma, tendo um organismo forte é mais fácil superar.

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CRISTINA FIGUEIRA
ESPECIALISTA EM SAÚDE NATURAL, HOMEOPATA, TERAPEUTA FLORAL, AROMATERAPEUTA, CRIADORA DA MARCA MÃE GAIA, MENTORA PARA MULHERES QUE PRETENDEM IMPLEMENTAR SOLUÇÕES DE SAÚDE NATURAL PARA SI E PARA A SUA FAMÍLIA
www.maegaia.com
cris@maegaia.com

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020
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Independência

1/12/2020

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Quando o leitor ouve esta palavra, em que pensa? Poderá ser Independência de um país, Independência de uma região, Independência financeira ou até mesmo Independência emocional! Por Inês De Oliveira

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando eu penso em Independência eu penso em liberdade. Liberdade de poder fazer aquilo que vim ao mundo fazer, liberdade para SER.

Quantos de vós se sentem presos em “casas” que não são vossas? E quando falo em “casas’ falo do vosso corpo, do vosso invólucro. Quantos de vocês sabem, que merecem mais e não estão a fazer nada por isso?

A verdadeira felicidade está em nos sentirmos livres e independentes. Em sabermos que estamos a atingir o nosso potencial máximo. E como fazemos isso? Estarão vocês a pensar…

Fazendo por se nutrirem. Amarem-se e respeitarem-se ao ponto de ninguém roubar a vossa independência. Acabarão por sentir uma felicidade tão pura e genuína que vos libertará das amarras que vos prendem e que por vezes nem sabem bem ao que. No que toca a Independência emocional, muitas pessoas sofrem simplesmente porque não conseguem libertar-se de padrões e sentimentos de dependência. Reconhecer essa dependência é importante para que tenha consciência do que está a acontecer dentro de si.

No processo de mudança pode ocorrer a criação de autoestima, autovalorização e busca de amor-próprio. Ao reconhecer o seu valor e ocorrência da mudança de pensamentos destrutivos para pensamentos positivos irá sentir uma transformação grande dentro de si ao ponto de reconhecer que você tem o controle sobre si mesmo.

Nunca se esqueça disso! A busca de independência emocional levá-lo a reconhecer as suas necessidades e consequentemente a tratá-las. Não programando o seu dia a dia dependendo de outras pessoas, começa a reconhecer que você tem controlo sobre a sua própria vida. Mesmo reconhecendo as necessidades do outro, o leitor tem de se lembrar igualmente que é merecedor de liberdade.

Pergunte-se mais vezes como se sente, do que precisa para se sentir livre. Comece a perceber que você é aquilo em que acredita, e pode Ser o que quiser.

Independente é aquele que procura sempre o que o coração sente e a sabedoria que existe nele. É a pessoa equilibrada e justa, compreensiva e acolhedora, prestativa mas também gentil. E não é só com os outros, é consigo própria também. Permita-se fazer escolhas que o façam sentir-se bem. Não existe maior liberdade e independência do que podermos fazer aquilo que sentimos correto dentro de nós! Você é um Ser maravilhoso e poderoso capaz de transformar a sua vida! Um beijo no seu coração e desejo que tenha um dia extraordinário!
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INÊS DE OLIVEIRA
COACH EM IMUNIDADE EMOCIONAL
Inesdeoliveira.coach@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2020
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Independência(s), os mapas internos e externos

1/12/2020

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Neste artigo pretende-se efetuar uma viagem que demonstre a importância da nossa independência interna e da construção dos nossos valores nesse processo contínuo. Por Ana Monteiro

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020

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“Independência ou morte!” estas foram as palavras proferidas por D. Pedro, nas margens do Rio Ipiranga em 1822. A multidão presente deverá, decerto, ter sentido arrepios enquanto se escrevia o primeiro capítulo da independência do Brasil.
 
Será este o mesmo sentimento de dar os primeiros passos, de preparar a mochila para o primeiro dia de escola, de apanhar a primeira onda, de entrar na faculdade, de receber o primeiro salário ou de comprar o primeiro carro e a casa. Os sinais de independência externa são entusiasmantes e constituem marcos importantes na nossa vida.
 
Mas, tão ou mais relevante, são os processos de independência interna, a nível emocional e psicológico. 
 
Tal como nos países nos quais a independência é sempre um processo extraordinário de esforço, o mesmo acontece nos nossos territórios interiores. 
 
A primeira independência começa na infância e é confusa, ainda estamos a tentar perceber as nossas emoções. Quando olhamos para uma birra da criança ou para um momento de tristeza que se iniciou sem grande drama, podemos quase imaginar o seu cérebro com os vários avatares do filme “Divertidamente” (Inside Out em inglês). São ainda poucos e básicos: tristeza, nojo, alegria, raiva e medo e, de vez em quando, esbarram entre eles quando operam o painel de controlo do cérebro da pequena Riley.
 
Nestas alturas o apoio que podemos dar relaciona-se com o saber ouvir a criança e dar-lhe o espaço e a estrutura para entender, ela própria, o seu processo. Mostrando que é incondicionalmente amada e aceite, vamos também ajudando a que construa ela própria os limites do seu território interno, tal como um país o faz com as fronteiras da sua terra e mar.
 
O processo continua a ser o mesmo em adulto, mas aí geralmente contamos apenas connosco. O máximo que podemos ter é um apoio de outros significativos ou, até mesmo, de um terapeuta seja um coach, psicólogo, psicoterapeuta. 
 
Aí opera a nossa vontade de ir desconstruindo os vários véus que fomos tecendo em nosso redor conforme as expetativas do ambiente e pessoas com quem nos cruzámos. É, geralmente, uma crise que despoleta esta vontade, mas o ideal seria que aproveitássemos todas as oportunidades sem que estas advenham de um acontecimento negativo.
 
O desenvolvimento pessoal é uma das ferramentas neste caminho e pode, e deve ser, usada de forma consciente, respeitando a assunção da humildade e da vontade de crescer. Viajar no nosso território interno é, por vezes, uma experiência tão (ou mais) desafiadora e rica do que as viagens por outros países. Ao contrário de uma bússola normal que é comprada numa loja, a nossa bússola interna tem de ser construída por nós e, de tempos a tempos, reajustada e reciclada.
 
E, tal como numa viagem externa, também na nossa viagem interna haverá contratempos, desafios, placas com direções erradas, mas também excitantes companheiros de aventura e paisagens magníficas.
 
Que possamos, então, trabalhar a nossa independência interna com o mesmo (ou maior) empenho com que tratamos a nossa independência externa. Que sejamos sempre fiéis a nós próprios, orbitando em redor de uma estrutura criteriosamente esculpida nos valores que fazem ressonância no nosso mapa mundo.
 
Algo que carateriza a independência é uma tensão, um conflito. Um desejo de se ser diferente do que já se é. Um grito do Ipiranga que agita a nossa multidão de assunções e emoções e que tem de ter um desfecho. Desse desfecho depende apenas a nossa vontade de continuar este processo de melhoramento. Que este kaizen (palavra japonesa para evolução constante) possa sempre depender mais da nossa estrutura interna do que das condições à nossa volta.
 
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ANA MONTEIRO
CONSULTORA

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020
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Independência

1/12/2020

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“Eu não sei viver sem ti…” O amor é a liberdade de podermos ser aquilo que já somos! Ser livre par te de dentro, e numa relação amorosa é vital que consigamos estar alinhados com a nossa essência. Por Ana Luísa Pereira

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Crescemos e vivemos num mundo repleto de romance. Nos contos de fadas e poemas, em músicas e nos filmes somos constantemente presenteados com as mais lindas histórias de amor que invadem a nossa imaginação e nos fazem acreditar e desejar encontrar um amor arrebatador, maravilhoso e para a vida toda!

E ainda bem que assim é, pois, a vida, tal como nós, é feita de amor!

Contudo, o “viveram felizes para sempre” das histórias é, na vida real, composto por vários “agora”. É um somatório de momentos presentes que devem sim, ser repletos de amor, um dos fatores basilares de qualquer relacionamento, mas ter também a consciência de que estes momentos e etapas da vida estão assentes em escolhas diárias e são o resultado de um conjunto de outros ingredientes igualmente, chave e impulsionadores para que possamos alcançar e alimentar uma relação saudável, feliz e duradoura.

Em primeira instância, é importante ter em perspetiva que na equação chamada, relacionamento amoroso existem três elementos fundamentais. São eles o “Eu”, o “Tu” e o “Nós”. Antes da existência do elemento “Nós”, ou seja, antes do “Eu” e do “Tu” escolherem livremente viver uma relação de amor, estes dois elementos já existiam de forma independente um do outro. Cada um com a sua identidade e personalidade, com os seus sonhos, objetivos, medos e desejos. Por mais pontos em comum que já existam e possam vir a ser construídos em conjunto, no “Nós”, a individualidade e a autonomia de cada um, não se esgota com a união.

No amor, e consequentemente num relacionamento amoroso, é onde podemos ter a liberdade de continuarmos a ser aquilo que já somos! Quer isto dizer, que cada elemento da equação deve ser sempre observado, cuidado e nutrido de forma individual e autónoma, isto é, independentemente! É determinante garantir que cada um continue a viver a sua jornada, a autoconhecer-se, a desenvolver-se e a crescer livremente enquanto ser.

É então da nossa inteira responsabilidade enquanto seres únicos, especiais e maravilhosos mantermos a nossa individualidade e liberdade, vivendo em profundo alinhamento com a nossa essência e em amor-próprio. É igualmente determinante e revelador do amor incondicional e respeito garantir que exatamente o mesmo seja possível por quem está ao nosso lado! Por consequência, tratar também o casal enquanto um elemento individual, igualmente possuidor em si mesmo dos seus sonhos, objetivos e planos a realizar, ou seja, com a sua própria identidade.

Assim, indissociavelmente ao amor, o sucesso de um relacionamento saudável e duradouro pode resultar da capacidade de mantermos a independência, a liberdade e o alinhamento com a nossa essência, enquanto seres individuais e autónomos e isso pode ser alavancado e potenciado através de, entre outros, ingredientes como:
  1. Aceitação e Respeito. Aceitarmo-nos a nós mesmos com as nossas virtudes e defeitos, respeitando as nossas vontades e medos. Isso permitirá também a aceitação e o respeito pelas características e necessidades do outro;
  2. Comunicação. A base de todas as relações. Expor de forma clara e aberta o que queremos e precisamos, oferecendo também disponibilidade e a reciprocidade em receber o que o outro tem para nos dizer ou pedir;
  3. Sinceridade e Verdade. Só assim conseguiremos alcançar a confiança necessária para vivermos um relacionamento de forma plena e feliz, reduzindo a margem para ciúmes ou cobranças indesejadas;
  4. Espaço e Tempo. É realmente importante preservar o tempo e o espaço (inclusivamente o espaço físico, por vezes) tanto de um, como do outro e ainda do casal.

​Nos Romances que tão bem conhecemos é comum ouvirmos inúmeras declarações de amor, que têm tanto de românticas quanto de perigosas: “Não sei viver sem ti”, “Sem ti não sei quem sou!”, “És a minha razão de viver”, “Diz-me o que queres, eu por ti mudo o que for preciso para não te perder!”. Na esfera poética e figurada pode causar borboletas na barriga e fazer o coração bater mais depressa, mas literalmente e em desequilíbrio, pode rapidamente tornar-se bloqueador e castrador, sendo fatal para um relacionamento amoroso entre duas pessoas e pior, devastador para a que se encontrar nessa posição de dependência na relação.

Ninguém deve prender-se à ideia de que precisa de alguém para viver ou ser feliz, da mesma forma que ninguém deverá incutir a crença limitadora de que o outro depende dele. Assim, estar num relacionamento deve representar uma escolha e uma vontade em partilhar e construir algo em conjunto, simultaneamente à escolha pela verdade, liberdade e vontade de viver a sua própria jornada individual!
“É claro que sabes viver sem mim! Mas és “Tu” que escolhes viver comigo, tal como sou “Eu” que escolho viver contigo, e então “Nós” os dois decidimos viver uma vida em conjunto! Porque temos vontade, porque há amor, porque.... Sim!

Só nunca escolhas viver sem ti!”

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ANA LUÍSA PEREIRA
COACH PROFISSIONAL - CERTIFICADA PELO ICC
analuisa_avpereira@hotmail.com

​in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2020
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Da Dependência, à Independência, à Interdependência

1/12/2020

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Descobre o caminho que leva da Dependência, à Independência e finalmente à Interdependência e alinha-te com ele. Por Telma Filipe

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020

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Desde muito pequena, ser independente era um objetivo muito desejado por mim, e a uma ideia intensamente ligada à liberdade, o meu mais alto valor. Com uma infância e juventude muito limitada por um sistema familiar com muitas regras, onde não se podia fazer nada sem autorização do pai, ser independente era o Santo Graal, ou não fosse eu genuinamente Aquariana e Sagitariana, os signos da busca da liberdade e da verdade.

Foi também por esse motivo que fiquei muito surpreendida quando aprendi que a independência é um degrau, e não o topo da escada.
 
Essa ideia foi-me passada por volta do ano 2000, ano em que li “Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes” do Stephen Covey, e foi um dos conceitos que mudou para sempre a minha filosofia de vida. Nesse livro ele apresenta o processo da maturidade como iniciando na Dependência > Independência > Interdependência.
 
A ideia é simples: todos nós nascemos dependentes, e se não fossem os nossos pais, provavelmente morreríamos nos primeiros dias de vida. Pelo menos até aos 3 anos, em média, todos os seres humanos são dependentes. E não há nada de errado com isto. Mas à medida que vamos ganhando experiência, as nossas capacidades aumentam, vamos identificando as nossas singularidades, e o desejo de autenticidade, inerente ao ser humano, vai-se manifestando com maior ou menor vigor, dependendo dos estímulos exteriores e do nosso nível de “amestração”. Se na idade adulta não conseguimos tomar uma decisão ou dar um passo sem depender do apoio, opinião ou meios de subsistência proporcionado por outra pessoa, quer dizer que ainda estamos a viver na dependência. As decisões importantes sobre a nossa vida, a nossa segurança, a nossa felicidade estar nas mãos de outras pessoas é um enorme risco. Diria mesmo uma grande irresponsabilidade.

Para passarmos à Independência é importante adquirirmos 3 hábitos que nos ajudarão a conquistar a nossa vitória pessoal:

1 - Ser pró-ativo​

Definir até onde vai a nossa influência e concentrarmos a nossa ação no que podemos mudar, ao mesmo tempo que ignoramos ativamente tudo o que não controlamos.

2- Começar com o fim em mente

Aumenta dramaticamente as probabilidades de acertar num alvo, se apontarmos para ele.

3- Fazer primeiro o mais importante

Definir prioridades e colocá-las em prática na ordem correta é decisivo.

Dessa forma vamos conseguir construir uma base de apoio a uma independência sustentável. É claro que tudo isto exige uma boa dose de autoconhecimento, de empenho e de vontade de ser feliz. É muito importante aprendermos a escolher as nossas batalhas, se queremos fazer este caminho da independência e tratar com muito amor tudo o que vem de fora. Ou seja: não deixar que os elogios subam à cabeça, nem as ofensas ao coração. Este aspecto é fundamental para avançar no processo da Maturidade.
Então o passo da Interdependência é aquele que conjuga harmoniosamente a dependência e a independência. Que permite que a pessoa seja auto determinada, autossuficiente, mas que possa contar com uma “equipa de apoio” que permite escalar a qualidade de vida. Isto inclui relacionamentos harmoniosos com todos à sua volta, sejam eles familiares ou de trabalho. Inclui atenção ao auto cuidado e também respeito pela autonomia dos outros.

Para conquistarmos o terceiro degrau, o da interdependência, é importante desenvolvermos mais 3 hábitos relacionados com o sucesso a nível social:

4.      Pensar em ganho-ganho
Esta é a filosofia de que qualquer interação humana tem de ser positiva para ambas as partes. Pode dar algum trabalho encontrar soluções que agradem a todos, mas é extremamente compensador.
 
5.      Primeiro compreender para depois ser compreendido
Primeiro ouvir com atenção até perceber todo o contexto ajuda a abrir caminho para encontrar soluções criativas e só depois nos fazermos entender.
 
6.      Criar sinergia
É a arte de estar em sintonia e agir em conjunto com a equipa, ou com a família, ou o parceiro amoroso.
A minha vida mudou pela aplicação destes simples, mas poderosos conceitos.

Para sabermos em que fase do processo estamos é importante perguntarmo-nos até que ponto é que somos autónomos e se a nossa vida flui sem esforço.

A interdependência, para ser plenamente atingida, implica que todos os participantes estejam cientes da sua importância e com vontade de se cumprir também nos seus propósitos.

Experimenta na tua vida. Depois conta-me. 
​
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TELMA FILIPE
ASTRÓLOGA E MENTORA DA FELICIDADE
www.telmafilipe.com
www.facebook.com/astrologiathelmafilipe
telma@telmafilipe.com

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020
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Independência Espiritual

1/12/2020

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Um balão de ar quente desfruta o seu elegante auge no céu. Que processos ele passou para chegar lá? O que requer exatamente elevar-nos assim? Por Fátima Teixeira

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tudo começa dentro de nós. O balão jamais sobe se não tiver o combustível certo direcionado para o seu envelope, aquele grande compartimento onde o ar se mantém. Esse envelope é como a nossa mente e a nossa alma. O que temos mantido lá? De que modo alimentamos o nosso espírito diariamente? Nutrimos apenas pensamentos positivos e de amor dentro de nós mesmos?
 
E nisto sentimos a indispensável necessidade de desapegar. O balão jamais sobe se estiver preso à terra. Por isso o primeiro passo desta viagem é desatar as amarras e permitir. Permitir sair da zona de conforto e acreditar no que pode estar para lá do que vemos, mesmo que a clareza ainda esteja ambígua. A descolagem surge então com uma vontade decidida e logo em seguida temos o alçar quando procuramos o alinhamento entre todos os elementos necessários: o pensamento, a ação, o foco, a nossa vibração...
 
Por baixo do envelope está o cesto ou a gôndola, a qual tem a função de carregar tripulantes e mercadoria. Quem “carregamos” nós? Mesmo com o peso certo após superar o passado, tomamos as decisões equilibradas no presente? Investimos o nosso tempo nas atividades que desejamos? Jim Rohn afirma que nós somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos… então, quem nos acompanha nesta gôndola e nesta viagem?
 
No meio, entre o envelope e o cesto, temos o queimador. É o aparelho que transforma o combustível em fonte de calor ou chama, e que enche o envelope com uma quantidade de gás mais quente e leve que o ar frio no exterior, o que o, torna mais leve que o ar… Como atingimos essa leveza? O combustível que estamos a consumir diariamente está a permitir-nos elevar? De que modo transformamos o nosso gás numa chama iluminadora? Filtramos os pensamentos negativos? Permitir-nos sempre encontrar soluções em cada desafio?
 
Considerando que o queimador deve ser utilizado em intervalos regulares durante todo o voo, para garantir que o balão permanece estável… será que nós alimentamos o nosso espírito também de modo regular?
 
A resposta mais completa para todas estas perguntas está na meditação. Quando meditamos tornamo-nos observadores. Percebemos que temos muito mais poder de escolha do que imaginávamos. E assim que conseguimos observar a nossa própria consciência e praticar a atenção plena e consciente, passamos a exercer o domínio da nossa autoconsciência. Deixamos de ser influenciados tão facilmente, permitindo que uma intensa sabedoria se desenvolva dentro de nós mesmos.
 
E de que modo tudo isto se interliga? Ser espiritualmente independente significa entender que temos o poder de livre arbítrio, escolha e consciência da vida que desejamos. Que não precisamos ser vítimas de um coletivo, nem viver uma vida ditada pela sorte. Temos o poder de embarcar na viagem que quisermos, preparando e desfrutando do percurso, encarando todos os desafios com o olhar positivo do viajante que continua acreditando e sentindo:
 
“Eu sou livre! Eu sou espiritualmente independente!”
 
E, por vezes, necessitamos voltar à nossa base. Mas fazêmo-lo com a certeza de que o nosso elemento natural é uma vida de contentamento e prazer, desfrutada apreciando a vista mais inspiradora e as emoções mais profundas e auspiciosas, com a companhia perfeita e a carga adequada. Uma mente independente permite uma alma livre.
 
Permite-te entrar nesta viagem, elevar a tua vibração a um nível superior e sentir a brisa do poder da sábia iluminação denominada por enlightenment. Ouve o sussurro da tua voz com as direções e lembra que uma vida iluminada, independente e livre espiritualmente está ao teu alcance neste exato instante.
 
Porque nós conseguimos. Nós merecemos. Nós somos criadores poderosos.
 
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FÁTIMA TEIXEIRA
DIRETORA DO POWERFUL CREATORS, COMPOSITORA, PRODUTORA MUSICAL E DE MEDITAÇÃO
www.powerfulcreators.net
fatima@powerfulcreators.net

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Conquistar a Independência Financeira

1/12/2020

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Várias pessoas vêm procurando a independência financeira! Aqui vamos mostrar um caminho a ser percorrido para alcançar esse objetivo tão sonhado. Por Meriellen Colares e Nilton Briese

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020
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A independência financeira é o sonho da maioria das pessoas. Este é um caminho pessoal, cheio de descobertas e desafios e se assemelha a subir uma grande escada em que não é possível ver exatamente onde acaba, mas tem-se a certeza de que ao chegar em certo ponto dessa jornada não será mais necessário ter uma renda proveniente do trabalho para sobreviver, porque o dinheiro acumulado durante todo o caminho, já vai ser suficiente para custear o momento em que você possa escolher o que quer fazer com o seu tempo.

Para começar a subir esta escada é impreterível um planeamento prévio, que vise o curto, médio e longo prazo para que a subida não seja tão dolorosa. Este aviso é  importante porque nos investimentos existe a máxima “o maior arrependimento de todo investidor é não ter começado antes”.

Mas o que é exatamente independência financeira?

Ser independente significa que você tenha autonomia para poder realizar o que foi planeado: adquirir um imóvel, abrir um negócio dos sonhos ou ter recursos suficientes para viver sem se preocupar com o orçamento familiar, porque se você for parar para pensar, ninguém é livre de verdade, quando precisa acordar todos os dias cedo, enfrentar o trânsito, chuva e sol, porque precisa do salário no começo do mês seguinte.

Quando a pessoa não tem a possibilidade de escolha, seja de quantas horas trabalhar,  torna-se refém do seu tempo. Ele é o bem mais precioso e raro que existe, o único que não podemos, de nenhuma forma, produzir mais.

O tempo é o bem mais precioso e raro de uma pessoa!

Você quer ter autonomia para conseguir manter o seu padrão de vida, mesmo que aconteça alguns imprevistos em momentos que não foram planeados e que não dependa do seu trabalho?

O primeiro degrau é da educação financeira, se você quer começar uma vida de prosperidade e abundância, antes de tudo é preciso que você se eduque. As crianças gastam em média, 12 anos na escola, e são preparadas para um monte de coisas, contudo, o mais importante, elas não aprendem, temas como educação financeira, empreendedorismo, auto desenvolvimento, por isso você precisa correr atrás disso sozinho.

Sem o conhecimento que a educação financeira possibilita, a pessoa fica à deriva dos seus próprios instintos, crenças e exemplos que teve durante toda a vida. O Mestre em economia Gustavo Cerbasi, tem uma máxima: “Enriquecer é uma questão de escolha”, a interpretação desta frase é (segundo o próprio autor): enriquecer, de modo lícito, depende de várias escolhas assertivas que eu tenho durante o decorrer de um longo período.
 
E a pessoa pode ter essas escolhas a partir de uma educação financeira que lhe permita ter consciência e tomar essas decisões.

Percebendo isso, subimos para os degraus do planeamento e estratégia. Neste degrau vamos colocar no papel ou organizar no lugar que você acha melhor, não vale deixar apenas na cabeça, os seus objetivos financeiros. Sem saber exatamente quais são os seus objetivos e metas com muita clareza, é muito difícil a pessoa enfrentar todo o marketing que existe para fazê-la gastar.

Coloque no papel, cole na parede, só não se esqueça que objetivos são diferentes de sonhos porque elas têm prazo e são específicas. Exemplo: quero comprar um carro daqui a um ano pagando 20 mil Euros e para isso vou juntar 800 Euros por mês para dar de entrada.

Depois de se educar e organizar o que você realmente quer para a vida, livrar-se das dívidas é o terceiro degrau que encontramos. Dívidas são como a poda da árvore da prosperidade, ela está tentando crescer, mas alguém a corta antes que cresça demais. Financiamento é dívida, consórcio, consignado, parcelas a vencer no cartão de crédito são dívidas. Para subir mais leve para o próximo degrau, é importante a diminuição delas, de um modo que elas não ultrapassem o percentual de 30% do seu orçamento.

Conseguiu esvaziar um pouco a mala das dívidas? Siga viagem e chegue no quarto degrau, o controlo do orçamento mais a renda extra, o ideal é que todos tenham um custo fixo mensal de 80% do que ganham. A questão aqui tem mais a ver com hábitos do que com valores. Para conseguir ir para o próximo degrau, é importante ter a disciplina de viver com menos do que se ganha e, ao mesmo tempo aumentar o valor que entra no seu bolso.

Depois de conseguir fazer sobrar parte do que ganha, a pessoa chega ao quinto degrau do caminho da independência, que é bem parecido com o primeiro degrau, pois tem a ver com o estudo para investir melhor. Neste degrau é preciso saber como usar os juros compostos ao seu favor.

Aqui você pode escolher emprestar para o banco e ganhar 1,5% ao ano (poupança), ou aprender a diversificar e ganhar pelo menos 6% do que você aplicou. Não é mágia, não é atalho, são estudos para investir melhor e conseguir alçar voos mais rápidos.

Durante todo o caminho você não se deve esquecer das pequenas conquistas para alcançar a tão sonhada independência financeira. Cada conquista deve ser celebrada, porque é um passo importante na sua trajetória. 

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MERIELLEN COLARES & NILTON BRIESE
METAMORFO$E DAS FINANÇAS
@metamorfosedasfinancas

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2020
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    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

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