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A clemência financeira!

1/8/2022

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Nos tempos próximos, fruto dos ventos de mudança, é esperada uma séria escassez de recursos, nos alimentos, sistemas sociais, económicos e financeiros. É-nos exigida uma mudança profunda de atitude e paradigma. Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nos tempos controversos de contrainformação, que se atravessam, a verdade é uma raridade, não em vias de extinção, mas de procura sem oferta suficiente disponível…

Na típica regra dos mercados, a procura excessiva sem oferta correspondente, aumenta os preços desmedidamente, podendo gerar inflação e sobrevalorizando o produto, ou seja, as raras verdades que se encontrem ainda disponíveis, serão inflacionadas e sobrevalorizadas, com o risco de perversão e de ganância, levando à mudança de sentido do “objeto” tão procurado, conspurcando-o e destruindo-o, no sentido literal do termo…

 O imenso risco de a sociedade humana cair numa espiral de decadência e incapacidade de superar as dificuldades que se avizinham, expõem os piores cenários para os preocupantes problemas ambientais, sociais e financeiros.

Focar-nos-emos neste último ponto, as finanças.

É aqui que surge uma esperança. A clemência financeira.

Entenda-se a clemência como, “virtude que modera o rigor da justiça”.

Esta suposta bondade, transportar-nos-á para uma tolerância face à redistribuição da riqueza, podendo gradualmente traduzir-se no renascimento da partilha e de uma justiça suavizada pela escassez, ao contrário do típico sentimento de ganância, austeridade, medo e desafeto, associado ao dinheiro.

Criamos aqui uma possibilidade, mesmo que diminuta, mas realista. Considerando a história social e financeira e a aprendizagem que a humanidade tem demonstrado ter adquirido ao longo dos últimos seculos, é previsível que a derrocada de recursos que se avizinha, faça ressurgir no espírito das civilizações, a união, interajuda e valores de dignidade e de superação para além do estatuto mediano e banal.

Então esta conjuntura circunstancial, torna previsível que se torne vital revitalizar o mundo financeiro e económico nos parâmetros de verdade, fidelidade, fiabilidade e tolerância.

Ressurge assim a esperança de reviver o mundo dos recursos financeiro num horizonte de paz, justiça e porque não, em amor…

Se assim se desenhar o futuro breve, até podíamos arriscar afirmar que o dinheiro pode transformarmo-nos em seres melhores, mais honestos e felizes, num cenário de paz e compreensão.

Poderá parecer ambicioso ou irrealista, contudo do mesmo modo que a humanidade conquistou os direitos humanos essenciais nas suas bases jurídicas e sociais, poderá nesta era conquistar a riqueza justa e humanizada, o que se poderá traduz num imenso salto quântico na escada da evolução social e na redistribuição…

O elemento chave desta dissertação é o Poder.

O poder nestes últimos três séculos viu-se gradualmente vinculado ao dinheiro, que por sua vez foi completamente domesticado pelo mundo financeiro.

Este universo financeiro ao cair na teia do poder, serve interesses individuais, egoicos e desregulados, não cumprindo assim, as melhores normas sociais do desenvolvimento e bem-estar.

Aqui entra o Florescimento Humano tentando reconquistar a pureza e singeleza desse espaço, que na sua base seria o serviço desinteressado, mas rigoroso, pelas sociedades humanas, justiça e paz.

É de convir que só com a consciência apurada da nossa necessidade de intervir e agir em conformidade, será possível as profundas mudanças do paradigma instituído.

Nas atitudes diferenciadas, conscientes e exigentes de cada cidadão, dar-se-á a revolução e o reencontro com a comunidade, sociedade e organismos de gestão e poder.

Então sim, é possível reviver o sonho de paz, harmonia e amor incondicional nas sociedades do oriente ao ocidente, de leste a oeste, num ambiente de tolerância e harmonia entre todos, de clemência financeira. 
​
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EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM BIOECONOMIA, FINANÇAS E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt
geral@empowertolive.pt
“Empreendedorismo e Inovação"

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Saúde, tolerar ou não tolerar pode ser a questão

1/8/2022

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Quando a dor bate à porta o que fazer? A dor existe para sinalizar algo que não está bem. Atender à dor é fundamental. Saber porque dói e atribuir-lhe um significado pode fazer toda a diferença na forma como a toleramos ou não.
Por Cristina Marreiros da Cunha


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em todas as áreas da nossa vida podemos deparar-nos com questões de tolerância. Seria bom que, pelo menos na maior parte das vezes, soubéssemos distinguir três níveis diferentes:
- O que é saudável aceitar plenamente (e não apenas tolerar),
- O que é necessário tolerar, até que ponto, podendo, até, ser necessário aumentar o nosso grau de tolerância,
- O que não temos de, nem queremos, tolerar.
Esta distinção está longe de ser fácil e está longe de ser igual para todos, ou sequer, igual na mesma pessoa, em todos os contextos e ao longo da vida…
 
Já que falamos de Saúde centremo-nos na Dor.

A dor existe para sinalizar algo que não está bem. Atender essa dor é, por isso, fundamental. A dor tem também um grande componente subjectivo, uma vez que  é percepcionada por cada um de nós de modo diferente dependendo de múltiplos factores e situações.
 
Vejamos alguns exemplos:
1- Alguém que sente uma dor e que decide tolerá-la, (“ser forte”) sem tentar investigar porque estará ela presente, e qual a sua função, poderá estar a negligenciar-se, a não cuidar de si, sendo a sua tolerância em demasia, prejudicial à sua saúde.

2- Para alguém que sofreu uma cirurgia, partiu um braço ou fez um entorse, a razão da dor tona-se clara, e, a partir do momento em que a fisioterapia é recomendada para recuperar capacidades, a tolerância à dor, pode ter que ser desenvolvida, pois essa dor representa o esforço do corpo para se restabelecer.

3- Em alguém que está numa situação terminal altamente dolorosa em que pouco há a fazer, a dor assinala o que já todos sabem, pelo que o aumento de tolerância à mesma poderá fazer pouco sentido.

Através destes três exemplos, penso que é possível perceber a importância de se compreender a dor, para decidirmos o grau de tolerância que estamos dispostos a conceder-lhe.
 
O “Parto sem Dor”, ou Parto pelo método Psicoprofiláctico, nasceu na Rússia, - a partir dos trabalho de reflexologia (reflexo condicionado) do fisiologista Ivan Pavlov (1849 -1936) -  posteriormente desenvolveu-se em França - através dos trabalhos do obstetra Fernand Lamaze, (1891-1957) - tendo-se espalhado posteriormente por toda a Europa e EUA.
 
Para além dos exercícios físicos e do treino específico para cada fase do parto, houve algo que, na altura, se percebeu ser fundamental para diminuir a sensação de dor, e  que, numa linguagem fenomenológica, diríamos que é a importância de “dar sentido à dor”. Para tal é necessário perceber qual a sua função. Concretamente na preparação para o parto é de extrema importância que se tenha/adquira conhecimento da fisiologia do corpo feminino e das transformações que nele ocorrem durante a gravidez, durante as várias fases do trabalho de parto e no puerpério. Este conhecimento sobre o que se está a passar em cada momento, ajuda, não só a tolerar a dor das contrações mais dolorosas, como a perceber o que deve ser feito a cada passo, permitindo assim um maior envolvimento, uma maior participação, maior ajuda ao desenrolar natural do processo, um significado mais claro e, por tudo isto, levar a uma menor sensação dolorosa e um limiar maior de tolerância à dor.
 
Como em muitas outras situações (mas nem todas e nem sempre) “conhecimento é poder”. O conhecimento possibilita uma maior sensação de controlo, por outro lado, o desconhecimento em demasia gera ansiedade, medo e terá tendência a aumentar diminuir a tolerância à dor.
 
A partir do conhecimento e da atribuição de um sentido ao que se está a experienciar, nasce um maior grau de liberdade para escolher o nível de tolerância que decidimos a cada momento, adoptar nos diferentes aspectos e situações das nossas vidas.
 
Tal como na dor física a dor psicológica tem razões para existir e é necessário cuidar dela.
 
Quer a dor surja de conflitos (internos ou externos), quer surja de perdas inevitáveis, quer  surja de experiências traumáticas que teimam em continuar a condicionar o modo como vemos e agimos (ou não) no presente (apesar de poderem ter ocorrido há muitos anos), a dor necessita de ser ouvida e processada de modo a poder ser integrada com um novo significado que nos permitirá um maior grau de liberdade sobre as decisões que tomamos.
 
Há dores inevitáveis, sobretudo passadas, que mais do que toleradas precisam de ser aceites, não numa perspectiva de resignação ou de “espírito de sacrifício” (essa postura costuma trazer amargura, vitimização, revolta… depressão e, paradoxalmente, intolerância!) mas sim numa perspectiva de libertação do que foi…, mas já não é!

Isto  permite-nos viver e não, apenas, aguentar o peso da existência, tolerando-a...
​
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CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
cristmcunha@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Tolerância e prosperar, o viver está nas nuances

1/8/2022

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Ao colocar foco na vida profissional, a distinção entre tolerância e prosperar tem intrinsecamente por desvendar o que se faz e o como se pode permitir experienciar a vida.
Por Luís Miguel Trindade


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Aquele ser humano profissional encontrou finalmente o trabalho dos seus sonhos.

Depois de tanto planear, estudar e preparar, candidatar-se e fazer entrevistas, avaliações, entre sorrisos de agrado e soslaios de receios escondidos, apresentou-se alegre no primeiro dia do seu novo emprego.

No corpo, estavam ainda ativas as memórias da véspera onde celebrava efusivamente em família e com amigos este evento. Sabe que tem pela frente desafios e sente a responsabilidade de dar o máximo num novo lugar que lhe pode trazer satisfação e ter uma sensação de segurança.

É tudo novo. o lugar, o ambiente, os colegas com vozes diferentes, o ar que respira, o computador, o telefone, a roupa que veste, a caneta que usa e os cheiros que o rodeiam.

Após as apresentações e interações iniciais, seguem-se as tarefas e o trabalho hercúleo que o espera.
Os meses passam e são incríveis.

Depois de anos, a satisfação pessoal daquele ser humano profissional está ligeiramente abalada. Nada de muito relevante, só ainda não descobriu muito bem o que é, mas sente no seu âmago que não se preenche totalmente ao levantar-se cedo e caminhar para ali.

Gosta das pessoas com quem trabalha, tem equilíbrio no seu tempo entre a família e o trabalho, adora mentalmente o seu percurso profissional, recebe a remuneração negociada Satisfaz+/Bom- e tem tendência para receber uma eventual promoção nos próximos tempos, onde vai então retribuir efusivamente a troca atual com os seus colegas.

Espera pacientemente a sua vez chegar, se e quando acontecer. É razão suficiente para ficar, diz a si mesmo repetidamente e no decorrer dos tempos que passam lentamente a voar.

Desperta-se nos seus múltiplos contextos em questões existenciais que o assolam regularmente vindas de origens estranhamente familiares.

Qual era e onde está agora aquela razão pela qual comecei a trabalhar aqui?

Aquela que me fez escolher este lugar para colocar a minha energia e tempo?  

Chegou então a hora de ir mais fundo nos desejos e vontades. O corpo fala. Os sintomas estão lá. Mesmo fazendo exercício no ginásio e ao ar livre, tendo a satisfação de ter um valor monetário que o permite viver com conforto, algo vindo de dentro chama por este ser humano.

Noutros contextos, está razoável. Na família há saúde e alegria. A relação íntima é serena e leve. Interessa muito o trabalho, por vezes a prioridade e foco são mais orientadas para o pilar profissional. Por isso talvez tudo pareça confluir para esse lado profissional.

Parece que roda muito ali à volta.

Disseram-lhe então que lhe falta escutar o coração e a alma e isso acordou outros lugares de si.

Tocou-lhe fundo, quase lhe acertou.

Que será isso, afinal? Se lhe falta, como pode aceder-lhe para colmatar o espaço?

Colocou tanto coração até então, respirou em autenticidade e em verdade, deu tanto de si e não lhe bastou, como pode dar o salto quântico e começar a viver num qualquer propósito que não sabe sequer se existe? Isto quase que o irrita e aborrece.

Conseguiu então começar a trabalhar pessoalmente com outros seres humanos profissionais que lhe trouxeram feedback, novas perspetivas e orientação. Após um caminho e trabalho profundo de redescoberta em mergulho pessoal, escolheu um trajeto novo em algo que estava escondido em dobras do seu ser humano pleno.

Aquilo que o faz vibrar e lhe traz um sentido de completitude não está ainda totalmente presente, porém está muito mais próximo de o deixar repleto de si.

Os outros seres humanos notam-lhe agora uma enorme diferença.

O que o chamou a este mundo é mais visível, embora esteja ainda longínquo do que virá a ser perto do final dos seus dias.

Descobriu que tem um longo e promissor futuro.

Sabendo em linhas gerais o que é, apercebe-se que o que se relaciona com essa temática de vida o vai fazer cumprir-se durante os próximos anos, e isso faz com que se sinta num caminho de propósito, alinhado. Quando encontra obstáculos, usa-os como trampolim porque sabe o que está para além deles e que é para lá que se dirige.

A confiança pulsa nesse ser humano profissional, pessoal, familiar, relacional, amoroso, genuíno, integro.

Vive amor próprio em si e com os que ama e independentemente de ser capaz de ser abalado, retorna rapidamente como que por magia ao seu centro e encontra conforto por experienciar a sua própria existência.

Num determinado dia permitiu-se ouvir o seu chamado, o seu apelo.

Nunca saberá se era mesmo isso e foi o que escolheu seguir.

Transformou algo que lhe estava a acontecer diariamente em algo que determinou como sendo o seu novo caminho.

Essa nova era existe e ficou mais fácil, simples.

Quando assume responsabilidades, fá-lo de um lugar de certeza porque segue o seu instinto e a sua intuição.

Escolhe sentir as suas resistências e as suas emoções com a inteligência do seu corpo, coração e alma.

A sua mente, serena e limpa, trabalha orientada para a evolução e para a prosperidade que integra uma cultura pessoal e profissional de abundância e gratidão.

O amor acontece e flui noutros níveis de humanidade, quer em família, amigos, como em contexto profissional.

Fez isto a partir do milagre de se escutar a si próprio. De deixar cair os ombros e abrir os braços ao desconhecido.

Confia e prospera neste mundo.

Este ser humano criou para si mesmo e para o planeta uma nova realidade e escolhe vivê-la em absoluto e com fluidez.
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LUÍS MIGUEL TRINDADE
EMOTIONAL TRAINER
www.luistrindade.pt
welcome@luis-trindade.com

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Cultivar a Tolerância, para uma sociedade mais feliz

1/8/2022

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A tolerância torna as sociedades mais felizes. Saiba como dar o seu contributo, mesmo que sinta que a correria diária lhe tira a paciência e que o mundo à sua volta é uma batalha constante.
Por Mafalda Sousa


in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O mundo em que vivemos está longe de ser perfeito. Vivemos em permanente correria, tantas vezes sob pressão. Consequentemente, temos menos paciência perante as frustrações que nos surgem com a família, no trabalho, no trânsito... Na TV surgem notícias de guerra, continua a haver discriminação e os comentários nas redes sociais parecem outro campo de batalha.
 
Não é difícil de concluir que é urgente promover a tolerância na sociedade! Precisamos de melhorar a nossa capacidade de pensar antes de agir, de nos colocarmos no lugar do outro, de aceitarmos que todos têm o direito às próprias opiniões, valores e comportamentos – mesmo que sejam diferentes dos nossos.
 
Poderá estar a questionar-se: “mas o que a tolerância tem a ver com felicidade?”. Na realidade, diversos estudos concluíram que as sociedades mais tolerantes são simultaneamente mais felizes. O contrário também se verificou. Sociedades intolerantes, mesmo com o PIB elevado, apresentam níveis mais altos de sofrimento.
 
Por outro lado, a nível pessoal, verificou-se que as pessoas mais tolerantes consigo próprias e com os outros, tendem a ser mais tranquilas e otimistas, o que se traduz em mais saúde mental e felicidade.
 
Fazendo a ressalva de que nem tudo deve ser tolerado (como ofensas gratuitas, violação dos direitos humanos ou qualquer tipo de violência), todos ganharíamos se aprendêssemos a ser mais tolerantes. Para isso, eis algumas sugestões que pode aplicar na sua vida:
 
1 – Desenvolva a sua autoconsciência
Comece por tomar consciência das suas atitudes intolerantes, de modo a poder trabalhá-las. Para isso, reflita e registe por escrito:
- como se costuma sentir e comportar em diferentes momentos do dia (em casa, no trânsito, no trabalho, ao confrontar-se com opiniões diferentes, ao encontrar certas pessoas...);
- em que situações percebe mudanças no seu humor;
- quando poderia ter agido de forma diferente;
- quais as suas crenças e valores, que o levam a ser mais ou menos tolerante;
- como as suas ações e emoções afetam os outros;
- o que não suporta nos outros;
- como poderia abordar certas pessoas, para obter uma reação mais positiva.
 
2 – Foque-se na educação para a tolerância
Procure informação sobre o que mais o afeta e pretende mudar. A educação é uma das formas mais eficazes para promover a tolerância, pois permite-lhe compreender realidades distintas da sua, adquirir competências para lidar com situações desafiantes e motivá-lo a agir em prol de um mundo melhor.
 
Além disso, ao melhorar as suas competências, estará a dar um exemplo aos mais novos, pois estes aprendem através da observação.
 
3 – Cuide de si
Tendemos a ser mais intolerantes quando não estamos bem, seja pelo stress do dia-a-dia, por problemas profissionais, familiares ou pessoais. Já quando nos sentimos mais felizes, costumamos ser mais tolerantes.
 
Por isso, é importante melhorar o seu estado emocional geral, através do autocuidado:
- cuide do seu corpo dormindo o suficiente, praticando exercício, alimentando-se corretamente, evitando substâncias que corroem a saúde e procurando ajuda médica quando necessário;
- cuide da sua mente descansando,  estimulando o bom humor e evitando o excesso de estímulos (quando necessário desligue o telefone, a TV ou reduza a sua presença nas redes sociais);
- programe experiências positivas como dedicar tempo a quem ama, contemplar a Natureza, fazer algo que realmente gosta (ler, fotografar, viajar, etc.) e ter momentos de calma (meditando, reforçando a sua espiritualidade ou ficando simplesmente no silêncio);
- seja mais organizado cuidando do ambiente físico que o rodeia (reduzindo o excesso de objetos e organizando o espaço) e gerindo melhor o seu tempo (recorrendo a uma agenda, levantando-se mais cedo para evitar atrasos e dizendo “não” a atividades que nada acrescentam).
 
4 – Respeite o outro
Todos somos diferentes, por isso é importante que aprenda a conviver com a diferença. Para ser tolerante, precisa de respeitar o espaço, a diferença de ideias e opções de vida dos outros.
 
Pesquisas demonstraram que nas sociedades onde há respeito pela individualidade de cada um, existe menos violência e exclusão social, a par de mais paz e felicidade. 
 
5 – Use a inteligência emocional
Ao comunicar tente reconhecer os seus sentimentos e atitudes, bem como os do outro. Isto ajudá-lo-á a lidar melhor com situações de tensão. Para ser mais tolerante:
- pacifique o ambiente (não levante a voz, interrompa a discussão se os ânimos estiverem exaltados, controle a respiração [inspirando profundamente e soltando o ar devagar] e volte ao assunto após ter recuperado o controlo emocional);
- treine a resiliência psicológica adequando os seus sentimentos e atitudes à situação, de modo a conseguir tolerar opiniões contrárias à sua;
- ouça o outro e tente compreendê-lo sem julgamentos, mas antes colocando-se no seu lugar;
- pense nas consequências das suas ações, antes de agir impulsivamente;
- tente negociar uma solução que agrade a ambas as partes e, mesmo que concluam que manterão opiniões distintas, ainda assim deverão respeitar-se.
 
6 – Exercite a tolerância diariamente
Não é fácil ser sempre tolerante. Mas felizmente, é uma habilidade que pode ser aprendida e interiorizada. Para isso, aplique as sugestões deste artigo numa base diária, até se transformarem num hábito.
 
Não construa muros, mas pontes. Seja tolerante e estará a contribuir para uma sociedade mais feliz!

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MAFALDA SOUSA
TÉCNICA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SOCIAL, AUTORA DO BLOG “A FELICIDADE É O CAMINHO”
www.manualdafelicidade.blogspot.pt
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​in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022
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O reconhecimento da diferença

1/8/2022

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Tolerar o outro começa pela experiência de ter sido tolerado e, em consequência, tolerar-se a si mesmo. A tolerância traduz-se na aceitação do direito à diferença. Por Jessica Tacoen

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tolerar significa ser capaz de suportar a dessintonia e a discordância. Implica respeitar o próximo, receber, analisar e entender a posição alheia, sem necessariamente concordar com a mesma.
 
Experienciar a tolerância começa na família e na escola e expande-se para toda a sociedade. A capacidade de tolerar o outro, o diferente, constrói-se se na relação com o outro, na experiência de ter sido aceite, reconhecido e tolerado na sua alteridade, na sua singularidade, como um ser diferente e estrangeiro, mas um ser humano. Na falta dessa experiência fundante de inclusão, hospitalidade e empatia, desenvolve-se uma lacuna na capacidade de tolerar-se a si mesmo e de tolerar o outro.
 
Nas relações de casal, a temática da tolerância prende-se essencialmente com tensões entre a necessidade de individualidade e a construção da conjugalidade. Dois estranhos encontram-se, portadores de diferentes valores, desejos, identidades, necessidades, projetos e com uma história de vida singular. Ambos redefinem-se e formam uma identidade conjugal própria, uma zona comum de interação; uma realidade, desejos e projetos comuns.
 
É crucial o casal vivenciar a tolerância e a aceitação mútua da identidade individual de cada cônjugue, de modo a integrar a unidade e a dualidade na totalidade da relação.
 
A manutenção de um relacionamento amoroso maduro e saudável com um sujeito diferenciado prende-se muito com a capacidade mútua de lidar com a individualidade vs. conjugalidade, de suportar as continuidades vs. descontinuidades, o equilíbrio entre momentos de zanga e outros de ternura, de ser capaz de viver a fusão com o outro, em concomitância com a diferenciação do outro e de poder regular a convivência do amor e da agressividade presente em cada um de nós.
 
Em família, torna-se essencial acolher as diferenças únicas de cada indivíduo, de modo a criar uma identidade comum, estimular o sentido de pertença a um grupo e fomentar um crescimento coletivo baseado no reconhecimento mútuo, na validação do eu individual e na reciprocidade.
A tolerância, bem como outras experiências éticas fundantes, derivam da interação bem-sucedida com o outro. A criança que foi aceite, compreendida, tolerada na sua alteridade aprende a tolerar-se a si e ao outro.
 
As falhas nesse cuidado ético fundamental na infância provocam fendas no desenvolvimento psíquico do indivíduo e podem ser precursoras de um sentimento de fragmentação, de falta de sentido de si, acarretando comportamentos de violência explícita no futuro daquela criança.
 
Experiências de violência, traumas e intolerância nas relações precoces fundam alicerces frágeis, desenraizados da condição humana. Promovem muitas vezes a incompreensão e a projeção da angústia e do maltrato vivido no outro.
 
Descontinuidades e inconstâncias levam à frustração, à descrença, à desconfiança, ao medo da diferença, bem como prejudicam a criação de valores sociais adequados. Tal favorece a mais pura intolerância do outro e pode levar a mais ódio e agressividade nas gerações posteriores.
 
Observamos diversos tipos de intolerâncias na nossa sociedade (xenofobia, racismo, homofobia, antissemitismo, etc.) e até no seio familiar, no trânsito ou com os vizinhos, frequentemente originando e tendo origem no sofrimento e na insegurança.
 
A intolerância implica dificuldades com a alteridade. As raízes da intolerância são irracionais, levando a uma inclinação à agressividade e a forças destruidoras. Ser intolerado pode ser sentido como um ataque à subjetividade, uma desconsideração do direito à diversidade. Ser negado e anulado na sua singularidade é uma experiência de castração psíquica, de destituição da humanidade em níveis tão profundos que o indivíduo duvida do seu lugar de sujeito válido, amado, aceite e compreendido.
 
O desconhecido é muitas vezes inconscientemente assustador, o que pode promover diferentes reações agressivas de ódio, repulsa, evitamento, alienação ou discriminação. A convivência com o diferente pode nos levar à dúvida e à insegurança interna e por vezes à uma necessidade de atacar, rejeitar, discordar com o diferente, com base numa suposta necessidade de afirmação e proteção da realidade individual.
 
A palavra xenofobia provém do grego “xenos” (estranho) e “fobia” (medo), isto é, receio ou repulsa ao estranho, ao desconhecido, ao diferente, o qual pode ser vivido como uma inquietante estranheza, algo assustador, desorientador. Neste sentido, tendemos a repetir padrões, ainda que por vezes pouco saudáveis, a escolher o conhecido, sentido como mais seguro, nomeadamente, nas experiências relacionais. Muitos resistem à mudança, assim como resistem à alteridade.
 
Na mesma linha, o medo e a insegurança pode levar à necessidade de controlo, isto é, limitar a independência e a liberdade do outro, como por vezes acontece nas relações pais-filhos ou em certos casais.
 
Em contrapartida, há quem aparente tolerar em demasia, se iniba, tenha medo de expor a sua agressividade, de dizer não, de confrontar ou contrapor. Anular e inibir a subjetividade individual não é, de forma geral, saudável. A concordância passiva não é confundível com tolerância, a qual implica, sim, respeitar as contrariedades, mas sem submissão, cedência, indiferença ou ofensa.
 
O crescimento civilizacional depende da capacidade de agregar a multiplicidade, de construir para dar novos sentidos e permitir um crescimento conjunto, de aceitar o estrangeiro que reside em cada um de nós e criar um sentido mais amplo para a vida em sociedade.
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JESSICA TACOEN
PSICÓLOGA CLÍNICA E PSICOTERAPEUTA PSICANALÍTICA EM ESPECIALIZAÇÃO
jessica-tacoen.netlify.app
tacoenjessica@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022
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Tolerância

1/8/2022

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A tolerância é uma bem-aventurança que já faz parte do Ser Humano Consciente. Um comportamento do amor. Não o amor mundano, mas do amor como energia criadora, a essência de tudo e do todo. Quando por meio da sua evolução espiritual o ser humano deixa gradualmente de se identificar com a mente, comportamentos, capacidades e qualidades que transcendem o egocentrismo começam a acontecer. Assim é tolerar. Por Raquel Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022

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A tolerância convida a sair da reação impulsiva do ego, das emoções.

 A mente é no fundo um conjunto de condicionamentos organizados que formam a personalidade de cada ser humano. Quando o humano começa a reconhecer o seu SER, a sua essência, a tolerância - manifestada nas rotinas e interação social -, passa a ser espontânea, já que, por meio da auto-observação consciente, o ser humano passa a manifestar cada vez mais um comportamento tolerante face à diferença.
 
É bonito de ver quando perante a diferença, o ser humano espontaneamente consegue praticar a tolerância, promovendo assim o alargamento da sua harmonia interior para com o exterior.

É imperativo saber ouvir o outro. Ao tolerar, a pessoa permite-se sair de uma visão e posição egocêntricas.
 
Muitas vezes, a tolerância ainda é confundida como uma espécie de submissão de opinião, onde a apneia psicológica do ‘ter que engolir ou suportar’ resulta num esforço à paz. Mas a tolerância nada tem a ver com submissão ou esforço. Tolerar é um acto forjado na profunda compreensão da diferença. Compreensão esta que só pode ser entendida e respeitada ao nível do coração, não da mente. A mente vive de um ego faminto e ao mesmo tempo mendigo de superioridade e visibilidade, onde, entre outras coisas, procura sempre ter razão. E é isto que leva tantas vezes à falta de tolerância entre as pessoas.
 
Atrás da intolerância está o medo. Cheia de traumas e condicionamentos, a mente do Ser humano é comandada pelo sistema nervoso central que, pelo medo do desconhecido, reage ao mínimo movimento externo que se apresente de “cor” diferente. Desta forma, para a mente ou ego, tolerar é algo quase sempre experienciado com alguma resistência e esforço. Tudo pela perceção errada da mente de, ao fazê-lo, estar a perder razão, valor, ou poder de controlo. A mente, alimentada pelo nosso sistema interno de crenças, coleciona sempre medos que resistem a qualquer ação que seja rumo ao desconhecido ou à diferença de opinião.
 
Quanto mais livre, autoconfiante e conhecedor de si mesmo for o Ser Humano, mais naturalmente a tolerância emerge nas relações interpessoais e, por sua vez, para com o meio. Ao contrário do que se pensa, a tolerância começa de dentro para fora. Para a pessoa tolerar a diferença no outro e com o outro, tem que primeiramente praticá-la consigo mesmo. Saber acolher e lidar com as suas emoções e expectativas externas que tantas vezes frustram e explodem ainda dentro do peito.

A tolerância começa por isso na auto-observação, compreensão e aceitação daquilo que É e se mostra. É importante salientar que, para tolerar não é preciso necessariamente aceitar a situação, ideia ou opinião, mas sim somente aceitar que a diferença possa existir.

O acto de Tolerar convida ao crescimento interno.

É na diferença que a nossa evolução é estimulada, acrescentando novas visões de determinado tema ou situação. Ainda se vive numa sociedade onde é mais fácil adjetivar do que tolerar. Uma intolerância que nasce do medo. Medo de não valer, de não ser aceite, de perder para o outro. No fundo é o medo que o ego tem de morrer. Assim, quanto menor for o ego no Ser humano, maior é a capacidade de tolerância.

É ainda importante ressalvar que, ao saber tolerar, o ser humano abre portas a uma profunda capacidade de respeitar, primeiro a si mesmo e em sequência o outro. É por isso um acto de amor. Um sair do ego, da mente, permitindo o espaço saudável para a expressão livre do outro. A tolerância, abre portais muito importantes, como o da compreensão, da escuta ao outro e do direito à diferença.

A diferença no Ser Humano é e será sempre natural e constitutiva. O mundo está a mudar para melhor e o ato de Tolerar é sem dúvida uma bolha de oxigénio, de Consciência, cada vez maior neste mundo, que cada vez mais pede para ser, um Mundo Novo.

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RAQUEL FONSECA
TERAPEUTA E HIPNOTERAPEUTA CLÍNICA, TRANSPESSOAL E REGRESSIVA
www.facebook.com/info.raquelfonseca
www.instagram.com/raquel_fonseca_ser
www.akademiadoser.com/raquelfonseca
info.raquelfonseca@gmail.com

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Tolerância,a atitude que faz diferença!

1/8/2022

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Ser tolerante não significa ceder, mas sim respeitar o direito universal que possuímos para nos expressarmos e vivermos de acordo com as nossas crenças e convicções!
Por Teresa Sousa


in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022

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Lembra-se daquele seu amigo que cada vez que alguém apresenta uma opinião diferente da dele, fica irritado, procura à viva força que a sua seja a única que prevaleça e quando isso não acontece, para além de poder extremar a sua irritação em atos de agressividade, afasta-se do grupo?
 
E aquela sua amiga, de alguns anos, mas que um dia, quando se recusou, por não concordar com a sua atitude, a acompanhá-la em determinada situação, nunca mais lhe falou e rejeita qualquer tentativa de aproximação da sua parte?
 
Já lhe aconteceu estar numa fila de supermercado ou em um outro local qualquer e observar que quando surge necessidade de dar prioridade a uma pessoa que realmente necessita, existe alguém que se revolta e tenta a todo o custo impedir que tal aconteça?
 
Atualmente, muitas pessoas demonstram uma enorme falta de tolerância ao depararem-se com o que é diferente do seu modo de ser e estar!
Agem como “crianças mimadas” criticando severamente quem não pensa como elas, fazendo ofensas protestando e terminando amizades nas redes sociais e sob diversas manifestações públicas!
 
Atitudes como estas de intolerância, dão origem a diversos conflitos sociais e pessoais, desafiando a harmonia necessária para desfrutar de uma vida equilibrada onde a compreensão o amor e a paz imperem.
 
Mas afinal do que falamos quando nos referimos a Tolerância?
 
Oriunda do latim, tolerare, que significa “suportar” ou “aceitar”, entendemos Tolerância como a aceitação e o respeito pela diferença, a aceitação perante o que não podemos impedir ou mudar!
 
Ser tolerante não significa ceder, mas sim respeitar o direito universal que possuímos para nos expressarmos e vivermos de acordo com as nossas crenças e convicções!
 
Para consciencializar e alertar a população mundial para a necessidade e importância da aceitação da diversidade cultural, a ONU (Organização das Nações Unidas) implementou o dia 16 de Novembro Dia Internacional para a Tolerância.
 
A prática da Tolerância faz diferença no seu dia-a-dia!
 
Promove a inclusão, a diversidade e o intercâmbio cultural!
 
Contribui para maior flexibilidade mental!
 
Permite discutir ideias, avaliar diversas perspetivas, modos de pensar e assim enriquecer os debates incluindo diversos participantes!
 
Minimiza a probabilidade de conflitos!
 
Facilita e enriquece as relações, sejam elas de carácter pessoal ou profissional!
 
Permitir olhar e desfrutar cada dia com maior segurança, confiança e bem-estar
 
 
Como desenvolver a Tolerância no dia-a-dia:
 
Treine mais a sua empatia! Procure colocar-se no lugar, na perspetiva, do outro, vai ajudá-lo, a si, a entender melhor os motivos subjacentes à opinião dele.
 
Comece a aceitar tudo aquilo que não pode intervir ou mudar!
 
Aprenda a apresentar as suas ideias, a sua perspetiva de forma assertiva, sem agredir o outro! Comece a treinar em família e/ou com amigos próximos.
 
Por mais que não concorde, respeite a opinião dos outros! Evita conflitos, desgastantes e desnecessários para todos.
 
Abrace a diversidade! Por mais que não goste de algo, procure conhecer um pouco melhor, dessa forma pode ter uma segunda opinião sobre isso.
 
Viaje! Não só promove a sua alegria e bem-estar, como o facto de conhecer novos países permite-lhe uma diferente perspetiva do mundo, maior conhecimento e desenvolvimento de uma atitude positiva e inclusiva sobre diversas culturas.
 
Leia bastante! A leitura, para além de um excelente passatempo, permite-lhe igualmente viajar, aumentar o seu conhecimento e adotar uma atitude mais tolerante e inclusiva.
 
Ser Tolerante é entender que algo ou alguém é diferente e está tudo bem assim!
​
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TERESA SOUSA
PSICÓLOGA CLÍNICA / EXECUTIVE COACH
teresa.sousa@coachingmais.com

​in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022
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Tolerar a Tolerância

1/8/2022

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Tolerar a Tolerância, é uma tentativa de demonstrar que há expressões que nos convocam a estar ativamente voltados para tarefas que nos facilitem a vidinha. Por Paula Cristina Santos.

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Todos sabemos o significado de tolerância, se não sabemos, basta irmos à internet e fazermos uma pesquisa que logo aparece. Assim, de forma rápida e sem demoras, tolerância surge como o ato ou efeito de tolerar. Básico, não é?

Provavelmente também já leram alguma vez sobre esta palavra e têm uma ideia sobre o assunto. Aqui, enquanto folheiam a revista, são diretamente lançados para o tema, e, acredito, que a vossa tolerância seja de ler e quem sabe, aprender um pouco mais. Sendo uma psicóloga a escrever pode muito bem dar umas dicas novas, e vamos lá ver o que diz esta, até porque deve ser uma pessoa tolerante, ou pelo menos devia.

Bom, desenganem-se! Sou pouco tolerante e como o título criteriosamente indica, tolero a tolerância.
Complicado! Pois, o meu objetivo aqui é expiar a minha culpa, sublimar a minha intolerância, no fundo, no fundo, que alguém testemunhe a minha dificuldade em ser tolerante.

Desta não estavam à espera! Pois é, então experimentem deslocar-se diariamente de transportes públicos e vão compreender o que quero dizer. Assim as dicas que eventualmente poderia dar para melhorar a vossa vida, podem muito bem complicá-la, por isso, os menos pacientes devem evitar ler a partir daqui.
Para os persistentes, saibam que não me dirijo só a quem anda de transportes públicos, pois há tantas outras situações que apelam à nossa tolerância, podia falar sobre trotinetas, TVDE ou sobre sítios onde nada acontece. No entanto, como não consigo falar de todas as situações do mundo, vou tomar este exemplo, que não sendo bom, tem uma boa base de pesquisa.

E o que se faz numa pesquisa? Observa-se e questiona-se. 

Porque está aquela senhora a ouvir música sem auscultadores e ainda por cima a cantar e, mal? Porque é que duas adolescentes entram no comboio aos gritos, se insultam mutuamente durante uns bons minutos, alguém tenta conter o problema e é também insultado? Porque é que diariamente em cada carruagem, há sempre uma pessoa a ouvir/ver vídeos que mais parecem máquinas de flippers? Porque que é que há pessoas que falam ao telemóvel uma viagem inteira e toda a gente fica a saber a sua vida? Porque é que ninguém se revolta com isso? Porque é que eu não me revolto com isso?

Santa tolerância!

Saio do comboio, faço o percurso até casa a pé, e aqui começa a verdadeira inquisição.

Porque me dói o estômago? Será que sou intolerante? Também existe a intolerância alimentar, não é? Irrita-me a tolerância excessiva? Isso existe? Porque estou ansiosa? Será que a tolerância camufla aquilo que não posso mudar? Será que sou má pessoa? Será? Tolero, tolero e fico com o quê?

Sim, como toda a gente (será?) aceito aquilo que não posso mudar. Eu, muitas vezes, porque isso me facilita a vida.

Na maioria das vezes tolero, porque aquilo que gostaria de mudar, dá-me uma trabalheira descomunal e não estou para isso. Porque é preciso entender os outros, aceitá-los como são, lidar com as circunstâncias todas, visíveis e invisíveis, ser universal, ser individual, estar presente, ser seletivo, ser inclusivo, abrangente, estar na realidade e por causa disso, claro, preencher papéis, fazer telefonemas, enfrentar filas, esperar muito e… que chatice, logo hoje!

A tolerância está para mim como a necessidade. Preciso ou não preciso de ser tolerante? Faz-me falta? Para quê? Depende de mim ou não depende de mim? Até onde vai a minha capacidade de aguentar, sim digo aguentar (já me estão a dar razão, espero) estoicamente, como num ato de fé, tudo o que acontece à minha volta, ao meu lado, com as pessoas que conheço, com as pessoas que desconheço, com tudo o que acontece dentro de mim, sendo o mesmo que dizer o quanto sou capaz de tolerar-me, também a mim?

A esta altura já estou a hiperventilar...

‘Inspiro, expiro e fico comigo!’

Este exercício antigo, expande o ser mais evoluído que há em nós.

A tolerância, poderá ser a complicada tarefa de reunir todas as nossas capacidades numa só, esperando uma resposta simples e adequada a uma determinada situação. Será como resolver uma equação matemática que só se entende, após muita prática, e após ultrapassar a resistência de aprender.

Amanhã ao final do dia, quando regressar a casa, de comboio, vou olhar tranquilamente pela janela e aceitar que nem sempre vou ser tolerante, que por vezes é necessário um limite, até na tolerância, e que partindo deste princípio, vou conseguir ser mais tolerante do que fui hoje.
​
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PAULA CRISTINA SANTOS
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
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Tolerância, virtude útil

1/8/2022

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Voltaire (1694-1778), autor do Tratado sobre a Tolerância: escreve-o sob o estímulo da necessidade de afirmar o respeito pela diferença, pelo outro, em contexto de inimizade e ódios inter-religiosos. Um clássico em ciência política, em história do pensamento, em busca de humanidade  âmbito de eterno conflito. Por Carlos Lourenco Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
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Tolerância é também a busca do respeito pela soberania dos Estados, pela integridade territorial, pela resolução de conflitos em mesa de negociação, a forma encontrada na redação do compromisso entre Estados, a Carta das Nações Unidas. 

A complexidade nas relações é um vetor com origem na diferença. Cada ser é único, singular, de formato irreproduzível. E a relação - isto é, a vivência entre dois, ou mais - obriga à negociação permanente, à sensatez no reconhecimento dos argumentos do outro, à moderação na exposição dos nossos, à sincera vontade de encontrar um resultado de interesse comum. 

Onde se reconheçam em ganhos, em enriquecimento da relação. 

Convocar tolerância é convite à existência em solo comum, em processo de construção convergente. É convite ao reconhecimento, sem paternalismo, da existência em plenitude do outro, da sua distinção e diversidade única. 

Sim, tolerar é uma expressão de reconhecimento mútuo de igualdade, de humanidade, de irmandade, pesem embora os conflitos úteis e combustível ao engrandecimento em comunhão. 

O mundo necessita da afirmação e prática de tolerância ( necessita do respeito e consideração mútuas entre diferentes na cultura, religião, tradições ou costumes ). Necessita de progresso conjunto, de aventuras de humanidade intrínseca. 

A moderação, a sensatez, a temperança, são virtudes e membros da ampla família tolerante, de convocação da tolerância como matriz e fator de paz e reconhecimento do outro. 

E, nas múltiplas geografias culturais importará, em comportamento tolerante, o respeito íntegro e verdadeiro pela cultura envolvente. 

Sinaliza o respeito e a vontade de cooperação conjunto. 

Em favor de ambos, em favor da riqueza plural.
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CARLOS LOURENÇO FERNANDES
URBANISTA
clfurban@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
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