Revista Progredir
  • Home
  • Publicações
  • Conteúdos
    • Entrevistas >
      • Sofia Pereira
      • Carolina Palmeiro
      • Anna Luizza
      • Carla Shakti
      • Vasco Catarino Soares
      • João Rodrigues
      • Mafalda Navarro
      • Diana Pinheiro
      • João Fernando Martins
      • Marine Antunes
      • Mara Gomes
      • Paulo Cordeiro
      • Sónia Brito
      • Joana Pinto
      • Bárbara Ruano Guimarães
      • Cristina Marreiros da Cunha
      • Inês Afonso Marques
      • Mauro Nakamura
      • Sara Cardoso
      • Carolina Granja
      • Margarida Albuquerque e Gisela Guedes
      • Barbara Ramos Dias
      • Lisa Joanes
      • Simone Veiga
      • Cristina Felizardo
      • Isabel Zibaia Rafael
      • Helena Sousa
      • Maria Inês Antunes
      • Catarina Lucas
      • Miguel Raposo
      • Eunice Maia
      • Filomena de Paula
      • Paulo Borges
      • Cristina Valente
      • Pedro Colaço
      • Margarida Vieitez e Patrícia Matos
      • Menna Sa Correa
      • Joana Barradas
      • Silvia Oliveira e João Magalhães
      • Inês Pereira Pina
      • Juiz Joaquim Manuel da Silva
      • Cecilio Fernández Regojo
      • Maria Gorjão Henriques
      • Paula Margarido
      • Yosef Shneor
      • Izabel de Paula
      • Sandra Ramos
      • Fernando Mesquita
      • Mónica Magano
      • Isabel Gonçalves
      • Virginia Henriques Calado
      • Lourdes Monteiro
      • Sónia Ribeiro
      • Liesbeth Jusia
      • Tiger Singleton
      • Vera Simões
      • João Medeiros
      • Tâmara Castelo
      • Rita Sambado e Rodrigo Maia de Loureiro
      • Sofia Vieira Martins
      • Elia Gonçalves
      • Karina Milheiros Kimming
      • Ana Tapia
      • Daniela Ricardo
      • Esther Liska
      • Anabela Francisco
      • Sandra Oliveira
      • Margarida Vieitez
      • Janine Medeira
      • Mafalda Rodrigues de Almeida
      • Manuel Pelágio
      • Cátia Antunes
      • Susana Rodrigues Torres
      • Peter Deadman
      • Fernando Mesquita
      • Maria da Luz Rodrigues Lopes
      • Ricardo Fonseca
      • Paulo Pais
      • Tânia Zambon
      • Sister Jayanti
      • Karen Berg
      • Alexandra Solnado
      • Mariana Pessanha
      • Dulce Regina
      • Ligia Neves
      • Susana Cor de Rosa
      • José Soutelinho
      • Paula Ribeiro
      • Maria Helena Martins
      • Lee Carroll
      • Festival Andanças
      • Pedro Mello
      • Ana Teresa Silva
      • Gen Kelsang Togden
      • Tony Samara
      • Marta Gautier
      • Adelino Cunha
      • Pedro Vieira
      • Joe Dispensa
      • Michal Shneor
      • Laurinda Alves
      • Eric Pearl
      • Gustavo Santos
      • Ana Rita Ramos
      • Vera Faria Leal
      • Pedro Sciaccaluga Fernandes
      • Isabel Ferreira
      • Luís Resina
      • Teresa Robles
      • Cristina Leal
      • Francisco Varatojo
      • Pedro Norton de Matos
      • Paulo Borges
      • Miguel Real
      • Andrew Cohen
      • Deborah Jazzini
      • Lauro Trevisan
      • Sofia Bauer
      • Vítor Cotovio
      • Laurinda Alves
      • Beatriz Quintella
      • Nelson Theston
      • Álvaro Sardinha
      • Satori Darshan
      • Leonel Moura
      • João Alberto Catalão
      • Paul Aurand
      • Izabel Telles
      • Anne Hoye
      • Maria José Costa Félix
    • Artigos por Pedro Sciaccaluga >
      • Responsabilidade
      • Dualidade
      • Sejamos Essência!
      • Um caminho a Percorrer!
      • Superar a Morte em Vida...​
      • Um caminho para a Felicidade...
      • Sê Egoísta! Nós agradecemos!
      • Relações para que?
      • Bengalas nos relacionamentos? saltar de galho em galho?
      • Quem vê caras não vê corações?
      • Dar ou controlar?
      • O que ganho com isso de ser “ZEN”?
      • És estúpida ou que?
      • Pois, Pois, a teoria já eu sei! E na prática? (A Arte de Amar...)
      • Será que gosta de mim?
      • Aceito-te como és… mas…
      • Já te pintaste Hoje? És uma Obra de Arte!
      • Preferes ser um facilitador ou um dificultador?
      • O que não pode faltar no teu novo ano?
      • Queres uma relação estável mas foges a sete pés?
      • Cada um tem de mim exatamente aquilo que Sou…
      • Como encontrar o Verdadeiro Amor?
      • A Voz da Consciência…
      • Sopra para longe o que te aperta o coração...
      • Amor ou Liberdade?
      • Como nos podemos sentir mais fortes e em Paz?
      • Culpa! Culpa! Culpa! Ahhhhhhhhhhh!
      • O que queres Hoje?
      • A importância dos Amigos e da Amizade…
      • Já sentiste solidão? (e sufoco?)
      • E que tal sermos honestos?
      • Tentei sair da zona de conforto! Sabes o que aconteceu?
      • Queremos alguém compatível ou alguém “forçado”?
      • Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda...
      • É fácil partilhar quem somos?
      • Os homens são todos uns......!!!
      • Haja paciência para te encontrar!
      • Eu sei… mas ele vai mudar...
      • Como reagir a uma morte?
      • O Tempo e a Vida…
      • Estás Vivo ou Morto?
      • És Linda! Sabias?
      • Que tipo de pai “somos”?
      • É tolice dizer que gosto de ti?
      • Não será isto a amizade? Obrigado Amigos!
      • O que não nos mata torna-nos mais fortes? Será?
      • Já te arrependeste de alguma coisa?
      • Somos normais? Sim… E depois?
      • Falar ou não falar?… Eis a questão…
      • Como SER a pessoa certa? (Num Relacionamento Espiritual ou Maduro…)
      • A relação íntima é a resposta para todos os males?
      • A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
      • Roubamos energia aos outros?
      • 5 Princípios para um relacionamento Feliz
      • Será que é Amor?
      • Apaixonaram-se e foram aprendendo a Amar…
      • Momentos de Verdade…
      • Tens medo da intimidade? Eu também!
      • Começar em Amor, Terminar em Amor…
      • Descongelar o coração e voltar a Amar…
      • Um pássaro numa gaiola???
      • Consideramos os outros objetos ou… Pessoas?
      • Namorar...
      • “Devemos” ser independentes…? Ou não...?
      • O que tiver que ser será!… Karma… escolhas e aprendizagens…
      • Outra vez...?
      • Órfãos de pais vivos...
      • Logo se vê… Deixa andar…
      • Amor e Liberdade…
      • Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…
      • Com que olhos vês o Mundo?
      • Terminar (ou não) um relacionamento?
      • Será que és introvertido?
      • Sabes que por vezes me sinto à deriva?
      • Desistir... ou voltar a Amar?
      • Solidão… dores de transição… e Amor…
      • Porque é que não somos mais felizes…?
      • Uma combinação maravilhosa de sofrimento e bem-estar...
      • Somos escravos ou Seres Humanos?
      • Falar mal dos outros…? Eu…?
      • A Magia do Amor...
    • Glossário
    • Polaroids & Slides
    • Artigos
    • Partilhas do Leitor
    • Blog artigos revista progredir
    • Vídeos
  • Loja
  • Quer Ganhar?
  • Parceiros
  • Agenda
  • Pub
  • Sobre nós
    • Estatuto Editorial
    • Visão, Missão e Valores
    • Equipa >
      • Pedro Sciaccaluga
      • Maria Melo
      • Sílvia Aguiar
      • David Rodrigues
      • Catia Mota
      • Liliana Gomes Silva
    • Participe
    • Eventos >
      • Greenfest 2016
    • Contactos
    • Ideias e Harmonia
  • Subscrever

Confiar no nosso poder de autocura

1/5/2022

0 Comments

 
Imagem
O corpo é um algo engraçado. Ele está aqui o tempo todo, a exercer milhões de funções fisiológicas, celulares, metabólicas. Desde que nascemos, o nosso corpo não pára nenhum minuto sequer. Está em constante transformação, em constante metamorfose. E ele faz tudo isso de forma “automática”, sem exigir nenhum acto consciente da nossa parte.
​Por Isabela Valente


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O corpo possui uma inteligência misteriosa, uma sabedoria que beira a misticidade.
 
O Ayurveda, que é um sistema de medicina desenvolvido na Índia que existe há mais de 5 anos, já discorria em seus textos clássicos sobre esta sabedoria do corpo humano.
 
Aliás, seu foco é tamanho nesta sabedoria que a própria palavra “Ayurveda” em sânscrito significa literalmente “o conhecimento sobre a vida”.
 
De acordo com o Ayurveda, nós somos a própria Natureza. O corpo, a mente e alma formam em conjunto o nosso Ser e são os chamados Doshas que governam a sabedoria da vida.
 
Doshas são forças bioenergéticas responsáveis por dar-nos os nossos perfis físicos, mentais, emocionais, comportamentais e metabólicos. São classificados em 3 tipos: Vata (ar + éter), Pitta (fogo + água) e Kapha (terra + água).
 
Todos nós temos os três Doshas dentro de nós, porém no momento da nossa conceção, um ou dois Doshas prevalecem sobre os demais. É o que chamamos em sânscrito de Prakriti.
 
Acontece que com o passar do tempo e neste mundo moderno de tantos estímulos, tanto movimento e stress, adquirimos hábitos que nos adoecem, que nos distanciam da daquilo que verdadeiramente somos, da nossa Natureza, nossa essência. Isso desequilibra a proporção ideal e única dos Doshas no nosso corpo e está aí o início de todas as doenças.
 
Um aspeto ensinado pelo Ayurveda que merece especial destaque em todo processo de doença é a auto-observação.
 
Muitas vezes nos esquecemos do nosso corpo, da nossa mente e da nossa alma. Não observamos cá dentro, pois estamos tão focados no mundo lá fora que simplesmente “confiamos”que a tal inteligência do nosso corpo irá milagrosamente resolver tudo.
 
Muitas vezes estamos tão desconectados de nós próprios que nos esquecemos de simplesmente SENTIR.
 
Sentir o nosso corpo, sentir a nossa mente, sentir a nossa alma.
 
Sentir se há alguma zona em particular que está a nos incomodar ou que estamos com dor. Sentir a temperatura do nosso corpo.
 
Sentir as nossas emoções. Olhar para elas e reconhecê-las. Abraçá-las com todo o acolhimento que elas merecem.
 
Sentir a nossa alma. Voltar a atenção cá para dentro. Dentro do nosso coração, dentro do nosso íntimo, da nossa mais pura essência, que é o que verdadeiramente somos.
 
Você já parou para se SENTIR hoje?
 
De facto, existe uma inteligência maior que governa nosso corpo.
Existe uma força de auto cura poderosíssima dentro de cada um de nós que está sempre a buscar o equilíbrio, a tentar voltar para aquela proporção única de Doshas de cada um.
 
Por vezes, desmerecemos e minimizamos este dom inato. E, então, como uma flor que não é regada, este poder adormece.
 
O Ayurveda ensina a despertar esse poder e a CONFIAR nesta Sabedoria Universal que governa cada um de nós.
 
Mas atenção. Confiar não significa simplesmente deixar de lado e se descuidar, pois “confia” que esta tal Sabedoria irá tratar de tudo.
 
O verdadeiro significado de confiança aqui é conexão. É se conectar com a sua força interior, se conectar com seu corpo, com sua saúde, com seus sentimentos e emoções. Se conectar com sua alma e com a sua essência.
 
Quando nos conectamos internamente, potenciamos esse dom e confiamos neste poder de auto cura do corpo. Confiamos que a Inteligência e a Sabedoria que nos é inata sabe o seu caminho de volta para casa.
​
Imagem
ISABELA VALENTE
TERAPEUTA AYURVEDA CERTIFICADA PELA DGERT
www.isavalenteayurveda.com
@isavalenteayurveda

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

O poder de Confiar

1/5/2022

0 Comments

 
Imagem
É preciso superar o medo e reconhecer a essência interior, deixar de lado a insegurança e seguir em frente com confiança, firmeza e determinação nas várias áreas da vida.
Por Sílvia Cabral


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Confiar em si próprio, permite-lhe ter resultados naquilo que mais deseja, quer a nível pessoal como familiar. Na realidade, com confiança, pode conquistar o mundo.
 
Sim, imagine as coisas fantásticas que faria se tivesse a certeza absoluta de que iria ter sucesso! Se não tivesse medo de fazer, de dizer, de arriscar e de sair da zona de conforto!
 
Todos nós temos objetivos em todas as áreas da vida (pessoal, profissional, relações, etc) e, independentemente dessa área, é preciso estabelecermos com que energia e determinação os queremos alcançar mas, pelo caminho podemos encontrar obstáculos e por isso, também precisamos de ser resilientes, persistentes e confiantes.
 
A autoconfiança e a auto-estima são determinantes na grandeza dos seus objetivos e ainda mais determinantes para a obtenção de resultados.
 
É a nossa confiança que nos permite sair da zona de conforto. 
 
Mais de 90% das pessoas não fazem nada para alcançar os seus objetivos precisamente porque não querem sair da zona de conforto.
Primeiro porque tem medo.
 
Sair da zona de conforto implica “ir para o desconhecido”, e o desconhecido traz medo. Depois porque sair da zona de conforto dá trabalho! 
 
Por estes dois motivos preferem manter-se exatamente no mesmo sítio onde estão, apesar de saberem que ao saírem da zona de conforto vão alcançar o que sempre desejaram.
 
Mas na verdade, têm tudo o que precisam para superar estes medos, para serem confiantes, terem mais auto-estima, serem resilientes para viverem a vida que querem e merecem.
 
É preciso superar o medo e reconhecer a essência interior, as capacidades e habilidades para deixar de lado a insegurança e seguir em frente e com confiança, firmeza e determinação nas várias áreas da vida, desde relacionamentos ou projetos pessoais e profissionais.
 
A mente é poderosa
 
Nem sempre se está no ponto máximo da confiança e da auto-estima, é verdade, principalmente se dentro de si tiver um crítico sempre em ação, ou mesmo quando é demasiado tímido ou introvertido. No entanto, podemos recorrer a técnicas e suportes para silenciarem este crítico interior e até ajudarem o introvertido e o tímido a “desabrocharem” em direção à sua melhor versão.
 
A mente tem o maior poder de todos e é dela que o ser humano deve tirar o máximo proveito!
 
Precisa de reprogramar a sua mente para que esta consiga responder de forma construtiva e positiva aos desafios, obstáculos e adversidades da vida. Assim, consegue desvalorizar os pontos fracos e valorizar os pontos fortes de forma a desenvolver altos níveis de confiança e determinação.
 
É importante que tenha estratégias e ferramentas que lhe possibilitem um auxílio à confiança.
 
Aromaterapia: uma ferramenta poderosa no aumento da autoconfiança
 
A Aromaterapia é uma ferramenta natural que vai facilitar o processo da autoconfiança através de recursos naturais.
 
Uma terapia complementar milenar que atua no corpo e na mente através das propriedades dos óleos essenciais, vegetais e hidrolatos.
 
Os Óleos Essenciais são extratos vegetais de plantas que possuem as suas moléculas químicas naturais. Estas moléculas são o que permite à planta defender-se de pragas, condições climáticas ou seca e água em exagero, por exemplo, e são estas moléculas que vão ter ação terapêutica no nosso organismo.
 
Desta forma, os óleos essenciais são perfeitos aliados no que diz respeito ao aumento da confiança.
 
Idealmente devem ser utilizados pela via aromática, por ter uma ação mais rápida. Assim podem ser inalados diretamente do frasco (sem encostar ao nariz), através de difusão (em difusor ultrassónico) ou inalados num inalador pessoal, muito prático, que pode ir consigo para todo o lado.
 
3 óleos essenciais para aumentar a autoconfiança
 
Hortelã-pimenta (Mentha piperita)
O Óleo que ajuda a restaurar a energia, é fresco e traz leveza. 
Acalma a agitação interna, acalmando os nervos e restaurando a confiança. 
É ainda indicado para usar quando precisa de se focar em novas ideias ou projetos.
 
Sálvia Esclareia (Salvia sclarea)
Principalmente feminino, este Óleo Essencial vai ajudá-lo a manter o sonho presente na memória.
Promove ainda o estado de bem-estar, calma interior e autoconfiança.
 
Bergamota (Citrus bergamia)
Conhecido como o “sol dentro do frasco”, é um grande aliado neste sentido.
Além de trazer motivação e reequilibrar a nível emocional, acalma o stress, a ansiedade, o medo da exposição e estimula a confiança e a assertividade.
 
Pode fazer inalações diretamente do frasco, num difusor ultrassónico ou pessoal e levar este “suporte de confiança” sempre consigo.
 
Além destes aliados naturais há pequenos exercícios diários que permitem aumentar a autoconfiança.
 
Desta forma proponho-lhe um deles:
 
1- Num ambiente relaxante e sossegado, pegue num papel e caneta e escreva as áreas/situações da sua vida onde precisa de aumentar a confiança.
 
2- Classifique-as de 0 a 5, em que o 0 considera que já não precisa aumentar mais e o 5 precisa muito.
 
3- Defina qual delas vai ser a sua prioridade e determine o seu nível de empenho para o fazer.
 
4- Foque-se, e diariamente, ao espelho, olhe para si e repita 5 vezes a seguinte frase: “eu consigo, eu sou capaz, eu mereço!”
 
Com estas dicas e ferramentas poderosas vai conseguir reconstruir a sua mente, aumentando a autoconfiança e diminuindo o medo e a insegurança, tornando-se uma pessoa de ação em todas as áreas da sua vida.
 
Alcance tudo o que deseja e merece com o poder da confiança.
 
A sua mente é o limite.
 
Imagem
SÍLVIA CABRAL
AROMATERAPEUTA PROFISSIONAL
www.silviacabral.com
geral@silviacabral.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Confiar em quê?

1/5/2022

0 Comments

 
Imagem
“A coisa mais linda que podemos vivenciar é o mistério.” Albert Einstein.
​Por Leticia Ottomani


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Era uma vez uma rapariga que já havia assistido mais de 5 vezes a mesma série de televisão, a aventura de bravos heróis que se dedicavam a salvar vidas, contada em 17 temporadas, era o seu entretenimento preferido, e ali a menina passava horas e horas sem imaginar, afinal tudo o que estava por vir, era mais uma repetição.
 
Neste universo de cenas repetidas existe a certeza de saber o que vai acontecer com as cenas dos próximos capítulos, com a vida de cada personagem. Todos os detalhes da história vista desta forma, acontecem sem o risco de que o expectador seja surpreendido pelo novo.
 
Aqui o aparente conforto não é a narrativa da série, mas o que ela provoca, ou não provoca.
 
Foi este o caminho que ela encontrou para suportar o medo do novo. Medo de sentir, novos sabores; o desejo por um beijo apaixonado e por todas as emoções despertadas no contacto, o receio do possível sim, e do possível não, a paixão correspondida e o medo da rejeição.
 
Na entrega, a experiência vive o risco de ser surpreendido, e muitas vezes o que a vida tem a oferecer é muito melhor do que a nossa imaginação pode alcançar, resta saber se existe espaço para deixar caber o novo. Existe confiança na vida criadora e em si mesmo como criatura fruto desta potência, e ainda na tua capacidade de criação?
 
Muitas vezes a confiança também ganha o nome de fé. E o que se ganha ou o que se perde quando a gente traz para perto estas palavras e faz delas mais do que uma ideia, uma imagem de algo subjetivo e distante, mas as transforma numa ação constante que move a direção das nossas escolhas? Esperança é o horizonte da confiança.
 
Experimentar novas perspetivas de ver o mundo, de ver a si mesmo e as suas histórias passadas, e os sonhos futuros, o risco é sair da prisão solitária que por vezes nos colocamos com receio do que traz a liberdade.
​
Imagem
LETICIA OTTOMANI
TERAPIAS INTEGRATIVAS
www.facebook.com/leticia.ottomani
www.instagram.com/leticiaottomani
ottomani.leticia@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

A chave principal para a harmonia relacional!

1/5/2022

0 Comments

 
Imagem
Um dos maiores e mais comuns desafios dos relacionamentos é realmente saber se podemos confiar no outro ou não.
Por Filipa Andersen


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

No entanto o que nos leva verdadeiramente a sermos desconfiados num relacionamento?

O que não nos permite entregarmo-nos, revelarmo-nos e expormo-nos mais ao outro?

Normalmente o medo de ser magoado por rejeição, abandono, traição e humilhação são as razões principais.

Porém, todos nós já passamos por isso ou pelo menos por um ou dois desses medos…contudo, a questão aqui é; após isso, o que podemos fazer para voltar a confiar?

Como podemos nos permitir a amar e sermos amados, a expor a nossa fragilidade e feridas emocionais, ou mesmo criar intimidade, sem voltar a abrir feridas ou mesmo a criar novas?

Esta é uma dúvida e questão que temos que ter em mente  que nunca terá uma resposta prazerosa, fácil e simples, pois  evitar totalmente o sofrimento nunca será possível.

No entanto se soubermos a essência e função dos relacionamentos ,será mais fácil dar esse passo dando assim um norte mais profundo ao amor a dois.

Através da minha experiência de vida, como também através da minha experiência profissional em consultas de casais e não só, observei e constatei que a função das relações a dois é ajudar-nos a perceber quem realmente queremos ser num relacionamento, como também ajudar-nos a crescer e a evoluir como alma.

Consequentemente também consciencializei que não há “receitas prontas” para todos, pois cada relação é um caso, uma história e um percurso único, tendo com pano de fundo, fatores que podem dificultar o desenvolvimento da motivação e da coragem  para largar o passado e voltar a acreditar no amor!

Normalmente estes fatores são:
- A existência dos diferentes níveis de consciência de cada um;
- Os graus variáveis de profundidade das feridas de cada um;
- O karma e caminho de vida de cada um.

Contudo eu acredito que existem possíveis sugestões gerais de orientação, que nos podem ajudar a todos.

1º Desenvolver uma boa autoestima, respeitar-se, valorizar-se e amar-se incondicionalmente;
2º Comunicar sempre o que gosta e não gosta como também o que realmente precisa e sente em cada momento;
3º Definir os seus princípios de vida, (os comportamentos e atitudes que irão orientar a sua vida de casal)  tendo como exemplo:
a) “Decido ser sempre genuíno nas minhas relações, mostrando sempre a minha luz e sombra”;
b)  “irei sempre respeitar-me  em primeiro lugar antes do outro,” etc.
4º Criar e ter a sua própria vida, não por a total felicidade nas “mãos“ da relação;
5º  Ser sincero e íntegro nas suas intenções e desejos na relação.

Se estes pilares estiveram fortes nos seus relacionamentos, poderá evitar situações como :
- Co- dependência  emocional e material;
- Relações dúbias e pouco claras;
- Dificuldade em ter e manter relações longas e profundas;
- Relações superficiais e de interesse.

No meu entender e vivência, se seguirmos estes 5 passos com profundidade e uma constante vigilância, a confiança  no outro e na vida, poderá voltar novamente e as coisas poderão melhorar muito.
Experimente, teste e observe o que surge e verá as suas relações começarem  a florescer e
 a se fortificar!

Imagem
FILIPA ANDERSEN
“Viver a espiritualidade na prática!“
ASTROLOGIA, COACHING ESPIRITUAL, FORMAÇÃO
www.filipaandersen.com
filipa@filipaandersen.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

O Caminho para Confiar

1/5/2022

0 Comments

 
Imagem
Confiar ou ter fé é um ato que parte de um estado interno de relaxamento e de entrega. É acreditar que o Universo vai zelar para que tudo corra sempre bem no final. Abrir o coração é necessário para essa jornada de desapego... Por Martine Rato

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Confiar ou ter fé é um ato que parte de um estado interno de relaxamento e de entrega.

É acreditar que o Universo vai zelar para que tudo corra bem no final e por conseguinte é uma postura que impacta várias áreas da nossa vida.

Muitos provérbios reforçam até esse sentimento de confiança, como aquele que tanto ouvimos, afirmando que depois da tempestade o sol volta sempre a brilhar.
 
Confiar requer que dentro de nós tenhamos fé, acreditando, que nada nem ninguém nos vai ou pode ferir.

O problema é que temos, geralmente, uma ferida que nos relembra o que pode acontecer se relaxarmos e se confiarmos.

Na verdade, todas estes “medos” existem porque existem memórias de dor, desilusões, que nos fazem ficar presos a lembranças e nos fazem ter dificuldade de olhar em frente. O medo de que tudo volte a acontecer da mesma forma…
 
Quando nos libertamos da emoção do medo, quando alteramos as nossas perceções do passado onde nos sentimos inseguros, permitimo-nos viver com mais confiança na vida. Assim o fazem os “bem-aventurados” que não pensam muito nessa possibilidade de sofrimento. Que fazem as coisas sem pôr em causa, que vivem sem medo, com a certeza de saber que depois dos momentos felizes virão muitos outros...
 
Será que a lei da atração e a energia que de nós emana determinam essas experiências? Como se o Universo sentisse o nosso medo tal como um cão sente a apreensão nas pessoas?

O importante é saber como alcançar essa serenidade, como chegar a esse ponto de quietude. E evitar um julgamento prévio, um prevalecer do ego, que nos limita e cria um primeiro obstáculo, dizendo que já sabia, validando a crença de “não confiar” …
 
Como lá chegar?
 
É fundamental um olhar atento para as nossas próprias reações, para os nossos desconfortos. Tal, vai-nos explicar exatamente onde estão as nossas dores e feridas a curar.

Se passamos pela vida sem essa sensibilidade, sem este novo olhar, então vivemos em modo automático. Sem nenhuma ambição de evolução. E dificilmente chegaremos a um estado em que controlamos o que se passa connosco, o nosso comportamento e as nossas relações com os outros.

No entanto, se queremos atravessar a existência com um propósito de progresso e impacto positivo, tudo pode ser diferente, pois o estado de consciência amplia-se.
​
É essa consciência essencial que nos leva a esse ponto de cura e ao ponto de quietude final, de fé em nós, nos outros e na vida.
 
Quando desenvolvemos esta consciência, libertamo-nos da sensação de controlo do outro, da vida, deixamos de lado as expetativas, a responsabilidade do outro suprir as nossas necessidades, aceitamos o passado, perdoamos o outro e a nós mesmos, e aceitamos o que está no nosso caminho. Esta é a consciência do desapego. Deixar ir o que não faz parte, o que não controlo, o que não preciso mais, para que seja possível confiar na vida e em tudo aquilo que eu preciso para o meu crescimento.
 
O importante é o caminho que se vai fazendo. Passo após passo.
O importante é a amorosidade do olhar sobre nós.
O importante, é a compaixão e a compreensão de que somos um ser em construção e que os outros ao nosso lado também o são.
O importante, é acreditar, em mim, no outro, e na consciência que temos.
O importante, é CONFIAR.
 
Imagem
MARTINE RATO
HIPNOTERAPEUTA
Instagram: @martine.rato

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Confiar para o sucesso

1/5/2022

0 Comments

 
Imagem
São cada vez mais as referências que transitam do mundo desportivo para o mundo profissional, empresarial. As ideias, as filosofias e, claro, as fontes para se estar mais perto do sucesso. Uma delas é a Confiança. Confiar em si, é essencial. Por Jorge Boim

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Segundo o dicionário, Confiar significa entregar algo a alguém sem medo de a perder ou de sofrer dano. Esta confiança nos outros é consequência natural da confiança que cada pessoa tem em si mesma. Quanto mais autoconfiança a pessoa tiver, mais facilmente confiará nos outros.
 
No contexto desportivo, a autoconfiança é em inúmeras vezes a diferença entre o sucesso e o insucesso, entre a obtenção do pódio e o meio da tabela, entre as melhores performances e o desgosto. É esta autoconfiança que permite a cada pessoa, a cada atleta, entrar em cada competição com a crença de que vai tudo correr bem, com maior capacidade de adaptação a situações imprevistas e com o foco muito mais virado para si mesma em vez de para os outros.
 
A vida profissional, na maior parte das profissões, assemelha-se em muito ao contexto competitivo desportivo. Por isso mesmo, o impacto da confiança no sucesso profissional é tão grande como o que tem no processo desportivo. É efectivamente a diferença entre o sucesso e o insucesso.
 
Continuando nesta transferência do desporto para o escritório, a confiança em cada um é necessária para, principalmente, nas situações que parecem menos positivas, em que é importante virar a atenção ainda mais para dentro e compreender o que se faz de bom em cada momento ou dia, o que pode ser melhorado e o que, de facto, não é da sua responsabilidade.
 
A confiança é também aquela noção que cada pessoa tem da sua capacidade para realizar determinada tarefa. Quanto maior for essa confiança, melhor será desempenhada a tarefa – melhor performance –, mais facilmente serão atingidos os objectivos – melhores resultados – e mais perto estará de chegar à ambicionada promoção ou aumento. Claro que, como também no desporto, o que é em excesso é prejudicial. Portanto, se a confiança no seu nível óptimo, que é diferente de pessoa para pessoa, leva cada pessoa a dar o seu melhor e a chegar a melhores resultados, o excesso de confiança faz com que esse equilíbrio que leva à melhor performance seja quebrado, diminuindo o desempenho e piorando o resultado.
 
Este nível óptimo de confiança é também aquele ponto em que cada pessoa parece conseguir ultrapassar a convenção tão enraizada na nossa sociedade que parece impedir que cada pessoa possa dizer “Eu sou bom/boa nesta tarefa” ou função… ou o que quer que seja que esteja a falar. O nível óptimo de autoconfiança permite dizê-lo sem sobranceria ou falta de humildade ou noção da realidade porque, uma pessoa com um bom nível de autoconfiança pode, da mesma maneira que assume a sua capacidade para uma função, assumir a incapacidade para outra sem que isso seja encarado como algo de negativo ou prejudicial a si mesma.
 
Além do já referido, potenciar a autoconfiança tem impactos ainda mais abrangentes, quer no amor próprio quer na autoestima. Realmente, estes 3 pilares – chamemos-lhes assim – estão directamente relacionados entre eles e sempre que um sobe, aumenta, os outros vão atrás. Também é verdade que sempre que um desce, os outros também o seguem. Por haver esta simbiose entre os 3 pilares, é necessário compreender que cada pessoa pode potenciar o seu crescimento potenciando um deles, pelo que potenciar a autoconfiança irá potenciar a autoestima e o amor próprio, quase criando um ciclo virtuoso.  
 
Poderá parecer um paradoxo mas a maneira mais fácil de potenciar a confiança é através da celebração. Temos muitas vezes a ideia de que celebramos apenas os sucessos, e isso até é verdade, mas o tema principal está na noção de “sucesso” que cada pessoa definiu. Ao longo de cada dia, cada pessoa tem muito mais situações de sucesso do que aquelas que à primeira vista lhe parece, razão pela qual devemos celebrar toda e qualquer situação que seja bem feita, mesmo que possa parecer fácil ou óbvia ou até rotineira. O seu contexto, para o que se pretende em termos de resultado, que é potenciar a confiança, não é lá muito relevante. O importante aqui é fazer o reconhecimento próprio do que de bem cada pessoa faz.
 
Quanto mais vezes for celebrando as suas conquistas e realizações, mais a sua autoconfiança se irá aproximar do tal nível óptimo e, por isso mesmo, melhores serão as performances, os desempenhos, e melhores serão os resultados e mais sucessos irão aparecer, com todo o impacto positivo que isso tem.
 
E não há nada melhor do que depender apenas de si para ter todo o reconhecimento e validação que merece, tendo em si toda a confiança que pode ter, sem medo de se perder ou sofrer dano.
 
Imagem
JORGE BOIM
COACH COGNITIVO COMPORTAMENTAL
www.hypnocoaching.pt
JorgeBoim@hypnocoaching.pt

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Confiar, o fio da vida

1/5/2022

0 Comments

 
Imagem
Neste texto, convido-te a tecer a confiança. Como ela deve ser. Inocente, criativa, intuitiva. Quero que desperte essa capacidade presente em todos nós, mas que por vezes encontra-se adormecida, amedrontada ou inoperante. Quero que volte a confiar em si mesmo, ao mesmo tempo que compreende que não age sozinho, há sim uma força maior em ação contribuindo consigo. E, assim, realizar os seus maiores sonhos. Venha tecer a fé que habita dentro de si.
Por Flávia R S S corachio


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Pelo Dicionário, confiar significa com fé. Crer. Fiar-se em... Acreditar.

Com/Fiar =Tecer com um fio.

Então, vamos começar a fiar, a tecer uma história sobre confiar. Com fiar, tecemos a vida. E com fiar você pode tecer a sua história. Tecer laços, entrelaçar vidas.

Vamos partir de um ponto único, universal. Onde vários pontos unidos formam um fio. O fio da vida. Desde a matéria primária, até o fio umbilical.

Então, se tudo parte da fonte criadora que liga, forma, transforma, conectando tudo e todos com essa fonte, formamos uma grande teia, uma grande engrenagem divina. Mesmo que não percebemos, este fio está sempre presente, cabe a cada um tomar ciência, desse fato.

Se partimos de um mesmo ponto, essa fonte está em nós. Somos uma parte dela, e saber disso, já poderia ser suficiente para confiar em si mesmo como uma força potente e criativa, gerando bons resultados nas suas ações.

Mas acontece que aos poucos, desde a infância vamos sendo encaminhados para deixar de acreditar em nós mesmos, no que sentimos e no que nos guia internamente. Outras vezes, sentir amor, pelos nossos entes mais próximos e queridos, pode nos traumatizar, gerar dor, e, assim, vamos desconectando das nossas emoções, as sensações do corpo e a nossa capacidade de confiar no que sentimos. Vamos criando também medos que nos impedem de avançar com confiança. Vamos nos tornando frágeis em relação a esta capacidade natural do ser, que é a fé em si mesmo.

Talvez possamos refletir também, de um ponto onde Fé, Religião e Espiritualidade, podem ainda ser tabus. Muitas vezes associados a confiar na separação entre Criador e seres criados. Então, talvez seja preciso desfiar. Desmanchar, alguma ideia equivocada. É preciso, tecer a ideia sobre sermos seres físicos, emocionais e espirituais. Sobre não sermos separados uns dos outros, ou separados de partes de nós mesmos, ou separados de Deus, ou como queiram chamar essa centelha, essa força de amor e criação Universal.

 A fé e a confiança, estão muitas vezes ligadas à religião. Assim, crer em si passa a ser secundário. Mas a espiritualidade, não depende de religião. Embora, (rel)igar seja objetivo de ambas. Estamos acostumados, a confiar em algo fora de nós, fomos treinados e ensinados a isso. Dessa forma, entregamos o nosso poder para outras pessoas, para alguma instituição, para algum mestre que julgamos serem capazes de fazerem por nós aquilo que temos dificuldades. E não conseguimos, justamente por não confiarmos em nós. Por não conseguirmos enxergar essa força que habita em cada ser.

Quando estamos nesse modo de funcionamento, entramos num círculo vicioso de desvalorização pessoal, baixa estima, impotência, conflitos internos, estagnações. Então, será preciso unir as partes dentro de si mesmo, harmonizar internamente os seus pensamentos, sentimentos e ações externas.

Essa reorganização interna, torna possível a (re)conexão, com a espiritualidade, que se se dá a partir desse fio subtil e poderoso da fé. Da confiança em si mesmo, ao mesmo tempo que compreende que não age sozinho, há sim uma força maior em ação contribuindo consigo.

Ter fé, ou confiar é acreditar não apenas num nível racional. É da ordem do sentir, do saber internamente. Sentimos através das sensações subtis do corpo. Para isso, é preciso manter o estado presente, estar entregue.

Uma vez que você sente essa confiança, você se reconecta. E medos, ansiedades, conflitos, inseguranças, deixam de assombrar os seus pensamentos e as suas escolhas, fazendo com que você ganhe uma força, uma confiança para lidar com os desafios e fraquezas que surgirem pelo caminho.

Uma pessoa confiante, confia na inspiração que recebe. Sabe que não está sozinha, que há uma força invisível a ampará-la e entra num círculo virtuoso de confiança. Pois sim! A confiança é uma virtude latente ou potente em todos nós.

Mas o que fazer, quando essa virtude está latente? Desejando ser acordada?

É preciso treina-la diariamente. Você pode começar a fazer isso, a partir de pequenos atos que são mais fáceis pra você treinar a sua confiança, como, por exemplo: “vou fazer um bolo que nunca fiz”, para depois ir fazendo com a mesma confiança adquirida por esta experiência em eventos que requerem maior confiança.

Para o seu cérebro, não importa muito qual o desafio que a ele foi lançado. A partir de uma nova experiência, ele cria novos caminhos de conexão neural, com estímulos à confiança. Caso, a sua experiência com o bolo, não atinja o resultado desejado, por ser uma experiência onde você não se sente tão desconfortável em fazer, você terá condições de analisar o resultado e elaborar uma nova maneira de realizar a mesma tarefa com melhores resultados. Ou seja, você sente-se capaz de se fazer uma crítica, uma auto-observação para colher um melhor resultado, sem que isso lhe cause mal à sua estima, e sim mais capacidade de lidar com situações desafiadoras, ou que não saíram conforme o esperado. E é isso que vai-te trazendo mais confiança no seu dia a dia.

Depois que você treinar bastante o seu cérebro para confiar nas suas capacidades de solucionar problemas, você pode começar a soltar, a desfiar o que te fez perder a confiança. E fiar novamente a confiança. Esperançar novamente sentir a força da fé que vive em si.

Confiar, não significa que você nunca mais sentirá medo, duvidas ou não terá precaução diante das suas escolhas. Significa que você já sabe internamente o caminho que precisa percorrer, e então, em posse dessa confiança interna, se prepara para os desafios do caminho.

Confie em si e vá aprendendo a cada passo, as virtudes que precisar.
​
Imagem
FLÁVIA R S SCORACHIO
TERAPEUTA INTEGRATIVA E CORPORAL PÓS GRADUADA EM ARTETERAPIA/PSICOTERAPIA INSTRUTORA DE YOGA/MEDITAÇÃO
www.flyvivoconsciente.com
fscorachio@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Gerir é medir

1/5/2022

0 Comments

 
Imagem
Segundo a análise dos dados do INE (Indicadores Económicos e Patrimoniais das Empresas não Financeiros em Portugal, 2008- 2020, 2022), ao fim do primeiro ano, 25% das empresas que nascem, morrem. Mais impressionante ainda é que, ao fim de 5 anos, cerca de 65% das empresas morrem. Por Mariana Arga e Lima

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Na minha ótica, este número é assustador, mas fácil de explicar.
 
Por que morrem as empresas?
 
A vida de empresário não é simples. Há muitos empresários que começam iludidos com um sonho de facilidades que rapidamente se torna um pesadelo. Muitos escolhem ser empresários na prossecução do sonho de ter uma vida mais avultada financeiramente, de se libertarem dos patrões terríveis e ganharem a liberdade de controlar o seu tempo.
 
Na minha vida profissional, enquanto business coach, acompanho empresários há vários anos, em diversas indústrias e, aquilo que tenho constatado, é que este sonho teima em não se concretizar. A grande maioria dos empresários luta, diariamente, com desafios de tesouraria e, quando estes são ultrapassados, luta com a gestão do seu tempo.
 
Ser empresário implica dedicação, sentido de missão, organização e aprendizagem diária. São poucos os empresários que conheço que conseguem ter uma vida equilibrada, conseguindo tempo para pensar na familiar, nos amigos, no desporto, na saúde, etc.
 
Mas será que tem de ser assim?
 
Não! Já trabalhei com alguns empresários que gerem empresas de vários milhões de faturação, e que conseguem ter uma boa gestão do seu tempo, mantendo o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
 
A Fórmula Secreta
 
Na minha opinião, a fórmula secreta para conseguir atingir este patamar, tem dois ingredientes fundamentais: ter uma boa equipa, em que confia, e ter bons indicadores operacionais e financeiros, que acompanha diariamente.
“Quando um empresário não olha para os números, não conhece profundamente o seu negócio.”
 
Os empresários fogem da componente mais analítica do negócio pois, por falta de preparação ou por falta de gosto, sentem que os números são um bicho feio que não querem ver.
 
Mas, da minha experiência, quando um empresário não olha para os números, não conhece profundamente o seu negócio.
Diariamente, é crítico que o empresário consiga acompanhar alguns indicadores chave do negócio, para conseguir entender como se está a desenvolver a sua operação.
 
Quando falo de indicadores, a maioria dos empresários pensa no volume de vendas do seu negócio; embora seja um bom indicador para acompanhar diariamente, não é suficiente, pois já é o resultado da sua operação.
 
Eu aconselho a que acompanhem, para além dos resultados financeiros, alguns indicadores operacionais que vos permitam avaliar o estado do vosso negócio, antes de ele se refletir nos resultados.
 
Para ilustrar melhor o que quero dizer, dou-lhe um exemplo: imagine que a sua empresa é uma fábrica, com uma linha de produção, e que há um problema de atraso numa posição da linha.
 
Se ficar à espera de analisar o volume de vendas, o problema vai demorar muito mais tempo a ser identificado, e já vai ter repercussão no cliente, pois certamente que se a minha produção baixou, há clientes à espera do produto.
 
Se tiver um indicador operacional relativo à produção diária daquela linha de produção, quando esta oscilar, vai identificá-la imediatamente e pode tomar medidas mais rápidas para a correção do problema, evitando assim que o problema tenha repercussão nas vendas.
 
Delegar e Confiar
 
O segundo ponto que eu penso estar na raiz do insucesso da maioria das empresas, é a incapacidade dos gestores de delegar e confiar nos seus colaboradores.
 
Muitos empresários vivem no paradigma de que ninguém é capaz de fazer tão bem como eles, e que, por isso, eles são fundamentais em todas as áreas.
 
Eu entendo que, por vezes, esta ideia até pode ter um fundo de verdade, mas é crítico que os empresários se consciencializem que, enquanto mantiverem esta forma de pensar, a empresa não vai crescer, pois são eles que limitam o crescimento.
 
Por mais horas que eles dêem à empresa, estas horas têm um limite; não há ninguém que tenha dias com mais de 24 horas.
 
É muito importante que os empresários coloquem a sua atenção nos seus colaboradores e que entendam que através das mãos das suas pessoas, conseguem dividir o trabalho para multiplicar os resultados da empresa.
 
Delegar é uma palavra que tem de fazer parte da vida do empresário, mas atenção que delegar não é abdicar. Delegar implica ensinar, implica acompanhar e implica controlar os resultados.
 
E é aqui que voltamos à importância de medir. É fundamental estabelecer os indicadores de controlo que vos permitam, sem estar constantemente ao lado dos vossos colaboradores, entender se a operação está a correr conforme vocês a desenharam. Gerir é medir.
 
Na minha opinião, um empresário deve focar a sua atenção em pontos estratégicos, como: definir a visão da empresa, o seu nicho de mercado, os seus objetivos e a forma de lá chegar através do plano de execução. Do ponto de vista mais tático, deve focar-se no acompanhamento diário dos colaboradores e dos indicadores operacionais e financeiros de negócio, com o objetivo de garantir a execução consistente das ações desenhadas.
  
Imagem
​MARIANA ARGA E LIMA
ENGENHEIRA DE FORMAÇÃO PELO IST, GESTORA DE PROFISSÃO E COACH DE PAIXÃO. EXPERIÊNCIA EM GRANDES EMPRESAS, EMPRESÁRIA HÁ QUASE 20 ANOS, MBA PELA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. CO-AUTORA DO LIVRO EXECUTIVE COACHING
www.marianaargaelima.com
info@marianaargaelima.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

    Voltar ao Início


    Autor

    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

    Categorias

    Tudo
    Desafios Do Feminino
    Espiritualidade
    Filosofia De Vida
    Finanças
    Life Style
    Mudança Tranquila
    Philosofias
    Relacionamentos
    Saúde
    Vida Profissional

    Arquivos

    Março 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016
    Fevereiro 2016
    Janeiro 2016
    Dezembro 2015
    Novembro 2015
    Outubro 2015
    Setembro 2015
    Agosto 2015
    Julho 2015
    Junho 2015
    Maio 2015
    Abril 2015
    Março 2015
    Fevereiro 2015
    Janeiro 2015
    Dezembro 2014
    Novembro 2014
    Outubro 2014
    Setembro 2014
    Agosto 2014
    Julho 2014
    Junho 2014
    Maio 2014
    Abril 2014
    Março 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Novembro 2013
    Outubro 2013
    Setembro 2013
    Agosto 2013
    Julho 2013
    Junho 2013
    Maio 2013
    Abril 2013
    Março 2013
    Fevereiro 2013
    Janeiro 2013
    Dezembro 2012
    Novembro 2012
    Outubro 2012
    Setembro 2012
    Agosto 2012
    Julho 2012
    Junho 2012
    Maio 2012
    Abril 2012
    Março 2012
    Fevereiro 2012

    Feed RSS

cONTEÚDOS

Entrevistas
Artigos por Pedro Sciaccaluga
Glossário
Polaroids & Slides
Artigos
Blog Artigos Revista Progredir
Partilhas do Leitor
Vídeos

Sobre nós

Estatuto Editorial
Visão, Missão, Valores
Equipa
Participe
Eventos
Contactos
Ideias e Harmonia


Publicações

Agenda

Quer ganhar?

parceiros

Publicidade

Loja

© Copyright 2012 - Revista Progredir | Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos 2770 - 109 (Oeiras) | 21 443 83 05 | geral@revistaprogredir.com