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O Presente e o Futuro: qual é o lugar dos sonhos?

1/10/2015

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Sonhar é acreditar que dias melhores virão, que um dia seremos capazes de alcançar algo de essencial para nós. Mas há que encontrar um equilíbrio entre o sonho e a realidade momentânea: projetar o futuro sem deixar de viver no presente, e viver no presente sem esquecer a importância e o lugar do sonho. Por Vera Vieira da Silva

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A nossa identificação pessoal com o que sonhamos é imensa. Identificamo-nos com os nossos sonhos ao ponto destes se tornarem o propósito da nossa vida, dando-nos força e alento para continuar quando tudo o resto parece não fazer sentido. Os sonhos mais íntimos e profundos dizem-nos muito sobre quem somos e sobre quem desejamos tornar-nos, e nesse sentido, dizem-nos igualmente algo de muito essencial sobre o nosso propósito de vida.

Mas primeiro de tudo, vamos analisar o significado desta palavra. “Sonhar” deriva do latim, somnium (sonho), que de acordo com o Dicionário Michaelis significa: “1 Representação na nossa mente de alguma coisa ou fato, enquanto dormimos. 2 Coisa imaginada, mas sem existência real no mundo dos sentidos.” Esta definição é um bom ponto de partida para refletirmos sobre os diferentes tipos de sonhos e formas de sonhar. Como sabemos, tanto é possível sonhar a dormir como sonhar acordado. A maior diferença entre ambos é que enquanto os primeiros são imagens simbólicas com origem no nosso insconsciente/subconsciente, os segundos são fruto de uma vontade consciente que quer ganhar existência no mundo dos sentidos.

Os sonhos que temos quando dormimos são geralmente confusos e inconclusivos, sendo constituídos por representações simbólicas que refletem medos ou desejos do nosso inconsciente pessoal - ou por vezes, diria Carl Jung, do insconsciente coletivo -, mas quase sempre algo de suficientemente relevante para nos pertubar e surgir representado simbolicamente nos nossos sonhos.

Enquanto os sonhos que temos quando dormimos podem ser desagradáveis ou maus, os sonhos conscientes são sempre bons, pois são fruto da nossa vontade e do nosso desejo de concretizar ou conseguir algo que julgamos ser bom para nós. Os nossos sonhos podem até, em útima análise, não ser bons para nós – e esse é todo um outro assunto -, contudo são algo que projectamos no futuro e que acreditamos ter sempre como resultado a alegria e como fim a felicidade.

Uma das características mais belas dos sonhos é que estamos sempre dispostos a lutar e a esforçar-nos para os concretizar. Se não estivermos, é bem provável que eles não se concretizem, pois esperar que os nossos sonhos se realizem não é bem o mesmo que esperar que um milagre aconteça, apesar de alguns sonhos parecerem tão difíceis de acontecer quanto milagres. Outra das características mais belas de sonhar, é a capacidade de acreditar que algo pode acontecer por vezes contra todas as probabilidades. Isso acontece porque os sonhos não têm origem na racionalidade, mas vêm de um nível muito mais profundo, que nem sempre conseguimos explicar.

Neste sentido, existe um certo paradoxo no ato de sonhar (acordado): ao mesmo tempo que os sonhos são perfeitamente conscientes, nem sempre conseguimos explicá-los ou ao porquê de desejarmos que se concretizem, pois a sua origem é misteriosa e profunda, e está provavelmente relacionada com algo que foi dito anteriormente, que é o nosso propósito de vida. Quando acalentamos um sonho, é como se algo no nosso subsconsciente falasse connosco através da nossa intuição, qual facho de luz que alumia o nosso caminho, dando-nos uma vontade e uma determinação tremendas em segui-lo mesmo sem explicação e contra todas as probabilidades racionais, pois sabe que essa experiência é necessária.

De facto, os sonhos que almejamos concretizar têm muitas vezes o poder de nos dar ânimo e força para lutar em situações adversas - e algo com esse poder tem de dizer muito sobre nós. É também por isso que, quando partilhamos os nossos sonhos com alguém, o fazemos geralmente de forma cuidada e com alguma contenção, escolhendo cuidadosamente as palavras e a pessoa que testemunha a expressão do nosso desejo. E o motivo pelo qual o fazemos é porque os nossos sonhos são indubitavelmente algo de muito íntimo que, ao dizer muito sobre nós, expõe a nossa intimidade perante os outros. E temos sempre o receio de parecermos ridículos aos olhos dos outros.

Se tivermos o sonho de escrever um livro e vê-lo publicado, por exemplo, é provável que o contemos a poucas pessoas. Sabemos que se o contássemos a alguém e víssemos no seu semblante uma aura de incredulidade, como se tivéssemos a ser pouco realistas, ou pior ainda, como se duvidasse da nossa capacidade, isso poderia fazer-nos duvidar de nós próprios. Assim, por uma questão de auto-preservação, somos geralmente contidos na exteriorização dos nossos sonhos, a não ser quando a nossa segurança nas nossas capacidades e/ou a nossa vontade de realizá-los nos acompanha há muito tempo, sendo de alguma forma esperada pelos que nos conhecem.

A não ser que as circunstâncias da vida alterem a nossa vontade de ver concretizado determinado sonho, é triste e potencialmente danoso desistir do que sonhamos. Se não acreditarmos em nós próprios e na nossa capacidade de alterar a nossa vida, mudando-a para melhor, é como se nos esquecêssemos do mais importante: acreditar num sonho é acreditar em nós próprios.

“Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso” (Fernando Pessoa, Livro do Desassossego).

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VERA VIEIRA DA SILVA
CRIADORA DE CONTEÚDOS DE ÂMBITO CULTURAL E AUTORA DE PUBLICAÇÕES
SOBRE AUTO-CONHECIMENTO, ESPIRITUALIDADE E RUNAS
www.araciguassu.blogspot.com
v.vieiradasilva@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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O Sonho dentro de Ti!

1/10/2015

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Convido-vos a fazer uma viagem radical. Uma viagem radical sobre a ideia que tu tens de ti próprio/a. 
Por Sandra Ribeiro


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


Digo que ela é radical porque desde que o momento em que tu nasceste até ao dia de hoje em que te encontras aqui a ler esta Revista, foi-te incutido um condicionamento social e cultural para que tu consigas ser bem-sucedido a viver uma Vida, dita “Normal”, com um nível de consciência regular, o que na prática se resume a que aceites a vida tal e qual ela te é apresentada.

De variadíssimas maneiras – umas óbvias, outras bem subtis – foste “programado” para que acredites que tu não tens nem a capacidade nem a sabedoria que precisas para viveres os teus desejos mais profundos, i.e. os teus Sonhos!

E esta “programação” a que foste submetido só pode ser invertida no momento em que tu estiveres verdadeiramente disposto a aceitar que tu tens em ti uma fonte ilimitada de conhecimento e poderes ao quais podes aceder e viver. Nesse momento vais ter de mudar o conceito que tu tens de Ti mesmo. Vai dar trabalho, porque mudar as crenças que temos de nós mesmos é algo profundo... e demora tempo. Mas só no momento em que te deixares de te ver como um Ser comum e limitado, para te passar a olhar como a pessoa Extraordinária, Poderosa e Divina que És - capaz de viver uma vida preenchida de felicidade e (completamente) capaz de realizar os seus SONHOS mais admiráveis (seja lá o que isso for para cada pessoa), só nesse momento, algo mágico acontecerá na tua Vida!

Explico melhor esta ideia…

Existe sem dúvida sempre nas nossas mentes dois tipos de pessoas. As que vivem uma vida “Normal” e as que vivem uma vida “Extraordinária”.

As primeiras são… bem, as Normais. Que vivem uma vida de acordo com o que a sua família e cultura social lhe pedem e para a qual está completamente programada. Esta vida implica uma certa sensação de “ser aceite” e começa cedo com uma cultura do “estuda muito para seres alguém na vida”. É alguém que segue as regras, que é responsável com as obrigações e com as papeladas, que arranja um emprego na fase adulta, e que é um cidadão responsável com a sociedade, paga os seus impostos, enfim tudo o que um cidadão “dentro da lei” -normalmente – faz. Um dia reforma-se, brinca com os seus netos… até que chega o fim da sua vida. Convém salientar que esta Vida está perfeitamente bem e não tem nenhum mal que se lhe aponte. Mas é…“normal” e se este tipo de Vida fosse suficiente que preencher o leitor, provavelmente não estaria aqui a ler este artigo sobre “Sonhos”…

Vamos então ao Segundo tipo. Uma Vida “Extraordinária” tem também muito do que uma Vida, dita “normal” tem, dado que todos vivemos por cá uma vida física e material. Também por aqui há contas por pagar, regras sociais que requerem a nossa obediência e claro, obrigações familiares a cumprir. Mas aqui existe também uma mente extraordinariamente mais consciente, normalmente trata-se de pessoas bem alinhadas com a sua essência (alma, espírito, coração… o que lhe queiram chamar), que acordam todos os dias no sentido de viverem vidas com Sentido, com mais Propósito, que confiam acima de tudo na sua intuição e portanto em Si mesmas e cuja energia que emanam (invisível muitas vezes aos olhos, mas sentida inexplicavelmente pelo próprio e por quem o rodeia) – fazem despertar interesses vários e vivências menos comuns.

É uma certa forma de estar muito diferente dos “normais” e que, por isto, despertam (mais) cedo para o reconhecimento das suas próprias capacidades – para o seu poder pessoal - e passam a viver Vidas preenchidas com tudo o que mais desejam. Isto é, são normalmente aquelas pessoas que estão a viver vidas Extraordinárias, menos condicionadas pela necessidade de aprovação ou regras sociais, e que – se tornam admiráveis para todos nós – pois estão ou a caminho ou já em plena realização dos seus Sonhos!

Então como posso Eu realizar o meu Sonho?

Muda o conceito que tens de Ti mesmo! Muda a forma “normal” de te olhares para uma visão “EXTRAORDINÁRIA” de ti mesmo.

Muda radicalmente e aceita que nunca vai ser pela aprovação dos outros, nem pela comparação com os outros, nem com pensamentos de quem vai “ganhar ou perder”, nem em baixar a “luz” dos que o rodeiam para que possas brilhar mais, nem com pensamentos de um contexto de felicidade “individual”, mas sim por Viver um Vida plena de Liberdade em união com o todo e para benefício do todo. E sem egos a restringir as tuas infinitas capacidades. E aí, jamais te permitas viver em função da programação que os outros esperam de ti.

É desafiante! Sim é muito desafiante dar este salto - quântico - de um cenário que sempre nos foi mostrado, ensinado e que, desde que nascemos, sempre conhecemos, para um “lugar” completamente desconhecido, novo, em que a única regra é que confiemos no poder ilimitado que temos - bem dentro de nós! - para concretizar TUDO o que mais desejamos.

Este é um poder que existe em cada um de nós: ilimitado, infinito e que nos leva a Viver uma Vida tão mágica, quanto real e que jamais tínhamos ousado Sonhar. A vida que nos leva bem ao centro da nossa infinita alma, às profundezas de quem realmente somos e ao nosso potencial ilimitado… e só assim iniciamos a verdadeira caminhada que viemos cá percorrer para a nossa Evolução pessoal.

É aqui que a chamada “lei da atração” começa a funcionar. Porque quando mudamos o conceito de nós mesmos, o mundo tal como o conhecemos também muda e o Universo só tem uma forma de nos transmitir que este foi o dia pelo qual “ele” sempre esperou (o dia em que nos juntámos a ele com todo o nosso esplendor e potencial): Apoiar-nos nessa Caminhada!

Uma caminhada em que tu estás alinhado contigo e com o todo. Conectado contigo e com o todo. Sem condicionamentos. Sem limitações ou medos. Só tu e o teu potencial… Extraordinário!

E é aqui que vais ver todos os teus Sonhos concedidos! Porque acredita, o verdadeiro “Sonho” está dentro de ti! Porque o verdadeiro SONHO És TU!

Desejo pedido? Perlim pim pim… Sonho concedido!

Com <3 desta vossa Admiradora,

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SANDRA RIBEIRO
LIFE COACH
www.walkingmind.pt
sandra@walkingmind.pt

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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Amo-Te Sonho Meu!

1/10/2015

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“Que lhe dizem os seus sonhos? O que dizem os seus sonhos de si? Está suficientemente atento? Sabia que cada um dos seus sonhos sustentado, pode significar mais um passo na sua jornada terrena? “ 
Por Filomena de Paula

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

De que sonhos falamos, quando falamos em sonhar? Dos que temos enquanto dormimos ou dos que visualizamos quando acordados, conscientes do estado em que estamos? Sonhar é preciso, independentemente do estado, hora e local.

Sonhos são a nossa capacidade de projetar, de soltar a nossa criatividade, de rever os nossos medos, as nossas esperanças, vivenciar de forma abrangente o que sentimos, queremos e esperarmos. O que na maioria das vezes acontece é a pouca atenção que damos aos sonhos. Isso acontecerá quando perdermos o medo de sentir o que desconhecemos. Assim é esta nossa jornada de existência física, onde tudo foi “sonhado”, planeado, por cada um de nós. Estaremos de mãos dadas com a nossa “fonte” de sabedoria quando as peças de cada sonho se começarem a encaixar neste gigantesco puzzle universal onde cada ser espiritual contribui de forma única para um todo coletivo.

Espiritualidade é também a capacidade de transformar sonhos em realidade. Tirar os projetos da gaveta. Dar-lhes vida de forma consciente é materializar passo a passo a missão de cada um nesta jornada de existência. Renegar os sonhos, não acreditar neles, fazer de conta que eles não existem é negar a própria existência em toda a sua plenitude. Esteja atento; Aprenda a eternizar cada um dos seus sonhos, numa espécie de “carta compromisso”. Pode fazê-lo de várias maneiras, mas o primeiro lugar onde precisa “escrevê-la” é aceitando-os na sua mente brilhante onde tudo se processa. Cabe-lhe a si fazer dela um centro ecológico filtrando o que lhe chega. Mas o passo mais revigorante é quando os recebe com o coração. Quando o fizer irá perceber que tudo ficará mais claro.

Veja os seus sonhos como inspirações, desafios, aprendizado, reconheça a sua grandiosidade e nunca esqueça que “eles” tem a grandeza do seu propósito de vida. Ame cada um deles como se ama alguém especial e deixe que todos saiam da “terra dos sonhos” e que sejam “aqui e agora” uma já próspera realidade. É provável que antes de andarem pelo seu próprio pé, alguns deles comecem pelo tenro gatinhar, mas ganharão mais sabor quando assistir ao seu “erguer” para darem o primeiro passo. Depois disso, só depende de si garantir que se alicercem e sustentem. Não serão jamais os sonhos que serão trémulos, inconstantes, inatingíveis. Isso só acontece quando não acredita seriamente neles.

Como eterno aprendiz, aceite tudo como é, foque-se no que deseja, mas não leve a vida a ferro e fogo. Deixe simplesmente fluir. Essa leveza, esse bem-estar, essa felicidade serão a vibração que imprimirá nos seus sonhos, no seu sentir. Sonhe acordado ou sonhe dormindo, mas sonhe. Visualize criativamente e sinta como bate o seu coração quando o faz ou simplesmente preste mais atenção aos detalhes quando acorda e se lembra de um sonho. Indiscutivelmente em qualquer das circunstâncias haverá sempre uma mensagem a reter. Não procure explicações, se o fizer estará apenas a agilizar a sua mente e tal como diz a palavra, muitas vezes “ela” mente.

Siga o seu coração, ele canalizará sempre o que a alma transporta na sua mais pura essência. Deixe que o sonho venha, receba-o com carinho, pegue-lhe ao colo e sinta se os corações, o seu e o do seu sonho batem em uníssono. Quando isso acontecer surgirá a fusão mais perfeita, que pode acontecer, neste plano de existência – Mente e Coração, da intuição à realização.

A implementação dos seus sonhos fazem parte de um coletivo de existência e só quando os honrar, entrará em perfeita sintonia com a vida. Com alegria, humildade e gratidão estará inteiro para usufruir da missão maior que o Universo tem para si. Sonhe, sonhe muito que “sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança, como bola colorida, nas mãos de uma criança” (palavras do poeta).

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FILOMENA DE PAULA
PALESTRANTE E ORIENTADORA MOTIVACIONAL
www.facebook.com/FilomenaDePaulaDesenvolvimentoPessoalEEspiritual
filomenadepaula@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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Quando ser sonhador é ser um realista por conta própria

1/10/2015

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Sempre que fazemos o que não gostamos fala-se mais de dinheiro do que o nosso capital humano, das nossas paixões, dos nossos talentos e de uma carreira profissional que só uma paixão pode sustentar. 
Por Pedro Rui Carvalho

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

É preciso ser louco para escolher ganhar a vida a fazer o que se gosta e ficar sujeito a criar uma vida com sentido? Ou é preciso ser mais louco ainda para escolher ganhar a vida a fazer o que não se gosta e ficar sujeito a ter uma vida sem sentido nenhum? Para ambas acreditamos que é preciso ter uma boa dose de loucura.

Costumo dizer que ser “Sonhador é ser um realista por conta própria.” Por vezes achamos que estamos a perder a cabeça quando procuramos fazer algo de significativo na nossa vida profissional, quando na verdade talvez a estejamos a encontrar. Encontrar as nossas paixões, quem realmente somos, o que de facto nos apaixona fazer e a encontrar o nosso propósito. Será que é para isso que estamos vivos, encontrar um significado, um sentido, na vida pessoal e profissional?

“Procura um  trabalho que te apaixona e nunca mais precisas de trabalhar.” Esta frase convida-nos à seguinte questão: Será que quando estamos apaixonados pelo nosso trabalho, seja ele por nossa conta , ou por conta de outro estamos a fazer a diferença em nós de modo a criar uma vida melhor para nós próprios, para a nossa empresa, para a nossa comunidade e principalmente para a nossa família?!

Todos temos o poder de escolher um rumo com significado, rumo este que integra a vida pessoal e profissional, escolhas estas que marcam uma diferença que perduram. É quando fazemos a diferença que descobrimos os recursos as ferramentas para criar algo que vai para além de nós próprios, criar algo que é maior que nós próprios, algo que deixa um legado útil e rico para além da nossa própria existência, seja na família, seja numa organização. Um excelente exemplo: Steve Jobs e a Apple. Mas mais do que o que esta gerou é a mensagem pessoal que fica do mesmo: Cada um de nós intrinsecamente contém dentro de si a capacidade de viver uma vida extraordinária, de criar algo extraordinário no seu trabalho, na sua vida profissional.

Quando falamos em vida profissional, falamos em quê e do quê: Das minhas competências técnicas, do contributo que dou no desempenho das minhas funções para os resultados da empresa ou estamos a falar também da preservação da nossa identidade pessoal, da nossa capacidade de auto renovação? Do como posso continuar a Ser eu neste mundo profissional tão exigente? Da forma como posso atribuir um significado à minha vida também pela área profissional? De como na minha vida profissional posso manter-me renovado, envolvido, ativo e motivado? Quais as consequências de se fazer o que não se gosta?

Em quantos momentos da nossa vida já nos vimos confrontados  com a necessidade de mudar de trabalho, quantas vezes a rotina, a ausência de desenvolvimento, de crescimento deu origem àquela convicção apaixonada, persistente que é necessário mudar alguma coisa independentemente da maneira como os outros, a sociedade possam julgar essas nossas decisões? Quantas vezes o distanciamento dos nossos sonhos profissionais não nos permitiu soltar as nossas paixões, nos impediu de retirar dentro de nós próprios as nossas potencialidades?

O que nos impede? Medo! Medo de falhar, medo de não saber lidar com a frustração e também de ver rejeitadas as nossas ideias ou sonhos.

Pessoas bem sucedidas profissionalmente não dependem da aprovação alheia para ir atrás dos seus sonhos, das suas causas, vocações ou propósito. Tem a audácia de entrar em ação independentemente das pressões seja elas familiares ou sociais. Estão emocionalmente focados e empenhados numa comunicação e ações possibilitadoras.

Isto impede o erro, o falhanço? Obviamente que não. Se existe outra coisa em comum nestas, é que estas não ficam obcecadas pela derrota, não se desresponsabilizam, não atribuem culpas a terceiros quando as coisas correm mal. Responsabilizam-se. Estabelecem uma prioridade, identificar o que correu mal, aprender com isso e utilizar essa aprendizagem na próxima ação para melhorar a sua eficiência sem se desviarem do objetivo do resultado final.

Consideramos que entre outros existem 3 elementos fundamentais para realizarmos o nosso sonho profissional. Significado: Tudo o que fazemos deve ser profundamente importante para nós e quanto maior for o número de razões para o fazer mais bem sucedidos seremos, mais pessoas envolveremos. Definirmos igualmente o significado de sucesso, este difere de pessoa para pessoa. Se para uns pode ser dinheiro para outros pode ser estabelecer relações duradouras. Organização Mental: A forma como organizamos os nossos pensamentos pode fazer com que nos aproximemos ou nos afastemos daquilo que queremos profissionalmente. Quando organizamos os nossos pensamos de forma gerar valor, de forma a nos convidar à ação, de forma a nos mantermos focados as coisas acontecem, a preparação aumenta, as oportunidades são criadas, são aproveitadas apesar dos obstáculos, das complexidades ou distrações e tudo se torna um caminho sustentável para o seu trabalho para a sua vida. Organização da ação: Temos o significado, temos a organização mental agora falta tornar ambos em ações. Por vezes estagnamos nos dois primeiros e temos grandes dificuldades em concretizar pensamentos em ações, muitas vezes porque só tomamos a decisão de avançar se o cenário for perfeito e nos der a garantia que não iremos fracassar. Já sabemos que as coisas por vezes não são tao bonitas como as imaginámos, mas isto deve-se à transferência do pensamento para a ação, perde-se alguma da beleza da perfeição e do ideal. Avançar é a palavra chave, já alguém dizia: “Estejas preparado ou não avança.” Por vezes, faça-o só porque vale a pensa ser feito, nada pior que uma cabeça cheia de sonhos que não realizamos. Só experienciando nos preparamos. Compromisso, alinhamento e congruência são fatores determinantes para qualquer novo começo.

Quando nos recusamos fazer algo que sonhamos, algo em que acreditamos o que nos acontece?

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PEDRO RUI CARVALHO
FORMADOR DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL
www.pedroruicarvalho.com
Formador@pedroruicarvalho.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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Um sonho arrojado é uma carteira satisfeita

1/10/2015

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Será que sonhar trás a abundância, ou será melhor ser racional, “com os pés bem assentes na Terra”, sem deixar o coração voar livre? Por Paulo Marques


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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Esta é a questão! Será que o sonho nos leva a algum lado, ou pelo contrário, nos mantém presos num universo emocional muito próprio, onde nada se cria, apenas se supõe!?

Estamos a atravessar uma fase difícil, de grandes provas a nível social e económico, onde a escassez está mais presente do que a abundância. Falta de emprego, falta de motivação, falta de sonhos. Já pararam para sentir como tudo isso está interligado? São três variáveis dependentes, onde basta uma falhar, para que tudo se desmorone.

O que é sonhar? É ter um desejo interior, uma vontade que potencia o nosso bem-estar geral como ser humano. Grande sonho, pequeno sonho, não importa, não se quantifica, apenas se sente, cada um com o seu, cada um à sua maneira.

O que é a motivação? É aquilo que nos leva a agir, a perseguir um propósito, a não desistir quando tudo parece estar a falhar, é desejar ir sempre mais além. Numa última instância, é lutar por um sonho!

O que é a falta de emprego? É não ter algo que nos dê dinheiro, sustento para o nosso dia-a-dia, alimento para colocar na mesa, forma de pagar a nossa casa, entre outras coisas.

Ora, então vejamos, será que há motivação se não houver um sonho?! Sim, pode existir, mas não será esta tanto maior quanto mais forte for o nosso sonho de vida?

Emprego, será que vamos agir e não baixar os braços se não existir motivação para tal, ou então, se não tivermos um lindo sonho de algo para a nossa vida?

Alguém disse um dia, “o sonho comanda a vida e quando um Homem sonha, o mundo pula e avança” e como é verdade… de que vale ter o melhor emprego do mundo, a ganhar milhares de euros se não houver um sonho, um objetivo da alma para alcançar!? Sim, posso ganhar muito dinheiro, gastar onde quero e bem me apetece sem olhar a nada, mas para quê, se a vida é algo vazio, sem um propósito?

Olhem à vossa volta, há pessoas que “sem nada” são felizes e porquê? Porque vivem o seu sonho, existe nelas uma motivação que não se esgota, mesmo que o sonho seja acordar todos os dias e dizer, “bom dia mundo” e apenas sorrir. Não há sonhos válidos, ou melhor e pior, um sonho, é um sonho!

Eu amava tocar, de alguma forma, todos os corações existentes neste planeta e tenho trabalhado nesse propósito. Mas também amava apenas amar e exaltar quem me rodeia, todos os dias. E tu, o que sonhas? Ter o melhor emprego de todos, ganhar mais que toda a gente, ter apenas trabalho para sustentar a família e teres o que comer, apenas sorrir e viver!?

Ou por outro lado, desististe de sonhar, porque acreditas piamente que não vale de nada, que nada se concretiza!? Sonhar por sonhar, é uma forma subtil de fugir na realidade da vida, mas agir para concretizar o que sonhas, é a maior forma de mostrares quem és, a tua força interior. Sim, podes nunca conseguir alcançar, mas ao menos tentas-te, fizeste algo para… e irás chegar ao final da vida e pensar “que vida miserável, não tive a coragem de agir naquele momento, só porque não sabia o que iria acontecer, só porque não arrisquei a ser feliz”, é isso que queres?!

É o momento de parar e sentir, decidir de que forma queremos viver e como nos permitimos viver. Em abundância, ou restrição? Seja de sonhos ou de quantias monetárias, tudo não passa de diferentes formas de energia e nós, como humanos, temos direito a viver tudo, com a única obrigação de agir em consciência para com nós mesmos. Tu defines a tua vida, tu sentes o que é melhor para ti e se for bom para ti, será excelente para todos.

Não procures o emprego perfeito, pois também não és a mulher ou homem perfeito como imaginas, e tudo é absolutamente perfeito, por entre a imperfeição visível aos olhos.

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PAULO MARQUES
MILITAR / RADIOLOGISTA
FORMADOR E FACILITADOR
AUTOR DO LIVRO “O SENTIMENTO DE VIVER A EMOÇÃO DE SENTIR”, DA CHIADO EDITORA
www.facebook.com/DespertarDaAlma

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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Sonhar (n)a realidade

1/10/2015

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O mundo entre a realidade e o sonho, liderado pela vida que temos e aquela que escolhemos ter, estreita-se na relação que estabelecemos com o outro mas principalmente no olhar que entregamos ao ser que guardamos dentro de nós. Por Tânia Tavares

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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A sociedade impõe-nos regras, delimita-nos espaços, entrega-nos mapas onde desenhamos o percurso. O nosso caminho deriva noutros e cruza o destino com o de pessoas com as mesmas limitações. Relacionamentos que se multiplicam em formas de comunicação distintas ou tão semelhantes, moedas de troca entre o presente e o passado, entre o futuro que se constrói e aquele que se consolida para lá do quotidiano. Somos seres concretos, reais, táteis, mas também suscetíveis ao sentir, ao que nos inunda a alma, a sonhar…

Somos o reflexo das páginas que escrevemos e da forma como lemos e interpretamos cada lição. Podemos correr, pisar sonhos, saltar poças de amor, contornar pedaços da vida que deixamos para trás. Outras vezes, sentamo-nos a contemplar, a sentir e agradecer as linhas que nos moldam. Rumamos ao destino que nos entregaram ou lutamos por um melhor lugar. Aceitamos a inércia do mundo ou empacotamos as dúvidas e aceleramos para o que ainda há-de vir a ser.

Completamo-nos de pequenos nadas e outras vezes nenhuma peça nos fará sentir inteiros se não vier do coração. Alternamos a correria da vida com os passos lentos, cansados do caminho gasto onde voltaremos de novo a correr, ou celebramos a existência para além da dor que à nossa porta também vem bater. Sabemos de tudo, tão pouco tantas vezes, e mais do que dominar um mundo, almejamos o nada saber senão de nós. Somos o sonho de tantos que sonham. Somos sempre mais do que julgamos, mas invariavelmente deixamos que a realidade nos afunde e inebriamos a vida com sonhos distantes, que não se fundem e desvanecem em vazios que nos empurram ainda mais para o fundo. Não caminhamos de mãos dadas com os outros, corremos ao seu lado a olhar a meta, sentindo aqui e acolá pequenas notas de amor da sinfonia perfeita que é a vida, sem olhar nos olhos, sem sentir o coração de quem nos quer abraçar e nos dar de volta o tempo que nos privamos de ter.

O sonho protege-nos das dores, daquelas que nos fazem crescer, que nos amadurecem o sentir e exaltam o que de melhor temos. O sonho permite-nos aceitar a brisa no rosto com a sensação de plena felicidade. O sonho devolve-nos o abraço que perdemos ou que ainda não encontrámos, massaja-nos o espírito e inspira-nos a horas em cores pastel repletas de doçura. O sonho, de olhos abertos ou fechados, transporta-nos em nuvens e embala-nos na viagem. A realidade separa os nossos sonhos em peças, de puzzles incompletos, onde todas as combinações são improváveis, mas induz à aventura de tentar e também conseguir. A realidade é um livro de mandalas onde o processo de colorir é mais importante que o resultado final, onde o universo se materializa e se abre a novas perspetivas todos os dias. A realidade não é apenas um fino fio de esperança que nos obriga a permanecer, é a brusquidão dos empurrões para outros lugares ou o afago de quem nos dá colo e nos motiva a prosseguir. A realidade é o que fizermos dela, mesmo que a tenhamos sonhado inúmeras vezes. Nenhum de nós pode ser apenas um conjunto de versos soltos, somos um poema onde a realidade e o sonho se unem, na relação entre o nosso mundo e o dos outros.

Quando não há tempo para parar, abrandar o passo, aligeira o peso das contrariedades. Doar sorrisos conforta o nosso ser, e habilita-nos ao prémio de receber outros de volta. Amparar as quedas de quem nos rodeia, protege-nos das nossas e cobre as feridas de pensos invisíveis que nos atenuam a dor. Sonhar é magnífico mas viver a realidade gratifica, edifica, enobrece…. E também nos agracia com a possibilidade de vivenciar os sonhos que já vivemos com a alma, sozinhos ou com quem tem lugar reservado em nós.

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TÂNIA TAVARES
tmctavares@hotmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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Sonhamos para ser felizes ou para adoecermos?

1/10/2015

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Sonhar é uma capacidade inata do ser humano, mas sabemos como sonhar? Somos bons sonhadores? Adoecemos com as ilusões mas crescemos e somos felizes quando os sonhos são objetivos e equilibrados. Por Yolanda Castillo


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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Desde a nossa infância, criamos constantemente situações e cenários, que nos levam a criar ilusões, viver realidades que nos agradam, e assim, despertar uma capacidade inata da qual goza todo o ser humano: sonhar.

 Quando crianças sonhamos em converter-nos em adultos com uma vida prometedora, tranquila, feliz e cómoda; inclusive fazemo-lo imaginando-nos como profissionais arreigados ou especiais. Quantos de vós, quando eram crianças, sonhavam em ser bombeiros, médicos, astronautas ou qualquer outra profissão que fazia com que fugísseis duma realidade que não era de vosso agrado, ou simplesmente fazia com que vos sentísseis especiais. Em contrapartida, com esse sonho criáveis um outro “eu” diferente, o que na verdade sois; um “eu” mais cativante perante os vossos olhos.

 Mas na maioria dos casos, o passar dos anos muda-nos como pessoas, e com isso também existe um movimento e reestruturação dos sonhos. Muitos esquecem essa capacidade de sonhar e cocriar desde aquilo que o coração nos indicava quando gozávamos da pureza de uma criança. Em alguns casos, centram-se em criar a sua vida de sonho, guiados por padrões socioeconómicos que saem do seu enquadramento ou que simplesmente não os faz felizes. Noutros, os jovens decidem seguir a linha profissional de seus pais porque na realidade alguém lhes disse que os sonhos são apenas fruto duma capacidade de criar ilusões, e não lhes levará a nenhum lado; seguir a profissão da família é mais seguro. Mas que entendemos por segurança? Na realidade é seguro fazer algo para o qual não temos motivação nem vocação? A resposta parece muito óbvia e clara, mas as percentagens mostram-nos que na realidade não é tão óbvio. Crescemos, e os adultos que nos rodeiam toda a nossa vida, conseguem cortar as asas dos nossos objetivos de vida e da nossa capacidade de sonhar, porque na realidade eles viveram condicionados por padrões antigos e regrados por aquilo que é mais cómodo, que está melhor visto socialmente falando, que é correto, ou que beneficia a todos, resumindo: bloquearam a sua capacidade de sonhar. Ocultam-na atrás dum véu translúcido, que em diversos momentos da sua vida tenta manifestar-se, mas não o faz porque tem medo de sonhar muito alto, ou que os seus sonhos sejam vistos como um disparate e alguém o envergonhe.

Por outro lado, encontramos os intrépidos sonhadores, que estão dispostos a dar tudo e fazer o que seja para alcançar os seus sonhos. Mesmo que muitas vezes, a sua capacidade de sonhar está num estado tão elevado, que se esquecem de que para ver os frutos da nossa capacidade de sonhar, nossos sonhos têm que ter uma raiz terrena. Este esquecimento leva a que às vezes as pessoas se espetem a grande velocidade com os seus sonhos, e que deixem de ter fé e crer no poder de cocriação que existe no nosso interior.

A grande questão é: como afeta a nossa saúde sonhar? Manifesta-se de forma positiva ou negativa no nosso organismo?

Sonhar é como uma moeda de dupla face, pode beneficiar ou prejudicar a saúde.

Se analisarmos os exemplos mencionados anteriormente, está claro que as pessoas a quem lhes tiraram a capacidade de sonhar, induzindo-as nuns padrões que não são os que deseja ou o que tinha sonhado, não são sãs. Quando estamos vivendo algo que não queremos, automaticamente estamos sendo obrigados e face a uma situação de obrigação, o consciente gera sentimentos negativos que ficam automaticamente gravados no subconsciente e memória celular. Tardará pouco tempo em aparecerem os sintomas físicos, que podem ser desde uma gripe, uma depressão ou inclusive danos degenerativos. A felicidade não tem lugar nas suas vidas, apenas a submissão.

O que acontece com os sonhadores intrépidos? Em muitos casos vivem submergidos em ilusões. Sim, porque na realidade, não são sonhos ou objetivos futuros que alcançar, senão ilusões inalcançáveis, que fazem com que entrem num leque de sensações e sentimentos que são fruto da sua imaginação e não duma realidade consciente. Isto faz com que gere um cocktail de emoções que os levam a um estado de nervosismo, tristeza, desmotivação, desilusão e fracasso, que fazem com que adoeçam. Perdem a saúde em ilusões em vez de estimula-la com sonhos.

Sonhar, de forma objetiva e equilibrada, fornece numerosos benefícios à nossa saúde, porque os nossos sonhos convertem-se em objetivos e metas a alcançar. Estimulam a motivação, criatividade, constância e sobretudo a felicidade. Quando trabalhamos para alcançar os sonhos, de forma coerente e equilibrada, respeitando o corpo, as emoções e os sentimentos, somos felizes. De certeza que não conheceis ninguém que seja verdadeiramente feliz, de coração e não em aparência, que esteja doente. Sonhar aumenta o número de sorrisos, mantém um estado de ânimo baseado no amor e a alegria e estimula a motivação para viver em plenitude. Como resultado, a glândula pituitária segrega endorfinas ou as chamadas “hormonas da felicidade”. Elas permitem-nos disfrutar da vida, sentirmo-nos deleitados com cada detalhe e ressurgir constantemente perante situações de crise. Neste estado é impossível gerar um quadro psico-emocional negativo que nos faça adoecer.

Sonhar de forma livre, estimula a felicidade e aumenta o bem-estar físico e psico-emocional.


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YOLANDA CASTILLO
NATUROPATA, TERAPEUTA HOLÍSTICA E DOULA
www.centro-medicina-holistica.
comunidades.net
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

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A vida também comanda o sonho

1/10/2015

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Só o sonho permite viver dentro e fora da realidade, só este nos permite descobrir o sentido para a nossa vida. Só este alimenta a alma, fazendo crescer as ambições, os desejos, os ideais que temos para nós e para os outros. Por Mariana Santos Paiva

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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Sonhamos não só desde que nos lembramos, mas desde que nascemos. Sonhamos em qualquer idade, sendo de qualquer sexo e pertencendo a qualquer cultura ou civilização. É uma capacidade que nasce connosco e que sem recorrer à aprendizagem acompanha a realidade com a qual vamos contactando. Sonhar é ir para além do concreto, do que conhecemos ou já experimentámos. É ultrapassar as fronteiras da nossa imaginação sem que haja o perigo de ficarmos retidos por excesso de ambição. Só o sonho permite o pouco provável e o impossível. Nele existem todos os cenários que quisermos, de todas as formas, cores e texturas. Nele as pessoas ganham uma nova vida, carregada de interacções e diferentes papéis.

É sonhando que se cria. Ao sonhar imaginamos, pensamos, idealizamos. Representamos dentro da nossa cabeça aquilo que gostaríamos que os nossos olhos vissem. Sonhar pode durar segundos. Muitas vezes é apenas o tempo de uma súbita ideia que passa e não se instala na memória. E pode durar uma noite inteira, dando-nos a possibilidade de acordar com mais 20 anos de vida e de histórias para contar. Há sonhos inconscientes, os quais não controlamos, que são muitas vezes aleatórios e com pouco sentido. Na verdade contêm sempre detalhes com os quais nos identificamos - motivações, pensamentos, crenças - ainda que deturpados e baralhados sem nós sabermos muito bem como. E há sonhos conscientes, que temos em qualquer momento do dia e que nos orientam nas tomadas de decisão e estabelecimento de objetivos para a nossa vida. Estes são sem dúvida os mais importantes e que requerem toda a nossa atenção.

Sonhar é uma condição do ser humano, já que exige racionalidade. Não sonhamos sem raciocínio e muito menos sem inteligência. E fazemo-lo em função das experiências e aprendizagens que temos. São estas que vão moldar o conteúdo dos nossos sonhos, não querendo isso dizer que os limitem. É natural que sonhemos a partir do que nos é familiar ou pelo menos a partir das ideias que concebemos acerca de determinado objeto ou situação. Dificilmente poderemos querer algo que nos é totalmente desconhecido. Daí não ser estranho que o que eu sonho para mim seja diferente do que o meu irmão ou amigo sonha para ele. Cada um com o seu percurso de vida, personalidade e objetivos vai elaborando os sonhos à sua medida.  

Sonhar e concretizar são duas coisas muito diferentes, sendo que nem sempre se implicam. Poderemos ter sonhos que demoram semanas, meses, anos a ser postos em prática, seja por que razão for. E outros que, de forma diária, e sem termos um grande controlo se vão cumprindo. Aparentemente pensamos que estes últimos são os melhores e mais apetecíveis mas a longo prazo percebemos que os primeiros nos trazem uma sabedoria e crescimento muito maiores. Para sonhar é preciso querer do mesmo modo que para querer é preciso atuar. Quando eu sonho, quero e atuo metade do caminho fica feito, sendo que a outra é ocupada inevitavelmente pela imprevisibilidade do que é exterior a mim. Sonhar só pode ser uma constante na nossa vida e um impulso para sermos o mais felizes possíveis connosco e com os outros. Devemos sonhar para nós mas também pelos que estão à nossa volta. Ajudá-los a querer sempre um bocadinho mais.



Não só o sonho comanda a vida, como acreditou Fernando Pessoa, mas também a vida comanda o sonho. Sonhar de forma desmedida poderá parecer a melhor coisa do mundo mas por vezes não leva a parte nenhuma. Não devemos ter medo de sonhar mas devemos fazê-lo conscientes do que está ou poderá vir a estar ao nosso alcance, do que é possível. Ou pelos começar por aí. Há que reunir algumas condições que sirvam de ponto de partida para o nosso esforço, entrega e dedicação, senão estes podem não ser justificáveis. Há que estabelecer prioridades quando sonhamos para que a nossa vontade não sufoque as nossas capacidades. É importante dar oportunidades aos sonhos tal como damos às pessoas. Mas para que estas aconteçam e sejam bem-sucedidas deveremos conhecer-nos suficientemente bem e sabermos melhor que ninguém o que queremos, quem queremos ao lado e para onde queremos ir. 

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MARIANA SANTOS PAIVA
PSICÓLOGA CLÍNICA
marianasantospaiva@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2015
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