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Começar em Amor... Terminar em Amor...


Hoje em dia é comum termos mais que um relacionamento ao longo das nossas vidas.

Em tempos idos, seja pelo facto de a esperança de vida ser muitíssimo mais curta, por razões de dependência económica, por razões de imposição familiar, religiosa, ou outras, muitas vezes tínhamos apenas um relacionamento do tipo “até que a morte nos separe…”

No entanto hoje é normal que o nosso primeiro relacionamento não seja o único.

Significa que cada relação que terminámos foi um fracasso? Ou um erro de casting? Ou que nos devemos torturar porque várias relações não tiveram “sucesso”?

Não seria mais libertador considerar que é normal ter mais que uma relação numa vida? Que cada uma foi uma etapa de aprendizagem que nos preparou para a fase seguinte?

Que tal acreditarmos que cada relação durou o tempo certo? Que nos permitiu aprender e crescer?

Devemos, por causa da pré-formatação do “para sempre…”, permanecer num relacionamento que já não nos preenche a alma? Ou que está, em determinado momento, desalinhado do que queremos para nós? Ou sentirmos culpa pelo que sentimos (ou não sentimos)? Ou obrigar o outro a ser infeliz numa relação que já não sente?

Não seria mais saudável e bonito haver um reconhecimento mútuo, honesto e pacífico de uma relação que se cumpriu e chegou ao fim?

Não será um ato de coragem, de verdade e de Amor, por nós e pelo outro, reconhecer o fim de uma relação? Em vez de a prolongar em sofrimento ou estagnação?

E se, com realismo, admitirmos que um relacionamento se cumpriu e chegou ao fim? O que fazer nesse caso?

Naturalmente quando se amou é normal que a separação nos traga dor e tristeza.

As despedidas são, regra geral, dolorosas, provocam uma crise, existe uma mudança, um fim que pode provocar medo. Podemos sentir, ao nível do Ego, medo de ficarmos sós, ou de experimentarmos um sentimento de abandono, de traição ou de injustiça.

Estes sentimentos podem provocar, na separação, reações de ira, raiva e culpa.

Uma separação mal resolvida vai trazer um tipo de sofrimento com origem nessas reações, um tipo de sofrimento que nos corrói e destrói e que muitas vezes vai atingir mais pessoas que não as diretamente envolvidas, como filhos em comum que são utilizados muitas vezes como armas de arremesso ou amigos em comum que podem ver a sua dinâmica de grupo ser afetada de uma forma ou de outra, família que se pode “perder”, etc…

Podemos no entanto optar, conscientemente, por partir em paz e em Amor.

Não seria um extraordinário avanço se nos apaixonássemos e nos separássemos em amor? Com sentimentos de agradecimento, de compaixão e de generosidade?

Podemos, em conjunto e para benefício mútuo, aceitar e reconhecer que a relação, como a conhecíamos até aí, terminou. Que cada um deu o que tinha para dar na relação. Que a relação cumpriu a sua função. E, em vez de nos sentirmos vitimizados, podemos seguir em frente com a sensação de realização, conscientes das perdas, mas também dos ganhos.

Podemos perdoar as dores que sentimos e que consideramos terem sido provocadas, consciente ou inconscientemente pelo outro, sabendo que, como dizia Gerald G. Jampolsky, "Perdoar é abandonar todas as esperanças num passado melhor". Ou seja, de facto, o passado não muda, aconteceu… ponto. Podemos no entanto olhar para ele com outros olhos. Com olhos de aceitação, perdão e de agradecimento. Pois esta é uma tríade de cura muito poderosa, que nos faz crescer em Amor, pureza e felicidade.

E assim chegamos ao terceiro elemento da tríade: O agradecimento. Podemos optar por agradecer tudo o que a relação deu, tanto as alegrias como os sofrimentos, pois crescemos com qualquer uma dessas experiências. Sabendo que Independentemente de tudo, o outro, durante a relação, nos amou, nos deu de si, nos deu o seu tempo, o seu conhecimento e o seu Amor. Sabendo que cada relação nos prepara para alguma coisa, seja para aumentar a nossa capacidade de amar, para nos trazer mais consciência, para nos moldar, para nos preparar para um novo compromisso com um nível superior de consciência ou para um compromisso connosco próprios.

Podemos finalmente fechar o ciclo, viver a dor da separação, uma dor que terá origem na aceitação e no agradecimento, na separação pacífica, uma dor que nos cura e nos prepara para voltarmos a amar. Em vez de olharmos com mágoa o passado, estaremos em paz com este, olhando com um sorriso nos lábios o futuro, vivendo o presente.

Quando o processo termina com este nível de consciência poderá manifestar-se uma nova relação entre ambos, após o tempo de “luto”. O outro poderá passar a ser um nosso confidente, amigo especial, parceiro de negócios ou um companheiro de alma. Pois se existiu amor este continuará a existir entre ambos, mesmo que de forma diferente.

E não será tão melhor transmutar a relação que temos com quem passou pela nossa vida de uma forma especial e íntima para que essa pessoa possa permanecer nela? Ou existir pelo menos uma despedida pacífica e em amor?

Sermos capazes de receber e aceitar uma relação, independentemente de ter sido uma relação que durou uma noite, umas férias de verão, quatro semanas ou quatro anos, de ter sido mais ou menos pacífica ou intensa. Entregarmo-nos e darmos de nós em cada relação com amor. Receber e agradecer de coração o que esta tem para nos oferecer e o crescimento que motivou. E, com amor e compaixão, reconhecermos o seu fim na “forma” em que existia, é viver o ciclo da relação em harmonia: Começar em Amor, viver em Amor e terminar (ou transmutar) em Amor. Pois o amor… se existiu, perdura…

Pedro Sciaccaluga Fernandes

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