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Do querer dar ao saber Partilhar nas relações

1/8/2018

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Criar e manter relações é o desafio do Homem como um ser social no seu íntimo desejo de ser sociável. A forma como se conecta, comunica e partilha, é um desafio que ainda está longe de se conseguir compreender e mudar. Por Sandra Lima Pereira

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Um relacionamento depende essencialmente da boa comunicação entre os intervenientes e da capacidade de partilhar sonhos, pensamentos, emoções, desafios e até mesmo necessidades pessoais.
Entenda-se por relacionamento: todo e qualquer tipo de vínculo com colegas, amigos, conhecidos, familiares e parceiros amorosos.

Seja qual for o tipo de relação, o sucesso desta, está no equilíbrio e na gestão dos comportamentos que são tomados em respeito e consideração pelo outro. É importante ter em conta que quando um não se dispõe a contribuir e partilhar, o outro não pode compensar pela falta deste, logo a relação “a dois” não se sustenta, a não ser que haja cedência massiva por parte de um dos elementos, criando desarmonia neste laço.

Tendo em consideração a individualidade e personalidade de cada pessoa, uma relação a dois, só se orquestra quando há uma intenção em comum por parte de cada elemento: o bem-estar de ambos. Seja qual for a intenção, não podemos julgar a qualidade nem o motivo da mesma.

Este bem-estar envolve a tal boa comunicação, a necessidade de agradar, de ser compreendido, reconhecido e amado. É fácil afirmar, contudo, não se consegue receber algo, sem se dar, primeiro ou partilhar.

Partilhar pode começar por se dizer primeiro o que se quer e o que se sente ou ninguém vai compreender. Partilhar não se restringe ao mundo material. Partilhar pode simbolizar a capacidade de se ser flexível, recetivo, saber escutar, criar empatia pelo outro. O maior mal deste século é a solidão, justamente porque o ser humano não aprendeu a partilhar, a compreender, a criar empatia, logo criam-se seres isolados da restante humanidade. Por sua vez, cada vez menos compreendidos por não se terem questionado primeiro: o que pretendo receber se não aprendi a partilhar? Esta questão elimina toda a toxicidade mental que nos afasta do resto do mundo.

Diria que a partilha se alimenta da confiança, capacidade empática, disponibilidade e de uma comunicação eficaz.

Analisando por partes: a confiança depende primeiro da autoconfiança. Dificilmente se confia nos outros se não se confiar em si mesmo. Isto vale para o amor: não se pode amar ou aprender a amar os outros sem se amar a si próprio. O primeiro amor tem de ser o amor-próprio assim como a primeira confiança tem de ser a autoconfiança. Entenda-se que o primeiro desafio para nos sabermos relacionar com os outros, é saber como nos relacionamos connosco. Como vivemos sozinhos, como nos compreendemos, como gerimos as nossas emoções e pensamentos, como obtemos prazer pessoal? Sabemos, de facto, viver sozinhos? Confiamos nas nossas ações? Poderemos assim, saber confiar nos outros?

Esta introspeção pode ser útil para sossegar dúvidas existenciais.

A empatia gera-se naturalmente ou não. Quando duas pessoas optam por conviver de forma voluntária, já existe uma “química” ou predisposição em comum, seja ela por interesse mútuo ou não. O que pode providenciar o bom relacionamento é capacidade de se colocarem no lugar do outro, ignorando interesses pessoais, considerados como sendo egoístas.

Poderá ajudar, ao questionar internamente: conseguimos sentir a dor, emoções do outro?
A disponibilidade pode ser entendida de duas maneiras: é o tempo físico que se dispõe para o outro e pode ser, também, o espaço mental que se disponibiliza para “abraçar” as preocupações, desejos e necessidades do outro. Teremos nós capacidade de gerir o nosso tempo e espaço para o outro?

A boa comunicação ou comunicação eficaz, começa, sobretudo, por se saber cultivar uma higiene mental sadia com pensamentos positivos e depois construir e adequar os próprios comportamentos numa relação. Uma comunicação eficaz é saber escutar antes de falar. Conseguiremos escutar mais ao invés de ouvir, apenas?

Ao interpretarmos as nossas intenções, juntamente com a nossa vontade de nos relacionarmos com A, B ou C, poderemos chegar a um equilíbrio interno de satisfação pessoal que irá com toda a certeza passar para o outro lado, evocando, quiçá a mesma vontade e a mesma intenção.

Chama-se partilha a tudo o que quisermos dar sem esperar nada em troca, este é um exercício de elevada dificuldade, mas quando bem executado, trará compensações muito acima do expectável como seres humanos, diria mesmo que a recompensa é mais espiritual.
​
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SANDRA LIMA PEREIRA
LIFE COACH, FORMADORA DE GESTÃO EMOCIONAL, ESCRITORA
sandrapereiracoaching.blogspot.com
www.facebook.com/semearatitudepositiva
sassacoaching@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Economia do V Império

1/8/2018

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A Economia partilhada exprime um sonho de um império espiritual português por cumprir; uma saudade de um sonho que renasce, cada vez mais, em várias formas de comunidades
no século XXI. Por Cristina Leonor Pereira


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A história da saudade de um Império por cumprir           Sobrevive na mítica história portuguesa (e entenda-se por mítica aquilo que só parece impossível por ainda não ter sido concretizado) o legado filosófico de um dado império por cumprir, seria o quinto (V), após a derrocada dos impérios antigos.
 
Mantém-se, em muitas almas lusófonas, a convicção pelo desígnio teleológico de realizar, na Terra, um reino universalista, aberto aos povos e nações, livre de qualquer segregação, exemplo de humanidade, assente numa política democrática e numa economia cooperativa de partilha fraterna e universal. Anunciado em vários textos exegéticos e filosóficos portugueses, O V Império do Espírito Santo marcou as motivações mais íntimas dos nossos monarcas, que o procuraram implementar ao longo de gerações de história.
 
O sonho português  providenciou Afonso Henriques à conquista de novas terras, as políticas implementadas, no simbólico reinado de D. Dinis e D. isabel, vivificaram o propósito de pátria universalista, e os descobrimentos refundaram a esperança de construção de um reino de paz além-mar. Contemporaneamente, esquecidos do propósito, sustentamos, desapercebidamente, os mesmos ritos de reverência ao sonho universalista:  festeja-se, Portugal afora e no Brasil, ainda hoje, a saudade conjunta do império prometido.
 
As festas do Espírito Santo estão vivas e cumprem, ao nível do inconsciente, a mesma vivência física e espiritual de comunhão, almejada no passado.  Todos experienciam a beleza e a partilha simbólica do antigo bodo (a abundância de flores nas festas de Tomar, a coroação de uma criança em Alenquer).  A sua simbologia leva-nos à pureza de um Império que não impõe poder, mas que se distingue por ser sábio e inocente; um império do Espírito onde os homens são libertados das amarras das suas culpas para se poderem redimir, onde a fome é saciada pelos princípios da economia partilhada e solidária, onde o poder é democrático e próximo do povo. Uma oikos-nomia que cuida verdadeiramente da sua “casa” e das pessoas, pondo ênfase nas inter-relações e na humanidade.
 
Esta é, reiteradamente, a demanda diária de todos nós: cumprir-nos a nós mesmos, vigiando as nossas e-moções diárias, propiciando cumprir também, a cada dia, Portugal e o mundo.
 
Como dar o passo para a nova Oikós-nomia?
Como começar esta demanda que providencialmente nos chama? Uma cooperativa, uma associação ou qualquer grupo, que emerja com um intuito económico-social transformador, resulta, necessariamente, de um trabalho de autoconhecimento.
 
O novo despertar exige, e citando o mestre Agostinho da Silva, uma nova atitude interior: disponibilizemo-nos para polir com mestria e beleza cada uma das nossas ações, nomeadamente, no trabalho (1), enriqueçamos cada gesto ou palavra com o esclarecimento de uma mente meditativa (2), sirvamos o mundo em vez de o governar. Destes três pilares, aliados à postura de confiança e de exploração, própria da inocência da criança coroada, desflorará evolutivamente uma nova perceção de vida e até uma nova genética. O Império da pureza e do amor, motivação de tantas conquistas portuguesas, outrora esmagado pela ambição, é restaurado a cada gesto diário, a cada escolha sublimada por «ser» (vs. “ter”); regenerado ante a vontade de aprendermos a cuidar daquilo que não é nosso. E que, sim, é de todos!
 
O amadurecimento de princípios de regulação interna como solidariedade, interajuda e cooperação esterilizará, por completo, o modelo das instituições políticas, que normatizam cegamente e à distância.
 
Ações de economia partilhadaA economia partilhada, contemporaneamente reconhecida pelo conceito académico de Economia Solidária, irrompe, necessariamente, de situações de limite extremo, como pobreza, desigualdade e revolta social. É esta forma de economia informal, fortemente, implementada na América latina e Macaronésia, que continua hoje a solucionar situações de indigência em ambientes gravemente desamparados e entregues a si próprios.
 
 Os Açores, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe contam-nos, em português, histórias de sobrevivência, de empreendedorismo e superação conquistadas com a intervenção da economia de partilha. Uma economia que serve o bem-estar humano na sua relação com os sistemas de que interdepende, esforçando-se por esbater as desigualdades ou a falta de liberdade promovidas pelo capitalismo e pela ignorância humana.
 
A economia de partilha é a economia das inter-relações, construindo redes sistémicas muito alargadas e de apoio mútuo:
  1. Promove a coesão social.
  2. Protege o meio-ambiente.
  3. Incentiva o desenvolvimento local.
  4. Investiga e analisa os resultados da sua intervenção.
  5. Cria polos de economia sustentável que façam frente às necessidades das populações locais e do seu território.
  6. Fomenta a Inclusão social.
  7. Estimula a cultura.
  8. Desenvolve sistemas de financiamento ético.

O mundo enriquece a cada experiência única de economia partilhada.  No seu encalço, designamos a empresa CORES (Açores), uma das mais antigas em Portugal e as Associações Fazedores de Mudança (Vila do Rei), Ser Vivo (Palmela), FESCOOP (Aveiro), Wakeseed (Lisboa), Empower to Live (Lisboa) que, entre muitas e muitas outras, se distinguem pela visão e consciência transformadora dos seus fundadores.

O Império do Espírito Santo brotará do nosso interior, saltando do sonho utópico e imaginário para a realidade material, fazendo o impossível tornar-se vivo em nós e, por consequência, no mundo e num número cada vez maior de vidas oikonomicamente partilhadas.
 
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CRISTINA LEONOR PEREIRA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA SOCIAL E SOLIDÁRIA | LICENCIADA EM ESTUDOS CLÁSSICOS E EM FILOSOFIA
librilegendipt.wordpress.com
www.horizontesdeaprendizagem.pt

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Partilhe pela sua saúde

1/8/2018

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“Estar em contacto íntimo não significa viver feliz eternamente. É comportar-se com honestidade e partilhar êxitos e frustrações. É defender a integridade, alimentar a auto-estima e reforçar e fortalecer relações com aqueles que nos rodeiam. O desenvolvimento deste tipo de sabedoria constitui uma busca, de toda a vida que requer, entre outras coisas, muita paciência”. Virginia Satir
Por Sónia Gravanita


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

De acordo com a Organizacional Mundial de Saúde (OMS), saúde não se trata apenas da ausência de doença, mas sim de bem-estar, que nos permite responder de forma positiva às adversidades, tratando-se assim de um estado em que nos sentimos bem tanto connosco como na relação com os outros.

Todos nós, viemos equipados com um aparelho socio emocional que nos impele e se organiza em relação. É nesta troca reciproca e alternada que nos desenvolvemos e se vai estruturando a personalidade. A relação só existe quando há partilha.

Talvez, nunca se tenha ouvido falar tanto de saúde e bem-estar como atualmente.  Basta visitarmos uma qualquer livraria e ver os inúmeros livros que são publicados. Existem variadíssimos estudos, alguns até um pouco contraditórios. Uns que defendem que se deve eliminar determinados alimentos, outros que defendem o seu inverso.Há teorias que defendem que devemos praticar exercício físico em jejum, outras que defendem o seu contrario. Genericamente todos nós sabemos que para termos saúde, devemos ter uma alimentação saudável, fazer exercício físico, dormir o número de horas suficiente e ter relações significativas.

Apesar disso,o consumo de antidepressivos e ansiolíticos sobe exponencialmente e estima-se que já em 2020, a depressão seja o segundo maior problema de saúde pública. Cada vez mais crianças, estão a ser diagnosticadas com Défices de Atenção e Hiperatividade. 

Vivemos a um ritmo alucinante, numa sociedade extremamente agitada, muito focada, no sucesso, no ter, e pouco centrada no Ser. Sentirmos que temos de estar sempre a fazer algo,para nos sentirmos suficientemente respeitados, amados e valorizados.Vivemos com níveis elevados de exigência, sentimos que não temos tempo. Exigimos ser excelentes profissionais, excelentes pais, excelentes filhos, excelentes companheiros(as), excelentes amigos. Vivemos em busca da excelência, e sentimos que não somos suficientes, nunca estamos à altura, ficando sempre à margem de nós mesmos.

Neste ritmo frenético, é tão fácil perdermo-nos de nós, sentirmo-nos exaustos, stressados, desenvolvermos sentimentos de frustração, ansiedade e depressão. Quando vivemos em piloto automático, para além de nos desconectarmos de nós, desconetamo-nos dos outros. Neste grau de exigência, sem nos darmos conta, fechamo-nos, isolamo-nos, vamos construindo muros à nossa volta,retirando-nos a disponibilidade para os outros, para as relações.  As partilhas tornam-se inexistentes, superficiais ou pouco significativas. Tantos de nós, deixamos que a rotina entre a casa e trabalho, tome conta da vida! Negligenciam-se as oportunidades de estar com os amigos. As relações conjugais muitas vezes deixam de ser investidas, porque são dadas como adquiridas. Os filhos, desde que tenham as necessidades mínimas satisfeitas e um bom desempenho escolar, descansam muitos dos pais. 

Muitos de nós, sem nos darmos conta, vivemos dentro da cabeça, contraímos o corpo e o coração. E a cada dia podemo-nos sentir mais sós e infelizes e menos em contacto com a Vida, negando a necessidade primordial e existencial a necessidade de partilha que dá significado às relações e à Vida.
Convido-o a que observe, e reflita sobre as suas relações. Que importância tem na sua vida? Como estão as suas relações? Como se encontra o seu comprometimento e a forma como partilha ou se doa-a aos outros?

Quando nos abrimos ao auto-conhecimento, através da partilha íntima e verdadeira com alguém significativa, de alguma terapia, de um curso, de leituras, etc. e nos tornamos mais conscientes, das nossas feridas emocionais, das nossas limitações, tornando-nos íntimos das nossas emoções, num processo de desidentificação, acolhendo e abraçado a nossa história, aos poucos, tornamo-nos mais tolerantes, gentis e compassivos connosco. Abrindo-se um espaço interno de maior abertura e disponibilidade para os outros. Entramos num movimento equilibrado (para que a ordem se estabeleça) entre o dar e o receber, pela entrega mútua e comprometida.

Aceitamos e compreendermos que os outros têm também as suas vivências e certamente histórias de vida diferentes, com experiências diferentes. Vamos-mos dando conta, que todos nós tendemos a fugir das nossas vulnerabilidades, porque não queremos ser magoados, protegemo-nos dos nossos sentimentos. Ao observarmos, e tomarmos consciência, abre-se a porta à humanidade que existem em todos nós.

A partilha intima e profunda é a porta de entrada no coração.  Haverá coisa mais bela do que nos mostrarmos ao outro exatamente como somos, com os nossos medos, as nossas sombras, as nossas fragilidades, com a nossa vulnerabilidade que na verdade existe em cada um de nós.

Apresentarmo-nos aos outros como somos é um ato de confiança, entrega, generosidade e de verdade, que nos torna humanos com tudo o que isso implica. É nesta partilha intima e verdadeira que nos ligamos e compreendemos que somos mais iguais do que podíamos imaginar.
​
É na partilha aberta, generosa, verdadeira, em que atravesso os desconfortos, em que me encontro e me mostro ao outro livre de máscaras, sem proteções, autêntico, neste lugar da vulnerabilidade que os corações se encontram e nos sentimos unidos. É nestas doações abertas e verdadeiras, que nos tornamos mais íntimos, mais inteiros. É desde esse lugar que o coração aquece e se dá o encontro verdadeiro, entre seres. É nesta partilha que que me encontro e encontro o outro e em que juntos prosseguimos cada um com na sua jornada, acolhendo o que cada um sente, tornando-nos responsáveis por cada um de nós.
​
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SÓNIA GRAVANITA
PSICÓLOGA CLÍNICA / PSICOTERAPEUTICA
www.soniagravanita.com
www.facebook.com/soniagravanitapsi
soniagravanita@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Partilha como combustível de realização profissional

1/8/2018

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Numa sociedade onde se mescla a vida profissional e pessoal, procurando realização pessoal na profissão, faz sentido que projetos profissionais sejam partilhados, pois o ser humano vive da partilha. Por Catarina Lucas

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​O trabalho e a vida profissional assumem atualmente um papel preponderante na sociedade. Se em tempos eram vistos por muitos apenas como um meio de subsistência, hoje passam a ser encaradas como uma fonte de forte realização pessoal, mesclando-se e confundindo-se com a própria vida pessoal.
 
Estudar já não serve apenas para garantir um emprego melhor e uma maior remuneração. Cada vez mais se investe em formação enquanto forma de valorização não apenas profissional, mas também pessoal. O desejo de aprender, de crescer, de melhorar, de fazer mais e ir mais além é uma realidade presente.
 
Por vezes, no meio desta demanda, também são cometidos excessos, através dos quais a sociedade passa a valorizar excessivamente a vida profissional, deixando para segundo plano outros contextos onde se pode ir igualmente buscar realização e satisfação, como por exemplo a família, os amigos, entre outros. Mas neste campo, cada pessoa é livre para fazer escolhas e não há certos ou errados, mas sim, um modo de vida que traga bem-estar, equilíbrio emocional e em última instância, felicidade.
 
A certa altura, parece deixar de fazer sentido esta divisão entre vida pessoal e vida profissional, quando muito do que cada pessoa é, se relaciona fortemente com o que faz, com a atividade profissional. Por vezes, parece indissociável. Quando se consegue pôr naquilo que se faz, aquilo que se é, talvez possa até fazer sentido.
 
Neste caso talvez se pudesse até deixar de ter muralhas tão rígidas e se passasse a olhar para a vida profissional como uma parte integrada no “eu” e não como uma “vida à parte” altamente separada da vida pessoal. Talvez aí se pudesse deixar de pensar no “eu profissional” e “eu indivíduo”. Para tal, seria necessário que os contextos profissionais também o permitissem, mas muitas vezes, pelo contrário, reprimem-no. Ou, noutras vezes, a pessoa não se identifica com a função, o que dificulta o bem-estar profissional e, consequentemente pessoal, já que estão intimamente ligados.
 
Olhar para os contextos profissionais como uma forma de realização pessoal, como um local de aprendizagem e como um local de partilha, poderia diminuir níveis de insatisfação e aumentar até a produtividade.
 
Partilhar experiências, saberes, vivências, realizações, objetivos e conquistas poderá ser uma forma mais saudável de estar nos contextos profissionais.
 
Trabalhando em projetos de grupo, a evolução e crescimento só é possível quando as várias fases de desenvolvimento são partilhadas, passando pela troca de ideias, ao desempenho de funções e até mesmo aos resultados alcançados. Não conseguir partilhar sucessos faz com que esse mesmo sucesso perca importância. O poder da partilha é imenso e quando ocorre o potencial é aumentado.
 
E os projetos profissionais individuais? Não são partilhados? Mesmo individualmente, a partilha está inerente. De que serve o sucesso individual se o mesmo não puder ser partilhado com alguém? O ser humano alimenta-se da relação com os outros, logo, a partilha é inerente. Até ao alcançar do sucesso individual, houve momentos em que se partilhou conhecimentos, projetos, ideias, frustrações e vitórias.
 
A partilha parece ser uma chave mestra que faz os motores ligarem, avançarem, recuperarem nas derrotas e celebrarem nas vitórias. Parece estar presente em todas as fases e ser efetivamente um grande contributo para o sucesso profissional e, nesta ótica de vida profissional mesclada com vida pessoal, um contributo para a realização pessoal. Certamente que o ser humano é muito mais do que aquilo que faz, mas aquilo que faz ocupa uma grande parte do seu tempo, talvez até passe a maioria do seu tempo a trabalhar, por isso, este tem que ser gratificante e partilhado.

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CATARINA LUCAS
PSICÓLOGA E DIRETORA DO CENTRO CATARINA LUCAS
www.catarinalucas.pt
c.lucas@catarinalucas.pt

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
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O Poder da Partilha

1/8/2018

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Nos dias de hoje, encontramos na partilha um portal que nos leva a uma dimensão que vai para além do simples ato de dar. Uma forma de experienciar um novo elixir para alma.
Por Isabel Portugal


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
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Consegue imaginar um ginásio onde a prática seria exercitar a partilha?
O que ganhávamos com este exercício?  
O benefício de partilhar torna-se mais enriquecedor que o benefício de não o fazer. 
 
Imagine então partilhar como se sua vida dependesse disso... 
Calcule que seria possível encontrar na partilha um caminho, de autoconhecimento e de valorização pessoal ou profissional, ou até de auto cura em alguns casos.  O conceito de partilha assumiria certamente um novo lugar nas nossas vidas.
 
Quando partilhamos ficamos mais ricos geramos um valor que ainda não existe, nem em quem partilha, nem em quem recebe. Uma sinergia só possível com o ato de partilhar.
 
“Se você tem uma laranja e troca com outra pessoa que também tem uma laranja, cada um fica com uma laranja. Mas se você tem uma ideia e troca com outra pessoa que também tem uma ideia, cada um fica com duas.”Confúcio
 
O benefício de partilhar torna-se então mais enriquecedor do que o de receber. Na medida em que quando partilhamos os nossos recursos mais profundos e que os utilizamos a nosso favor, reconhecemos que o que nos fazemos de bem sai reforçado quando ajudamos, elevamos e estimulamos simultaneamente os outros a encontrarem o seu bem.
 
O resultado do que damos e do que recebemos vai muito para além do resultado que obtemos quando possuímos algo que é cumulativamente nosso. 
 
Existem inúmeras formas de definir partilha. Partilha é conexão, é crescimento, é evolução, é felicidade.
 
Partilhar é comunicar, envolver, inspirar e acrescentar. É fazer alguém evoluir com um pouco do que também é nosso. 

Se partilhar é tudo isto e muito mais, porque será tão difícil para alguns desenvolver o ato de partilhar?
 
Quando falamos por exemplo em partilhar conhecimento, conceitos ou opinião acerca de algum tema, na maior parte das vezes não acontece. Não porque não queremos, mas sim porque deixamos emergir a dúvida e o medo da comparação e do julgamento.

Quando aprofundamos este pensamento no mundo profissional e empresarial, os receios saem reforçados. Não se partilham sucessos ou mesmo insucessos, ideias ou estratégias com medo de sermos ultrapassados ou criticados. Desta forma, permanecemos reféns das regras e crenças que cultivamos em nós em relação ao ato de partilhar.
 
Cristalizamos esta crença limitadora de que partilhar algo, como por exemplo o conhecimento, poderá não ser para nós.
 
Resultado: Ficamos mais pobres e os outros também. Não damos assim origem à magia que acontece quando se partilha.
 
Muitas das vezes alimentamos o nosso diálogo interno. Diálogo que teima em dizer-nos que não temos nada mais a acrescentar sobre determinada teoria ou conceito.
 
Frequentemente não valorizamos a ideia de que a forma como partilhamos per si, gera um valor acrescentado.
 
Onde não há partilha não acontece evolução, envolvimento e inspiração. 

Urge saber partilhar!
 
Saber receber de quem partilha é também em si uma arte. O conceito é saber receber humildemente de braços abertos e de coração cheio.
 
Partilhar sorrisos, partilhar emoções, partilhar abraços, partilhar amor, generosidade e alegria. Partilhar a nossa presença e sabedoria, partilhar esperança, partilhar sonhos, partilhar conhecimento, partilhar êxitos, partilhar silêncios. Enfim...Partilhar!
Quando o fazemos, experienciamos algo que só se conseguimos assim.
 
Imagine agora, na sua linha do tempo, um caminho repleto de partilha e um outro onde a mesma não teria oportunidade de acontecer.
 
Onde é que cada um dos caminhos o faria chegar?
Em cada um deles o que teria aprendido?
O que teria tido a oportunidade de ver, ouvir e sentir?
 
Agora fica uma dica que pode seguir:
Sempre que por resistência, sentir dificuldade em partilhar, tenha sempre bem presente que haverá alguém que nesse exato momento está a precisar de ouvir, sentir ou ver o que tem para partilhar. 
 
Partilhar acrescenta! 
partilhe! 

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ISABEL PORTUGAL
COUNTRY MANAGER MULTINACIONAL MODA FEMININA
OWNER & TRAINER PROJECTO BE YOU
COACHING & HIPNOSE TERAPEUTICA
www.isabelportugal.com
geral@isabelportugal.com

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
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Desmistificando crenças sobre a Partilha na espiritualidade

1/8/2018

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Antigamente, vivia-se na crença de que o conhecimento/sabedoria que nascia connosco, não deveria ser relevado. Acreditava-se que, podia-se fazer o bem ao outro, sem que se relevasse quais os seus segredos. Ou seja, ajudar o outro era divino, mas não se podia partilhar o conhecimento que se adquiria através da simples conexão com o divino, através da intuição e canalização de mensagens de cura. Por Rute Calhau

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018

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​Hoje, sabe-se que, na maior parte das vezes em que não existe essa partilha, e principalmente quando não acontece de coração, o que acaba por acontecer é que o recetor (médium/terapeuta/pessoa com capacidades psíquicas desenvolvidas, etc.) em vez de drenar essa informação e expandi-la naturalmente para que evoluamos todos em consciência, sem que decidamos quem é merecedor ou não de receber essa informação, acreditando que na consequência existe apenas a evolução da humanidade. Quando isso não acontece, o médium, etc., pode eventualmente adoecer, devido à não drenagem dessa informação. E mais grave de tudo, pode eventualmente não limpar-se bem das energias e pensamentos doentes daqueles que o procuram e acaba por adoecer mesmo estando a fazer o bem.

Aquilo que é canalizado é para ser partilhado com o mundo.

É necessário que haja uma partilha de coração, genuína, em vibração de amor e em consciência para que juntos nos elevemos. Esse é o maior propósito do Ser Humano.

Partilhar de Coração e em Gratidão, é o meio para atingir a elevação Espiritual.

Partilhar é a forma mais genuína e benéfica para a evolução espiritual, onde existe uma troca justa de energia e amor. É onde o recetor está verdadeiramente conectado para aquilo que tem a receber e onde o dador pode efetivamente transmitir aquilo que é na realidade o conhecimento espiritual, alinhado com a sua intuição e dentro da verdade do momento, porque cada momento é único e estamos em constante transformação e evolução.

Se não fosse o nosso amigo google e as redes sociais, de uma forma geral, como chegaria a informação que queres adquirir até ti? Seria de boca em boca, como antigamente, certo?

A realidade é que, por mais que estejamos evoluídos com as novas tecnologias, o mais importante acaba por ser passado mesmo de boca em boca. Perdendo-se assim, muita informação preciosa, durante essa passagem até chegar às redes sociais.

É importante que nos conectemos com a nossa verdadeira essência e com aquilo que vibra no nosso ADN. Não há nada mais gratificante que estarmos conectados com a Mãe Natureza e usufruir assim dos seus benefícios. Estes nos são dados de mão beijada e a grande parte das pessoas não valoriza, tal como descredibiliza-se a si mesmo por essa falta de conexão.

É urgentemente necessário que se passe esta informação de uma forma clara, incisiva e sem rodeios. Nós fazemos parte de toda a Natureza e de todo o Universo. Podemos aceder a estados de consciência mais elevados, mantendo apenas o contacto com a Natureza. Nada mais. Não é preciso grandes rituais mágicos ou crenças sobre o que é perfeito ou não. O que realmente importa é a intenção com que fazemos as coisas e o foco deverá ser sempre o bem. O bem para ti e para aquele que ajudas a curar. O bem supremo, para que juntos nos elevemos, tal como nos é proposto e solicitado.

Hoje em dia, criou-se à volta da espiritualidade, um grande comércio. Criou-se uma fortuna desafortunada. E isto porquê? Pensa-se ser dinheiro fácil, mas quem o faz assim de animo leve, sofre consequências muito graves. É de facto muito importante reavaliar qual o motor que alavanca a partilha da espiritualidade. De onde ela vem?

Com isto, não quer dizer que, não se cobre pelo trabalho e pela partilha que é feito. Não é nada disso. Deverá ser respeitado esse trabalho e ser pago como outro qualquer. Não deveremos é entrar em exageros nem em egos, porque mais tarde ou mais cedo, o grande Universo fará de sua justiça.

Na espiritualidade pode-se pagar em dinheiro, sendo que o dinheiro também é energia e faz parte deste plano em que vivemos. Faz parte da matéria.

Muitos espiritualistas têm dificuldade em aceitar esse dinheiro. Outros, entram em processo de ganância. Tal como tudo, deverá ser reavaliado quais as intenções iniciais e manter o equilíbrio entre a partilha, entre o dar e receber.

Se não partilhássemos aquilo que somos, aquilo que sentimos, aquilo que vemos, aquilo que ouvimos... Como poderíamos evoluir?

A partilha é mágica, quando é verdadeira de ambas as partes. De coração aberto para um novo realinhamento com a essência e com tudo aquilo que é.
​
Simplesmente Ser e deixar fluir, auxiliando-nos uns aos outros. De coração para coração e com todo o amor, partilhando o conhecimento que desce até cada um de nós, nesta teia energética que nos liga a todos e nos conecta com algo maior.
​
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RUTE CALHAU
NATUROPATA, HIPNOTERAPEUTA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.naturalmentezen.pt
www.facebook.com/NaturalmenteZenbyRuteCalhau
contacto@naturalmentezen.pt

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Partilhar emoções, o segredo para a felicidade

1/8/2018

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A partilha de emoções, positivas e negativas, pode ser uma chave importante para a felicidade, pois esta talvez não seja um objetivo final ou um lugar último, mas sim um caminho, um processo. ​
​Por Catarina Lucas


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018

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 As emoções fazem parte do quotidiano do ser humano e são um dos seus grandes motivadores e motor da relação que vai estabelecendo consigo mesmo e com os outros. Todas as pessoas as sentem e elas vão sendo diferentes ao longo do dia e ao longo do tempo, sendo influenciadas por aquilo que vai acontecendo em volta. Diferentes pessoas, em situações idênticas, conseguem experienciar emoções distintas. A razão está nas suas caraterísticas enquanto seres individuais, na forma como percecionam as coisas e no modo como lidam e enfrentam as situações.

As emoções são o grande elo de ligação entre as pessoas, são elas que permitem a aproximação ou o afastamento de alguém, são elas que mantêm a médio ou longo prazo as relações de amor, de amizade, familiares, entre outras. Contudo, só se consegue usufruir do poder das emoções na sua totalidade, quando estas são partilhadas com os outros. Não basta reconhece-las e senti-las, também é importante que sejam experienciadas em conjunto, para assim dar sentido às vivências diárias. É possível que alguém faça, por exemplo, alguns quilómetros para se encontrar com um familiar e estar com ele uns momentos, partilhando emoções, porque isso é uma das coisas que dará sentido à sua existência.

Porém, para conseguir partilhar emoções é essencial que sejam reconhecidas, sendo este o primeiro passo para depois aceitar e gerir eficazmente essas mesmas emoções. É impossível partilhar uma emoção desconhecida ou indefinida. Se não se souber que existe e o que é, a partilha pode tornar-se desadequada, o que ocorre muitas vezes. Por isso, é importante parar um pouco e analisar os sentimentos que possam estar a ser experienciados e dar-lhes um nome, por exemplo, raiva, tristeza, euforia, alegria, medo, saudade, entre outras. Algumas emoções podem manifestar-se através de sintomas físicos, como é o caso da ansiedade, por isso estar atento a estas manifestações pode também ser uma ajuda neste reconhecimento.

Depois de as reconhecer, é necessário compreender e aceitá-las. As emoções podem ser positivas ou negativas, ambas as circunstâncias são normais ao ser humano, embora haja a tendência para uma menor tolerância às emoções negativas. É normal que uma pessoa esteja triste, zangada, chateada, contudo, às vezes nem sequer há espaço e parece também não haver legitimidade para estar triste. Não raras vezes, surge inclusivamente vergonha daquilo que é sentido. Neste processo de aceitação, é importante compreender. Aliás, a compreensão ajudará no processo de aceitação. É necessário compreender os motivos para determinadas emoções estarem presentes, como por exemplo algo que possa ter acontecido.

Uma peça essencial em todo este processo de gestão emocional, é a partilha de emoções. Essa partilha que, quando ocorre, consegue ser ainda um acrescento para a pessoa que partilhou. Esta partilha pode ocorrer de formas distintas, nomeadamente através da comunicação com outros ou da vivência conjunta de momentos e situações, onde dar se pode transformar em receber em dobro.

Falar de emoções negativas com outras pessoas pode ser muito complicado. É difícil dizer que se está triste, bem como as motivações dessa tristeza. Por vezes, é igualmente difícil dizer a alguém que se gosta ou que se sente admiração por essa mesma pessoa. Se reconhecer e aceitar emoções pode ser difícil, partilhar pode não ser mais fácil. Todavia, a não partilha, além de prejudicar a relação com os outros e impedir o usufruir de momentos positivos, poderá fazer com que a convivência intrapessoal seja dolorosa e a médio prazo possa acarretar dano psicológico. Quando se trata de emoções negativas, partilhar, pode trazer de imediato um sentimento de alívio, tranquilidade e bem-estar. Os problemas não desaparecem, mas talvez pareçam menores. Quando se fala de emoções positivas, partilhar pode trazer em dobro, já que àquilo que já é sentido será acrescentado aquilo que o outro dará também. Por norma, ao partilhar coisas boas, surge um sentimento de maior contentamento.

O não desenvolvimento deste tipo de habilidades emocionais, pode comprometer o equilíbrio emocional e o relacionamento interpessoal. Quando se está zangado, é importante que se consiga fazer uma boa gestão desta emoção, para assim não culminar numa grande discussão. E se de vez em quando também pode ser importante discutir e manifestar emoções mais agressivas, se isto se tornar frequente o dano será imenso.
​
Assim, é possível encontrar na partilha uma grande ferramenta no caminho que é a felicidade. A felicidade talvez não seja um objetivo final ou um lugar último a atingir, mas sim um caminho, um processo, onde cada dia conta, onde cada dia surge como mais uma oportunidade, mais um local e momento para ser feliz. Neste percurso, a partilha pode desempenhar um papel enorme, minimizando coisas negativas, diminuindo a carga quando é pesada, usufruindo em conjunto de coisas boas, de pequenos momentos. As relações humanas constroem-se e sobrevivem através das emoções e da sua partilha. 
​
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CATARINA LUCAS
PSICÓLOGA E DIRETORA DO CENTRO CATARINA LUCAS
www.catarinalucas.pt
c.lucas@catarinalucas.pt

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
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