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É possível Progredir sem Regredir?

1/2/2016

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Progredir é um propósito humano, desde a nascença. No entanto, é preciso ter em atenção como olhamos para a evolução do nosso Ser, porque muitas vezes aquilo que parece não é! O progresso não é progresso e o retrocesso não é retrocesso. Por David Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Progredir está relacionado com desenvolvimento, com evolução, com fazer progressos, é uma palavra essencialmente aplicada ao contexto pessoal e individual de cada ser. É um verbo, representa por isso uma ação, algo ativo, com energia e que faz andar, que movimenta. Por vezes aplica-se também o conceito ao progresso das sociedades, no entanto, se olharmos bem, as sociedades são conjuntos de indivíduos, pelo que resulta na evolução que um conjunto de pessoas individual e coletivamente foram capazes de promover.

A abordagem da questão etimológica é relevante quando pretendemos fazer um balanço, uma avaliação. Como é que sei se progredi? E se progredi, em que dimensão foi? De que forma? Com que recursos? E como comparo a minha progressão com as minhas necessidades? Com as minhas expectativas? Com os meus desejos? Como é que incluo o que me rodeia na análise da minha evolução?
A progressão nem sempre é uma linha reta, por vezes tem curvas, oscilações, altos e baixos. A progressão funciona aparentemente num sistema dinâmico com a regressão, em que há avanços e recuos. No entanto, essa é apenas a aparência. Em boa verdade, vistas as coisas à luz do Ser Espiritual que somos, todos os avanços e recuos são progressos. Os obstáculos, as dúvidas, as decisões “incorretas”, os enganos, as patifarias ou os falhanços, nada são mais do que progresso. Creio que é muito fácil de perceber isso com um bebé. Há uma certa fase, em que iniciam o processo de aprender a andar. Normalmente, começam por gatinhar, depois dão uns passos agarrados pelos pais, depois tentam sozinhos, desequilibram-se, caem, tropeçam, levantam-se. Ficam hesitantes umas vezes e noutras arriscam mais, até que dão o 1º e o 2º passo, veio o 3º e as mãos ao chão. No dia seguinte dão 4 passos. Depois 10, até que um dia já nem precisam de pensar em como é que se anda, que é preciso por uma perna primeiro, outra depois, os pés virados para a frente, utilizar os braços para dar equilíbrio, respirar ao mesmo tempo, torna-se normal e automático. Progrediram. Mas será que gatinharem foi uma experiência falhada, que no dia em que deram 2 passos quando já tinham dado 5 noutro dia foi um retrocesso? Ou fez tudo apenas parte do processo progressivo de aprender a andar?

A nossa evolução pessoal é, exatamente assim, que se caracteriza, por medos, por desequilíbrios, avanços e conquistas, seguidas de novos desafios. Para sabermos se estamos a evoluir, se estamos no caminho do progresso, devemos perguntar qual foi a última vez que caí? Qual foi a última vez que me enganei? Qual foi a última vez que arrisquei? Qual foi a última vez que fiz algo melhor do que fazia há uns meses ou anos? Se as respostas forem temporalmente próximas do tempo presente, provavelmente será um bom indicador, se já não se lembrar ou for algo que está lá muito atrás no passado, talvez a sua vida esteja estagnada. No entanto, esta análise é incompleta ou superficial se não se perguntar: Progredir porquê? Progredir para onde? Pode ano após ano estar a “progredir” na carreira, na quantidade de amigos que tem, no tempo de voluntariado que faz, a sua conta bancária pode estar a crescer e você estar a “progredir” no nível de vida que tem… mas isso significa que está mesmo a progredir? Talvez sim, talvez não. Depende do seu propósito de vida. Imagine que o seu propósito de vida e desafio pessoal passa por escutar o seu interior, aprender a estar confortável no silêncio, buscar mais a introspeção porque é aquilo que necessita para evoluir. No entanto, a cada ano que passa tem mais amigos, tem uma vida social mais preenchida, mal tem tempo para descansar, está sempre ativo e envolvido em novos projetos. Então espiritualmente, não está a existir evolução, está-se a afastar daquilo que é o seu ponto de progressão. O que já seria totalmente diferente, se o seu propósito fosse dar-se a conhecer, sair da sua concha privada, ultrapassar a timidez e aprender a construir uma vida com base na energia das interações de grupo.

Para saber se está realmente a progredir, precisa de escutar o seu EU. Pode fazê-lo de diversas formas, dando mais atenção à sua intuição, procurando práticas que estimulem o lado espiritual e emocional, como terapias energéticas e/ou que trabalhem as emoções, meditação, yoga, passear na natureza, procurando tempo para estar consigo em comunhão interna, lendo livros, ouvindo música ou audiobooks, vendo filmes que despertem o seu lado mais sensível, mas sobretudo levando uma vida de maior consciência sobre o que acontece na sua vida, o que sente, o que experiência, o que pensa, o que cria…

Não julgue o seu progresso pela aparência ou pelo que lhe diz a mente, avalie antes o progresso pelo que a sua sabedoria interior lhe transmite quando se dispõe a escutá-la.
​
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DAVID RODRIGUES
TERAPEUTA DE REIKI
www.essendi.com.pt
geral@essendi.com.pt

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
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Progredir Espiritualmente

1/2/2016

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A nossa condição humana é muito limitada e a consciência que temos da vida que levamos ainda mais limitada. Por Maria Gorjão Henriques

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nesta edição que é marcada por mais um aniversário da Revista Progredir não posso deixar, antes de tudo, de dar os Parabéns à Equipa pela concepção e materialização do projecto e por tudo aquilo que representam para as pessoas que têm a oportunidade de usufruir desta revista mensalmente.

Para a Progredir, desejo uma vida longa e feliz e acima de tudo que continuem a contribuir, através dos princípios que estão na base das escolhas dos temas que abordam, para continuar a fazer a diferença proporcionado uma oportunidade para a tomada de consciência dos seus leitores.

Será que temos como saber se estamos a progredir espiritualmente?
A partir do lugar de onde estamos a nossa visão e entendimento é extremamente reduzida e numa fase inicial destinada ao engano.  Continuamos a ver a vida através de uma lente alimentada e comandada pela nossa mente que não nos permite ver as coisas como elas são.

Não podemos esquecer que a nossa visão do mundo é a partir da Terra sendo esse o lugar a partir do qual temos o nosso ponto de observação.  

Qualquer ser humano diz que vai ver o pôr do sol, mas na realidade o sol não se põe nem nasce. É a terra através do seu movimento de rotação que se “abre” e “fecha” à luz do sol! Continuamos a ver o exterior a partir dum modelo totalmente egocêntrico que nos cria uma visão da realidade enganadora e que provoca uma grande alienação espiritual fazendo-nos acreditar que somos vítimas ou dependentes do que acontece no exterior de nós e que a nossa evolução depende da nossa sorte exterior.

A possibilidade de evoluirmos e progredirmos espiritualmente está dependente de tomarmos consciência que precisamos de reaprender a viver exactamente ao contrário.

Tudo o que acontece na nossa vida é criado por nós com o objetivo de contatarmos com a informação que está guardada, registada e aprisionada dentro de nós por memórias e condicionamentos de outras vidas, por memórias e condicionamentos transmitidos de geração em geração na nossa família de origem, por memórias e condicionamentos vividos na nossa vida útil desde a infância até agora.

Essa informação é representada pelo nosso inconsciente que conta com cerca de 90% do que somos. Os restantes 10% são representados por 9% de pré-consciente (a nossa cesta mental que guarda a informação útil e necessária para sabermos viver de forma adequada) e apenas 1% de consciente.

Leu bem! Apenas 1% do que somos é consciente. Esta percentagem é absolutamente reveladora do que precisamos de fazer e da mudança de paradigma que é urgente acontecer na sociedade para que seja possível progredir espiritualmente.

Se apenas 1% do que somos é consciente como poderemos acreditar que o que acontece na nossa vida de bom ou de menos bom é determinado pela nossa vontade consciente? Será possível que 1% seja mais forte e determinante que os restantes 99%?

A reposta é bastante óbvia. Naturalmente que os acontecimentos da nossa vida e a bibliografia que vamos construindo só podem ser influenciados e determinada por esta força maior que é o nosso inconsciente.

Como é muito difícil para a mente contactar com a dor, por medo, por defesa, por auto preservação, por incapacidade de aceder a esses conteúdos inconscientes, a única forma que temos de progredir e evoluir espiritualmente é recriar a nossa realidade interior na realidade exterior, criando condições para materializar os eventos e circunstâncias que precisamos de contactar, reconhecer, apaziguar e sublimar do nosso inconsciente pessoal e coletivo.

É a nossa oportunidade de resolver e aprender a lição.

Nestas circunstâncias, as pessoas serão atraídas por nós como um íman e empoderadas pelo nosso inconsciente a desempenhar um determinado papel, que precisamos de reviver e dar significado emocional, para que a tomada de consciência do padrão e dessa co-criação possa curar e libertar a energia que foi guardada e reprimida no passado.

Todas as vezes que no passado vivemos essa experiência e ficámos tomados ou possuídos por essa experiência, ela acumulou no inconsciente uma energia de tensão que precisa ser liberta.  

Uma das formas de libertar essa tensão, é voltar a criar condições semelhantes às vividas para que a carga emocional volte a ser ativada. A progressão espiritual acontece quando conseguimos reconhecer o convite da experiência emocional e deixamos de nos identificar com ela, ou quando transformarmos essa carga emocional em consciência.

Só com esta tomada de consciência e de responsabilidade será possível deixarmos de reagir e nos tornarmos observadores da nossa vida e co-criadores responsáveis da nossa realidade.

Só assumindo a responsabilidade por inteiro de TUDO o que acontece na nossa vida, seremos seres espirituais com uma curta experiência terrena. A nossa progressão espiritual depende desta tomada de consciência, que nos leva a esta mudança profunda de paradigma. A magia e a possibilidade de expansão do nosso lado consciente está em todo o lado, quando nos assumimos como autores e responsáveis da nossa vida.
​
Que neste ano de 2016 sejamos capazes de sermos observadores e viver com uma mente tranquila e o coração cheio de Amor!
​
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MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, ASTRÓLOGA, FACILITADORA E PROFESSORA DE CONSTELAÇÕES
FAMILIARES
www.espacoamar.com
maria@espacoamar.com​

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O progresso fluido da vida

1/2/2016

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Progredir amando, vivendo, desfrutando, apreciando cada momento da vida. Progredir em plenitude, com consciência e deixando a nossa pegada firme na vida. Por Yolanda Castillo

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A vida é, sem dúvida, uma grande bênção. Nascemos, desenvolvemo-nos, recebemos a educação, formamo-nos como cidadãos mas, se há algo que realmente nos caracteriza como seres humanos, é a comunicação consciente (mesmo que por vezes pareça inconsciente), entre o raciocínio e a capacidade de sentir.  Ambos em sintonia são chaves essenciais do progresso em todos os aspetos da vida. Porém, na realidade, o que é o progresso? Que progresso procuramos, e onde o procuramos?

O progresso é um direito de nascença que todos os seres humanos possuem, visto que, no nosso interior, existem todas as qualidades de que necessitamos para progredirmos, melhorarmos e nos sentirmos realizados. Quase todas as pessoas procuram progredir nas mais variadas áreas. Algumas procuram o progresso através da espiritualidade, outras tentando subir de escalão no seu trabalho. Para outras progredir é alcançar um conjunto de objetivos físicos, como melhorar a saúde, ou emocionais, através da superação de obstáculos.

De certa forma todas têm razão, uma vez que, todos os pontos mencionados nos ajudam a progredir e a evoluir. Contudo, se só colocarmos em prática estas atitudes e pensamentos em relação a estas áreas, conseguiremos realmente progredir e ser felizes?

Alcançamos a felicidade quando um conjunto de fatores se encaixa num puzzle perfeito a que chamamos “vida” e, cada um de nós, modela e dá cor a esse puzzle. Para que o sentimento de felicidade nasça no nosso interior é necessário plantar, primeiro, várias sementes em diferentes campos da vida, para que, juntas, formem um belo jardim que tenha o subtítulo de Progresso Humano e o título de Plenitude do Ser.

Porém estas sementes do progresso a nível laboral, espiritual e filosófico não são suficientes para crescermos e progredirmos na vida.

A maior parte da população trabalha, ou procura, o crescimento profissional e a obtenção de recursos monetários e físicos, para satisfazer as necessidades básicas em todos os campos da vida, e assim obter novas comodidades. Mas o que se passa quando as alcançamos? Conseguimos desfrutar delas? Sentimo-nos realizados, sentimos que progredimos verdadeiramente? Quase sempre começamos a procurar novos objetivos, novas motivações, porque a sua falta gera um enorme vazio.  Isto é um sinal de que não conseguimos alcançar o tão desejado êxito. Então, se realmente o desejo de progresso passava por atingir esta meta, porque não nos trouxe o impacto positivo que esperávamos? A resposta é simples: conseguir um crescimento ou progresso, seja em que âmbito for, não é difícil, 90% das pessoas conseguiria alcançar aquilo a que se propõe se se dedicasse e tivesse disciplina. Daqui resulta que não é esse o problema… o grande problema é que, para progredirmos na vida, também temos que progredir na forma como vivemos a vida. Desfrutar das pequenas coisas, e momentos, que enriquecem a nossa vida e também todos os aspetos da vida em que pretendemos progredir. Em quase todos os casos existe uma forma de viver desequilibrada, porque os objetivos a que nos propomos não vêm acompanhados do doce sabor das pequenas coisas. São coisas tão pequenas que passam despercebidas, contudo, sem elas, a vida não tem sabor, torna-se insípida e rotineira. Tornamo-nos “máquinas” preparadas para alcançar metas mas, enquanto corremos e trabalhamos para chegar a elas, não sabemos sentir, viver, desfrutar… e assim aumenta o grau de insatisfação humana.

A espécie humana tenta progredir a todo o custo, procura sentir-se a maior e a melhor, mas esquece-se que o progresso saudável e verdadeiro é aquele que alcançamos desfrutando dos pequenos momentos, como uma boa música que nos enche de energia, uma refeição com amigos, um copo de vinho, rirmo-nos das pequenezas e banalidades da vida, que às vezes convertemos em montanhas, mas que, na realidade, não têm importância.

Sentir o calor do sol, dançar, patinar… desfrutar do sabor da vida. Sentir-se em sintonia com ela… O progresso também se alcança apreciando o que a vida nos dá, as atitudes humildes e honestas. Se não desfrutamos das coisas verdadeiramente importantes o progresso parte-se porque vibra na energia da vaidade e da rigidez. Por outro lado, se nos aventuramos a sentir e a desfrutar da vida, alcançamos o progresso de forma firme, fluída e humilde… porque compreendemos o verdadeiro sentido de progredir na vida.

O segredo do progresso? Viver desfrutando daquilo que verdadeiramente importa, os instantes que nos fazem felizes, que nos fazem sentir que progredir e viver são tarefas simples, porque temos um compromisso firme com o caminho da vida e com nós mesmos. No mundo em que apreciamos as pequenas e importantes coisas da vida não há espaço para o fracasso, apenas há espaço para a plenitude.
​
Como nos comprometemos com a vida? Observando todo o bem que nos rodeia, apreciando as coisas boas nas outras pessoas… todos temos uma flor a desabrochar no nosso interior, às vezes cobrimo-la de medos mas, se observarmos bem, deixamos de nos preocupar e de julgar as outras pessoas e começamos a desfrutar do tesouro que guardam no seu interior. Saborear a pureza da água, um prato de comida preparado com amor, um dia na praia… existem tantas coisas que, se as apreciarmos bem, nos convidam a crescer e a progredir. Já te deste conta? Sem querer, quando nos permitimos caminhar conscientemente na vida, aproveitando cada instante como uma verdadeira bênção, sentimo-nos mais felizes, livres e então crescemos e progredimos em plenitude. 
​
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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA, DOULA E NATUROPATA
www.centro-medicina-holistica.comunidades.net
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Como progredir na sua carreira profissional este ano?

1/2/2016

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Quando está nos seus objetivos “ir mais longe” profissionalmente e repara que está bloqueado. Já fez de tudo e até conhece a teoria para ser valorizada, mas sente que não progride. 
​
Por Sónia Moura Sequeira

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quer progredir na sua Profissionalmente? Ser reconhecido na empresa onde trabalha?
Conheça algumas verdades para progredir na sua carreira profissional, no seu negocio e ser reconhecido como uma pessoa de valor ao nível profissional com todas as variáveis para chegar ao sucesso.
 
Mantenha-se Focado
É muito importante saber especificamente para onde quer progredir! Estabeleça objetivos bem específicos e manter-se focado neles. O poder do foco permite que tenhamos visão, motivação e sentido de resultado.
Todos os dias existe imensa informação para tratar, emails para responder, chat para conversar, notificações constantemente presentes nas nossas ferramentas de trabalho. A informação apresenta-se assim como distração à velocidade da luz. O ambiente no seu trabalho é um distrator, seja o testemunho da sua mente e veja por onde ela anda trazendo-a novamente para o seu foco principal.
 
Consiga motivar-se
Confie em si, acredite que vai conseguir superar mais esta dificuldade, já superou tantas!
Em cada patamar que consiga ultrapassar, elogie-se criando uma boa relação consigo mesmo. Assim está a reforçar o amor próprio.
Procure visualizar o resultado que pretende alcançar e não o caminho ou os obstáculos que irá encontrar. O resultado é o seu prémio, a sua meta, visualize-se como se vai sentir quando atingir essa meta.
 
Mantenha uma boa iniciativa
Estar atento e antecipar a ajuda não é fácil, mas já tiver ultrapassado os passos anteriores irá ser mais fácil. A mente fica desbloqueada depois de nos focarmos mais, num só objetivo geral.
Veja para lá do que lhe é apresentado. Pense fora da caixa e não deixe que as suas crenças e as crenças da sua equipa sejam limites e obstáculos à superação e aos resultados extraordinários.
Avalie como por vezes se está a bloquear a sua progressão com a quantidade dos, mas... e dos ses...
 
Ser Criativo
Seja pró-ativo, comunicando as suas ideias não espere para ter uma grande ideia, comunique pequenas ideias que possam trazer beneficio para a empresa, não desperdice oportunidades.
Relativamente à comunicação de ideias novas de um negócio ou ideias de um projeto só seu, guarde o melhor para si, aprenda a calar. E vai ver que esse projeto inicial necessita de mais elaboração tal como uma peça de barro, se sai da roda antes do tempo é logo desmanchado, pois não serve para nada.
 
Inteligência Emocional
Trabalhar a inteligência emocional é trabalhar a assertividade. No trabalho é uma forma de vida crucial para o bom funcionamento da equipa. Uma equipa motivada, sem questões emocionais por resolver, e com um foco no que vem a seguir é uma equipa prospera.
 
Ser Integro
Uma pessoa realizada é aquela que não tem problemas de consciência. E for o caso deve fazer um processo de auto perdão, para deixar o passado e desbloqueá-lo para a verdadeira progressão.
 
 
Comprometa-se
A vida não é um ensaio, por isso, transforme as suas intenções em ações. Desenvolva um plano de ação e comprometa-se consigo própria, pois deve ser o seu melhor amigo, com o seu sucesso e com o sucesso da sua empresa ou equipa.
 
Seja Resiliente
Desenvolva a sua capacidade de lidar com problemas, superar desafios, enfrentar a adversidade. Vença o medo, a ansiedade e o desconforto do desconhecido, tenha mais fé acreditando todos os dias no amanhã!
Acredite que cada passo é aprendizagem e que aprendizagem serão resultados futuros.
Seja Persistente
Não desista nunca de si! O progresso constrói-se todos os dias!
Um passo de cada vez. Uma queda sempre seguida de um levantar mais forte, seguro e experiente. Cada queda é uma aprendizagem, e foi necessária para o seu progresso.
 
Invista no seu Desenvolvimento pessoal
O autodesenvolvimento é uma competência cada vez mais valorizada nas empresas. O desenvolvimento significa um aumento das capacidades e possibilidades, admitindo sempre as dificuldades. Quem as admite é por que tem uma noção de si mais ampla e uma humildade salutar.
Seja Agradecido
Ter gratidão pelo que já tem, pelo que já conseguiu é meio caminho andado para merecer mais e alcançar o que tanto quer.
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SÓNIA MOURA SEQUEIRA
PSICÓLOGA CLINICA
www.soniapsicologia.wix.com/
psicologaemocional
soniapsicologia@sapo.pt

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A Fórmula Do Valor

1/2/2016

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Como criar e alimentar um progresso financeiro real na nossa profissão ou negócio entendendo e aplicando a fórmula do valor: o melhor motor de sempre da prosperidade sustentada na nossa vida. Por Júlio Barroco

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Numa altura em que quase todos os dias nos são dadas a conhecer novas surpresas financeiras, tanto nos setores público como privado, é cada vez mais importante sabermos reconhecer os verdadeiros progressos a este nível.

Seja nas organizações, nos projetos em que trabalhamos ou nas nossas vidas, são esses progressos que ficam e que contribuem para algo melhor.

A sua fonte não é nova, antes pelo contrário. É intemporal.

É a criação de valor.

Esse valor resulta da aplicação de uma fórmula muito simples: da coincidência ou encontro daquilo que temos para oferecer (produto ou serviço) com aquilo que uma outra parte interessada nele quer obter (benefícios) e da forma como acordamos recompensar esse encontro (retribuição).

Ou seja: se um produto ou serviço com benefícios tem uma retribuição, um produto ou serviço com mais e/ou melhores benefícios tem mais valor e, por essa via, uma retribuição ainda maior. A chave está nesse aumento de valor para quem o recebe. Esse aumento é o único motor de um progresso financeiro real e sustentado, seja qual for o seu tipo.

Esta fórmula aplica-se a qualquer ambiente e contexto. E é tanto mais importante quanto maiores forem as pressões existentes numa dado segmento, mercado ou setor.

Indo um pouco mais longe, podemos ver a retribuição como uma consequência da criação de valor através do serviço numa perspetiva tripla:
  • Do valor oferecido (o meio de transferência – produto ou serviço),  
  • Do valor percebido (a visão de ganho de quem se propõe recebê-lo), e
  • Do valor realizado, ou efetivamente recebido (os resultados que justificam a retribuição).
O que quer dizer que o valor depende tanto do que temos de oferecer, como da forma como essa oferta é percebida pelos outros, e efetivamente recebida por eles.

Não é preciso mais para rapidamente chegarmos à essência de uma proposição ou proposta de valor, qualquer que ela seja e onde quer que se aplique.

Algumas questões para aplicar a fórmula do valor:
Qual é a proposta de valor que quer criar ou expandir?
A quem se dirige essa proposta de valor?
Que objetivos, dores e ganhos desses destinários está ou quer considerar?
Que benefícios e vantagens oferece?
Qual são as competências ou recursos mais decisivos para criar valor na sua situação?
Quais são as atividades indispensáveis que têm de acontecer para o poder fazer?
Como chega ou irá chegar a quem precisa do que tem para lhe oferecer? Que tipo de relações quer estabelecer?
O que é que tem de oferecer para poder receber?
Qual é o elemento decisivo no seu processo de criação de valor, aquele que não delega em ninguém e a partir do qual a magia acontece?
O que irá fazer para tornar esse elemento decisivo em algo ainda melhor?
Como pode continuamente testar, expandir ou inovar esse elemento decisivo, ou a partir dele?
Com que métodos, pessoas, processos, procedimentos e/ou sistemas irá criar ou alimentar um ciclo sustentado de progresso?
Como saberá que está na altura de o (se) reinventar?

Tenha presente a quem a proposta de valor se dirige numa perspetiva integral – no impacto daquilo que tem para oferecer aos níveis físico, emocional, mental e espiritual: na pessoa ou organização como um todo. E não dispense o respeito pelas dimensões ética e ambiental, pelos restantes seres vivos e pelo planeta. Ao fazê-lo alinha-se com a grande tendência global da carreira e dos negócios do nosso tempo.

Seja em que contexto fôr, criar boas propostas de valor é uma arte. E cada vez mais pessoas escolhem abraçar essa arte ao serviço de uma causa inspiradora, cumprindo as suas missões pessoais no processo – confirmando que foi uma das suas melhores decisões de sempre.

Se tiver interesse em aprofundar esta abordagem na ótica pessoal, sugiro-lhe o livro Modelo de Negócio Eu, de Tim Clark, inspirado na metodologia “Business Model Canvas”, de Alexander Osterwalder e Yves Pigneur, que recomendo vivamente para qualquer organização e que pode encontrar nos livros Criar Modelos de Negócio e Criar Propostas de Valor.

Tenha boas criações de valor!
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JÚLIO BARROCO
COACH, CONSULTOR, FORMADOR, AUTOR, EMPREENDEDOR
www.juliobarroco.com
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Eu + Outros = Progresso

1/2/2016

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Não será preciso muito para concluir que os outros são um fator fundamental para o progresso, o pessoal e o geracional. Todos juntos constituímos os contextos que têm impacto no dia de amanhã. Por Mariana Santos Paiva

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
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Augustine Shutte dizia que “As Pessoas precisam de Pessoas para serem Pessoas”. Tem graça que apesar de utilizar a mesma palavra três vezes atribui um significado distinto a cada uma delas e reforça o facto de que necessitamos dos outros para sermos nós próprios.
 
Uma das preocupações da sociedade atual é sem dúvida a noção do crescente individualismo. À primeira vista poderá parecer estranho tendo em conta que o mundo virtual em que vivemos trata de nos aproximar. Falamos com quem queremos; tiramos fotografias, que editamos até à exaustão; sabemos ao minuto o que vai acontecer nos próximos dias e meses; compramos e vendemos roupa, comida, viagens, casas e carros sem que seja preciso deslocar-nos e vermos com os nossos próprios olhos; sabemos do trânsito, do tempo, dos táxis, das operações stop, dos melhores restaurantes, dos hotéis; jogamos, escrevemos, pintamos, lemos em qualquer lugar. Mas no meio de toda esta agitação desprevilegiamos a presença e o contacto físico com o outro. Alheamo-nos da realidade em que estamos, levados pela necessidade de omnipresença própria desta geração. Esquecemo-nos da importância que estes têm na nossa construção pessoal, na expressão e elaboração das nossas emoções. Vivemos então para os outros e não com os outros. Para alimentar a nossa auto-estima e auto-confiança, muitas vezes conseguida através de distorções da verdade, do que realmente somos, fazemos, temos. E aí é que está a questão.
 
O ser humano é por natureza um ser social, que à medida que se vai desenvolvendo aprende a interagir, a estabelecer relações. Cresce e descobre o mundo através dos vínculos que cria com outros, das representações que vai tendo não só dos objetos mas também de todos os contextos que o envolvem, pressupondo-se que estes estão repletos de pessoas que o ensinam a reagir aos estímulos. A presença é muito importante nos primeiros anos de vida, mas não o deixa de ser à medida que os anos passam. Precisamos a vida toda dos outros. Precisamos dos que fazem parte da nossa família e dos que queremos na família que construímos; dos que estão connosco diariamente no trabalho; daqueles que se cruzam connosco nas mais variadas situações e dizem ou fazem algo de inesperado; de todos os que de algum modo marcaram o nosso passado e mesmo dos que, sem fazermos ideia como, ainda hão de aparecer no futuro. Todos eles têm um determinado papel, lugar e contexto no nosso percurso. Uns de uma forma mais desmedida, outros mais pontual, mas todos contribuem para a pessoa que somos hoje e que seremos até ao final. Não teria sido possível avançarmos todos estes anos sem as relações e os vínculos que temos hoje, em tão grande parte mantidos por momentos simples, de convivência, de partilha de experiências, de troca de opiniões, de descoberta, de ajuda. Momentos de conversa, séria ou não, de brincadeira e de aventura, de discussão, de conflitos, de reconciliação. Momentos e momentos que nos fizeram Progredir, que nos permitiram estar num determinado contexto e viver. Porque é quando nos relacionamos que nos desenvolvemos. É com os outros que progredimos, que aprofundamos os nossos valores e ideais, que percebemos quais os nossos objetivos pessoais, profissionais, sociais. São estes que preenchem os locais por onde andamos e que nos vão ajudando a orientar o futuro. É entre esses “outros” que descobrimos quem queremos ao nosso lado o resto da vida ou até o contrário.
 
O isolamento é impeditivo de evolução, seja a que nível. Em última análise, para nos reproduzirmos precisamos certamente de alguém. Da mesma forma que sentimos essa necessidade em situações de felicidade e dificuldade. Não há dúvida de as relações amorosas, familiares, interpessoais contribuem significativamente para o nosso sucesso e progresso pessoal. Contribuem para a criação de oportunidades de crescimento e desenvolvimento, para a partilha e até mesmo para o apoio no fracasso. São elas que nos guiam pelo que nos é desconhecido e que nos possibilitam criarmos uma identidade única e complexa. Progredimos através do impacto que os outros têm em nós, deixando-nos absorver pelo seu exemplo, as suas atitudes e conquistas. Progredimos quando permitimos que os outros nos inspirem com detalhes da sua personalidade, muitas vezes tão pequenos que só nos apercebemos mais tarde. Progredimos quando nos entregamos a relações que nem sempre são duradouras como desejávamos mas que certamente nos trazem aprendizagens e desafios. Progredimos sempre que ousamos relacionar-nos com alguém, ainda que por segundos e na situação mais improvável. Porque progredir é crescer e todos ambicionamos crescer, mesmo que às vezes só percebamos posteriormente como é que tal foi possível. 
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MARIANA SANTOS PAIVA
PSICÓLOGA CLÍNICA
marianasantospaiva@gmail.com
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Progredir Saudavelmente.

1/2/2016

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Nos países desenvolvidos, a saúde e a doença estão cada vez mais associadas a comportamentos. Progredir saudavelmente é conhecermo-nos melhor e aprender a cuidar de nós.
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Por Cristina Marreiros da Cunha

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Sabemos que a fome mata em algumas partes do mundo, duma forma que nada tem a ver com o que acontece nos chamados países desenvolvidos. As condições de saúde são outro dos grandes diferenciadores entre os países do chamado primeiro mundo e os países subdesenvolvidos. As grandes epidemias que dizimam milhares de vidas e os escassos recursos de uma parte do planeta, não se comparam ao tipo de doenças e às condições sanitárias a que nós temos acesso. Nesta parte privilegiada do globo os problemas de saúde com que nos vemos confrontados estão, cada vez mais, associados a doenças que de alguma forma se podem prevenir introduzindo mudanças em hábitos comportamentais. Ou seja, vivemos num lugar e num tempo em que os nossos comportamentos assumem um papel preponderante na saúde que vamos tendo.

Não constitui hoje novidade que a atividade física regular e cuidados com a alimentação, assim como um estilo de vida saudável em ambientes pouco poluídos, constituem uma mais-valia para progredirmos em idade, com saúde. A esperança de vida continua a aumentar, mas a consciência de que esse aumento de longevidade pode corresponder a ser feito com tanto mais saúde, quanto nós enveredarmos por escolhas saudáveis, felizmente também.

Há, contudo, alguns aspetos que convém lembrar. Por um lado a hereditariedade e a genética têm uma palavra a dizer na longevidade e na forma como se desenvolvem algumas doenças. Por outro, a forma como vivemos é importante, não só para evitarmos algumas dessas doenças, como também porque podemos influenciar a altura ou a forma como elas se manifestam e a que velocidade vão ou não infligir os seus danos.

Todos sabemos que “os acidentes acontecem”. Mas nunca antes tivemos tantas condições para prevenir alguns desses acidentes como atualmente. Não é seguramente saudável viver angustiado ou obcecado com a prevenção de acidentes, ou com o nosso estado de saúde, mas adquirir hábitos saudáveis, como uma nova rotina, está ao nosso alcance para progredirmos saudavelmente.

É curioso, pensarmos e darmos como certo que conseguimos treinar o corpo para fazer esta ou aquela habilidade (atletismo, ginástica, dança, malabarismo, tocar um instrumento musical, etc.) e termos dúvidas sobre como podemos treinar a nossa mente ou mudar alguns dos nossos comportamentos. Certo é que a nossa plasticidade faz com que tal seja possível.

Em saúde mental também surgem problemas de doença que ocorrem por acidente, hereditariedade ou questões genéticas, mas a grande parte dos problemas de saúde mental que nos afetam ao longo da vida surgem de questões ambientais/educacionais/comportamentais e, na maior parte dos casos, de combinações de fatores. Quer na doença mental, quer na recuperação e manutenção da saúde psicológica, progredir é possível através de novas formas de olhar a doença, a saúde, de nos olharmos a nós próprios, os outros, a existência, a vida, ou seja, através de mudanças com as quais nos podemos comprometer.

Todos nós necessitamos de sermos únicos e ao mesmo tempo de nos sentirmos próximos, ou seja, a nossa necessidade de diferenciação é tão importante como a nossa necessidade de intimidade. A nossa necessidade de paz e sossego é tão importante quanto a nossa necessidade de atividade e procura. A nossa necessidade de estabilidade e rotina é tão necessária quanto a nossa necessidade de inovação e aventura. Se estas e várias outras necessidades são, de alguma forma comuns a toda a gente, o seu grau de intensidade, ou a altura em que preferimos habitar mais um lado ou outro deste contínuo, varia de pessoa para pessoa e na mesma pessoa, varia ao longo do tempo e em diferentes fases da vida.
​
Progredir em saúde mental é saber estar atento a essas necessidades, saber escutar as nossas emoções, ouvir as diferentes partes de nós que muitas vezes nos pedem coisas opostas, viver as contradições, compreender porque existem e aprender a dialogar e regular.

Progredir em saúde mental é aumentar o grau de conhecimento sobre nós e o grau de liberdade e responsabilidade pelas escolhas que fazemos, tornando-as verdadeiramente nossas.
Progredir em saúde mental, é conseguirmos interagir com o que nos rodeia e olhar para nós simultaneamente, como uma simples nota musical ou como uma gota de tinta, como uma linha melódica ou um movimento de pincel, mas também como um todo composto por partes; uma sinfonia em curso, ou um quadro que se vai transformando. 
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CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
cristmcunha@gmail.com
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Progredir Regredir Progredir! Viver.

1/2/2016

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Quem tem consciência daquilo que é, das suas escolhas, não acredita no destino, acredita em si mesmo, não espera que seja o caminho a criar a sua filosofia de vida, é a sua filosofia de vida que cria o caminho. Por Pedro Rui Carvalho
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in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Já alguma vez lhe aconteceu querer mudar uma parte da sua vida, mas uma outra parte dessa mesma vida assegura-lhe que vai ser uma tarefa que lhe vai dar muito trabalho, que lhe vai exigir muito compromisso, muita responsabilidade, que vai ser impossível pelo simples fato de a sua forma de sentir, de pensar, de comunicar, de decidir, de fazer, que vai ser impossível, porque você é assim e já não muda? Certamente que sim, acreditamos nós! Mas esta é a forma que uma parte de si encontra para o ajudar, para o proteger do risco, da mudança, do fracasso, da desilusão. Muitas vezes utilizamos esta nossa “herança genética”, o nosso passado para não fazer nada em relação a uma série de coisas que nos incomodam , atitude esta que vai gerando um sentimento de impotência e até de medo de cada vez que tentamos alterar o que quer que seja em relação a nós, em relação à nossa vida.

​Por vezes apetece-me dizer:
Não acredite em tudo o que pensa. O fracasso algumas vezes tem origem no distanciamento entre nós e da nossa essência e o sucesso pela aproximação a essa mesma essência.

Acreditamos que as situações só nos servem para progredir, evoluir, podemos evoluir para um estado cada vez mais limitador e para uma filosofia de vida cada vez mais baseada na escassez no que diz respeito àquilo que és, àquilo que não és capaz de fazer, de resolver, ou incapaz de obter, ou então para uma filosofia de vida baseada na paixão, na abundância, face às situações o que és capaz de ainda ser, fazer ou ter.

Seres quem realmente és não é uma opção física, é uma filosofia de vida.

Por detrás de todas as situações que nos circunscrevem encontra-se a nossa verdade, a nossa capacidade, a nossa casa, a nossa vida. E a nossa verdade, a nossa filosofia de vida pode ser uma paixão (filosofia da paixão) que nos pede todos dias para viver, que nos diz: Isto é o que eu quero sentir, isto é aquilo que que quero obter para a minha vida, esta a é a coisa a fazer, sem medo da rejeição, sem medo de falhar, sem medo de avançar. Que essa verdade é tão forte ao ponto de a não poderes ignorar, que essa sensação de alegria, de satisfação é tão boa que estás disposto a segui-la.

Quando nos sentimos motivados com os nossos objetivos, as coisas deixam de parecer difíceis para passarem a ser desafiantes, quando nos sentimos inspirados por esta voz interior a nossa vida, passa a ser o nosso centro, o nosso guia, o nosso propósito. Qual o propósito da vida, assumirmo-nos é ou ficar à margem de nós mesmos?

Lembra-te! Só um homem ou uma mulher apaixonada por aquilo que é, recebe e está preparado para receber o amor e a companhia dos outros, acreditamos nós.

Ou então uma outra verdade, uma outra filosofia de vida, a das desculpas (Filosofia das desculpas) e aqui entra a procrastinação, um recurso mental que utilizamos para adiar uma ideia, um objetivo, uma tarefa. Procrastinação é um recurso mental que utilizamos muitas vezes para nos adiarmos a nós mesmos. “ Não é importante, deixo para amanhã” , “logo se vê”, “ não vale a pena”, é uma filosofia onde acomodar-se é muito mais fácil do que tentar, anular-se é muito mais fácil que se fazer presente, é uma filosofia onde a inércia é mais forte que a iniciativa, onde as circunstâncias são mais fortes que tu.

Seja qual for a filosofia que escolhes, o objetivo de cada uma será conseguires algo que só tu consideras importante para ti, é onde vais procurar na tua própria natureza o teu próprio sustento, a paixão ou as desculpas.

Qual a minha filosofia de vida? Pergunta que podes fazer a ti mesmo neste preciso momento.

Seja qual for a resposta, vai ser importante tomares consciência do momento presente, de onde estás, de como estás e porque é que estás assim. É a tomada consciência que te debilita ou possibilita, é a tomada de consciência que nos permite estagnar ou recuperar.  Quem tem consciência de si mesmo tem a noção de muitas coisas que se escapam na ilusão, nas desculpas.

Quando conseguimos fazer este caminho das desculpas à consciência tens acesso ao teu eu verdadeiro, deixamos o abstrato (desculpas) para nos ligarmos ao terreno, ao nosso eu real. Deixamos de esperar que um lugar nos encontre, e passamos a ocupar o nosso lugar, deixamos de regredir para progredir e viver. Ninguém pode ir ao lugar que se propõe, se ao mesmo tempo não pretender deixar o ponto de partida.

Por isso talvez tão ou mais importante que a filosofia da paixão ou a filosofia das desculpas, é a filosofia da consciência, esta não nos impede de regredir ou progredir, permite-nos apenas apreciar e viver o que está a acontecer na nossa vida em paz.

Não te rejeites! A tua vida foi o único meio que te deram para (te) poderes viver.
​
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PEDRO RUI CARVALHO
FORMADOR DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL
www.pedroruicarvalho.com
Formador@pedroruicavalho.com
​
in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
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    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

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