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Ter esperança e perdê-la são faces da mesma moeda

1/6/2012

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A esperança acontece no momento em que percebemos que tudo na vida está  absolutamente certo para o que temos de aprender. As experiências passam, as aprendizagens ficam. São elas que nos transformam e ensinam que ter esperança é saber na epiderme que, mesmo depois de uma noite escura, inevitavelmente o dia irá surgir com toda a sua luz e beleza. 
Por Cristina Leal
in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A vida com a sua ciclicidade e inteligência empurra-nos muitas vezes para situações onde o abismo parece ser a única realidade e onde a esperança desaparece por completo. Alturas em que sentimos que tudo está contra nós. Perdemos o emprego, os amigos parecem desaparecer e até aquela relação (que já não nos acrescentava grande coisa), teve finalmente o seu fim. O que outrora nos fazia caminhar com esperança de vida, de partilha e de união com o outro não existe mais.

Quando quem amamos vai embora, principalmente se não é uma escolha nossa, o mundo parece desmoronar-se. Deixamos de acreditar em nós, questionamos o que fizemos de errado, sentimo-nos os últimos sobreviventes do planeta Terra e queremos a todo o custo saber, de preferência de uma forma racional, as razões óbvias, pelas quais aquela “maldição” surgiu no nosso caminho, e porque teima a vida em não ser generosa para connosco. O que nesta fase do processo não conseguimos ver é que a vida é sempre generosa, mesmo quando não parece sê-lo e há alturas onde perder é mesmo a única maneira de ajustar o que precisa de ser ajustado. Assim sendo, perder a esperança durante alguns períodos da vida é tão importante como saber mantê-la noutros.

Se observarmos a natureza e os seus ciclos, percebemos que tudo tem um tempo exato para acontecer. Tudo se relaciona com tudo, no entanto nada se quer “possuir” entre si. Já nós, apesar de sermos convidados a viver naturalmente o fluxo da vida em nós, somos peritos em querer possuir, em forçar as coisas, em nos agarrarmos ao que ilusoriamente nos dá segurança.

Por isso, usamos tantas vezes a expressão “ perdi quem amava e perdi a esperança de amar de novo ”.

Como podemos nós perder pessoas, se as pessoas não se perdem, nem se ganham, apenas se encontram quando têm algo para aprender uma com a outra e desencontram-se quando deixam de ter.

Porque temos nós esta estranha mania de permeabilizar o nosso futuro com as coisas menos boas que nos acontecem e acreditar que são “um para sempre” nas nossas vidas?

Observar a natureza é conhecer a nossa essência

A vida é cíclica e impermanente.

Perder a esperança de voltar a amar, após uma rutura, é natural. 

Mais do que as mudanças que muitas vezes somos obrigados a fazer após as ruturas, é a transformação a que elas nos convidam realmente o mais importante. Essa transformação, do nosso “metal vil” (ego) em ouro

(nossa essência) é aquilo que os antigos chamavam de alquimia, que se acredita estar diretamente ligada a uma metáfora de mudança de consciência. Dividiam-na em quatro etapas distintas.

A primeira a que chamavam Nigredo (associada à Terra, fase escura, onde nada se consegue ver, onde o embate inicial é sentido, a fase mais dolorosa do processo), Albedo (associada à Água, momento de paragem, de não resistência, o choro e a tristeza são nossos aliados diários), Citredo (associada ao Ar, onde começamos a ver a experiência à distância e a sentir o quanto os nossos valores eram arcaicos) e finalmente o Rubedo (associado ao Fogo, onde nascemos integralmente para uma nova realidade interior e é este o fogo da esperança de voltar a acreditar, mas desta vez com menos ilusão, mais verdade, maturidade e lucidez).

Ao estarmos conscientes das etapas dos nossos processos, aquietamos a mente e escutamos a voz da Alma, pois confiamos na inteligência da vida, sabendo que quando estivermos preparados para um novo emprego, uma nova amizade, uma nova relação, a esperança surgirá nova, limpa, fresca, envolvida num novo e convidativo perfume.         

E assim aprenderemos que ela é uma das condições mais primitivas da vida.
Afinal, ao dia segue-se sempre a noite e à noite o dia.
Sem dramas, sem apegos, sem se questionarem entre si.
Ter esperança é saber-se vivo.
Saber-se vivo é ousar viver.
E ousar viver é saber de cor que a esperança e a vida nem por um só momento se podem dissociar.
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Cristina Leal
Autora do livro “Entre Nós”, terapeuta relacional e coordenadora de grupos de inter-ajuda.
cris.leal.unitedsouls@gmail.com 
http://entrenos-livro.blogspot.pt/   

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012  

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Alternativas,complementares e afins

1/6/2012

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A falta de estudos científicos a comprovar a eficácia das medicinas alternativas leva a que ainda não sejam completamente aceites pela classe médica e pela população em geral. No entanto, quando existem, os resultados dos ensaios clínicos são equiparáveis aos da medicina convencional. É por isso, necessária uma reflexão séria sobre o papel que as alternativas podem ter na sociedade. 
Por Ricardo Baptista Leite

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em 2007, um barómetro de opinião DN/TSF/Marktest revelou que 84% dos Portugueses consideravam que as chamadas medicinas alternativas (MA) deveriam ser reconhecidas e comparticipadas pelo Serviço Nacional de Saúde. Porém, apenas 15,4 por cento dos inquiridos admitiu ter recorrido alguma vez a estes métodos terapêuticos.

Por outro lado, em muitos países, como a Holanda, onde estas técnicas têm sido parcial ou totalmente cobertas pelas empresas seguradoras, têm surgido críticas em crescendo por alegadamente não existir uma clara demonstração de base científica sobre a sua eficácia clínica.

Importa pois compreender os conceitos subjacentes para permitir uma reflexão séria sobre qual o papel que as medicinas alternativas e outras técnicas complementares podem ter na sociedade, à luz dos conhecimentos mais atualizados.

Por definição, de acordo com o dicionário da Porto Editora, a “medicina é a atividade profissional exercida pelos médicos”, sendo a “arte ou ciência que tem como objetivo prevenir, curar ou atenuar as doenças e promover a saúde”. Segundo os meus autores, a medicina alternativa define-se pelo “conjunto de técnicas terapêuticas (acupunctura, homeopatia, etc.) que utilizam processos diferentes dos que são usados na medicina convencional, procurando atacar as causas das doenças, e não os seus sintomas”.

Como médico, contesto esta segunda definição, uma vez que a medicina convencional (MC), exercida por médicos, tem por base o conhecimento da etiologia – a causa – subjacente à patologia como passo determinante para a escolha da terapêutica mais adequada tendo por vista, quando possível, a cura. Outra questão importante é compreender que toda a atividade médica convencional está assente em estudos científicos que apresentam a evidência que sustenta a eficácia dos seus métodos. Na medicina alternativa e complementar, nem sempre esses estudos existem, sendo que muitas vezes a eficácia das técnicas é assente em crenças e empirismos. Curiosamente, quando analisados os ensaios clínicos que envolvem as técnicas das MA, apesar de existirem em muito menor número, em comparação com as da MC, a qualidade dos métodos, resultados e discussão é equiparável. Isto levanta a ideia de que uma maior aceitação das técnicas complementares pela classe médica e pela população em geral poderá passar por procurar cada vez mais comprovar cientificamente a sua eficácia.

A falta de confiança nas técnicas complementares traduz-se ainda na reserva que os seus utilizadores – os doentes - têm em informar o seu médico convencional de que recorreram a medicinas alternativas, para além do fato de tipicamente o recurso a essas técnicas ser quase sempre secundária ao recurso à MC. Por outro lado, é indiscutível que há patologias e condições clínicas para as quais a medicina convencional não tem respostas adequadas, sendo o recurso à MA uma realidade cada vez mais frequente, como é no caso das doenças crónicas ou oncológicas. Também neste campo, estudos de opinião demonstram que, por regra, os doentes não pedem opinião ao seu médico de família antes de recorrerem às técnicas complementares.

Procurando responder à crescente procura dos utentes de métodos terapêuticos alternativos e de se alcançar eventuais efeitos benéficos cumulativos do recurso simultâneo à MC e MA, alguns países, como os EUA e alguns países europeus, têm investido na formação extensa e aprofundada de médicos em técnicas de MA. A esta nova área de conhecimento da saúde tem-se dado o nome de medicina integrada. Uma das vantagens que esta abordagem acarreta é assegurar que todas as opções terapêuticas são ponderadas em cada momento e que sejam sempre utilizados métodos de investigação científicos e medicina baseada na evidência. Mesmo que o médico não pratique estas técnicas complementares, está demonstrado que ao ter formação em MA, com maior frequência estes médicos recomendam outras terapêuticas fora do âmbito da medicina convencional. É interessante verificar-se ainda que, mesmo entre médicos sem formação específica sobre MA, em contraste com estudos de opinião mais antigos, há hoje maior abertura por parte destes profissionais de saúde para avaliar a eventual utilidade e eficácia destas técnicas.

Porém, a medicina integrada ainda tem que provar a sua eficácia no cumprimento daquele que é o seu principal objetivo, ou seja, de reduzir o hiato entre os métodos alternativos sem sustentabilidade científica, utilizados por muitos doentes crónicos e oncológicos, e a medicina académica convencional, que muitas vezes não responde de forma satisfatória às necessidades emocionais e espirituais destes doentes.

Por fim, importa abordar a questão dos programas formativos das faculdades de medicina que têm sido alvo de críticas severas da parte dos defensores da medicina alternativa e outras técnicas complementares. A verdade é que as academias do conhecimento médico nem sempre têm sido capazes de responder adequadamente a estes desafios, excluindo muitas vezes qualquer abordagem à temática das MA do seu curriculum. Nas universidades onde o ensino da medicina tem sido complementada pela abordagem da medicina alternativa e de outras técnicas complementares, tal tem sido feito na perspetiva de capacitar os futuros médicos com os conhecimentos necessários para melhor compreender estas outras modalidades terapêuticas que os doentes podem eventualmente solicitar. Parece relativamente consensual que uma abordagem das MA nas escolas de medicina convencional pode ser vantajosa, sobretudo se esta abordagem incidir na importância de se fazer uma avaliação crítica destas técnicas complementares, promovendo uma progressiva aposta em estudos científicos que possam sustentar a sua eficácia e utilidade. Talvez assim, um dia, poderemos vir a ter uma sociedade onde as medicinas convencionais e alternativas se complementem, com segurança e eficácia, ficando ao serviço dos doentes.
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Ricardo Baptista Leite, M.D., M.P.
Médico com formação específica em Infeciologia
Assistente Convidado da Faculdade de Ciências Médicas (Universidade Nova de Lisboa)
Deputado à Assembleia da República
Membro efetivo da Comissão Parlamentar de Saúde
Coordenador do Grupo de Trabalho Parlamentar de Acompanhamento da Problemática VIH/SIDA
Membro do Grupo Parlamentar sobre População e Desenvolvimento
Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Canadá
Deputado à Assembleia Metropolitana de Lisboa
Deputado à Assembleia Municipal de Cascais

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

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O que seria para mim uma boa vida?

1/6/2012

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Definimos o que desejamos, o que queremos da nossa vida em cada pensamento, em cada ação. Existem pormenores que fazem a diferença, sabe quais são? Podemos querer coisas diferentes, porque somos todos diferentes, mas no fundo todos queremos ser Felizes. 
Por Maria Melo

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Eis uma pergunta que nos deveríamos fazer muitas vezes.

Provavelmente na sua mente surge uma série de imagens e frases que certamente conseguem descrever o que é para si uma boa vida. Variando de pessoa para pessoa, todos temos conceitos diferentes do que seria para mim uma boa vida, ser feliz, sentir-me realizado, e simplesmente porque somos todos diferentes, com valores, crenças, padrões diferentes. Por isso lanço-lhe o desafio, elaborar uma lista que inclua as várias áreas da vida, espiritualidade, finanças, saúde, relações e lazer certamente conseguiria definir vários itens que para si constituem uma boa vida. Depois de elaborar essa lista tenha em conta o que vou partilhar consigo, uma breve lista de coisas que são consideradas como contributo essencial para uma vida plena e Feliz!

Produtividade

Quem diria que para ser feliz é importante produzir. Quem diria que o não fazer nada, não faz parte de uma vida em pleno. E é bem verdade, a vida não é para descansar, teremos muito tempo. Claro que o descanso faz parte, mas apenas para ganharmos forças para voltarmos a ser produtivos. Após plantarmos uma semente, surge o tempo de esperar que cresça, nesse tempo descansamos para depois conseguirmos colher o que plantamos.

Bons amigos
A amizade é o melhor sistema de apoio do mundo. Não negue a si mesmo o tempo para desenvolver este sistema. Os amigos são aquelas pessoas fantásticas que sabem tudo sobre nós e mesmo assim gostam de nós. São aquelas pessoas que nos ajudam a levantar quando mais precisamos. Preserve-as.

Cultura
A nossa língua, a nossa música, as tradições. A cultura é vital, dá nos poder e unicidade, devemos mantê-la viva dentro de nós, faz parte de quem somos. Tenha orgulho em ser Português.

Espiritualidade
A espiritualidade faz parte da nossa natureza, é o que faz sermos quem somos. E aqui não falo de crenças religiosas mas algo mais profundo e presente em nós. Somos seres espirituais e é essa mesma espiritualidade que nos torna únicos e diferentes dos demais.

Vitalidade

Experimente, aprenda, faça, veja, descubra tudo aquilo que conseguir. Viva uma vida vital e porquê? Se viver bem vai notar-se no seu rosto, no tom da sua voz. Existirá algo mágico acerca de si se viver bem que irá influenciar a sua vida pessoal bem como a sua vida profissional, dando-lhe uma vitalidade que nada lhe conseguirá dar.

Família
Invista na família e eles investiram em si. Inspira-os e eles iram inspira-lo. É a ligação especial com a sua família que o fará ser mais forte, ter mais poder e influencia. Não perca essa oportunidade, esse é o seu maior valor. O amor é o maior valor e a maior virtude. O amor que alguém sente por outro é a maior expressão de vida.

Faça questão durante um dia atarefado de se lembrar do verdadeiro propósito e as razões porque faz o que faz, para que assim consiga viver de forma, a que a vida lhe traga como recompensa o que realmente deseja.

Afinal o que seria para si uma boa vida?
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Maria Melo 
Life Coaching 
www.akademiadoser.com                                                                                                                          mariamelo@akademiadoser.com

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

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A importância de curar a Criança Interior

1/6/2012

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Curar o feminino não é possível sem curar o nosso passado. E fazer as pazes com o que ficou para trás implica ouvir e atender ao apelo da Criança Interior. Por muito difícil que uma história tenha sido, fica a esperança de ser sempre possível perdoar e atenuar o seu impacto. 
Por Sofia Frazoa

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Resgatar o feminino” é uma expressão que se vai continuar a ouvir nos anos mais próximos, até que todos percebam o contributo que podem dar para este processo de profunda mudança. A grande questão que é urgente perceber é que não é possível construir um futuro diferente, mais positivo, resgatando esse feminino, sem se resolver o passado. Esta máxima aplica-se a quase todas as áreas de vida – se não mesmo a todas – e ganha relevância quando se fala em desenvolvimento pessoal, transformação e cura.

Mas como podemos libertar-nos de um passado que, em muitos casos, foi duro, traumático e com poucos momentos bons para recordar? Todos temos a capacidade de mergulhar no mais profundo de nós e fazer as pazes com o que ficou para trás, por mais difícil que tenha sido e ainda seja a nossa história. Agora, mais do que nunca, torna-se imprescindível trabalhar a Criança Interior e tratar das suas feridas. O feminino, na vida de cada homem e mulher, começou a ser moldado logo na infância: a maneira de vestir (com peças de roupa de diferentes cores e feitios), as brincadeiras, a forma de expressar as emoções, entre muitos outros condicionamentos. Se quisermos, de uma forma simplificada, uma menina nasceu e cresceu educada para as emoções e os afetos e um menino para a ação.

Claro que o indivíduo tem de sentir que pertence a uma “tribo”, a sua, e para isso segue modelos e imita comportamentos da “tribo” na qual se quer inserir. Se, por um lado, faz sentido que assim seja porque nascemos dependentes dos cuidados da nossa família, por outro lado, à medida que crescemos, vamos ter de aprender a relacionarmo-nos com os outros, a abandonar a nossa “tribo” e a encontrarmos o nosso próprio caminho. E é aqui que vão saltando à nossa frente as inseguranças, feridas, mágoas e angústias que ficaram por resolver no nosso passado. Os mimos que não nos deram, os pais que nos faltaram, o medo que tivemos do desamparo. E seguimos, muitas vezes sem ter consciência disso, a procurar nos outros aquilo que sempre quisemos ter dos nossos cuidadores. A grande desilusão é que, mais uma vez, não vamos conseguir tê-lo porque a resposta não está fora de nós. A grande esperança é que, ao mergulharmos dentro, vamos saber exatamente do que sentimos falta e como podemos colmatar esse vazio.

Neste momento, provavelmente, pergunta-se: “mas o que tem a Criança Interior a ver com o feminino?!” Tem tudo. Mais uma vez insisto que a compreensão e a cura do feminino abrangem homens e mulheres. A Criança Interior que habita em cada um de nós é sábia, sensível, intuitiva e sem preconceitos. O contacto com ela permite-nos aceder à nossa verdade e ao propósito das nossas vidas, longe dos condicionamentos sociais e da educação que nos foi dada. Ao acedermos a esse lado mais puro e sincero, atingimos um grau de profunda compreensão e respeito por nós e pelos outros. E deixamos de lado as supostas diferenças que separam homens e mulheres. Neste mês, que é também o da Criança, fica o convite para nos conectarmos com essa parte de nós que pode estar adormecida, mas que é fonte de esperança e alegria para momentos como este, de crise e profunda transformação.

Exercício com a Criança Interior
1 – Sente-se confortavelmente e coloque uma música que o/a inspire
2 – Pegue numa foto sua de infância e olhe essa criança, profundamente, nos olhos durante alguns minutos
3 – Pergunte à criança que tem à frente que feridas carrega e o que pode fazer por ela
4 – Dê-se tempo para libertar emoções
5 – Sinta a criança mais leve e dê-lhe um abraço, garantindo-lhe que, a partir de agora vai cuidar dela (pode fazê-lo em pensamento ou abraçando um objeto, como uma almofada)
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Sofia Frazoa 
Terapia Xamânica e Trabalho com o Feminino
Formadora em igualdade de Género
www.caminhosdaalma.com 
caminhosalma@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

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Esperança, o caminho devolta para a Luz

1/6/2012

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“A Esperança é a última a morrer” lá diz o ditado. A Esperança de sermos mais, de querermos mais, de chegarmos mais longe, de conseguirmos o que achamos que ainda nos falta.
Por Vera Luz

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Mas o que nos leva a manter a Esperança nos momentos mais difíceis? 

De onde vem afinal essa maravilhosa virtude que sempre nos faz continuar a nossa caminhada? 

O que nos faz acreditar que, algures neste infinito Universo, iremos chegar onde queremos,  conseguir o que desejamos ou ser o que mais ansiamos? 

A Esperança é, para mim, o oxigénio, ou melhor a Energia, que nos empurra a continuar.

Esperança é o sentimento e certeza inabalável que algures, num Espaço e Tempo próprios, a paz, a harmonia e a abundância existem realmente.

Não podemos separar o conceito de Esperança dos nossos sonhos e dos nossos anseios.  Em todos os extratos sociais encontramos pessoas com sonhos que após serem conquistados, logo dão lugar a novos.  Quando somos jovens queremos ter um carro, quando temos um carro queremos uma casa, para pagar a casa queremos um emprego.  Quando estamos tristes queremos estar felizes, quando estamos sozinhos queremos ter alguém. A Esperança é a força invisível que constantemente nos empurra para algo melhor e que nos faz sempre acreditar que é possível ser mais feliz, ter mais, ser mais, seja lá o que for.

Mas como explicar então que pessoas que viveram sempre vidas difíceis e desafiantes, que passaram por perdas variadas, que apenas experienciaram grandes e dolorosos testes, também acreditam que “um dia” as coisas melhoram?  Como é que estas pessoas mantêm a Esperança de algo bom, se esse algo bom raramente é experienciado e está sempre a ser adiado?

Vamos tentar descobrir mais à frente...

Qualquer pessoa que já tenha iniciado a sua busca, que já tenha despertado para o seu caminho espiritual, está familiarizado com os conceitos de ego e alma.

Resumindo bastante, Alma é a nossa essência energética, ou seja, a nossa “parte de Deus”.  Usando o termo da maravilhosa Astróloga Maria Flávia de Monsaraz, “Alma é isso que em nós sente”.  É a parte de nós que é Eterna, que pula de vida em vida em constante busca de experiência na matéria.

É a Alma que nos condiciona a SER.

Ego está associado à nossa personalidade, é a parte de nós condicionada pela sociedade em que nascemos, pela educação que tivemos e que se manifesta na nossa necessidade de TER.

De acordo com esta divisão, podemos já diferenciar duas maneiras de ver a vida que irão originar dois tipos de sonho e que por consequência irão manifestar-se em dois tipos de Esperança; a Esperança de SER e a Esperança de TER.

Por ser a base do meu trabalho, vou recorrer à teoria da reencarnação da Alma para melhor explicar, então, porque é que dentro de todos nós, nas piores condições sociais, nos piores momentos da nossa vida, existe essa imagem de um mundo perfeito cheio de pessoas maravilhosas a viver em plena harmonia. 

Segundo esta teoria, a Alma em nós contém todas as emoções possíveis de sentir pelo ser humano, tal como o maior Oceano mantém as mesmas moléculas numa gota de água.

Desde as mais intensas emoções como a raiva, a manipulação e o medo, passando pelos estados de tristeza, rejeição e solidão às mais agradáveis como a alegria, a gratidão e o amor, todas existem dentro de cada um de nós, mais ou menos conscientes e em maior ou menos intensidade.  Por já as carregarmos e as conhecermos apenas em conceito, a intenção da Alma ao encarnar é apenas a de as poder experienciar. Tal como uma criança só conseguirá experienciar uma paixão quando se apaixonar.

De acordo com as experiências de vidas passadas, as experiências futuras de cada Alma são “programadas” ou melhor previstas para que a Alma as possa ir integrando.  Conforme essas experiências vão sendo aceites e integradas, vão tornando essa Alma mais sábia. O objetivo final será a aceitação da experiência da Unidade na matéria, ou seja, viver o equilíbrio enquanto ser encarnado.

Enquanto não acordamos para esta realidade, enquanto o conceito “Alma” e de SER não é desperto dentro de nós, vivemos ligados ao ego, à parte de nós que se identifica mais com a experiência física, com as conquistas ao nível da matéria e como tal, com o TER.

Sempre que a Alma volta a “casa”, ou seja, desencarna, volta à sua origem, à sua Fonte. Afastada das três dimensões a que estamos sujeitos e que nos condicionam kármicamente, a Alma reencontra o seu ponto de equilíbrio e volta a ser a Unidade, não no mundo da experiência, mas no mundo do conceito.

Neste estado, também chamado de estado ”entre vidas” ela encontra a Plenitude.  Segundo testemunhos vários que me foram relatados por quem já passou pela experiência em meditação,  descreveu que neste estado/espaço, não há carência, falta, desequilíbrio absolutamente nenhum.  É um puro, estático estado de SER. È a Paz e harmonia total. Chega a ser um estado difícil de explicar de tão diferente do desequilíbrio constante a que estamos habituados.  Talvez seja daí que surge o conceito do Paraíso tão utilizado em certas religiões como por exemplo a Católica e a Muçulmana.

E era aqui que eu queria chegar. 

Existe afinal algo dentro de nós que “sabe” que é possível ir mais longe.  Que esse “lugar”, Paraíso ou simplesmente estado de SER maravilhoso, existe mesmo.

Não será então a Esperança então, a simples certeza e memória interior desse estado de Unidade com a Fonte é verdadeira?

Fico com a Esperança que cada um de nós encontre a única resposta que alguma vez nos fará sentido... aquela que está dentro de cada um de nós...
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Vera Luz
Terapeuta de Regressão e Orientação Espiritual            
veraluzterapias@gmail.com
www.veraluz.pt

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

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Seja… bio!

1/6/2012

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Estamos, inevitavelmente, ligados à terra e a tendência é voltarmos a ela. Até lá, podemos ir introduzindo hábitos saudáveis nas nossas vidas. A alimentação pode ser um dos primeiros passos, consumindo produtos biológicos para nos sentirmos… mais bio. 
Por Mafalda Toscano Rico

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Certamente já ouviram falar em culturas Biológicas – quintas de produção biológica que fazem entregas ao domicílio de produtos de ótima qualidade, cultivados de forma natural com apenas fertilizantes naturais e técnicas que nos fazem lembrar que, de repente, recuamos umas quantas décadas no tempo.

Não é necessário consumirmos apenas produtos biológicos para nos sentimos mais Bio, a verdade é que apesar de consumirmos produtos de supermercado podemos introduzir estes novos produtos no nosso consumo diário, criando espaço para uma nova forma de produção mais ambiental e saudável.

Voltamos assim às origens, ao cheiro da terra, ao cultivo e à vida no campo.

A grande maioria de nós é gente da cidade, nascida e criada no meio dos prédios de Lisboa, com pouca ligação com a terra. Mas é curioso como começa a nascer um movimento que sente a necessidade de se ligar à terra.

Surgem estes novos conceitos de viver, onde engenheiros, publicitários, gestores, advogados, entre outros, trocam o rebuliço da cidade pelo silêncio e tranquilidade da vida no campo.

E falo-vos de alguém próximo, um gestor de empresas de profissão, e “homem da terra” de coração. Criado na Beira Alta, aprendeu tudo o que sabe sobre a terra com o avô materno. O amor que ele coloca em tudo o que faz, na sua quinta, seja abrir um caminho, enxertar, podar, plantar flores e árvores, regá-las, cortar as ervas daninhas ou construir um lago, é algo que não se explica por palavras, mas que se sente.

Na simplicidade de Ser, aprendemos o que é comer cerejas diretamente da cerejeira, aprendemos a apanhar batatas, e cebolas, e feijão-verde, para comer no próprio dia. E as ervas de cheiro! Muito melhor do que as do supermercado. Tudo ao natural, sem químicos.

Por força das circunstâncias, ou por pura opção, há cada vez mais pessoas a voltar à terra. Deixa de fazer sentido, cidades a abarrotar de gente e de automóveis, com cidades-dormitório que crescem em volta delas como cogumelos, vazias de verde e de vida, durante o dia, e os campos vazios e secos, vazios de gente e largados ao abandono.

Estamos, inevitavelmente, ligados à terra. Voltamos a ela, sim, mas voltamos já com uma nova consciência, que faz toda a diferença: não pensamos apenas no que a terra tem para nos oferecer, mas o que é que nós podemos fazer por ela. Uma troca, equilibrada, com respeito e reverência de parte a parte. Uma troca de energias.

Sabia que, para além de supermercados biológicos, há várias quintas de Norte a Sul de Portugal, com produção biológica, que fazem entregas ao domicílio? Em que pais, filhos, amigos trabalham para o mesmo fim? Não? Então experimente. Troque um pouco do dinheiro que ganha por um pouco do que eles produzem. Vai ver que não quer outra coisa! Valorize o que a nossa terra produz, e quem o produz. Quem ganha é a sua saúde, e a dos seus. Todos ganhamos.

Voltamos ao básico, ao principal, à essência, que é tão simples. A essência não precisa de telemóveis e automóveis topo de gama, nem de condomínios de luxo, nem de aviões privados, nem de roupas de marca, nem de viagens às Seychelles e às Maurícias. Não nego que não seja agradável, tudo isso, mas aquilo que a essência precisa, verdadeiramente, não está à vista, não é palpável nem, muito menos, comprável. Tudo o resto vem por acréscimo. É um bónus! E nós merecemos viver em abundância e prosperidade, em todos os aspetos. Mas podemos ter tudo isso e viver na simplicidade de SER. Então seja! Sem químicos, sem aditivos, sem máscaras. Seja… Bio!

http://quintadoarneiro.wordpress.com/
http://www.brio.pt/
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Mafalda Toscano Rico
Facilitadora certificada do Método Louise Hay e de Constelações Familiares.
mafalda.toscano.rico@gmail.com
www.terradiamante.com.pt

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

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Ter sucesso é bom!

1/6/2012

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Ter sucesso é bom! Sucesso é, para muitos, a fama! Para outros significa a obtenção de bens materiais, para outros a conquista de uma meta, para outros o Poder, para alguns a realização pessoal e/ou profissional e, para outros ainda, obter simplesmente paz, amor e felicidade… Se procura o Sucesso e tem “esperança” de o “encontrar”, comece hoje mesmo! 
Por João Alberto Catalão

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Como obter sucesso na vida pessoal e na vida profissional?

Porque será que tanta gente procura ter Sucesso?
Na verdade, não é fácil definir sucesso, pois depende muito do contexto e da interpretação que cada um lhe quer dar! Uma certeza: muitos procuram-no avidamente, muitos desejam-no mas estão “sentados” à espera que se realize um “milagre” e muitos, mesmo muitos outros, limitam-se a apreciar quem tem sucesso.

Podendo dizer-se que o sucesso traduz a realização de algo a que cada um de nós reconhece valor, considero perfeitamente natural e inteligente que se queira ter sucesso. Considero que procurar obter sucesso faz parte da “lei da natureza humana”. Basta observarmos com atenção os bebés para percebermos que o desejo de realizar algo nasce connosco! Um ser humano sem propósitos de sucesso é, na minha opinião, um ser por realizar.

“O autêntico, o verdadeiro grande talento descobre as suas maiores alegrias na realização”.

Sucesso é igual a possuir talento?

Sim! Quando obtenho algo como resultado de atitudes e comportamentos corretos, competências ou habilidades especiais que traduzem o meu talento, estou a ter sucesso.

O que é o Sucesso Pessoal e o Sucesso Profissional?

A “magia” do sucesso está, claramente, na prática deliberada! O “eu quero” tem muita força! Já os antigos diziam: “Quem corre por gosto não cansa”! A decisão pessoal de procura do aprimoramento contínuo é fundamental para se ambicionar experienciar o magnífico e estimulante sabor do sucesso.

É evidente que, muitas vezes, para obtermos sucesso precisamos de ajuda externa e de encontrar os contextos favoráveis. No entanto, também está em nós a capacidade de reconhecermos que precisamos de ajuda e ou de apoio. Como Coach Executivo de muitos Decisores e Profissionais das mais variadas áreas de negócio, vivencio diariamente situações onde o sucesso ocorre “apenas” porque alguém se consciencializou de que existem outras possibilidades ou outros caminhos para o sucesso. Ao fazê-lo a pessoa responsabiliza-se, mobilizando-se e motivando-se para a ação (leia-se mudança).

Há uma questão que podemos colocar desde já: se a prática deliberada facilita a caminhada para o sucesso; se todos podemos observar ou fazer parte das pessoas que se esforçam (considerando que ter talento exige trabalho duro), então quais são os “combustíveis” que ativam essa performance?

Os meus ingredientes preferidos são: acreditar, entusiasmo, coragem, esforço, dedicação, perseverança, ética, resiliência, atitude mental positiva, criatividade e ambição. Esta “caixa de ferramentas” para o sucesso, aplica-se tanto ao nível pessoal como profissional.

Adoro a frase do Woody Allen: “Oitenta por cento do sucesso está no insistir”.

Nas palestras motivacionais que dinamizo para equipas das mais variadas áreas de negócio costumo partilhar estas duas frases:
· Insista, insista, até que exista!
· Quem quer peixe, molha o rabo!

Como iniciar uma caminhada para o Sucesso?
Há quatro perguntas que são realmente “mágicas” e que devem ser colocadas por todos aqueles que querem ter sucesso:
1. Para quê?
2. Porque não?
3. Porque não eu?
4. Porque não AGORA?

Afinal é tudo uma questão de lógica! Pensem um pouco: Se todos somos animais de hábitos, porque não desenvolver hábitos de sucesso de forma a tornar o sucesso um hábito?

Se estão convencidos, respondam às perguntas atrás enunciadas e, se conseguiram mobilizar-se para pertencerem ao grupo dos que fazem acontecer, comecem já, aqui e agora a vossa caminhada para o sucesso físico, mental e espiritual!

A ambição é a força que nos empurra para a “luta”.

Lembre-se que falhará 100% daquilo que não tentar!

Seja o que for, faça o que quiser, mas seja antes de tudo um daqueles que sabem querer.
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João Alberto Catalão
Militante da Vida e da Partilha
Master em Coaching
www.uaume.com
jcatalao@uaume.com

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

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Da iIiteracia à abundância financeira: sim é possível!

1/6/2012

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A educação financeira é uma das áreas mais importantes da vida das pessoas, mas uma das mais descuradas. Criar hábitos de poupança e definir um orçamento familiar são alguns do segredos para a abundância financeira. Comece já a fazer mudanças! Por Pedro da Silva

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

No primeiro (e único) relatório do Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa, promovido pelo Banco de Portugal, podíamos ler: “…a população portuguesa revela uma ignorância muito elevada de literacia financeira”.

Através deste relatório encontramos a razão daquilo que se vê todos os dias na televisão. Dificuldades, pessoas no limiar da pobreza, desespero, incertezas, falta de orientação e de alternativas aos seus empregos perdidos.

A falta de educação financeira está na base destas desgraças sociais e, no entanto, é uma das áreas mais importantes na vida das pessoas. Mas curiosamente é uma disciplina que não é ensinada nas escolas. O “Saber o que é o Dinheiro, Como ganhá-lo, Como poupá-lo, Como gerí-lo, Como preservá-lo e Como multiplicá-lo”, deveriam ser temas abordados logo no ensino primário. Apesar da sua importância, isso não acontece. A educação que recebemos sobre esse tema, vem normalmente das gerações ascendentes (pais e avós), e em 98% dos casos, a informação/educação transmitida não é a mais correta para se lidar com o assunto. Crenças limitadoras, tabus, medo do que os outros possam dizer, são caraterísticas do comum dos portugueses quando se pensa e fala em Dinheiro.

Enquanto Coach Financeiro apercebo-me de como as pessoas andam “a leste” quanto aos conceitos da gestão do dinheiro. Pessoas que nunca olham para o seu extracto bancário, que não sabem quanto gastam nem quanto ganham, qual o valor das suas prestações, qual o valor das despesas bancárias, qual o valor que usam para alimentação, que consideram os créditos ao consumo uma dádiva e que pensam que esse dinheiro não é para ser restituído, etc.

Mas chega de falar das razões da falta de educação e vamos enfocar-nos então e contribuir para o PROGREDIR de quem está a ler estas palavras e apresentar algumas sugestões para um melhor controlo das suas finanças.

Ter um Orçamento Familiar:
É deveras importante o mapeamento das suas despesas familiares assim como a sua projeção mensal.

Ter a perfeita consciência de “para onde foi” o seu dinheiro e como você o aplicou levará a que, no próximo mês, procure refinar essa gestão e se esforce para ver o “saldo final”, aumentar mês após mês (a sua poupança).

Vamos tornar esta leitura numa experiência prática permitindo-lhe já iniciar esse mapeamento através da tabela que disponibilizamos através destes dois links: Tabela de Orçamento Familiar ou MicroSoft Money

Pague-se a si primeiro:
A razão pela qual as pessoas não desenvolvem o hábito da poupança é porque procuram fazê-lo no final do mês. É sabido que o ser humano tem por hábito gastar tudo o que tem (e infelizmente, o que não tem) e por norma, chega ao final do mês sem nada para poupar. Lanço-lhe aqui um desafio, caro leitor/a: A primeira coisa a fazer depois de receber o seu ordenado/rendimento no próximo mês, é retirar 10% para uma conta poupança. Se achar que 10% irá destabilizar muito os seus compromissos, tente com 5%.

Criar o hábito de poupar antes de pagar qualquer outra coisa terá efeitos mágicos no seu património líquido. Ao longo dos meses concluirá que poupar não é assim tão dificil afinal de contas. A sua autoestima e sensação de segurança irá agradecer.

Questione-se constantemente
O Dinheiro é um dos assuntos mais emotivos a seguir ao Amor. Por isso é que a taxa de divórcios causados por assuntos financeiros é tão alta.

De modo a poderem evitar entrarem para essa estatística, sugiro que se sentem com o seu parceiro e discutam e planeiem os seus gastos. Quando surge o impulso de comprar algo novo, questionem-se: Será mesmo necessário comprar isto? Será que existe outro produto que tenha as mesmas funções, mas que custe menos? Temos dinheiro para pagar a pronto? Se comprarmos a crédito, iremos ficar com margem para continuar a poupar?

Não descure o poder das perguntas. Questionar-se eleva o seu nível de consciência e torna-o mais alerta para as situações ao seu redor.

Comprar bens caros significa que sou mais do que outros?
Nada poderia estar mais longe da realidade. O que podemos deduzir, muitas das vezes, é que as pessoas que se preocupam mais em ter do que ser, procuram compensar falta de identidade própria nos bens materiais. “Mas não posso comprar coisas de marca e mais caras”? Claro que pode, desde que não caia no erro de fazê-lo para impressionar terceiros, tentar preencher um gap na sua personalidade e ter dinheiro para pagá-lo a pronto pagamento. Normalmente essas pessoas compram esses bens a crédito e acabam por não ter educação financeira suficiente para cumprir com os pagamentos e como consequência irão sentir-se pior do que quando compraram o produto para se sentirem bem. É um ciclo descendente.

Comece com três porquinhos
Ter três porquinhos mealheiros (envelopes ou contas bancárias) poderá ser o ponto de partida para a criação da sua abundância financeira. O primeiro servirá para colocar poupanças (lembra-se do “Pague-se Primeiro”?), o segundo servirá para investimentos e o terceiro para doar.

Doar
Doar? Mas se já tenho pouco dinheiro tenho de dá-lo? Sim! Com este conceito de Dar, entramos nas Leis do Dinheiro em que, o dar ativa a lei da “Ação-Reação”. Dar fará com que mais “disso que dá” volte a dobrar até si. Esta lei aplica-se não só para o dinheiro. Imagine que dá um sorriso a alguém. O que irá acontecer? Entendeu?

Quer ganhar mais? Crie valor!
Muitas das vezes me questionam como podem ganhar mais. O segredo é: “Criar mais valor para os outros”. Tão simples como isso. Questione-se: “Como posso eu criar mais valias para outros”? Certamente que irá encontrar diversas formas. De seguida: “Qual o justo preço do valor que irei entregar”?

A abundância financeira (riqueza) está dentro de si
Nunca caia no erro de pensar que a sua riqueza está nas suas contas bancárias. A Verdadeira Riqueza está no conhecimento que tem. Poderemos enumerar vários milionários que perderam o seu dinheiro diversas vezes e no final o dinheiro regressa. Tomemos o exemplo do falecido António Champalimaud que reconstrui diversos impérios financeiros ao longo da sua vida. A sua maior riqueza era invisível, estava na sua Educação.

Independentemente da sua idade, situação atual, histórico pessoal e familiar, comece já hoje a educar-se financeiramente e ficará admirado com os resultados da aplicação do mesmo. Boa caminhada!

Frases de destaque ao longo do artigo
20 milhões é o número de pessoas sobreendividadas na Europa.

Portugal é dos países que MENOS POUPA
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Pedro Da Silva
Life & Financial Coach
www.pedrodasilvacoaching.com
geral@pedrodasilvacoaching.com

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