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Resgatar o Feminino: uma responsabilidade de Todos

1/5/2012

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Apesar de associado aos movimentos feministas, o “feminino” é uma energia que todos nós, seres humanos, temos e podemos desenvolver. O desafio atual, para as mulheres, é fazer as pazes com o seu feminino. Para os homens, é ajudarem as mulheres nesta tarefa e, ao mesmo tempo, encontrarem o feminino em si. 
Por Sofia Frazoa

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Falar do feminino e da energia feminina é cada vez mais comum e, ao mesmo tempo, muita admiração provoca naqueles que associam o “feminino” ao “feminista” e aos movimentos de libertação das mulheres, de que ouvimos falar desde a Revolução Francesa, com a primeira vaga do feminismo. Ora, pasme-se, os desafios do feminino não são exclusivos das mulheres e pouco têm a ver com os movimentos feministas. O feminino, enquanto energia, existe tanto em mulheres como em homens e o convite (ou desafio, se preferir) é que ambos os sexos reconheçam, curem e desenvolvam esta parte em si. Claro que teremos de fazê-lo de formas diferentes, dadas as diferenças biológicas e culturais que separam homens e mulheres. No entanto, precisar de afeto e ser feliz são condições básicas na vida de qualquer ser humano, seja qual for o seu sexo. E é precisamente aqui que entram os desafios do feminino… para todos.

Mas porquê a necessidade de falar em feminino?! Deixando para trás o desfasamento que a História e a educação foram provocando entre papéis sociais para homens e mulheres, centremo-nos no que tem sido a vida destas nas últimas três décadas. Lutar pelos mesmos direitos que os homens trouxe às mulheres a possibilidade de se emanciparem, mas não sem custos acrescidos. Além de manterem o que se chama de “dupla jornada de trabalho” - porque depois do emprego continuam a cuidar dos filhos e da casa -, do ponto de vista energético as mulheres foram perdendo contacto com o seu divino feminino. Ter os mesmos direitos que os homens tornou-se numa batalha pela igualdade que levou as mulheres a tentarem ser uma coisa que não são nem nunca poderão ser: homens. O preço a pagar, nalguns casos, foi uma perda de identidade e, a um nível global, a destruição gradual do planeta, que também necessita do princípio feminino para se manter equilibrado. O resultado é que, cada vez mais, sejam quais forem as correntes e abordagens, se ouve falar de resgatar o feminino perdido. O que significa isto? Uma nova revolução das mulheres? Não exatamente. Falamos de um movimento individual e profundo que vem de dentro para fora e já é muito mais de atitude e postura de vida do que social e culturalmente construído. Significa que, em primeiro lugar, as mulheres precisam de resgatar dentro de si esse feminino perdido (ou esquecido), curá-lo e equilibrar as duas energias. Em segundo lugar, como ninguém pode ficar indiferente a esta mudança de paradigma, os homens também são chamados a encontrarem em si a energia feminina que nunca tiveram necessidade (ou sempre foram impedidos) de desenvolver. Imagine-se o feminino como a intuição e o masculino como a ação. Assim entendidas estas duas forças, têm tanto mais a ganhar quanto melhor harmonizadas estiverem. Uma ação guiada pela intuição tem muitas mais probabilidades de sucesso, da mesma forma que uma intuição que não passe a ação fica presa e sem hipótese de atingir o seu potencial. Este raciocínio é válido dentro de cada um de nós e nas relações entre as pessoas. A ideia é que não temos de ser iguais uns aos outros, temos de nos complementar e enriquecer com as nossas diferenças.

Não há nada mais livre para cada ser humano do que conseguir cumprir-se e atingir, aqui e agora, todo o seu potencial. O mesmo será dizer “ser quem na realidade é”. Como esperamos consegui-lo ignorando uma parte importante de nós? Voltar a fazer a ligação com o feminino, de certa forma, remete-nos para a origem de quem somos, fazendo as pazes com o passado, mudando o presente e preparando um futuro melhor. Como estamos em mudança profunda de paradigma, é normal que nos sintamos perdidos e perdidas. Por isso criámos estes Desafios do Feminino. Uma reflexão para homens e mulheres, sobre todas as áreas de vida (desde a sexualidade à saúde, do trabalho à família) e numa perspetiva de integração, que conduza à tomada de consciência e à transformação.
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Sofia Frazoa
Terapia Xamânica e Trabalho com o Feminino
www.caminhosdaalma.com
caminhosalma@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

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A escrita como forma de ser livre

1/5/2012

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Ser livre é viver com consciência plena de quem somos e como nos relacionamos. A escrita permite-nos identificar padrões, emoções que nos aprisionam e que, quando expressos, permitem sermos livres.
Por Ricardo Fonseca


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ser livre é viver sem qualquer forma de submissão. É agir de acordo ou não com a nossa natureza, respeitando as normas e valores incutidos pela sociedade onde se está inserido.

O ser humano livre pode viver submisso de si mesmo, das suas ideias, pensamentos, emoções, desejos, sonhos e de toda uma complexidade de preconceitos e estereótipos que o prendem e não o deixam agir espontaneamente.

O indivíduo quando dependente de si mesmo, de toda a sua rede psicológica, mental e emocional necessita de utilizar algumas ferramentas que lhe permitam libertar-se dos grilhões emocionais e que lhe possibilitem viver livre consigo e em si mesmo e consequentemente com os outros.

A escrita surge assim, como uma forma de ser livre pois permite a cada um de nós expressar as nossas ideias, emoções e pensamentos! Permite-nos libertar dos preconceitos que interiorizamos em relação a nós mesmos e aos outros com quem nos envolvemos no dia a dia, pelo medo de não sermos aceites devido à forma como somos, pensamos e nos expressamos.

Podemos perguntar-nos: como podemos ter um pouco mais de liberdade através da escrita, se é somente o debitar de um conjunto de palavras que nos caraterizam, mas que são as mesmas que usamos no nosso discurso oral quando comunicamos com alguém?

Quando escrevemos seja sobre nós ou de uma forma distanciada de quem somos, estamos a dar asas aos nossos sonhos e desejos mais íntimos, a atribuir forma aos nossos pensamentos e a dar vida às nossas emoções, libertando a nossa essência e deixando fluir a energia que nos forma.

Escrever sobre as nossas emoções, permite-nos encarar aquilo que sentimos, a forma como o sentimos e por vezes, sem nos darmos conta, encontramos soluções para situações que julgamos impossíveis de terem qualquer solução.  

Quantas vezes não nos deparamos connosco mesmos a pensar nos porquês de estarmos a viver determinadas situações sem sabermos como encontrar as respostas adequadas? Quantas vezes não nos sentimos presos pelos padrões das nossas vivências e pela forma como atuamos perante alguns momentos da nossa Vida?

Nestas alturas, muitas das vezes, permanecemos imóveis à espera que as soluções cheguem até nós e não tentámos descobrir o porquê da repetição desses padrões na nossa Vida e deixamo-nos ficar sem liberdade de escolha ou de atuação.

Assim, quando escrevemos sobre nós e para nós mesmos ou para partilharmos com os outros estamos a desbravar caminhos de liberdade, estamos a possibilitar uma aprendizagem de Vida que nos permitirá atribuir um novo significado aos passos que firmamos na nossa jornada e assim reconstruir a nossa forma de estar, ser e pensar.

A liberdade que a escrita nos oferece é fundamental para o nosso autoconhecimento, pois deixamos de ficar limitados ou impossibilitados de sermos nós mesmos na expressão do que sentimos e de quem somos.

Somos livres para perceber que o que sentimos nem sempre corresponde ao significado que lhe atribuímos e que quando nos expressamos através da escrita podemos mudar a nossa existência em simples detalhes. Ao depararmo-nos com a escrita da nossa realidade ganhamos uma consciência mais plena do nosso viver.

A liberdade implica a nossa autenticidade em cada relação que estabelecemos, mas quantas vezes não estamos nós aprisionados em pequenos mundos interiores existentes no nosso Ser?

É preciso ter coragem para ser livre! É preciso entender as emoções que sentimos e do impacto que causam em nós e a forma como condicionam as nossas atitudes perante os Outros.

A escrita liberta-nos ao expressarmos várias vivências do nosso ser: o perdão de alguém que nos causou algum dano ou mesmo de nós mesmos por algo que cometemos; a expressão dos nossos Sonhos; a elaboração da lista dos nossos objetivos de Vida; a lista de gratidão, pelo que possuímos, pelo que recebemos, pelo que vivemos; o gritar da nossa dor aquando uma perda ou separação de algo ou alguém.

Quando nos expressamos de uma forma tão pessoal, tão intimista e sem medo de quaisquer juízos de valor, cortamos as amarras que entrelaçámos ao longo da nossa jornada, tornámo-nos finalmente livres de nós mesmos. Quando nos tornamos livres contribuímos consequentemente para a liberdade dos seres com quem nos relacionamos.

Ao escrever sobre nós mesmos, parafraseando as nossas emoções, sentimentos, pensamentos ganhamos uma maior consciência de nós mesmos, de quem somos, de qual o nosso propósito e assim conduz-nos para uma maior consciencialização dos Outros com que nos cruzamos na nossa Vida e permite-nos sermos um pouco mais Livres!

Utilizando a escrita para nos libertamos que tal, caro(a) leitor(a) experimentar esta ferramenta libertadora, escrevendo sobre uma situação que se encontre a viver neste momento e que seja causadora de inúmeras emoções, sensações? Escreva livremente, coloque por palavras aquilo que o seu Ser sente e medite sobre o que escreveu, sentindo cada palavra a ecoar no seu coração e assim, sentindo-se a libertar!
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Ricardo Fonseca
Enfermeiro / Escritor
www.percursosdevida.pt.to
percursosdevida@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

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Liderança e vida profissonal

1/5/2012

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Tal como nas empresas, liderar na vida profissional implica inovação, desenvolvimento e uma aprendizagem constante ao longo da vida. Um líder reconhece-se como aquele que, por mérito, se faz notar e importa seguir.
Por Carlos Lourenço Fernandes


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

As estratégias competitivas empresariais afirmam-se na procura de liderança por baixos custos (produzir barato e dirigido ao maior número), ou diferenciação ampla (maior oferta de produtos do que os concorrentes e a preços competitivos), ou ainda por valor superior mas aceite pelo cliente (relevado pela singular qualidade do produto) ou ainda pela diferenciação focada (vendas dirigidas a um segmento restrito e personalizável) e, finalmente, nos negócios entre empresas, a liderança traduz-se na busca de procurar vir a ser o fornecedor a melhor custo.

A liderança na vida profissional, ou o destaque possível e desejável na vida profissional, é assente no mérito, no relacionamento competente, na capacidade acrescida da incorporar toda a equipa na realização de objetivos construídos e partilhados em comunhão de interesses. Liderar ou destacar-se na vida profissional observa territórios comuns com as estratégias empresariais.

A inovação e desenvolvimento – decisivas no universo empresarial – são porventura compagináveis com a necessidade de progredir em saber e competência quando se observam e sublinham objetivos de liderança na vida profissional. Saber e competência temperados pela experiência vivenciada mas sem renúncia ao estudo ao longo de toda a vida. Permanecer aberto ao acolhimento de saberes diversos, permanecer atento ao enriquecimento das virtudes nas práticas pessoais e profissionais constituem os elementos estruturantes da alavancagem à liderança, à relevância no universo profissional.

Observar os desenvolvimentos, afirmar vantagens competitivas futuras evitando a vulgaridade – o ser vulgar ou semelhante – é matéria que incorpora a busca da liderança. Liderar não é ser primeiro no género instantâneo. No momento é-se líder, no momento seguinte, perdeu-se a liderança. Liderar, de forma consistente, é constituir-se em ser atrativo de forma duradora. É ser reconhecido como aquele a quem importa seguir, é ser aquele onde se reconhece o mérito de prosseguir a direção ou exemplo notável de bem-fazer, de bom saber.

Uma estratégia pessoal que vise a construção progressiva do reconhecimento da liderança exige um compromisso pessoal de adotar um conjunto específico de atuações, de ações, visando o crescimento pessoal, a atração e satisfação dos outros, a capacidade de conduzir desempenhos positivos, apreciados, e, portanto, tudo tem a ver com o modo e o como crescer, construindo fidelidades interiores (rigor em si) e elevando o grau de reconhecimento externo. As iniciativas que adicionam competências às que foram obtidas em períodos anteriores, as reações ativas à necessidade de adaptação a circunstâncias em mudança, são pilares constitucionais na formação dirigida à liderança ou destaque na vida profissional.

Uma estratégia dirigida à assunção da liderança – ou do destaque – deve, tem de, incorporar uma dimensão ética incontornável. E, entenda-se, uma dimensão ética não significa somente a procura de atuar de acordo com a lei. Significa, sobretudo, sujeitar as ações a um universo de escrutínio moral, de exigência de virtude, de contornar comportamentos inadequados (os que agridem ou magoam os outros). As atuações do líder não podem constituir-se em universo de agressão aos outros, comprometerem a credibilidade relevando-se como duvidosas. A credibilidade aliada ao conceito de liderança obriga à renúncia da ausência da clareza ou da eminência da dúvida. A liderança aceita e integra o erro. Mas não se afirma no pântano da dúvida, da incerteza, da incomodidade assente na ausência de transparência nos atos e na razão de ser dos atos.

A liderança na vida profissional assenta em esforço permanente de virtude, saber, competência e relacionamento adequados. Assenta, afinal, no saber discreto que se afirma pelo mérito de ser.
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Carlos Lourenço Fernandes
Professor universitário, urbanista
clfurban@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

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Dinheiro ≠ Felicidade

1/5/2012

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Mais riqueza e mais dinheiro não representam mais felicidade.As Nações Unidas caminham para o desenvolvimento e aplicação do conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB). E você preocupa-se mais com dinheiro ou com a sua felicidade?
Por David Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Há muito tempo que se sabe que os indicadores económicos de um país não são um reflexo da qualidade de vida do seu povo. Por isso foram surgindo outros que integram dimensões como a saúde, educação e outras dimensões, como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Recentemente, Ban Ki-Moon, Secretário-Geral das Nações Unidas defendeu a introdução e difusão do FIB (Felicidade Interna Bruta) como indicador fundamental na avaliação dos países. Este indicador desenvolvido pelo Butão em 1972, tem em consideração diferentes dimensões: promoção de um desenvolvimento socio-económico sustentável e igualitário; preservação e promoção dos valores culturais; conservação do meio ambiente natural; estabelecimento de uma boa governação.

De acordo com um estudo realizado durante 5 anos por investigadores do Gallup World Poll, que estabeleceu um índice mundial de felicidade, e comparando os resultados obtidos com os do PIB (Produto Interno Bruto) ou mesmo do IDH (que traduz o desenvolvimento de um povo), mais dinheiro, mais infraestruturas, mais saúde e mais educação não são sinónimos nem têm uma correlação direta com a Felicidade. Basta observar que Israel apesar da tensão político-militar constante nos últimos anos, aparece como o 8º país mais feliz do mundo, países como a Costa Rica (6º), Panamá (12º), México (18º) e muitos outros da América do Sul com indicadores económicos e de desenvolvimento humano muito inferiores, surgem na lista da felicidade à frente de Espanha (43º), França (44º), e Portugal (70º) entre outros.

Como se explica isto?
O dinheiro é um recurso, um meio de troca, e não um objetivo em si próprio e o que tem acontecido em muitos países ditos desenvolvidos é a criação de simbologias e idolatrias face ao dinheiro, é visto muitas vezes como uma fonte de segurança, poder ou liberdade e quando assim é, torna-se uma prisão, pois ao determinar que quero e preciso de ter certa quantia de dinheiro ou bens materiais para ser livre de escolher e fazer o que quiser, estou a colocar a minha liberdade refém do dinheiro e se não tiver esse dinheiro, sinto-me menos livre e mais condicionado.

Essa relação de apego ao dinheiro, seja pelo motivo que for, torna-se prejudicial e por isso é importante que se liberte desse apego, pois não é por ter mais ou menos dinheiro que é mais feliz (ainda que pense assim). Viva a sua vida, vendo o dinheiro apenas como um recurso e não como uma dependência do seu estado anímico e consequentemente da sua felicidade.

Além destas relações de apego, existem também muitos receios de se perder poder de compra ou dinheiro, ser roubado ou não ter dinheiro suficiente para algo, alimentando uma energia negativa de falta de controlo e escassez, e como sabe o medo é uma prisão e um forte condicionante da felicidade. Descontraia e aprenda a criar a sua realidade financeira mas também a descobrir a fonte da verdadeira felicidade e essa não reside no dinheiro.

Ao contemplarmos a crise económica e financeira que assola a Europa e em particular Portugal, verificamos que o poder de compra diminuiu e as condições de vida de algumas pessoas regrediram, no entanto, o estágio de desenvolvimento que Portugal já atingiu, e apesar da crise, continua a ser muito superior ao de muitos países que não estão a viver nenhuma crise, nem estão sobre medidas de austeridade. A sua felicidade depende e muito, da sua atitude face às circunstâncias em que se encontra e não tanto das circunstâncias em si.

Como se libertar do apego e dos medos?
  • Aprofunde o seu auto-conhecimento, para saber o que o realiza, apaixona, motiva e sobretudo saber quem verdadeiramente é. Alinhe-se com o seu propósito!
  • Identifique as razões pelas quais quer ter dinheiro e analise as motivações e medos implícitos (segurança, poder, reconhecimento exterior, liberdade, compensação emocional, …) Procure resgatar o seu poder pessoal e curar essas feridas que geraram dependência e apego ao dinheiro.
  • Frequente workshops, leia livros, veja vídeos, procure aconselhamento financeiro que sejam um contributo para a criação de uma relação mais saudável e livre com o dinheiro.
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David Rodrigues
Aconselhamento Financeiro
www.moneylife.com.pt
info@moneylife.com.pt

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

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Ame com Liberdade

1/5/2012

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O modelo de amor em que o outro preenchia todos os nossos vazios e carências deixou de funcionar. Neste momento de profundas transformações, a vida convida-nos a estabelecer vínculos de intimidade emocional como dois inteiros, partilhando o amor que temos, o que nos conduz à liberdade.
Por Isabel Gomes


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ao longo da história os modelos de relações amorosas foram evoluindo e sofrendo alterações adaptando-se aos conjuntos de crenças e necessidades do Homem de cada época.

Neste momento de profundas transformações na História da humanidade, em que cada um de nós é convidado a despertar para uma dimensão transpessoal, da verdade que sentimos dentro e que ainda buscamos fora, tentando construir pontes que unam ambos os mundos, somos chamados a rever uma série de normas, crenças e formas de pensar herdadas dos nossos pais que já não se coadunam com o nosso sentir.

Desta forma lançamo-nos numa redescoberta interna, que nos convida a uma recriação constante, partindo de quem pensamos que somos, para chegarmos a quem somos verdadeiramente.

O modelo de amor romântico, baseado no encontro mágico com a tal pessoa especial, a nossa cara-metade, na qual buscávamos tudo o que nos faltava, projetando os nossos sonhos e carências, com a qual desejávamos estabelecer um vínculo de intimidade emocional eterna mantendo, contudo, a ilusão de continuar a ser independentes, não funciona mais. Não funcionará neste formato, em que nos temos despojado, de forma inconsciente, de qualquer tipo de responsabilidade pelos nossos vazios, pelas nossas carências, exigindo que o outro nos preencha e ainda por cima seja ou se comporte da forma que idealizámos, cobrando-lhe as nossas frustrações, tornando-nos prisioneiros dele, de nós mesmos e, em simultâneo, tornando-nos carrascos de ambos.

Nesta desconstrução do velho paradigma e construção do novo, vemo-nos perante um grande desafio relacional, em que a partir do que revemos no outro, observando-nos de forma consciente em cada interação, percebemos que as nossas carências, as nossas projeções e as nossas ilusões nos levam a uma descoberta de quem somos, a uma descoberta do outro (que também somos nós) e consequentemente, a um crescimento e maturação da relação que estabelecemos com ele.

Estamos a ser convidados a olhar para dentro de nós e a descobrir o amor que sempre fomos na essência e do qual nos afastámos por vivermos na ilusão da separação, por acreditarmos que estamos separados do outro e que o amor vem de outra pessoa, buscando-o, seja nos nossos companheiros, pais, filhos, amigos, irmãos, seja quem for, ao invés de partilharmos o amor que temos.

Quando descobrimos o amor dentro de nós, como um estado do ser, já não nos importamos que o outro mude, que as coisas apareçam ou desapareçam no tempo. Ao sermos conscientes do amor em nós, podemos vivê-lo nas suas variadas formas, porque tudo é expressão desse amor que somos, o que nos conduz à liberdade.

Ao deixarmos de procurar o imaginário, fantasiando, desconfiando e manipulando o outro de variadíssimas formas, ainda que de forma inconsciente, começamos o caminho do amor, transformando todas as relações afetivas.

O desenvolvimento de uma relação afetiva, seja ela amorosa ou não, é um projeto de construção a dois, uma parceria, uma eterna dança de independência, intercâmbio e partilha onde o vínculo afectivo é pautado pela capacidade de entrega de cada um ao outro e pelo seu nível de auto-aceitação. Só desta forma, podemos verdadeiramente compreender o outro e aceitá-lo tal qual é.

Tudo começa em nós. Os relacionamentos são espelhos de nós mesmos e aquilo que atraímos reflete sempre as nossas crenças e as qualidades, Luz e Sombra que temos.

Reconhecemos que todos gostamos de experimentar o sentimento de que somos importantes para alguém que nos quer e apoia, porque nos dá segurança e estabilidade. De qualquer forma, estarmos conscientes de que embora nos sintamos fração, somos inteiros, e que o outro, com o qual estabelecemos uma ligação, também se sente fração, mas é inteiro, levar-nos-á à diferença entre o amor com minúsculas e o AMOR com maiúsculas e a verdadeira essência da liberdade.

A vida convida-nos a estabelecer vínculos de intimidade emocional como dois inteiros, e não como duas metades, partilhando o amor que temos, dividindo multiplicando.

Partimos do amor que temos para nos tornarmos no amor que somos.
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Isabel Gomes
Terapeuta Transpessoal, Life Coach, 
Facilitadora do Método Louise Hay

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

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Liberte-se do estado de doença

1/5/2012

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Será que temos o poder dentro de nós de evitarmos o estado de doença? A ciência metafísica da saúde, refere que o estado de doença é uma demonstração do nosso desequilíbrio interno, provocado por pensamentos e crenças desestabilizadoras do estado de equilíbrio inato. 
Por Maria Melo

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O nosso corpo é o nosso templo.

A grande maioria das pessoas não cuida de si, não cuida do seu corpo, não cuida da sua Saúde. Como cuidamos da nossa casa, do nosso carro, também é importante cuidarmos do nosso corpo. Um corpo saudável vai permitir-nos sentir-nos bem, termos um melhor desempenho, sermos mais Felizes. O corpo e a mente trabalham juntos. O exterior reflete o interior.

Já ouviu falar em metafisica da saúde? Esta nova ciência vem mostrar que uma grande percentagem das situações de doenças podem ter causas em padrões de comportamento e pensamentos que causam desequilíbrios emocionais e físicos.

O corpo funciona como uma espécie de sensor que acusa o modo como o indivíduo lida com os acontecimentos. Cada parte do organismo reflete uma emoção. Portanto, as alterações metabólicas têm origem no desequilíbrio emocional.

A aquisição da consciência das causas das disfunções do organismo proporciona um importante recurso para a reorganização do mundo interno, que se reflete não somente no corpo, para resgatar a saúde, mas também opera transformações no ambiente exterior.

Para conquistar um estado de saúde e melhorar a qualidade de vida, torna-se necessário  promover significativas mudanças, começando de dentro de nós, para que depois se possam refletir no exterior.

O principal foco dos estudos metafísicos é a investigação do universo interior, em busca do que a pessoa acredita e sente. As crenças geram os sentimentos, que figuram na esfera emocional. As emoções desencadeiam os pensamentos, que, por sua vez, promovem as atitudes, transformando-se em ações no mundo.

Uma pessoa adoece quando o seu estado interior não está suficientemente estável para proporcionar ao organismo condições de reagir às interferências do agente nocivo, que atinge o seu corpo.

Dando um exemplo: a gripe é causada fisicamente por um vírus, no entanto também surge por uma diminuição da atividade do sistema imunológico. Tanto o contágio do vírus, quanto a sua proliferação, acontece quando a pessoa se desorganiza interiormente, diante de situações conflituosas.

Resumidamente, pode dizer-se que uma pessoa saudável é aquela que age com naturalidade, apresentando à vontade para lidar com os acontecimentos. E alguém doente é aquele que se queixa, indigna-se com facilidade e/ou lida com os acontecimentos de maneira conflituosa; principalmente com os problemas relacionados com tipo de doença que o corpo apresenta.

Partilho algumas definições metafisicas de alguns estados de doença

AVC (Acidente Vascular Cerebral)
Sentir-se impossibilitado ou perdido na execução das atividades

Stress
Sentir-se desprovido de recursos interiores diante dos desafios existenciais

Insónia
Não dar tréguas ao sofrimento.

Bronquite
Dificuldade de se relacionar com o ambiente. Sentir-se agredido e não conseguir expressar-se. Necessidade de chamar atenção.

Tosse
Repressão dos impulsos agressivos e desejo de atacar

Diabetes
Pessimismo e Depressão. Falta de Docilidade na Vida

Enfarte
Perder a motivação e o entusiasmo pela vida

Anemia
Falta de ânimo e vitalidade

Obesidade
Necessidade de se sentir acolhido

Asma
Sentimento de inferioridade disfarçado pelo desejo de poder e controlo do exterior

É preciso desenvolver o hábito da auto-observação, pois assim estaremos mais próximos de nós mesmos, podendo descobrir aquilo que sentimos e compreender as necessidades internas, como as carências afetivas. Para que, aliados a nós mesmos, alcancemos aquilo que realmente nos vai beneficiar.

Adotar novas atitudes, relacionar-se melhor consigo mesmo e com os outros, respeitar os seus limites e cuidar do seu corpo, são factores importantes para a manutenção do seu estado de Saúde.

Se cuidar do seu corpo ele vai leva-lo aonde quiser, vai dar-lhe a força, energia e vitalidade para alcançar o que deseja. Ame a sua mente e tome conta do seu corpo. Cuide da sua Saúde!
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Maria Melo
Life Coach
www.akademiadoser.com
mariamelo@akademiadoser.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

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A liberdade de dar um sentido à Vida

1/5/2012

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Nada é mais importante do que perceber a razão pela qual estamos nesta Vida. O que nos move? O que esperamos obter no final? Cada vivência é tão necessária quanto a seguinte, na medida em que conduz a quem nós somos agora. Tudo reside na liberdade de escolher um sentido para a sua Vida. 
Por José Micard Teixeira

in EVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tudo na vida tem um propósito. Tudo existe por uma razão. 

Se pensares bem e fores honesto contigo mesmo, vais perceber que cada vivência que aconteceu na tua Vida foi fundamental para conseguires chegar a uma determinada fase, e à fase a seguir a essa, e por aí adiante até chegares a hoje, a este momento.

Tu vês claramente que todas as tuas vivências, desde a tua infância até seres adulto, quaisquer que elas tenham sido, ajudaram a tornar-te quem tu és agora, independentemente de gostares ou não, de aprovares ou não.

Tu percebes que cada vivência conduziu à seguinte e trouxe-te sempre algo mais, fez-te aprender alguma coisa, tudo com o propósito de fazer-te evoluir como pessoa, como ser humano.

Tu passaste por todas essas vivências porque escolheste passar por elas, consciente ou inconscientemente, e a certeza deste ponto de vista é a realidade de que passaste por elas e viveste-as. Tu avançaste de cada vivência para uma nova, todas elas enredadas de alguma maneira, todas elas levando-te até ao teu presente. Tu sofreste, sentiste alegria, desanimaste, amaste, fracassaste, perdeste, sentiste muito provavelmente os efeitos de cada uma dessas vivências, mas viveste-as e nunca nada vai poder modificar isso.

E se pensares com honestidade em todas as tuas vivências de vida, seja qual for a sua extensão ou lógica, tu consegues perceber que existe em alguma parte de cada uma delas uma explicação e que cada acontecimento está de alguma maneira ligado ao próximo. Se retrocederes no tempo, verás que a dada altura da tua vida, por algum acaso, apareceu uma pessoa, que te apresentou a uma outra, pessoa essa que te levou a um lugar onde conheceste alguém que se tornou de alguma maneira marcante para ti.

Tu percebeste que, se não tivesses encontrado aquela pessoa, não terias conhecido o companheiro da tua vida, ou não terias conseguido o emprego que te permitiu de ocupar a posição profissional que ocupas atualmente, ou não terias feito aquela viagem que te fez decidir mudar de vida, ou não terias feito determinada escolha que mudou o rumo da tua existência.

Todos estes acontecimentos, aparentemente separados, vistos hoje, dão-te a estranha certeza de que todos eles te conduziram até este exato momento, agora.

E se tu fores ainda mais longe no tempo, sabes que houve um princípio.

Tu sabes que houve um instante, uma fração de segundo, em que tu começaste a existir. E se começaste a existir, teve de haver uma razão.

Mas qual é essa razão? Porque é que tu passaste da inexistência para a existência, para viver durante um tempo na existência e depois retornares de novo à inexistência? A verdade é que muito se tem dito e escrito sobre este assunto e poderíamos passar horas, dias, a especular sobre a verdadeira razão sem chegarmos a qualquer conclusão.

De qualquer forma, independentemente do que acreditas, tu sabes que aconteceu. Por isso é que estás aqui. Por isso é que tu existes. Portanto, a tua existência tem uma razão, que, seja ela qual for, queres descobri-la e poder começar a sentir, a pensar e a comportar-te em consonância com ela.

A este processo chama-se dar sentido à vida.

“Mas como posso eu encontrar o sentido da vida?”. Perguntas-me. “Ando há anos à procura e não encontro qualquer resposta. Sinto este vazio que não me larga.”

Deixe-me dizer-te uma coisa, que provavelmente te chocará.

A vida não tem sentido.

“Mas, então, para quê este texto? Porque que é que tanto se fala no sentido da vida e, afinal, você diz-me que ela não o tem?”. Questionas-me, ao mesmo tempo intrigado e um pouco irritado.

Não te preocupes. Eu explico-te.

Para ti, que acreditas que a vida tem um sentido e que, para ser feliz, tens de o encontrar, esta afirmação soa-te a ofensa.

Se a vida não tem sentido, para quê tanta preocupação em dizer-se que tem de se encontrá-lo como forma de alcançar o verdadeiro propósito nesta vida. “Então, o que ando eu aqui a fazer? . Perguntas-me, e com razão.

Deixa-me dizer-te uma coisa.

Se a vida tivesse um sentido e o teu grande objetivo fosse saber qual ele é, posso dizer-te que seríamos todos iguais assim que o obtivéssemos. E é precisamente o contrário. Somos todos diferentes. Tu és diferente de mim e eu de ti. E diferente não quer dizer melhor ou pior. Não. Diferente é apenas diferente. E é na diferença que nos tornamos únicos e especiais. Tu, eu e todos.

Por isso, volto a dizer.

A vida não tem sentido.

O que realmente se passa é que és tu quem toma uma decisão quanto à direção da tua escolha. Dito de outra maneira. A vida não tem um sentido próprio. Tu é que lhe vais dar um sentido. O teu. És tu quem vai dar um sentido à tua vida. Se assim não fosse, se a vida já tivesse um sentido, tu não poderias fazer uso do magnífico intento de levar a cabo o verdadeiro objetivo da vida.

A vida desenrola-se de uma determinada maneira, mas não tem um sentido previamente estabelecido. O objetivo da vida é que tu lhe atribuas um sentido. Por outras palavras. O grande objetivo é que tu dês sentido à tua vida, um sentido muito e unicamente teu, que refletirá quem tu realmente és ou queres ser. Só que tu ainda não determinaste quem realmente és ou queres ser e, portanto, ainda não deste sentido à tua vida.

Afinal, quem és tu?
O que queres da Vida?
Em nome do quê suportas tanto sofrimento?
Porque toleras o intolerável?
Porque buscas tanto a aprovação dos outros?
Porque teimas em correr até à exaustão?
Porque não paras um minuto para sentir?
Só sentindo poderás mudar algo na tua Vida, sabias?
Não te sentes cansado de pensar?
Quando vais finalmente perceber que só conhecendo-te vais poder saber o que realmente queres da Vida?
Muda, antes que a mudança te mude!
Sê tu mesmo e apenas tu mesmo!
Quando finalmente o fizeres, passarás a residir na liberdade de seres tu próprio.
Parabéns por quereres consegui-lo!
Se eu consegui, também tu vais conseguir!
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José Micard Teixeira
Life Coach, Autor, Palestrante, Motivador de Mudança
mdkm@netcabo.pt

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