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Viver e não ter a vergonha de ser feliz

1/7/2016

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“Diz-se por aí, muitas vezes, que o tempo passa por nós rápido demais. Será que é o tempo que passa por nós ou somos nós que passamos pelo tempo? Diria que depende, em grande parte, de nós. Ou então depende mesmo quase tudo. A forma como encaramos e assumimos o desafio faz toda a diferença.” Por Natália Cadilha

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A vida que vivemos por vezes traz-nos destas dúvidas, destas questões filosóficas que nos lembram de atentar e tentar perceber o que andamos por Aqui a fazer.
 
Se existisse uma fórmula para o sucesso nesta questão acredito que passaria sempre por um denominador comum (e ao mesmo tempo variável): nós. A maneira como cada um olha para a sua vida e a sente deveria ser sempre a mote para o próprio bem-estar, para a própria felicidade e sentido de satisfação. Ora, por alguma razão se chamará bem-estar: atentando nas duas palavras base ali juntinhas conseguiremos facilmente chegar ao seu simples, mas poderoso, significado.

(**Na dúvida aconselhemo-nos com a nossa língua portuguesa:
bem-estar substantivo masculino
1. Situação agradável do corpo e do espírito.
2. Tranquilidade.
3. Conforto.
4. Satisfação.**)
 
Tão poderoso que por vezes nem parecemos saber dar-lhe a importância devida.
A cru poderíamos concluir facilmente que tudo isto é muito óbvio e que faria pouco sentido se tentássemos ser felizes através de bens que não sentimos ou acreditamos serem nossos. Mas a verdade é que isto acontece tantas e tão variadas vezes, e às vezes parecemos nem nos aperceber.
 
O meio (social) em que vivemos bombardeia-nos com tanta informação sobre o que é ou não suposto sermos, gostarmos, fazermos. Nós próprios tantas vezes adotamos como necessidade coisas sobre as quais não perdemos verdadeiramente tempo a pensar se nos fazem falta, ou porque é que fazem. E há ofertas para todos os gostos neste marketing das emoções, do coração. É como um vale tudo do saber viver.
 
Como podemos, então, fugir a isto? Como sobreviver ao que nos pede o coração? Como aprender ou saber ser feliz com o que temos, e continuar a procurar a felicidade na nossa vida? Como viver?
​
Nunca se saberá bem ao certo, mas... Sejamos gentis. Connosco. Com aquilo que nos faz falta. Com aquilo que nos faz bem. Percamos algum tempo a olhar para dentro de nós e a perceber o que queremos, o que podemos mudar, o que nos está a faltar. Mas também, e sem menos valor, tomemos importância e consciência de tudo o que temos. Experimente-se o exercício: Há quanto tempo não nos congratulamos ou deliciamos com algo que temos? Algo simples, mas poderoso, como saúde, alguém de quem gostamos e retribui, uma refeição com a nossa família. Parece muito básico, se não fizermos ideia do numero real de pessoas que têm alguma doença incapacitante, que por alguma razão vivem isoladas ou que não têm acesso a uma refeição completa pelo menos uma vez ao dia. É muita gente, infelizmente. Somos uns sortudos, felizmente, não necessariamente por estas, mas pelas mais variadas razões. É preciso é tomar atenção ao que nos rodeia.  Acredito que muitas vezes nos salve termos noção das nossas sortes (às vezes tão simples como conseguir ler estas palavras).
 
Falou Aristóteles dos pequenos prazeres da vida (que de pequenos poderão ter, mesmo, só o nome), da simplicidade e do prazer das pequenas coisas, e do trunfo de saber apreciá-las na sua forma mais pura.
 
Viver bem pode ser isso, quase como que ter a audácia de ser um pouco ingénuo, sem medo de olhar para si e para o seu mundo, sem medo de pensar na sua própria felicidade antes de outra coisa qualquer. Ter a coragem de olhar para dentro de nós e assumir que queremos ser precisamente isso: nós (E não aquilo que nos tentam ou tentamos, nós próprios, impor).
 
Fazer as coisas à nossa medida e ao ritmo do nosso coração pode dar-nos um prazer incrível e um poder imensurável. Mas nem sempre é fácil. Nem sempre é simples e nem sempre os outros o aceitam. No entanto, o primeiro passo está dado quando assumimos este compromisso: de cuidar, de ouvir, de manter. O nosso equilíbrio, a nossa felicidade. Isto não significa ignorar o mundo e toda a gente que vive nele para ceder aos nosso caprichos. Mas até para cuidarmos e interagirmos com os outros precisamos, antes de qualquer outra coisa, de cuidar de nós próprios.
 
Viver também é isto, um desafio constante e complexo que nos vai estimulando a cada etapa e ao qual temos que responder à altura.
 
Pode dizer-se, que viver por vezes assusta. Por várias razões. É um desafio constante que nos testa e estimula e desafia. É um turbilhão de escolhas, decisões, interações. Muitas interações. Com pessoas, que têm elas próprias as suas individualidades e particularidades. No entanto o primeiro passo pode estar dado quando assumimos este compromisso com o nosso bem-estar. Porque, afinal, se soubermos ser felizes e viver bem connosco próprios é meio caminho andado para vivermos bem com os outros.

"bem-estar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/bem-estar [consultado em 14-06-2016].  
 
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NATÁLIA CADILHA
PSICÓLOGA CLÍNICA
CONSULTA PSICOLÓGICA DE EPILEPSIA
nataliacadilha@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

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Viver é uma escolha constante

1/7/2016

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Viver é respeitar a plenitude do nosso Ser e escolher aquilo que nos faz feliz!
Por Carmen Krystal


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

 “Quando me convidaram para escrever este artigo com o tema Viver para a área da Espiritualidade, veio-me à ideia toda a plenitude do amor incondicional e da paz e harmonia celestial, do mundo das meditações e elevações de consciência. Mas na verdade, a espiritualidade é muito mais que isso, ou melhor dizendo, é muito mais concreta do que isso e viver na, e em espiritualidade tem muito que se lhe diga.”

A Espiritualidade carrega em si o conceito primordial da nossa existência e para que o entendamos temos sempre de começar por colocar uma simples pergunta: Quem somos nós?
O filme What the bleep do we know? revela realidades inimagináveis para a maior parte de nós. O mundo da física quântica torna a espiritualidade muito mais palpável e concreta, ao mesmo tempo que nos faz perceber que aquilo que consideramos ser concreto e palpável, afinal pode não o ser assim tanto. Tudo porque a verdadeira base da vida, e neste caso da vida física, daquilo a que chamamos matéria, está em algo que na sua plenitude, é vazio: o átomo. No fundo, a matéria, é energia pura.

Por outro lado, pegando na perspetiva divina, como afirmou Teilhard de Chardin, “não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana”. Logo, tem de haver uma consciência conjunta de energia e de sabedoria para a vivência da experiência terrena, que será limitada no tempo, para que possamos construir da melhor forma aquilo a que chamamos Vida.

Para o comum dos mortais esta é uma questão que raramente se coloca de uma forma substancial e concreta. Apenas quando se passa por uma perda, quando a vida nos tira o tapete ou quando surgem desconfortos emocionais de origem incompreendida parece surgir a necessidade que respostas a questões existenciais. Mas a verdade é que se desde cedo a noção de finitude estiver presente em nós, poupa-nos muitas desilusões e ajuda-nos a focar naquilo que é realmente importante: Viver!

Marco Meireles, no seu livro Esqueça Tudo o que Sabe, revela que “ter a noção da minha mortalidade sempre me ajudou a tomar decisões e a agir com maior propósito e desprendimento.” Se tivermos a noção real de que o tempo de presença na Terra é limitado, vamo-nos centrar de forma mais consciente naquilo que é efetivamente importante para o caminho que queremos percorrer e, indo mais além, para aquilo que de bom queremos deixar feito nesta nossa passagem pelo planeta.

“Eu própria a partir dos 33 anos, tendo tido uma vida sempre agitada, preenchida e de alguma forma instável, até aí, comecei a questionar-me: se eu morrer aos 80 anos, tenho cerca de mais 50 anos pela frente… quererei eu continuar a viver cheia de pressa como se o mundo fosse acabar amanhã? Ou será melhor abrandar, fazer um balanço deste primeiro terço de vida, analisar o que fiz e não devia ter feito, o que não fiz e queria ter feito, e reformular a minha forma de olhar para a vida e até para mim própria? Acreditem que muita coisa mudou, significativamente.”

Já Buda tinha explicado com a sua célebre resposta à pergunta “O que mais te surpreende na Humanidade? Ao que ele respondeu: “Os homens … Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.”

Apesar do podermos querer ter uma vida longa, costuma dizer-se que nunca sabemos o dia de amanhã. E apesar de termos de deixar margem de manobra para o fluir da vida, há planos e projetos que têm de ser pensados e planeados, porque antes que qualquer coisa ser posta em prática antes foi uma ideia… e viver, seja no fluir da vida, seja na planificação estratégica, tem de ser algo sempre prazeroso, apaixonado e que nos devolva a maior satisfação possível. Porque ser espiritual é isto mesmo: viver em plenitude com a totalidade do nosso Ser. Para isso temos de ter em mente e em consciência sempre aquilo que nos faz feliz.

Deixo-vos com a pergunta que Marco Meireles faz todos os dias ao planear o seu dia: “se amanhã for o meu último dia de vida, quero mesmo fazer o que estou a agendar?” Se a resposta for sim, tranquilo, avancem. Se a resposta for não repensem o vosso dia, as vossas prioridades, as vossas escolhas, tendo em conta que todas as escolhas têm uma consequência, por mais ínfima e inconsciente que possa ser.

Porque o mais importante da vida é nós nos sentirmos bem, vivam em plenitude e, como diria o nosso querido e saudoso Raul Solnado: Façam o Favor de Ser Felizes!!! 

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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA,
REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Será Viver de forma saudável uma utopia?

1/7/2016

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O ser humano é um ser mortal, e sobre a morte se questiona desde sempre, no entanto, as questões filosóficas que se revelam agora importantes, neste mundo atual prático em que a existência é uma luta diária contra o desequilíbrio total dos sistemas que gerem a vida, são diferentes: Será viver de forma saudável uma utopia? Por Joana Machado

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Uma investigação recente acerca das causas de morte existentes concluiu que em mais de 42 000 autópsias, não houve um único centenário que tenha morrido de idade. Todas as causas de morte registadas estão relacionadas com uma doença específica sendo a doença do coração a que tem maior frequência. O Dr. Michael Greyer, médico nutricionista e autor de sucesso providencia esta e toda a informação no website Nutritionfacts.org, que e um serviço  publico informativo não-lucrativo que reúne informação recente e cientifica acerca de nutrição. De acordo com a experiência do Dr. Greyer, a dieta é a principal causa de morte e de deficiências. Devido a este facto, o médico reconhecido internacionalmente pergunta-se porque não é a nutrição a principal disciplina a ser estudada na escola de medicina. Um estudo realizado pelos investigadores da Universidade de Oxford, que seguiu mais de 60 000 pessoas, durante 12 anos, constatou que indivíduos cuja alimentação é baseada em plantas, têm menos probabilidade de desenvolver qualquer forma de cancro, principalmente cancro de sangue. Conclui-se, portanto, que é evidente a relação direta entre o consumo ou não-consumo de animais e a  saúde do sangue e do organismo em geral. Será a escolha individual da alimentação o factor que define a qualidade de vida? Poderão estes resultados sugerir que não existe tal coisa como morrer de idade? "A morte é uma escolha de estilo de vida" diz o Dr. Greyer.

A esperança média de vida do ser humano continua a aumentar há medida que há disponível cada vez maior variedade de produtos de origem vegetal para consumo diário, e também há medida que aumenta a consciência dos efeitos do consumo de animais na alimentação tradicional. Estará sendo descoberto, nesta era da informação, tecnologia e consciência, o segredo da imortalidade, procurado, exaustivamente, ao longo da história da humanidade? Pois se é um segredo, poderá estar agora bem a descoberto, pois quem nunca ouviu falar, leu, ou simplesmente se perguntou, sobre os benefícios de uma alimentação vegetariana, no mínimo, havendo ainda muitas outras abordagens e considerações no que toca a opções de escolha para uma alimentação que visa a saúde do corpo e da mente e,  também, o bom funcionamento das comunidades em geral.

Não está presente em todos os estabelecimentos comerciais, nem acessível a todas as pessoas, mas a verdade é que os produtos alimentares saudáveis e éticos estão na moda! Encontram-se disponíveis, e cada vez mais a preços acessíveis, produtos vegetarianos e vegan (que não incluem nada de origem animal) e que complementam nutricionalmente estes tipos de regime alimentar; produtos biológicos; produtos processados de forma natural; produtos de origem local, que evitam conservantes e radiações de controlo de transporte; produtos que certificam a boa ética do negócio e que protegem os trabalhadores agrícolas; e substitutos para os lacticínios e para produtos que contêm glúten e açúcares refinados adicionados.

É crescente a consciência geral de como nos afeta física, mental e espiritualmente aquilo que constitui a nossa alimentação e qual a origem dos alimentos, tal como é, também, cada vez mais relevante, se os mesmos foram obtidos ou não de forma cruel e indigna para os seres vivos em geral.

O valor nutricional na alimentação é um fator essencial na saúde humana, e o uso de substâncias químicas tóxicas e a manipulação genética, na agricultura, encontram cada vez menos o apoio das massas. O que é natural, local e ético é bom e há um ativismo crescente que  procura garantir a protecção destes valores na economia e política mundiais. A poluição, desflorestação e exploração desenfreada dos recursos naturais não fazem mais sentido no tempo em que vivemos, com toda a informação e tecnologia que existe disponível. Pelo bem da saúde geral atual e das próximas gerações, pelo bem da qualidade de vida e da redução máxima possível de doenças, pelo bem dos ecossistemas e do planeta Terra,  pelo bem da claridade mental e da concretização pessoal, o esforço individual para mudar hábitos nocivos aumenta, progressivamente.
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JOANA MACHADO
wellbeingworld_@hotmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista

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Viver em CONSISTÊNCIA - da profissão à realização

1/7/2016

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A exigência de uma escolha de profissão marcada pela previsibilidade de sucesso tem levado a uma desvalorização da realização profissional, onde a consistência com a essência é descurada.
​Por Liliana Patrício


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A sociedade continua a ser conduzida, maioritariamente, pelo futurismo. Começa em tenra idade pelas crianças, que entre as suas brincadeiras e uma derradeira necessidade de exploração do mundo, são levadas a responder a questões como: O que queres ser quando fores grande? Independentemente da sua resposta é-lhes transmitida a ideia de que o futuro é algo com o qual se têm que pré-ocupar a cada momento das suas vidas. Uma das áreas à qual é exigida maior pré-ocupação é a vida profissional. Esta sociedade futurista criou padrões que devem ser seguidos para uma vida profissional de sucesso. Ou seja, é suposto que estas crianças se tornem alunos exemplares nas áreas tradicionais de estudo como a matemática, economia ou línguas, tirem um curso superior, comecem a trabalhar numa empresa de prestígio e sejam adultos suficientemente bem-sucedidos para que pelo menos duas semanas por ano possam quebrar as suas rotinas e usufruir de todo o seu esforço, num qualquer destino relaxante.

Entre os elementos da sociedade existem também os conhecidos “seres com sorte” ou “seres iluminados” que mais do que acreditarem nos seus sonhos, confiam em si e no merecimento que têm de ter uma vida marcada pelo bem-estar e realização. Estes “seres com sorte” desenvolvem uma atividade profissional que lhes permite cumprir o seu propósito de vida, num contexto e dinâmica de rotinas consistente com os seus valores pessoais e essência.

A grande diferença entre os elementos desta sociedade é o seu foco. Enquanto os “futuristas” se pré-ocupam com a forma como é possível viver da vida profissional, os “seres com sorte” estão determinados a sentirem-se realizados, a cada momento, com a sua vida profissional. O fator que sustenta esta diferença é a consistência.

A consistência está relacionada com o facto da vida profissional de cada um destes elementos da sociedade se encontrar ou não em equilíbrio com a sua essência, ou seja, lhes permitir utilizar as suas maiores forças e responder aos seus valores. Assim, tanto os “futuristas” quanto os “seres com sorte” podem viver em consistência com a sua vida profissional, ainda que tenham focos tão diferentes. No entanto, o que se verifica é que a maioria dos “futuristas” não se sente realizada por não estar em equilíbrio com a sua essência. Passaram grande parte das suas vidas ocupados com o seu futuro e acabam por não ter tempo para refletir no que é a sua essência; desconhecem as suas forças e fraquezas, paixões e talentos; não se questionam sobre os valores que regem as suas vidas; acreditam que a realização profissional é apenas para os “seres com sorte” e que o trabalho tem que ser algo penoso feito com um enorme esforço diário que lhes consome não só toda a energia vital, mas também praticamente todo o tempo útil do dia.

A boa notícia é que, até mesmo os “futuristas”, têm a possibilidade de reconstruir as suas vidas, alterando o seu foco em consistência com a sua verdadeira essência. Para isto, basta pararem por uns momentos as suas rotinas profissionais pouco realizadoras e se dedicarem a um percurso transformador de descoberta interna em 3 passos:
1-Identificar as principais paixões de vida.As paixões estão relacionadas com atividades que ao serem realizadas têm o poder de induzir um estado de fluxo, onde o tempo deixa de ter relevância e deixa de haver uma dissociação entre a tarefa e quem a esta a realizar. Uma atividade apaixonante permite um estado de envolvimento tão profundo que até as necessidades básicas podem ficar em segundo plano por largas horas.

2-Definir caraterísticas positivas, pontos fortes e valores.Tanto os “futuristas” como os “seres com sorte” têm em si aspetos dos quais se orgulham e outros que prefeririam simplesmente não ter. Por este motivo emerge a necessidade de rentabilizar os pontos fortes, utilizando-os a seu favor com base nos valores que regem a sua vida.
 
3-Descrever a vida de sonho.Quando as crianças que entre as suas brincadeiras e uma derradeira necessidade de exploração do mundo são questionadas sobre o que querem ser quando forem grandes, elas criam uma resposta mental genuína, mesmo que não a verbalizem. Resgatá-la mesmo depois de se ter construído uma vida profissional “futurista” pode ser fundamental para alterar o seu foco em consistência com a sua verdadeira essência.

Reconstruir a vida profissional pode não ser simples, no entanto, uma vez que profissionais mais realizados são também mais produtivos este processo, por si só, devolve um sentimento enorme de bem-estar e confiança em si mesmo, o que acaba por ter uma repercussão muito positiva noutras áreas da vida.

Vale a pena (re)construir uma vida profissional em consistência com a sua essência.
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LILIANA PATRÍCIO
POSITIVE PSYCHOLOGY COACH
www.positiveamente.com
lilianapatricio@positiveamente.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016
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Sobre-viver às finanças

1/7/2016

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Tratando-se de um recurso absolutamente determinante, o dinheiro precipita-nos paradoxal e irremediavelmente num modus vivendi de sobre-vivência em detrimento da qualidade de vida. Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

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Encontramos no domínio das “finanças comportamentais” a preocupação de compreender as atitudes que conduzem a comportamentos de risco, baseados em ilusões cognitivas e em fatores comportamentais e psicológicos que conduzem sistematicamente a erros de avaliação, a probabilidades e riscos.
 
Esses comportamentos traduzem-se num desfasamento entre uma gestão eficaz da compreensão das necessidades básicas e superiores dos seres e os desejos gerados por impulsos externos, na sua maioria fruto da manipulação da “máquina” social, que cria a ilusão de vontades e de desejos íntimos intransponíveis nas pessoas em prol de um consumismo desenfreado e insensato.
 
Na sua origem, o dinheiro assumiu o papel de um recurso necessário que procurou suprir as dificuldades existentes nas as trocas e na definição do “justo valor” dos bens e serviços gerados. Este processo, com o tempo e modernamente, atinge um formato revolucionário e propulsor da globalização, estabelecendo as condições para a eclosão de uma nova consciência e de uma linguagem de aproximação entre raças, civilizações e mercados.
 
Não poderemos negar que o dinheiro tenha cumprido a sua missão, mas em algum ponto do seu caminho perdeu a sua maior virtude, a de unir gentes, povos e a de suprir as suas necessidades básicas (e até satisfazer algumas veleidades!). Perdendo a sua natureza mediadora e transformando-se num objeto fruto de ganância e acumulação desmedida, gerador de injustiça social e instigador do pior que cada ser humano tem em si.
 
Mais recentemente, essencialmente nos últimos 40 anos, voltou a assistir-se a uma nova revolução no mundo das finanças: a consumação da desmaterialização do dinheiro e a sua submersão e de outros meios financeiros nas fantásticas virtudes e potencialidades do mundo virtual. O dinheiro assumiu uma linguagem binária permitindo que 0 e 1 criassem virtualmente todos os recursos (dinheiro) que a imaginação (ou regulação) permitisse.
 
Nos anos oitenta, com a desregulação do mercado bancário e financeiro (regras que mediavam a relação entre o valor do dinheiro real que as instituições financeiras possuíam, através dos depósitos dos clientes e entregas dos acionistas, e o valor do financiamento concedido), as fronteiras que até então obrigaram a banca a viver em equidade com a economia real (depósitos) e o motor e estímulo do desenvolvimento económico (financiamento), ganhou uma vida própria e autónoma, a que podemos designar por sistemas e mercados financeiros.
 
Este sistema não reconhece a razoabilidade nos seus fins e os limites naturais da vida e do planeta. Apenas o lucro e a sua maximização são reconhecidos e legalmente suportados.
 
As consequências desta era do homo financeirus, propiciou, às novas gerações, a criação de ilusões que se materializaram socialmente em sérios e graves problemas, como o das bolhas financeira que se desencadearam, nas crises globais financeiras e económicas, exatamente pela inexistência da relação entre o mundo virtual e o real, a economia crescente sem fim, o consumismo desenfreado sem sentido, a exploração desumana de meios e dos recursos, enfim…, a perda do sentido da própria vida como ela se apresenta e um afluxo irreal de fantasias, alimentado pela realidade virtual financeira.
 
Esta é, na verdade, uma ficção criada e gerida pelos oligarcas banqueiros, que se resumem a poucas dúzias de famílias, mas que detêm mais da metade da riqueza gerada no planeta.      
 
É absurdo como esta recente história, se expressa numa esvaziada forma de massificação humana, tornando o ideal de homo economicus (oikos-nomos), um conceito que merece decerto abrangência na sua significação e uma aceção integrada da relação que o homem estabelece consigo e a gestão da sua casa/ sociedade, num agente cego, servidor de valores distantes da origem da comunidade humana. Vivemos numa sociedade economicamente em estado de sobrevivência que sobrepõe, naturalmente, o ter ao ser e a aparência ao próprio e verdadeiro sentido humano da vida.
 
Neste século XXI, temos podido assistir à oportunidade de ver o ruir do império financeiro e o ressurgimento tímido de valores advindos das catacumbas da história social que irão determinar as regras do jogo nas novas gerações.
 
Aristóteles dizia: Nummus non parit nummos (o dinheiro não faz filhos) e na verdade pode-se constatar que o regresso ao futuro nos leva para projetos como: a Banca Ética, o Financiamento Social, as Moedas Locais, os Circuitos Financeiros Locais, as Social Bonds, o Crowdfunding, entre tantas outras soluções feitas à medida pelas necessidades das comunidades locais e globais. Estas soluções financeiras estão assentes em valores de partilha, inclusão, desenvolvimento, sustentabilidade, verdade, equidade, ética e emergência social. À primeira vista poderá parecer assustador como o dinheiro se pode relacionar com estes valores. Inacreditável! Mas recuperando a memória humana, um dos mais basilares sentidos da vida é esse, o verdadeiro significado do dinheiro: não multiplicar proles infindas e iguais a si mesmo, mas dar sentido à vida como gerador de trocas, de justiça social, desenvolvimento económico e sustentabilidade ambiental.
Viver a verdadeira vida num profundo sentido de humanidade e ter a humildade de gerir os recursos disponíveis em consonância com o ser, comungando alegria, felicidade e compaixão.
 
Viver sobre as finanças e não ao contrário – sobreviver - é saber utilizar de forma amorosa e auspiciosa o dinheiro e seus derivados, no nosso dia-a-dia.
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EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM EMPREENDEDORISMO
www.empowertolive.pt
geral@empowertolive.pt

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016
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Aprende a Viver contigo antes de quereres Viver com alguém

1/7/2016

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Procura dentro aquilo que tens procurado fora. O outro é apenas uma extensão de ti. E tu, uma extensão do outro. Mergulha na tua essência e sê feliz. Por Rute Calhau

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

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No dia-a-dia, independentemente da idade, se estivermos atentos às conversas ao nosso redor e até mesmo às conversas dos nossos amigos e/ou familiares, apercebemo-nos que, a grande maioria das pessoas, procura alguém que os complete. Até nós mesmos, já em algum momento, verbalizámos ou mentalizámos isso.

Na verdade, vivemos todos numa descompensação emocional e tentamos preencher esse vazio com o amor de outros, buscando fora o que não existe dentro.

Os mais novos ficam enamorados rapidamente devido ao “desamor” dos pais. Não quer dizer que seja exatamente um desamor… Mas a falta de demonstração de carinho por questões do seu passado que não permite ser meigo com a criança ou mesmo por excesso de preocupações ou trabalho, acaba por aniquilar esta relação entre pais e filhos.

Os miúdos sentem cada vez mais necessidade em encontrar alguém que complete o seu vazio emocional. Alguém com quem possam partilhar momentos e emoções.

Chegam à adolescência e os pais apercebem-se do tempo perdido e tentam recuperar esse tempo. Tarde demais! Os miúdos já cresceram e agora já querem outras coisas. São os novos adultos. Adultos em busca de curar a sua Criança Interior.

E assim, começa o desenlear de uma perseguição emocional que pode durar toda uma vida quando não decifrada e curada no centro da essência divina, no bater do coração.
O coração é o reino do amor, onde habitam sentimentos maravilhosos e outros desarmoniosos, como a mágoa, a desilusão, a deprimência. Que por sua vez advém da falta de amor, carência de mimo físico e mental.

Antes de querer trabalhar um final de um relacionamento, um luto, uma traição, Lembre-se que há uma criança a chamar por si: a sua Criança Interior. Fale com ela. Leve a mais velha (pessoa em idade adulta) a falar com ela. Seja através de uma meditação guiada, de uma carta escrita ou apenas com uma simples conversa, mas olhe para ela e escute o que ela tem para lhe dizer. Todos nós temos feridas de infância e se der colinho à sua criança interior e a mimar, ela vai sentir-se cuidada e amada, curando a ferida do coração e melhorando as suas relações amorosas e interpessoais.

Em adultos, muitos vivem o desespero de ter alguém do seu lado. Falam que sentem solidão, ou da tristeza alheia (mais precisamente da família) por os ver sem namorado/a, ou sem noivo/a e/ou sem filhos. A frase de eleição é: “Já tenho x anos e ainda não me casei nem tive filhos”. Isto provoca um peso enorme sobre todos nós, não é verdade?!

Quando é que as pessoas vão entender que já não vivemos no Século XX mas sim XXI?! As ideias mudam, as modas mudam, as tecnologias evoluem… Tudo vai evoluindo mesmo o que não se evolui, para que se dê a transformação da Terra, para que permaneça o equilíbrio das coisas, havendo polo positivo e polo negativo.

“Há pouco tempo, li um livro de Osho sobre a solidão e penso que a grande maioria das pessoas não tem a noção do verdadeiro significado da palavra. Uma coisa é sentir-se sozinho/a, outra é sentir solidão.”

Sentir-se sozinho é sentir-se vazio de si mesmo, onde se busca exteriormente o que não se encontra dentro. Seja a paz de espirito, o amor, a aceitação, assertividade, verdade, compreensão, etc. Sentir solidão é permitir-se mergulhar no seu mais íntimo. Permitir-se desvendar os mistérios de si mesmo. Só assim poderá transbordar-se daquilo que um dia foi vazio.

De certa forma, todos nós já sentimos que estávamos sozinhos mesmo no meio de uma multidão. E porquê? Porque não se sente conexão. Não se sente química. Em qualquer que seja a relação tem que haver química. Somos bichinhos. É a lei da natureza. Mas também já nos sentimos cheios de tudo, com o coração do tamanho do mundo, simplesmente porque a felicidade estava amplificada. E mesmo olhando à volta e vendo que não está ninguém, o sorriso contínua e o brilho nos olhos também. O brilho de esperança.

Esse brilho no olhar… Esse sorriso no rosto… Essa paixão avassaladora… Essa química brutal… Essas borboletas no estômago… Isso tudo e mais alguma coisa… É o que deves sentir dentro de ti por ti mesmo. Ama-te incondicionalmente. Faz amor contigo. Liberta-te de crenças e abraça os teus sonhos. Sê tu mesmo/a a cada momento… A cada palavra… A cada gesto. Mergulha em ti e desfruta do real prazer da vida. Sê como um círculo, sem princípio, meio e fim. Onde nada começa e nada acaba. Pode haver altos e baixos mas tu és sempre tu. Por isso eleva a tua vibração e permite-te ser feliz. Só assim poderás atrair para a tua vida relações mais equilibradas. Relações de amor.

Amando-te e respeitando-te acederás dentro de ti, a tudo aquilo que tens procurado, a todas aquelas respostas que nunca ninguém te deu. Mergulha na tua essência para que depois o outro chegue sem cobranças e pressões psicológicas. Para que atraias alguém para ti, dentro daquilo que tu construíste dentro de ti.

Sê a princesa no castelo/príncipe no cavalo branco, e vive no mundo cor-de-rosa, mas lembra-te que só poderás viver em harmonia com alguém, vivendo primeiramente em harmonia contigo. Não procures no outro aquilo que não encontras dentro de ti. Nem tão pouco cobres isso. 
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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.naturalmentezen.jimdo.com
rutecalhau.therapies@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016
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Viver com Qualidade de Vida

1/7/2016

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É essencial percebermos que quando estamos de bem com a vida, o nosso organismo desenvolve como que uma proteção para doenças, e a nossa saúde (mental e física) fica muito mais fortalecida. 
​Por Ana Luísa Oliveira e Joana de São João Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

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Quase todos nós procuramos viver a nossa vida da forma mais satisfatória possível, com bem-estar, saúde, com tempo de qualidade com quem mais gostamos, ao mesmo tempo que nos envolvemos (menos ou mais) no nosso trabalho, mas de preferência com prazer e de forma equilibrada. Naturalmente, equilibrar todas estas questões não é uma tarefa fácil.

A Qualidade de Vida é definida como a perceção da pessoa sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores nos quais vive, e em relação aos seus objetivos, expetativas, padrões e preocupações. Ou seja, trata-se de um conceito amplo, que interrelaciona o meio ambiente com os aspetos físicos e psicológicos, o nível de independência, as relações sociais e as crenças pessoais.

Hoje em dia, em que tudo parece estar em constante aceleração, parece haver uma quase exigência em fazer cada vez mais coisas em cada vez menos tempo, o que, muitas vezes, parece inviabilizar a possibilidade de estabelecermos os nossos próprios objetivos e escolhermos, de alguma forma, o caminho a seguir. Sabemos que para uma pessoa sentir que a sua vida tem qualidade, tem que ter vários aspetos satisfatórios, nomeadamente a concretização de objetivos e satisfação das suas expetativas. No entanto, ao acontecer tudo mais rápido, como se não houvesse tempo para escolhas, impossibilita-nos, muitas vezes, de sabermos com clareza o que desejamos, podendo, ainda, surgir a sensação de que estamos a passar pela vida com muita pressa, perdendo a oportunidade de a vivermos de facto. Por outro lado, esta noção de falta de tempo para nos questionarmos acerca daquilo que queremos viver, sentindo-nos quase sobrecarregados com a vida, pode ser uma pista importante para refletirmos acerca daquilo que queremos fazer com o nosso tempo, daquilo que verdadeiramente queremos viver.

Uma pessoa sem objetivos é um barco em alto mar sem uma bússola. Sem destino, navegamos de um lado para o outro sem chegar a lugar nenhum, porque sem direção não podemos definir um caminho. À deriva, escondemo-nos na ilusão de que nos protegemos de questões maiores e mais profundas. O receio de fazermos a escolha errada, ou de falharmos em alcançar as metas a que nos propomos, podem deixar-nos tão ansiosos que acabamos por quase paralisar, e deixamo-nos, mais uma vez, ir com a maré. Procuramos evitar estas sensações desagradáveis, mas isso coloca-nos numa espécie de “dormência” também em relação às sensações boas das nossas vidas. Ao negligenciarmos esta parte de nós que sonha e deseja, estamos, gradualmente, a perder contacto connosco próprios.

É essencial criarmos metas e objetivos, estratégias para atingir essas metas, e irmos avaliando as estratégias utilizadas, modificando-as quando não funcionam. Podemos (devemos?) ir ajustando também cada objetivo, aceitando que aquele que definimos há 5 anos pode agora não fazer tanto sentido para a pessoa que somos hoje.

Parece difícil acreditarmos que quase tudo nos é possível e permitido, que somos muito mais livres do que nos permitimos imaginar. Perante todos os compromissos, regras, preconceitos e obrigações, é como se houvesse pouco espaço para as nossas expetativas, para escolhermos aquilo que desejamos viver a seguir. Elas, as expetativas, são uma parte fundamental da vida, são elas que nos motivam para agir: a expectativa de receber um salário pode motivar-nos a ir trabalhar cada dia, a expetativa de ter boas notas motivar-nos a estudar para um exame. Contudo, pelo sentido oposto, quando não temos expetativas ou são fracas, não nos conseguimos motivar e não nos envolvemos na situação. Assim, importa também gerir as expetativas de forma equilibrada, porque se, por um lado, ao serem fracas nós não nos envolvemos, por outro lado, caso sejam demasiado altas podem criar-nos ansiedade e, caso não as atinjamos, frustração.
​
Voltando novamente para o conceito de qualidade de vida, sabemos que todas estas questões mais psicológicas, nos permitem sentir bem com a vida, sentirmo-nos satisfeitos, mas não apenas isso. Quando estamos de bem com a vida, quando percebemos o que realmente nos motiva, onde reside a nossa verdadeira alegria, o nosso organismo desenvolve como que uma proteção para doenças e a nossa saúde (mental e física) fica muito mais fortalecida.
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ANA LUÍSA OLIVEIRA
PSICÓLOGA CLÍNICA DA EQUIPA DA CLARAMENTE
JOANA DE SÃO JOÃO RODRIGUES
PSICÓLOGA CLÍNICA DA EQUIPA DA CLARAMENTE
www.claramente.pt
www.claramente-psi.blogspot.pt
claramente.claramente@gmail.com


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Viver é SER

1/7/2016

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SER quem somos é sermos verdadeiros, reais, autênticos, honestos com o que sentimos e com os outros. À medida que vamos eliminando aquilo que não somos e não queremos, abrimos espaço para o verdadeiro EU emergir. Por Joana Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

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Viver é aprender, crescer, evoluir, aceitar, acreditar, agradecer, partilhar, conhecermo-nos melhor a nós próprios, sermos melhores pessoas a cada dia, mas sobretudo é viver em verdade connosco e com os outros, de dentro para fora. Não procurar no fora, pois é dentro de nós que tudo reside.
 
As emoções são a base da nossa vida. Sentir verdadeiramente as nossas emoções, sejam elas quais forem, é a grande solução para os nossos problemas e evita doenças. Existimos para sentir, pois essa é a ponte para sabermos quem verdadeiramente somos. Se faz sentir faz sentido! Viver resignado ou acomodado, na zona de conforto, sem grandes emoções, boas ou más, não traz nada de novo, mas ao invés disso nós podemos encontrar dentro de nós uma natureza confiante que nos permite arriscar e que nos levará a novos horizontes.
 
Nós somos aquilo que acreditamos SER e podemos tornarmo-nos melhores quando acreditamos que isso é possível, ou seja, aquilo em que acreditamos e que pensamos a respeito de nós próprios e a respeito da vida torna-se verdade para nós. Nós somos responsáveis por tudo que acontece nas nossas vidas, o melhor e o pior, bem como as nossas escolhas, boas ou más, devemos assumir essa responsabilidade e não culpar os outros. Cada pensamento que concebemos cria o nosso futuro. Nós criamos as nossas experiências através dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos. Os pensamentos que concebemos, as palavras que proferimos criam as nossas experiências. A nossa mente aceita tudo em que nós escolhemos acreditar. Ao tomarmos consciência deste facto podemos mudar os nossos pensamentos e dar um significado diferente a cada acontecimento da nossa vida. Logo devemos acreditar mais em nós, no nosso poder pessoal, na nossa capacidade de superação e de mudança. Nunca esquecendo de que não há caminhos nem escolhas erradas. Os erros apenas existem para nos indicar que temos que seguir um caminho diferente. Na vida nós ganhamos ou aprendemos. Cada um tem o seu percurso e caminho a fazer. É importante aceitarmos o que já temos, como somos, as experiências que nos estão a ser proporcionadas para crescimento, o tempo de cada um e de cada uma delas, e, as pessoas que a vida nos coloca no nosso caminho, pois nada acontece por acaso.
 
Quando realmente nos amamos a nós próprios tudo na nossa vida funciona. Viver é experimentar incertezas, correr riscos e se expor emocionalmente. A nossa felicidade só depende de nós e não tem nada a ver com aquilo que os outros esperam de nós. Ter a coragem de arriscar e nos mostrarmos como somos de verdade é a única forma de aproveitar todas as oportunidades que a vida tem para oferecer. Cada momento na vida é um novo ponto de partida.
 
A vida é para ser vivida, simplesmente, viver no aqui e no agora. Deixar o passado onde está, pois esse nós não mudamos, apenas conseguimos mudar o significado que damos a essas vivências. Devemos aceitar, agradecer e estar em paz com o nosso passado, para conseguirmos avançar com a nossa vida. Não nos preocuparmos demasiado com o futuro. Preocupar é uma total perda de tempo e desgaste de energia. É ocupar a mente com algo que ainda não aconteceu e que nem sabemos se vai acontecer, em vez de canalizar essa energia para algo muito mais produtivo, ou seja, viver o presente! Viver o agora! Tudo é agora. Só existe o agora. Não é por acaso que o “presente” se chama “presente”, pois é um “presente” que nos é dado. Devemos aproveitá-lo da melhor forma possível e fazer sempre aquilo que nos faz feliz, porque no final quem vai lá estar somos nós!
 
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JOANA FERNANDES
PSICÓLOGA CLÍNICA, PSICOTERAPEUTA,COACH
http://www.akademiadoser.com/joanafernandes1.html
joanaiffernandes@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016

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