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A Magia da Verdade

1/6/2017

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A Verdade é um conceito amplo que pode ser definido de muitas formas, mas a melhor será sempre aquela que demonstrar a nossa Verdade Interior.
​Por Carmen Krystal


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Num dos encontros com os Apóstolos, perante as suas questões sobre a Verdade, Jesus explicou que a Verdade é única, mas, como um cristal, tem muitas faces. Se uma luz incidir sobre um cristal, ela vai ser refletida por todas as suas faces, mas quem estiver a observar apenas verá a luz da face que estiver à sua frente.

Se uma porta estiver pintada de cores diferentes no interior e no exterior, a verdade sobre a cor daquela porta vai depender do lado em que o observador estiver. E se apenas conhecer um dos lados, quando lhe disserem uma cor diferente da que está a ver, dirá que está errada. Estará, do seu ponto de vista. Não do ponto de vista da Verdade da porta. Nietzsche, filósofo alemão do século XX, afirmava que a verdade é um ponto de vista. Ele não aceitava uma definição da verdade, pois dizia não se poder alcançar uma certeza sobre a definição do oposto da mentira. O observador da porta só conseguirá entender que há outra cor que também é verdadeira quando se predispuser a mudar de perspetiva, ou seja, a abrir a porta e observar o outro lado. Só assim constatará que aquilo considerou mentira, afinal, é verdade.
​
Assim é na vida. Muitas vezes precisamos de ver o outro lado, para conhecer outras partes da verdade. Porque a Verdade é algo que nos transcende. É um conceito amplo, elevado, que deve ser visto como um guia que nos conduz. É acima de tudo um valor a ser preservado. Para viver em Verdade é preciso conseguir conceber e praticar uma série de outros conceitos e valores, que sustentam a verdade, tais como: respeito, coerência, sinceridade e genuinidade, pelo menos.

Se olharmos para a origem etimológica da palavra, veremos que cada origem nos traz uma perspetiva diferente sobre a Verdade, no entanto, complementares.  Do grego, “aletheia”, que  significa ‘não oculto’, ‘não escondido’, ‘não dissimulado’, mostra-nos a verdade como uma manifestação da realidade presente, do que existe tal como é, no agora; do latim, ‘veritas’ que se refere à precisão, ao rigor e à exatidão de um relato, usa a linguagem para detalhar com pormenores e fidelidade o que aconteceu, ou seja, a manifestação do passado; do hebraico, “emunah” que significa ‘confiança’, mostra-nos um conceito relacionado com as pessoas e a capacidade de estas cumprirem algo que prometeram, ou seja, uma verdade projetada no futuro. É baseada na esperança e, se ligada ao conceito Divino pode representar uma profecia.
 
Para cada um de nós em particular, a verdade poderá ser apenas uma interpretação mental da realidade transmitida pelos sentidos. Imagine um chá morno. Para uns poderá estar ainda quente, para outros já poderá estar frio. A nossa sensibilidade definirá aquilo que é a verdade para cada um de nós. Por isso para se viver em Verdade não pode haver Julgamento. Da perspetiva da Neurociência, cada cérebro tem um funcionamento muito próprio, por isso, a nossa perspetiva da verdade terá sempre filtros consoante a nossa realidade, as nossas experiências e memórias.

Enquanto Seres Humanos, seres emocionais e sensíveis, mas também seres pensantes e criadores, o conceito da verdade pode estar também associado à conformidade daquilo que se diz com aquilo que se pensa ou se sente. No entanto, quantas vezes não conseguimos ser coerentes connosco mesmos, ou mudamos de atitude conforme as situações? Como seria bom ter um dispositivo de alerta da verdade a funcionar 24 h/dia em nós, para que não cometêssemos o erro de mentir, ou enganar, ou ser incoerente, mesmo que inconscientemente, ou agir em função de uma mágoa que surge e que mais tarde nos vamos arrepender, ou ficar obcecados por “pequenas” verdades que no fundo apenas nos iludem e deturpam tanto as ações do dia-a-dia, assim como, a evolução da Alma?

Como escreveu Jorge Luís Borges, “Não exageres o culto da verdade, não há homem que ao fim de um dia não tenha mentido com razão muitas vezes”.

Quem não se lembra da personagem criada por Carlo Collodi, a quem crescia o nariz quando mentia? Pinóquio, um boneco de madeira que sonhava em ser um menino de verdade. A verdade para ele era ser de carne e osso, era ser humano. No entanto, quantas vezes há humanos que parecem bonecos de madeira?
​
Pinóquio passou por grandes desafios que puseram à prova o seu sentido de verdade e de justiça, de amor ao próximo e coerência, e por isso mereceu ser transformado num menino de verdade.  Que magia foi esta que proporcionou a sua transformação? Foi a magia que nos transforma a todos quando nos permitimos senti-la: A emoção. É na emoção que está a verdade do Ser Humano. Na sensação de vida que se obtém nas experiências, no que se dá e recebe nas trocas entre os seres.  

E como exemplo disso, não poderia deixar de mencionar a mensagem que foi passada precisamente sobre a verdade da emoção, num contexto onde, de facto, a emoção deve ser o composto primordial: a música. Salvador Sobral fez questão de relembrar essa verdade, nas primeiras palavras que proferiu no palco da Eurovisão cuja mensagem foi mais ou menos esta: “Hoje em dia faz-se muita música descartável. A música é emoção, é sentimento. As pessoas perceberam a mensagem desta música e, portanto, esta vitória é para a música em geral. “

E a Verdade pode ser isto: O olhar mais elevado que se pode ter sobre algo para que esse algo seja genuíno e o mais próximo possível da sua origem. 

Conseguiremos nós Humanos alcançar o melhor de nós para vivermos cada vez mais na Magia da Verdade? 
​
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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA,
REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Verdade: Um bem essencial na nossa saúde mental

1/6/2017

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Falar sobre a Verdade deixa-nos sempre um pouco inquietos mas também curiosos. Vamos saber como a Verdade pode influenciar a nossa forma de ser e nos relacionamos com os outros.
Por Filomena Conceição


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


​O conceito de verdade é entendido como aquilo que é sincero, puro. A verdade representa o que está certo, dentro de uma realidade transparente e sem interferências.

Acreditar que somos capazes de evoluir, de aprender e fazer melhor a cada dia também contribui para nos sentirmos Verdadeiros connosco mesmos, mas como?

Quando utilizamos a Verdade, portanto a ausência da mentira, assumimos que os factos são factos e podem ser alcançados. Sermos verdadeiros connosco mesmo e aceitar quem somos e como somos, assumindo as diferenças, as dúvidas mas acreditando no nosso crescimento pessoal faz com que nos sintamos em equilíbrio.

Estarmos em sintonia com a nossa Verdade, com a nossa história, com os nossos valores, com os nossos atributos permite-nos ser verdadeiros também com os outros. À quem acredite que a Verdade é relativa, pois a verdade de uns pode não ser a verdade de outros. Porém, e independentemente dessa ideia, uma coisa é certa, a Verdade existe sempre mesmo que possa ter inúmeras interpretações. Segundo o filósofo Réne Descartes, uma coisa é nos garantida “enquanto duvido de tudo não posso duvidar que esteja duvidando” logo esta será a primeira verdade.

Quando acreditamos em nós próprios, na nossa Verdade, libertamo-nos dos pensamentos dos outros, pois somos igualmente mais íntegros com as nossas escolhas e as nossas ideias.

Ao longo da nossa vida e desde muito tenra idade que procuramos a Verdade. Procuramos saber o que está certo e errado, procuramos respostas. Só quando questionamos a Verdade, até mesmo a nossa, somos capazes de evoluir enquanto seres Humanos, enquanto pessoas.

De que modo a Verdade contribui para a nossa saúde mental?

Aceitar e acreditar na nossa Verdade, como referi anteriormente, dá-nos a sensação de controlo e segurança. Tal como no bebé que se arrisca a dar os primeiros passos, pois acredita que a mãe o segurará, acredita na Verdade da mãe que o protegerá., o mesmo acontece em adultos. Se no nosso dia-a-dia tivermos a nossa Verdade presente, somos mais capazes de arriscar a dar os primeiros passos na aventura da vida. Ao nos sentirmos seguros, a nossa mente fica liberta para se poder concentrar noutras tarefas, noutras ideias e em outras construções mentais. Assumirmos uma Verdade, representa o sentimento de que acreditamos em nós e no nosso crescimento potencial.

E quando os outros acreditam na nossa Verdade?

Sermos respeitados e amados faz-nos sentir bem-estar, alegria e uma energia positiva infindável. Quando os outros acreditam na nossa Verdade, respeitam-na e aceitam-na, sentimo-nos mais amados, mais capacitados, mais confiantes.
​
Como podemos ser capazes de alcançar a Verdade?

Os pensamentos comandam a vida “penso logo existo” (Descartes), portanto os pensamentos são a base essencial da Verdade se tivermos por base um conjunto de princípios: 1)Princípio da Evidência , só podemos ter a certeza que algo é verdade depois de termos na posse um conjunto diversificado de evidências que nos apontam no mesmo caminho.

2) Princípio da Análise, se dividirmos um grande problema em várias partes mais pequenas, somos mais eficazes na sua resolução.

3) Princípio de Síntese, começar por utilizar o nosso pensamento para a resolução de problemas mais simples e só depois os mais complexos, torna-nos mais eficazes pois vamos conseguindo eliminar problemas e progredir no caminho.
​
4) Princípio de Controle, enquanto vamos avançando na resolução de problemas e mais próximos da Verdade ficamos, devemos rever várias vezes o caminho já percorrido para termos a certeza de que nenhum pormenor ficou para trás. Todos os pormenores são importantes e muitas são as vezes que nos esquecemos disso.

Raramente nos lembramos que os nossos pensamentos são a única coisa que realmente podemos ter controlo e essa é uma verdade universal. Até mesmo quando tomamos grandes decisões, não somos nem podemos ser capazes de controlar o efeito que isso terá em nós próprios ou nos outros. Se formos capazes de gerir os nossos pensamentos, portanto gerir a nossa Verdade, somos incrivelmente mais estáveis e consequentemente estamos a contribuir positivamente para o equilíbrio entre a nossa mente, corpo e espírito.
​
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FILOMENA CONCEIÇÃO
PSICÓLOGA E FORMADORA
tangerinapsicologiablog.wordpress.com
fpfconceicao@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A verdade sobre o dinheiro. Traz ou não felicidade?

1/6/2017

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ciência tem-se debruçado sobre os efeitos da riqueza na felicidade humana. Conheça a verdade sobre o dinheiro e aprenda a usá-lo para ser mais feliz.
Por Mafalda Sousa


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quantas vezes já ouviu ideias contraditórias sobre o dinheiro? Certamente já se deparou com expressões como «o dinheiro é a raiz de todos os males» ou «o dinheiro não traz felicidade». A par disto, a sociedade incentiva-nos a lutar por mais dinheiro, bens materiais e reconhecimento social. Somos levados a acreditar que quando alcançarmos um certo patamar, ou tivermos adquirido determinado bem material, aí sim, seremos felizes.
 
Mas ambas as ideias colidem com o resultado de diversos estudos. A verdade é que o dinheiro não é bom nem mau, é simplesmente um meio de troca. Se este o poderá fazer feliz ou não, dependerá da forma como o vai usar.
 
A investigação nesta área é clara. Quando comparamos os habitantes de países muito pobres, com os dos mais ricos, os segundos são em média mais felizes. Já dentro de um país desenvolvido os mais ricos são mais felizes, mas apenas ligeiramente. Isto porque nem sempre usam o dinheiro da melhor maneira.
 
Ter pouco dinheiro pode causar stress, preocupações e infelicidade. Ter demasiado, por vezes, faz exactamente o mesmo!
 
Com alguma frequência, o dinheiro é alcançado à custa da vida familiar, da saúde e de uma série de ingredientes essenciais para a felicidade. Por outro lado, quando satisfeitas as necessidades básicas, o seu efeito positivo é relativamente fugaz, devido a três processos psicológicos:
  • a habituação – os efeitos positivos de ser promovido, ganhar a lotaria ou adquirir um objeto muito desejado, desvanecem-se com o tempo e voltamos ao estado de felicidade habitual;
  • as aspirações crescentes – as nossas aspirações materiais tendem a aumentar a par do aumento da riqueza. Quanto maior for a diferença entre o que temos e os nossos desejos, maior a probabilidade de nos sentirmos infelizes;
  • a comparação social – as pessoas tendem a comparar-se com os outros e para se manterem felizes precisam de sentir que ganham valores semelhantes ou superiores. Por exemplo em países como o nosso, onde existe desigualdade na distribuição da riqueza, o nível médio de felicidade tende a ser menor do que em países mais igualitários - como os do norte europeu.
 
As boas notícias são que 40 % da nossa felicidade, depende unicamente da nossa forma de agir e de pensar. Assim, desde que use sabiamente o dinheiro, este poderá ser um dos recursos para aumentar a sua felicidade. Eis 10 sugestões que o poderão ajudar:
 
1 – Tenha um orçamento e livre-se das dívidas – Para sentir menos ansiedade, controle as suas finanças. Registe todos os seus ganhos e gastos e descubra onde pode poupar e investir. Com base nisso elabore um orçamento mensal. Pesquise e crie também um plano para se livrar das dívidas.
 
2 – Diga não ao materialismo – As pessoas materialistas são, em média, menos felizes do que aquelas que se concentram noutras prioridades. Não viva só para pagar uma série de objetos. Se tiver o suficiente, terá menos trabalho, mais tempo e ainda poupará dinheiro.
 
3 – Não se compare com os outros – Primeiro porque haverá sempre alguém mais rico e em melhor situação, segundo porque as aparências enganam e por detrás do que parece uma vida de sonho, podem existir uma série de problemas. Opte por comparar-se a si mesmo. Lembre-se dos objetivos que já alcançou e do que pode fazer para melhorar.
 
4 – Evite influências alheias – Por vezes o que é «suficiente» não é determinado pela quantidade de dinheiro que precisa ou pelo que deseja, mas pela quantidade que as outras pessoas esperam de si. Preocupe-se menos com o que os outros possam pensar. Se necessário, diga que assumiu uma nova filosofia de vida menos materialista.
 
5 – Valorize o que tem – Certamente tem coisas boas na sua vida: uma família linda, uma casa onde morar, um automóvel para se deslocar, um talento especial. Se valorizar o que tem, sentir-se-á mais satisfeito com a vida.
 
6 – Considere o dinheiro um «meio» e a felicidade a «meta» - Tenha em mente que a maior riqueza é ser verdadeiramente feliz. Por isso, ganhe dinheiro e use-o preferencialmente nas suas necessidades básicas e em experiências positivas.
 
7 – Tenha objetivos pessoais – Não se sinta escravizado pelas aparências ou desejo de agradar. Trace um plano e divida-o em tarefas menores, para alcançar os seus próprios sonhos. Quanto ao seu emprego, tente encontrar-lhe um significado mais profundo (por exemplo, irá empenhar-se porque sabe que está a melhorar a vida dos clientes ou a dar um contributo para a sociedade).
 
8 – Reorganize a sua agenda – Reveja os vários compromissos e elimine os supérfluos. Reserve tempo para atividades que o fazem feliz e para estar com quem mais ama.
 
9 – Invista mais em experiências positivas e menos em objetos – A ciência concluiu que são as experiências que nos fazem mais felizes. Invista tanto em atividades ocasionais (viajar, receber uma massagem num spa, fazer uma formação do seu agrado) como noutras mais frequentes, que tragam pequenos prazeres ao seu dia-a-dia (fazer uma caminhada ao ar livre, tomar o pequeno-almoço numa esplanada solarenga, ver o pôr-do-sol, meditar, fazer exercício físico, ler um bom livro). Só não se esqueça de ir variando as experiências, para não criar habituação.
 
10 – Use o dinheiro para fazer o bem – Ser generoso com os outros, aumenta a felicidade pessoal. Por isso, ajude alguém que necessita ou contribua para alguma causa social.
 
A verdade é que o dinheiro pode ajudá-lo a ser mais feliz, desde que não se esqueça de outras prioridades na vida (saúde, relações sociais, objetivos pessoais, etc.). Use-o sabiamente e seja feliz!
​
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MAFALDA SOUSA
TÉCNICA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SOCIAL, AUTORA DO BLOG:
“A FELICIDADE É O CAMINHO”
www.manualdafelicidade.blogspot.pt
www.facebook.com/manualdafelicidade
www.instagram.com/mafalda_sms

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Verdade e Consequência

1/6/2017

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Alguém dizia que “A verdade está no Ser e no Ser apenas. Todas as outras coisas estão no não ser, ou na ilusão, ou são meias-verdades ou puras mentiras”.
​Por Rute Pereira


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A ser assim tal e qual, quando se mente, não se está inteiro num sítio, num trabalho, numa ação, numa relação, num momento. A consequência disso é a desarmonia interior e exterior proveniente de uma certa desintegração entre o que se pensa, o que se sente, e o que se diz e se faz.

A verdade aparece como algo natural, ligada ao instinto, à criança que existe em cada adulto (essa criança enquanto crescia foi aprendendo a mentir e a esconder-se), ligada à simplicidade e à “despreocupação” com as consequências. A verdade é um estado consciente de consciência, que implica um conhecimento profundo de si mesmo, do outro e do ambiente que os rodeia.

Este estado de consciência, vai sendo camuflado à medida que o medo entra em cena. O medo é o maior inimigo da verdade, por isso toda a gente mente; toda a gente mente porque toda a gente tem medo. Pode haver uma exceção ou outra, mas são as mesmas exceções que confirmam a existência da regra.
 
Enquanto o ser humano não compreender efetivamente o medo, vai continuar a vivenciar meias verdades e puras mentiras, e a receber na sua vida as consequências destas. Porque tudo tem consequências. Até as verdades. Verdade verdadinha. E só por aí já dá para entender o que poderá acontecer a seguir a uma “mentirinha”: esta ser descoberta e levar a um caminho de descrédito e desconfiança, por exemplo. Diz a ciência que o cérebro humano está concebido para mentir. E isso é interessante, na medida que a mente se chama mente porque mente, de facto! O cérebro guia-se pelos cinco sentidos físicos e estes por vezes são muito falíveis, eles mesmos mentem.

 Lá está, toda a gente mente; incluindo os sentidos, os anúncios, e os lideres espirituais e religiosos. Às vezes são apenas mentiras “piedosas”, mas são mentiras, aumentam a ilusão, estimulam o não-ser.

Poucas são as relações humanas sem mentiras ou omissões, sem meias verdades. Porque o medo está presente. E o Ser não. O Ser está presente quando não se pensa em nada, quando não há comparações nem criticas, externas ou internas. O Ser está presente quando a mente se aquieta e silencia, quando a pessoa é livre para dizer a verdade, para encarnar a verdade e para defendê-la acima de tudo. Esta aparece sempre que há uma integração completa entre o pensar, o sentir, o falar e o agir.

Ter a compreensão disto é demais fundamental no relacionamento consigo mesmo, pois proporciona uma liberdade tal, que se propaga para o relacionamento com os outros e com a sociedade onde se está inserido. Enquanto a própria sociedade e os seus padrões criarem ilusões, a verdade será sempre só meia, um quarto ou um terço. Não será inteira nem absoluta. O ser humano tem de se relacionar com a verdade e amá-la e adorá-la e senti-la como uma aliada, como uma protetora, como algo que é parte intrínseca do seu Ser.

Isto torna-se mais real na medida em que o individuo for trabalhando a prática da verdade em pequenas coisas do quotidiano, em pequenas decisões diárias.

É necessário aquietar a mente e os pensamentos, equilibrar as ansiedades e os medos, ser VERDADEIRO E CONSEQUENTE CONSIGO PRÓPRIO, para amar a verdade e partilhá-la com os outros continuamente, deixando-a fluir de forma harmoniosa.

Encarar a verdade como um ato coragem e até de rebeldia contra algumas mentiras que parecem já estar instituídas, favorece a mudança interior e nas relações pessoais e profissionais. É algo realmente libertador!

Por vezes, diz-se que a verdade dói. Diz-se que a verdade pode fazer com que a pessoa perca outra. Ou perca o emprego. Ou perca os amigos. Na realidade, as verdades não precisam magoar nem implicam fazer perder o que quer que seja; exigem apenas uma verdadeira consciência da consequência da ação, mas isso também o fazem as mentiras.

Portanto, e como a vida é feita de escolhas, cada quem que escolha onde quer estar com mais frequência: na mentira, na ilusão, na meia verdade ou na verdade absoluta. Qualquer que seja a escolha, o melhor é mesmo fazê-la com consciência da consequência. Porque certamente, nem sempre vai estar a mentir e nem sempre vai ser verdadeiro (principalmente consigo mesmo). 
​    
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RUTE PEREIRA
PERSONAL THERAPIST
andromeda.meta13@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017

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Verdade na Escolha Profissional

1/6/2017

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É no trabalho que passamos a maior parte do tempo. Deveria, por isso, ser uma escolha de acordo com a nossa verdade. Com a verdade de quem somos, do que queremos atingir e do que nos pede o coração. Por Sofia Frazoa

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
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 Trabalhar no que se gosta e para o qual se sente ter vocação talvez seja a realidade de uma minoria. Na linguagem da “Nova Era” são várias as teorias de que a vida não é para ser uma luta, de que tudo é possível se assim o quisermos (e visualizarmos) e de que devemos fazer o que realmente gostamos, seguindo o coração.

 Mas todos sabemos que condicionamentos vários, como rendas de casa, carro, educação dos filhos ou outros compromissos mensais ‘obrigam’ muitas pessoas a aceitarem um trabalho que lhes pague contas e que lhes permita viver - ou sobreviver. E nem sempre é o emprego dos sonhos, aquilo que se adora fazer ou o que nos faz levantar alegres da cama todos os dias.
 
Às vezes são situações temporárias que sabemos que vão mudar, é só uma questão de tempo. Outras vezes, sentimos que estamos encurralados num beco sem saída. E é por isso que a verdade é tão importante, até na vida profissional!
 
Que verdade?
A verdade profissional não é a que as estatísticas dizem ou a que a sociedade nos quer vender. É a verdade de cada um, percebendo depois como a podemos expressar no mundo em que vivemos e, deixemo-nos de ilusões, onde ainda precisamos de dinheiro para nos manter.
Em primeiro lugar, ajuda - e muito - percebermos qual a nossa natureza e comprometermo-nos em ser verdadeiros connosco. Se já sei que a minha natureza é ser trabalhador independente, será que faz sentido concorrer a um emprego a tempo inteiro, com patrões e contrato de trabalho? Se, por outro lado, me conheço o suficiente para saber que entro em ansiedade se não recebo um ordenado ao fim do mês ou se estou preocupado com os descontos para a reforma, talvez seja melhor ter um patrão.
 
E quais são as ambições compatíveis com a minha natureza? Sou do tipo que se preocupa primeiro com o dinheiro que ganha, mesmo que faça algumas coisas de que gosta menos e às vezes considere sem sentido? Ou sou do género de seguir ideais e de preferir ganhar menos desde que sinta um propósito no que faço? Ou procuro aliar as duas coisas?
 
Respondidas estas perguntas, cabe-nos ser realistas para perceber se podemos mesmo viver de acordo com elas e idealistas o suficiente para pôr em marcha o nosso plano.
 
De que posso abdicar?
Quando decidimos que, custe o que custar, há uma verdade profissional a ser honrada, há decisões que podem ser difíceis de tomar. De que estamos dispostos a abdicar para seguirmos a nossa vocação, sonho ou desejo? Que mudanças terão de ser feitas nas nossas vidas? Estamos mesmo preparados para elas?
Muitas vezes experienciamos um conflito entre a nossa ideia de sucesso e status e a vontade do nosso coração. Que preço estamos dispostos a pagar para seguir a vida profissional que o coração nos pede?
           
Também nos pode acontecer que, em determinada fase, o que o coração nos pede ainda não seja possível de pôr em prática. Neste caso, de que forma podemos estar o mais inteiros e verdadeiros possível no trabalho que temos? E como podemos preparar terreno para o próximo passo?
 
Definir objetivos e traçar um plano de ação
Percebendo o que queremos mesmo fazer e os riscos que estamos dispostos a correr, é importante definir objetivos e traçar um plano de ação. Mesmo que o objetivo mude e que o plano tenha de ser redefinido, neste momento para onde pretendo ir? Colocada a intenção, é para aí que devemos caminhar, percebendo que passos dar. E tudo vai ficando mais claro com a caminhada.
 
Podemos sair já do emprego que temos e tentar algo novo ou convém juntarmos dinheiro primeiro para dar o salto com mais confiança? Há alguém que nos possa ajudar nesta transição e a quem possamos recorrer se, na pior das hipóteses, for tudo ao contrário do esperado?
 
Arriscar e Confiar
Às vezes, dar o passo seguinte é mais um ‘salto de fé’. Se não arriscarmos, nunca vamos saber o que cada nova experiência nos reserva. E se não confiarmos, se não nos entregarmos a uma orientação maior, podemo-nos sentir muito sozinhos e inseguros na caminhada. Há várias práticas espirituais que podemos escolher para fortalecer a nossa relação com o que existe “para além de”.
Ao aprofundarmos a nossa prática espiritual apercebemo-nos que a experiência é diferente para cada pessoa. Cada ser vai criando uma relação única e pessoal com o que chamará de ‘divino’ ou ‘espiritual’. Há pessoas que se sentem orientadas pela vida e que se deixam guiar pela intuição. Há outras que arriscam, dão o ‘salto de fé’ e acreditam que são apoiadas pelo Universo ou pelo ‘divino’ nas suas decisões.
​
Seja qual for a decisão que tomemos, devemos pensar que o mundo espiritual não age por nós. Quando assumimos o compromisso de mudança, alinhado com a nossa verdade, muitas vezes é-nos pedido que arrisquemos, que ponhamos o plano em marcha (a ação é nossa) e que confiemos. Ou seja, fazemos a nossa parte e largamos as expectativas. Num caminho de verdade, os resultados e o tempo em que se manifestam, muitas vezes, já não dependem de nós. 
​
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SOFIA FRAZOA
TERAPEUTA, FORMADORA E ORADORA
www.caminhosdaalma.com
sofiafrazoa@caminhosdaalma.com

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
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O multiverso da verdade, luz ou sombra?

1/6/2017

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A ambiguidade da verdade é um dilema ancestral. Mas o final, onde encontramos a verdade? Será que nós temos acesso a ela? Possuímos a chave da verdade, uma porta na alma para iniciarmos esta viagem.
Por Yolanda Castillo


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
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A verdade é um conceito ambíguo para o homem, com definição difícil. Tem sido um dilema de muitos, desde tempos ancestrais. Parece que o ser humano tem uma grande necessidade de classificar e controlar tudo, inclusive a verdade. Alcançar a verdade absoluta tem sido o desafio de muitos. Mas talvez têm procurado a verdade desde uma perspetiva errada, desde a racionalização absoluta de um “todo” desconhecido por muitos. Mas desconhecem e esquecem-se que a verdade é algo abstrato, algo multidimensional, algo que pertence ao Universo. Uma qualidade inata que guardamos na essência mais pura da nossa alma.
 
 A verdade é uma qualidade inata da alma do ser humano, mas para estar em contacto com ela é necessário ser corajoso e conceder-nos o privilégio de confiar nas nossas capacidades para submergirmo-nos na nossa essência e contemplar o Universo infinito que se encontra na alma e na memória ancestral, que nos acompanha desde o início da nossa existência. Nesse Universo que albergamos luz e sombra. Ambas igualmente importantes para o nosso crescimento e evolução. Luz e sombra estão formadas pelas nossas feridas e aprendizagens.
 
A luz e a sombra formam a nossa verdade, por isso necessitamos de coragem para pôr a nossa alma diante de um espelho de amor e sinceridade, e assim conseguiremos ver as verdades que guardamos na nossa essência.
 
Inconscientemente associamos a luz a algo bom e positivo, contudo a sombra associamo-la à escuridão, frio, algo negativo que necessitamos ocultar, mesmo de nós mesmos.
 
Mas a sombra também é positiva se a virmos como uma porta ao Universo que albergamos na nossa essência e que nos permite crescer, aprender e curar as feridas emocionais da nossa alma.
 
Não observes a sombra como algo negativo, senão como uma verdade que vive oculta em ti e que necessita ver a luz para se curar e para continuar a sua evolução. Quanta mais luz e amor envolver as sombras da tua alma, mais fácil será para ti ver-te com honestidade e não ter medo das verdades que ocultas de ti mesmo e te provocam medo a despir-te diante de ti mesmo e reconhecer a verdade que há em ti.
 
Não tenhas medo à luz e a sombra que compõem a tua verdade, porque olhar para elas desde o amor, vai-te permitir compreender que a verdade da tua alma te ajudará a crescer e caminhar no teu caminho de vida com confiança e segurança. Porque quando reconheces em ti o multi-universo de luz e sombra da tua alma, deixas de lutar contigo próprio e de tentares ser algo que não és, para mostrar-te a ti mesmo e perante o mundo como verdadeiramente é a tua alma.
 
Permitires-te ver a verdade em ti mesmo dá-te luz para saber qual é o teu caminho, qual é a tua missão real na Terra, nesta vida. Às vezes, como seres humanos assustados, com medo de afirmarmos perante nós mesmos, procuramos pontos de fuga, distrações para não nos vermos no espelho da verdade e então descobrir quem somos verdadeiramente.
 
Porque tens tanto medo em descobrir quem verdadeiramente és?
Assusta-te a luz ou a sombra em ti?
Porque te escondes de ti próprio?
Reflete e permite-te abrir uma porta de consciência na tua vida, para que a vejas como és verdadeiramente. És luz, com flashes de sombra que te lembram como tu te foste construindo no percurso da tua existência, mas também te relembra que na tua alma guardas o poder de curar, aprender, crescer e amar cada poro da tua pele, cada parte da tua essência.
 
Porque a luz e a sombra são um puzzle multicor, multidimensional e multi-existencial que formam a tua alma, a tua essência, quem tu és verdadeiramente.
 
Devemos celebrar a vida, amar a nossa existência e valorizar a verdade que guardamos dentro de nós. Porque lembra-te, luz e sombra são a tua verdade.
 
  Nós passamos a vida a tentar encontrar uma verdade absoluta, mas vamos procura-la no lugar errado: fora de nós mesmos. A verdade absoluta é individual a cada ser humano e encontramo-la olhando a nossa alma.
 
Mas para ver o Universo multicor, da verdade individual de cada um de nós, é necessário abrir o coração e permitir-nos que exista uma relação de sintonia entre o que somos, pensamos e sentimos. Porque a harmonia entre esta trilogia é uma porta de amor aberta para vermo-nos no espelho da verdade, sem julgamento nem crítica, mas sim aceitando-nos e compreendendo que a verdade faz-nos dar um salto consciencial e permite-nos alterar o prisma com o que vemos nosso mundo interior e exterior.
 
A verdade absoluta que nos une a todos os seres humanos é que a nossa alma existe e adota diferentes graus de consciência, dependendo do que te permitas aventurar-te na verdade da tua alma, com honestidade.
 
A verdade da nossa essência e da nossa existência está nutrida pela verdade de todas as formas de vida da Terra, que se refletem na nossa alma, mantem-nos conectados a Mãe Terra e ao Universo, que nos dá vida.
 
O multiverso oculto na verdade e também o seu poder criativo formam diversas realidades, mas ambas formam uma verdade, a tua verdade.
 
Subjetiva ou objetiva, relativa ou absoluta...seja como for, é a tua verdade. Tu tens o direito de a ver com amor, porque ela é parte de ti.
Atreves-te a aprofundar em tua essência?
Estás preparado para descobrir a tua verdade?
Ama-te! Ama a tua luz e a tua sombra, porque tu és ambas.

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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA HOLÍSTICA, NATUROPATA E DOULA
www.centro-medicina-holistica.comunidades.net
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
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A Verdade

1/6/2017

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“(...)E me deito ao comprido na erva, E fecho os olhos quentes, Sinto todo o meu corpo deitado na realidade, Sei a verdade e sou feliz.” Verdade. Realidade. Ideia. Medo. Controlo.
​Por Natália Cadilha


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
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​Há quem diga que a verdade cura. E há quem diga que a verdade dói. E que alivia, e que perturba, e que destrói.
 
Numa realidade muitas vezes turva, urge para muitos buscar a essência, a pureza, a verdade. Aquilo a que se é fiel, em que se acredita, o que se respeita.
 
Antes disto ainda, vive-se numa realidade cheia de verdades impostas, de regras, de formas de funcionamento que se deve respeitar. Muitas vezes um alívio – salve-nos o facto de alguém se ter lembrado de organizar um dia com 24 horas iguais para todos ou um nome para cada um dos nossos continentes ou países – a verdade que é imposta no dia-a-dia e que nos salva do caos, tem às vezes o seu quê de desafio.
 
Nem sempre é possível (ou confortável ou exequível) encontrar um ponto de equilíbrio para todas as verdades a que se está sujeito. Seres interessados e buscadores de sapiência, procuramos tantas vezes saber mais do que aquilo que é imposto, e desafiar as verdades absolutas com verdades que nos são queridas. Que nos são úteis, que nos dão vida.
 
E há também a mentira que espreita. As verdades perfeitas, utópicas. Hoje em dia, por exemplo, há as redes sociais que brilhante e assustadoramente por vezes tiram tanta da nossa liberdade, impondo falsas realidades. Para tudo. E que se teima em seguir. Que impõem normas, formas de estar. Que parece bem. Que nos mostram o que os outros são e qual tabela perfeita como se é suposto ser.
 
É-se humano, vive-se em comunidade. O ser humano precisa um do outro para estar, para interagir, para ser. A pressão para se pertencer a esta ou aquela normal é evidente, é (muitas vezes) útil, ensina. Como é que se consegue continuar a existir sem ser sugado por esta corrente de águas bravas?
 
Pode ir-se longe. Desafiar a verdade comprada ao mundo lá fora com a esperança, com a dúvida, com a verdade que se descobre existir em si. Ser-se pensante e respeitador das próprias crenças pode oferecer uma luta com aquilo que deve ser, que dizem que é ou que está escrito. Valerá a pena? Não há uma resposta certa, não é uma questão de sim ou não. Depende de cada momento, de cada situação. Mas é possível. Contrariar, desafiar, lutar pelo que se acredita. Ser fiel à sua verdade.
 
Ou então não, não lutamos, não pomos em causa, não desafiamos. E assim sendo, assumimos a verdade dos outros como nossa, mesmo que isso signifique desrespeitar aquilo em que acreditamos.
 
Viver implica escolher. Pensar, tomar decisões. O ser humano pode viver sem qualquer pessoa menos sem si próprio, e nesta premissa pode encontrar (ou não) algum conforto para a sua luta.
 
O pensamento próprio implica ação, poder. Não tentamos todos em algum momento ter algum tipo de poder? No que comemos, no que vestimos, em como educamos os nossos filhos, na nossa escolha espiritual, etc. Para cada uma destas escolhas pensamos em várias opções, mas habitualmente escolhemos a que é mais acertada para nós. Que mais se aproxima daquilo em que acreditamos, da nossa verdade, mesmo que muitas vezes aquela decisão implique o choque nos outros.
 
Ser é também isso, procurar o nosso lugar. Construir uma realidade em que se acredita – Mesmo que ela mude ao longo do tempo, e muda, e é sinal da nossa própria evolução. É ser agente ativo da sua própria vida, desafiar-se a procurar fazer mais e melhor, para e por si. Porque nenhuma outra pessoa poderá agir tão bem sobre a nossa vida quanto nós, e encontrar verdadeiramente o que interessa e nos faz felizes. E por essa mesma razão há verdades universais, verdades relativas e verdades próprias, que podem coexistir num balanço equilibrado entre nós e o outro. E nem sempre é fácil, muitas vezes não se encontra logo o que é necessário, não encontramos imediatamente a força que é precisa ou os obstáculos parecem demasiado grandes. Mas certamente valerá a pena.

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NATÁLIA CADILHA
PSICÓLOGA CLÍNICA
nataliacadilha@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
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Onde está a minha verdade interna?

1/6/2017

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Existe coerência entre o que fazemos, dizemos e pensamos? Onde está a verdade que cada um de nós quer prosseguir como ideal na minha vida?
Por Maria Gorjão Henriques


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​“No passado mês de Maio completei mais um aniversário e escolhi passar esse dia em contacto comigo própria. Senti um chamamento irrecusável para passar esse dia de forma introspetiva, intimista, como se precisasse que o tempo parasse para sentir através do meu corpo a expressão da natureza viva em mim e à minha volta, os cheiros da terra húmida e da horta, os sons dos pássaros, a brisa que acaricia a pele trazendo com ela o fresco da manhã.

Sonhei voltar a ir aos lugares onde tinha as melhores recordações da minha infância. O meu propósito era honrar os bons momentos e memórias do meu passado e trazer de novo à superfície essa experiência genuína de simplicidade, plenitude, comunhão com a beleza que se manifesta a cada momento, no cheiro da terra quando por momentos sentimos essa força de vida a brotar por nós.

Eram 7h da manhã quando me fiz à estrada, acompanhada do meu marido, em direcção à antiga quinta dos meus Avós e depois, São Pedro de Moel. Lugares onde brinquei, explorei, corri, cai, senti, cheirei, onde senti e vivi a beleza das coisas simples a oferecer-me a experiência da verdade de me sentir viva e vida!  

Ao longo da viagem começaram os desafios com o telefone a tocar, o messenger a disparar mensagens de Facebook e a minha mente irrequieta a querer despachar os assuntos para quando lá chegasse finalmente sossegar. Essa é na maioria das vezes a nossa maior traição: faço agora para depois descansar e conseguir usufruir, o problema é que mais tarde não estamos capazes de usufruir porque deixamos de saber fazê-lo e porque entretanto estamos dependentes da sensação que geramos na nossa mente pela falta de tempo e espaço para as coisas que queremos e nos são importantes. Essa sensação cria um vício que ganha autonomia própria e comanda a nossa vida.

Desperdicei grande parte da beleza da viagem nesse movimento interno que se apoderou de mim com uma força bem caraterística. 

Mesmo com um propósito tão nobre e firme como o de honrar e visitar dois lugares que considero serem sagrados para mim senti-me irrequieta, dispersa, fogaz, a tentar salvaguardar e conseguir fazer tudo ou seja estar ali e responder às dezenas de mensagens que chegavam.

A certa altura senti que não estava em lado de nenhum e que o meu propósito estava seriamente comprometido enquanto eu aceitasse ter o telemóvel ligado a convocar o meu corpo a sair para fora daquele lugar.

É impressionante como somos levados pelos vícios da nossa mente na inquietude e na ocupação gratuita.

Observo as pessoas nos restaurantes e nas ruas e são poucas aquelas que ainda sabem estar de verdade na companhia umas das outras sem estarem agarradas ao telemóvel a fazer outras coisas enquanto os seus corpos aparentemente se encontram para confraternizar.”

Estamos a assistir a uma mudança de paradigma silencioso que se apodera de nós sem que nos demos conta. Hoje tudo rompe por um simples telemóvel. Qualquer espera de consultório, transportes públicos, restaurante, cinema, etc, é aproveitado por nós para nos alienar do que vibra à nossa volta e mergulhar em teclas e likes!

Estamos a cair numa deslealdade a nós próprios, estamos a deixar de sentir o corpo e os sinais que ele nos envia de desconforto porque ampliamos a nossa energia mental que é usada para tudo!

Como conseguimos praticar verdade se não vivemos ligados à nossa intimidade e não somos leais à nossa verdade interna - ao nosso corpo?

“Como praticante diária de meditação sinto demasiadas vezes o foco da minha mente perder a sua autonomia própria para ficar presa neste frenesim que não faz mais do que gerar dependência, desconforto e cansaço físico e mental.

Sinto que o convite hoje em dia é tão acelerado e tão forte que só com grande compromisso interno e capacidade de nos centrarmos conseguiremos efectivamente escolher e decidir a atitude e o tipo de experiência que queremos viver.”

Reagimos às coisas em vez de as observarmos para escolhermos a atitude certa. O corpo passou a ser um amplificador de experiências em vez de ser um radar que nos denuncia o momento em que nos deixamos ir embora para fora do momento presente.

O convite para a vivência da nossa verdade interna é o mergulho na quietude e na pacificação do nosso mundo interno. Só assim nos deixaremos pousar para escutar, observar e ver de NOVO a magia que brota à nossa volta.
​
Bem haja à vida!
​
Imagem
MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, ASTRÓLOGA, FACILITADORA E PROFESSORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES. FUNDADORA DO ESPAÇO AMAR
www.espacoamar.com
maria@espacoamar.com
​
in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2017
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