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Como vive o seu momento presente?

1/5/2018

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Atenção plena significa a consciência que atingimos quando conseguimos centrarmo-nos plenamente sobre o momento presente e sem julgamento. A atenção plena é pois a capacidade de observação do que nos rodeia, mas acima de tudo, do que emerge na nossa mente, sem crítica. Trata-se de nos compreendermos e aceitarmo-nos tal como somos sem censura.

A atenção plena permite-nos então compreender os nossos padrões de pensamento negativos antes destes se projetarem como uma espiral negativa, progressivamente nefasta para a nossa saúde psicossomática (equilíbrio mente-corpo).

Os padrões de pensamento são muitas vezes vividos como se fossem o único espelho de nós mesmos, uma realidade inquestionável, um mito pessoal, constituído pelas crenças que construímos ao longo da nossa história de vida sobre nós próprios.

O ser humano tende a acreditar de uma forma mais ou menos inquestionável no seu próprio pensamento, mas importa compreender que não somos o que pensamos.

Por vezes, estamos tão focados nos pensamentos negativos que não damos conta do impacto desfavorável que estes têm na nossa vida, no estado de “cegueira” mental em que nos mantêm e no quanto estes podem constituir um obstáculo na realização das nossas potencialidades e objetivos de vida.

Quantos de nós não damos conta de nos encontrarmos presos ao passado, ruminando em experiências já vividas, culpabilizando-nos do que não fizemos, esquecendo e desvalorizando as metas que alcançámos?! Ou, fixos em inquietações antecipadas? Numa espécie de vaivém, que nos faz oscilar entre passado e futuro, quase anulando o presente!

Quando o pensamento está preenchido por boas memórias, motivação, expetativa, seguir o pensamento poderá tornar-se em algo construtivo, no entanto, quando o pensamento encontra-se dominado por medos, angústias, ansiedade e conflitos internos demasiado inquietantes e invasores, e tendemos a aceitar as nossas fantasias como a única versão da realidade, quase ou sem questionamento, o potencial para a ação e realização poderá ficar suspenso no espaço e no tempo, bloqueado ou cercado de insegurança.

Atenção plena ou consciência plena reenvia também para um método de treino mental, comumente conhecido e traduzido por Mindfulness, que se baseia em técnicas de meditação, que se podem desenvolver, quer de forma informal, quer de forma formal.

A prática de Mindfulness centra-se na autorregulação da atenção para a experiência presente, mantendo-se uma atitude de abertura, aceitação, tolerância e curiosidade face aos fenómenos que caraterizam a mente consciente, a sua ação e o corpo.

O conceito de atenção plena (meditação) remonta à tradição Budista Religiosa, tendo evoluído para uma perspetiva médico-psicoterapêutica já pelo menos desde o séc. VIII, mas somente no séc. XX, concretamente nos anos 60, esta ganhou força e divulgação novamente.

Nos últimos anos, muitos autores e investigadores têm procurado um referencial teórico-científico sólido para a meditação, destacando-se o trabalho do médico americano Jon Kabat-Zinn (fundador e diretor da “Clínica de Redução de Stress” e do “Centro de Atenção Plena”, da Universidade de Massachusetts), possibilitando assim a aplicação terapêutica da meditação a um público mais diversificado e vasto.

Com a aplicação terapêutica da meditação, inicialmente verificaram-se resultados satisfatórios em casos de dor crónica, sintomas ansiosos, depressivos e comportamento suicida recorrente, sendo que atualmente a aplicação da meditação se estendeu à generalidade dos quadros clínicos, desde fobias, bulimia, adição às drogas até à esquizofrenia.

Alguns autores da linha do modelo de Terapia Cognitivo-Comportamental, com destaque para Mark Williams (professor de psicologia em Oxford), com a evidência das vantagens da meditação na mente, criaram a Terapia Cognitiva baseada em Mindfulness (MBCT), a qual procura, entre vários aspetos de intervenção, que as pessoas em estados depressivos profundos (como depressão major) tomem consciência, aceitem os seus pensamentos e sentimentos como algo que faz parte da experiência do ser humano, aprendendo através da observação aberta, a serem mais recetivos e menos reativos aos mesmos.

Desse modo, pretende-se interromper os processos automáticos que envolvem culpa, julgamento, questionamento, ruminação e que mantêm as pessoas vulneráveis a novos episódios depressivos.

Atualmente, para além da Terapia Cognitiva, são cada vez mais os modelos da psicologia clínica que aplicam as técnicas de Mundfullness numa lógica integrativa e como um complemento à autocompreensão pelo paciente.

Para além da aplicabilidade clínica da meditação, esta está ao alcance de todos nós no dia-a-dia, seja durante uma refeição, no trabalho, ou nos transportes públicos, através do foco nas atividades exercidas a cada momento e da respiração consciente.

O processo de respiração permite-nos focar no aqui e agora, constituindo uma âncora para a atenção.

Fica a proposta de nos focarmos no momento presente através da atenção plena/Mindfulness, procurando aceitarmo-nos tal como somos, não para perpetuar padrões disfuncionais de ser e atuar, mas para nos compreendermos em profundidade e mudar formas de pensar e agir. 

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CARLA XAVIER
PSICÓLOGA CLÍNICA E DA SAÚDE
www.facebook.com/
carlaxavierpsicoterapia
carlaxavier.psicoterapia@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018
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Mitologia do Amor: O papel da Atenção Plena nos relacionamentos

1/5/2018

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A jornada individual para uma maior consciência e qualidade de vida estende-se também à busca de relações mais plenas e sãs. É nos relacionamentos que espelhamos aquilo que se passa dentro. Por Margarida Campos Monarca

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A necessidade de estar em relação nasce com cada ser humano. Vem algures impregnada no nosso ADN, preparando-nos para a intensa experiência emocional que é partilharmo-nos com outrem.

Estamos sempre em relação, de alguma maneira. Seja de forma mais íntima, com quem mais amamos, seja num encontro casual numa das travessas da vida pelas quais caminhamos, tocamos outras vidas, damos e recebemos, afetando o outro.

Que apelo irresistível é este que nos impulsiona para a relação?

Desde o início dos tempos que a relação íntima é, sem sombra de dúvida, aquilo que mais nos conecta ou distancia de um estado de confiança na vida e nas suas possibilidades. Na felicidade e alegria o coração expande-se e sorri, reencontrando a fé e o milagre de acordar todos os dias, respirar e estar vivo; na tristeza contrai-se e diminui, enrolando-se na mágoa, acomodando-se num estado de insegurança, desesperança e medo.

O amor é, de facto, uma energia poderosa, uma energia de força de vida cuja presença nos engrandece, fortalece, enche de esperança, de mistério e beleza, de uma fé inabalável no impossível e inexplicável. A necessidade de amor e pertença nasceram connosco enquanto humanos, fomos concebidos para criar relações com os outros. A relação dá significado, propósito, estrutura, cor à vida; a ausência da sensação de pertença causa-nos dor e sofrimento.

Em nome do amor reinventamo-nos, descobrindo que somos capazes de mais do que pensávamos. O amor inspira-nos coragem para ir mais além, tentar correr o risco, ousar o passo maior. Crescer.

Desilusão e vazio nos relacionamentos
“O coração é um mistério, não um enigma irresolúvel, mas um mistério na aceção religiosa: insondável, impossível de manipular, revelando indícios do dedo de Deus em ação.” Thomas Moore

Um relacionamento íntimo é um convite à evolução, dado que naturalmente nos atraímos pelas pessoas que falam às nossas necessidades emocionais inconscientes. Procuramos num parceiro aquilo de que sentimos falta: uma companhia que afaste a solidão, um olhar de desejo, a segurança financeira, apoio emocional, alguém que nos escute, nos motive, nos estruture, e tanto mais.

Projetamos na relação um sem número de expetativas, ser mais feliz, viajar mais, ter filhos, ter um amigo, desempenhar um papel social reconhecido, mas inevitavelmente deparamo-nos com o facto de não as ver concretizadas. Nenhuma união consegue assumir tantos papéis, muitos dos quais resultam de vazios internos que a nós competem olhar e preencher.

Por outro lado, o próprio caráter da relação pode, por vezes, tocar estórias de vida que nos feriram ou deixaram marcas, e com isso fazer-nos reviver sombras do passado de que, muitas vezes, não damos conta. Sem um olhar de observador, a dor solta-se em agressividade, fúria, medo, e a comunicação deixa de ser clara e tranquila.
 
A atenção plena na intimidade
A atenção plena é, segundo Jon Kabat-Zinn, “a consciência que surge do prestar atenção, de forma direcionada, ao momento presente, na ausência de julgamento, ao serviço do autoconhecimento e da sabedoria”.

Na relação íntima, este olhar atento aos nossos próprios processos internos permite-nos uma maior compreensão das nossas escolhas e motivações e, eventualmente, o quebrar do ciclo que nos aprisiona.
Quanto mais íntimos nos tornarmos de nós mesmos mais capazes seremos de escolher, conscientemente, as decisões certas, a cada passo do caminho.

O olhar da testemunha interna recorda-nos que somos capazes de suprir as nossas próprias necessidades sem as projetar no outro, melhorando significativamente a qualidade da relação connosco mesmos e, por consequência, com quem nos rodeia.

Através deste movimento interno de autonutrição e autoestima podemos descobrir que, afinal, aquilo que encontramos de diferente nos outros é profundamente interessante e pode acrescentar algo de verdadeiramente extraordinário ao nosso quotidiano!
 
Viver em atenção plena
Para trazer esta atenção plena aos relacionamentos podemos praticá-la de formas simples.

- estar atento à forma como discutimos e às emoções presentes, dando espaço para respirar e acalmar-nos e permitindo que a comunicação seja uma escolha e não uma reação;
- manter o foco na situação em vez da forma de ser (em vez de “tu és um(a) preguiçoso(a)”, escolher “quando te comprometes a fazer algo que não cumpres sinto que não estou a ser ouvido (a)”);
- debater os assuntos quando surgem, evitando a “fuga” ou o “deixar para depois”;
- procurar ativamente atividades de lazer em conjunto enquanto guardamos espaço para os interesses próprios, separadamente;
- escutar a voz da alma do outro através do contacto silencioso com o olhar, que guarda muito mais para nos dizer que as palavras.

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MARGARIDA CAMPOS MONARCA
FORMADORA/TUTORA NA ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO TRANSPESSOAL
(EDT), COACH EM EDUCAÇÃO TRANSPESSOAL, FACILITADORA DE EDUCAÇÃO MINDFULNESS, TERAPEUTA EDUCACIONAL
www.escolatranspessoal.com
margarida.monarca@
escolatranspessoal.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018
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Atenção Plena nas nossas Finanças

1/5/2018

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Viver em Atenção Plena em todas as áreas da sua vida permite-lhe usufruir de um estado de equanimidade, contribuindo para uma vida mais saudável também na sua vida financeira.
Por Pedro Midões


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018
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​O tema deste mês da revista Progredir - atenção plena – está normalmente associado a áreas de psicologia, espiritualidade, saúde e bem-estar. Contudo, este deverá ser um tema extensível a outras áreas como a das Finanças Pessoais - um tema bastante difícil para a maioria das pessoas. Esta dificuldade está muitas vezes associada, não ao conhecimento técnico sobre a disciplina, mas sim com as nossas emoções e a nossa capacidade de controlar os nossos impulsos.

É do senso comum que para ter saldo positivo, o dinheiro que gastamos no mês não pode ser superior ao que ganhamos. Contudo, nem sempre isso se verifica, pois para além da dificuldade de travarmos os impulsos criados pelas nossas emoções e compensá-las de alguma maneira, há uma dificuldade associada na grande maioria das pessoas de perceber qual o benefício futuro de conseguir poupar. Até porque nos dias de hoje e mais concretamente pelos EUA e Europa fora, estamos perante uma sociedade de consumo.

Do mundo informático, passando ao do vestuário, das relojoarias, etc., todos queremos ter o último modelo, o mais atual e que mais funcionalidades tem, e isso é substituir o imediato pelo benefício que no futuro não sabemos qual é. Ter essa perceção é fundamental para inverter ou desenvolver formas diferentes de gerir o nosso dinheiro e principalmente as nossas emoções.

Assim, falar em atenção plena nas nossas finanças não é mais do que falar em perceber qual o nosso padrão de consumo, ou por outras palavras, é estar consciente de todo o conjunto de receitas e despesas que ocorrem em determinado período, de forma a que o saldo da nossa balança esteja em equilíbrio.

Normalmente e como referido, a nossa maior atenção a este tema surge apenas em situações de maior aperto / crise financeira que somos despertados pelas notícias sobre o nosso País ou; porque percebemos que entrámos no sinal vermelho da nossa conta bancária e temos de começar a pegar “num papel e caneta” para descrevermos todos os itens ou rubricas onde gastámos todo o nosso dinheiro.

Nos dias de hoje já pouco se usa o “papel e caneta”, ou até mesmo as ferramentas em Excel. Hoje há um conjunto de aplicações “user frindly” disponíveis para qualquer pessoa utilizar nos seus computadores ou portáteis, telemóveis touch screen e/ou tablets. Estas aplicações trazem um conjunto de funcionalidades que nos permitem fazer a soma de todos os nossos rendimentos e todas as nossas despesas (sejam despesas de casa ou mesmo inerentes a ela, bem como os jantares com amigos, viagens, cosmética e spas, cinema e museus, roupas e presentes, despesas com viaturas e bancos). Algumas das aplicações, a título de exemplo: “moneyboard, pocketguard, toshl finance, home budget”, além de nos mostrarem o saldo da balança, ainda apresentam resumos e gráficos sobre os ganhos e despesas. As aplicações atrás referidas permitem, nos dias de hoje, sermos gestores das nossas finanças de uma forma mais rápida e simples.

Quando falamos em atenção plena sobre as nossas finanças, e apesar de ser de extrema facilidade e rápido, exige um trabalho adicional e exige principalmente disciplina da nossa parte, caso contrário estará a enviesar a própria análise e gestão das fontes de receita e despesa. Contudo, disponibilizarmos 5 minutos do nosso tempo, trazer-nos-á outros benefícios associados. Como já referido, o facto de saber onde se concentram a maioria (e especialmente em pormenor) das nossas despesas, é ter a capacidade para de uma forma rápida e acertada, não só inverter o padrão de consumo que temos vindo a utilizar, bem como permitir-nos um autocontrolo sobre o que parecia “desconhecido” até então.

Ao permitir-nos e disponibilizar-nos para conhecer e inverter / reorganizar o nosso padrão de consumo e controlo sobre as nossas emoções, permite-nos criar um superavit ou saldo positivo nas nossas contas e consequentemente obter uma maior estabilidade emocional. E como não podemos dissociar uma da outra… fica o conselho.
 
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PEDRO MIDÕES
DIRETOR FINANCEIRO E CONTABILISTA CERTIFICADO
pedro.c.s.midoes@gmail.com

issuu.com/progredir/docs/revista_progredir_076/28in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018
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Atenção Plena no Trabalho

1/5/2018

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A prática de atenção plena não significa somente sentar em posição de meditação e esperar, envolve o saber viver a vida, momento a momento, buscando a conscientização e a real importância de tudo que está à sua volta. Por Artur Gomes Silva

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018

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Atualmente, atenção plena é mais conhecida como “mindfulness”. Para se entender melhor o conceito de atenção plena vale a pena contextualizar.
 
Na tradição espiritual budista atenção plena é uma qualidade mental que consiste em prestar atenção ao momento presente. A prática da AP ensina a suspender temporariamente todos os conceitos, imagens, juízos de valor, interpretações, comentários mentais e opiniões, conduzindo a mente a uma maior precisão, compreensão, equilíbrio e organização.
 
Numa palestra do “Centro Internacional de Desenvolvimento Executivo da Eslovênia, 1996”, Peter Drucker – especialista em gestão e brilhante professor e escritor – fez uma importante reflexão: “Todos os livros de Gestão, inclusive os que eu escrevi, focam em gerir as outras pessoas. Mas não podemos gerir os outros a menos que tenhamos gerido a nós mesmos antes. O recurso mais importante que você tem como executivo e como gerente é “você mesmo”. A sua organização não vai ser melhor se você não for melhor”.
 
A atenção plena aplicada ao trabalho é de uma forma geral estar consciente de tudo o que se faz quando se está exercendo determinada ação. Com essa consciência existem benefícios implícitos ao eliminar as distrações e focar no momento presente, seja uma tarefa simples de executar ou uma tarefa mais complexa. A atenção plena ajuda por isso a revelar qualidades valiosas como conscientização, resiliência, capacidade de tomada de decisões, criatividade, foco, comunicação e liderança, além de ajudar a lidar com o stress e manter o bem-estar no trabalho.
 
Além das próprias tarefas de ocupação diária, o funcionário tem e-mails para responder, recebe telefonemas, tem reuniões e apresentações para preparar, etc. São vários os focos de atenção e e é muito fácil estar conectado a diversos aparelhos, aplicativos e projetos ao mesmo tempo. Mas será que está em contato consigo mesmo, intrinsecamente? Apesar de parecer um pouco contraditório “roubar” um tempo da suas tarefas e obrigações para se centrar em si mesmo, isso realmente pode reduzir as ansiedades relativas às constantes mudanças de foco no seu dia a dia.
 
Estar consciente das ações e responsabilidades pode ser o primeiro passo para praticar a atenção plena no seu contexto profissional. Assim se está ciente do que está a acontecer à sua volta, a sua produtividade será necessariamente melhor.

Por exemplo, se estiver a escrever um relatório, estar em atenção plena requer que dê a sua plena atenção a essa tarefa. Cada vez que a mente se distrai para outras coisas perde o seu foco e precisa de algum tempo até voltar à tarefa planeada.
 
A atenção plena requer que reconheça estes pensamentos. Quando se tenta fazer duas ou mais tarefas ao mesmo tempo ou alternar entre tarefas, o cérebro passa a mudar repetidamente o foco de atenção entre uma coisa e outra, e o resultado é uma perda de energia e foco, muitas vezes perdendo alguns dados no processo, apesar de aparentemente parecer que se está a fazer mais. Mas será que está mesmo? E será que se está a fazer com a melhor qualidade possível?
 
Quais os principais benefícios no contexto profissional da prática diária da atenção plena?
 
Do ponto de vista do indivíduo profissional, a atenção plena reduz o stress, aumenta o foco mental e alivia a depressão. Do ponto de vista da organização, colaboradores mais atentos são mais produtivos, é isso é super valorizado dentro do contexto duma organização.
 
Na era em que a felicidade no trabalho está diretamente ligada a retenção de colaboradores, atenção plena no local de trabalho é a chave! Por isso algumas das maiores empresas do mundo como a google promovem diferentes formas dos seus colaboradores praticarem atenção plena.
 
Como poderá a começar a praticar a atenção plena já amanhã?
 
1)     Faça as coisas com a calma que elas merecem. Um dos nossos erros é realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Desta forma não conseguimos dar a atenção devida para cada uma delas e isso consome o nosso intelecto. Concentre-se numa tarefa de cada vez!

2)     Tenha consciência das suas atividades. Diga para si mesmo qual é a atividade que está a desenvolver agora… “Agora eu estou a criar um relatório para entregar até às 17h”. Pode parecer um disparate, mas isso vai ajudá-lo(a) a se concentrar. Reforce no seu cérebro a importância de focar na atividade que precisa concluir. – Crie listas inteligentes de tarefas, com nunca mais de 9 tarefas por lista.
​
3)     Conecte-se com o presente. Este é um exercício que deve ser realizado frequentemente. Sempre que os seus pensamentos o(a) levarem para outro lugar, interrompa-os imediatamente. Recupere o seu foco refazendo o passo número 2.
 
Pode praticar atenção plena por meio da meditação formal (sentada e silenciosa) ou informal (mantendo-se focado no presente durante a realização de tarefas quotidianas, como lavar as mãos, escovar os dentes, tomar banho, correr ou comer uma refeição, entre outras possibilidades). 
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ARTUR GOMES SILVA
MASTER COACH E TRAINER NO ICL – INSTITUTO DE COACHING E LINGUISTICA
www.criscarvalho.com
artur@criscarvalho.com

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A Ginástica da Atenção

1/5/2018

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Os estudos dizem que, em 50% do tempo, as pessoas vivem em piloto automático. Para fortalecer a sua capacidade de estar presente, precisa praticar a atenção plena. Saiba um pouco mais sobre esta ginástica da atenção. Por Ana Teresa Silva

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018

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​“A qualidade da nossa atenção determina a qualidade dos nossos resultados” Otto Scharmer
 
Diga-me uma coisa. Em casa de manhã, desde o levantar até sair, no carro ou nos transportes públicos, no trabalho de manhã, de tarde, a ir buscar os filhos à escola, em casa à noite até se deitar, onde anda você, a sua mente? O quanto está realmente presente?
 
Pesquisadores da Universidade de Harvard estudaram 2.250 pessoas e concluíram que o estado habitual de distração ocupa aproximadamente 50% do nosso tempo. Ou seja, 50% do seu tempo pode andar em piloto automático, com a sua mente ocupada, não no momento presente, mas a pensar nalguma tarefa futura, lembrança do passado, ou mesmo perdida no mundo do imaginário. Acha que é o seu caso?
 
Apesar desta capacidade de operarmos em piloto automático ser uma vantagem evolucionária, o problema é que viver em demasia nesse estado traz muitos prejuízos. No mesmo estudo concluíram que somos mais infelizes quando estamos distraídos, para além de que somos menos eficientes na execução de tarefas, vivemos mais ansiosos (pensamentos sobre o futuro) com tudo o que isso implica para a saúde e temos mais tendência para a depressão (pensamentos sobre o passado).
 
Ora, é neste reconhecimento que a mente humana é uma mente dispersa, e uma mente dispersa é uma mente infeliz, que deparamos com a importância de exercitar a atenção plena, ou seja, de viver conscientemente o aqui e agora de forma plena e intencional. Por outras palavras já usuais, é essencial aprender a viver numa atitude mindful. Só que para diminuir aqueles 50% habituais de distração a que a sua mente está habituada, e fortalecer a sua capacidade de estar presente, consciente de si mesmo e do seu impacto sobre os outros, sensível às suas reações e situações de stress, é necessário praticar essa atenção plena um pouco todos os dias. E olhe que esta ginástica da atenção, chamemos-lhe assim, não é diferente de aprender um novo desporto, uma nova língua ou tocar um instrumento musical: exige disciplina, regularidade e tempo de prática.
 
Está preparado?
 
Como diz Eckhart Tolle:“Estar identificado com a mente é estar preso ao tempo. É a compulsão para vivermos quase exclusivamente através da memória ou da antecipação”.Ao pensar repetidamente no passado e ao criar constantes preocupações sobre o futuro, não permite que o presente seja o principal foco do seu pensamento.O grande desafio e convite das práticas de Atenção Plena é o conseguirmos trazer para as nossas relações e atividades do dia a dia, que geralmente executamos de forma automática e inconsciente, as qualidades de presença, abertura e atenção àquilo que se passa dentro e fora de nós.
 
Comece logo ao acordar. Em vez de levantar-se num impulso, permita-se despertar de forma gradual e com atenção na sua respiração, no seu corpo. Esteja presente ao lavar os dentes. No trânsito. A comer, saboreando cada garfada. Pode até usar sons habituais, como seja o toque do seu telemóvel, para, sempre que tocar,aproveitar para voltar ao momento presente, se lá não estiver,e fazer check-in do seu corpo, dos seus pensamentos e emoções. Durante uma semana, pode tentar reparar nos sons que todos os dias ignora, noutra semana, pode reparar nos cheiros à sua volta, noutra, pode reparar no rosto de toda a gente com quem fala.
 
Seja criativo nas práticas diárias de atenção plena, pois quando transformarmos a nossa forma de perceber o que nos rodeia, melhoramos a nossa qualidade de vida;ficamos mais tranquilos, melhoramos o nosso relacionamento com os filhos, que também serenam, baixamos níveis de stress, ansiedade,reforçamos o sistema imunitário, aumentamos a capacidade de concentração, melhoramos a memória, a capacidade de solucionar problemas e há até quem consiga perder peso, visto que potenciamos uma atitude consciente face à alimentação.
 
Por fim, um outro elemento essencial da atenção plena é a “emoção plena”. Em inglês, mindfulness (mind – mente) e heartfulness (heart – coração). Há mesmo quem diga que a atenção plena e a emoção plena são como as duas asas de um pássaro, pois é aqui que ampliamos - pela maior empatia, escuta ativa e compreensão -a nossa capacidade de nos relacionarmos com os outros harmoniosamente e de nos conhecermos melhor. Experimente. Comece já hoje a surpreender-se com tudo o que lhe traz o aqui e agora em verdadeira presença. Vai valer a pena.
​
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ANA TERESA SILVA
LIFECOACH, PRACTITIONER DE PNL E PSYCH-K®
www.about.me/anateresasilva
www.anateresasilva.com/life-coach
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Atenção Plena ao Autoconhecimento!

1/5/2018

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O autoconhecimento leva-nos sempre ao trabalho de desenvolvimento da atenção plena sobre nós próprios.
​Por Suzana Mendes


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018

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Desde tenra idade somos estimulados por factores externos, em bebés procuramos as formas e as cores, os sons e os cheiros. Em crianças exploramos o corpo, começam as primeiras partilhas sociais e as brincadeiras, e começamos a treinar o nosso pensamento para absorver informação sobre o mundo. Na adolescência a ânsia em ser qualquer coisa, ser notado, ser independente, quem sou eu? A ânsia em fazer, experimentar coisas. O que vou fazer, o que vou estudar? Entre o ser e o que fazer, vive-se numa busca para fora. Depois dos estudos, o trabalho, quanto mais produtivos mais valorosos, por isso estamos focamos em produzir, em subir na carreira, em ganhar dinheiro. Como seres de relações também na fase adulta procuram-se parceiros para partilhar um projecto de vida, que normalmente incluem filhos. O trabalho, as responsabilidades, o sucesso, os filhos, a gestão de tempo, agradar os outros para se sentir amado, não dormir, correr, fazer, ter, fazer... e entra-se numa rotina em que muitas vezes nos perdemos de nós próprios.

PÁRA! Quando foi a última vez que paraste para SER? O que costumas fazer diariamente para SER? Quem és? Não aquilo que fazes, ou as ideias formatadas pelo exterior ou aquilo que tens (status, canudos). Não o que acumulaste de fora, conhecimento, experiências e conquistas. Mas a tua essência. Quem és tu?

É frequente as pessoas não saberem muito bem quem são, acham que são a Maria, portuguesa, com uma licenciatura em gestão, mulher do João, mãe do Tomás e da Francisca, herdeira dos olivais do pai Andrade (nomes fictícios). Tu não és somente o que fazes e o que constróis, pois o que fazes e constróis é um resultado, uma expressão, um produto de ti, e mais uma vez, acção para fora.

Por outro lado, as pessoas tendem a procurar ajuda em tempos de crise, como se tivessem perdido o rastro de si mesmas.

A sociedade moderna exige que nos viremos para fora, treina-nos para produzir e consumir, não nos treina para trabalhar o nosso interior, a nossa casa interior, não nos ensinam a ouvir a voz interior, a termos um relacionamento amorosocom o nosso SER, fruir da nossa energia única e mágica.

Achamos que nos dar a atenção que merecemos é ir às compras, ou fazer uma viagem, ou ir a um spa, mas isso são tipos de fugas à rotina do fazer e ter, mas, mais uma vez, são atividades para fora. Também muitos acham que a fama, a bajulação, os elogios, o poder são formas de dar atenção a si próprios, mas essa atenção, mais uma vez vem de fora e somente agrada ao ego.

Quando foi que passaste um dia sem nada fazer, ou umas horas, ou uns minutos de plena atenção interior? De contemplação, de não julgamento, de reflexão, de enamoramento, de gratidão e aceitação por seres quem és? E sabes quem és? Tens tido curiosidade de saberes quem és? Tens saudades tuas, da tua própria companhia?

É difícil arranjar esse tempo, essa disponibilidade mental e emocional, estamos condicionados, constantemente solicitados para fora, que vamos sendo por instinto e por formatação do pensamento pelas regras e crenças da racionalidade coletiva.

É um tanto assustador perdermo-nos de nós e termos que nos agarrar a paixões, vícios, objetivos materialistas ou por outro lado viver doente, com depressão, ansiedade, doenças crónicas ou falta de energia. A doença é um sinal do nosso corpo a indicar um desequilíbrio energético, seja físico emocional e/ou psicológico. A doença acaba por ser uma aliada, uma oportunidade para parar e cuidar de nós próprios.

Ficamos doentes quando nos alimentamos mal, adoecemos quando não estamos felizes, quando estamos frustrados, revoltados, quando não nos sentimos valorizados, amados. Mas esquecemo-nos que o principal responsável por nós, somos nós. E essa plena atenção em nós é quase nula.

A Astrologia Chinesa baseia-se nas leis da natureza, que são justas e sempre em busca do equilíbrio. Compreender a nossa essência, a nossa natureza pessoal através desta ferramenta é um exercício muito interessante de praticar para SERMOS Plenos (e não andar a representar papéis que muitas vezes são imposições de fora).

“Da minha experiência uma melhor compreensão de nós leva-nos sempre ao trabalho de desenvolvimento da atenção plena em mim própria.
​
Tem sido um percurso, com dúvidas, avanços e retrocessos, um trabalho continuo, que exige disciplina e humildade, para criar novos hábitos psicológicos, emocionais e físicos, e ir construindo uma relação verdadeiramente amorosa comigo própria. A consciência da importância de estamos atentos, mais despertos, mais intuitivos, mais eficientes a usar a razão a favor do coração para uma vida mais preenchida, com maior realização e paz interior.”
​
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SUZANA MENDES
FENG SHUI, SAÚDE E BEM-ESTAR
www.suzanamendes.com

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018
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O caminho consciente da tua espiritualidade

1/5/2018

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Passamos anos a dar atenção ao externo, aquilo que nos rodeia para encontrar a felicidade, um lugar no mundo. Para isso a nossa atenção tem de estar focada: no nosso caminho interior! Descobre-te!
​Por Yolanda Castillo


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018

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​Quando pensamos na existência humana, na sua fragilidade e fortaleza o mesmo tempo, devemos focar a nossa atenção plena em algo muito importante. Na realidade em algumas perguntas essenciais.

Quem és tu?
O que é que estás a fazer com a tua vida?
Onde é que tu focas a tua energia e atenção?
Quase nunca paramos para pensar relativamente a estas questões, passam por alto sem ter um papel principal em nossa vida. Existem poucas pessoas conscientes da sua vida até ao ponto de se questionarem a eles próprias.

De uma forma simples foque a sua atenção num ponto diferente: o exterior.

Ensinam-nos a criar dinâmicas de atuação físicas segundo as nossas idades, estudos, empregos ou vivências. Eles ganham um papel indispensável para o nosso bem-estar.

Tentamos construir pilares externos para sentir segurança em nós e nas decisões que estamos a tomar. Outros suportes com os que caminhamos em sintonia com a sociedade, que construímos um caminho de vida. Então estamos a focar a nossa energia, pensamentos, atenções e ações no mundo social, no quotidiano e nos hábitos que nos auto impomos.

Porque na realidade, quem é que nos obriga a construir esta fortaleça?
Quem é que te questiona por isto senão tu próprio?
Que satisfações te traz para tua vida?
Mas desta forma atingimos a felicidade?
A verdade é que tudo isto, faz-te sentir que estás a fazer parte de alguma coisa, que existe um lugar onde tu, no meio de tanta superficialidade encaixas, e no que achas que te sentes bem, confortável e seguro.

Estas questões e toda a nossa vivência no mundo exterior, leva-nos novamente à questão inicial…quem és tu? O que procuras? E onde focas a tua atenção plena?

Somos educados num berço de preparação para viver no mundo, mas esquecem-se de nos mostrar o nosso universo interior: a nossa espiritualidade.

Esse caminho interior que descuidamos e ignoramos anos de nossa vida até que compreendemos o importante que é a espiritualidade para a vida terrena. É a espiritualidade que nos convida e ensina mais sobre nos próprios, respondendo ás perguntas anteriores.

Quando estamos atentos e decidimos viajar ao plano espiritual e no nosso interior descobrimos que somos luz e amor, mas para além disso percebemos que nós somos a chave principal de nossa vida, de nós e de todo o que nós queremos construir.

O mundo que tentamos construir e destacar no exterior, esse que depende de nós, acabamos por o fazer de forma inconsciente, como se fosse um espelho, que reflete o interior.

Mas como até agora passamos metade da nossa vida a ignorar quem somos, os desejos de coração e desligamo-nos de nós mesmos, como podemos saber o que queremos na vida?

Atento! Escuta! Ainda estás aí dentro! Ainda está aberta essa porta, no teu chacra cardíaco que te convida a entrar no universo de luz e sombra que há no teu interior. Na tua origem e no que tu és verdadeiramente.
​
Tu és um ser espiritual, com sombras que precisam ser curadas, para que a tua luz possa brilhar, para que possas despertar a luz nos outros. És esse ser que tem um universo de verdades no seu interior, que formam uma personalidade que envolve a divindade que há em ti.

Na verdade, nestes momentos precisamos de voltar a aprender sobre nós mesmos, mas neste momento com plena atenção no mais importante: nós próprios; Olhar sem medo, sem crítica, sem julgamento. Só com aceitação, humildade, compaixão e bondade com nós próprios, porque nós somos o nosso melhor aliado. Somos esse amigo fiel e sincero que procuramos no outro, porque no final de contas, quem te pode compreender, sentir e amar sem julgamentos, és tu.

Se focamos plenamente a nossa atenção em olhar-nos no espelho e sentir que somos maravilhosos, vai ser muito mais fácil aceitar a tua perfeição e iniciares um processo de reconexão e mudança.

O mais importante ena tua vida és tu, que vais conviver contigo próprio cada segundo de tua vida. Foca a tua atenção em ti, em curar as manchas de escuridão que há no teu corpo, na tua mente e na desconexão com a tua espiritualidade, que não são mais do que padrões de pensamento e emoções negativas que até agora fizeram com que tu te esqueças de quem tu és, do valioso que és. Mas também fez com que não te recordes do quanto importante tu és e da grande necessidade de conhecer esse universo interior que guardas em ti, para formar os pilares da tua vida.

Porque o que te faz sentir seguro, os pilares que procuras para ter a vida que desejas, não existem no caminho exterior. Essa confiança, esse caminho és tu, e está no teu interior.

Olha para ti com atenção e não te assustes, porque as tuas histórias, os medos passados, as inseguranças, tem a capacidade de te guiar na procura interior. Ao te encontrares contigo próprio e a te valorizares pelo que tu és.

Se olhares o teu universo interior, vais ter a oportunidade de traçar esse caminho interior que se une com um fio de luz muito subtil ao que tu queres atingir no caminho de vida.

Atreve-te e permite-te com atenção plena olhar para ti e o teu mundo interior, que é a tua verdadeira espiritualidade, para construir o que desejas para esta vida.

Porque ser espiritual, não é ser guru, é ser consciente da nós na nossa vida, é permitirmos curar a sombra e permitir que a nossa estrela interior manifeste a sua luz.

Tu és luz, tu és consciência, tu és o universo que tanto desejas conhecer.

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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA, NATUROPATA E DOULA
centromholistica5.wixsite.com/centrom-holistica
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

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Atenção Plena

1/5/2018

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Ao longo da nossa vida são vários os parâmetros em que colocamos. A atenção plena e consciente que se faz sobre a caminhada que trilhamos internamente. A projeção de todos os fragmentos, o subjetivo do ser sobre as adversidades do grande rio que nos move, a vida em essência.
Por Artur Silva


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2018

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Como um grande rio que se movimenta à nossa frente, águas turvas, agitadas, em constância de movimento, mas a superfície é apenas um aspeto. A serenidade  se faz em seu centro interior, a ventania acima se torna apenas um quadro etéreo de visão,  revelado por sua vez este enraizamento de sua estrutura perene , a superfície não é por assim seu verdadeiro estado, mas sua camada superficial em estado ativo e consciente sobre o fluxo, nuances de tons e cores se fazem,uma plena atenção em estado latente sobre o movimento constante do rio, o desaguar em plena  fragmentação.

A vela se acende em plena concentração sobre seus próprios  domínios. Uma busca para desapegar dos condicionamentos herdados, o reconhecimento do sofrimento e de seus próprios estados naturais, como vou estar no jardim, sem atravessar com atenção plena os pântanos da vida?  Uma nova proposta de  interação a qualquer problema  que aconteça na caminhada da  vida, no sobe e desce das emoções,  uma verdade para lidar com as formas que a vida nos apresenta, graciosa ou não, aceitando as margens do rio como elas são, suas formas e seus preceitos. Focando a atenção, aceitando as condições que são naturais da vida,  criando habilidades de responder a esses impulsos de uma forma mais centrada,  um esvaziamento maior  de dispersão,  um  arremesso atemporal para dentro do nosso próprio centro inteligente de consciência.

Sem entender a dimensão interna de onde viemos, é difícil organizar uma atenção mental satisfatória, são tempos atuais em que vivemos uma intensa aglomeração de opiniões nos cercando o tempo todo, é um circulo de hiper-informação  global. A atenção plena deve converter em nossa respiração consciente dos fatos em nossa volta, o sentir desse enquadramento terrestre em que estamos  fixados.  É como uma longa viagem ecoando  de algum lugar do passado para o presente, para o agora. As vezes falta isso em nosso presente pois vivemos impregnados pela ansiedade,  um padrão tão modificante que esquecemos de olhar a nos mesmos nesse grande espelho acoplado ao nosso próprio reflexo, e não sentimos cada emoção natural decorrente do nosso singular caminho. E estrada a percorrer é onde você se encontra, então aprecie as formas peculiares desse caminho, não se perca em estradas marcadas por outros pés que não sejam os seus. 

Estar presente, absolutamente consciente é uma chave reluzente que tenho que dar em cada lugar que eu passar, sentir que não estou ali por estar, mas estar ali para me sentir presente comigo mesmo, o tempo todo devemos estar connosco, pois somos uma base tão extensa e complexa, uma fronteira coexistêncial que não tem limite, infinitos de percepções,  um reflexo cristalizado das minhas potencialidades, mas mesmo assim o ser humano se perde em sua natureza hostil e insaciável, uma jornada inadequada por prazeres efémeros, placentas emocionais abortadas por suas sombras autodestrutivas num ataque somático desastroso ao seu corpo que ainda sobrevive calado no limite do silêncio, porém cada dia mais consciente, é preciso o  aprofundamento   do ser.

Há momentos que não podemos mais deixar a vida nos transcorrer, precisamos respirar, e voltar ao nosso centro de comando como um chamado urgente da nossa expansão maior de concentração, somos mínimos ao grande universo, porém essências, o que pensamos nos afeta ou desinfeta, e isso já virou uma filosofia na nossa cultura  contemporânea progressista pensante, é um processo consciencional que se adentra na capacidade divina, o aparato de compreender aspetos em sua integração do mundo interior.

Cada um é a totalidade manifesta e assim sendo temos que eclodir nossa atenção para o agora, para essa faixa existencial, Buda já nos passava a sabedoria de viver sabiamente no presente, decodificando esta importância,  a mente pode salvar seu futuro mas isso dependera  da visão da mesma sobre a camada profunda da consciência.

A manifestação se faz presente, nesta vivência humana em que esta sua alma neste estado do aqui e agora, poderíamos estar em qualquer outra forma de vida, mas as causas e condições nos levaram a esta, então será mesmo que eu até chegar nesse estado não me aprimorei para tal? Somos formados por células e as  celular são condensadas pelos átomos, os átomos criam esse universo físico por assim dizer, é uma engrenagem complexa, são parâmetros que estão por ai para estimular nossa mente, pensamentos vão e vem, a raiva pode se instalar e logo passar, mas você é o passageiro que  sente cada sensação dentro desse comboio que se movimenta constantemente, trabalhar estados desconfortáveis é trabalhar a concentração consciente, a ansiedade é inquietude que se acelera sobre o tempo sobre devaneio de suas ações e pensamentos.

A linguagem no universo é o pensamento, expressado pela fala e em outras esferas emanados telepaticamente, a vida é movimento sobreposto sobre a concentração de si mesmo, o mundo búdico é o pé no chão, são sim de grande valia as praticas meditativas ou qualquer estado de concentração em que você se coloque ao recolhimento da mente,  já que estamos tão fragmentados por frequências, situações, emoções ou qualquer tipo de sentimentos que nos vire em estados de suprema inquietude.
​
Não há dentro nem fora a apenas o todo, e eu faço parte desperta dessa conexão paradoxal, então cada dia entende-se como um oportunidade de estar aqui presente no entrelaces da minha própria vida, em respiração consciente de quem eu sou, em plena atenção de mim mesmo e das minhas falhas emocionais, numa concentração diária pela minha saúde e por mim mesmo sabendo que minhas escolhas resultarão no desenrolar do grande rio que cerca minha vida, eu sabendo que eu sou o cocriador da minha realidade eu saberei por suposto entrar na minha perspetiva humanizada, e assim alterar meus estados de atenção, sabendo pois,  que a consciência  é um aspeto intocável e pertencente a esferas  mentais  mais elevadas, inalterável sobre o tempo que me foge a esferas mais elevadas do meu ser, que ninguém poderá tirar de mim o conhecimento, pois esta é uma bagagem  expandida a minha verdadeira essência, situações agora se fazem apenas ao meu redor, eu não preciso mais me identifica-las eu sou apenas um observador que segue andando ao lado desse grande rio chamado vida, andando e sentindo o chão  tocar meus pés, em atenção plena de quem eu sou agora. Atenção plena desse instante, da minha respiração, do meu eu sobre todas situações tomadas por mim mesmo até esse exato momento de interatividade, até mesmo com esse texto, estou em puro estado consciente de integração com minha vida!
​
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ARTUR VIEIRA
ESPIRITUALISTA, REIKIANO, TARÓLOGO, FUTURO ESCRITOR EM FORMAÇÃO
Isntagram - @gravoboi

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