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O Desapego Financeiro para Ser

25/10/2017

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A pratica do desapego em relação ao dinheiro permite que libertemos a nossa mente de preocupações, e usemos esse “espaço” livre para criar novas oportunidades, não porque precisamos, mas porque queremos. Por Rui Galhós

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

esde muito cedo, criamos uma relação com o dinheiro. Essa relação, subjetiva, depende de toda uma educação e conjunto de experiências com que nos deparamos no decorrer das nossas vidas.
 
O dinheiro em si, é apenas um meio para facilitar a troca de bens e serviços, mas com o evoluir das sociedades, passou a estar no centro das nossas vidas. Já Shakespeare procurava acordar a sociedade com a sua famosa pergunta Ser ou não Ser eis a questão, mas a resposta foi um caminhar noutra direção, para uma realidade cada vez mais focada no Ter e daí a questão passou a ser, Ter ou não Ter eis a questão.
 
Mas o apego propriamente dito surge de uma forma inconsciente em nós. Para uns, a escassez de dinheiro pode implicar uma relação de maior apego (a ideia de ter mais) causado pelos sentimentos de privação, enquanto que para outros, vem de uma relação doentia causada por pensamentos inseguros, sempre com uma sensação de nunca se ter dinheiro suficiente.
 
Por outro lado, com a informação na ponta da mão, veio também a invasão da privacidade, o que nos tornou alvos fáceis a toda uma série de interesses económicos e financeiros. Rodeados de tanta informação, criamos inocentemente novas representações do que é afinal necessário para se ser feliz, bem sucedido, realizado. Um bom trabalho, um bom carro, uma boa casa, um bom computador, um bom telefone, é este sem fim de boas “coisas” que no final vai fazer-nos sentir mais preenchidos, menos “vazios”. Será?
 
Do Oriente chegam-nos orientações muito diferentes, que apontam para um desapego dos bens materiais, um desapego financeiro. Esse mesmo desapego parece estar em ascensão nalgumas sociedades Ocidentais, principalmente em jovens adultos que de certa forma já alcançaram muitas das metas referidas acima e que vêm no dinheiro uma prisão mental.
 
Voltando à reeditada dúvida Shakespeariana, o que será mais importante, Ser ou Ter? E qual o papel do desapego nesta questão existencial?
 
Importa primeiro desconstruir o paradigma para simplificar o que por vezes parece complicado.
 
O desapego é antes de mais nada uma ação, um movimento. Contrariamente ao apego, o desapego move-se e pratica-se numa direção oposta. O desapego pode implicar um afastar, um deixar ir. Esse deixar ir pode ser parcial e/ou temporário como pode ser permanente.
 
O Ter por sua vez é um movimento inconsciente assente num impulso de uma pessoa se vir a tornar melhor adquirindo bens. Ainda não o é, mas essa nova aquisição irá definitivamente torná-la melhor. O Ter tem tudo a ver com dinheiro e o Apego financeiro.
O Ser é aqui a única constante, permanente e estável, que não implica nada senão apenas o existir. O Ser é algo inato e não precisa ser alimentado, cultivado ou valorizado.
 
Penso que a maior parte da humanidade se encontra na fase do Ter sobreposto ao Ser, e como o Ter, é um movimento inconsciente e infinito, o resultado conduz o Homem a um precipício, a um conflito interior sem fim. A introdução de um movimento contrário torna-se imprescindível para ajudar o Homem a encontrar uma saída:  Ser + Ter + Desapego = ?
 
Esse movimento contrário, O Desapego, assume um papel fundamental, que desperta uma nova consciência, necessária à evolução do Homem. A equação toma então a forma:  Ser + Ter + Desapego = Ser
 
A resposta ao paradigma da Vida aponta para uma inteligência inata, que em determinados momentos de inconsciência (fase do Ter onde ocorre um afastamento, uma desconexão do Ser), permite o Homem regressar a “casa”, à sua própria essência, livre de conflito. Essa inteligência autónoma, sempre presente, é como um GPS interno, dando instruções constantes e escolhendo o movimento adequado a cada situação. O dinheiro e o apego financeiro são apenas uma distração ao movimento natural do Ser. Isto não significa que o dinheiro não tenha a sua importância, mas é no desapego que vamos naturalmente encontrar a tranquilidade, a clareza, ingredientes necessários para uma mente sem preocupações. Ficamos assim mais livres, livres para Ser.
 
Um exemplo disso é a história que se segue:
“Oferecem-lhe um trabalho num casino e a fim de encorajar outras pessoas a jogar, recebe 500 Euros por noite para apostar com o dinheiro da casa. Você receberá 50,000 Euros em fichas no início da noite e no final só vai sair com 500 Euros no bolso. Como se sentiria?
 
As possibilidades são, se pudesses quadruplicar o teu dinheiro, ficarias entusiasmado no momento, mas no final da noite depois de devolver as fichas, esquecerias tudo. Da mesma forma, se perdesses tudo, provavelmente ficarias desapontado, até que te lembrasses de que era apenas um jogo e a recompensa real já estava no teu bolso. Agora, dá um passo adiante e imagina como seria jogar o jogo do dinheiro sabendo que tudo o que realmente conta - o bem-estar, felicidade, amor e auto-estima - já são teus? Afinal, nascemos com eles, e o único que os pode tirar de ti mesmo é apenas um pensamento. Não há nada verdadeiro e duradouro que possas obter no jogo do dinheiro que já não tinhas antes de começar a jogar e que não continuará teu depois do fim do jogo.
 
Estamos todos sempre a jogar com o “dinheiro da casa”, não há nada de real em jogo e consequentemente, podemos jogar sem medo e com uma sensação de facilidade e diversão.”
​
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RUI GALHÓS
COACH
www.akademiadoser.com/ruigalhos
www.facebook.com/UnfoldYou
rgahoz@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Controlar: Ser ou Estar numa relação?

1/10/2017

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Uma relação implica a construção de um projeto sob dois olhares. Quando a verdade de cada um difere a partir da realidade, o controlo pode ser tóxico ou potenciador da relação. O controlo é por isso um bom indicador se cada membro do casal conjuga o seu projeto relacional com o verbo Ser ou com o
verbo Estar. Por Pedro Melo


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Um relacionamento é uma ponte em que duas pessoas caminham em convergência. Cada uma, do seu extremo da ponte caminha em direção ao centro, o ponto de encontro de duas histórias diferentes que dão as mãos para uma história comum.

Quando se atravessa essa ponte, cada passo em direção à outra pessoa representa o ceder de si mesmo para aceitar o outro em si mesmo. Por isso o controlo emerge neste sentido como a capacidade de regular em si mesmo as dimensões que cedem e as dimensões que ficam, para manter a sua identidade e a identidade de uma nova entidade que se abraça: o casal.

O Controlo e o ciclo de vida do casal
Vários autores descrevem que o casal tem um ciclo de vida. Na minha prática clínica como Enfermeiro de Família, aplicava particularmente uma adaptação da teoria de Campbell (1994) e de Sattler (2000), considerando que o casal começa numa etapa que designo por “Eu e Tu enamorados”.

Nesta primeira etapa, em que cada um dos membros do casal se apaixona pelo outro, é natural que a perceção que cada um tem do outro seja uma verdade distante da realidade, pois a Paixão, enquanto emoção que nos faz “correr atrás” de alguém que é “perfeito”, leva cada um dos membros a perder o controlo de si mesmos quando do seu extremo da ponte olham o outro.

Nesta etapa, o relacionamento ainda se conjuga no verbo Estar, pois um relacionamento assente numa emoção corre o risco de ser temporário se a mudança de circunstâncias levar a emoção a “extinguir-se”.
É comum, na etapa do “Eu e Tu enamorados” as pessoas confundirem a emoção Paixão, com o sentimento Amor. Quantas vezes não se utiliza a palavra “Amo-te”, quando na verdade se está apaixonado. Por isso, nesta etapa de desenvolvimento do casal, pela perda de controlo de si mesmo, pode surgir uma necessidade de controlo do outro, se por ventura se começam a identificar indícios de que a “perfeição” que nos apaixonou não existe.

Neste caso, o controlo alicerça-se no ciúme e torna-se tóxico podendo levar ambas as pessoas apaixonadas a perder as reações positivas que alimentam a paixão. O controlo associado a uma relação conjugada no verbo Estar jamais é positivo para a manter.

A segunda etapa de desenvolvimento do casal é aquela que designo por “Eu e Tu indissociados”. É a fase em que o casal passa a sobrepor-se, como entidade, aos membros como entidades individuais. Cada uma das pessoas que constitui o casal não se vislumbra separada. É o casal a sua identidade e por isso o quotidiano é vivido em função do casal.

Nesta etapa, não havendo um processo de reflexão sobre o equilíbrio dos valores, crenças e motivações de cada um dos membros com os do casal, perde-se o controlo de ambos e corre-se o risco de anulação de cada um dos indivíduos em detrimento de um projeto, mais uma vez conjugado no verbo estar, pela volatilidade que a perda da identidade e autocontrolo condicionam.

Nesta etapa, contudo, o fortalecimento da entidade casal é um passo importante para a consolidação deste com cada um dos membros e é por isso uma etapa importante para caminhar para um relacionamento conjugado no verbo Ser, assente não numa emoção, mas num sentimento: o Amor.

É a partir do controlo de si mesmos e do controlo do casal que este se constitui como uma entidade diferente de cada um dos seus membros individualmente. Deste modo o casal caminha para a última etapa de desenvolvimento enquanto casal, a etapa que designo por “Eu, Tu e Nós equilibrados”.

Nesta etapa o casal estará já no meio da ponte e definiu limites entre o que cada um é individualmente e o que ambos são enquanto casal. Para chegar a este ponto é preciso todo um processo de reflexão, conhecimento mútuo e auto controlo para entender que o controlo é agora uma forma de fortalecer o casal. Controlo no sentido de uma gestão eficaz da felicidade de cada um e do casal. Controlo no sentido de uma reflexão profunda de como os valores individuais se conciliam com os valores de casal. Controlo no sentido em que se mobilizam diferentes emoções (positivas como a paixão e a alegria e negativas como a raiva e a tristeza) numa profunda reflexão sobre o projeto de vida a dois. Este controlo, numa relação conjugada no verbo Ser, é sempre potenciador da relação.

A partir desta análise, de como o controlo se torna mutável ao longo do ciclo de vida do casal, compreendemos como um relacionamento é potenciado ou destruído pela forma como o controlo se associa às características e tarefas de desenvolvimento que o casal tem de assumir enquanto cada membro percorre a ponte do relacionamento, um em direção ao outro.

Assim, cada pessoa que percorre pontes de relacionamento com outras pessoas, deve primeiro assumir um controlo de si mesmas (conhecendo-se a si, definindo os seus valores centrais de vida e os seus objetivos de existência), para depois assumir um controlo positivo do casal que constitui (conhecendo a entidade casal e identificando-se com ela e alicerçando esse projeto de casal no Amor).

Controlar, dependendo da forma como se conjuga o verbo da relação no Estar (temporário) ou no Ser (refletido e eternizado), é então um processo ora de toxicidade do relacionamento, ora de potenciação do relacionamento.

Para que um relacionamento conjugal seja saudável, talvez o melhor seja percorrer a ponte, assumindo um controlo assente no verbo Ser. Este processo exige conhecer-se bem e ser Feliz consigo para depois poder refletir e ceder em equilíbrio para ser feliz com o outro.
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​PEDRO MELO
PROFESSOR NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (ICS – PORTO);
ESCRITOR
www.facebook.com/escritorpedromello

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
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Controlar as nossas Finanças

1/10/2017

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Controlar as nossas finanças é um processo difícil. Ainda mais nos dias de hoje, onde vivemos num mundo mais global.
​Por Pedro Midões


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Somos atropelados a toda a hora com incentivos ao consumo. Ora é no rádio enquanto tentamos deixar os filhos na escola ou simplesmente quando estamos a ir para o trabalho, onde entre músicas e programas ouvimos que tiveram o “apoio” da marca dos óculos X, e que, na compra de um par oferecem um segundo. É à espera do metro onde o outdoor está mesmo à nossa frente a convidar a ir comprar roupa da nova coleção. É à saída do trabalho e depois de um dia extremamente desgastante e stressante, que existe um cartaz a convidar os amigos para sentar à mesa com umas quantas cervejas e uns quantos petiscos. É na busca de algo concreto na internet e que antes de apresentarem o que pretendemos, que aparece mesmo à nossa frente uma instituição que está a “dar tudo” para termos o último modelo de telefones. É o nosso banco que “convida” ao crédito para um computador. É a agência de viagens com promoções para os destinos fantásticos.

Esta é a dificuldade nos dias de hoje, equilibrar a emoção e a razão na arte dos estímulos. Mas difícil, não significa impossível. Acredito que mesmo que lhe dissessem que era impossível, iria tentar, iria acreditar que conseguiria. É um trabalho que depende de si, do seu esforço, dedicação e disciplina. É como querer fazer uma dieta alimentar. Às vezes custa tanto fechar a boca a um dos nossos petiscos preferidos ou ir ao ginásio, mas se pensar que amanhã o corpo e o organismo agradecem. Em relação ás nossas finanças é o mesmo, ter o objetivo definido, tomar consciência de alguns hábitos e começar a dizer que não. Isto pode ser sinónimo de começar a construir a sua poupança.

Uma sugestão, passe todos os seus rendimentos e despesas que tem durante o mês para um “papel”. O seu rendimento não é fixo, faça uma média dos últimos tempos e fixe por baixo. Agora tente organizar todos os gastos que considera indispensáveis - despesas de casa, alimentação, seguros – e todos os outros que considera “dispensáveis”. Mesmo que não tenha valores concretos, não se preocupe, faça uma estimativa, irá ajudar no passo seguinte. Some todos os rendimentos e todos os gastos. O primeiro passo está dado. Já tomou consciência do que ganha e do que gasta num mês.

Avance mais um pouco, guarde todos os talões das suas compras. Das revistas aos cafés, da roupa a prendas que comprou para oferecer. Das vezes que foi ao supermercado. Do cinema e pipocas para si e para a sua namorada. Dos copos, jantares e saídas com os amigos. Todos sem exceção.

Ao final do dia, da semana ou do mês, agrupe os talões por cada categoria e volte ao papel, ao Excel ou às aplicações nos telemóveis. Está a investir poucos minutos do seu tempo na sua saúde financeira. É hora de somar. Deixou de ter uma estimativa sobre os seus gastos e está a passar para a realidade dos seus gastos. Agora que organizou os talões, veja onde estão os excessos e onde poderá cortar mais alguns “quilos” nos próximos dias. Se for necessário, verifique novamente os talões e veja se realmente foi tudo necessário. Aposte no que é necessário e indispensável para si e para o seu bem-estar.

Os cartões de crédito são hoje uma facilidade para a maioria das pessoas. As instituições de crédito oferecem cartões com plafonds pré-aprovados. As lojas têm dias de desconto, têm cartões de fidelização com descontos acumuláveis no futuro, com campanhas de pagamentos a 3, 6, 9 meses e por aí fora, sem qualquer juro adicional.

Antes de cair na emoção, pare, pense e faça a pergunta para si mesmo - é mesmo necessário? Provavelmente não. Se mesmo assim o fizer, sabe que está a fazê-lo em consciência e com capacidade para assumir a responsabilidade que advém desse ato. Não se esqueça que nos cartões de crédito, pagamentos à vista ou faseados terá sempre que pagar essa compra. Não fazendo o esforço agora, o que está a fazer é a adiar a divida. Mas no final, a conta terá sempre que ser liquidada. As instituições de crédito nunca são as prejudicadas. Conseguem sempre reaver o valor creditado, nem que seja através da penhora do vencimento.

Outra maneira de muitas vezes engordar a carteira, é deixar de andar com notas e moedas na carteira ou no bolso. Somos seres emocionais e como tal queremos as coisas, na grande maioria das vezes, no imediato. A não racionalização no momento da compra, pode ser travado pelo facto de não termos o dinheiro disponível no momento. Quantas vezes deu por si a querer comprar uma revista, um café ou umas meras castanhas na rua para aquecer as mãos? E nunca aconteceu dar por si a por a mão na carteira ou no bolso e lamentar-se porque afinal não vai poder ser, pois não tem dinheiro. O multibanco é a meia dúzia de metros, mas aquela vontade imediata foi travada e como tal “ficará para outra oportunidade”. Ao final do mês serão uns pequenos-grandes quilos.

Planear, ajuda na persecução dos objetivos. Estipule todos os meses quanto quer poupar por mês. Não deixe para o final do mês quando a balança ainda está equilibrada. Aí, será meio caminho andado para o gastar com facilidade. Faça ao contrário, comece por colocar logo uma pequena quantia de lado e já não faça mais conta desse valor para o resto do mês. Os cortes efetuados e as poupanças criadas estão a começar a dar frutos.

Quando olhar para trás e perceber todo o caminho que percorreu, irá sentir que o mais difícil já foi feito. O tempo, esforço e dedicação foram obra sua. Orgulhe-se disso! Agora que conseguiu redefina novos objetivos.
​
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PEDRO MIDÕES
DIRETOR FINANCEIRO E CONTABILISTA CERTIFICADO
pedro.c.s.midoes@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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(A ilusão do) Controlo

1/10/2017

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O segredo de uma Vida Feliz nem sempre passa pelo Controlo. Por vezes, vale a pena correr o risco de saltar para o desconhecido e deixar que a Vida tome conta de si!
Por Sara Martins


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nascemos, crescemos e, muito frequentemente, vivemos na ânsia de ter controlo sobre todas as facetas da vida.

Enquanto seres humanos, pais, filhos, profissionais dedicados, seres sociais, procuramos depender o menos possível do exterior para conquistar as metas que vamos criando para nós mesmos.

Mas será esta sensação de controlo e de domínio realizável, ou uma ilusão?

Sempre que traça um novo objetivo, está a testar os limites da sua zona de conforto. Aquela sensação de segurança vacila e depara-se com uma decisão a tomar; arrisca ou não?

É perfeitamente natural e até expetável que pare para avaliar os riscos do novo desafio a que se propôs:
“Já fiz isto antes?”
“Quero mesmo fazer isto?”
“O que me vai custar se eu arriscar e perder?”
“O que vou ganhar se conquistar este objetivo”?
Por norma, destacam-se duas posições opostas nos momentos de decisão: arrisca porque o que poderá ganhar é importante para si, ou retira-se da corrida porque o que pode perder é mais importante ainda.
Aquilo que lhe ocorre é sentir que não controla esta situação nova, e poderá perfeitamente não obter o resultado que tanto ambiciona.

Dá por si a perguntar-se se não seria melhor manter-se protegido dentro da sua zona de conforto? Ou será que parte imediatamente para a novidade e arrisca?

Um dos Pressupostos básicos da Programação Neurolinguística (PNL) diz-nos que “o mapa não é o território”. Este conceito, introduzido pelo filósofo e cientista Alfred Korzibski em 1934 (conhecido pelo desenvolvimento da teoria da Semântica Geral), foi acolhido pela PNL que lhe deu uma aplicação mais prática: atribuiu o seu significado ao facto de cada Ser Humano captar e recriar a realidade mediante os seus sentidos e os seus filtros pessoais e intransmissíveis (nomeadamente ao nível das crenças e valores, vivências e memórias).

Na prática, a Realidade de cada um será sempre diferente da Realidade do “outro”, porque cada um de nós tem apenas verdadeiramente acesso à sua interpretação da Realidade, e não à “Realidade” em si. E isso afeta todas as decisões que tomamos!

Se a sua interpretação da Realidade passa pela sua auto-preservação, tenderá sempre a tentar garantir a manutenção da sua Zona de Conforto, e a maximizar o Controlo que exerce sobre o que o rodeia.

Contudo, se a sua interpretação da Realidade se inserir numa visão mais flexível do Mundo que tem à sua disposição, terá mais facilidade em aceitar que existe muito para além daquilo que a vista alcança e saltar para o desconhecido, de forma a expandir a sua Zona de Conforto sempre que possível.

Quanto mais tenta exercer Controlo sobre a sua vida, mais limitações impõe sobre si mesmo. A questão que se coloca então é, será mais feliz dentro ou fora da sua Zona de Conforto?

Considerando que o Ser Humano é por natureza um animal social e que nenhum de nós vive propriamente isolado de outras presenças semelhantes, cada interação com o exterior vem sempre carregada da sua dose de risco.

Mas se quer criar laços, comunicar e conhecer o Mundo do Outro, terá obrigatoriamente de abrir mão de algum controlo e fazer cedências, para assim enriquecer o seu leque de experiências e encontrar outras Vidas para cruzar com a sua.

Até mesmo na comunicação com o Outro torna-se essencial permitir alguma flexibilidade de forma a que se encontrem no meio-termo onde a diplomacia é possível.

Caso contrário, se se limita a fazer, dizer e pensar aquilo que acha acertado, quanto poderá com isso aprender e evoluir? E quem se quererá aproximar?

Enquanto seres fascinantes e mutáveis que somos, a beleza da nossa Humanidade está, muitas vezes, entrelaçada com a dádiva do Amor pela novidade.

E só no desconhecido poderá descobrir mais sobre si mesmo. Mesmo que não controle o que acontece a seguir, a decisão de seguir em frente ou voltar para trás será sempre sua!

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SARA MARTINS
FORMADORA E MASTER COACH DE PNL
www.facebook.com/saramartins.coach
coach.saramartins@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
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Controlar as emoções no trabalho

1/10/2017

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Conheça seis estratégias para aprender a dominar as suas emoções no trabalho. Por Rita Vieira

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017

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Como sabemos as emoções fazem parte da nossa vida e estão presentes em todos os momentos que vivemos, principalmente no relacionamento interpessoal. Dependendo do trabalho que escolhemos para desempenhar, temos, ou não de lidar com outras pessoas, que, não nos esqueçamos também têm emoções, hábitos e traços de personalidade que precisam ser trabalhados, tal como qualquer ser humano imperfeito.

Como sabemos não existem pessoas perfeitas ou sempre felizes e de bem com a vida. Todos nós temos momentos de maior stress, descontrolo e desajuste emocional. Mas é necessário realçar que as emoções não são sempre as “más da fita”. Elas ajudam-nos a tomar decisões de uma forma rápida e o segredo está muitas vezes na forma como as aprendemos a controlar.

Lidar com um chefe muito autoritário, com um cliente frustrado com a própria vida ou com um colega que nos incomoda são algumas das situações que encontramos facilmente no mundo do trabalho. Situações como estas, no limite podem levar muitas vezes a pessoa a atingir um estado de Burnout, que consiste num esgotamento físico e mental com graves consequências para o individuo.

Ataques de ansiedade a distúrbios do sono, são alguns dos sintomas para este estado de exaustão emocional. Para muitos autores o Burnout, é ainda encarado como uma resposta complexa ao stress profissional prolongado ou crónico.
​
No entanto, para que não se chegue a este ponto há que estar alerta para os sinais que o nosso corpo nos vai dando e aprender a dominar e controlar os nossos estados emocionais. Para não escorregarmos nas emoções negativas e nos mantermos firmes naquilo podemos fazer concretamente por nós, ficam aqui algumas sugestões:
  1. Trabalhar o autoconhecimento. Conhecer-se a si próprio, como lidamos com determinada situação é essencial para aperfeiçoar o que temos a melhorar. Só conseguimos progredir se gradualmente formos trabalhando o nosso autoconhecimento. Ao desenvolver a sua capacidade de entender as suas emoções (positivas e negativas) a pessoa consegue melhorar o seu relacionamento interpessoal entre colegas e chefias.
  2. Saber aceitar as críticas. Ninguém nasce ensinado nem a perfeição é possível em qualquer tipo de trabalho. Todos, por mais bons que sejamos, temos áreas em que não nos saímos tão bem e que por isso são alvo de críticas por parte de outros.
  3. Aceitar que o trabalho nunca acaba e o que pode ser feito amanhã, pode ser feito amanhã. Muitas vezes sentimo-nos assoberbados com a quantidade de trabalho que temos e isto faz com que tenhamos uma reação mais impulsiva e desajustada com aqueles que nos rodeiam.
  4. Ocupar o tempo livre com atividades que lhes dão prazer. Procurar uma atividade que nos dê prazer e essencialmente que nos faça não pensar em trabalho ou naquilo que temos para fazer no dia seguinte. Está comprovado que a prática de exercício físico aumenta os níveis de bem-estar e mantém-nos motivados e ativos.
  5. Aprender a gerir o tempo, as prioridades e uma agenda muito solicitada. Se as tarefas e solicitações nunca acabam e sentimos que não fizemos nada ao fim de um dia de trabalho, o segredo é aprender a gerir melhor a sua agenda. Faça uma lista de tarefas para o dia seguinte ou para o próprio dia e comece pelas tarefas mais importantes ou rápidas de despachar. Delega o mais possível.
  6. Manter-se longe de mexericos e colegas tóxicos. O “diz que disse”, a preocupação com o trabalho do colega ou com a atitude que o chefe teve num dia de maior stress não beneficia em nada o nosso bem-estar emocional. O falar mal e alimentar o mal dizer cria somente uma onda de negatividade no clima que vivemos no trabalho.
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RITA VIEIRA
COACH DE ADULTOS, CRIANÇAS E JOVENS COM FORMAÇÃO EM
PSICOLOGIA
www.coachritavieira.com
coach.rita.vieira@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
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A difícil escolha de viver em liberdade ou a Controlar

1/10/2017

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Queremos tanto ter tantas coisas ao mesmo tempo, que acabamos por nos perder de nós, da nossa própria vida. Perdemos a liberdade de nos aceitarmos e simplesmente sermos, equilibrando o controlo e a liberdade. Por Liliana Patrício

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017

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Se há algo que todos compartilhamos é o desejo de sermos, a cada dia, mais felizes. No entanto, é extremamente difícil definir com clareza o que é isto de sermos mais felizes. Então, acabamos por nos deixar guiar pelas expetativas dos que nos são próximos e significativos. E, é precisamente aqui que entramos, muitas vezes, num enorme conflito interno.
 
Temos tantos objetivos, uns verdadeiramente nossos, outros nem por isso, que entre tantas coisas que queremos atingir sentimo-nos obrigamos a controlar.
 
Controlamos a agenda e o tempo – temos horas para levantar, para ir levar os miúdos à escola, para chegar ao trabalho, para preparar a reunião, para fazer aquele telefonema extremamente importante, para sair do trabalho, para garantir que os mais pequenos têm como e com quem voltar a cada fim do dia, para ir ao ginásio ou fazer uma caminhada, para preparar o jantar, para orientar as refeições do próximo, para deitar e voltar a fazer tudo novamente no dia seguinte.
 
Controlamos cada decisão que tomamos. Todos os ses e mas, são altamente ponderamos e chegamos a passar horas a fio com uma mesma ideia na cabeça sem sermos capazes de decidir sobre ela. Controlamos até as próprias emoções, porque até essas nos podem atrapalhar nesta vida controlada ao milímetro, que construímos e da qual estamos completamente dependentes.
 
Parece cansativo não é?! Quem vive desta forma reconhece que, na verdade, é mesmo muito cansativo, mas a esperança de um dia a vida ser melhor e mais feliz vai sustentando esta forma de estar na vida.
 
Para além disto, se construirmos tudo isto com base num falso sentimento de segurança e confiança em nós mesmos, mais fácil se torna escolher viver em controlo, ainda que…
 
“Não há qualquer segurança em ser-se hoje, a mesma pessoa que se foi ontem. Isso é apenas uma ilusão que acaba por nos destroçar o coração”. Robin Sharma
 
Viver no controlo é o oposto de viver em liberdade, até porque ser livre, ainda que possa parecer uma coisa gira e até em voga, é algo difícil e que nos faz tremer de medo! Viver em liberdade é viver na incerteza da certeza de ter, todos os dias e a cada momento, infinitas possibilidades de escolha, onde os resultados são possíveis, mas nunca garantidos. E, isto é algo que nos cria um sentimento enorme de medo.

Medo do desconhecido.
Medo de assumir responsabilidades maiores do que as que somos capazes de cumprir.
Medo de falhar.
Medo de ter que assumir o fracasso perante os outros.
Medo de não corresponder às expectativas dos outros e às nossas próprias expectativas.
Medo de descurar as obrigações familiares.
Medo de não sermos compreendidos.
Medo de não ter apoio.
 
Quando nos libertamos destes medos, libertamo-nos também das pressões que nos levam ao controlo e isso exige que nos respeitemos a nós mesmos, mais do que nunca! Mas, como nos podemos amar e respeitar se, na verdade, nem sabemos bem o que amar e respeitar em nós mesmos?

Viver em liberdade é bom, mágico e perfeito porque nos permite viver o que verdadeiramente nos apaixona e faz vibrar.
 
O caminho de libertação do medo e transformação do controlo em liberdade não é fácil, mas é algo que vale muito a pena! O primeiro passo neste sentido é tomarmos consciência da responsabilidade que temos sobre a própria vida, por mais que isso nos custe. Quando fazemos uma análise ou balanço da vida que temos e da forma como a estamos a viver devemos nos abrir à consciencialização de que isso (seja lá o que for, bom ou mau) é apenas o reflexo das escolhas que fizemos até então, com base na liberdade ou no controlo que nos fomos permitindo sentir.

Vive a sua vida em liberdade ou em controlo?
 
O passo seguinte é estarmos atentos ao que vem de dentro e não se vê. A tudo o que o coração transmite e a intuição alerta. A tudo o que só nós, individualmente, podemos ter acesso. E, aqui voltamos à questão de onde partimos.
 
O que é para si ser feliz?
O que o faria ser ainda mais feliz do que o que já é hoje em dia?
O que carateriza para si uma vida cheia de felicidade, bem-estar e realização?
 
Procure responder verdadeiramente a estas questões com o sentimento de liberdade de ser quem é e em total disponibilidade de aceitar e respeitar tudo o que encontre dentro de si. Não rejeite, não finja que não percebe o que está a ver, não distorça a realidade, apenas aceite! Apenas se aceite. Desta forma já estará a viver a primeira fase da liberdade, a liberdade de ser quem é.
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LILIANA PATRÍCIO
COACH DE PSICOLOGIA POSITIVA, ESPECIALISTA NA RESSIGNIFICAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS PARA A FELICIDADE CONFIANTE
www.positiveamente.com
www.facebook.com/lilianapatricio.positiveamente
lilianapatricio@positiveamente.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
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Liberta-te das barreiras do controlo sobre a tua saúde

1/10/2017

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De forma inconsciente vivemos a vida submetidos ao controlo, a necessidade de controlar tudo na nossa vida. Mas porque? E qual é o impacto que o controlo sobre as nossas emoções e nosso organismo? Por Yolanda Castillo

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
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No nosso interior existe um sentimento que na maioria das vezes desconhecemos ou simplesmente não somos conscientes dele: a insegurança.
 
Subtilmente e sob a forma de sentimentos ou ações negativas, a insegurança domina e condiciona diversos aspetos da nossa vida, incluindo a nossa saúde.
 
Mas que sentimentos negativos desenvolvemos? Medo, ansiedade, resistência e que ações estão associadas? A necessidade de controlar.
 
O que entendemos por controlo? Em que influencia na nossa vida?
 
Podemos afirmar que o controlo é uma manifestação de insegurança, mas também uma barreira. Uma barreira consciente ou inconsciente que se torna uma muralha. Uma muralha que utilizamos para nos escondermos porque acreditamos que tudo podemos controlar e que a muralha nos vai proteger das adversidades e dos danos que outras pessoas nos possam causar. Acreditamos que a muralha de controlo nos pode proteger até de nós mesmos. Sem nos darmos conta o controlo danifica a nossa saúde.
 
Então paremos para pensar um momento, analisemos quantas vezes por dia tentamos tudo controlar. Quais os resultados?
 
A sensação de controlo é apenas uma ilusão que a nossa mente cria para que nos sintamos seguros. É esta sensação que nos faz pensar que tudo está a correr com normalidade, que tudo está bem, mas é precisamente o contrário.
 
Esta ilusão criada pela necessidade de controlar que se manifesta de forma subtil carateriza uma grande desorganização, medo e resistência à mudança que se transforma em bloqueios que afetam diretamente o nosso corpo físico e emocional.
 
Este emaranhado de sentimentos manifesta que não estamos emocionalmente bem.
 
Mas que entendemos por saúde?
 
Para a grande maioria da população, saúde é sinonimo de ausência de doença ou sintomas físicos, essencialmente ausência de dor e mal-estar. Perante isso, acreditamos facilmente que tudo está bem, que tudo está controlado.
 
No entanto, esta sensação de bem-estar, de autocontrolo, somente nos desconeta do nosso corpo físico. Esquecemo-nos de o ouvir, de o sentir e de compreender as suas necessidades. Se nos desconetamos do nosso corpo, desconetamo-nos também de nós mesmos. O nosso corpo deixa de estar em equilíbrio. E mesmo que pensemos que não o estamos a controlar, enganamo-nos.
 
Abre-se uma nova caixa de pandora: o subconsciente e o nosso campo emocional que em silêncio tecem juntos um novo estado de saúde. Esta é a caixa que cada um de nós pensamos estar a controlar, mas que na realidade só estamos a alimentar com sentimentos negativos de ansiedade e solidão que nos fazem vivenciar um ciclo vicioso fazendo-nos sentir cada vez mais a necessidade de controlar tudo na vida, em todos os seus aspetos para que tenhamos a certeza de que o estamos a fazer bem.
 
Este binómio de controlo-negatividade está a alimentar as nossas células do corpo que pouco a pouco se vão debilitando, cansando e tornando os órgãos doentes.
 
Mas como decidimos viver desde o controlo, controlando o mundo exterior e todos os pontos essenciais que acreditamos precisar para uma vida perfeita. Este comportamento desconeta-nos de nós mesmo evitando que nos escutemos e quando estes sintomas de bloqueio aparecem no nosso corpo vêm acompanhados de dor e sofrimento, devido ao medo e à resistência que temos em ver e encarar de frente as feridas emocionais que fizeram com que criássemos essas ditas muralhas de controlo.
 
Em grande parte, pensamos que estar saudável é ter a capacidade de controlar todos os fatores externos que nos rodeiam e que acreditamos serem aqueles que nos fazem felizes. No entanto, para estar saudáveis de corpo e mente devemos alimentar-nos de sentimentos positivos, que nutrem e fortalecem as nossas células. Aqueles sentimentos e emoções que nos fazem voar, sonhar e nos fazem sentir felizes, lembram-se deles?
 
Conseguimos recuperá-los se ouvirmos as nossas necessidades físicas, mas também as nossas necessidades emocionais. Cuidando e apreciando o nosso corpo e a nossa mente. A forma como nós nutrirmos emocionalmente a nossa vida faz com que nela encontremos boas surpresas dia após dia. Quando vivemos no controlo total da vida, esta torna-se um stress e um sacrifício.
 
O que me dizem ao desafio que vos proponho? Viver e deixar fluir a vida, deixar de lado a ilusão de tudo controlar? Têm noção dos benefícios para a nossa saúde?
 
O controlo bloqueia-nos, provoca dores musculares, problemas gástricos, ficamos de forma geral doentes, desequilibrados e com a nossa energia desgastada. O controlo é uma muralha que cria cada vez mais muralhas que nos impedem de renovar, inovar, afundando-nos e isolando-nos.
 
A fluidez gera uma energia de movimento que nos permite ser e estar sem medo nem barreiras, porque nos permite amar e aceitar incondicionalmente, nutrimo-nos com amor e bem-estar. Não necessitamos viver detrás de uma muralha, sabemos que a única pessoa que pode magoar-nos somos nós mesmos e as expectativas que criamos.
 
Temos de compreender que a fluidez nos permite estar em equilíbrio físico, mental e emocional, conseguindo gozar a vida de forma saudável e enérgica.
 
Libertem-se das barreiras de controlo autocriadas pela nossa mente, abram as asas à vida, sintam a vida sem medo, permitam-se viver intensamente e deixem a vida fluir.
 
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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA HOLÍSTICA, NATUROPATA E DOULA
www.facebook.com/CentroMedicina
Holistica.M.NaturaleAlternativa
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
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Um lobo em pele de cordeiro: O Controlador

1/10/2017

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Nos relacionamentos íntimos, a ar te de controlar e condicionar é confundida com amor verdadeiro. Quando o controlo é levado ao limite as consequências são incomensuráveis! A isto chamamos Amor Zero!
Por Susana Milheiro Silva


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017

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​Bem-vindo à realidade, embora pensemos que este cenário só acontece em filmes e livros, é bem mais comum do que poderíamos alguma vez imaginar. É uma perversa realidade que diz respeito à Vida de muitas mulheres e homens. Pessoas que todos os dias dormem e se relacionam de uma forma íntima com alguém que os controla sem limite. Ao abordarmos o tema CONTROLAR por este prisma pretendemos retratar a realidade de forma a desmistificar os relacionamentos nas suas diversas formas, como diz Robert Hare (psicólogo e especialista em Psicologia criminal e em psicopatia): “Os psicopatas não são só os frios assassinos dos filmes. Estão em todo o lado, vivem junto de nós e têm formas muito mais subtis de fazer mal do que as meramente físicas. A sociedade não os vê, ou não quer vê-los, e consente.”. A nossa intenção é acima de tudo possibilitar às vítimas de relações controladoras, recursos para renascer para uma Vida digna, onde exista de novo a esperança e a possibilidade para acreditar em si e no Amor.
 
Na realidade as pessoas não são todas iguais! Até aqui nada de novo, todos sabemos isso! Acontece que há pessoas que acreditam que todos somos seres bondosos, com coração, capazes de sentir os mais altos valores sociais e humanos. A verdade é que existem pessoas com ausência total de empatia, remorso e amor! A estas a Psicologia denomina de psicopatas. Assim, os psicopatas são pessoas vazias, com um corpo, mas sem nada lá dentro, seres sem alma, como afirma Iñaki Piñuel, no seu último livro, Amor Zero. Estes indivíduos escolhem as suas vítimas, pessoas bondosas, generosas, sempre dispostas a perdoar, esquecer e recomeçar. Como diz o ditado: os opostos atraem-se! Infelizmente para a vítima, que com este relacionamento fica perante um grave problema. Tão sério ao ponto de estarem relacionados com esta problemática inúmeros casos de depressão e até suicídio. Do mesmo modo que o louva-a-deus e certas espécies de aranhas devoram os seus parceiros depois de copular, estes controladores natos causam desgaste e destrõem paulatinamente aqueles que decidiram explorar a seu favor.
 
Como reconhecer um companheiro/a controlador?
Um caso real (com nomes fictícios):
 
“Rita, 27 anos. Sonha constituir família e ser mãe antes dos 30. Após vários relacionamentos, conhece João, 31 anos, por quem se apaixona como nunca. Conheceram-se através de amigos. João, amigo próximo de uma grande amiga de Rita, desde cedo mostrou ser um homem diferente dos que Rita conhecera. Culto, bonito, sensível e com uma história de vida cheia de dificuldades, mostrava ser especial. Rita sempre se atraíu por histórias difíceis. Queria mudar o mundo! Na noite em que se conheceram, João estabeleceu contacto via Facebook. A partir daí, sms’s e telefonemas conduziram a um café, e em breve passaram a ser companheiros ideais. Os mesmos gostos, muitas afinidades. João assegurava que seriam almas gémeas. De início, Rita mostrou-se apreensiva. Na verdade, tinha medo de se entregar a alguém por inteiro, principalmente depois de tantos relacionamentos falhados. Mas com o passar do tempo, e com toda a dedicação de João, Rita deixou-se envolver. Sentia-se completa, bonita, divertida, e principalmente, amada! Mas este sonho durou pouco, e num ápice passou a inferno! Ainda hoje Rita sofre por tudo o que viveu. Na verdade sente que a sua Alma foi roubada.”
 
A maioria dos relacionamentos com um psicopata inicia-se assim. O contexto pode variar mas os comportamentos são semelhantes. Segundo Piñuel (2017), um parceiro psicopata emite 20 sinais considerados de alerta para a sua identificação:
  1. Simpatia e encanto
  2. Rapidamente, passam a ser almas gémeas
  3. Magnetismo emocional e sexual envolvente
  4. No início, bombardeamento de amor
  5. Culpabiliza os outros, e principalmente o/a parceiro/a, de tudo e ignora qualquer culpabilidade pessoal. Ausência de remorsos ou sentimento de culpa (nunca se desculpa de nada)
  6. Mentiras permanentes e buracos negros naquilo que contam
  7. Domínio através do olhar
  8. Rapidamente vai viver com a vítima
  9. Simula ser vítima. Faz-se de vítima das suas vítimas (autopiedade ou vitimização)
  10. Dupla personalidade
  11. Frieza e falta de emoções
  12. Olhar frio, vazio, sem alma
  13. Arrogância, orgulho, dominação (raiva, ira e agressividade se não leva a melhor)
  14. Abandona-o/a, como se fosse um objecto, fria e desalmadamente (fase de desprezo e de rejeição)
  15. Aborrece-se facilmente (não se mantém nos trabalhos, nas tarefas, nas relações)
  16. Elevados níveis de testosterona (especialmente relevante em mulheres psicopatas)
  17. Estilo de vida parasitário (vive às custas do esforço, trabalho, dinheiro dos outros)
  18. Lágrimas de crocodilo, grandes cenas teatrais de choraminguice sem conteúdo emocional efectivo
  19. Total incapacidade para compreender como funcionam as suas emoções ou como se sente (ausência total de empatia)
  20. Habilidade para manipular os outros.
 
Que não tínhamos dúvida, um psicopata não ama. Não nasce com esta capacidade! A vítima foi iludida desde o princípio e estar consciente desta realidade é fundamental para sua proteção. A relação de controlo estabelecida pelo psicopata é para seu próprio uso, assim como um carro – mera utilização. Este tipo de controlador só libertará a vítima quando a substituir por outra. Esta tem aqui a oportunidade para a sua cura. Depois de um relacionamento assim, a recuperação é dificil mas possível!
​ 
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SUSANA MILHEIRO SILVA
PSICÓLOGA CLÍNICA, VIA® APRENDIZAGEM INTEGRATIVA DA VIDA CONSULTORA MINDFULNESS PELA EEDT.
​MEMBRO FUNDADOR DO CLUBE UNESCO-KIRON
www.susanamilheirosilva.com
www.facebook.com/pages/FormasdoSER/435792566450434

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
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O Inimigo da Fluidez

1/10/2017

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O Controlo é um mal necessário, pois sem ele não haveria regras e segurança para a nossa existência. No entanto, quando mal utilizado em prol da nossa satisfação e poder torna-se um grande inimigo.
Por Carmen Krystal


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017

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​O controlo é uma ação que faz parte integrante de qualquer ser vivo que se queira manter em segurança e assegurar a sua sobrevivência. O problema no Ser Humano é quando ativa este mecanismo para controlar mais do que a sua própria existência.

O controlo pode ser aplicado a várias áreas, do foro pessoal ou profissional, principalmente quando queremos que as coisas corram como esperamos e de acordo com as metas traçadas. E é importante que exista para que consigamos estar bem connosco, felizes com o que conquistamos e interagir com os outros em equilíbrio.

No entanto, é uma ação que podem gerar grandes problemas e obsessões, principalmente quando o campo emocional se descontrola e todos os medos e inseguranças crescem desmesuradamente. É impossível falar de controlo e não falar de entrega, assim como de outras emoções ligadas à emoção e postura de controlo como o apego, a culpa, o medo: medo de perder, medo de sofrer, medo de fazer sofrer, medo de falhar.

Quando a vida não está a deixar algo acontecer e nós insistimos significa que não estamos a querer abdicar do nosso controlo sobre a vida, porque não queremos sentir todos os medos e culpas que podem existir dentro de nós, na nossa memória, seja desta ou de outras vidas, de já termos: perdido, falhado, sofrido e também já ter feito sofrer. O pior é que, na verdade, não estamos a querer abdicar da ilusão que temos em querer controlar a vida, porque na verdade não controlamos nada. Há uma frase que diz “quando achas que já sabes as respostas vem a vida e muda-te as perguntas.“, precisamente porque o maior desafio da vida é a entrega e a fluidez.

Nós temos dentro de nós um sistema molecular que está em constante mudança: células a reproduzirem-se diariamente, nutrientes a entrarem nas células e resíduos e toxinas a saírem, músculos e órgãos que trabalham sem que nós conscientemente comandemos, porque são comandados por um Sistema chamado precisamente de Sistema Nervoso Autónomo, e insistimos em acreditar que temos poder e controlo sobre tudo à nossa volta. Não é assim que a vida funciona. Pelo menos não como o poder ilusório do Ego. Nós temos poder e controlo sobre nós mesmo, sobre a forma como escolher agir e/ou reagir às situações, porque a única coisa que podemos de facto controlar é a nossa própria ação sobre o uso do Livre Arbítrio. Mais nada.

E aqui podemos ter controlo, mas um controlo consciente de que, uma determinada ação ou reação vais ter uma determinada consequência e é sobre isso que temos de controlar a nossa ação. Conforme as nossas escolhas, assim a vida se vai apresentar. Não podemos controlar a consequência, apenas a forma como vamos lidar com ela. Então, o controlo tem de estar em nós, mas de uma forma centrada e regrada, de acordo com aquilo que efetivamente depende de nós para a fluidez da vida acontecer. Aquilo que não depende de nós, nós não podemos mesmo controlar.

É preciso estarmos sempre a pôr-nos em causa. É preciso aprender a não tomar como garantido tudo na vida. Aquilo que hoje é certo amanhã pode não ser e se ativamos o medo de perder, a insegurança da mudança e do mergulho no desconhecido, ativamos controlo de certeza. Primeiramente o controlo das nossas emoções, depois por não querermos sentir o medo e o desconforto queremos controlar a situações e por conseguinte as pessoas inerentes às situações. E aqui cometemos grandes erros. Quando começamos a, consciente ou inconscientemente, querer controlar os outros, as ações dos outros, a querer que os outros sejam o que nós queremos ou esperamos deles e exigimos que assim seja, para que estejamos nós confortáveis, entramos no descalabro das relações. E muitas relações, sejam de amizade ou amorosas, sejam profissionais ou pessoas, acabem ou são problemáticas precisamente por este pequenino pormenor chamado controlo.

 “Se fosses um grão de areia, para onde te levaria o vento?” Esta pergunta é a primeira frase da mensagem 69 do Livro da Luz de Alexandra Solnado, precisamente com o título Controlo. Já pensou alguma vez nisto? Se fosse um grão de areia, para onde voaria? “Os grãos de areia só se deixam levar pelo vento porque não têm «querer».” E de facto é mesmo o querer que muitas vezes nos atrapalha. O nosso “querer” pode ser o nosso pior inimigo quando vem comandado pelo Ego, aquela vozinha na nossa cabeça que nos diz sempre “não vás por aí que é perigoso! Vai por ali que é mais seguro”… em vez de ser comandado pela Alma e pela Essência, a vozinha no coração que salta e vibra sempre que algo toca na nossa energia e nos chama.
​
Nem sempre tudo o que é para nós vem embrulhado em facilidade. Muitas vezes os desafios são pesados e dolorosos, mas tudo depende da forma como olhamos para eles e como aceitamos superá-los. Há quem diga que “se fosse fácil não tinha piada”. Noutra mensagem sobre o “Querer”, Alexandra descreve que o Ego é o mecanismo criado para suster o controlo, que por sua vez sustenta o medo, que por sua vez ativa o “eu quero” que nos faz fugir da dor. Se pararmos o querer fugir da dor, se aceitarmos os desafios da vida como eles são e como eles vêm, desativamos o medo, ativamos a coragem e ao avançar na vida a fluidez acontece.
E esse é o milagre da entrega!
​
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​CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA,
REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
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