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Encontrar a mãe dentro de nós

1/7/2012

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Ser mãe é manter um elo com um Ser que começa no útero e se perpetua pelas gerações seguintes. Que memórias guardamos dessa ligação? Que padrões mantemos por lealdade à família? Ser adulto é fazer as pazes com o passado e encontrar a “mãe” dentro de nós. 
Por Sofia Frazoa

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A maternidade é um tema que suscita cada vez mais debate, com a alteração de paradigma no que ao casamento e à vida familiar diz respeito. Dantes, era um dado adquirido que casar e ter filhos fazia parte da realização pessoal de uma mulher (mesmo que, depois, verificasse que isso não bastava para ser feliz). Hoje em dia, há muitas pessoas que optam por não se casar e muitas mulheres que não querem ter filhos. Seja por medo, para se dedicarem à carreira ou, simplesmente, porque dizem não sentir essa vontade e esse apelo.
             
Do ponto de vista biológico, a mulher nasceu com todo o potencial para gerar vida. No que respeita a uma visão mais espiritual, áreas como o xamanismo defendem que é no útero que a mulher contém essa energia criativa e a intuição, que a tornam um ser dotado de sensibilidade. Significa então que, quem optar por não ser mãe, não está a aproveitar todo o seu potencial? Tenho dificuldade em responder sem hesitação a esta pergunta, pois há várias maneiras de utilizar esta energia criadora, de vida; além disso, não quer dizer que todas as pessoas que “deram à luz” tiveram consciência ou aproveitaram esse seu potencial. Deixando, assim, para cada pessoa as razões da sua opção e a liberdade de escolha, importa salientar o papel que a figura “mãe” tem na vida de uma pessoa, seja homem ou mulher.
            
Em primeiro lugar, é na barriga da mãe que esse vínculo se vai desenvolvendo e o bebé vai sentindo as emoções da progenitora, sejam a felicidade ou os medos, as ansiedades, todas as dúvidas que a preocupam. E, energeticamente, vai registando em si como é “pertencer” àquela mãe, se é seguro nascer, o que o pode esperar a vida. Depois, a criança cresce educada (ou formatada) por uma família, a repetir padrões antigos, sem que disso tenha consciência. Em algumas correntes xamânicas diz-se, também, que somos influenciados pelas sete gerações anteriores e vamos influenciar as sete que nos sucedem. Imagine-se a carga que trazemos, sem dela termos consciência. E é inevitável que, no caso das mulheres, sejam diretamente influenciadas pelas sete gerações de mulheres antes da sua.

Se é mulher, ao ler este artigo, pergunte-se que padrões repete na sua vida que já as mulheres da sua família repetiam?! E que parte de si continua a repeti-los por lealdade e respeito à sua história familiar?! Se é homem, ao ler este artigo, faça as mesmas perguntas em relação ao seu pai e às sete gerações de homens que o antecedem, na linhagem paterna. Depois, seja homem ou mulher, pergunte-se como é (ou era) a relação com a sua mãe?! O que ainda precisa de resolver com ela ou pacificar no seu interior?!
            
É suposto e desejável, na fase adulta, que homens e mulheres cortem o cordão umbilical e encontrem dentro de si a figura da “mãe” que protege e acolhe quando é preciso, mas que também repreende e deixa ir quando é para o superior interesse da sua “criança”. Ou seja, já não é suposto, na fase adulta, continuarmos a procurar no exterior a mãe que sentimos que nunca tivemos. Esta busca traz algumas frustrações: se a mãe não deu é porque, de alguma forma, não soube fazer melhor e ainda hoje não sabe; procurar fora é sempre meio caminho andado para a desilusão porque o exterior só muda quando mudamos por dentro.

Se tem questões para resolver com a figura da “mãe”, tente começar por tomar consciência do que ainda transporta consigo. E tente encontrar a “mãe” dentro de si. Assuma essa capacidade de ser um adulto independente, sem que isto signifique que se tenha de afastar da sua família. E como este é o mês que dedicamos à paixão, apaixone-se por si e pela sua capacidade de se cuidar, de auto-cura e de transformação.
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Sofia Frazoa
Terapia Xamânica e Trabalho com o Feminino
Formadora em Igualdade de Género e Oportunidades
www.caminhosdaalma.com
caminhosalma@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

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A paixão pela vida em palavras

1/7/2012

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A paixão é um dos sentimentos que nos faz mover, sonhar e viver! Vivenciar estes momentos e saber expressá-los conscientemente é uma caminhada rumo ao nosso crescimento e desenvolvimento pessoal. Escrever sobre as nossas paixões permite-nos compreender, integrar e viver genuinamente. 
Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Somos Seres de paixões! Vivemos apaixonados por pessoas, momentos, objetos, locais, pela Vida. Sentimos essa paixão como um sentimento de tal forma intrínseco que nos domina, nos tolda a mente e nos faz viver, muitas vezes, com a perda da nossa individualidade.

A paixão é ainda hoje base de muitos escritos pela complexidade que pode assumir derivada das experiências que vivenciámos quando estamos apaixonados. Tecem-se teses filosóficas sobre a sua comparação com o Amor e culpa-se a paixão pelas suas consequências nas nossas atitudes, pensamentos e sentimentos.

Hoje, ao escrever-vos sobre paixão, quero focar a importância que tem no nosso dia-a-dia ao servir de motor de arranque para sonhos, concretização de objetivos, conquistas e também pelo sofrimento que a mesma pode originar quando ultrapassa o limite do razoável.

A Vida oferece-nos diariamente uma vasta rede de situações pelas quais nos apaixonámos e nos envolvem num manto de sentimentos que se traduzem pelos comportamentos condicionados pela paixão. Podemos vivê-los consciente ou inconscientemente, com medo ou segurança, sermos os controladores ou os controlados. Depende de cada um de nós gerir a forma como lida com as suas paixões e impor os limites necessários para que não sejamos dominados por este grandioso sentimento.

Uma das formas de entendermos as nossas paixões e como as mesmas condicionam a nossa forma de estar é através do recurso da escrita! Escrever permite-nos integrar aquilo que sentimos na medida que adquirimos um olhar objetivo sobre a subjetividade do estar apaixonado por algo ou alguém.

Escrever sobre paixões, como assim? Se a paixão é um sentimento e não algo mensurável, como é em simultâneo passível de estudo ou entendimento?

Com o uso da escrita não vamos estar a estudar a paixão que sentimos, nem entender todas as experiências que a mesma nos oferece, mas conseguimos criar redes de entendimento sobre as relações estabelecidas com os outros sentimentos que vivenciamos.

Ora vejamos, ao colocarmos por palavras as nossas paixões estamos a dar uma hipótese ao nosso Ser para reavaliar o que deseja verdadeiramente e interpretar a sua importância para o nosso percurso.

Porque desejo tanto aquele objeto? Porque me sinto assim quando vejo aquela pessoa? Porque não consigo ter aquela pessoa, aquele objeto?

Muitos de nós já colocaram inúmeras vezes estas questões sem conseguirem dar uma resposta que fizesse sentido e acalmasse o nosso ser. Se escrevermos sobre o que sentimos quando vemos aquela pessoa que nos faz suspirar, aquele objeto que tanto queremos ter em nosso poder, vamos criando listas de prioridades, de razões sobre um sentimento tantas vezes irracional e causador de grande sofrimento.

E não sentimos alegria quando estamos apaixonados? Quais as paixões que nos fazem felizes?

Não sei se já pararam um pouco para refletir sobre estas questões e se é do vosso entendimento que há pequenas situações, momentos simples pelos quais nutrimos uma grande paixão e que ao contrário de outros não são causadores de tristeza e sofrimento.

A nossa paixão pela Vida, pelo simples facto de acordarmos todos os dias e podermos fazer com que cada momento conte, podermos fazer algo por alguém que amamos, podermos ir a locais que nos fazem sentir bem, é um facto que deve ser celebrado.

O simples facto de sonharmos e vivermos os nossos sonhos com paixão e entusiasmo é algo que muitas vezes nos passa ao lado e nem nos damos conta da importância que têm na construção da nossa identidade e da transformação que causa no nosso percurso.

Podemos colocar a nossa paixão em palavras, escrever sobre o nosso entusiasmo por situações, pessoas como se ao escrevermos transpuséssemos um pouco de realidade ao nosso sentir e pensar.

Num exercício de escrita, que agora vos sugiro, escrevam sobre algo pelo qual estão apaixonados. Escrevam sem qualquer receio, sem qualquer bloqueio racional e deixem fluir as palavras como correntes de emoções. Expressem como se sentem ao sentir paixão por aquela pessoa, aquele objeto, lugar e ao mesmo tempo sobre o que poderiam fazer para viver em pleno esse sentimento.

Ao mesmo tempo escrevam sobre o que vos impede de viver essa paixão em pleno, quais os medos, as dúvidas, os obstáculos e definam estratégias que possibilitem contornar essa barreira que vos limita.

Por fim escrevam também sobre uma paixão que estejam a viver em pleno neste momento e expressem os sentimentos, emoções que advêm desse sentir.

Que conclusões retiram deste exercício?

Será que é mesmo paixão ou uma mera atração momentânea? Valerá a pena o sofrimento que sentem por não usufruírem desse momento? Não sou feliz com a paixão que vivo atualmente?

Como podem constatar somos seres de paixões, de sonhos e ideais! São estes sentimentos que nos permitem Viver acreditando que a possibilidade de realização está ao nosso alcance desde que tomemos as rédeas da nossa Vida e sigamos passo a passo com o entendimento do que sentimos e como lidamos com esse sentir.

A Vida por si só é uma grande fonte de Paixão e pede que nos deixemos apaixonar pelo que nos oferece! As paixões que nos são oferecidas são testes de aprendizagem e crescimento e são as melhores ferramentas para reconstruirmos a nossa essência e transformarmos no nosso sentir!

E você sente-se apaixonado pela Vida? Sente-se apaixonado por Si?

Viva a paixão que nutre pelo Ser que é! Permita-se desenvolver a sua paixão e acima de tudo permita-se crescer ao entender que as paixões são parte integrante de cada um de nós e que a Vida deve ser vivida com paixão!
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Ricardo Fonseca
Enfermeiro / Escritor
www.facebook.com/EscritaDoAutoconhecimento 
percursosdevida@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

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Da gestão de riscos à estabilidade em progresso

1/7/2012

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Nada na vida é definitivo, seja ao nível emocional, profissional ou económico. Por isso, é prudente considerar todos os cenários possíveis e fazer uma gestão de riscos. O resultado é uma compensação enorme e saudável em favor da estabilidade em progresso. 
Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Os equilíbrios emocionais são instáveis. Dar por adquirido o equilíbrio é não ter consciência séria acerca da efemeridade e como o momento seguinte pode reservar a confrontação com factos não considerados na reflexão e atenção prospetivas. A prospetiva, isto é, o exercício de cenarização (construção e consideração de cenários) acerca de qualquer questão (matérias) é um hábito a adquirir. É uma ciência social, um treino, uma consideração de hábito a adquirir. Nada (nada) pode ser observado (ou suposto) sem um exercício prospetivo.

Hoje, suponha-se, observamos, no nosso percurso de vida, estabilidade financeira, a saber, as receitas (os rendimentos, os salários, o que for) concordam com o quadro de despesas (rendas, alimentação, saúde, pagamentos de eletricidade e água, transportes, etc) e, ainda, numa gestão cuidada ou prudente, verificamos alguma poupança. No momento seguinte tudo pode descompor-se. A perda do salário, a diminuição brusca de um rendimento, uma doença súbita a convocar despesas não consideradas, um esmagamento da poupança por imprevistos. Nos afetos, uma relação amorosa, uma amizade duradoura, assiste, subitamente, a ruturas ou ensombramentos. Na família, a estabilidade (um ganho), torna-se instabilidade por ruturas anunciadas progressivamente mas não apercebidas. Desgastes sistemáticos atingem tensões de rutura. A prospetiva (os cenários possíveis) é companheira da prudência e de consideração na gestão de riscos.

O país confronta-se (e surpreende-se) com dimensão excessiva de dívida pública (os empréstimos que o Estado realiza para cobrir o excesso de despesa face à receita produzida), o país confronta-se (e surpreende-se) com a dimensão excessiva da dívida privada (os empréstimos que as empresas realizam para cobrir excessos de despesa ou realizar investimentos, os empréstimos que as famílias realizaram para cobrir excesso de despesas face ao perfil de receita disponível). Entendamo-nos: a dívida significa (sempre) consumir hoje o que se não tem, com suporte na hipótese de que se mantêm os rendimentos disponíveis e a obter no futuro. E se quem nos empresta (ao Estado, às empresas e às famílias) começa a desconfiar do excesso de dívida, começa a desconfiar da incapacidade provável de obter a devolução do dinheiro emprestado (e dos juros associados)? Ocorre aumento dos juros quando empresta e, no limite, não empresta. E se os rendimentos disponíveis ou a crença que se manterão no futuro falham, como liquidamos as responsabilidades assumidas? Entramos em necessidade de resgate (alguém que gosta muito de nós, empresta, ou alguém que é muito solidário connosco, empresta. Com custos associados, claro. Ou perda dignidade, ou juros solidários. A Troika é da família dos juros solidários. Emprestam mas cobram juros. Que bela prospetiva ocorreu por aqui….

Há soluções? Há: a primeira solução passa por mudar modos de vida. Transformar, mudar o life style que se traduziu em ter vivido (o Estado, a empresa, a família, a pessoa singular) claramente acima das posses, claramente contando com o ovo no () da galinha. Uma competente, atenta, prudente, gestão de riscos assegura (melhor) a possibilidade de progredir em estabilidade. Sem choques emocionais (de qualquer natureza). Viver, aprender a viver, com prudência e atento aos sinais e aos quadros emocionais do outro, garantem um percurso com menos surpresas desagradáveis, com menor tensão conflitiva. A estabilidade é um valor, é um ciclo virtuoso. A estabilidade garante melhor condição de raciocínio, melhores decisões (de natureza emocional ou de outro tipo).

Gerir riscos é um processo de aprendizagem: exige investimento em formação. Os equilíbrios do ginasta (ou no circo da vida) obrigam a esforço, trabalho, sendo certo que o resultado é traduzido em melhor e maior prazer. É enorme e saudável a compensação derivada da prudente (e sábia) gestão de riscos. Em favor, da estabilidade em progresso.
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Carlos Lourenço Fernandes
Professor, escritor, conferencista 
clfurban@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

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A que sabe o sucesso?

1/7/2012

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Muitas vezes as pessoas continuam a correr atrás de metas que há anos faziam sentido, mas que já deixaram de fazer. O corpo tem a capacidade de nos dizer o que é bom para nós, só que a cabeça insiste em andar na direção que definiu. Faça o exercício: está realmente a saborear as suas metas?
Por José de Almeida


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Já pensou nisto? A que sabe de facto o sucesso? Pode saber bem, pode saber a amargo, pode não saber a nada… Poder-se-ia pensar: “Mas não sabe sempre bem?” Um dos problemas com o sucesso é que muitas vezes as pessoas deixaram de saber por que razão querem atingir algo.

Foi há tanto tempo que definimos o que queríamos da vida, que hoje em dia as razões, os motivos, toda a base que nos sustentava já não faz mais sentido. Um dos fenómenos que trabalho com as pessoas que formo é a falta de ligação entre a cabeça e o corpo.

Algumas pessoas vivem a vida com a cabeça voltada para a frente, mas com o resto do corpo voltado para trás. Ou seja, o seu corpo sabe que algo não é bom para si, mas a sua cabeça insiste em andar na direção que definiu. Quer um exemplo? Vamos fazer um exercício.

Pegue numa folha de papel e numa caneta. Feche os olhos e pense em três das coisas que queria atingir na vida. O que quer que lhe surja deixe fluir. Seja o Ferrari, seja o ser rico, seja a família feliz, seja os filhos formados numa boa universidade, o que quer que surja, abra os olhos e escreva essas três metas no papel.

Agora vou-lhe pedir que feche novamente os olhos e, pegando na primeira meta que lhe surgiu, faça o seguinte exercício:

Imagine que já atingiu esta meta, que já lá está, que tudo acabou de terminar. Veja as pessoas à sua volta, os cheiros que estariam no ar, o sabor que teria na boca, as sensações que estariam na sua pele. Mas faça-o com uma particularidade, estando lá mesmo, ou seja, não é ver-me de fora como num filme, mas antes como se eu lá estivesse no filme, a ver as minhas mãos, pernas, totalmente integrado na cena para a tornar o mais real possível.

Deixe tudo isso poisar na sua mente e observe, oiça e sinta quais as sensações que atingir tudo isto lhe provoca. Foque-se especialmente na sua zona à boca do estômago. Qual é a sensação que aí se desperta? Um relaxamento ou uma sensação agradável? Nenhuma sensação, ou seja, a ausência de toda e qualquer sensação nessa zona?
Uma contração ou desconforto?

Dependendo do que surgir, abra os olhos e na situação positiva marque uma carinha contente à frente da meta, se for ausência de sensações marque uma cara neutra, se for uma sensação negativa marque uma cara negativa. Repita o processo para as três metas.

Olhe para o papel. Alguma das metas, quando foi processada emocionalmente, provocou uma reação que não estava à espera? Provavelmente sim. Se foi uma reação positiva, não há muito que dizer. É sinal que a sua meta tem ancoragem interna forte em termos emocionais e que existe congruência entre a sua parte mental e física.

Se a reação foi neutra ou sem sensações, é sinal que é uma meta que em tempos até poderá ter feito sentido, mas que agora, face às circunstâncias atuais ou à sua evolução pessoal, não tem ancoragem emocional. Por exemplo, todos na minha rua tinham Ferraris ou na minha família todos foram engenheiros. Ou outras situações muito piores.

Se a sua reação foi negativa, provavelmente é o seu “corpo” a dizer através da sua infinita sabedoria que o que quer para a sua vida provavelmente não será lá muito ecológico, para não utilizar uma expressão mais forte.

Agora, onde é que tudo isto nos leva…? Se na vida corrermos, e partindo do pressuposto que a nossa energia ou capacidade de trabalho ou tempo não são infinitos, convém que o façamos face a metas que tenham uma ancoragem positiva. Caso contrário…

Esta semana pare um pouco para pensar: “Há quanto tempo não saboreio as minhas metas?”
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José de Almeida
Partner da IDEIAS & DESAFIOS
www.ideiasedesafios.com
jose.almeida@ideiasedesafios.com

REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

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Ame o dinheiro para ser mais feliz

1/7/2012

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Quem Ama os outros aproxima-se das pessoas, cuida delas o melhor que consegue, faz o possível e impossível por elas, sem esperar nada em troca, porque simplesmente Ama e quer partilhar e demonstrar o que sente.
Por David Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ama o Dinheiro?

“Não gosto de dinheiro”, “Vivia melhor sem ele”, “Só traz complicações à minha vida”, isto são expressões de quem não Ama o dinheiro. Tal como acontece com as pessoas quando não gostamos de alguém ou não queremos estar com a pessoa, afastamo-nos dela, com o dinheiro passa-se exactamente a mesma coisa, se não gosta ou acha que vive melhor sem ele irá afastá-lo consciente ou inconscientemente.

Como posso amar algo que é mau e só traz problemas à vida das pessoas?

Não pode, até desfazer a ideia de que o dinheiro é mau ou sujo. O dinheiro é um recurso inócuo à nossa disposição no universo tal como o Amor, o Ar, o Petróleo, o Sal ou qualquer outro elemento que existe no nosso universo.

Podem existir melhores ou piores utilizações do dinheiro, no entanto, ele em si não tem nada de mal. O ar também é óptimo, mas se for poluído acaba por nos fazer mal, o Amor é maravilhoso mas quando as pessoas o usam para fazer chantagem emocional perde a sua beleza.

Começar por dizer ou pensar “Eu Amo o dinheiro” pode ser muito forte para si, se for esse o caso, comece por algo mais suave como “Eu gosto de dinheiro”.

Se quer ter uma relação mais saudável com o dinheiro tem de alterar a sua percepção e atitude face ao mesmo, caso contrário (man)terá uma relação conflituosa, tal como acontece quando não gosta de alguém.

O Dinheiro é meu Amigo!

A sua realidade financeira resulta essencialmente da relação amor-ódio que tem com o dinheiro e do que faz ou já fez para alimentar essa relação. Para valorizar e gostar mais do dinheiro, pense naquilo que, enquanto meio de troca, ele lhe permite ou já permitiu ter ou realizar: o conforto de uma casa, a comodidade de um carro, o prazer de uma boa refeição, o descanso das férias, o prazer de um espectáculo, a sabedoria de um livro, a alegria de um banho quente entre tantas outras pequenas ou grandes conquistas. Pegue num papel e caneta e liste-as todas, ficará surpreendido com a quantidade de coisas que o dinheiro lhe tem permitido.

O Princípio da Semente

Primeiro semeia-se e depois é que se colhe. Semeie em si sementes de Amor relativamente ao dinheiro, regue periodicamente os seus sentimentos, atitudes e comportamentos e depois será uma questão de tempo até criar uma boa relação com ele na sua vida!

Amar o dinheiro é fundamental para ser mais Feliz! Mas não se esqueça ele é apenas um recurso, não o objectivo em si próprio, ninguém anda a fazer depósitos de ar, pelo que se o seu objetivo é apenas encher os bolsos de dinheiro talvez não o Ame mas tenha sim uma boa dose de apego em si. Mais dinheiro não é igual a mais felicidade, mas se Amar o dinheiro vai ser mais Feliz, porque o aceita, liberta e recebe de braços abertos.
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David Rodrigues
Aconselhamento Financeiro
www.moneylife.com.pt
info@moneylife.com.pt

REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

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Paixão na juventude

1/7/2012

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A paixão nos jovens é frequente, natural e inevitável, mas deve ser educada. Como o corpo emocional também se envolve nesta fase de energia densa, pode ficar irremediavelmente doente e marcado com uma possível desilusão. Por isso, os pais devem desempenhar um papel ativo de orientação dos seus filhos. 
Por Isabel Leal

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Existem diversos modos de paixão que tomam a sua forma mais forte na juventude. O funcionamento físico apropriado da idade da adolescência, a inexperiência e falta de maturidade podem ser à primeira vista os motivos ou desculpas mais vulgares para justificar o modo como a paixão deixa as mentes presas, perdidas ou deslumbradas. Os factos mais profundos que originam este sentimento são o baixo nível de consciência do jovem, a falta de equilíbrio e desconhecimento do Eu individual assim como as regras tabu e ausência de acompanhamento dos pais. Quero com estas palavras dizer que a paixão nos jovens é frequente, natural e inevitável, mas deve ser educada para que não seja um fator de dispersão, más escolhas e desorientação face as atividades que devem ser centrais nestas idades. Bons exemplos são as escolhas vocacionais, o rendimento escolar, as opções extracurriculares e a escolha adequada de um parceiro. É importante que se refira que o corpo emocional está muito envolvido nesta fase de paixão e com a possível desilusão o emocional pode ficar irremediavelmente doente e marcado. O sentimento é vivido em amplitude, sem regra ou limite o que pode originar, caso a situação corra mal, um desgosto na mesma proporção. A paixão é por norma uma energia densa, espontânea e livre de raciocínio – muitas vezes apelidada de incontrolada - vibra alto na descoberta do outro. Mais tarde, depois de algumas experiências e algumas desilusões (estas poderiam ser evitadas se o processo da paixão for vivido de forma consciente e disciplinada), acontece o amor. Este sim, de vibração alta, leva o indivíduo à descoberta de si mesmo antes de mais nada, para perceber quem é, o que quer e principalmente o que não quer. Com esse conhecimento o Eu verdadeiro fica claro e há condições por fim para encontrar o companheiro(a) perfeito. Por paixão, (do verbo em latim – patior) entenda-se sofrer ou sujeitar-se a uma situação difícil. Por esta definição fica claro que estamos perante algo que, embora normalizado, não é saudável. Levado a um extremo pode ter caminhos patológicos. Técnicos que trabalham com crianças e adolescentes recebem queixas constantes sobre estes efeitos e como eles podem ser difíceis em casa e em família. A disciplina e dedicação, as escolhas vocacionais devem ser levadas a sério para que haja resultados e sucesso de excelência no futuro de carreira e vida pessoal. A Paixão incontrolada por um parceiro (a) na adolescência pode ser um fator de distração e o ponto final em oportunidades que não voltem a repetir-se. É importante que os pais tenham um papel ativo e conversem didaticamente com os jovens na idade apropriada para que tais desorientações não aconteçam. Sabendo que as crianças são mais despertas e dotadas neste século, esta conversa e educação deve acontecer logo que a criança revele maturidade. Uma explicação ainda que sumária sobre o funcionamento do corpo físico, o sistema emocional, o corpo de desejo e uma ferramenta/disciplina para equilibrar todos os pontos anteriores, pode ser providencial. O espaço entre pais e filhos pode tornar-se mais rico e as relações mais estreitas, sem guerras desnecessárias e situações sem retorno. Os adolescentes estão num estágio em alguns casos difícil, com um pé na criança e outro pé na afirmação de adolescente. Não há ainda a medida certa das coisas. É conhecido que entre os 0 e os 7 anos o momento de aprendizagem e interiorização é mais forte. A educação pode e deve começar nesta fase. Desde cedo, 3, 4 anos é importante que os pais tenham uma ideia sobre as capacidades, vocação e orientação e personalidade da criança. E esta tenha essa informação presente logo que for apropriado – por norma entre os 10 e 12 anos. A segurança e poder pessoal, auto-estima são emoções que bem trabalhadas remetem os jovens para escolhas mais cuidadas e eficazes. A disciplina, que pode ser incutida em tenra idade, fará do jovem, alguém que decide ponderadamente. Como em tudo na vida, não existe nada de errado com a paixão em qualquer que seja a idade, o ótimo é que seja no volume certo.

"Um pouco de paixão aumenta o espírito, demasiada apaga-o.", Stendhal
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Isabel Leal
Escritora – Professora de meditação
www.criancasdeumnovomundo.com

REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

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A causa primária do cancro

1/7/2012

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Nos anos 30, o Prémio Nobel Otto Heinrich Warburg defendeu que a acidez do sangue e a falta de oxigénio das células podem estar na origem do cancro. Significa que o que come é importante na prevenção de doenças. Mas, antes de mudar a alimentação, é fundamental perceber “para quê?” 
Por Maria Melo

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em 1931 Otto Heinrich Warburg (1883-1970) recebeu o Prémio Nobel pela sua tese "A causa primária e a prevenção do cancro".

Segundo este cientista, o cancro é a consequência de uma alimentação antifisiológica e um estilo de vida antifisiológico.

Podemos começar por nos questionar porquê?

Uma alimentação antifisiológica não é mais do que uma dieta alimentar baseada em alimentos acidificantes que cria no nosso organismo um ambiente de acidez. A verdade é que num ambiente ácido o oxigénio é eliminado das nossas células! Ao contrário, num ambiente alcalino o oxigénio permanece. Desta forma privar uma célula de 35% de oxigénio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena e apenas estas células podem viver sem oxigénio.

Baseado nestas premissas, Warburg demonstrou que todas as formas de cancro se caracterizam por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipoxia (falta de oxigénio). Descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigénio) e não podem sobreviver na presença de altos níveis de oxigénio; em troca, sobrevivem graças a glicose, sempre que o ambiente está livre de oxigénio.

Portanto, o cancro não seria nada mais que um mecanismo de defesa que certas células manifestam para continuarem a viver em ambientes ácidos e carentes de oxigénio.

Resumindo: células sadias vivem num ambiente alcalino e oxigenado, o qual permite o seu normal funcionamento. Células cancerosas vivem num ambiente extremamente ácido e carente de oxigénio.

Desta forma, através da alimentação e uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, irão gerar uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo. Ou seja, depende unicamente do que você come!

O resultado acidificante ou alcalinizante mede-se através de uma escala chamada PH, cujos valores se encontram num nível de 0 a 14, sendo PH 7, um PH neutro.

É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, já que para que as células funcionem de forma correta e adequada, o seu PH deve ser ligeiramente alcalino. Numa pessoa saudável, o PH do sangue encontra-se entre 7,40 e 7,45.

Alimentos que acidificam o organismo:
- Açúcar refinado e todos os seus subprodutos
- Todas as carnes
- Leite de vaca e derivados (queijos, requeijão, iogurtes, etc.)
- Sal refinado
- Farinha refinada e derivados (massas, bolos, biscoitos, etc.)
- Produtos de padaria (a maioria contém gordura saturada, margarina, sal, açúcar e conservantes.
- Margarinas
- Refrigerantes
- Cafeína (café, chás pretos, chocolate)
- Álcool
- Tabaco
- Remédios, antibióticos
- Qualquer alimento cozido, inclusive as verduras cozidas
- Tudo o que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc. Enfim, todos os alimentos enlatados e industrializados
Alimentos alcalinizantes
- Todas as verduras cruas
- Frutas
- Sementes: além de todos os seus benefícios, como por exemplo as amêndoas
- Cereais integrais
- O mel é altamente alcalinizante.
- A clorofila das plantas (de qualquer planta)
- A água é importantíssima para a produção de oxigénio
- O exercício oxigena todo o seu organismo

Antes de fazermos a escolha de realizar uma alimentação saudável é necessário percebermos o “para quê” de uma alimentação saudável. Faça a si mesmo essa pergunta! A alimentação é um factor determinante num estilo de vida saudável e numa vida mais feliz.

"Que o teu alimento seja o teu remédio, que o teu remédio seja o teu alimento". Hipócrates
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Maria Melo
Life Coaching 
www.akademiadoser.com 
mariamelo@akademiadoser.com

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A aprendizagem do amor

1/7/2012

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O amor aprende-se. Nas paixões que nascem, adoecem e morrem nas páginas do livro instituído pelas regras em vigor da sua escola. Até chegarmos finalmente à última lição onde se instala a sabedoria de o fazer brilhar com uma paixão madura e muito maior! 
Por Grácia Nunes

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A Antropologia levanta o véu das suas origens... A Ciência descobre-a e define-a como estratégia de seleção natural para garantir a continuidade e sobrevivência da espécie... A Psiquiatria compara-a à depressão... A Psicologia compreende-a mas por mais que lhe trate os sintomas não lhe consegue eliminar totalmente a rebeldia... O Fado canta-lhe o seu lado mais trágico e por vezes fatal... A Poesia acrescenta-lhe beleza e alma... Mas o AMOR é o único lugar onde genuinamente A PAIXÃO se pode encontrar com o futuro de tudo o que sempre idealizou...

Diz-se da PAIXÃO que é biológica, mas sendo influenciada essencialmente pela cultura, é vista e sentida de formas e níveis de intensidade diferentes em cada lugar e relação onde acontece, embora mantendo o seu traço mais comum completamente inalterável, uma vez que os "genes" da sua atitude têm continuado ao longo dos séculos, insistentemente infantis e inconsequentes na sua imaturidade e a maior parte das vezes sem a mínima noção da enorme responsabilidade que a natureza lhes confiou, o que torna quase impossível vislumbrar o salto quântico que a fará absorver humildemente a inteligência que necessita, para se humanizar e CRESCER NA LUZ..!

E quanta música romântica a PAIXÃO já dedicou, quanta poesia escreveu, quantos beijos já arrebatou, quanta ternura já conheceu... Mas também quanto desespero já causou, quantas lágrimas já derramou e quantos suicídios já cometeu...

Passamos a vida a desculpá-la como um conjunto de emoções indefesas porque dá involuntariamente folga à razão deixando no lugar de comando um piloto automático incompetente que, se é certo que a pode conduzir por lugares de sonho e proporcionar-lhe uma viagem inesquecível e emocionalmente prazerosa, na sua alternância entre a turbulência e a acalmia, quase sempre a obriga bruscamente a aterrar de emergência na próxima desilusão...

Sempre se disse que a PAIXÃO é cega, mas se não o fosse como sentiríamos atração pelo que é menos belo, menos fantástico, menos interessante aos olhos dos outros? Com muita frequência olhamos um casal de namorados e perguntamos para nós mesmos o que será que ela viu nele ou vice-versa... E sem essa cegueira, como viveríamos em estado de graça e com o coração maravilhosamente a palpitar?

E eu sempre disse que para situações especiais a natureza devia ter inventado as consequências antes das ações... Pois não existe nada mais desagradável do que passarmos pela vida a errar nas nossas escolhas e nestas coisas das paixões como se apenas fossemos colecionadores de sapos que nunca se transformam em príncipes e cinderelas que desaparecem numa meia-noite qualquer...

Inicialmente a PAIXÃO é cega sim, mas vem sempre uma altura em que ela sem querer acende todas as luzes à sua volta para analisar ao pormenor o objeto, situação ou pessoa por quem um dia cega, se deixou deslumbrar... e esse é o momento certo para não lhe facilitarmos a decadência, orientando-a para o que é sensato sem se distanciar minimamente do seu vigor inicial...

Porque a PAIXÃO é simultaneamente forte e encerra dentro de si um poderoso mecanismo de defesa que funciona nas relações como que uma triagem para selecionar e eliminar depois tudo o que lhe parece emocionalmente supérfluo... E é com esse propósito que a devemos deixar fazer experiências repetidamente dentro de nós... 

Porque vale mesmo a pena experimentar o momento mágico da sua conceção... Uma fórmula físico-químico-emocional que toma de assalto todos os nossos sentidos e se traduz num desmaio de adoração pelo outro... Esse estado de fascinação onde todas as nossas células e neurónios se deixam possuir num constante e delicioso fazer amor...

Conhecendo-lhe os fracassos e aproveitando-lhe as virtudes... É no terreno dessa intimidade que a paixão pode fazer brilhar dentro de nós o seu mais maravilhoso e fascinante caráter, no deslumbre que podemos APRENDER A DOSEAR com talento e sabedoria permitindo-lhe que se declare vitoriosa como sobrevivente da euforia e impetuosidade e siga gloriosa os parâmetros da racionalidade instalando-se na sua versão mais consciente nos ALICERCES DO AMOR...

Não perca tempo a ser um simples mortal... Deixe-se APAIXONAR!!!

O amor terá de gatinhar na PAIXÃO e cair nos primeiros passos para aprender o equilíbrio.

E não desista se a PAIXÃO nem sempre for séria... Pois tal como a vida, a sua aprendizagem é feita apaixonadamente a brincar...
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Grácia Nunes
Instituto da Inteligência
Autora da Página Brilhancias

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