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Entre a dissonância e ressonância

1/10/2018

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Quantas vezes vivemos uma vida profissional em perfeita dissonância para com o nosso eu interior? Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A vida profissional é suposto ser uma parte fundamental da nossa vida quotidiana, pois é nela que estamos grande parte das 24h do nosso dia. Se ela nos fizer sorrir, excelente, pois o nosso coração transborda de alegria e cada tarefa por nós desempenhada é carregada de amor, cuidado, atenção, dedicação, ou seja, tem um bocadinho de ti. Contudo, o outro lado também é real, onde aquilo que fazemos nada tem a ver connosco, com o que gostamos, com o que faz o nosso olhar brilhar, nesse caso, cada dia é um suplicio, um caminho trilhado com sacrifício, quase como uma purga diária de “todos os nossos pecados”, onde nada do nosso potencial individual está presente. Qual das duas formas de estar será a mais adequada?

Não existe o melhor ou pior, o certo ou o errado. Há quem trabalhe no que não gosta apenas porque precisa de pagar contas, colocar comida na mesa e não encontra sustento naquilo que ama, ou até, não encontrou ainda algo que ame realmente. Também existem aqueles que fazem o que não gostam apenas por preguiça, por não se quererem dar ao trabalho de mudar, seja de cidade, seja de atividade, ou até de salário ou horário. Enfim, há dezenas de hipóteses. Temos depois aquela pequena parte que faz o que ama, ou que ama o que faz, repara, é diferente. Fazer o que amamos, é belo, mostra que tudo está em ressonância com a nossa alma, não existe trabalho, existe amor, somos pagos e ainda nos sentimos felizes. É divino! Mas podemos também amar o que fazemos e é digno de muito louvor tal forma de estar. Neste caso, mesmo que o trabalho não seja do nosso agrado, damos tudo de nós, entregamo-nos em totalidade e começamos a gostar de cada ato no nosso quotidiano.

Na sociedade atual é muitas vezes difícil poder trabalhar naquilo que realmente gostamos, contudo, será que estás disposto(a) a sair da tua zona de conforto, daquilo que te trás alguma segurança e controlo sobre o teu dia a dia? Pois é, a maioria das vezes é necessário arriscar, sair de onde nos acomodámos, por vezes chega mesmo a ser necessário perder muito do que gostamos para mais tarde ganhar algo que amamos, por exemplo, se uma lagarta se contentar sempre em comer folhas e viver só para comer, a vida é ótima e perfeita, porém, chega a uma altura que sente o chamamento para algo mais, para ser mais de quem realmente é. Aí, ela constrói o seu casulo e sabe que vai demorar, vai causar dor, desconforto, até algum sacrifício, mas ela não evita, não foge, ela sente e conhece o seu caminho e sabe que merece mais, no final, voa livre como um ser completamente diferente, numa vida totalmente nova e sem duvida, mais bela. O mesmo se passa contigo, tu és essa lagarta, mas neste caso, tu podes escolher, a tua genética não te obriga seja ao que for! Manter a mesmice que sempre conheceste e até gostas, ou ser algo totalmente novo, onde podes agir e viver da forma que mereces, de onde vem a paz e o amor.
​
No fundo, o que realmente importa? Tendo em conta que passamos tantas horas a trabalhar, será frustrante ser infeliz nesse aspeto, ou pelo menos, pouco realizados. Do que estás à espera? Podes continuar assim, ou podes mudar algum aspeto, ou quiçá, mudar tudo! Faças o que fizeres, que sejas feliz nessa decisão, que ela te faça sorrir e torne a tua vida mais leve, mais harmoniosa, mais prazerosa de viver.

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PAULO MARQUES
AUTOR E FACILITADOR
www.facebook.com/autor.paulomarques

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Ouvir as Dissonâncias é Ser mais Sáudável

1/10/2018

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As dissonâncias são marcadores que chamam a atenção para algo que deverá ser ouvido cuidadosamente. As dissonâncias cognitivas, são alertas para escutarmos as nossas emoções, para observarmos os nossos pensamentos e para decidirmos como agir de forma coerente. As dissonâncias tornam mais rica a harmonia. Por Cristina Marreiros da Cunha

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A palavra dissonância soa-me bem. Talvez não devesse, quem sabe, já que o que é dissonante, diz-se, destoa, soa mal, perturba a harmonia. Mas a música, mostra que  em determinadas obras o momento da dissonância, representa um momento rico, inovador, diferente do que vinha sendo hábito até ali (a consonância), um tempo de diferença, de tensão que depois se resolve numa nova consonância. A dissonância é um momento que necessita de uma anterior preparação e de uma posterior resolução. Noutras obras a dissonância é ela própria a forma privilegiada de comunicação, o que significa que, nesse contexto, uma pretensa consonância soaria dissonante, por estar deslocada, não faria qualquer sentido, tal como o não faria, noutras partituras, uma dissonância sem preparação, deslocada, sem propósito e sem resolução.
 
Convém lembrar que não estamos a falar de desafinações, ou de notas erradas que são mais do que dissonâncias, são disrupções, interrupções, anomalias do fluir natural, um fluir que contem alternância de consonâncias e dissonâncias, numa construção dinâmica de tensões e distensões da harmonia, que lhe confere um pulsar vital. Por esta razão, a dissonância soa-me bem.
 
E em Saúde, o que podem ser dissonâncias?
 
As dissonâncias são alertas, são marcadores que chamam a atenção para algo que deverá merecer um olhar especial.
 
O que comunicam? Até que ponto representam gravidade?
 
Depende sempre do contexto e do tipo, de dissonância de que estamos a falar, no entanto, devem, ser sempre alvo de atenção, e avaliada a sua frequência, intensidade e duração, pois são um sinal de que algo não está em consonância, ou em harmonia com o resto. Quer sejam discrepâncias entre peso/altura/idade, valores em análises laboratoriais,  arritmias nos batimentos cardíacos, sensações físicas incomuns, ou dolorosas, colorações da pele alteradas, etc, etc. Aquilo que destoa, que foge da harmonia habitual, terá de ser auscultado e observado para percebermos o que nos comunica, se é apenas uma dissonância, ou bem mais do que isso.
 
Não esqueçamos que ao longo da vida há dissonâncias que fazem parte do próprio processo evolutivo e adaptativo do indivíduo, seja em que idade for. O bebé a quem nasce um dente ou que pela primeira vez se põe em pé, passa sempre por momentos de dissonância, em que há desconforto com o que está, havendo necessidade de mudança, ou seja, são dissonâncias preparadas e posteriormente resolvidas, ou, se  nos lembrarmos de Jean Piaget, falaremos em termos de processos de acomodação que se esgotam, gerando a necessidade de transformação e adaptação a novas etapas, que, por sua vez se constituem como novas acomodações. A vida, qualquer organismo vivo, passa por momentos de equilíbrio, ou homeostasia e de desequilíbrio que obriga a encontrar um novo equilíbrio. Se pensarmos nas dissonâncias como  sinalizações de um eventual desequilíbrio, facilmente percebemos que as dissonâncias fazem parte integrante da vida e são fundamentais. E, por isso, as dissonância, soam-me bem.
 
Em termos psicológicos falamos muitas vezes em dissonância cognitiva. O que significa isto?
 
Significa que, por vezes, o que sentimos, o que pensamos e o que fazemos não estão em harmonia.
Por exemplo:
- Sinto-me zangado (porque abusaram da minha confiança),
- Penso que estou triste (porque me estão sempre a acontecer estas coisas, tenho azar, ou, sou parva…).
- Digo que estou bem e que não tem importância (porque não quero criar problemas).
 
Esta desarmonia entre emoção, pensamento e comportamento, gera dissonância cognitiva uma vez que não me atrevo a pensar o que sinto, e não me autorizo a agir em consonância nem com o que sinto, nem com o que penso. Mas não é necessário que estejam os três (emoção, pensamento e comportamento) em desalinho, basta que dois deles estejam; posso ter pensamento e sentimento em harmonia, mas em dissonância com a ação. Ou, comportar-me de acordo com o que penso, (ou com o que sinto), mas em total desrespeito com o que sinto (ou com o que penso). Estas situações de dissonância cognitiva funcionam como alertas para que escute as suas necessidades psicológicas, para que ouça as suas emoções, para que as pense e para que possa tomar decisões conscientes sobre como agir.
 
A dissonância é um pedido de atenção, para que essas situações não se intensifiquem, sem que você consiga reorientar-se, encontrando um discurso interior e uma postura  coerente e com sentido. Se tal não acontecer, se as dissonâncias forem ignoradas ou trituradas sem a atenção que merecem, as situações de incoerência e desarmonia na sua vida podem tornar-se mais frequentes e intensas, passando a ser mais do que dissonâncias e causando grandes danos, tais como, depressão, ansiedade, pânico, agressividade, ou comportamentos aditivos (dependências), por exemplo.
 
Oiça as dissonâncias, esses momentos de tensão, com carinho e curiosidade, analise-as, aprenda a prepará-las, a resolvê-las e a comunicá-las, de modo a conseguir um todo harmonioso e integrado que o/a permita viver de forma mais saudável. É por isso que as dissonâncias me soam bem, tornam mais rica a harmonia.
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CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
cristmcunha@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Dissonância e a busca da Congruência

1/10/2018

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A importância de alinharmos Comportamentos, Crenças e Valores num sentido de Identidade e Propósito, que se reflita no Ambiente em que vivemos, suportados pelas nossas Capacidades e Competências. Por São Luz

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Consonância vem do latim consonare, que significa soar junto. É, assim, uma harmonia estável, por oposição à dissonância, considerada um estado instável e desarmonioso, desproporcionalmente desagradável e que traduz um qualquer grau de incongruência ou incoerência.
 
Quando vemos que o ambiente que nos rodeia é de algum modo hostil, quando experienciamos situações que são incongruentes com aquilo em que acreditamos, quando temos ideias contraditórias ou incompatíveis dentro daquilo que consideramos ser o nosso modo de entender o mundo, entramos em dissociação interna – algo dentro de nós “não liga” entre si, uma ou mais partes de nós sente-se dissonante em relação ao todo. Entramos em conflito connosco mesmos.
 
Porque somos habituados a fazer de conta que “está tudo bem”, os comportamentos adotados nestas situações visam, muitas vezes, ignorar, minimizar ou tentar, como que por magia, fazer tais situações desaparecerem. Procuram-se desculpas mais ou menos justificáveis ou aceitáveis. No entanto, algo em nós não nos permite que, eternamente, procrastinemos a resolução da desarmonia. Nós somos muito mais do que os nossos comportamentos. Na realidade, o que existem são pessoas que adotam o comportamento se lhes afigura o mais ecológico num dado momento. Com a utilização dos recursos adequados, os comportamentos são transformáveis.
 
É, assim, certamente importante conhecermos as competências e as capacidades que possuímos e quais as que deveremos desenvolver. Um dos pressupostos da PNL (Programação Neurolinguística) afirma que não existem pessoas sem recursos - todos nós temos os recursos que necessitamos - existem sim pessoas que não utilizam os seus recursos.
 
Corpo e mente influenciam-se um ao outro e o inconsciente - que tem como uma das suas funções, proteger e manter o corpo na sua integridade - com o objectivo de nos mostrar que algo em nós está com falta de congruência, faz com que este comece a dar sinais, seja através do cansaço, da ansiedade, do stress e/ou queixas físicas mais ou menos graves.
 
Precisamos ter a capacidade de percepcionar o que nos falta, dispor-nos a sentir o que sentimos, ouvir o que dizemos a nós mesmos, largar as “bagagens” que já há muito deixaram de nos servir. A capacidade para ignorar aquilo que nos é realmente importante paga-se cara.
 
É ao nível dos valores e das crenças que se torna possível trabalhar o conflito. São os valores e as crenças que nos permitem saber aquilo que consideramos ser bom ou mau, aquilo que para nós está certo ou errado. Quando o nosso modelo do mundo entra em conflito com os nossos valores ou com o modelo do mundo do outro, entramos em dissonância. Conhecê-los e hierarquiza-los é o primeiro passo para nos voltarmos a “afinar”.
 
Todos sabemos que o sentido que temos da nossa Identidade advém de sabermos quem somos, com os nossos valores, as nossas crenças e as nossas capacidades, de conhecermos aquele que é o nosso propósito, a nossa razão de ser. Quando existem incongruências neste nível, é comum ouvirmos respostas vagas ou associação da identidade àquilo que fazemos. Quem seremos então, o que nos acontecerá se deixarmos de fazer aquilo que fazemos? Conseguiremos manter o ritmo e a harmonia necessária?
 
Intrinsecamente, sentimos, sabemos que temos uma Missão a desempenhar, qualquer que ela seja. Por isso nos perguntamos para quê e para quem fazemos o que fazemos? Qual queremos que seja o nosso legado? Qual é o nosso papel fundamental dentro do sistema em que nos encontramos inseridos?
 
Tal como numa pauta, para que as notas musicais façam sentido e a música seja harmoniosa, também nós, se quisermos viver de forma equilibrada, precisamos vencer a dissonância, precisamos de estar alinhados com estes vários níveis de ser e estar que operam em simultâneo e de se suportam entre si. Só estando alinhados poderemos viver de forma congruente.
 
Este é um trabalho de autoconhecimento e de potencial melhoramento e transformação pessoal. Fazê-lo representa um compromisso connosco próprios, que nos trará uma vida mais preenchida e autêntica, relacionamentos mais gratificantes E um sentido de unidade e comunhão com a Vida.

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SÃO LUZ
NLP MASTER COACH, ASTRÓLOGA
www.saoluz.com
saoluz@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Dissonância cognitiva, um conflito produtivo

1/10/2018

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Por certo, já sentiu que estava a ser incoerente, por exemplo, que estava a comer algo que o faz sentir mal, mas que ainda assim lhe sabe bem. Trata-se de dissonância cognitiva. Apesar de trazer desconforto, saiba que pode ser uma excelente aliada.
Por Raquel Ferreira Santos


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Por certo, já houve uma ou outra vez, que sentiu que estava a ser incoerente. Por exemplo, que estava a comer algo que lhe faz mal, mas que ainda assim lhe sabe bem.

Quando nos apercebemos da incongruência entre as nossas cognições (crenças) e o nosso comportamento, ou quando temos duas ideias que entram em conflito, estamos em dissonância cognitiva. Este termo foi utilizado pela primeira vez, pelo psicólogo Festinger em 1956. De acordo com a teoria de Festinger, o ser humano, procura ao máximo viver em consonância, de forma a evitar o desconforto interno provocado pela dissonância. Ao ser confrontado com a dissonância cognitiva, as pessoas procuram elimina-la das várias formas. Através da relação dissonante: o indivíduo tenta substituir uma ou mais crenças, opiniões ou comportamentos que estejam envolvidos na dissonância. Fazendo recurso à relação consonante: o indivíduo tenta adquirir novas informações ou crenças de forma a aumentar a consonância. E por fim, usando a relação irrelevante: o indivíduo tenta esquecer ou reduzir a importância daquelas cognições que mantêm a situação de dissonância.

A maioria das pessoas opta por arranjar justificações para as suas ações, mesmo as que lhes são prejudiciais. No caso de comer algo que não lhe faz bem, a tendência será dizer: “isto não faz assim tão mal”, “é só hoje”, “amanhã não como nada”. As possibilidades de justificação são quase infinitas, porque o importante é fundamentar o comportamento.

A dissonância cognitiva tem um papel fundamental na resistência à frustração. Imaginando que vai a uma entrevista de emprego e não é selecionado, a mente vai arranjar justificações para o acontecimento de modo a diminuir a frustração que possa sentir: “a vaga não era assim tão boa”, “o entrevistador não se interessou pelo meu percurso”.

A dissonância cognitiva, também serve como mecanismo de defesa de proteção do Ego. Quando se tira algo às crianças, ou não se deixa fazer o que querem é comum ouvir: “oh também não queria nada disso”.

Conhece a fábula da raposa e das uvas de Esopo?

Uma raposa entrou faminta num terreno onde havia uma videira, cheia de uvas maduras, os cachos estavam muito altos. A raposa não podia resistir à tentação de as comer, mas, por mais que pulasse, não as conseguia alcançar. Cansada de pular, disse:
– Estão verdes... – e foi-se embora, fingindo estar desinteressada
Precisamos refletir se estamos a tentar lidar com a frustração, que é um processo natural da vida, ou se estamos simplesmente a tudo o custo rejeitar algo que até queremos, por medo de não ter o resultado que mais desejaríamos.  É nesse ponto que a dissonância cognitiva pode deixar de ser aliada. Não há nada mais paralisante do que o medo do que nem sequer existe. A frustração, o insucesso, as tentativas falhadas fazem parte do percurso e são eles que nos levam inevitavelmente a bom porto.

Importa perceber que a dissonância cognitiva impacta positivamente na tomada de decisões, uma vez que a mente vai procurar rapidamente forma de estar em consonância, diminuindo o desconforto que é viver a dualidade de pensamentos ou ações. Quando estamos em dissonância, entramos em conflito, gerando assim a necessidade de fazermos novas aprendizagens, de criar novas crenças. Parte do trabalho psicoterapêutico, incide nesta mudança de crenças cristalizadas que de alguma forma são disfuncionais ou prejudiciais.

Este processo de questionamento de crenças pode ser doloroso, mas é também um caminho de autoconhecimento que o impulsiona e direciona para o caminho mais correto para si. 
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RAQUEL FERREIRA SANTOS
PSICÓLOGA CLÍNICA E CONSULTORA EM DESENVOLVIMENTO PESSOAL
www.ohfoisemquerer.com
a.raquelfsantos@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A dissonância no mundo da gestão

1/10/2018

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A dissonância que associamos à desarmonia pode criar, em circunstâncias apropriadas, um potencial simbiótico na regeneração de uma harmonia possível, manifesta na economia do séc. XXI. Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Do mesmo modo que se geram situações harmoniosas, quando, num conjunto de fatores, se encontram as semelhanças e complementaridades empáticas, no século XXI a esfera financeira, que comanda e traça os caminhos das sociedades modernas, tem implementado a dissonância como modelo de gestão para que possa reinar e garantir o absolutismo do seu poder.
 
Sabe-se que a realidade é baseada em movimentos circulares, ondulatórios e de retorno, e “graças” a este modelo de gestão (como forma reativa) estará prestes a ressurgir uma nova geração assente em valores de partilha, de responsabilidade e de empreendedorismo.
 
As crises que se vêm impondo, sejam as sociais, pessoais, familiares, económico-financeiras e também as da cultura do medo, baseadas em atos terroristas, têm em contraponto, desvelado quem são os atores deste filme de terror e as suas nefastas intenções.
 
Estas revelações, gradualmente (e pela negativa), estão a trazer novos níveis de consciência e de autonomia às populações e tudo indica, que nos poderemos encontrar à beira da uma primavera do florescimento humano.
 
Como o desenvolvimento saudável é baseado nos pilares da harmonia, da serenidade, da interação e dos afetos, na atualidade, precisaremos refundar a educação, revisitando os valores na pedagogia, saúde, sociedade, economia e, essencialmente, nas finanças e na gestão.  
 
Já temos variadíssimos estudos de caso, na atualidade, que aplicam modelos de gestão inovadores, que cuidam dos seus colaboradores e os apoiam na sua vida pessoal, agregam valor social, humanizam ecossistemas financeiros e geram valor acrescentado e desenvolvimento económico. Detetamos uma tendência, tímida, mas crescente, no mundo empresarial e corporativo, para incrementar sistemas cooperativos e valores associativos nos seus processos de comunicação, liderança e de gestão.

Acreditamos que esta revolução é consequência da profunda dissonância que se tem vivido nos últimos 30 anos e da insustentabilidade dos sistemas. O risco de colapso das sociedades modernas impele à renegociação das relações de poder e dos valores instituídos.
 
É aqui, nesta realidade, que renasce a primavera da humanidade, integrando, dentro do possível, a simbiose do círculo Yin-Yang, da aceitação e da tolerância, repensando posições estanques e extremistas em visões abrangentes e de aceitação preventiva.
 
Também, neste cenário, a criatividade e a clareza das emoções e dos pensamentos da humanidade renascida, permitem ver além da penumbra gerada pelo espectro do mundo financeiro e dos interesses das minorias dominantes, possibilitando reencontrar, nas coisas mais simples da vida e das relações, excelentes oportunidades de gerar valor acrescentado à economia, à sustentabilidade ambiental e social.
 
E é também neste aparente retorno às origens que se tem desenvolvido e gerado respostas às perguntas mais difíceis que a humanidade enfrenta. Uma simbiose entre culturas e gerações que encontram coerência entre uma vida desposada no campo dos anos 50 e as tecnologias de ponta que marcam o século XXI. O reencontro do agricultor, que no cimo do seu trator antigo utiliza, conjuntamente, o tablet para programar ações robotizadas de controlo na agricultura da quinta. É assim que tem acontecido!
 
E agora? Quando tudo parece precisar de ser repensado: padrões de consumo, relações íntimas, modelos familiares, processos de poder e de hierarquias, religião, política, cidadania, como gerir a cultura, história e padrões instituídos com os desafios prementes da atualidade?
 
Encontram-se respostas em pessoas. Pessoas que realizam projetos arrojados e inovadores, casos de sucesso e de fracasso, buscas incessantes e resilientes, na aceitação dos processos naturais e na natureza, na tolerância e no equilíbrio, mas essencialmente, nas respostas inequívoca às dissonâncias impostas e dominadoras vigentes.
 
É esta dissonância no mundo da gestão que está a ser o motor das melhores mudanças no mundo económico e financeiro. Está na realidade a ser o alimento para a criação de modelos inequivocamente sustentáveis e responsáveis. Na verdade, é uma das características da natureza humana e do universo. O cosmos tem a sua criação no caos onde encontra uma ordem perfeita e duradoura, mas em contração e expansão ciclicamente e permanentemente.
 
É este o movimento que premeia as finanças e que pretendemos, em ciclos de dissonância e de harmonia melódica, encontrar as melhores soluções e respostas às ansiedades temporais.    
 
Imagem
EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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