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Desafios ou aventura frequente

1/11/2012

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As relações, os pares, obrigam-se ao esforço continuado da vivência mútua, em adaptação, acordo e concessão bilateral, e, para sucesso (atratividade estável e duradoura) obrigam-se à renúncia da aventura (de resultado incerto, imprevisível e em dor) em favor do desafio (de resultado provável, de redução de incerteza, de progresso em prazer).
Por Carlos Lourenço Fernandes


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A vida impõe desafios: ou seja, provocar alguém, incitar alguém para pôr à prova as suas capacidades, ou um obstáculo que a civilização, o homem, deve ultrapassar na sua evolução, no seu desenvolvimento ou percurso; ou ainda, os desafios da vida, competições várias que opõem um a outro, vários a outros vários, despiques personalizados. A vida percorre-se, em boa verdade, enfrentando sucessivos desafios, sucessivos apelos à ultrapassagem de constrangimentos ou tempos.

Iniciar o avanço para um ambiente de jardim-de-infância traduz-se em desafio que opõe a normalidade protetora da casa ao confronto com a diversidade de ambiente onde somos apenas mais um. Ou iniciar o percurso da escola onde, em progresso e vencendo vicissitudes de toda a natureza, podemos vir a obter competências de apetrechamento à caminhada, em cooperação e competição, da vida. Aceitar um convite para gestor de uma empresa é sempre iniciar mudança de contexto e assegurar prestação reconhecida (ou, em alternativa, o fracasso no desafio).

Mas, reconheçamo-lo um desafio não é aventura frequente no sentido de, por dá cá aquela palha, saltitar de aventura em aventura. Desafio ou atitude desafiante, que pressupõe persistência, resistência e capacidade de durar, não é aventureirismo. Desafio ou coragem não é aventura frequente ou temeridade. Coragem é virtude. Temeridade saltitante não é virtude. Será outra coisa. O desafio obriga à compreensão alargada do quadro desafiante, obriga á inteligência prospetiva, à cenarização provável, ao trabalho árduo que garanta um sucesso provável. Desafio compreende a gestão de riscos, da incerteza, a monitorização/avaliação dos resultados no percurso. Aventura é coisa distinta. Será leviandade ou ligeireza na perceção de riscos e a desconsideração pela avaliação da experiência vivenciada dos resultados observados noutras aventuras.

O valor do trabalho, da observação continuada, da preparação cuidada e prudente, da verificação atempada das condições objetivas na diminuição de riscos ou danos no desafio de uma travessia atlântica à vela ou da participação no Rally Dakar não é compaginável com a aventura desmedida, sem avaliação ou tarefa dura, configurando o laxismo (ou o deixa andar, logo se vê) como traço apetecível (e alucinatório) do aventureiro. Nas relações – das mais íntimas e emocionalmente mais complexas às de caráter profissional – o desafio (ou desafios) é matéria distinta da aventura (ou aventuras). A aventura é acontecimento de desfecho incerto. Desafio é acontecimento ou sucessão de acontecimentos que obriga (obrigam) a sólida preparação sob pena de se transformar em aventura. Desafio não é iniciativa imponderada. Aventura é qualquer coisa levianamente prosseguida onde, justamente, o resultado não é, de nenhum modo, previsível. Será, o que for. E, regra geral, o resultado é inútil, perigoso, de danos incontornáveis e irreversíveis. Isto é, foi-se. A aventura – justificação do aventureiro – teve pouca sorte. O desafio – produto de árduo labor – teve mérito.

O país, a empresa, a família, o individuo estão, quase sempre, sob a necessidade de vencer e progredir em ambiente de desafio. Ou seja, sob a necessidade de persistir em labor, em ordem, em prespetiva desenhada, em esforço continuado, em atenção permanente e onde o lazer também se obriga à programação, à consideração útil, à afirmação da probabilidade de ocorrência de prazer continuado. O país (o Estado) obriga-se à persistência de rigor no cumprimento escrupuloso de funções requeridas (segurança, saúde, educação, justiça); a família obriga-se ao zelo para que seja possível o avanço das competências de todos e de equilíbrios emocionais e funcionais. A empresa obriga-se ao rigor da valorização dos capitais investidos (em capital, trabalho e informação), obriga-se à satisfação de acionistas e ao progresso no mercado. O indivíduo obriga-se à atenção permanente às suas capacitações, competências, e inteligência emocional.
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Carlos Lourenço Fernandes
Professor, Escritor, Conferencista 
clfurban@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

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Combater a crise com o empreendedorismo

1/11/2012

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As mulheres empresárias representam apenas 30% do total de empresários na Europa, apesar de os estudos revelarem vantagens em haver empresas dirigidas por mulheres. A crise pode ser uma oportunidade para o empreendedorismo no feminino, mas é também um abanão para nos aproximarmos mais da nossa verdadeira essência. 
Por Sofia Frazoa

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Sempre se ouviu dizer que as crises são excelentes oportunidades de mudança e há inúmeros exemplos de pessoas (conhecidas e desconhecidas) que arriscaram e venceram ao aproveitarem os momentos de dificuldade para mudarem as suas vidas. Umas fizeram-no na vida pessoal e familiar, outras na vida profissional ao criarem o seu negócio. O que nos pode bloquear a decisão é a falta de incentivos financeiros para começar, a escolha de um negócio que possa ser rentável e o medo de não ser bem sucedido/a. Para quem ficou desempregado/a, perdeu as bases nas quais a sua vida assentava ou sente que se deixou morrer por dentro no emprego em que está, qual pode ser o maior risco: arriscar-se a falhar ou correr o risco de, mais tarde, se martirizar por nunca sequer ter tentado? E, dizem as estatísticas, as mulheres tentam menos do que os homens, apesar de o empreendedorismo no feminino ser considerado “essencial para uma economia europeia saudável” (Resolução do Parlamento Europeu sobre mulheres empresárias, 2012).
            
Muitas podem ser as razões, pessoais e das políticas de cada governo, que levam apenas uma em cada dez mulheres a serem empresárias na União Europeia (no caso dos homens, um em cada quatro é empresário). A Resolução do Parlamento Europeu revela que há menos mulheres a verem o empreendedorismo como uma opção de carreira viável, entre outros fatores, pelos esquemas de segurança social (que fragilizam a mulher empresária na gravidez e maternidade) e pela falta de incentivos financeiros (estudos mostram que os montantes emprestados pelos bancos às mulheres são menores e as taxas de juro mais elevadas).
            
O momento que atravessamos - um pouco por toda a Europa, mas sobretudo no país em que vivemos porque é aqui que temos de encontrar uma solução – pode ser um convite a tentarmos a nossa sorte de maneiras diferentes daquelas que conhecemos até aqui. Além do bom senso e da coragem que uma mudança destas pode exigir, há outros fatores subliminares que também se devem ter em conta.

1 – A diferença entre capricho e necessidade de Alma
Por vezes, o desespero e a necessidade de ‘dar a volta por cima’ são tão grandes que embarcamos, quase sem pensar, na primeira oportunidade que nos aparece pela frente. Quando as escolhas são feitas com base em ‘fugas para a frente’ e não como uma manifestação de um profundo desejo interior, as probabilidades de fracasso e desilusão aumentam. É compreensível que se tomem estas decisões quando há uma necessidade urgente de sobrevivência. Se não é este o seu caso, pode permitir-se aproximar-se cada vez mais de quem é e do que precisa para ser feliz.
Sugestão: Pergunte-se se na vontade de abrir o seu negócio está o desespero de ter de arranjar dinheiro urgentemente ou é uma voz interior profunda que lhe diz que chegou a altura de ser fiel a si próprio/a. 

2 – Ganhar dinheiro a fazer o que se gosta
Haverá áreas de negócio que estão mais em crise do que outras, assim como apostas que serão desaconselhadas nesta conjuntura económica. Mas lembre-se do que correu mal no emprego anterior, quando deixou de se identificar com o que fazia. Há áreas que podem ser excelentes oportunidades de negócio mas que sabe, de antemão, que iria ser muito infeliz se optasse por elas.
Sugestão: Pense ao contrário. Em vez de pensar qual o negócio que lhe pode trazer mais dinheiro, pense qual seria o negócio para o qual sente que tem vocação e, melhor do que isso, poderia rentabilizar fazendo o que gosta.

3 – Aconselhar-se com especialistas
Quando a mudança é inevitável, a única certeza que temos é que o modelo que conhecíamos faliu e vai ser preciso encontrar um modelo novo. Enquanto percorremos esse caminho de descoberta, é importante aconselharmo-nos com quem percebe do assunto para diminuir os riscos de fracasso e evitar situações que nos endividem ou nos ponham a viver ainda com mais dificuldades. Apesar de devermos seguir sempre a nossa intuição, deve haver o bom senso de a conseguirmos conjugar com os factos e as leis do mundo em que vivemos.

Sugestão: Aconselhe-se com pessoas que já fizeram o mesmo percurso, leia informação sobre o assunto e consulte um especialista na área da contabilidade ou do negócio que quer abrir (veja, por exemplo, http://www.apme.pt/).

4 – Pensar positivo
Em cenários de crise, em que as pessoas andam tristes e os meios de comunicação só dão notícias de cortes e mais austeridade, é muito importante não perder o foco e o otimismo. É certo que ninguém escapa a esta mudança profunda de paradigma, mas não estamos todos a aprender a mesma lição de vida. Assim sendo, não faz sentido passarmos a ter o mesmo discurso negativo em massa de “não há volta a dar”. Primeiro, porque há sempre uma solução para tudo; segundo, porque todos estamos a ser convidados a mudar coisas nas nossas vidas e isso não tem de ser negativo.
Sugestão: Mude o seu discurso interno para o lado positivo. Acredite que, enquanto umas pessoas estão em crise, outras já passaram por ela e não têm de estar, pois há a lei do equilíbrio. Porquê deixar-se abater pelas desgraças alheias se o seu caminho pode ser outro? Mantenha a tolerância e compaixão pelos outros, mas rodeie-se de pessoas que o/a apoiam positivamente.

5 – Ter a noção de que nada é definitivo
Mesmo com todos os riscos calculados, há fatores que não controlamos. O que hoje pode ser um excelente negócio, amanhã pode entrar em rutura e vice-versa. É importante tomar consciência de que nada na vida é definitivo. E isto também não significa que tenha de terminar. Significa, apenas, que pode haver um dia em que é preciso reinventar e voltar a fazer mudanças. Quanto mais nos mentalizarmos disto, mais os altos e baixos próprios de um negócio – e da vida – são encarados como grandes oportunidades de crescimento.
Sugestão: Aceite que não pode controlar tudo e prepare-se para eventuais mudanças. A cada obstáculo, em vez de cruzar os braços e desesperar, pegue nas ferramentas que tem para fazer diferente. Tente deixar-se fluir com a vida e bailar ao ritmo de cada momento.

À margem das intenções e iniciativas de cada pessoa, as instâncias políticas tentam legislar para diminuir desigualdades de género e criar oportunidades, reconhecendo que não é só com austeridade que se combate a crise. A Resolução do Parlamento Europeu sobre mulheres empresárias refere dados que dizem que as empresas dirigidas por mulheres “investem mais na formação do seu pessoal do que os empregadores em geral” e cerca de dois terços têm como objetivo “melhorar a capacidade de liderança dos seus diretores”. Neste incentivo à criação de empresas por mulheres e, em consequência, à abertura de mais postos de trabalho, pede-se também a participação dos homens, que não podem ficar à margem da discussão. Ou estaríamos a usar a igualdade de género e oportunidades para promover desigualdade.
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Sofia Frazoa
Terapeuta
www.caminhosdaalma.com
caminhosalma@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

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Conhece-te! Sê tu mesmo!

1/11/2012

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O conhecimento de quem somos verdadeiramente é o maior desafio da nossa Vida. É um processo que clama por uma entrega e vontade sem igual. Conhecermo-nos na nossa plenitude é promover uma existência genuína connosco e com quem nos relacionamos. 
Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Escava dentro de ti. É lá que está a fonte do bem e esta pode jorrar continuamente se a escavares sempre” Marco Aurélio

Serve este pensamento como mote para um dos maiores desafios da nossa Vida: o conhecimento de nós mesmos!

O autoconhecimento está intimamente relacionado com a autoestima e é base de grandes estudos na área do desenvolvimento pessoal, sendo trabalhado com diversas técnicas terapêuticas que têm como objetivos comuns a promoção do conhecimento do ser humano, a sua valorização e seu crescimento.

Quanto menor o conhecimento de nós mesmos, menor é a nossa autoestima e simultaneamente menor a força interior para lutarmos pelos nossos sonhos vivendo com uma constante desconfiança e medo do que nos rodeia. É fundamentalmente o medo, o grande impeditivo para desenvolvimento do processo de nos conhecermos como realmente somos e de nos aceitarmos como tal.

Bernhard Haring escreveu um dia “Para viver uma existência autenticamente pessoal, a pessoa deve estar presente em si mesmo, no seu próprio eu. Sem isso ser-lhe-á impossível encontrar o tu do outro.”.

O primeiro passo no processo de conhecimento pessoal é adquirir a consciência do querer, compreender e integrar a vontade de ir além do visível, daquela imagem que visualizamos no espelho e aquele cartão-de-visita pessoal que oferecemos nas relações humanas que estabelecemos no nosso dia-a-dia.

Somos mais do que aparentamos, do que sentimos e do que partilhamos nas nossas vivências! Há locais escondidos no nosso ser que não visitamos pelo medo de não nos apaixonarmos pelo que é observado e imaginando também, que os outros não gostarão de nos conhecer tal como nós somos verdadeiramente.

Com a consciencialização da nossa vontade de ir além do visível, do palpável realizamos diversas viagens ao nosso âmago, às fontes das emoções, dos comportamentos, dos pensamentos. Questionamo-nos sobre todos os porquês e tentamos responder e justificar as nossas atitudes baseadas a maioria das vezes, no pensar e sentir das pessoas com quem nos relacionamos.

Esquecemo-nos de perguntar quem somos, o que temos em nós de que gostemos e que sejam válidos de valorização e de partilha. Todos temos características internas que são aquelas que dependem unicamente do nosso reconhecimento e as externas, que são as dependentes do reconhecimento dos outros.

É o equilíbrio entre estas características que interfere com o nosso processo de descoberta pessoal, pois quanto mais significativas forem as opiniões dos outros, mais vulneráveis nos tornamos e temos menos capacidade de nos valorizarmos e reconhecermos a nossa autoestima.

Séneca referiu-se a este equilíbrio de características com a seguinte citação: “O que pensas de ti próprio é muito mais importante do que o que os outros pensam de ti!”.

No título deste artigo foi colocado o imperativo “Sê tu mesmo!”, mas afinal o que é sermos nós mesmos?

É um exercício de vida onde somos os avaliados e os avaliadores e onde somos aqueles que podem definir as regras, porém ao definirmos as regras e sendo os seus mentores temos que nos comprometer a segui-las seriamente para que possamos realizar uma caminhada genuína, ao encontro de nós mesmos.

Certamente questionamo-nos se podemos ser verdadeiramente como somos, se não ocorrerão reestruturações das relações estabelecidas e a resposta que iremos obter será afirmativa. Sim, irão ocorrer alterações nas nossas relações, mas única e simplesmente pelo facto de que a nossa consciência e a nossa genuína forma de ser, irão condicionar o sentir e estar dos outros, pelas diferenças de comportamentos, atitudes e emoções.

O aspeto crucial nesta jornada de vida é nunca desistir de nos conhecermos, de percebermos as qualidades que temos, os defeitos que possuímos e que podemos aperfeiçoar a cada minuto. A aceitação da nossa realidade interior e pessoal é uma linha ténue onde nos balançaremos diversas vezes empurrados pelo medo de não ser aceite.

Não é um processo fácil e que possa ser concretizado de forma amena e sem algum sofrimento associado, pois afinal de contas estaremos a explorar algumas facetas que sempre quisemos camuflar, a dar voz a emoções que impedimos de falar, a preencher lacunas que julgávamos repletas de sentimentos. Se por si só fosse uma jornada desassociada da dor, não seria de todo sentida, pois é na perceção da dor que encontramos as nossas forças e valorizamos genuinamente as nossas fraquezas e reconhecemos os nossos verdadeiros receios.

Pablo Neruda resumiu estas ideias de uma forma sublime em uma citação sua: “Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefetivelmente, encontrar-te-ás a ti mesmo e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga das tuas horas.”.

Quando nos aceitamos, vivemos em plenitude com o nosso sentir e agir, demonstramos um nível de confiança supremo, uma força renovada e verificamos que cada novo elo é alicerçado numa base de transparência e verdade. Abandonamos as máscaras que usamos para não sermos vistos tais como somos e assumimos o nosso Ser, como uma forma única e materializada de quem somos e do que queremos.

Aceita este grande e único desafio! Qualquer desafio é uma base inesgotável de novas construções e de reestruturações, que permitem sermos conscientes e vivermos a vida na sua imensa plenitude.

“Nós somos casas muito grandes, muito compridas. É como se morássemos apenas num quarto ou dois. Às vezes por medo ou por cegueira, não abrimos as nossas portas.”  António Lobo Antunes
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Ricardo Fonseca
Enfermeiro / Escritor
http://escritadoautoconhecimento.webnode.pt
percursosdevida@gmail.com


REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

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Blended Families

1/11/2012

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As Blended Families ou, em português, Famílias Partilhadas são uma situação cada vez mais comum nos dias de hoje. Neste artigo não falamos de conceitos teóricos nem hipotéticos, falamos de uma perspetiva pessoal. 
Por Maggie João

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

No seio de uma família partilhada, que pressupõe a existência de crianças de um primeiro casamento de um dos parceiros/cônjuges, as rotinas são exactamente as mesmas do que numa família tradicional. O que muda é maioritariamente a frequência com que essa rotina é realizada. Ou seja, as crianças não estão sempre com o mesmo progenitor e de semana a semana, ou quinzena a quinzena, mudam de casa. E muitas vezes de regras e estilos de vida. Estas mudanças afetam não apenas as crianças, que desde logo sofrem com a separação dos pais, mas também os próprios pais e os seus novos companheiros.

É necessário perceber que há mudança na vida de todos os elementos da família partilhada e não é frutífero comparar sofrimentos e esforços, porque somos todos diferentes. E é aqui que começa a beleza de uma família, e sobretudo de uma família partilhada – na compreensão de que há diversas maneiras de se fazerem as coisas e é na aceitação que começa o amor e o bem-estar. 

Nem todas as famílias partilhadas vivem em bonança desde o primeiro momento, e muitos são os casos em que têm de passar pela tempestade antes de vivenciar um ou o equilíbrio. Cada caso é um caso. Se houver desentendimentos, normalmente, advêm da falta de tolerância e paciência de uma das figuras parentais da nova família, não necessariamente do novo elemento. As discordâncias podem também vir da atitude das crianças, diferenças de educação e certamente das mil e uma comparações que se fazem consciente e inconscientemente entre o presente e o passado. Para piorar as coisas, uma gestão das emoções e das reações menos forte pode levar ao que se chama de efeito de Pigmaleão, ou seja, uma profecia auto-realizável - teme-se tanto uma coisa que ela acontece.

Para as pessoas que vivem em famílias partilhadas, é importante que consultem amigos e familiares, que através das suas experiências pessoais de divórcio, separação, reencontro, entre outros, possam aconselhar qual a melhor atitude a tomar.

No contexto da Família Partilhada convém ter em consideração que houve uma 1ª perda associada ao divórcio, quer da parte das crianças, quer dos progenitores. Há também uma 2ª perda para as crianças, já que se quebra o sonho de ver os pais juntos outra vez, quando um deles se casa, ou junta com outra pessoa. Pense que é uma fase e dê tempo ao tempo. Tenha calma e relativize as coisas. Reflita nos seus valores pessoais – o que é que é mais importante para si? Independentemente se está no papel do novo elemento da família, ou no de pai/mãe ou no da criança. Pesquise sobre o Complexo de Electra e de Édipo e pondere a aprendizagem que pode daí tirar. Controle e gira as suas emoções e reações. E sobretudo dê o que quer receber, espelhe o que quer manter.

Questione e questione-se, reflita e ponha mãos à obra. Aqui em confidência, digo-lhe que não vai ser fácil fazer perguntas, dar-lhes respostas, escutar outras respostas, aceitar outras formas de fazer as coisas, manter uma linguagem positiva e não cair na tentação de fazer comparações com as vidas passadas. A mudança acontece nas vidas daqueles que querem mudar e que fazem acontecer.

Seguem-se algumas iniciativas que pode pôr em prática para atingir o equilíbrio:
  • Criar as chamadas regras da casa (definidas pelos elementos) e colocá-las num local bem visível para todos;
  • Ler livros, aceder a fóruns, etc. sobre educação parental;
  • Fazer em conjunto com a(s) criança(s) uma lista de todas as atividades divertidas a serem realizadas em família, tendo em conta o nosso contexto geográfico, financeiro, etc;
  • Aconselhar-se com amigos e familiares;
  • Receber coaching;
  • Fazer ver às crianças o que é aceitável e o que não é, no que diz respeito a viver nessa casa e na família partilhada;
  • Evitar conversas e comentários sobre a família anterior à criação da família partilhada (mesmo que sejam positivos);
  • Criar uma possível lista de consequências consoante os casos de desobediência e pô-los em prática;
  • Assegurar momentos de qualidade quando estão todos juntos;
  • Garantir que as crianças também têm o seu momento especial com o pai/mãe e sem ter de ser com o novo companheiro/a dele/a.
  • Reconhecer o bom comportamento da parte das crianças sempre que existam;
  • Ser transparentes, claros e justos.

O percurso pode ser moroso e desencorajador, mas tente focar-se nas mudanças positivas, por mais pequenas que sejam.

A grande aprendizagem é composta por 3 pontos:
1.     Há sempre o sol por detrás das nuvens – não desista!
2.     Mantenha uma atitude positiva – dê o que quer receber!
3.     A época da colheita nunca acontece no momento do cultivo – espere e não desespere!

Estas palavras podem até parecer um cliché, mas são a mais pura das verdades. Fecham-se capítulos e abrem-se outros, no livro da vida. A forma como se encaram os novos capítulos será tanto mais proveitosa quanto maior serenidade tiver e quanto maior for a certeza de que se conseguiu até aqui, então tem os recursos para chegar ainda mais longe, da melhor forma possível para essa sua família partilhada. 
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Maggie João
Executive & Life Coach
Maggie.joao@coachinglife.eu
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REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

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10 passos para ultrapassar o desafio da confiança

1/11/2012

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A confiança é o alicerce de qualquer relacionamento interpessoal e o confiar plenamente ou não, vai depender da história de vida de cada pessoa, dos valores éticos e morais, da conduta aceitável e inaceitável. 
Por Maria Melo

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A palavra confiança significa a esperança firme em alguém ou em alguma coisa. Se queremos ter sucesso profissional é importante que os outros confiem em nós. No mundo profissional como em tudo se não dermos de nós mesmos, do nosso tempo, se não investirmos nos outros, esperar muito em troca será apenas uma miragem. Crie créditos de confiança com aqueles que fazem parte da sua rede de contactos. Confiarem em si é o desafio, aprenda como pode ser digno de confiança.

1-Construa uma reputação de benevolência, com atitudes de ajuda e simpatia para com os outros. Há medida que ajudamos os outros vamos construindo uma estrutura de apoio e confiança, poderá sentir essa mesma estrutura á medida que os outros estão disponíveis para o ajudar a si, nos seus assuntos.

2-Seja cada vez mais competente. Uma pessoa competente é sinal de alguém em quem se pode confiar. Construa uma vida de empreendorismo pessoal, invista em si mesmo através uma formação contínua através de cursos, seminários, workshops.

3-Será que perdemos mais numa decisão errada ou se efetivamente não decidirmos. Em quem tendemos a confiar mais, em quem age ou em quem receia agir. Confie em si próprio, avalie a situação e decida, servirá de exemplo para outros, mostrará confiança. Mais do que decidir, assuma a responsabilidade da consequência da decisão. Os erros podem ser encarados como lições e não como falhanços.

4-Seja congruente, aja de acordo com o que diz. A consistência leva à confiança. Não prometa o que não pode cumprir. Prometa sempre menos do que tem possibilidade de cumprir, desta forma estará a dar mais do que o que outro espera e assim constrói confiança.

5-Seja transparente, autêntico e genuíno, liberte-se da máscara. Todos temos as nossas mascaras dependendo da situação e das pessoas com que lidamos, mas o ser verdadeiro em relação às suas verdadeiras intenções fará com que os outros confiem em si. Partilhe as suas emoções, pensamentos e lições de vida.

6-Seja íntegro. É importante que a sua palavra seja de confiança. Escolha o caminho mais difícil, aquele em que defende os seus valores e sentido de ética perante os outros. Não seja conivente com as ações menos boas de outros.

7-Comunique de forma clara com os outros, faça com eles se envolvam. Exponha o porque e o para quê da questão ou da situação.

8-A inteligência emocional é um critério indispensável. Assuma a total responsabilidade por quem é. Se existir algo que não sabe, admita e envolva-se com pessoas que são peritas nas áreas que não domina. Confie nos outros, delegando, capacitando-os, à medida que os mesmos assumem a total responsabilidade. Se cometer um erro, admita-o rapidamente e de forma sincera.

9-Crie um ambiente de honestidade e segurança à sua volta. A maioria das pessoas quer ser honesta, mas muitas vezes receiam a forma como vão ser interpretadas. Se as pessoas querem e são honestas consigo, então é porque confiam em si.

10-Observe o seu pensamento, quando a nossa mente está preenchida de pensamentos de medo não poderá ao mesmo tempo ter pensamento de coragem. A coragem, a confiança, a esperança faz nos confiar nos outros, nas organizações e no futuro.

Dificilmente alguém mantem uma relação seja com uma pessoa ou com um grupo sem confiar nele. A confiança não é algo estático, tem que ser ganha e reforçada ao longo do tempo pela aderência constante de valores que estão no seu fundamento. Exige esforço e vontade para manter. A confiança é um ato.

“A confiança que temos em nós mesmos, reflete-se em grande parte, na confiança que temos nos outros.” François La Rochefoucauld
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Maria Melo
Life Coaching
www.akademiadoser.com
mariamelo@akademiadoser.com

REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

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Eu, a minha Empresa

1/11/2012

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Pensarmo-nos como uma empresa, permite-nos não apenas conduzirmo-nos em tempos conturbados como criar as condições para continuarmos a avançar rumo às metas que pretendemos concretizar nas nossas vidas. 
Por Júlio Barroco

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nos tempos conturbados que vivemos, é de significativa ajuda que encaremos as nossas finanças como se duma empresa se tratasse, conjugando organização com simplicidade. Podemos conseguir o que nos propomos nas nossas finanças, como em qualquer outra área da vida, alinhando as nossas intenções com esforços práticos, ainda que no curto prazo possamos estar a viver desafios relevantes nesta área. Vamos realçar alguns pontos essenciais, que devem estar presentes de forma simples e efetiva na gestão financeira do dia-a-dia:

Diálogo interno. A forma como as nossas crenças e emoções nos influenciam é determinante para as decisões que tomamos. Sempre que pensamos “não consigo fazer x”, “não posso comprar y”, “nunca serei como z”, estamos a expressar crenças que nos limitam negativamente a esse nível. Uma frase típica bem representativa é a famosa “não há nada a fazer”. Soa-lhe familiar?

No Pólo oposto encontram-se as crenças possibilitadoras. Frases como “tenho muito valor”, “não existem limites para aquilo que posso ganhar e conservar”, “sei gerir as minhas finanças, e o que não souber, aprendo”, são exemplos de como as crenças possibilitadoras expressas em afirmações impulsionam fortemente um diálogo interno de sucesso. Não confundir diagnósticos de possibilidade no momento em que são feitos, com limitações definitivas, é uma das mais possibilitadoras perspetivas que nunca deveremos esquecer.

Em parceria com as crenças surgem as emoções, como fator de influência significativa nas nossas vidas, que não pode deixar de ser considerado. Como disse Warren Buffett, um dos homens mais rico do mundo, “até que consiga gerir as suas emoções não espere ser capaz de gerir dinheiro” . Evitarmos decidir na presença de emoções como o medo, a euforia, e a apatia, e promovermos aquelas a que chamo as emoções de suporte, que são o amor e a gratidão, é determinante nesta área. Reforçarmos o nosso amor-próprio observando conscientemente as nossas qualidades e percebendo aquilo que já temos e pelo qual nos sentimos gratos, são duas das mais fortes e significativas formas de criarmos condições para boas decisões. Quanto maior a perceção do que já somos e nos orgulhamos, conjugada com o que já temos e beneficiamos, menor é o apelo para decisões fora daquilo que são as nossas verdadeiras necessidades e interesses.


No Cockpit. Assumirmos a responsabilidade por conhecer as nossas finanças e manter um acompanhamento adequado à nossa situação é fundamental, da mesma forma que ao dirigirmos um veículo damos atenção ao painel de bordo e aos seus indicadores. Não conhecemos o essencial de todos os instrumentos do painel com impacto na nossa viagem, e muitas das vezes não sabemos como utilizá-los. E o que não sabemos e não aprendemos, arrumamos para o lado, ou varremos para debaixo do tapete, na esperança de que “não seja nada”. Nos dias que correm, com a palavra “crise” gritada aos quatro ventos e todo o rol de fantasmas e consequências associado, navegar “à vista” é aumentar o risco de “azares” e dissabores, já para não falar no estado de insegurança e perda de bem-estar que nos causa.

Conhecer a carteira. Conhecermos e acompanharmos a nossa realidade financeira é o ponto de partida para a podermos melhorar, mesmo que "doa". Rever periodicamente o que temos (contas bancárias, dívidas, imóveis, títulos financeiros, etc), por exemplo uma vez por semana, e mantermos um registo de rendimentos e gastos, guardando todos as faturas e recibos, são duas medidas práticas que podem fazer toda a diferença. Existem hoje em dia diversas alternativas para essa gestão, desde ferramentas informáticas até anotarmos em papel, à mão, o importante é que o façamos. Se necessário procure os conselhos de quem o/a possa elucidar melhor, em particular na presença de situações limite ou rutura financeira. Acima de tudo, aprenda a colocar atenção nas suas finanças de forma organizada, simples e consistente. Os desafios são inversamente proporcionais a esse esforço!

Olhar para o futuro e criá-lo.

Como disse Winston Churchill, “falhar planear é planear falhar”. Por outro lado, talvez já tenhamos ouvido “não gosto nada de planos rígidos, quero conservar a minha liberdade” . Uma planificação realista e que tem resultados práticos é flexível, concilia resultados e satisfação, e traz mais de cada um deles. Não nos deixemos iludir pela natural aversão que muitas vezes temos ao compromisso, influenciados pela procrastinação e perfecionismo! Sempre que fazemos um bom plano, como um orçamento, que pode ser tão simples como rever os nossos registos de rendimentos e gastos do mês anterior, decidir como os quer influenciar (manter, aumentar ou diminuir) e anotar esse compromisso, concentramo-nos melhor no que verdadeiramente importa. Somos mais produtivos, estamos mais serenos e seguros do caminho que estamos a seguir e com isso também mais aptos a passar pelos desafios que inevitavelmente surgem.

O que pode fazer pela sua Empresa “eu”, hoje?
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Júlio Barroco
Coach, Consultor, Formador, Autor
“Sonhar sem Agir é como Amar sem Cuidar”
http://www.juliobarroco.com 
welcome@juliobarroco.com 
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REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

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Desafios nos Relacionamentos

1/11/2012

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O número de divórcios aumentou cerca de 40% entre 2000 e 2010 e o número de casamentos diminuiu aproximadamente 60% no mesmo período. O que se está a passar nos nossos relacionamentos? Será uma crise de Amor? Será que já não é possível ter um relacionamento feliz? Como podemos construir uma relação saudável e duradoura? 
Por David Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em primeiro lugar é importante perceber o que é um relacionamento e qual o seu propósito (cingir-nos-emos a um relacionamento amoroso entre 2 pessoas).

Uma relação é uma oportunidade para nos realizarmos enquanto seres humanos, é um espaço de revelação de todo o nosso potencial, da nossa essência junto de uma pessoa que por nos amar, aceita e recebe-nos na nossa plenitude, sem exigências, dependências ou manipulações emocionais. Um relacionamento é um espaço de liberdade e evolução, embora isso não impeça que se assumam compromissos. O objetivo de um relacionamento é expandirmos a nossa essência e não sermos completados ou completar o outro.

Medo = Relacionamentos Minados
Tendo este ponto de partida, facilmente percebemos porque tantos relacionamentos não resultam, porque surgem ou mantêm-se como uma forma de preencher uma necessidade interior (afeto, segurança, estabilidade, (in)dependência, …) ou de um receio/medo (não ser suficientemente bonito/atraente, ter receio do que os outros dirão se não tivermos alguém ou nos separarmos, medo de não conseguir ser independente afetiva ou financeiramente, …) e com isso tomamos decisões que visam satisfazer essas necessidades e medos mas que nada têm que ver com a verdadeira essência de um relacionamento.

Descobrirmo-nos
Deste modo o maior desafio de todos num relacionamento é percebermos Quem Somos e o que desejamos. Sem este ponto prévio é muito difícil alcançar um relacionamento saudável e feliz, pois mais tarde ou mais cedo sentir-nos-emos perdidos e/ou em conflito interior.

Amar o Outro
Em seguida temos que estar disponíveis para Amar o outro, e a expressão “estar disponível” é propositada pois todos nós temos um conjunto de condicionamentos inconscientes que assumimos como a verdade sobre o Amor. E assim, precisamos de estar atentos e aprender a distinguir o que é Amor do que é pseudo-Amor. O Amor não depende de opiniões nem julgamentos, pois ele não prende, mas liberta verdadeiramente, enquanto que o pseudo-Amor baseia-se em exigências, dependências, regras, imposições, expectativas, … Por isso tudo o que não é a vivência da plenitude e da liberdade e que prende de forma egoísta e controladora (das ações, pensamentos ou comportamentos) o que o nosso parceiro deve dizer ou fazer é uma manifestação de algo que é inferior ao Amor. Assim Amar o outro implica um grande respeito, admiração e aceitação pela plenitude do outro, quer concordemos com ela ou não, pois uma relação não é um palco de julgamentos e muito menos de avaliações da legitimidade, coerência ou “correção” dos comportamentos de quem amamos, uma relação de Amor não é um tribunal para decidir quem tem razão. Quem exige e advoga a si o dom da razão na relação, passou ao lado do que é o Amor que não tem nada que ver com os processos mentais do ser humano, mas sim com a sua dimensão espiritual mais forte e com a ligação extraordinária que a energia de ambas as pessoas estabeleceu.

Um Relacionamento Excecional
Atingir um relacionamento excecional é o sonho de muitas pessoas, o grande desafio (que é possível alcançar) é mantermo-nos fiéis a nós próprios e desconstruirmos os mitos e crenças limitadoras que fomos assimilando ao longo da vida, compreender e viver a verdadeira profundeza e magia de uma relação. E esse trabalho começa em si, não o exija a mais ninguém senão a si próprio, tudo o resto virá com a naturalidade e normalidade que caracteriza o universo. Assim poderá ter um relacionamento excecional que pode durar 6 meses ou uma vida inteira, o tempo é a variável menos importante, porque não passa de mais um condicionamento (auto)-imposto.

A realização enquanto pessoas no âmbito de um relacionamento, não obriga a manter um relacionamento com a mesma pessoa para toda a vida se isso não for do superior interesse das duas pessoas envolvidas. No final tudo se torna claro e mais fácil quando se compreende e vive a verdadeira natureza de um relacionamento de Amor.
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David Rodrigues
Autor do Livro “Oh My God! O Despertador Divino”
http://ohmygod-dr.blogspot.com
ohmygod.dr@gmail.com

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O relógio da vida:Os ritmos biológicos do organismo!

1/11/2012

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Os “ritmos biológicos” nos seres vivos (animais e plantas) têm uma origem genética, são hereditários e visam o equilíbrio e a eficiência corporal, a adaptação ao ambiente, a saúde e a sobrevivência.
Por Nelson S. Lima


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Por que é que à noite temos sono? Por que é que a temperatura corporal sobe ao fim do dia? Por que é a pressão arterial aumenta de manhã? Por que é que tanto os alimentos como os medicamentos têm efeitos diferentes conforme as horas do dia? Por que é que às 3 da manhã estamos no momento mais fraco de concentração?

Estas são perguntas lícitas que pertencem a um domínio que raramente vemos publicado (e divulgado) não obstante a sua indiscutível importância para o bom funcionamento orgânico e a manutenção da saúde e do bem-estar, incluindo a nossa sobrevivência: os ritmos biológicos!

Peguemos em dois exemplos: um condutor de automóvel corre muito mais riscos de ter um acidente de automóvel entre as 3 e as 4 da manhã numa estrada sem trêfego, do que durante o dia no meio do caos urbano; as pessoas correm maior risco de sofrerem um ataque cardíaco entre as 6 e as 9 horas da manhã no inverno, do que ao fim do dia e no verão.

Ocorreu uma vez um grave acidente aéreo nos Estados Unidos, em que pereceram todos os passageiros e tripulantes por razões durante muito tempo inexplicáveis, quando estava tudo bem com o avião e com as condições atmosféricas. Depois de longas investigações chegou-se à conclusão que os pilotos cometeram graves erros minutos antes do acidente, porque os seus cérebros estavam a funcionar como se fosse 5 horas mais tarde  e, por isso, não estavam nas melhores condições para tomarem decisões (tinham dormido muito pouco e mal nas últimas 24 horas em que atravessaram vários fusos horários).

A ciência dos ritmos biológicos
Chama-se “cronobiologia” ao ramo da ciência que estuda a organização temporal, dos organismos vivos e dos mecanismos que controlam os diferentes sistemas vitais e as atividades químicas e elétricas de cada órgão. Verifica-se então, que a organização temporal da vida tem um enorme efeito sobre as estruturas e as dinâmicas dos seres vivos (e não só). Ou seja, o tempo, para nós, (que podemos dividir em segundos, minutos, horas, semanas, meses, estações do ano e anos) não é algo linear.

O tempo sujeita o corpo aos seus caprichos e o corpo funciona de acordo com ritmos. Mas o que é isso de "ritmos biológicos"? Um ritmo é uma variação periódica de algo no tempo. Por exemplo, o ritmo do coração é um bom exemplo. Em média e numa situação de repouso o coração humano bate cerca de 70 vezes por minuto. Já de noite ou em estado induzido de relaxamento, (através da meditação ou de medicamentos) esse ritmo pode descer até 50 pulsações por minuto.

Um ritmo tem várias características, a saber:
1. Período - é o espaço de tempo entre dois eventos regulares (por exemplo, as batidas do coração); o período dos ritmos corporais mede-se em segundos, minutos, 24 horas, 28 dias, um ano, etc.); o chamado "ritmo circadiano" é o mais estudado - representa o espaço de tempo de 24 horas em que ocorre a alternância dia e noite; existe também o "ritmo circamensal" (cerca de 28 dias) e o "ritmo circanual" (cerda de um ano);

2. Fase - é o ponto mais elevado ou mais baixo de uma variação; a "acrofase" é a fase mais elevada (ou pico de uma atividade corporal) e a "batifase" indica o valor mais baixo de um ritmo;

3. Amplitude - é a diferença entre os valores mais baixos e mais altos obtidos durante cada período;

4. Nível médio do ritmo - dá-nos a média do ritmo após várias verificações; esta análise é importante na prática médica       nomeadamente quanto à administração de medicamentos e suas dosagens.

O estado do nosso organismo varia em função das horas, dos dias e dos meses. Por exemplo, o nosso corpo “fabrica” mais cortisol (a hormona do stress) de manhã, por volta das 8 horas, do que noutras horas (e daí o risco de mais problemas cardiovasculares nesse período). Outro pico é o da prolactina que ocorre de noite quando as secreções do cortisol são mais fraca. A prolactina é uma hormona produzida numa área do cérebro chamada “hipófise” que coordena outras glândulas vitais do corpo e está implicada em aptidões como a memória, o raciocínio e o próprio desempenho da inteligência).

Outros exemplos são suficientemente esclarecedores. Sabia que o ser humano foi programado para nascer às 4 horas (de madrugada) e na Primavera? Que o rendimento escolar é melhor conseguido entre as 10 e as 18 horas? Que os recordes de atletismo são mais viáveis durante o dia do que depois do anoitecer? Que o cérebro segue ritmos distintos conforme as suas regiões tal como acontece com as capacidades funcionais dos dois hemisférios (direito e esquerdo) que têm picos de atividade em horas diferentes?!

Somos seres da natureza viva
A influência dos ritmos biológicos nos processos químicos do organismo talvez seja a maior prova de como nós estamos profundamente mergulhados nos diferentes campos de energia que compõem a vida e como estamos em interação constante com o ambiente terreste.

Ou seja, o ser de manhã, de tarde, de noite, de inverno ou primavera incide sobre a dinâmica da vida, incluindo a forma como o corpo reage a estímulos “marcados” do tempo. Esta organização temporal do organismo atingiu, efetivamente, um grau de complexidade impressionante de tal forma que ignorar ou lutar contra ela pode ser altamente perigosa.

A grande contribuição do estudo da cronobiologia é a de fornecer diretrizes de como nosso organismo se comporta em determinados períodos. Por exemplo, o chamado ritmo circadiano é um dos mais importantes pois estende-se por 24 horas. Nesse período de tempo ocorrem múltiplos eventos no corpo que são mais ou menos ativos conforme as horas. O do sono é o mais conhecido.

O estudo dos mecanismos marcadores de tempo na intimidade dos organismos, ou “sistemas de temporização” permite-nos também compreender como somos sistemas abertos sujeitos a grandes oscilações, o que nos afasta bastante de uma visão mecanista do corpo cuja eficiência é a mesma em qualquer momento.

O que é o cronotipo?
É óbvio que os ritmos biológicos variam de pessoa para pessoa. Deparamo-nos então com os “cronotipos” que são determinados geneticamente. Por exemplo, existem as pessoas matutinas que se sentem muito melhor de manhã, e as vespertinas que atingem o seu ponto mais alto ao entardecer. Este grupo é o mais predominante (abrangendo cerca de 80% da população). Daí que as manhãs são geralmente menos produtivas do que as tardes, não tanto por serem mais curtas, mas porque o ritmo biológico dessas pessoas está orientado para ser assim. Os outros ritmos e funções corporais estão estabelecidos de forma mais uniforme entre todos nós. Sejamos matutinos ou vespertinos, as variações da temperatura, da pressão arterial e das muitas outras atividades eletroquímicas do organismo obedecem a um ritmo semelhante entre todas as pessoas.

Finalmente, diga-se que o nosso “relógio biológico” é controlado por uma estrutura nervosa no cérebro - o chamado núcleo supraquiasmático, localizado no hipotálamo anterior - que marca todas as funções do organismo, ditando os ritmos relacionados com a duração do dia (níveis de luz), da temperatura corporal, etc.
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Nelson S. Lima
Presidente Executivo (CEO) do
EUROPEAN INTELLIGENCE INSTITUTE
Marca registada internacional que aglutina o Grupo Instituto da Inteligência em Portugal, Brasil, Colômbia e também em outros países através de delegações (Inglaterra, Angola, Venezuela, Equador, Peru, Chile e Argentina). 
Diretor Geral e Coordenador Nacional do Grupo
INSTITUTO DA INTELIGÊNCIA PORTUGAL
Diretor na Europa do CINEAC Centro de Inovação Educacional Augusto Cury (Brasil)
Professor de Neurociência, Coordenador e Orientador na Universidade do Futuro (Brasil)
Diretor da Divisão de Investigação da EURADEC (Associação Europeia para o Desenvolvimento da Educação e da Cidadania, ALEMANHA) e da WEA - World Education Association for Sustainable Development and Global Citizenship, SUIÇA)
Representante da ZIGMA CONSULTING (América Latina), em Portugal.

REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

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7 passos para Comunicar com o Sucesso

1/11/2012

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A capacidade de comunicar consigo próprio a um nível mais profundo irá conduzi-lo ao Sucesso. Saiba como em 7 Passos que o podem orientar e trazer Luz a esse caminho.
Por Ricardo Laranjeira e Cristina Gonçalves


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O desafio

Vivemos num mundo em que quase tudo acontece a uma velocidade alucinante. Esta velocidade traz consigo um paradoxo: há um significativo aumento de informação a circular e um decréscimo de comunicação, não só interpessoal mas essencialmente intrapessoal. Neste processo vertiginoso, a maior parte das pessoas estão desligadas. Desconectaram-se e perderam o foco. No meio de tantos sms, emails, internet, telemóvel, TV, sempre disponíveis para o exterior, ligadas 24 horas por dia, perderam o centro onde começa toda a comunicação: nelas próprias.

Neste turbilhão não há espaço mental e emocional para se focarem nos seus sonhos e metas para uma vida preenchida de significado. Apenas parece haver tempo para dar resposta ao que é urgente, deixando para trás o que é importante. Com o tempo, a comunicação interior, com elas próprias, cessa. A voz interior da imaginação, da criatividade, dos sonhos torna-se inaudível e descobrem que com ela se foi também a motivação. Bem como, o interesse pela vida que se torna vazia, desprovida de propósito.

A solução

1º Passo – Reconhecer que se encontra nesta espiral e decidir mudar. Que quer (re) assumir a responsabilidade pelo rumo da sua vida. E provavelmente, ao contrário do que possa pensar, antes de entrar em ação, o que se lhe pede é que PARE. “Pare, escute e olhe” para o que está a acontecer à sua volta. Só assim poderá clarificar a sua mente. Porque é que faz o que faz, com que objetivo e o que é que, a partir de agora, escolhe em vez disso? Só ao perceber claramente onde está, poderá decidir para onde quer ir.

2º Passo – Voltar a (re) conectar-se ao campo de infinitas possibilidades. Libertar em si a mente criativa, a imaginação e a capacidade de sonhar. Um espaço mental onde tudo é possível. Sem este nível de comunicação com a sua parte mais criativa e divina, dificilmente estabelecerá um rumo verdadeiramente motivador. Procure compreender e integrar que, Todas as coisas estão disponíveis para si, você é que pode não estar disponível para as coisas.

3º Passo - Muito provavelmente, irá deparar-se com alguns receios e bloqueios. Poderão aparecer sob a forma de desculpas, pretextos e justificações para não avançar com o que quer ou mesmo medos e fobias, conscientes ou inconscientes. Algo o impede de agir. Neste ponto, é crucial aumentar o nível de comunicação consigo mesmo. Ir mais fundo no conhecimento de si próprio (sozinho ou com a ajuda de um coach ou terapeuta). Exercícios de reflexão, autoanálise e honestidade radical acerca de si, são fundamentais para permitir conhecer outra parte do seu Ser que estava oculta. Só quando ela surge é possível intervir e curar o Passado, para no Presente conseguir projetar um novo Futuro.

4º Passo – Clarifique os seus valores. Identifique o que é mais importante para si na vida e como o pode viver através daquilo que quer. Confronte as suas metas e sonhos com os seus valores. Se encontrar pontos de conflito, incongruências, é por que acaba de descobrir um auto-sabotador. Sim, é como se uma parte de si (os seus Valores – o que é importante para si) fizesse sabotagem de outra parte (as suas Metas – o que quer atingir). Quando estas duas coisas estão alinhadas encontrou o seu ponto de motivação e recupera o seu foco.

5º Passo – Encontrará um obstáculo desconhecido para 99% da população mundial. Muito pouco ou nada se tem escrito sobre ele. É a sua tolerância à felicidade. Quanto é que você acha que merece? Quando é que parece já ser demais? Que tipo de comunicação está a enviar ao seu inconsciente que lhe bloqueia o processo de conquista, de abundância, de bem-estar na sua vida? Ao aumentar a sua tolerância ao merecimento vai criar a base sustentável que lhe permitirá receber tudo o que a vida tiver para lhe oferecer. Até lá, pode estar a boicotar o sucesso, a partir de um determinado nível.

6º Passo – Começar a visualizar os resultados que quer atingir. Criar os seus próprios filmes mentais sem limitações. Focar toda a sua energia nessas suas criações. Compreendendo que tudo o que existe no plano físico foi primeiro concebido sob a forma de um pensamento. Agora mesmo, se olhar à sua volta compreenderá que o seu computador, a sua secretaria, a sua cadeira foram idealizados e concebidos na mente de alguém antes de passarem à fase de produção. Ao longo deste processo de visualização e foco de energia naquilo que quer, cria-se dentro de si uma tensão tão grande que se quer expressar (comunicar) no mundo físico. Se tiver o cuidado de moderar a sua comunicação com o exterior, sustentando a tensão, até se reunirem todas as condições para libertar essa energia criadora, encontrou a sua fórmula para o sucesso.

7º Passo – É uma questão de tempo. Consiste em identificar a oportunidade certa e libertar toda essa tensão num só momento. Como se libertasse uma flecha do jogo do arco. Muitos dirão que foi sorte, que tudo se conjugou a seu favor. Mas só você saberá que foi a clareza da comunicação e a gestão de cada etapa dentro de si que foi o que fez a diferença. Pessoas de sucesso raramente explicam isto porque é como se pretendessem explicar o inexplicável.

Por fim, resta agradecer e celebrar. Ao agradecer está a reconhecer “o dedo” do Universo no processo de cocriação. Ao celebrar está a criar um procedimento de evidência do sucesso, que fica gravado no seu inconsciente e que fará aumentar a sua autoconfiança quando decidir empreender uma nova meta.
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Ricardo Laranjeira – Cristina Gonçalves
Formadores e Terapeutas com Coaching e PNL
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