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Não Há Felicidade Sem Sofrimento

1/8/2021

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Desengane-se quem pensa que a felicidade só existe se formos sempre altamente bem sucedidos. Se não somos humanamente capazes de controlar tudo à nossa volta, então como é possível que tal aconteça? Ainda assim a dúvida surge, mesmo sabendo que não podemos controlar, procuramos ter sempre tudo em controlo.
​Por Filomena Conceição


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

As diferentes publicações sobre o conceito de “felicidade” demonstram que este é um conceito subjetivo, varia de pessoa para pessoa e pode ter múltiplos significados, consoante as nossas características, gostos, valores e estilos de vida. Utopicamente, quando se aborda o tema da felicidade, aborda-se no sentido da procura ativa e constante da mesma, porém, a questão terá de ser colocada de outra forma: O que te faz feliz?

Quando fazemos esta pergunta espontaneamente a alguém é natural que os pensamentos dessa pessoa disparem em alta rotação, pois, na verdade “tudo e nada” estão em causa. Mas acreditar que a felicidade só existe em momentos de grande euforia ou em altos estados de bem-estar é um grande erro. Ao sentir-se responsável por manter altos níveis de felicidade, pode levar, na verdade, a sentir um desconforto terrível. É como assumir que gostamos de algo, quando, na verdade odiamos.

Existe algo a ter em conta e que é essencial - Não viva tão obcecado com a felicidade, mas sim com a certeza de que deu o seu melhor perante as situações onde se encontrava. Isso alivia com clara evidência o peso de tentar a tempo inteiro e a todo o custo “sempre bem”. Devemos compreender que estar sempre com esta pressão de sentir feliz “a todo o tempo” gera, por outro lado, grande frustração quando passa um dia menos bom. Todos temos dias menos bons, não existe ninguém a quem o dia seja sempre “perfeito”, a menos que o encare desta forma e isso é algo diferente.

Viver livre da pressão de ser sempre bem-sucedido, leva a obter resultados mais satisfatórios com menos esforço. Porquê? Porque a pressão baixa e com ela também a ansiedade. Passa a ser capaz de pensar e raciocinar com maior clareza. Quando os pensamentos são fluídos, as tomadas de decisão tornam-se mais fáceis, no sentido em que tem uma maior capacidade para pensar sobre as várias opções disponíveis. Aceitar que errou e levar essa ideia com leveza, deixa-o muito mais próximo de se sentir confortável e sobretudo, consciente que pode sempre melhorar, o que terá impacto positivo na sua motivação fazendo-o sentir-se bem, fazendo-o sentir felicidade.

Para podermos reconhecer “a felicidade” na vida, é preciso experienciar momentos menos bons, pois assim seremos capazes de afirmar com clarividência o que nos faz sentir bem. Obviamente, ninguém gosta de sofrimento, porém ele faz parte da vida e faz parte do processo de “estar vivo”. Em certas ocasiões, pode ser obrigado a lidar com situações muito complexas, como a perda de um ente querido e com isso ter de passar por um processo de luto; passar por um momento de crise na relação amorosa e ter de saber viver com um divórcio e dois filhos para criar; ou perder o emprego que tantas vezes pensou mal sobre ele, mas que agora ao viver o desemprego até isso “não era assim tão mau”.

Todos nós temos momentos de felicidade, mas nem sempre somos capazes de os reconhecer desta forma. Portanto, importa saber identificar dentro da rotina do dia-a-dia esses momentos e atribuir-lhes um novo significado. Há coisas que pode fazer para ajudar a alimentar a felicidade, mas tem de estar bem ciente: o que resulta com a pessoa A, pode não resultar com a pessoa B. Não há fórmulas mágicas ou resultados imediatos com pouco esforço, nem terapias milagrosas que resolvam todos os problemas. Cada um de nós tem a sua própria combinação de fatores e valores, por isso, o que nos cabe a nós terapeutas é ser um facilitador dessa descoberta e não o detentor dessa fórmula em si mesma.

Então, fica a grande questão: O que posso fazer diariamente para, de certa forma, me sentir uma pessoa mais feliz? Uma vez que o processo é construído ao longo do tempo, é natural se no início se sentir um pouco “desconfiado”, mas não faz mal. A dúvida deixa-o inseguro no início, mas faz parte integrante da caminhada. Aqui ficam algumas dicas:

1. Disciplina (ter disciplina ou ser disciplinado);
2.Valores (saber com clareza quais os seus valores);
3.Objetivos (bem definidos e que motivem para lutar por eles);
4.Partilhar (ter com quem partilhar essa forma de ser/ estar com família ou com amigos);
5. Obstáculos (encarar para superá-los…não fugir deles);
6. Impossibilidade (“nada é impossível até que um dia aconteça” nunca se esqueça disso);
7. Momentos difíceis (nem sempre a vida é fácil, não só para si, mas para todas as pessoas);
8. Falhar (falhar é um modo de aprender a melhorar, não é o fim da tentativa);
9. Silêncio é válido (o silencio é merecido e deve ser usado sempre que necessário, o silêncio é por vezes libertador);
10. “Coisas” valem muito pouco ou nada (certas coisas às quais dá muita importância, na verdade não são assim tão importantes, até mesmo o dinheiro);
11. O dinheiro deve ser usado (ainda com alguma lógica, o dinheiro deve ser usado para criar oportunidade de qualidade, seja de férias, lazer ou profissional).
 
Se, ainda assim, a felicidade lhe parece muito longe da realidade, para Progredir pode sempre optar por procurar esse caminho através de desenvolvimento pessoal.
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FILOMENA CONCEIÇÃO
PSICÓLOGA DESENVOLVIMENTO PESSOAL & BEM-ESTAR
www.filomenaconceicao.com

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Felicidade

1/8/2021

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Qual é o significado da felicidade? É uma meta, um destino, uma forma de viver? Por Diana Dinu

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Desde os tempos antigos, a natureza da felicidade tem sido debatida pelos filósofos mais famosos. Continuaremos hoje inspirados pelas reflexões de Aristóteles sobre a felicidade. Todos nós queremos viver bem, sentir-nos plenos e felizes, mas às vezes ficamos condicionados devido às circunstâncias externas. No entanto, quando reconhecemos que ser feliz é um trabalho interno, abrimos possibilidades infinitas para o nosso bem-estar e nos permitimos criar uma jornada mais fiel a partir da nossa bússola interna. Com base nas reflexões de antigos filósofos sobre a felicidade, este artigo é um convite a parar e refletirmos sobre onde nos situamos acerca desse assunto e como encontrarmos maneiras mais objetivas para nos inspirar nessa busca incessante de alcançar a nossa felicidade.

A felicidade é um estilo de vida ou um destino?

A natureza da felicidade tem sido um tema de reflexão desde a antiguidade clássica. Filósofos como Demócrito, Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros, continuam a nos inspirar acerca do conceito da felicidade, que, por mais subjetivo que seja, reflete o anseio do humano de viver bem.

Tanto em espanhol - “Felicidad” como em português -“felicidade”, assim como felicità em italiano ou “fericire” em Romeno, as palavras para a felicidade têm raízes na palavra latina 'félix' que significa "fértil" e que parece ter sido acumulado muitos significados positivos ao longo do tempo como bem-sucedido, feliz, rico, agradável, charmoso, benéfico, habilidoso, prolífico.

O filósofo ocidental Demócrito conhecido como o "o filósofo risonho" foi o primeiro que enfatizou a virtude da "alegria". A felicidade ou bem-estar na etimologia grega era nomeada por "Eudaimonia" e tinha como o maior objetivo uma conduta moral que detinha as virtudes necessárias para alcançar a felicidade, o bem-estar. Objetivamente, Aristóteles referiu-se à importância de destacar os constituintes desse bem-estar e definir as ações necessárias para alcançá-lo.

Muitos filósofos têm contribuído para a ampla investigação sobre o que é a felicidade. Demócrito dizia que a felicidade não tem origem nem na sorte, nem nas circunstâncias externas, mas que ela “mora na alma“. Essa visão nos abre para uma reflexão mais profunda. É um convite para parar e observar, refletirmos sobre onde nos situamos nesta busca incessante da felicidade. Qual é a atitude pessoal, quais são as crenças e quem nos falou pela primeira vez sobre a felicidade? Conhecer melhor quais são as crenças que nos moldaram a nossa visão é igualmente importante como a ação que investimos para alcançar o nosso bem-estar. Senão podemos influenciar as nossas circunstâncias, cabe a nos escolher mudar a nossa atitude perante qualquer desafio na nossa vida.

Abraham Lincoln disse que “geralmente as pessoas são tão felizes quanto decidem ser”.

Então, se nós decidirmos ser felizes, como poderíamos imaginar uma prática quotidiana para cultivar um hábito positivo? Seria suficiente o compromisso de buscar a nossa felicidade em qualquer uma das suas formas, para viver um “Eu” mais um verdadeiro e autêntico? Se acordamos todos os dias mantendo na nossa mente a intenção de viver com uma atitude correta para o nosso bem-estar, aprofundar as nossas virtudes, seria suficiente alcançar a felicidade? Aprender a aceitar e valorizar a diferença, saborear a variedade das nossas experiências é apreciar a riqueza da natureza humana, isso seria um dos “exercício das virtudes” como Aristóteles sugeriu, uma prática que nos permita encontrar o equilíbrio entre “excesso e deficiência”. A visão de Aristóteles sobre felicidade ainda continua nos inspirar para ver a felicidade como ele, para além de um estado temporário, mas como um propósito da nossa existência humana, uma forma de viver. Isso seria uma prática consciente, que nos permitirá criar um foco para uma atitude positiva perante a nossa vida.

Gretchen Rubin, a autora do “The Happiness Project” acredita que não existe uma única solução que nos ajuda tornarmos mais felizes e que é necessário aprofundar o nosso conhecimento sobre a natureza humana para entender como podemos realmente melhorar as nossas vidas. O nosso “Eu” torna-se mais saudável, mais produtivo ou mais criativo quando nos conhecemos melhor e sabemos o que funciona, ou não para nós, desta forma tornamos mais conscientes acerca do que precisamos de nos responsabilizamos para mudar os nossos hábitos e as nossas vidas.

Saber que podemos cultivar o nosso bem-estar pode servir como uma bússola para navegar nas nossas vidas de uma forma mais serena, leve e feliz.

Podemos pensar na felicidade como um hábito quotidiano ou uma visão para a vida. O monge budista Matthieu Ricard diz que podemos treinar as nossas mentes para criar hábitos de bem-estar e para gerar um verdadeiro sentido de serenidade e realização nas nossas vidas. Isso vem do discernimento de fazer a distinção entre o que nos preenche e nos faz feliz e o que não.

Mas o que é que melhor descreve a felicidade? Que haja uma visão individual ou uma visão comum, isso pode abrir uma ampla discussão sobre quais poderiam ser os componentes da felicidade. Portanto, o que é felicidade para si?  Quantas vezes ouvimos que a felicidade não é um destino, mas uma viagem!? Isto poderá nos lembrar apreciar a jornada da nossa vida, saber que o destino é escolher ser feliz. Portanto, pare por um momento e dá-te a resposta a essa pergunta: O que mais contribui para a minha felicidade? E porquê? Se a felicidade assenta na profunda satisfação, como Dalai Lama diz qual é o caminho para lá chegar? De qual modo podemos cultivar e viver a nossa alegria, desenvolver as certas habilidades para progredir e alcançar um bem-estar duradouro e equilibrado?

Dá nos felicidade sentir e saber que temos uma escolha? É importante saber que temos sempre escolha, mesmo que por vezes algumas deles poderão nos trazer desafios, confrontar nos com o desconhecido, com a dor. Nestes momentos, teremos a oportunidade nos conhecer melhor, estar atentes e ver quais são as estratégias ou as habilidades que podemos cultivar e reforçar em nos para continuar seguir a nossa bússola interna, o nosso verdadeiro ser autentico ao respeito dos nossos valores acerca da felicidade, como um modo da vida.

Na verdade, “A felicidade não é a ausência de problemas, é a capacidade de lidar com eles.” – disse Steve Maraboli no seu livro “Life, the Truth and being Free”. Nesta perspetiva, cabe a nos cultivar uma atitude correta e ser cada vez mais fieis perante as nossas necessidades.

Se todos os dias acordarmos com a intenção de viver à altura de cada momento, nos dá a oportunidade de estar mais conectados connosco, sentir melhor o que é agradável ou benéfico e escolher cada vez mais neste sentido.  Sem dúvida, quando estarmos desafiados perante a vida, os pensamentos podem tornar-se mais negativos, se calhar o foco nas tarefas quotidianas e diárias nos cansa e eventualmente podemos sentir que por vezes estamos muito longe de alcançar a felicidade. Porem, teremos sempre uma escolha como agir, por exemplo, ao escolhermos ter um momento de silêncio podemos dedicar esse fôlego à nossa gratidão por estarmos vivos, independentemente das vicissitudes da vida quotidiana e, principalmente, dos desafios do dia-a-dia, podemos decidir à cada respiração nos respeitar, estar ao serviço da nossa intenção, ser feliz.

Uma metáfora que surge acerca disso, é imaginar que a sua felicidade é uma flor que precisa de agua, luz, uma terra fértil e de ser cuidada conforme as necessidades dela. Assim, se gostamos e apreciamos a beleza que essa flor, nós dá, a cuidamos com muito amor e somos mais responsáveis. Como a importância de conhecer as necessidades dessa flor, é igualmente importante conhecer as nossas necessidades. Maslow, na sua pirâmide das necessidades refere às 3 categorias importantes que, de acordo com ele, influencia a nossa felicidade: às mais básicas, fisiológicas - o cuidar o nosso corpo, as psicológicas – o cuidar do nosso bem-estar mental e a parte de autorrealização e de crescimento pessoal.

No fundo, cabe a nós criar um “terreno fértil” para cultivar as virtudes que precisamos para o nosso bem-estar. Uma vida feliz e genuína incluirá uma ampla gama de condições com certeza, e como William Arthur Ward disse, a felicidade é um trabalho interno, de cada indivíduo. Isso nos faz voltar à perspetiva budista, que reforça a ideia do monge Mattieu Ricard que afinal a felicidade reside em cada um de nos. Portanto, para cultiva-la isso exige o tal exercício que Aristóteles sugeria e para isso será importante que cada um encontrasse a própria prática para a cultiva-la.

São vários os aspetos da vida que podem nos ajudar a alcançar uma vida longa e feliz. A filosofia japonesa nos oferece o termo “Ikigai”, que significa “a razão de viver” ou o significado que nos faz acordar todos os dias. O conceito vem da sul de Japão desvendar o segredo Japonês para viver uma vida longa e feliz. A filosofia Ikigai destaca o propósito que temos na vida e é antes de tudo é um conceito de autoconhecimento. Ikigai se distingue como uma verdadeira filosofia da vida e propõe uma jornada de auto descoberta com promessa de alcançar pequenas e grandes fontes de realização. A prática que nos é proposta nessa alínea é refletir acerca de 4 perguntas apresentadas a seguir:

1.            O que eu mais amo?
2.            O que eu sei fazer bem?
3.            Onde é que o mundo precisa de mim?
4.            Para que posso ser bem remunerado?

Encontrar o equilíbrio nas respostas, esse exercício nos traz uma forma, muito prática de nos conhecer e refletir acerca do nosso propósito, encontrar as respostas que eventualmente nos poderão guiar na nossa jornada de longevidade e felicidade. É importante saber que os princípios dessa prática nos ajuda a descobrir aquelas virtudes que falamos no início, nos conhecermos melhor, valorizar as nossas habilidades, permitirmo-nos vive-las num estado fluido e harmonioso mas também de uma forma sustentável. Por fim, o princípio de viver alegria de cada momento, das pequenas coisas é um convite que mais valia o relembrar, de apreciar tudo sem discriminação e dar valor a todas experiências que a vida nos proporciona enquanto escolhemos viver a nossa vida com um propósito de alcançar a felicidade em cada momento, cada respiração, cada passo nessa jornada.
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DIANA DINU
TERAPEUTA CORPORAL COM UMA VISÃO HOLÍSTICA, AO SERVIÇO DA VERDADE E DA AUTENTICIDADE HUMANA
www.akademiadoser.com/dianadinu

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Ser corajosamente Feliz

1/8/2021

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Felicidade, companheira incondicional em pequenas partículas nos meios por onde navegamos. Onde a podemos encontrar? Onde a podemos alavancar? Sem comparações, nem definições, porque afinal somos todos merecedores. Por Nuria Sciaccaluga L.  Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando recebi o convite para escrever sobre a Felicidade confesso que inicialmente tremi por dentro. Tem sempre muito de subjetivo, é companheira incondicional de uma vastidão de definições, conceitos e ideias e muitas vezes enraizada apenas no conceito da posse e usufruto de coisas e/ou desempenho de determinados papéis. Depois refleti, respirei e pensei no último ano e meio, em que todos, de uma forma ou de outra, lidámos tanto com o fim de vida, com a incerteza, com a mudança e com o desconhecido. Foi-nos pedido para desacelerar e a palavra “morte” marcou presença. Fomos obrigados a redefinir-nos, a repensar a forma como vivemos e como nos relacionamos. As estruturas alteraram-se pondo a descoberto a nossa vulnerabilidade e a do próximo. No meio destas águas movimentadas foi necessário confiarmos no nosso centro para voltarmos a emergir com uma outra perspetiva sobre nós, a vida e os outros.

Para continuar, foi necessário encontrarmos as partículas de felicidade no meio do caos, interno e externo, em que navegámos.
 
Com base nas minhas vivências deste período em particular que a nível pessoal se revelou desafiante e intenso, percebi que a felicidade pode surgir de um simples facto: aceitar a vida tal como ela se apresenta. Passar de um lugar de rejeição pela vida tal como ela é, para um lugar em que escolhemos viver, da melhor forma possível, o que a vida nos traz, caminhando em paz com as nossas escolhas e circunstâncias. É nesse lugar minúsculo, em que definimos a forma como cumprimos a vida na sua forma crua e real, que encontramos o caminho para a felicidade. Focando-nos na abundância do que já temos e naquela que é a nossa verdadeira essência, ao invés de nos cingirmos ao que é suposto e esperado de nós e/ou ao que não temos e gostaríamos de ter. Esta lealdade para connosco torna-se urgente e acompanha a noção clara e cada vez mais presente de que o tempo não tem tempo. Eu pessoalmente tenho uma capacidade extraordinária para o daydreaming, para a cobrança do que queria ter feito e não fiz, a frustração de querer fazer e, seja porque motivo, não conseguir. Às vezes são escolhas minhas, falta de organização, de foco, etc. mas às vezes é apenas a vida a acontecer. E é no deixar cair desta ilusão do controlo e perfeccionismo que reside a serenidade de aceitar as coisas como são, alavanca essencial para integrar a felicidade em nós.
 
Por outro lado, percebi o quanto me nutre o amor e cuidado que tenho pelo outro, e vice-versa. A meu ver, as relações humanas são de facto condição para sermos felizes, para nos sentirmos inteiros e parte integrante de um ecossistema que tem tanto de complexo e caótico como de simples e bonito. A essência da partilha e comunidade acrescenta-nos, e é neste balanço do dar e receber com o outro que percebemos que alguém nos importa e que nós importamos a alguém. Somos inspiração uns dos outros e a felicidade anda de mão dada com a escolha daqueles que queremos por perto, nutrindo as relações em que somos vistos, respeitados e aceites.
 
Não posso também deixar de escrever sobre os opostos, acreditando que tudo é dual e que a felicidade está sempre conectada com o seu oposto, a tristeza, por exemplo. Impossível sentir e ser uma coisa, sem sentir e ser a outra. Tudo faz parte e a recusa de algo tão natural conduzirá certamente ao vazio. Acreditar que vivemos sempre num dos extremos desta linha é ilusório e acolher todas as faces que nos compõem afirma-se como uma abertura para a vida plena e inteira.
 
Quase em jeito de conclusão, importa perceber a felicidade como algo simples, natural, que não deve ser comparado com os níveis de felicidade do outro, nem definido, nem pensado. Tendemos a ser muito exigentes nesta matéria, querendo sempre mais e/ou diferente, e achando sempre insuficiente o que temos hoje. Se por um lado esta aspiração à evolução nos faculta o fogo do início e da renovação, importa que sejamos mais brandos connosco e com o nosso processo e encaremos a felicidade com a leveza e ritmo que ela própria representa. É importante sermos meigos e procurar esse equilíbrio na forma como nos tratamos e como comunicamos connosco (e com os outros). Agradecer de onde viemos, quem somos, quem temos à nossa volta e onde estamos. E agir com coragem em direção à mudança, responsabilizando-nos por essa escolha, sempre que sentirmos que o lugar onde estamos não serve a nossa alma.
 
E termino com uma palavra: permissão. Permitam-se ser felizes com o que têm hoje. Não é preciso mais nada porque o instante seguinte não é garantido. Somos todos merecedores, guardiões e facilitadores da felicidade que tanto almejamos. Fechem os olhos e lembrem-se daqueles momentos em que algo vos fez sorrir ou chorar. Sim, a felicidade também faz chorar. Ela tem diversas formas, sons, aromas, sentires e sabores. Permitam-se perceber que o poder e a força de a descobrir está em vocês, no vosso centro, no vosso peito. É o que faz bater mais rápido o vosso coração, e também o que acalma esse pulsar. Lá está, os opostos fechando o ciclo. Sejam corajosamente felizes. 
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NURIA SCIACCALUGA L. FERNANDES
CONSTELADORA
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trocardepele@gmail.com

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Ser Feliz no Amor

1/8/2021

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Será que podemos “ser felizes para sempre”? Qual o segredo dos casais, verdadeiramente felizes? Por Sofia Vieira Martins

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021

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Primeiro há uma sensação diferente. Um riso que se cruza com um olhar mais intenso. Uma conversa que parece não ter fim. Um jantar, uma saída, muitas perguntas e respostas. Bandos de borboletas no estômago. Chega o primeiro beijo, o namoro assumido, as tantas descobertas em conjunto. Os dias são coloridos, a vida cor de rosa e o amor promete ser eterno. Depois vem o casamento, os filhos  e…os problemas.

Felizes para sempre. Só que, uma grande parte das vezes nem por isso. Então o que faz com que os sentimentos morram? Ou por outra, como resistir ao dia à dia de rotinas que nada têm de românticas?
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A energia de uma relação feliz é brilhante, harmoniosa, inspiradora, criando por isso uma fortaleza que faz com que as duas pessoas enfrentem tudo. Mas essa energia deve ser construída, dia a dia, para lá da idealização dos primeiros tempos. E isso implica estarem realmente preparados para os bons e os maus momentos e aceitarem o outro tal como ele se revela ser, alguém com características adoráveis e outras nem por isso.

No entanto, há limites pessoais que não devem ser ultrapassados e esses convêm estarem bem definidos.

Exercício prático para avaliar a energia da sua relação. Chama-se o Exercício do Semáforo:
Cada membro do casal, deve pegar numa folha de papel e dividi-la em 3 partes iguais, na horizontal. A primeira coluna horizontal corresponde à luz vermelha. A segunda, à luz laranja e a terceira, à luz verde.

Comecem por preencher a verde, com tudo aquilo que gostam um no outro e que funciona perfeitamente na relação.

Na luz laranja, coloquem aquilo que, na relação e no outro, consideram perigoso, mas sujeito a negociação. Algo que é possível corrigir, com diálogo e esforço de parte a parte.

Na luz vermelha, é aquilo que não tem perdão, não é negociável e profundamente rejeitado por alguma das partes. É o exemplo de traições, violência, algo que afeta seriamente o equilibro e autoestima de um dos parceiros.

Finalmente, verifique com o seu parceiro(a) os resultados e comparem-nos. Quantos mais pontos verdes existirem, mais promissora é a relação. Os pontos laranja têm condições para evoluírem para verde ou correm o risco de se tornarem vermelhos? Só o diálogo determinará isso. Quanto ao vermelho, se existir algum, pode significar que a relação está fatalmente doente. Claro, cada caso é um caso, o diálogo é fundamental para chegarem a uma conclusão.

O maior segredo de uma relação com sucesso é, sem dúvida, a cumplicidade. Porque, se estiverem ambos a olhar para o mesmo lado, as diferenças são ultrapassáveis e a energia do casal criará raízes e ramos na terra, para bem de todos nós.

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SOFIA VIEIRA MARTINS
www.sofiavieiramartins.com

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A Felicidade e o dinheiro

1/8/2021

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Ricardo e Lúcia são duas personagens com estórias de vida distintas que nos permitem pensar sobre o conceito de felicidade e dinheiro, a importância de cada um deles e se algum dos conceitos vem primeiro do que o outro. Por Pedro Midões

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021

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Ricardo é um rapaz na casa dos 40 anos. Casado com Gabriela e um filho Tomás. Gabriela é Administrativa. Ricardo tem um emprego estável nos dias que correm. Todos os dias chega ao trabalho às 8 horas e sai às 17h. Todos os dias percorre várias aldeias, vilas e cidades, visto ser motorista da empresa. O trabalho diz que é duro, mas que gosta do que faz. Nunca quis nada com os estudos e sente-se bem com o trabalho que realiza. O dinheiro que ganha serve para pagar as suas despesas no dia-a-dia e ainda consegue poupar alguma coisa. Todos os anos é reconhecido pela empresa como excelente profissional e bastante competente nas suas tarefas. Recebe um prémio pelo seu desempenho no final de cada ano. Ao final do dia junta-se com os amigos no café e partilha algumas conversas. Ainda chega a tempo de passear o seu animal de estimação e brincar com o filho. Ao fim de semana gosta de fazer o seu circuito de bicicleta e jogar futebol com o filho. Não é um romântico, mas gosta de ter os seus momentos a dois. Diz que o dinheiro não dá para férias nas ilhas gregas, mas também não sente interesse. Não gosta de grandes “luxos”, nem sente especial interesse por viagens de avião. Gosta mais de ir até ao Gerês, de atividades ao ar livre e da boa comida portuguesa.

Lúcia bonita e com tenra idade de 42 anos. Solteira, não tem tempo para namoros. O trabalho também não permite, ocupa-a bastante. É daqueles trabalhos que, tem elevada procura de mercado. É na área da consultoria informática. Os prazos são apertados e todos querem coisas para ontem, antes da pandemia. Com a pandemia, o cenário agravou, todos se lembraram de dar prioridade aos projetos que estavam na gaveta. O cenário é um horário de entrar sempre às 8h30, mas os de saída… são quando Deus quer. As idas à cama são curtas, 5 horas, muitas vezes acorda preocupada e sonha com os projetos. Mas o seu salário é bastante acima da média. Tem um carro de alta cilindrada, a casa está bem apetrechada de bonita decoração e conforto. As roupas, sapatos e malas tem divisão própria, são do mais bonito, requintado e discreto, apenas acessível a alguns. A conta poupança é bastante saudável. Permitiria fazer uns quantos estragos em jantares e viagens. O problema é que o chefe não permite gozar férias, os projetos estão sempre a cair e os prazos continuam a somar. Por este andar daria para gozar 2 meses de férias seguidos nas Maldivas. Amigos nem vê-los, ou melhor, uma vez ou outra dá para trocar 2 mensagens pelo whatsapp. Dá pelos seus dias a serem casa trabalho, ou melhor dizendo, apenas casa, visto que a pandemia fez com que se permitisse trabalhar apenas a partir de casa. A ansiedade dá conta dela. Pelos prazos que apertam. Pelo sono que falta. Pelos amigos e familiares que não vê. Pelas viagens que gostaria de fazer e que vai adiando.

2 casos diferentes que nos permitem dizer que a felicidade é definida como um conceito subjetivo, que depende de pessoa para pessoa e das suas expetativas e realizações ou do gap entre ambas. Dinheiro é uma coisa mais objetiva e facilmente quantificável. A questão é se dinheiro traz felicidade ou se felicidade traz dinheiro?

Muitos são os estudos efetuados ao longo de décadas que revelam que a falta de dinheiro para assegurar as condições básicas de vida (casa, alimentação, saúde, educação, etc) servem inclusivamente para gerar estados de infelicidade ou estados emocionais mais tristes. No entanto, também é revelado que o dinheiro atinge importância até determinado ponto. E qual é esse ponto? O ponto não é igual para todos, nem tem a mesma bitola, mas é o ponto em que permite ter condições de vida em conforto ou segurança. Ou seja, após se atingir as condições básicas de vida ou as condições de segurança e conforto a questão tem mais a ver com outros fatores que garantem a estabilidade emocional. São as expetativas, o propósito, as experiências realizadas ou investimento do tempo que é feito no dia a dia que se torna responsável para a felicidade. E porquê? Porque normalmente o acréscimo de dinheiro, não traz ao individuo por si só uma capacidade maior de desempenho. Normalmente traz consigo maiores responsabilidades, maior índice de horas de trabalho e de stress, aumentando o valor em carteira, mas não podendo investir nos fatores importantes para o equilíbrio emocional.

Por outro lado, há teorias que revelam que o dinheiro não é mais que energia. Nesse sentido o investimento em causas e experiências que vão de encontro à personalidade de cada um, torna as pessoas mais felizes no seu dia-a-dia, com maior capacidade de organização e de produtividade e consequentemente maior capacidade para gerar dinheiro.

Assim, o autoconhecimento e a perspetiva de cada um são essenciais no que à relação, dinheiro e felicidade diz respeito. Se o dinheiro é importante, todos estaremos de acordo que sim. Mas também estamos de acordo que família, amigos e experiências de vida são fundamentais para o nosso desenvolvimento, equilíbrio e bem-estar.
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PEDRO MIDÕES
DIRETOR FINANCEIRO E CONTABILISTA CERTIFICADO
pedro.c.s.midoes@gmail.com

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Ser Feliz no trabalho:Uma missão possível

1/8/2021

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Um dos desafios da vida é encontrar e manter um trabalho que nos faça felizes. Nesse contexto, como em todos, a felicidade é subjetiva - o bem-estar interno e a satisfação plena, o contentamento que implica, decorrem e dependem de crenças, valores e experiências de quem a (não) sente e a procura. A expressão da felicidade poderá ser indissociável da pessoa e da sua identidade. Nesse sentido, conhecer-se e reconhecer o que se mantém e o que vai mudando em si ao longo da vida torna-se importante para informar e direcionar as suas opções e escolhas em termos profissionais, com impactos no seu nível de bem-estar e equilíbrio. Por Susana Gomes

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2021

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As escolhas profissionais podem começar a delinear-se cedo, com a consciência das preferências, interesses e motivações. A escolaridade formal pode ser uma aliada ou um obstáculo na clarificação e concretização destas escolhas. Para algumas pessoas, a profissão é algo que lhes acontece, por falta de plano, ou, porque este esbarrou numa realidade distante do planeado. Para evitar esta situação ou alterá-la, o autoconhecimento e alinhamento consigo mesmo e com o mundo são ferramentas impactantes, que  permitem ver o seu trabalho como uma expressão do seu propósito de vida, no dia-a-dia e potenciador de momentos de felicidade. Convidamo-lo a refletir sobre o seu caminho profissional, respondendo a estas questões de forma extensa e clara.

1.  O que gosta de fazer? O que o faz sentir-se bem, animado, curioso e entusiasmado? Podem ser temas e tarefas simples e prazerosas, onde se sente desafiado e que reconhece uma sensação de alegria e prazer. Diz-se que a antítese da felicidade é o tédio, portanto anote o que não o aborrece, antes o motiva a fazer mais e melhor.

2. Quais os valores que são verdadeiramente mobilizadores para si? Identifique pelo menos dez valores que priorize na sua vida em diferentes contextos e tente ordená-los em termos da sua importância. Desses, pode mesmo questionar-se quais são os 3 valores essenciais, sem os quais não concebe viver de forma coerente consigo mesmo. 

3. O que é que faz bem? Em que é que se reconhece bom e os outros reconhecem-lhe ser bom? Identifique as tarefas que faz com facilidade e fluidez, mesmo que sejam complexas e árduas. Pode ser clarificador recorrer ao feedback dos outros e a experiências mais antigas, até do tempo da escola – que aprendizagens eram naturais em si? Algo de que se gosta, em que se tem competência (ou a motivação para a aprimorar) constitui um talento, algo que podemos dar ao mundo e aos outros, em resposta às necessidades dos outros e do mundo em geral. 

4. Quais as tarefas em que sente os seus valores prioritários em ação? Se já tiver uma carreira, será que esta exprime e os mobiliza de forma clara? Como se sente com isso?

O desalinhamento entre os valores pessoais e as exigências de uma profissão ou de um contexto de carreira pode contribuir para desgaste e stress, distanciando-o de uma vivência (profissional) feliz. Por outro lado, nem tudo o que gostamos e que nos apaixona pode constituir o fundamento de uma vivência produtiva, isto é, que possa ser reconhecido como uma profissão que contribua para a sua autonomia financeira, segurança e crescimento individual.

1. Que (outras) profissões podem colocar os seus valores e talentos pessoais em ação e que contribuam para o mundo?

Liste algumas das profissões que encaixam esses valores e capacidades e imagine como seriam os seus dias no exercício dessa atividade. Como se sente?

2.  O que significa o trabalho para si? Quais as suas crenças em relação ao valor e custo do trabalho e da carreira profissional? E em relação ao dinheiro?

As crenças são “lentes” que usa para ler o mundo e que derivam das suas experiências, do que foi aprendendo ao longo da vida. Diz-se que “se trabalhar arduamente, vai ter sucesso e ser feliz”. Saiba que esta “fórmula” está ao contrário. Todas as metas, para o nosso cérebro, uma vez atingidas são quase imediatamente substituídas por outras, atirando para longe a tão desejada felicidade. Pelo contrário, sabemos que um cérebro que está focado na apreciação de pequenos momentos de felicidade fica mais rápido e ágil, mais resistente e produtivo.

Outra crença banal é que "o dinheiro não cai das árvores", implicando esforço, dedicação e muita dificuldade para se ganhar – tal não se coaduna com uma vivência de prazer e felicidade no trabalho: para algumas pessoas, ser feliz no trabalho pode constituir quase um paradoxo. Estas e outras crenças podem condicionar a forma como experiência e conduz a sua carreira. Por isso, verifique como se sente a ser retribuído pelo seu trabalho? E que outros tipos de retribuição, que não o dinheiro, é que o mobilizam e que aprecia?

3. Por último, refletir sobre os papéis sociais que assume e a forma como se relaciona com os outros, em contexto de trabalho: expressam também os seus valores e refletem a marca que quer deixar no mundo? Saiba que a perceção de apoio social, de relações humanas significativas, é uma das variáveis preditoras de carreiras bem sucedidas. Assim, o convite é para que a profissão seja um lugar de conexões com significado, de aprimoramento das suas forças e virtudes também na relação com os outros.

Talvez estas reflexões tenham ajudado a decidir o quão alinhado se sente em relação ao seu trabalho e que (re)orientações pode iniciar para promover a sua realização profissional e felicidade. Desejo-lhe um Bom Trabalho!  

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SUSANA GOMES
PSICÓLOGA CLÍNICA | HIPNOTERAPEUTA MEMBRO EFECTIVO DA OPP 20748
psicologiaecoaching.pt/susanagomes/
www.susanagomespsicologa.pt
susanagomes@learn2be.pt

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Ser Feliz é fácil

1/8/2021

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Mas o que é que nos faz felizes? Todos temos uma opinião formada sobre a felicidade, mas será que há opiniões certas ou erradas quando se fala sobre este tema?
Por Marta Dias Pereira


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021

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Ao longo destes anos de trabalho a debruçar-me sobre os temas da mente e a forma como ela funciona, tenho percebido que o nosso cérebro nos transmite informações erradas sobre se somos felizes ou não. Um exemplo disto é o facto de nos focarmos em encontrar a fórmula para a felicidade, em vez de nos focarmos no porquê de não sabermos o que nos faz realmente felizes.
 
A fórmula da felicidade é baseada em variáveis intrínsecas. Por isso, quanto mais se conhecer a si mesma/o, mais ferramentas terá para identificar quais os ingredientes da fórmula perfeita da felicidade para si.
 
Já na Grécia Antiga, Aristóteles anunciava que a felicidade é a maior meta do homem.
Porém, até aos dias de hoje, ainda se procura a fórmula perfeita. E este tema continua a ser estudado por cientistas, psiquiatras, sociólogos, psicólogos e até economistas. Aquilo que podemos saber com certeza é que essa fórmula é individual e, independentemente, do caminho que tome, a felicidade é o caminho.
 
Ser feliz durante essa caminhada prepara-nos para conquistas cada vez maiores, dando-nos a motivação necessária para não desistirmos.
 
Aquilo que podemos considerar como base do sentimento de felicidade tem como raiz a emoção alegria. A alegria é uma das cinco emoções inatas, importantíssimas para a nossa sobrevivência. Ou seja, podemos considerar a felicidade como uma base para o nosso equilíbrio e bem-estar.
 
Além disto, é importante saber que o sentimento de felicidade depende também da nossa personalidade e da forma como aceitamos os acontecimentos ou diferentes vicissitudes.

A busca pela felicidade não é um caminho linear e constante.
 
Ser feliz é variável de pessoa para pessoa. Características individuais, que pode descobrir através do seu autoconhecimento, tornam bastante mais complexa aquela que é a sua definição de felicidade. A felicidade pode ser um bem-estar subjetivo, uma soma de momentos de alegria, ou até um estado de humor positivo.
 
Esta subjetividade é tão vincada que se perguntar a alguém se seria feliz se ficasse cego, a resposta é óbvia: não. Porém, se medirmos a felicidade das pessoas que realmente ficaram cegas, veremos que elas são totalmente felizes, afirma o psicólogo Daniel Gilbert, um dos especialistas no estudo da felicidade. 
 
Isto acontece porque as pessoas têm tendência a atribuir significado às diferentes situações, perspetivando se algo vai ser bom ou mau, terrível ou maravilhoso.
 
Pensar em ganhar o euro milhões, por exemplo, à partida, também nos daria a perceção de felicidade. No entanto, do mesmo modo, não podemos afirmar que isso fosse garantido.
 
Como tal, não podemos dizer que existe um segredo para encontrar a felicidade, mas podemos dizer que esse sentimento de felicidade parte do equilíbrio entre uma saúde estável e uma mente equilibrada.
 
Pensemos então numa base de trabalho pessoal para a felicidade.
 
Há quatro requisitos apontados como essenciais para encontrar um ponto de equilíbrio e felicidade: a saúde física, a estabilidade financeira mínima, uma boa relação afetiva e a integração social.
 
Neste sentido, podemos afirmar que ser feliz compreende uma série de reações positivas no corpo, cérebro e mente.
 
Os sentimentos de alegria emitem ao cérebro sinais estimulados por neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, que causam sensações de prazer e bem-estar.
 
Explicando um pouco melhor, o nosso cérebro está dividido em 3 camadas. A camada inferior (área reptiliana) refere-se às necessidades básicas. A intermédia refere-se à interpretação das emoções, e a terceira camada é a cognitiva, que permite ao ser humano planear, construir, interpretar e até criar momentos de perceção espiritual. 
 
Ora, cada uma destas camadas, precisa de diferentes cuidados. E, ao nutrir todas as três camadas do seu cérebro, poderá assim encontrar o ingrediente mágico para a sua fórmula da felicidade.
 
Deste modo, para equilibrar a primeira camada é necessário que cuide da sua saúde. Estudos científicos demonstram que fazer exercício físico, por exemplo, aumenta os neurotransmissores da felicidade.
 
A segunda camada precisa de ser satisfeita com relações sociais, com amor, generosidade e solidariedade. Afinal, como seres humanos, somos o animal mais social do planeta, por isso não é de admirar que a maior parte da nossa felicidade parta dos nossos relacionamentos e da conexão que estabelecemos com os outros.
 
Já a terceira e última camada deve ser alimentada com educação, trabalho e criatividade.
 
Concluindo, há pequenas coisas que pode fazer todos os dias para aumentar a sua felicidade: passar mais tempo com os seus amigos, cuidar da sua saúde, ter pequenos momentos para si, ou mesmo meditar, ou fazer exercício físico.
 
Talvez todos estes conselhos lhe pareçam banais ou aborrecidos, mas repare que se conseguir manter o seu corpo e mente saudáveis e tiver por perto pessoas com quem desenvolve laços afetivos, esta poderá ser a sua fórmula perfeita para a felicidade.
 
É que até pode não ser fácil ser feliz, mas tem tudo o que precisa para o ser. Faça o seu processo de autoconhecimento e descubra dentro de si aquilo que já a/o faz feliz, pois a felicidade é o caminho.
 
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MARTA DIAS PEREIRA
PERSONAL COACH, HIPNOTERAPEUTA E FORMADORA DE PNL
www.martadiaspereira.pt
coach@martadiaspereira.pt

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Onde está a Felicidade?

1/8/2021

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Texto entrada: A busca pela felicidade está muito mais próxima do que imagina e do que nos “venderam”. O dinheiro não é a condição essencial. É o modo como se olha e sentem os pequenos grandes detalhes. É a decisão e a escolha. É aproveitar cada pequeno passo do caminho. É crer para ver no tanto que a vida nos surpreende a cada instante. Por Alexandra Ramos Duarte

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021

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Diria que dificilmente alguém viva uma vida com a intenção de estar triste ou infeliz, mas será que é fácil este encontro com a felicidade? Sabe o sentimento de quem passa todo o ano a trabalhar, tantas vezes em algo que não gosta e que lhe consome toda a energia que dispõe e que coloca toda a sua expectativa de felicidade e alegria nas férias? Certamente em alguma fase da sua vida passou por isso. E as férias até podem ter corrido bem, mas terá sido o tão bem o suficiente para uma felicidade constante? E o regresso ao trabalho, fez-se acompanhar desta boa energia sentida durante aqueles quinze dias? Parece que tal como a decisão de começarmos uma dieta, adiamos o estado de felicidade de tal forma que parece quase inalcançável.

A busca pela felicidade deve ser algo investido em cada dia. Com pequenos passos, mas que acrescentam tanto. Sair para tomar um café na rua é um luxo. Acender um pau de incenso antes de se sentar à secretária, sentindo o cheiro que emana pela sala, durante aqueles minutos e que fazem sorrir de imediato pela gratidão presente na energia de cada manhã e pelas tantas histórias a testemunhar nesse dia, isso para não falar no abraço de quem tem filhos. Mas a lista seria infindável. Se estamos sempre felizes? Não. Somos humanos. Presenciar algumas coisas, muitas vezes de dor ou doença tira-nos do alinhamento claro, mas cabe a cada um, a gestão dessas mesmas emoções. É mais fácil deitar e chorar durante dias a fio numa postura compassiva no sofá. A felicidade dá mais trabalho. Pede mais consciência. Disciplina também. Nascemos em sofrimento e parece que gostamos de alimentar este corpo de dor durante toda uma vida, pondo de lado a felicidade.

Não há fórmulas mágicas para a felicidade, dizem alguns, pois bem todas as fórmulas são mágicas. Tudo o que a faz sorrir, sentir bem é o que precisa fazer mais vezes! Por isso, seja feliz com o que tem. Sem expectativas. Osho diz que um homem feliz é um homem sem desejos. É um homem que vive e se cumpre naturalmente no ciclo da sua vontade e com aquilo que dispõe. Sem estar sempre a ansiar por algo. Sendo feliz com o que tem no momento e não com o que pode vir a ter daqui a 6 meses, para a semana ou mesmo amanha. É a vivência do agora de que tanto se fala nos últimos tempos.

Efetivamente a felicidade é um privilégio e um merecimento de todos. Mas não se sabote. A felicidade é escolha sim. Há uma frase, que repito muitas vezes “O celeiro ardeu, agora podemos ver as estrelas” e a felicidade é isso mesmo. É opcional o olhar sobre toda e qualquer situação. Uma história contada por alguém parece-lhe positiva a si, mas para essa pessoa aquilo representa uma enorme tragédia. É o seu olhar que dita o seu sentir diante daquele facto. É uma decisão o sentimento que nutrimos pela outra pessoa mesmo depois de a mesma nos ter tratado mal, menosprezado ou ofendido. É uma escolha nossa, ignorá-la, amá-la ou odiá-la. E o tanto que de felicidade e de paz há no perdão. Mas importa ter em consideração a lei da atração. Aquilo que eu emito é aquilo que eu recebo. Cada pequena escolha dá-nos a oportunidade de traçar um novo rumo e uma nova felicidade. Responsabilizarmos o outro é a resposta mais fácil para o insucesso. Faz-nos perder ou esquecer o poder que temos dentro.

Na índia dizem que a nossa mente é como um macaco bêbado. Ela vai para onde quer, se não lhe colocarmos um foco, uma direção, uma ordem, um caminho. Perdemo-nos facilmente. Deixamo-nos levar, e normalmente o fim não é a melhor. O que advém não é a felicidade, mas antes cenários hipotéticos e desnorteados. Pesadelos em vez de sonhos. Dor em vez de “prazeres”. Esperar plantar bananas para depois poder colher morangos será sempre algo difícil e impossível, por isso escolha com critério as suas sementes e os estados de espírito que quer ver crescer. Aqueles que quer e precisa ter na sua vida. Os que o colocam num estado em que o encontrar da felicidade é natural, simples e sem esforço.

Mas a dor é necessária sim. Diria até, que muitos só encontram a verdadeira força que têm perante uma situação inesperada. Aí sim, verificamos se o tanto que temos lido, estudado e meditado é vivido e praticado realmente. Não é durante a fase de estudo que verificamos o tanto que sabemos, é na hora do teste. Da prova. Da provação. A fé tem de vir antes do milagre. É um crer para ver e não o comum ver para crer. Por isso tantas pessoas busquem uma forma espiritual de estar e de ser. Com rituais, crenças e orações.

A felicidade está mesmo em cada canto, sim. Caindo do céu sim, se colocar a intenção sincera de ser feliz. Momento após momento. Em cada fé no caminho. Na explicação do que nos pareceu insucesso, mas que no fundo de nós sabemos que irá contribuir para algo bonito lá mais à frente.
​
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ALEXANDRA RAMOS DUARTE
ASTRÓLOGA E COLABORADORA DO CANAL SAPO NA ÁREA DA ESPIRITUALIDADE
Instagram: Alexandraduarte_astro
astrologiasemtabus@gmail.com

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