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A Construção do Ser Autêntico

1/2/2015

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O que é ser autêntico? Como a autenticidade é importante na construção do Ser Pessoa? Como ser autêntico numa sociedade que cada vez mais se preocupa com o parecer e não com o Ser?
​Por Sílvia de Jesus Coutinho



in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Numa sociedade que apela cada vez mais ao consumo imoderado e a um corre-corre frenético, à cultura da imagem e ao sucesso sem ter em conta os meios, é frequente confrontarmo-nos com a solidão relacional e o empobrecimento emocional. Movimentamo-nos cada vez mais de acordo com as normas e os padrões valorizados pelo exterior, numa procura secreta pela aceitação e compreensão do outro, de cumprir com as expetativas que imaginamos que os outros depositam sobre nós, no sentido de não sermos marginalizados, abandonados ou rejeitados…vamos assim, destruindo a nossa essência, valores e corrompendo e enfraquecendo o amor e respeito por nós próprios.

Contudo, tantas vezes em consulta, nós psicoterapeutas acompanhamos pacientes que nos revelam sentir uma profunda estranheza em relação a si próprios, de não se sentirem mais eles mesmos, de viver (n)uma mentira, de se sentirem mortos, apáticos, vazios, de viverem uma vida que não lhes faz sentido ou de sentirem que apenas conseguem estabelecer relações meramente superficiais consigo e com os outros.

Perante estas emoções e vivências, construímos uma nova realidade de modo a tentar criar novos sentidos para aquilo que não conseguimos explicar… E tantas, tantas vezes, uma nova realidade plena em fantasmas, distorções, carências, vazios, angústias, que conduzem a um enorme sofrimento psicológico.

Para além deste aspetos, cedo aprendemos a desconsiderar e a não ouvir as nossas emoções, a usar máscaras, perdendo gradualmente a ligação com o nosso Eu interior, ou desaprendendo a estabelecer uma ligação genuína com o nosso referencial interno, com o que realmente sentimos, com o que realmente desejamos. O referencial interno concede-nos identidade ao ser baseado numa atitude de honestidade emocional. Assim, ajuda-nos a melhor compreender e a ler as nossas emoções, a compreender o que é bom para nós, o que nos faz realmente feliz, o que nos dá prazer e o que faz de nós quem realmente somos, possibilitando-nos a ser autênticos!

Mas afinal o que é ser autêntico? Por vezes, verifica-se alguma confusão entre autenticidade, com o ato de se fazer tudo o que se deseja, de falar sem pensar ou sem se preocupar se se estará a prejudicar ou a magoar o outro.

A autenticidade pressupõe de facto escutar as nossas emoções, de ser genuíno, de conseguir atuar de forma congruente com as nossas emoções e verdade interior, articulando-se profundamente com os conceitos de identidade (Ser si mesmo) e de liberdade. Não obstante, a autenticidade não pressupõe uma liberdade que nos é dada, mas sim uma liberdade conquistada, em permanente construção no aqui e no agora e que pressupõe simultaneamente, uma relação com o(s) outro(s) e com a sua intersubjectividade.

É em inter-relação que o ser humano adquire consciência de si, da sua existência, das suas fragilidades, limites e interrogações, mediante os significados e símbolos retirados e concluídos em relação, que contribuem para sua evolução e que permitem ter acesso ao que existe de melhor em si mesmo.

A vida de qualquer ser humano contempla encontros e separações, afetos, uniões, rupturas, perdas e abandonos, que são passíveis de gerar sofrimento e marcar penosamente a sua história de vida. Contudo, é o modo como o ser humano vive cada um desses (des)encontros, que poderá conduzir a uma superação de si próprio e a um crescimento.

Faz parte do desenvolvimento humano, aprender a viver as separações, as decepções e as vicissitudes da vida, tentando abarcar a complexidade e a multiplicidade do seu significado.

Para tal, será fundamental conseguir estabelecer uma ligação honesta com as emoções e os sentires, a sua lógica e as razões, o consciente e o que está para lá daquilo que hoje conheço que existe em mim, de modo a aceder às desarrumações do vivencial.

São diversos os cientistas que nos indicam que as emoções nos ligam ao sentido escondido das coisas, aos pequenos recantos de nós, da nossa sensibilidade, vulnerabilidade, permitindo-nos construir pontes, estabelecer ligações, descentrarmo-nos e aceder assim ao inimaginável, ao que era outrora inexplicável e criar símbolos, significados, aceder ao mais íntimo de nós…e da nossa essência.

É assim, da nossa inteira responsabilidade, mantermo-nos atentos ao modo como nos relacionamos connosco mesmos, com o mundo e com o(s) outro(s)…procurando manter uma coerência interna e respeito por nós próprios, na afirmação da diferenciação do nosso self, assim como na manutenção da sua integridade.

Mudar nunca é fácil. Obedece muitas vezes a um destemido desafio face aos medos e receios mais íntimos, que nos colocam à prova e nos conduz para fora de nós mesmos (fora da nossa zona de conforto), dos nossos esquemas, padrões mentais e lógicas internas com que nos habituámos a reger a nossa vida, numa clara tentativa de controlar o que nos rodeia…Mudar nunca é fácil, mas vale a pena!

Ser autêntico é estar aberto e disponível para toda a possibilidade de vida que nos rodeia. É dinamizá-la, preenchê-la de vitalidade, energia e harmonia a partir da simples existência do quotidiano. É partilhá-la com o outro e com o mundo. É enriquecê-la, é realizar um trabalho complexo de aprofundamento interno e de dar o salto do quantitativo para viver no qualitativo. Ou seja, é viver não no ter, mas sim estar comprometido com o Ser! Talvez o sentido da vida seja aprender a acolhê-la, valorizá-la. Ou como nos explica José Luís Peixoto “…respira, a vida é feita de estar vivo!”.

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SÍLVIA DE JESUS COUTINHO
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
apoiopsicologicoepsicoterapia.wordpress.com
silviajesuscoutinho@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
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Ser Autêntico, Ser Eu Mesmo

1/2/2015

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Ao longo da nossa vida estamos constantemente a ser convidados a olharmos para nós mesmos e vivermos a descoberta da nossa verdadeira essência. Ao aceitarmos e integrarmos esse trabalho interior, estamos a ser autênticos.

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando nascemos, saimos da barriga das nossas mães, no nosso estado mais puro. Livres para sentir, amar, vivênciar.

Esse estado vai-se alterando à medida que vamos crescendo, através das nossas vivências.

Passamos a vida a ouvir “cuidado com isto”, “não faças aquilo” e outras infinitas coisas que acabam por nos limitar ao projeto pré-concebido daquilo que querem (pais, avós, etc. – sociedade) que nós sejamos, em vez de nos permitir desabrochar a nossa verdadeira essência. Ao dar-se esta limitação, estamos a assimilar os medos dos outros e criar novos medos, os nossos.

Para sermos autênticos, devemos libertarmo-nos do medo e de tudo aquilo que nos amarra, que não nos permite Ser.

Ser autêntico passa por aceitarmo-nos tal como somos, na integra, em transparência. Abrirmos o nosso coração a nós mesmos. Aceitar que somos metade Luz e metade Sombra e que a Sombra é tão ou mais importante para o nosso crescimento pessoal tal como a Luz. Vivermos a nossa Sombra é permitirmo-nos sentir, ir bem lá ao fundo do poço para que nos conheçamos melhor e para que caminhemos em direcção a nós mesmos.

Vivênciar a Sombra permite-nos aprofundar o nosso autoconhecimento, levando-nos à verdadeira essência, à autenticidade.

Arrisquemos na exploração do Ser, para que reconheçamos o nosso lado positivo e o nosso lado menos positivo. Ambos existem dentro de nós justamente para se dar o equilibrio. Yin e yang… feminino e masculino… existe sempre uma dualidade.

Se continuarmos a ignorar todos os acontecimentos da nossa vida, não nos tornarmos conscientes e se não olharmos para as nossas vivências como uma aprendizagem, não nos permitimos crescer em harmonia.

Devemos olhar para nós mesmos como o centro. Nós somos o nosso próprio centro. Tudo o resto vem por acréscimo. Que seja algo que nos complete ou transborde. Afinal de contas o que mais interessa para além de nós?

Não devemos esperar que o outro traga até nós aquilo que precisamos para viver em equilibrio. Devemos sim, viver em equilibrio com nós mesmos e analisar se a vontade de ter alguém por perto faz parte do ego (querer, controlar) ou se é uma necessidade (vazio em nós).

E se pararmos para pensar nas infinitas pessoas que conhecemos e que estão sempre infelizes e em desarmonia com a vida? Isto acontece porque vivemos numa busca constante da felicidade num ambiente externo (alguém que nos complete, seja uma amizade, um amor… o que for) e esquecemo-nos do que é realmente importante… NÓS MESMOS!

Então… vamos rir… chorar… pular ou até mesmo gritar. Que sejamos o que somos sem autojulgamento.

Chega de lamurias… dependências… não aceitação… desses sentimentos indesejáveis. Temos uma passagem muito curta pela vida e devemos aproveitá-la ao máximo e em consciência.

Se estivermos sempre a fugir do que somos interiormente, sempre a anularmo-nos e em constante frustração, como podemos ser felizes? E ainda cobramos dos outros?

Sempre a pensarmos no que os outros pensam… e será que isso importa mesmo?

Nada nem ninguém pode viver por nós. O que está certo para uma pessoa, pode não estar para outra. E mesmo assim podem viver em harmonia e aceitação. Por isso, se estivermos sempre na vibração da preocupação do que o outro pensa, quer ou espera de nós, estaremos sempre a anular a nossa essência. Não nos permitindo assim sermos autênticos.

O mais importante na realidade é que sejamos nós próprios, que nos respeitemos, amemos… devemos avaliar as nossas atitudes e pensamentos sobre nós mesmos e pensar até que ponto nos deixamos influênciar por energias externas (mãe, pai, avó, irmãos, tios, namorado/a, professor, patrão…) e até que ponto queremos continuar a permitir que influênciem. Ou até mesmo, até que ponto aquilo que pensamos manipula as nossas acções. Não nos permitindo viver em verdade e sim em ilusão.

Para sermos autênticos, por vezes temos que fazer trabalho interior (meditação, abertura de consciência e coração…), o que requer tempo e dedicação e nem sempre estamos disponíveis para essa descoberta.

Não é de um dia para o outro que nos conseguimos harmonizar e chegar à nossa verdadeira essência, uma vez que fomos ensinados a afastarmo-nos dela. A bloquear sentimentos e vontades. A deixarmos de ser autênticos.

Caminhemos de mãos dadas com o nosso Ser. Que sejamos nós próprios a cada momento, para que sejamos verdadeiramente autênticos.
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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
naturalmentezen.jimdo.com
rutecalhau.therapies@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
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Ser Autêntico

1/2/2015

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O mundo moderno parece feito para nos distrair de procurarmos a nossa autenticidade. Não estando ela presente à nossa volta, talvez o único lugar onde a possamos encontrar seja no nosso interior.


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


O mundo moderno muda a uma velocidade vertiginosa, parece que todo ele é feito para nos distrair de procurarmos a nossa autenticidade. A escola ensina-nos apenas o necessário para trabalhar e consumir sem questionar e o nosso caminho de vida parece estar pré-estabelecido.

É necessário, de vez em quando, colocarmo-nos à margem da sociedade como meros observadores, de nós, dela e do papel que desempenhamos nela. Se a autenticidade não está presente à nossa volta, talvez o único lugar onde a possamos encontrar seja no nosso interior. Numa sociedade que proclama a agitação, a correria, o consumismo e o barulho, parar e procurar dentro de nós o nosso eu autêntico é um verdadeiro ato revolucionário.

A vida de todo o ser humano é uma viagem em que vamos, numa primeira fase, construindo a nossa identidade baseando-nos na das pessoas que nos rodeiam. Adoptamos formas de ser, de estar, de pensar dos nossos pais, de familiares, professores, amigos... fazemos isso para lhes agradarmos, para sermos aceites num grupo, para nos integrarmos como membros da sociedade. Acumulando essas características, vamos criando uma identidade que pensamos ser nossa, mas que é na realidade uma falsa identidade, porque essas características que adoptamos não são originalmente nossas, limitámo-nos a copiá-las e comportar-nos com se fossem parte de nós. Antes de nos tornarmos autênticos, temos de ser aquilo que não somos para nos apercebermos que não somos isso.

Numa segunda fase, assim que começamos a despertar e a aperceber-nos que quem pensávamos ser é apenas uma imagem distorcida do nosso eu autêntico, começamos a destruir essa falsa identidade, pacientemente e corajosamente, eliminando peles e máscaras que fomos vestindo para esconder as nossas fraquezas, os nossos defeitos, por medo, por vergonha, para agradar. É o momento em que matamos pequenas partes que estão em nós sem serem nossas, mas pelas quais fomos ganhando afeto. O despertar é um momento doloroso, mas imprescindível. Ao tomarmos consciência do “falso eu” - do ego - e aceitando essa nossa falsa identidade, ganhamos espaço para crescer, para melhorar-nos e tornarmo-nos no ser autêntico que somos na nossa essência. Pode parecer um paradoxo, mas só quando nos aceitamos como somos é que conseguimos mudar.

Para ser quem somos autenticamente, temos de começar por ser autênticos connosco próprios e pôr de lado todas as expetativas que os outros esperam de nós, temos de abdicar de querer agradar. E sobretudo, para nos tornarmos autênticos, temos de querer ser autênticos. Sem vontade de mudar, nada muda.

Numa terceira fase, vamo-nos reconstruindo lentamente. Há mil e uma formações de desenvolvimento pessoal e terapias complementares. Todas lhe trarão algo novo, através delas descobrirá algum aspeto seu de que não tinha consciência. Mas nenhuma lhe transmitirá a verdade autêntica. A autenticidade não se pode ensinar, apenas pode ser incentivada e vivida. O eu autêntico só pode ser encontrado dentro de cada um e pelo próprio indivíduo. Para mudar de forma profunda, tem de observar-se como um mero observador externo, sem julgar, apenas para consciencializar-se dos seus hábitos, dos seus padrões e dos gatilhos que os provocam. Ao descobrir esses padrões e esses gatilhos, tem de continuar atento a si para ver quando eles vão surgindo e substituir a antiga reação limitadora por uma nova, potenciadora de crescimento.

Para se tornar autêntico tem de descobrir o que não o é em si. Esteja atento aos seus pensamentos, às suas palavras, às suas ações, aos seus padrões de reação em situações específicas. Ao descobrir as partes de si que não são autênticas, não as repudie, não finja que não existem. Aceite-as como caraterísticas que foram necessárias para o trazer a este momento. Agora é tempo de lhes agradecer, de as deixar partir e de as substituir, pelo ser autêntico em que se irá tornar. Algumas mudanças ocorrerão de forma repentina e outras de forma gradual. Quanto mais enraizados em si os seus padrões estiverem, mais fundo terá de escavar e mais tempo levará a quebrar esses ciclos de hábitos. Com paciência, conseguirá construir o seu eu autêntico.

Tornar-se autêntico é uma prenda para si e para a sociedade. Ao tornar-se autêntico libertar-se-á da ilusão e fará com que outros se permitam libertar-se. Só havendo indivíduos autênticos é que a sociedade se poderá tornar autêntica. É por isso imprescindível, se queremos melhorar o mundo, que cada um de nós construa o seu eu autêntico. Não conseguiremos criar um mundo visível autêntico se dentro de nós não houver autenticidade. Enquanto se mantiver a ilusão na mente do ser humano, a ilusão perpetuar-se-á no mundo material.

A partir do momento em que se torna autêntico, provavelmente os seus amigos e próximos terão tendência a afastar-se se ainda não estiverem no processo de se tornarem autênticos. Não há mal nenhum nisso, cada um tem o seu ritmo de crescimento, de aprendizagem e de transformação. Mantenha-se fiel à sua autenticidade e seja essa autenticidade sem obrigar ninguém a seguir o mesmo caminho que percorre. Cada indivíduo percorre o seu caminho individual dando os seus passos, ninguém pode caminhar pelos outros. Ser autêntico é também ser tolerante e compreender que cada um tem o seu percurso a fazer. Por mais que queiramos elevar os outros, o processo de se tornar autêntico é um processo de crescimento individual e que ocorre do interior do ser para fora, quebrando assim a casca do ovo e renascendo como um novo ser autêntico.

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PATRICK AFONSO
FORMADOR, COACH, PRACTITIONER PNL E AUTOR
facebook.com/PatrickAfonso.Inspira
patrick.afonso@hotmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
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Vive uma Vida Autêntica

1/2/2015

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Afinal, o que significa ser autêntico? O dicionário diz que é o que é “fidedigno, verdadeiro, sincero”. Queira-se ou não esta caraterística está associada a pessoas que todos admiramos e que têm uma espécie de “aura” cheia de super-poderes genuínos e positivos em tudo o que dizem e fazem.

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


E afinal, quem é que não gostaria de ser autêntico? Contudo, vemos o tempo todo, pessoas na nossa sociedade com “capas” várias, muito pouco reais, que tentam encaixar-se em formas de pensar e de fazer coisas que não são as suas.

Quem é que aqui não correspondeu a algo que os nossos pais queriam porque isso os ia deixar mais tranquilos e nos iriam deixar mais em paz e mais aceites por eles? Quem é que em jovem já não disse algo a alguém, ou consentiu algo, por achar que o iam aceitar melhor assim? Acho que todos nós já estivemos aí…

A necessidade de aceitação por parte do outro é algo que está entranhado em praticamente todos nós, cultivado desde tenras idades pelos nossos pais, professores e sociedade em geral e por isso não admira que seja tão assustador sermos genuinamente verdadeiros e autênticos, pois o medo – muitas vezes ilusório - da possibilidade de sermos penalizados em várias áreas da nossa vida torna-se omnipresente em quase tudo o que fazemos.

“Não faças isto ou aquilo”; “Isso não está certo”, são frases que todos se habituam a ouvir, que ficam gravadas nas nossas mentes e que, a partir de certo nível de repetição são memorizadas pelo nosso inconsciente.

Mas há uma altura da nossa vida – que por um motivo ou por outro - sermos aquilo que os outros querem ou esperam de nós, já não nos serve, já não nos realiza, já não nos preenche e rapidamente concluímos que o que essa “aparente aceitação” nos deu é amplamente inferior aquilo que nos tirou ou privou.

Não viver a vida como queríamos viver, não nos relacionarmos com quem nos queríamos relacionar, não estarmos a trabalhar naquilo que sempre quisemos trabalhar, não seguir um sonho que sempre tivemos… enfim, não estarmos a fazer quase nada…do que (se calhar) viemos cá para fazer!

Há uma “sensação” – há quem lhe chame sexto-sentido ou intuição - de que tudo devia ser diferente…mas não é!

O que os “outros” haveriam de achar disso? Tudo começa a ser posto em causa!

Seja pela via da insatisfação pessoal, seja porque algo aconteceu que mudou o rumo previsível das coisas, seja por uma enorme desilusão perante o que parecia ser o certo, momentos surgem na vida em que se tem de encontrar um novo caminho, uma nova relação, uma nova profissão, um novo…Eu!

Algo surge (…e quase parece de propósito…) para nos criar condições de voltarmos a ser nós próprios, questionarmos tudo à nossa volta, e reescrevermos um novo capítulo do nosso livro.

E daquilo que parece mau numa primeira impressão - um processo de dor qualquer que se deparou no nosso caminho - criam-se as condições perfeitas para nos tornarmos pessoas mais autênticas, verdadeiras e melhor: muito mais felizes!

Estamos no segundo mês do ano. Fevereiro. E hoje, seja qual foi o dia em que está a ler este artigo, é o dia ideal para ser mais “Autêntico”.

Esta é uma excelente altura para trabalhar em ser uma pessoa mais alinhada com quem é, com o que quer ou deseja, com o que gosta e valoriza, com o que acredita e que sente que deve verdadeiramente acontecer na sua vida.

E agora o leitor pergunta, como se pode fazer a transição? Como se pode tornar esta pessoa? Como se tornar na pessoa que sempre quis ser e largar a pessoa que “criou” para agradar a todos os outros?

A primeira coisa a levar em consideração é que tal como em qualquer outro objetivo que tenha, encare que é um Processo. Não algo que vai acontecer num único momento - no momento em que o decide – mas sim ao longo de um período que vai passar por algumas fases, dando sustento a todas as dimensões da pessoa que é, e que deseja assumir.

E por isso, aceite também que vai ter de ser perseverante, pois vai ser algo que vai ter de trabalhar durante um período até o conseguir sustentar de forma mais sólida. Verdade ou não que esta é uma característica que admira nas pessoas de sucesso, ou nos seus gurus?

De seguida e mesmo muito importante, é definir para si, um objetivo, uma ideia clara da pessoa que pretende ser. Qual a melhor versão da sua autenticidade? O que é preciso acontecer na sua vida para saber que é uma pessoa autêntica e genuína? O que deve estar a sentir e a fazer para ser claro para si que está a viver uma identidade mais autêntica e de bem com a pessoa que é? Qual é o significado maior que fazer essa mudança tem para si? Descreva tudo ao pormenor, descreva o que gosta, o que não gosta, as suas paixões e enumere também aqueles que acredita serem os seus talentos e como os deve estar a viver.

Escolha como quer que seja o seu estilo de vida. Identifique o que quer estar a viver, o trabalho que quer estar a desenvolver e quem sabe, se tem de assumir mais as suas ideias, sejam elas pessoais e profissionais, ou quem sabe dizer mais “Sins” ou mais “Nãos” na sua Vida.

Aqui seja intuitivo, deixe a caneta escrever. Entregue-se!

É aí que vai estar a começar a sentir que está ao volante da sua vida, a conduzi-lo na direção do que mais quer. Sem expetativas que são os outros que estão encarregues de nos fazer Feliz ou de que são outros que nos vão dar o que mais precisamos, e é precisamente quando se começa a perceber e a ganhar consciência do Poder que sempre esteve aí, das capacidades fantásticas que estavam aí à mercê de serem utilizadas, e de uma Vida maravilhosamente autêntica, que se revela não castradora, mas sim livre e liberta de qualquer condição imposta por outros.

O passo seguinte a dar é definir ideias práticas de como vai “praticar” ser um Ser Livre e Autêntico. Esta é a fase de ter ideias, muitas ideias… e mais ideias ainda. Depois escolha algumas para começar. Ou pode até começar com 1 ideia de cada vez. Uma por semana, uma de 15 em 15 dias. O que funcionar melhor para si e na sua vida. E defina prazos para o fazer. Escreva essas tarefas em algum lado que fique visível para si, na sua agenda semanal, num papel na parede, num post-it junto ao roupeiro onde se veste, numa moldura na sua secretária,… qualquer solução é válida, desde que: funcione para si! E que fique claro para a única pessoa importante neste processo – você - o quê que vai fazer e quando o vai fazer!

Mudar um modo de estar na vida diferente, um estilo de vida mais autêntico e mais verdadeiro, é como “aprender a andar”, é um Processo! Não crie uma expetativa de que vai mudar num ápice. E não acredite – jamais - de que não o vai conseguir. Porque vai! Se o desejar e se “trabalhar” para isso, vai mesmo! Acredite!

Para finalizar se identificarmos os fatores de sucesso das pessoas mundialmente conhecidas como pessoas de sucesso, e das quais temos uma visão delas como sendo Super Autênticas, seguramente estão dois aspetos fundamentais: primeiro, são pessoas que definem o que querem, e segundo, são pessoas que depois o põem em prática, que o fazem.

Que contra qualquer obstáculo não perdem o foco de onde pretendem chegar. E tal como todos nós – têm obstáculos – mas nesses momentos acham novas ideias para os contornar, nunca perdendo de vista o seu objetivo maior. E que erram, mas que aprendem com esses erros, para achar ainda melhores planos ou estratégias para lá chegar. E que por tudo isto, e com muita dedicação e trabalho, vivem Vidas Reais, as suas e as de mais ninguém, e que nessa caminhada descobrem também que afinal, as pessoas que as amavam, ainda estão lá, ao seu lado, por muito autênticos que sejam. E quem não está, CONFIE, é porque não eram para estar!

E os medos que existiam de serem julgados e não aceites, afinal eram grande parte criados por nós próprios, e quando se faz luz, eles - miraculosamente - desaparecem.

Celebre a pessoa que é. Especial, Única, Genuína. E Viva uma Vida AUTÊNTICA! Porque o Merece!

Agora é só… praticar!

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SANDRA RIBEIRO
LIFE, PROFESSIONAL & MARKETING COACH
hello.makeithappen@gmail.com

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Autenticidade e Sucesso Profissional

1/2/2015

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Ser autêntico na vida profissional é o garante de um sucesso profissional reconhecido e partilhado. Partilhamos aqui como o conseguir.


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Num mundo cada vez mais competitivo é a qualidade que pauta o sucesso. Conseguir qualidade exige um foco nos outros e no melhor de si mesmo para os outros. Exige, por isso confiança. A confiança e a autenticidade caminham por isso de mãos dadas. Ser autêntico é mostrar a realidade aos outros, mas só se torna uma realidade confiante, quando altruísta, quando os outros sabem que de nós podem contar com valores positivos, que construam e não destruam.

No mundo laboral, onde a maioria das pessoas liberta maior número de segundos de cada uma das 24 horas da sua vida, temos a oportunidade de passar a maior parte do nosso tempo a decidir ser ou não autênticos. Quantas vezes ter como meta o sucesso, leva um profissional a preterir da sua autenticidade e a colocar uma máscara que pretensamente lhe dará maior visibilidade que aos outros, confundindo o seu sucesso com a derrota dos outros. Desta forma, faz um caminho para o sucesso, não de uma forma genuína, mas disfarçada e, portanto, dificilmente entendida e vivida realmente pelo próprio quer do ponto de vista organizativo, quer do ponto de vista emocional. Quando vivemos um disfarce na vida profissional, até podemos contemplar o sucesso no horizonte, mas caminhamos sobre uma ponte de cordas, onde os nossos passos se tornam punhais cortantes… Em vez de progredir pela ponte, estamos a cortá-la e cairemos antes de chegar ao sucesso.

Na verdade, a verdade é outra. Verdade e Autenticidade serão sinónimas? Digamos que ser autêntico é indicativo de autonomia para ser verdadeiro: Auto (do próprio). Assim a autenticidade é um comportamento decidido de que queremos viver em e para a Verdade. Ninguém nega que o Sol existe para todos, que é verdadeiro. Mas podemos tentar fechar os olhos aos outros, dizendo que não existe o sol e a verdade do sol deixa de ser autêntica. Contudo, ser Humano é ter a possibilidade de ver para além dos olhos, sentir com todos os sentidos, por isso, mais cedo ou mais tarde, mesmo que não fossemos autênticos ocultando a realidade de que o sol existe, não seríamos efetivos neste caminho… Os outros sentiriam o calor… Saberiam chegar lá na mesma. No final, o Sol nunca deixou de existir, o que deixou de existir foi a confiança dos outros em nós… E sim, o sol manter-se-ia também no mundo do fingidor, mas este não o poderia viver da mesma forma. Não em comunidade, não em felicidade mútua. Com o sucesso é exatamente o mesmo. O sucesso é como o sol: existe para todos. Contudo, quem pretende chegar até ele sem autenticidade, mesmo que o consiga, nunca vai perceber o que é sucesso partilhado, mútuo, com confiança.

Deste modo, no mundo profissional, decidir caminhar com verdade (ser autêntico) para o sucesso, permitirá atingi-lo com a confiança de todos os que partilham o mundo laboral connosco. Potenciar que todos atinjam o seu sucesso, é permitir que, não só o nosso local de trabalho seja mais brilhante, como também poder disfrutar do seu sucesso em comunidade, com o reconhecimento de todos. Neste artigo, serão partilhadas os passos para o sucesso mútuo e o reconhecimento do melhor de mim para o sucesso mútuo.

Como podemos ser autênticos no local de trabalho e atingir este sucesso pleno? Ficam aqui cinco sugestões:

1) Elogie os outros com verdade. Quando disser algo que um colega de trabalho fez de positivo, diga-o com a convicção real de que o fez mesmo. Desta forma os outros perceberão que não lhe são alheios e que procura o melhor deles;

2) Faça críticas construtivas aos outros. Nunca faça uma crítica negativa sem dar uma sugestão real, genuína. Desta forma entenderão que está ali para ajudar e não para destruir;

3) Demonstre gratidão pelos contributos dos outros para o seu sucesso. Descreva a cada pessoa de que forma ela contribuiu para o seu sucesso e agradeça de forma autêntica. A importância que der aos outros elevará também a sua;

4) O segredo é a alma do negócio, mas a verdade é o espírito, a essência. Nunca entenda que as máscaras de falsidade o levarão ao sucesso. O marketing que leva ao sucesso é aquele que respeita os outros;

5) Entenda que a Verdade nunca deixa de existir, a decisão de a ocultar ou não é sua. Ser autêntico é assumir a responsabilidade de que se vai ter um sucesso positivo e duradouro.

Se seguirmos estas cinco orientações, estaremos então a caminhar para um sucesso que é verdadeiramente nosso porque os outros o reconhecem. Há um provérbio africano que diz: “eu sou porque tu és, se tu não fores eu não posso ser”. Excelente aprendizagem, a que este provérbio nos proporciona na procura do sucesso profissional pela autenticidade. Eu sou um profissional de sucesso porque tu és um cliente de sucesso, tu és um colega de sucesso e tu és um chefe de sucesso. Ter sucesso sem o sucesso dos outros é viver vazio. É ter o sol, mas no deserto, sem companhia, sem água… É antecipar a morte antes de morrer. Viver sem autenticidade é estar morto, porque não existimos na Verdade de nós.

Com esta reflexão, podemos então concluir que viver profissionalmente a Verdade de nós no mundo do trabalho é viver também a Verdade de todos os que trabalham connosco. É entrar no nosso local de trabalho e sorrir com genuinidade para a pessoa que está a fazer a limpeza e agradecer-lhe pelo seu sucesso e profissionalismo – “Bom dia! Parabéns pelo seu trabalho. Nunca conseguiria trabalhar aqui sem o seu fantástico contributo!” – Mas lembre-se do primeiro conselho descrito há pouco – Diga-o se de facto o sentir.

Viver com autenticidade no local de trabalho é reconhecer a forma como comunicamos com os outros. Por vezes é preciso olhar, sem sorrir, no silêncio e expressar com os sentidos: “tu és capaz, eu acredito em ti”. Se alguém for capaz de o fazer aos outros, terá todas as ferramentas para o fazer a si mesmo. Deixo-lhe então um desafio: olhe-se num espelho e siga os 5 conselhos apresentados no artigo, da seguinte forma:

1) Olhando nos seus olhos diga: Eu admiro muito em mim, enquanto profissional, estas características/ conquistas… (diga as que realmente pensa serem positivas);

2) Nunca desviando o olhar dos seus olhos, continue dizendo: Os conselhos que dou a mim mesmo para melhorar o meu desempenho profissional são estes… (veja se os quer ouvir com um sorriso nos lábios ou não – provavelmente os outros quererão ouvir os seus conselhos de forma similar);

3) Diga depois a si mesmo: Eu sou muito grato a mim mesmo porque… (repare se os seus olhos brilham ao agradecer – o brilho é sinal de autenticidade);

4) Diga depois para si mesmo: O sucesso do meu trabalho deve-se a… pelo que devo potenciar… (se fizer um caminho autêntico para o sucesso, dirá automaticamente todo o conteúdo deste passo;

5) Comprometa-se depois com o seu sucesso autêntico dizendo: Comprometo-me a manter a minha Verdade, em tudo que que disse antes a mim mesmo.

Desejo a todos os leitores muito sucesso profissional autêntico.

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PEDRO MELO
PROFESSOR NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (ICS – PORTO)
ESCRITOR
www.facebook.com/escritorpedromello

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Assumir o Controlo

1/2/2015

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Uma velha estratégia de planeamento com uma simples e nova abordagem: ponha as suas finanças pessoais e familiares no rumo certo - ao serviço do seu melhor em 2015.

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Neste artigo vamos mostrar-lhe uma forma simples e prática de assumir o controlo das suas finanças – e de fazer a ligação com estratégias de progresso para si nesta área, seja qual for o ponto em que se encontra.

É na participação na criação de riqueza e na forma como a gerimos - recebendo, gastando e/ou investindo - que está a chave. Todos os nossos problemas financeiros encontram a sua origem nestes fatores e neste processo. E o mesmo acontece para as soluções.

Uma das crenças mais comuns é a de que a gestão de finanças pessoais é complicada – e que acaba sempre num emaranhado de números e papeis. Não tem de ser assim. Em termos práticos, o primeiro passo é trazer luz às nossas finanças, tal como elas são hoje. Isso passa por identificar como gerir o que recebemos (rendimentos), o que gastamos (gastos), o que temos à disposição e é nosso (ativos), bem como o que não é nosso (passivos), alinhando decisões com objetivos e possibilidades.

Por limitações de espaço não poderemos desenvolver vários conceitos fundamentais nestas linhas. No entanto, uma vez que ainda estamos no início de um novo ano, pergunto: já fez o seu orçamento pessoal e/ou familiar para 2015?

Se a resposta for não – ou achar que pode melhorar a sua abordagem -, aqui fica uma sugestão de como o pode fazer, em três simples passos (recomendo que use uma base de cálculo eletrónica, como por exemplo o Microsoft Excel):

Primeiro: Tome como base um mês típico de rendimentos e gastos. Defina quanto deverá receber, gastar e poupar/investir, por cada rubrica ou tipo de fluxo monetário. Depois de o fazer, alargue a base para o resto do ano: multiplique por 12 todas as rubricas. Ao fazê-lo, tem uma base genérica de quanto gasta anualmente em cada uma delas;

Segundo: Ajuste essa base mês a mês, identificando despesas específicas (revisão automóvel, impostos, férias, propinas escolares, uma nova aquisição dispendiosa, etc.) e acrescentando esses valores às despesas recorrentes. Preveja uma margem para desvios (10% é um valor comum), ou crie rubricas de despesas imprevistas, estimando os seus valores.

A estes dois passos mais convencionais (ainda que muito simples) acrescente um terceiro, que embora costume estar ausente na grande maioria das abordagens a este tema comprova-se ser extremamente útil.

Terceiro: Para cada linha/rubrica do orçamento, responda a duas questões de rumo positivo:

"Qual o obstáculo ou desafio mais provável com que me irei deparar nesta rubrica?"; e

"Que soluções posso usar para superar esses desafios? Qual a que me é mais acessível e, ao mesmo tempo, mais eficaz?"

Tente sumarizar as respostas numa só frase - se conseguir, numa só palavra.

Reflita estas informações num quadro que caiba numa só página. Não mantenha a informação apenas em formato eletrónico: imprima-a. Se não tiver espaço para uma só página, organize em frente (as linhas e colunas com os dados financeiros) e verso (as linhas e colunas com as respostas às questões de rumo positivo).

Tenha a folha disponível para quando precisar dela. Agende datas específicas para a rever e atualizar, de preferência alinhadas com outras tarefas financeiras que tenha de fazer (fazer pagamentos, ir ao banco, consultar o extrato, revisão financeira do fim de semana/quinzena/mês, etc.). Mantenha sempre a perspetiva global de como estão a evoluir as coisas, e altere as rubricas e valores sempre que necessário.

Clareza, organização, antecipação, flexibilidade, estratégia. Que estas e outras palavras estejam presentes nesta área da sua vida. Para que cumpra a sua finalidade mais autêntica: estar ao serviço de tudo o resto – estar ao serviço do seu melhor.

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JÚLIO BARROCO
COACH, CONSULTOR, FORMADOR, AUTOR, EMPREENDEDOR
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Tem de gostar de mim como eu sou!

1/2/2015

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Todos temos a nossa própria identidade, o nosso ego e o nosso orgulho. O “Eu” vem em primeiro lugar até na gramática, sendo a 1ª pessoa a ser conjugada, mas só no singular...

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Sem correr riscos, pode-se afirmar que todos nós já ouvimos ou até dissemos esta mesma frase, pelo menos uma vez, em alguma fase da nossa vida. Isso há de fazer mais sentido para uns do que para outros, mas a verdade é que não é nada incomum mudarmos, por pouco que seja, para "impressionar" alguém. 

Com algum esforço, volte no tempo e pense como foi, por exemplo, no primeiro dia de aulas, no primeiro mês num trabalho novo, ou quando interagimos com um chefe pela primeira vez ou ainda num primeiro encontro. Andamos a “pisar em ovos”, e até chegamos a parecer-nos com uns autênticos elefantes numa loja de artigos em porcelana, sempre atentos para não cometermos um deslize qualquer... 

Analisando um relacionamento amoroso, por exemplo, dá-se aquele começo com tanta cerimônia e formalidades (e não há nada de errado nisto) para, passados poucos meses, sobrar pouca ou, em alguns casos, nenhuma gentileza. E se avançarmos mais outros tantos meses na mesma relação, e conseguirmos lembrar de como foi no momento inicial, há de certeza uma sensação de liberdade, porque passado todo este tempo, já conseguimos ser quem realmente somos, sem máscaras, sem filtros, sem truques. 

Por que há tanto desta “suposta” autoconfiança ao dizer que “quem quiser, tem de gostar de mim como eu sou”, quando na verdade há uma grande pré-disposição para moldarmo-nos ao que é expectável e aceitável para a outra pessoa? E mesmo para quem não está disposto a fazer qualquer alteração, por mínima e temporária que esta seja, será assim durante toda a relação? Irredutível? Como perceber se o que estamos a fazer é apenas cedência e flexibilidade da nossa parte, ao invés de tratar-se de bajulação e perda de identidade própria?

Todos nós temos os nossos encantos e beleza, interior e exterior, a nossa luz e a nossa sombra. Somos o que de mais simples e complexo existe num único ser e, sermos compreendidos e amados pela pessoa que somos é o que todos merecemos. 

“Tem de gostar de mim como eu sou!” Sim! E tem toda a razão em dizer estas palavras, vezes e vezes sem conta. Mas, e você? Gosta de si próprio exatamente como é, hoje? E não somente pelo aspeto físico, pois este é só uma embalagem que pode ser danificada a qualquer altura. Gostava de ter alguém ao seu lado com o mesmo feitio, atitudes, caráter, ideias e opiniões, tudo igual ao que você é, tem e sente? Por outras palavras, acha que neste momento, é igual à pessoa com quem gostaria de “estar”? Se sim, os meus parabéns! De certeza que percorreu uma jornada considerável no seu desenvolvimento pessoal. Se não, está tudo bem e não há nada de errado em ser uma pessoa autêntica. Mas, acha que poderia alterar algo no seu comportamento ou forma de ver as coisas e, com isso, para tornar-se numa pessoa mais atrativa até para si próprio? 

Se tivesse que pedir à pessoa que está mais próxima de si, que tentasse resumir as suas caraterísticas em duas ou três palavras, quais acha que seriam os itens desta lista? E quais realmente gostaria que fossem? E se tivesse que fazer o mesmo à sua cara-metade? Como já é e, no seu ideal, como gostaria que ela fosse? É fácil listar defeitos nos outros e mais fácil ainda listar as qualidades que gostaríamos que os outros desenvolvessem. E sim, é verdade que cada um é como é. É verdade que os outros têm de gostar de mim como eu sou. Mas também é verdade que somos uma obra inacabada, perfeitamente imperfeita e passível de constante evolução. Não somos árvores, literalmente, porque podemos mudar-nos se estamos mal onde estamos e, figurativamente, porque podemos mudar-nos se estamos mal como somos.

De tempo em tempos, pergunte a si próprio se gosta de si como é. Se a resposta for “não”, não é caso para entrar em desespero. Estamos sempre, sempre a tempo de mudar. E seja qual for a mudança que optar fazer, faça-a por si, principalmente, e não para agradar terceiros. Nascemos sozinhos e, antes de pertencermos a um casal, somos indivíduos. Antes de sermos fiéis a alguém, temos que ser fiéis a nós próprios. Temos de criar e defender a nossa identidade, os nossos valores, as nossas próprias crenças e respeitar os nossos sentimentos antes de entregarmos o nosso coração a outro alguém. Temos de ter uma boa relação com a pessoa do espelho, e é com esta pessoa que mais deve preocupar-se, a quem deve sempre procurar agradar e dar motivos de orgulho. Desta forma, este amor será cada vez mais puro, mais profundo e incondicional.

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EVELIN MENEZES
LIFE COACH E FORMADORA
www.evelinlifecoach.com
contato@evelinlifecoach.com

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A Busca da Própria Essência

1/2/2015

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Num tempo em que tudo é vivido intensamente, sem espaço nem tempo para o individuo refletir e (re) posicionar-se na sua própria cultura, de acordo com os seus desejos, motivações e aptidões, urge a necessidade de um maior e mais eficaz apoio para que este se adapte e aprecie a vida rumo a um equilíbrio na busca da sua própria essência e autenticidade.

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Haverá hoje espaço e tempo para o que é autêntico? Autenticidade refere-se ao que é autêntico, verdadeiro mas vivemos em tempos acelerados em que é preciso agir e reagir, somos bombardeados constantemente com notícias, escândalos, opiniões e estímulos. As vontades e verdades são voláteis. Reagimos, queremos adaptar-nos, ter sucesso e ser felizes. Há pouco tempo para pensar e sentir genuinamente. Vamos adoptando máscaras, vamos fazendo o que é esperado e socialmente desejável, vamos colocando “likes” no facebook e fotos daquela viagem, do último jantar ou aniversário a que fomos numa tentativa de transmitir os nossos sentimentos, pensamentos e aspetos inerentes ao próprio viver. E quando o desassossego do quotidiano nos dói, ou pesa mais, existem uma série de apoios e soluções “3 em 1” que sobrevivem das necessidades, lacunas e carências da pessoa, contudo, o cerne do individuo, a sua essência, a sua saúde ficam muitas vezes reféns desta sociedade “sem tempo”.

A Saúde é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como caracterizando-se por um estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou dor. No que diz respeito à Saúde Mental, existe por vezes uma tentativa em desconjuntar a Saúde Mental da Saúde física, contudo, são indivisíveis e convergentes na medida em que não há Saúde física sem Saúde Mental. Esta última revela-se preponderante e decisiva para o bem-estar das pessoas. Refere-se assim à capacidade do individuo em se adaptar e apreciar a vida rumo a um equilíbrio entre as atividades na busca da sua própria essência.

A Psicologia tem algo a dizer. Vive ainda enclausurada por uma série de preconceitos e é ainda pouco valorizada, ainda há muito desconhecimento sobre o que é e sobre o real impacto que tem e poderá ter junto da sociedade (com todas as áreas e vertentes que possui). O caminho faz-se caminhando e temos caminhado enquanto classe mas ainda há muito por percorrer. É preciso aproximar a Psicologia das pessoas, da comunidade e sociedade, abolir preconceitos e quebrar barreiras. Mas é também preciso que os próprios Psicólogos olhem para a classe, sejam a mudança que querem ver, unindo-se e partilhando conhecimentos e conteúdos para que coesos possam assim crescer e afirmar-se perante a Sociedade que melhor usufruto obterá com este (re)conhecimento. 

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MaisPSI
PLATAFORMA ONLINE DE PSICOLOGIA
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A Originalidade de Ser Autêntico

1/2/2015

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Cada ser humano é único. Tem a sua identidade com a qual terá que viver durante toda a sua vida. Contudo é livre, a cada segundo, de decidir sobre a autenticidade dos seus pensamentos e atitudes, revelando a sua originalidade ou sendo apenas mais um entre sete mil milhões.

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Independentemente da raça, cultura ou religião que tenhamos, tendemos a acreditar que existimos por alguma razão, com algum propósito concreto. É essa ideia, enraizada em nós desde pequeninos, que nos permite dar sentido aos acontecimentos do dia-a-dia e nos orienta nas tomadas de decisão sobre o futuro. A cada momento é-nos dada a oportunidade de construção da nossa própria história de vida, que se distinguirá de todas as outras. Somos especiais e originais na nossa existência. E é essa heterogeneidade que enriquece, não só as relações humanas, mas também tudo o que delas resulta, nomeadamente a família, o trabalho ou o lazer. A autenticidade surge quando nos aceitamos tal e qual como somos e agimos em coerência com essa verdade. 

Ser autêntico tem muito que se lhe diga. É talvez um dos valores mais raros de encontrar na sociedade atual e ao mesmo tempo um dos mais importantes. Todos os dias lidamos com a cultura da modelagem, as crenças e preconceitos sociais. “Se os outros se comportam de determinada forma, porque hei-de ser diferente? Será que sou eu que estou errado? Se as minhas opiniões forem mais radicais e destoarem das do resto do grupo, por que não alterá-las?”. Temos medo de ser originais, de ser exatamente como somos. Vivemos numa procura constante do que é ideal e acabamos por nos esquecer de aproveitar as capacidades e aspetos que nos definem. Há que contrariar esta tendência valorizando-nos e afirmando-nos mais!

Ser uma pessoa autêntica ou atuar com autenticidade?

Poderemos optar por ser autênticos apenas em alguns contextos ou situações e o mesmo se passa com as pessoas. Infelizmente é fácil escondermos o que pensamos ou sentimos em função da mensagem que pretendemos transmitir e das expetativas que queremos criar. Se, por um lado, é através das relações interpessoais que moldamos a nossa personalidade e definimos os ideais com que queremos reger a nossa vida, por outro são também estas que nos levam a colocar muitas vezes em causa a educação e formação transmitida pelos pais e a família. 

Na realidade, e tal como afirmou Ralph W. Emerson, pensador e filósofo: “O homem só é totalmente sincero sozinho”.

A autenticidade não nasce connosco, é conquistada e praticada por nós. Em primeiro lugar, interessa que nos conheçamos, nos aceitemos (auto-confiança e auto-estima) tal e qual como somos: com as nossas qualidades e fraquezas, bem como, características físicas e psicológicas. Essa fidelidade a nós mesmos permitir-nos-á atrair uma maior quantidade de pessoas e situações, não tendo propriamente a preocupação constante de agradar e corresponder aos outros. É impossível que todas as pessoas se identifiquem connosco - seria até bastante cansativo tentarmos contrariar esse facto. Em segundo lugar, importa relacionar autenticidade e respeito pelos outros. De facto devemos procurar viver em conformidade com os nossos valores e objetivos de vida, mas preservando e salvaguardando sempre a integridade dos outros. É por isso fundamental ter em consideração a forma como nos expressamos e comportamos em todas as ocasiões.

Temos a capacidade de nos expor verdadeiramente aos outros quando somos autênticos interiormente. Trata-se de um equilíbrio entre o que sabemos que se passa na nossa consciência e no nosso coração e o que exteriorizamos. É curioso perceber que a linguagem corporal e facial demonstra muito acerca dos nossos sentimentos, por exemplo. Permite-nos transmitir ideias erradas aos outros acerca do que realmente sentimos face aos acontecimentos e utilizar sinais concretos tais como o sorriso ou o choro para o fazer. Comportarmo-nos de forma autêntica deve ser uma escolha e não uma consequência. Decidimos ser íntegros e verdadeiros por nós próprios e não porque os outros o são connosco. Se assim fosse, possivelmente não acreditaríamos em metade dos valores que defendemos no nosso dia-a-dia.

Quais os riscos de uma vida sem autenticidade?

O crescimento exige naturalmente mudança. Para nos adaptarmos a diferentes contextos ou especificidades, somos obrigados, muitas vezes, a alterar crenças e comportamentos. O que não é necessariamente negativo, antes pelo contrário, é sinónimo de maturidade. Assim sendo, ao longo da vida poderemos apresentar traços de personalidade distintos, bem como objectivos, sonhos, ideais, valores, opiniões, entre outros. Ser autêntico é estar em sintonia com o momento presente, com a realidade que atravessamos e com as eventuais potencialidades que temos para lidar com ela. O maior risco de vivermos sem autenticidade é sermos infelizes e consequentemente tornarmo-nos pessoas solitárias. Durante algum tempo até conseguiríamos sustentar algumas máscaras, mas não iria ser definitivo. Sofremos interiormente quando não somos verdadeiros, quando permitimos que o nosso corpo se manifeste de determinada forma, enquanto a consciência adota a perspetiva contrária. De uma forma geral desejamos estar rodeados de pessoas que confiem em nós, o que só é possível se lhes dermos motivos para tal, preservando a verdade e revelando-nos genuinamente.       

A ideia mais importante que poderemos reter ao refletirmos sobre este conceito é que a autenticidade é para ser vivida no momento Presente. Mais do que nos preocuparmos com o dia de ontem interessa estarmos conscientes de que a oportunidade para sermos melhores e vivermos de forma espontânea e verdadeira começa agora! Muitas vezes as vivências passadas conseguem destruir a nossa capacidade de atuação. Não só estas deverão ser controladas como as expetativas que criamos acerca do Futuro. Viver o aqui e agora, com o máximo de intensidade e sobretudo tendo noção de que cada minuto da nossa vida é único e irreversível!

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MARIANA SANTOS PAIVA
PSICÓLOGA CLÍNICA COGNITIVOCOMPORTAMENTAL
marianasantospaiva@gmail.com

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