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Paixão, para que te quero?

1/9/2020

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A paixão pode ser cega. Mas também pode ser uma vivência lúcida e consciente que oferece um processo prazeroso e profundo de autoconhecimento e expansão. Por Rute Cabrita

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Estar apaixonado é um lugar de transcendência que potencia a vitalidade, a alegria, o entusiasmo, o desejo. Ou a apatia, tristeza, desespero. Seja como for, coloca-nos fora do normal, para lá de nós mesmos, do que estamos acostumados a fazer, pensar, sentir. Leva-nos sempre mais além! E assim, a paixão pode impulsionar a expansão pessoal ao catalisar processos internos estagnados ou interrompidos. Faz-nos procurar, agir, sonhar, querer mais. Altera a perceção do mundo, de nós e dos outros. Relativiza circunstâncias e prioridades. A paixão tanto cega como esbugalha os olhos. Faz suster a respiração ou acelera-a. Faz suspirar e gritar, tira o chão e dá o céu, diverte e dói. A paixão parece autorizar viver polaridades e por isso confronta-nos com a paradoxalidade humana. É uma vivência irracional, tomada mais pelos sentidos, as sensações, as emoções e os sonhos… A única racionalidade que considera são as razões que (sempre) encontramos para confirmar a validade da paixão. Através dela, procuramos formas de nos reinventar e aprimorar.

Conseguimos aquele tempo extra que julgávamos não ter, abrimos portas a espaços onde ninguém entrava e caminhamos com ânimo para novos lugares. Sobretudo dentro de nós. Enquanto também nos faz perder a noção do tempo, do espaço e da realidade. Enfim, a paixão arrebata-nos com uma nova perceção que inclui sensações de pertencimento, prazer e comunhão, de euforia e plenitude. É um estado de transcendência que comparo com as “experiências cume” descritas por Abraham Maslow como extremamente relevantes na atualização do potencial pessoal. Então, estar apaixonado pode ser uma magnífica oportunidade de expansão e autoconhecimento: se adicionarmos consciência à paixão, temos a combinação perfeita para um processo de desenvolvimento pessoal vasto e profundo. A paixão abre a porta a um estado de loucura em que a consciência é a chave para a sanidade.
 
A paixão é muito mais sobre nós próprios do que sobre o outro. É sobre os lugares e recursos internos que precisam ser movimentados, sobre os desejos, intenções e necessidades. É sobre o que quero desenvolver em mim. E sobre o que quero esconder ou eliminar em mim. Através do outro, com o outro, mas sobre mim. O que no outro se mostra de mim. E podemos olhar ou cegar. Se ficarmos atentos, conquistamos novos lugares por meio da paixão. Se não usarmos a autoconsciência, vivemos a paixão, amparados pelos sonhos e fantasias e permanecemos no mesmo lugar depois da paixão terminar… Até que a próxima venha agitar novamente os mesmos processos. Sim, a paixão acaba. Ela chega com a força de uma tempestade tropical, que rega e refresca, movimenta e renova. E que depois desaparece, deixando clareza para olhar a paisagem e descobrir o que floresceu e o que precisa ser cuidado. A paixão liga-nos tempestuosamente ao outro para que, através dele, possamos ver o que há em nós a ser curado e integrado.
 
A paixão é um convite da Vida à autotranscendência pelo prazer. Quando estamos apaixonados criamos expectativas e sonhos! E a maneira como olhamos o outro, promete-nos a sua concretização e alimenta a felicidade. Porém, não estamos realmente a ver o outro, mas sim as nossas projeções e fantasias depositadas em alguém que parece garantir os desejos e planos, que é fonte de bem-estar e satisfação, alguém que — imaginamos — nos dará essa sensação de transcendência permanente. Só que nessa imagem, quase tudo é nosso e não do outro. No fundo, a paixão é a atração por partes, sonhos e ideais de nós mesmos que ainda não pudemos ver ou desenvolver em nós. É a ilusão de que o que queremos ser e viver está ali, à nossa frente. A paixão acaba quando começamos a ver o outro, tal como ele é, apenas com o que é dele.

​Sem as nossas projeções e ilusões, o outro fica despido. E nós também. Tanto maior é a desilusão, quanto mais de nós colocamos na imagem do outro. Quanto menos o tivermos visto tal como é, mais vimos que era nosso. Se não aproveitarmos a paixão com a consciência de desenvolver em nós as características fantasiadas no outro, maior é a deceção e frustração. Afinal, perdemos o que julgávamos ser do outro e perdemo-nos a nós. Se, por outro lado, vivermos a paixão com atenção ao que podemos cuidar em nós mesmos, desde a consciência das nossas necessidades e ambições, vamos aliviando o outro do que não é dele e nutrindo a relação com leveza. E assim vamos realmente vendo o outro, que vai ocupando o seu espaço enquanto parceiro potenciador no nosso próprio desenvolvimento. À medida que a paixão vai desvanecendo, esse olhar lúcido revela a verdade, os potenciais, a grandeza do outro e a nossa grandeza, cada um no seu lugar, unidos pelo prazer de vivenciar essa dança cooperativa. E nesse movimento de usar a paixão ao serviço do crescimento, só pode haver gratidão, respeito e Amor. Pelo que o outro nos mostrou, proporcionou e acompanhou; pela sua presença e importância no processo — que é mútuo — de autotranscendência. Uma paixão que serve assim, é Amor. Um Amor que fica para sempre registado na história que o coração sente e que a consciência reconhece.
 
Paixão, para que te quero? Para me mostrares o quão maravilhoso é amar(-me).

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RUTE CABRITA
TERAPEUTA TRANSPESSOAL E FACILITADORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES
www.rutecabrita.com
rutecabrita@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Paixão na vida Financeira

1/9/2020

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A paixão que possamos sentir na nossa vida financeira, é um reflexo da relação que temos com o dinheiro. E a relação que temos com o dinheiro, impacta diretamente nas nossas finanças pessoais.
​Por Paulo Cordeiro


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Associamos muitas vezes paixão com relacionamentos íntimos, contudo a paixão é um estado de entusiasmo ou de excitação por algo. Pode ser relativo a alguém, mas também pode ser direcionado a algo específico como uma tarefa, um objeto, etc.

Ao longo da nossa vida, muito provavelmente, já nos apaixonamos em alguns momentos, seja por alguém ou por um belo por do sol. Mas será, que já considerámos a hipótese de nos apaixonarmos por dinheiro?

Onde colocamos a nossa atenção, colocamos a nossa energia, e normalmente colocamos a nossa atenção nas coisas que são importantes para nós. Acontece que se não acharmos que determinadas coisas são importantes para nós, não lhes damos a devida atenção, logo não as vamos ter em abundância na nossa vida. E com o dinheiro também é assim. Se, por exemplo, sempre que olhamos para uma nota e sentimos algum peso ou alguma aversão, esse pode ser um bom indicador que a nossa relação com o dinheiro não é a melhor, e isso pode refletir-se em escassez financeira na nossa vida.

Vivemos num mundo governado pela Lei da atração e mais uma vez, atraímos aquilo a que estamos a prestar atenção, consciente ou inconscientemente. Não quero com isto dizer que devemos forçar nada. Forçar só cria mais opressão e mais resistência. Quero com isto dizer que, da mesma forma que podemos gostar e apreciar determinadas coisas, podemos também começar a treinar apreciar uma nota de 20, 50 ou 100 €. Afinal é apenas um objeto. E com este objeto podemos obter inúmeras coisas neste mundo dual e material. Podemos fazer as viagens que queremos fazer, ir jantar onde mais gostamos, contribuir para aquilo que achamos ser mais importante, etc.

A nossa relação com o dinheiro é diretamente proporcional à manifestação material do dinheiro da nossa vida.  Então, talvez, da próxima vez que olharmos para uma nota na nossa carteira, possamos dar-lhe mais atenção, observar detalhes que ainda não observámos, e talvez possamos sentir algum conforto e alguma gratidão por esse objeto fazer parte das nossas vidas. Com isso podemos começar a desenvolver uma relação de maior apreço e de maior entusiasmo com este objeto que faz parte do nosso dia a dia, e que nos pode proporcionar aquilo que cada um considerar mais importante experienciar.

Sim. Viver de acordo com aquilo que consideramos mais importante é um direito natural de cada um de nós. E sentirmos paixão e entusiasmo pelo dinheiro, vai abrir-nos muitas portas para vivermos uma vida mais plena e cheia de experiências.

Uma das ideias contraditórias a esta perspetiva é, por exemplo, acreditarmos que o dinheiro é um mal nesta sociedade, o que vai trazer uma associação negativa ao dinheiro e que por sua vez se vai refletir na forma como lidamos com ele e com as nossas finanças pessoais. As nossas finanças pessoais são um reflexo das nossas crenças e ideias que temos sobre nós, das nossas crenças que temos sobre aquilo que somos capazes e também das nossas crenças das coisas e circunstâncias que estão à nossa volta. E o dinheiro é uma dessas coisas.

Qualquer mudança começa com uma mudança no estado de consciência de cada um. E ao observarmos que a nossa relação com o dinheiro não é tão boa quanto achávamos, podemos então direcionar a nossa atenção, para melhorar essa relação. Tal como numa relação amorosa, podemos começar a prestar atenção às partes belas que este bem traz para a nossa vida, bem como tudo aquilo que nos proporciona. Ao darmos cada vez mais atenção às vantagens, a opressão e o peso que ainda podíamos sentir, vai começar a dissolver-se e com isso vai-se abrindo espaço para algo novo surgir. Mantermos as mesmas ideias e as mesmas perspetivas, vai fazer com tenhamos os mesmos resultados.

O que será que aconteceria na vida de cada um, se começássemos a mudar determinadas perspetivas?

​O que será que acontecia na vida de cada um se começássemos a apreciar o dinheiro que existe? Talvez, até da próxima vez que recebermos dinheiro de algum lado, possamos verbalizar “Eu sou uma fonte de atração de dinheiro”. E sentimo-nos muito bem com isso.
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PAULO CORDEIRO
COACH DE TRANSFORMAÇÃO PESSOAL
www.paulocordeiro.pt
info@paulocordeiro.pt

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Paixão em tempos de Cólera

1/9/2020

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“Hope is something we do rather than have.” JM
Quando nos refugiamos de alguma forma, forçado ou não, em circunstâncias favoráveis conseguimos ganhar perspetiva. Prioridades. Onde estávamos, de onde viemos e o que é comum. Este período, fez-me fazer uma viagem, cartografar e contemplar momentos semelhantes. Nunca nós vivemos algo assim, tão virtual, invisível e global. Por Carolina Almeida Cruz


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Há 19 anos, estávamos a viver o inesperado.
Duas torres caíram.
 
A televisão e a internet permitiram que mesmo em locais muitíssimo remotos tivéssemos acesso ao impossível. O aço não foi suficientemente forte. O coração de uma cidade que nunca dorme, efetivamente não iria dormir tão cedo.
 
O físico tem este efeito.
 
Torna-se real.
 
Quando algo que tomamos como inabalável, começa a ruir, entramos em pânico.
 
Lemos vezes sem conta, que somos cíclicos. Que a história e nós — os humanos, somos feitos de cadências.
 
Assumimos que estaríamos preparados. Também nós humanos temos essa necessidade, de ter tudo sobre controlo.
 
Repetimos agora. Estamos a repetir com o invisível. É pior. Não podemos culpar ninguém, o ónus de controle externo é um dos nossos mecanismos de defesa, mas neste momento não funciona.
 
Estamos a ruir, dizem.
 
Beirute, este tio “Covid” que nos atormenta e nos coloca a palavra medo nos nossos centros de mesa, a prisão sem grades, aquela que não nos permite os abraços e afetos.
 
E como é que o humano, na sua essência, se comporta? O amor ganha? Ou o medo?
 
Um médico, no nosso Beirute, porque o mundo é nosso, se sentirmos que aquelas pessoas são fraternas. É a única forma de sentir, não será?
 
Esse mesmo médico disse-nos que sim. Refletia como é que era possível acolher, tratar e cuidar se não conseguíssemos tocar. Se ele continuasse com medo? Não poderia. E todos os que lhe foram encaminhados, ele tirou a máscara, as luvas e humanizou.
 
Quando estamos em tempos de “cólera”, quando o óbvio deixa de ser óbvio, despertamos o nosso melhor. O que as máquinas não substituem. A capacidade que o humano tem de cuidar, e de se mover por um mesmo sentimento inabalável, o amor. O criar e retomar os afetos.
 
A nossa saúde passa a ser secundária, não porque não tenhamos medo que ela nos falte, porque a ideia de que falte ao “outro”, ao tal irmão, é demasiado doloroso.
 
E como é que nos mantemos sãos?
 
Como é que nestes momentos conseguimos falar de paixão e de amor?
 
Nos corredores da minha faculdade de psicologia, um autor, comparava a paixão à cocaína e o amor à heroína. Como se independentemente do sentimento que estivéssemos a abordar, se tratasse sempre de uma adição. Esta reflexão não foi feita sobre nada material, meramente o intangível. Aquilo que aos nossos olhos não é visível, mas que nos desmorona como se de duas torres se tratasse. Então como decidimos continuar? Porque talvez, ao lado do amor edificado, estejam as fundações da esperança. Conseguimos ter esperança no inferno. Somos aditos a essa esperança, à criação do imaginário, de arco-íris no inferno.
 
Uma das minhas professoras, Joanna Macy, uma mulher que esteve muitos anos nos Peace Corps dizia que nos momentos mais tenebrosos, onde viu o ser humano a ser humilhado por uma doença, alguém ou por circunstâncias, que surgiam sempre anónimos que tornavam a palavra humano um superlativo. Ou melhor, poucochinho. Humano era chamar-lhes pouco.
 
Não fazia jus.
 
Se o ser humano cuida, cuida porque acredita que vai conseguir ser útil e salvar.
 
Por isso mesmo quando os edifícios, o inabalável, o invisível nos abala, não nos consegue ruir. Porque somos muito mais do que o físico.
 
Somos as memórias que imprimimos nos outros. Os outros, os nossos, nós, portanto.

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​CAROLINA ALMEIDA CRUZ
APAIXONADA PELA RAÇA HUMANA, LICENCIADA EM PSICOLOGIA, VIAJOU O MUNDO, CO-FUNDOU E GERIU A SAPANA ATÉ DEZEMBRO DE 2018,  TRABALHOU NUMA DAS AGÊNCIAS DA ONU, A FUNDAR A SUA FUTURA B CORP, LECIONA/PARTILHA CONHECIMENTO NA CATÓLICA
 www.sapana.org
www.linkedin.com/in/carolinamalmeidacruz
carolina@sapana.org​
in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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E se ganhasse o Euromilhões?

1/9/2020

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A vida profissional contribui muito para a felicidade de cada um, pois somos um todo composto por várias partes. A Paixão na e pela Vida Profissional, é determinante para a Realização, para a Felicidade de cada Ser. Como é que seria Feliz profissionalmente? Por Jorge Boim

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Dizia Confúcio “Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem mais um dia da tua vida”. Há poucas frases que espelhem melhor o resultado da Paixão na Vida Profissional, do que esta. No entanto, parece ser cada vez mais complicado encontrar essa paixão no trabalho.
 
Parece que, nos últimos anos, décadas, o dinheiro adquiriu ainda mais importância do que nas últimas décadas dos anos 1900. A partir de determinada altura, o ritmo de vida passou a ser cada vez mais frenético, tudo cada vez mais rápido, a exigência profissional cada vez maior, o número de horas passadas no local de trabalho aumentou e, claro, o tempo com a família diminuiu.
 
A compensação por essa alteração foi inevitável. E como se fez? Pelo dinheiro. Fomos começando a dizer a nós mesmos que o tempo no trabalho era compensado financeiramente e, com esse ganho, comprávamos mais coisas para compensar a família do tempo de ausência. Os filhos habituaram-se facilmente a essa rotina, pois tinham tudo o que queriam… de material. Só que, ao crescerem, regra geral, agiram de forma igual, dando importância ao dinheiro e menos ao tempo. Hoje, esta geração de crianças dos anos 80 e 90 é adulta e perdeu a paixão.
 
Pelo caminho perdeu-se a ideia de se fazer algo de que se gosta, pois se passou a fazer a carreira que os pais queriam, no emprego que, afinal, não é para a vida, mas que se pensa que sim. E, ao pensar que sim mesmo sabendo que não, lá foram ficando cada vez mais infelizes na sua rotina de casa trabalho e trabalho casa. O trabalho tornou-se uma obrigação e, com isso, apenas uma forma de ganhar de dinheiro que permite comprar casa, carro, colégio para os filhos, férias no verão, telemóveis e gadgets no Natal. No fundo, a escravidão voltou disfarçada.
 
Costumo perguntar às pessoas que acompanho nas minhas consultas “Se ganhasses o Euromilhões, o que gostavas de fazer na vida profissional?”. Nota: não vale dizer “Viajar”.
 
A resposta a esta pergunta é das coisas mais difíceis que tenho visto. Por regra, as pessoas não sabem dizer o que realmente lhes desperta a paixão no trabalho. Não é que as pessoas não saibam o que isso é, porque sabem, só que entram no meio os pensamentos e os medos. O não ganhar o dinheiro, o não poder comprar isto ou aquilo, deixar de ir de férias para fora, a segurança… Entram os “se”, em vez dos “se não”. O que se pode perder e não o que se pode ganhar.
 
Normalmente, quando se faz o que realmente se gosta, quando se coloca a verdadeira paixão no trabalho, o dinheiro, o sucesso, o reconhecimento, a felicidade, vêm logo atrás. E não isso que as pessoas andam à procura? Da felicidade? É que a componente profissional da vida é parte integrante da vida das pessoas, pelo que contribui ativamente para a felicidade de cada um. É tão importante como a parte emocional, amorosa, ou até mais, em vários casos.
 
Então, se lhe saísse o Euromilhões, o que gostaria de fazer na sua vida profissional? Se já sabe, ótimo, celebre e imagine-se a fazer isso e trate de criar condições para o tornar real. Se, por outro lado, não o sabe, está tudo bem na mesma. Comece por pensar do macro para o micro. Primeiro que tudo, comece por perceber qual a área em que se iria sentir mais feliz, em que iria sentir mais paixão. E vá especificando cada vez mais. A área geral, alguma área específica, um tipo de trabalho ou empresa, que tipo de função. Vá tão ao pormenor quanto possível. A resposta está mesmo aí.
 
Há, no meio deste exercício, um detalhe de elevada importância e que deve sempre lembrar-se: você merece Ser Feliz!
​
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JORGE BOIM
HIPNOTERAPEUTA SPORTS MENTAL COACH
​www.sportshypnocoach.pt
jorgeboim@sportshypnocoach.pt

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Vida é uma aventura desfruta com Paixão!

1/9/2020

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Este artigo tem como principal objetivo chegar ao interior de cada um, mostrando a sua importância nesta grande aventura que tem pelo nome Vida, centrado essencialmente na par te sentimental e na
parte comportamental do ser Humano e de como ele deverá agir perante as suas dificuldades ou medos, tornando-o mais for te para os desafios constantes no seu caminho longo e difícil, fazendo com que estabeleça um equilíbrio entre a razão e a paixão. Por Iara Arai


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Bem-vindos ao mês de setembro, mês este que se mostrou muito diferente de anos anteriores.
Existe um cheiro diferente no ar… Cheira a medo!

As pessoas vivem com medo, angustiadas, com muitas dúvidas.

Mas, há uma força interior que grita e grita, faz-se ressoar por detrás de montes e vales, exigindo e querendo uma mudança, precisamos de avançar.

Avançar. Como e para onde?

O caminho é esse, queremos e precisamos avançar, idealizar um futuro, mesmo que ao mesmo tempo, exista lá fora um grande desafio, um grande desconforto, desconforto esse que recai sobre um vírus que teima em não nos deixar.

No entanto, não nos foquemos em demasia neste tema, vamos nos focar, no que podemos fazer para o vencer e ter um mundo, se possível melhor.

Afinal o que devemos repensar nesta fase?

Principalmente, repensar a forma como vivemos, como aplicamos ou até transmitimos muitos valores em causa. Mais do que nunca, deve vir ao de cima o melhor de nós, colocando a paixão em tudo o fazemos.

É em períodos difíceis que a transformação deve ocorrer, a forma como sentimos a vida, a insegurança do que o futuro próximo nos poderá trazer. Mas como queremos viver? Será o medo o caminho? Nunca.

Haver sim uma responsabilidade do que vamos criando, tendo sempre o nosso livre arbítrio, mas capazes de sentir a vida com toda a paixão.

A vida deve ser vivida plenamente com paixão, porque ao senti-la desse modo, levamos essas emoções aos outros. Principalmente e tendo em conta, um período de mudança, devemos refletir sempre, ouvir o nosso coração e colocar paixão no que fazemos e no que idealizamos, quer seja nas nossas relações pessoais ou profissionais, porque necessitamos de nos sentirmos vivos, focados nos nossos sonhos e nas nossas conquistas.

É um período crucial, um momento único nos últimos cem anos, que por essa razão merece uma nova “roupagem” de nós mesmos.

Mostrar que tudo depende da forma, da maneira como os projetos são conduzidos, inserindo a paixão e mostrando sem dúvida uma conotação muito forte, no que se trata da evolução. Muitas vezes, nós próprios somos os causadores dos nossos bloqueios, complicando o que é fácil, arranjando desculpas, dificultando o nosso percurso.

O que temos que perceber é se a nossa conduta é correta, é da nossa responsabilidade, saber lidar com os obstáculos sem ferir ninguém.

Já pensaram que quando estamos focados e agindo com paixão naquilo que realmente desejamos de verdade, desperta um“CLICK” em nós, o mundo parece que se transforma e a Vida torna-se mais leve, apesar dos possíveis obstáculos só com um sentimento de paixão é possível ultrapassá-los.

E o que é a Paixão?

Paixão é Amor, fraternidade, é coragem, perseverança, é acreditar nos sonhos, é dar em tudo o fazemos um toque especial.

O mundo necessita de mais coragem, mais paixão, porque não arriscar, fazer acontecer, juntar o sonho ao dia de hoje, se é para fazer façamos.

Foque-se apenas no essencial, não se distraia de uma essência de vida com paixão. Não carregue consigo, coisas desnecessárias. Dê de si bons exemplos, transmita tranquilidade e nesse momento poderá ser um grande exemplo, para todos os que o rodeiam.
​
A vida é um caminho longo, como tal preocupe- se em deixar um legado de paixão e amor.
 
IARA ARAI
TERAPEUTA HOLÍSTICA, FORMADORA DE TAROT CIGANO, BARALHO ANCESTRAL, CURSOS DE MEDIUNIDADE, MENSAGENS DO “OUTRO LADO DA VIDA”
www.facebook.com/Terapias-Espirituais-Iara-Arai-2053051318243159
www.instagram.com/iaraterapias

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
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A Paixão… que vem de dentro!

1/9/2020

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Paixão, uma palavra que contempla tantos e tão diversos significados, cabendo a cada um de nós descobrir o seu significado. Poderemos seguir um caminho na vida que nos ajude a viver mais, viver melhor, viver com mais paixão, mais fogo interno? Curiosidade, o elemento segredo para uma vida vivida com paixão! A Música, criatividade, imagens e espontaneidade no caminho de uma vida com mais paixão! Por Marina Almeida

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020

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Paixão, uma forma de falar em vida, amor, alegria, filhos, trabalho, casa, desejo, casamento, relacionamentos e muito mais!
 
Paixão, uma palavra que contempla tantos e tão diversos significados, cabendo a cada um de nós descobrir o seu significado.
 
Todos já ouvimos falar que “a vida vale a pena ser vivida”, que “tudo passa a correr”, que “devemos aproveitar cada minuto e cada dia como se fosse o último”. Todos já tivemos momentos, ou fases de vida, onde nos sentimos a viver mais, e com mais paixão; e tivemos aqueles momentos, ou fases da vida, onde vivemos com mais desassossego, ou apatia e falta de paixão.
 
Está tudo certo, e só significa que estamos a viver!
 
Poderemos seguir um caminho na vida que nos ajude a viver mais, viver melhor, viver com mais paixão, mais fogo interno?
 
Com o passar dos anos tendemos a baixar os nossos níveis do elemento fogo interno.
 
Mas o que quer isto dizer?
 
Se pensarmos num bebé ou criança na fase de descoberta da vida, o olhar daquela criança de curiosidade, de envolvimento na vida, de descoberta, de alegria, de choro imediato quando algo não acontece como deseja, de riso alto e fácil percebemos a paixão pela vida no olhar daquela criança.
 
Se pensarmos nas pessoas mais idosas, mais sábias, mas, ao mesmo tempo mais cansadas fisicamente e mentalmente, que já conhecem o mundo e, o nível de curiosidade pela vida está num nível muito baixo. Conseguimos perceber que o nível de paixão destas pessoas é quase inexistente, existe uma apatia pela vida, uma falta de curiosidade pelo novo como se mais nada novo e de interessante pudesse existir.
 
Curiosidade, o elemento segredo para uma vida vivida com paixão!
 
Alimentar a sua curiosidade pela experiência da vida, pelos momentos bons e menos bons, todas as fases são um elemento essencial para olhar a vida, os outros e nós mesmos com os olhos da criança, cheia de vida e de paixão.
 
Vamos tornar este artigo prático, vamos a “dicas” concretas que pode usar no seu dia a dia de forma a aumentar o seu nível de curiosidade, e, aumentar o seu fogo interno (alegria, ousadia, diversão), a sua paixão pela vida, por si e pelos outros.
 
A música! A música é um elemento bonito, é um elemento que pode mudar o estado emocional quase imediatamente. Se sente que precisa viver mais com paixão, escolha, músicas que goste, que o faça recordar momentos onde estava a explorar a vida, onde estava em fases de descoberta de relacionamentos, ou fases profissionais, ou convívios familiares. Use a música para viver com mais paixão!
 
A espontaneidade! Pense menos e fale, pense menos e diga, pense menos e solte o que vai dentro de si em todos os momentos. Se perceber em algum momento que o que disse gostaria que tivesse sido diferente, mais agradável, menos intenso, mais qualquer coisa ou menos qualquer coisa, peça desculpa pela sua ação. Não contenha a sua espontaneidade, aumente o pedido de desculpa se for o caso. Imagine-se sendo criança e faça, seja a criança que quer ser.
 
A criatividade! Dê por si a criar ideias na sua cabeça, tal e qual as crianças fazem. Dê por si a imaginar realidades, situações, momentos que o fazem sentir feliz e vivo! Dê por si em liberdade a criar, a criar o que deseje sem julgamento. Divirta-se ainda que na sua imaginação, a diversão é fundamental para o riso e este para viver com paixão!
 
Fotografias! Momentos gravados, momentos felizes que nos levam a sorrir. Escolha as fotografias de momentos felizes que viveu e reviva-os dentro de si. Deixe-se viver os momentos felizes, na sua memória, no seu passado e presente.
 
O segredo? O segredo para viver com paixão, é criar a paixão de dentro para fora. De dentro de si, de dentro da sua história de vida, de dentro de quem é ou deseja ser.
​
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MARINA ALMEIDA
AUTORA DO MÉTODO HEART2YOUHEALING - MÉTODO DE CURA EMOCIONAL, ASTROHEALER, FOUNDATION ON DEBRA SILVERMANN METHODOLOGY, ESTUDIOSA DO COMPORTAMENTO HUMANO EM CONTEXTO RELACIONAL
www.marinaalmeida.pt

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
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Paixão e Amores de Vidas Passadas

1/9/2020

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Quantas vezes sentimos uma conexão intensa e instantânea com alguém? O que isso diz sobre nós, sobre as nossas vidas passadas e sobre a nossa evolução espiritual? Qual a proposta que um sentimento destes pode estar a trazer à nossa consciência?
Por Cristina Gomes


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020

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A paixão é um sentimento maravilhoso!

Faz-nos sentir, vivos, conectados, brilhantes e cheios de energia. No entanto, há momentos em que essa conexão intensa pode atingir outra amplitude e um impacto ainda maior no nosso crescimento enquanto consciências: o momento em que reencontramos um amor de vidas passadas. Alguém que já cruzou o nosso caminho, quem sabe em diversos momentos da nossa história de alma, e que ao se aproximar de nós nesta vida nos faz voltar a um sentimento de profunda familiaridade, conexão e presença.

Muitas vezes esses reencontros podem ser profundamente desestabilizadores: eles remetem-nos para a nossa pequenez perante a intensidade de tal sentimento, que tantas vezes surge em momentos inoportunos e/ou inesperados.

É difícil passar ao lado de uma conexão tão intensa como esta. Por isso é importante observarmos e conhecermos alguns sinais de que podemos estar na presença de um amor de vidas passadas.

A conexão foi quase instantânea? Temos a profunda convicção de que conhecemos aquela pessoa desde sempre? Conseguimos prever ou imaginar o que ela pensa, ou sente? Há uma estranha familiaridade e à vontade na sua presença? Sentimo-nos mais intuitivos, bem-dispostos e/ou conectados simplesmente por estarmos próximos dela? Temos insights, flashes ou memórias de momentos vividos com ela que não recordamos desta vida? Conseguimos sentir a sua proximidade, mesmo sem a estarmos a ver? A sua energia faz-se presente mesmo sem contarmos com isso? A ligação é quase irresistível? Há um sentimento de pertença e de lealdade a esta pessoa, para lá daquilo que a lógica racional nos diz?

Se a resposta for positiva a diversas destas questões é muito provável que estejamos na presença de uma conexão antiga ou, como poderemos chamar-lhe, de um amor de vidas passadas.

Apesar de haver uma tendência para se romantizar este tipo de conexões, é importante referir que reencontrarmos um ser por quem nutrimos uma conexão tão intensa como esta não é, de forma nenhuma, um sinal de que essa conexão deve ser vivida sob a forma de uma paixão, de um amor romântico como casal.
 
É tantas vezes esta ilusão que traz profundo sofrimento a quem vive um reencontro desta natureza. A vontade de possuir, de materializar, de recordar sentimentos e momentos que a mente não recorda, mas… a alma nunca esqueceu.

A questão que se levanta é: qual a proposta que um reencontro com um ser que já fez parte da nossa jornada espiritual tem para nós?

Como poderemos crescer e nos fazermos mais inteiros através desta experiência humana?

Reencontrar alguém que já conhecemos da história da nossa alma pode ser uma experiência inesquecível. Por mais que a mente possa lutar em alguns momentos… há uma certeza, uma profunda convicção, de que o que sentimos é real. Por norma este tipo de conexões são acompanhados de um sentimento de reciprocidade: ambos sentem que o que os une é muito especial. No entanto, não são raras as vezes em que apenas um dos elementos está aberto a questionar a natureza do que sente e a origem desse sentimento.

Estamos dispostos a crescer através desse contacto? A expandir a nossa visão da vida e do amor? A entender realmente que o amor não depende da forma e do contexto em que é vivido? Que conhecer uma pessoa há muito tempo nesta vida não é garantia exclusiva de proximidade e familiaridade? Que há pessoas que podem abalar as nossas estruturas internas e que com esse abanão poderemos, aproximar-nos ainda mais da nossa essência divina, da nossa luz, do nosso caminho?

O convite é sempre de crescimento, expansão, abertura e amor.

O que fazemos com esse convite… depende de nós. Estamos o tempo todo a escolher e temos sempre a possibilidade de utilizar o nosso livre arbítrio. De tomar as escolhas que sentimos que estão mais alinhadas com o nosso caminho, e com a pessoa que somos e queremos ser.
Mas uma coisa é certa, quando uma pessoa destas se cruza no nosso caminho… dificilmente voltaremos a ser os mesmos!
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CRISTINA GOMES
PSICOTERAPIA MULTIDIMENSIONAL, TERAPIA DE FLORAIS DE ANURA, REGRESSÃO A VIVÊNCIAS PASSADAS, TERAPIA DE RELACIONAMENTOS, REIKI
www.cristinagomesterapias.com
cristinagomesterapias@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
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A Paixão desbloqueia a vida!

1/9/2020

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A paixão tem o poder de desbloquear a vida, ela encontra-se adormecida dentro de cada um, abafada pelas dores e mágoas de uma vida. Contudo, ela está apenas à espera de ser novamente reconhecida, tal como acontecia quando era criança. Por Lígia Silva

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Enquanto vejo o meu filho crescer apercebo-me do quanto ainda bloqueio em mim a paixão pela vida e por tudo o que a sustenta.

Quando uma criança acorda de manhã, independentemente da noite difícil que teve, acorda cheia de vida, cheia de presença. Incrivelmente cada um de nós já foi assim, então em que momento da nossa vida é que perdemos a alegria genuína, aquela que nos enraíza ao agora, e nos dá vontade de estar cá, presentes em corpo e alma? E como podemos voltar a recuperar a ânsia de querer viver?

Enquanto cresce vai experienciando eventos que o marcam emocionalmente: perdas, percas de confiança, rejeição. Foco-me nos eventos de dor, porque são aqueles que mais intensificam as experiências.

Ao viver estes eventos de dor, automaticamente retira deles um significado. Imagine que um amigo seu da escola o goza enfrente a toda a turma, sente tanta vergonha e rejeição que diz para si próprio que não pode confiar, ou que as pessoas não são de confiança, ou que não existem amigos verdadeiros. Este é só um evento, mas fica registado na sua mente, a dúvida instalou-se. Ao longo da vida vai vivendo mais eventos que o marcam emocionalmente, e que reforçam a dúvida inicial, transformando essa dúvida numa crença. A estrutura base do funcionamento e comportamento.

Como é natural, vive dezenas de eventos que o marcam negativamente ao longo da sua vida, inconscientemente isso cria dentro de si um sentimento de retração. Sente mais medo em viver, mais receio de se magoar. Então fecha-se mais, arrisca menos. E não, não tem a ver com a idade, tem a ver com o significado que atribui aos eventos que acontecem na sua vida.

Repare, existem pessoas que experienciam uma perda de emprego e escolhem criar uma nova carreira, analisam o despedimento como uma oportunidade. Contudo, existem outras que na mesma situação, escolhem ficar agarradas ao emprego que tiveram ao medo que sentiram. O que difere?

Os significados que foram retirando ao longo das suas vidas. Esses significados criaram a base dos seus comportamentos!

Quando está mais retraído perante a vida, ou fechado tem uma maior dificuldade em aceder a sentimentos como a alegria genuína, ou a paixão. Ou quando consegue aceder a eles, logo a seguir a sua mente pede para que volte ao padrão normal, aquele que lhe diz que as coisas boas da vida são só para alguns, que as pessoas o vão trair ou que querem sempre alguma coisa de si. Estes padrões estão tão enraizados que o colocam numa postura de sobrevivência. A paixão e o prazer por estar cá, por estar vivo ficam adormecidos.
 
Sente-se inspirado quando ouve ou lê a história de uma pessoa que apesar das dificuldades conseguiu aproveitar o melhor da sua vida?

Sente essa inspiração porque existe uma parte sua que sabe que consegue fazer o mesmo, que tem a mesma capacidade, independentemente dos desafios que passou. Reconhece essas proezas no outro porque uma pequena parte sua conhece esse lugar dentro de si. Sabe que em algum momento você já sentiu essa paixão e prazer pela vida. Existe uma parte sua que quer ferozmente agarrar essa parte, então luta dentro de si para que não se esqueça disso. Para que não esqueça que merece o melhor da vida. Essa parte sua sabe que existe paixão e magia no seu dia-a-dia.

Então como alterar?

2020 será sem dúvida um ano que ficará para a história, como sendo provavelmente um dos anos com mais surpresas. Repare como têm reagido os seus padrões: está com mais medo, encolhido? Ou sente-se mais recetivo?

Este ano é possível de uma forma muito prática perceber quais os padrões que estão mais presentes no inconsciente, são esses padrões que impedem que a vida seja mais leve e com mais paixão.

Então qual é o convite que está a ser feito?

Transmutar as mágoas. Largar a luta pela razão interna. Perdoar de coração. Largar a culpa. Assumir a vergonha.

1.            Consciência

O primeiro passo para qualquer cura é a consciência, a resistência apenas atrasa o processo. Consciência pelo que cria na vida, consciência pelo que transporta no coração. Não se pode alterar nada vivendo o mesmo estado de consciência, olhe para a sua vida de fora, sem julgamento e perceba o que é necessário alterar.

2.            Auto-responsabilização

Este é um dos maiores desafios que pode encontrar neste processo. Assumir a responsabilidade pelo que criou e pelos comportamentos que escolhe viver diariamente. Este não é de todo um processo fácil, exige coragem e verdade. Contudo, posso garantir-lhe que este passo é fundamental para que sinta novamente alegria genuína, e acima de tudo que sinta prazer e paixão por estar cá nesta vida. Lembre-se que a escolha consciente do que sente afeta as pessoas que estão à sua volta, este é o maior legado que pode deixar: um legado de sensações positivas.

3.            Transmutação

Enquanto adulto a mochila está muitas vezes cheia de mágoa e de feridas emocionais. O ressentimento e a mágoa bloqueiam a paixão e alegria, a transmutação dessas emoções implica realizar a escolha consciente que já não quer ficar agarrado a essas sensações.

4.            Paixão

Para sentir, paixão pela vida necessita de olhar para ela e reconhecer o seu valor, valide diariamente os pequenos prazeres da sua vida. Para ela se encher de magia, os seus olhos precisam de estar com essa intenção.
​
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LÍGIA SILVA
COACH ESPIRITUAL
www.ligiasilva.com

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2020
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