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Vulnerabilidade, a coragem de Ser quem somos

1/11/2022

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‘É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas fraquezas e amá-las. E deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser, para aceitar a pessoa que realmente sou.’ - Brené Brown. Por Vera Xavier

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Vivemos aprisionadas a um ego que não retrata quem somos verdadeiramente.
 
Por medo da crítica da sociedade, fomos criando camadas e mais camadas de máscaras. Às tantas perdemo-nos de nós.
 
Sentimo-nos sós porque não nos temos, porque não nos nutrimos, porque não nos valorizamos, porque não pedimos ajuda. 
 
Abandonamo-nos em cada momento de dor e de perda. Ao não aceitarmos as vicissitudes da vida, vamos criando defesas e mais defesas na esperança de não sofrermos mais. Que ilusão! A vida não funciona assim.
 
Essas muralhas que criamos vão isolando-nos e quando nos protegemos do mal protegemo-nos também do bem. Isto porque a percepção do bem e do mal é isso mesmo, uma percepção pessoal. A percepção individual nunca está totalmente correta, ela está carregada com as nossas vivências. Se eu tiver tido uma vida difícil, a minha percepção, a minha visão, vai ser diferente de alguém que teve uma vida facilitada. Não conseguimos ter uma visão 360º - a coruja é um animal especial e místico por ter esta capacidade -, logo, o nosso sentido de Justiça é limitado, por mais que queiramos ser rectas e rigorosas não conseguimos sê-lo. Assumir que temos essa fragilidade é um acto de coragem. Assumir que temos qualquer tipo de fragilidade é um acto de coragem tremendo - chama-se a isso vulnerabilidade.
 
Vulnerabilidade é avançar numa direção sem termos a certeza de que vai dar certo - nunca temos essa certeza - e ainda assim avançar.
 
Vulnerabilidade é dizermos à vida: olha, eu não sei para onde vou, mas quero ir. Não sei o que é melhor para mim, por isso , vida, confio em ti e deixo fluir.  Vida, repara, tirei os remos da água! Olha, vida, larguei o controlo que é exaustivo e inútil e coloco-me nas tuas mãos!
 
Convido-te, Alma bonita, a experimentar sentires e dizeres estas palavras. Sente o impacto delas. Sente a liberdade que traz. Sente o peso que sai dos teus ombros! É tão bom!
 
Quando perguntamos: Confias em Deus? A maioria das pessoas vai responder que sim. No entanto, não é verdade. Como é que eu sei disso? Nos momentos de desafio, ao invés de abrirmos os braços à experiência, o que é que fazemos? O contrário.
 
Fechamo-nos como bichinhos de conta sobre nós mesmos e não compreendemos que aquele desafio é 'apenas' uma lição e uma provação para testar a nossa maturidade e a tal confiança… Falhamos muitos destes testes? Sim, e está tudo bem! A vida não nos pressiona, nós é que o fazemos.
 
Vivemos numa época em que nós, mulheres, em particular, temos de ser perfeitas, fortes, equilibradas, independentes, sedutoras. Isto não existe! Saia daí, alma bonita! Não caias nesta armadilha do ego. Não queiras esse papel para ti. Sai daí… liberta, respira.
 
Quando assumimos que não conseguimos chegar a todo o lado, quando aprendemos a largar o controle, quando conseguimos pedir ajuda, aí estamos no caminho certo.
 
Para que isto aconteça é preciso muita coragem. A coragem de sermos vulneráveis.
 
Não confundamos vulnerabilidade com fraqueza, submissão, servilismo ou resignação. Não, não, é exatamente o oposto.
 
A vulnerabilidade manifesta-se quando temos a coragem de deitar a cabeça no colo de alguém - que confiamos.  É permitir-se dizer ‘estou cansada’.
 
A vulnerabilidade começa quando compreendemos e aceitamos que somos meros mortais e não super- heróis e não temos de ser! Fomos nós que criámos essa persona. A vida não nos pediu, nós é que vestimos essa capa. Olha para trás e vê se isto não é verdade? Ninguém te pediu para seres perfeita, foste tu que impuseste a ti mesma esta personagem mitológico! 
 
Sai daí, mulher maravilhosa, porque tu és perfeitamente imperfeita e isso é per si é extraordinário!
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VERA XAVIER
LIFE COACHING, DESENVOLVIMENTO PESSOAL & TAROT
www.tarotdeisis.com
@_vera_xavier
vera@veraxavier.pt

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Vulnerabilidade do espírito

1/11/2022

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Avançar no tempo com melhor percepção de nós mesmos; avançar no autoconhecimento que apenas brota de almas já magoadas; avançar rumo a um caminho que se quer cada vez mais nítido, e cheio de autoconfiança. A vulnerabilidade do espírito tem o condão de nos permitir avançar. Por Joana Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Pois é. A volatilidade do ser humano, tantas vezes lançado aos fios das navalhas que nos revolvem as entranhas, impiedosamente…, também é importante. E porquê? Para que nos lembremos da nossa condição única do livre arbítrio - essa capacidade aparentemente tão cheia de liberdade, mas que mascara a exatidão do que nos é exigido enquanto seres do bem.

Podemos escolher sê-lo. Podemos negar-nos a alcançá-lo. O Bem. Mas no fundo, qualquer das opções sujeitas à vulnerabilidade do espírito irão irremediavelmente desembocar no que nos estava predestinado pelo próprio Universo - desde o início das nossas vidas.

Porque precisamos então desta coisa chamada vulnerabilidade, e que nos atira tantas vezes ao arremesso mais obscuro de nós mesmos?

A resposta pode surgir com uma outra pergunta: Porque precisamos nós de viver, se viver implica inevitável sofrimento? Pois é. Não nos compete entender esse porquê. A nossa única missão é sermos o melhor de nós mesmos. Dia após dia. Ano após ano… E quem sabe, vida após vida…

É isto a subjetividade do ser humano. Aqui nos deparamos como que num confronto com o pior dos pesadelos; deparamo-nos com a constante impermanência de nós mesmos, das nossas ações, dos nossos tão frágeis sentimentos, e de tudo aquilo que - tão secretamente - desejamos para as nossas vidas.

Não existe lei. Não existem normas nem guia de instruções para as nossas vidas. O nosso único instrumento possível é a própria intuição – e o que escolhemos fazer com ela. Pois é a intuição – melhor ou pior trabalhada – que nos vai reduzindo, a pouco e pouco, os momentos de vulnerabilidade nas nossas vidas. Esses momentos a que não escapamos.

Autoconhecimento. Maturidade. Capacidade de aceitação perante o outro. A visão levantada de um horizonte maior, mais puro e mais brilhante. A vontade férrea de querermos ser melhor – por dentro e por fora, connosco e com os demais. Tudo isso são os pequenos grandes passos que o espírito pode aprender, ao fim e ao cabo, de muitos momentos vulneráveis a que nos vimos prostrados.

Nada a lamentar. O passo a passo coerente e consistente é o único que nos garante não cair quando aprendemos a andar pela primeira vez no início das nossas vidas, não é assim?

Pois bem, a vulnerabilidade do espírito que tantas vezes nos parece apedrejar a alma de tantas dúvidas que suscita, é, afinal, um elixir ao nosso futuro bem estar. Uma dádiva, e um caminho essencial para que a maturidade chegue.

Ser, estar e agir de modo vulnerável é aquele “sofrer um bocadinho para não sofrer nunca mais” - como nos ensina nas suas palestras inigualáveis o neuro coach Gustavo Bertolotto. Sim, sofrer um pouquinho agora: com todos esses momentos vulneráveis e legítimos, fruto da nossa inexperiência; com todo esse amar demais os outros, e receber pedras pelo caminho; com esse incessante acreditar que o que mais queremos está ali, ao virar daquela esquina…

Sim, sofrer agora… mas acumular experiência! Acumular perdão por quem não sabe melhor. Não julgar quem não sabe mais. Acumular condescendência pela dor que nos foi dada a viver. Sentir compaixão por tudo e todos – mesmo que em absoluto silêncio. E sim, seguir em frente com um punhado de coragem, e olhos postos nesse tal horizonte… que sabe muito mais do que nós!

Somos apenas humanos numa busca incessante. E todos estes pequenos sofrimentos nos garantem uma coisa extraordinária, e que nenhum valor monetário compra: o Autoconhecimento. Este conhecermo-nos a nós próprios, esse Nosce te Ipsum que a vida nos exige para que sejamos melhores, a cada dia de renovado madrugar.

A vulnerabilidade é positiva. É benéfica e traz bons frutos se formos inteligentes o suficiente para aprender com as pequenas lições que a vida nos vai permitindo. Vamos fazer dela um ponto forte e apanágio do ser humano que revela consciência. Que pensa, e reflete de que modo se poderá colocar, ou recolocar, na sua vida. Dia após dia, ano após ano…

A vulnerabilidade é a condição base para que possamos progredir. Para que possamos evoluir e engrandecer em todos os sentidos: psíquico, porque a estrutura mental se torna mais resiliente quando estremecida; emocional, porque nos tornamos mais clarividentes no que toca ao amor – a primordial emoção; e espiritual, porque a cada vulnerabilidade vencida subimos um degrau na ascensão moral.

Que possamos todos ser vulneráveis, desde que nos forcemos a nós mesmos a não repetir a vulnerabilidade passada. É sempre uma outra, qualquer outra, diferente e superior… pois já não somos os mesmos. E por isso exigimos mais de nós mesmos... exigimos progredir.

JOANA FONSECA CONSULTOR
www.pnl-coachingeducacionais.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Vantagens de abraçar a Vulnerabilidade

1/11/2022

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Quando decidimos não mais fugir de nós e dos nossos sentimentos, tudo aquilo que tanto queremos, começa a tornar-se real. É na aceitação e não na rejeição, que a paz que tanto procuramos, surge. Por Paulo Cordeiro

in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Todos queremos o mesmo: Sentir paz, liberdade e alegria nas nossas vidas. Mas, aprendemos que necessitamos de ter ou fazer algo para obtermos essa recompensa. Então, sem nos apercebermos, continuamos à procura desse bem-estar lá fora, nas pessoas e nas coisas, nas experiências, nas viagens ou nos objetos que compramos.
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Uma das áreas que melhor espelha tudo isto, são os relacionamentos amorosos. Aprendemos a acreditar que, se encontrarmos aquela pessoa então vai ficar tudo bem. E isso faz-nos continuar a perpetuar nos mesmos padrões, em busca da solução no exterior.

Só que, tudo aquilo que evitamos, acaba por controlar a nossa vida. Toda esta necessidade em encontrar a paz ou a alegria do lado de fora, é também um mecanismo de defesa. Enquanto continuamos à procura, não temos de lidar com as nossas dores, os nossos traumas e as nossas feridas emocionais. Todas as distrações servem de compensação, para aliviar um pouco o nosso stress ou ansiedade.

Evitamos a todo o custo lidarmos com o nosso conflito interno, e quanto mais evitamos, mais repercussões isso vai ter na nossa saúde. Costumo perguntar aos meus clientes: “que segredos é que não querem que ninguém descubra?”

Disfarçamos muito bem a nossa dor, a nossa tristeza, o nosso medo ou a nossa raiva. Somos especialistas em fazê-lo e temos dificuldade em mostrar a nossa vulnerabilidade. Tudo se tornaria mais fácil se tomarmos a decisão consciente de não mais fugir de nós. De não mais fugir e rejeitar os nossos estados emocionais. “Eles” não se vão embora simplesmente porque os ignoramos. Vão continuar a chamar-nos atenção, até que comecemos a olhar de frente para tudo aquilo que temos evitado.

É necessária coragem para abraçarmos cada vez mais a nossa vulnerabilidade. Baixarmos as defesas que aprendemos a erguer. Começarmos a dissolver as máscaras que usamos para fingir que somos o que não somos. Mas se não nos damos permissão para o fazer, então vamos acabar constantemente desiludidos. Isto porque somos nós que criamos as nossas próprias ilusões e expectativas, e quando em algum momento somos confrontados com a realidade, dói.

Quanto mais vulneráveis nos tornamos, menos necessidade há de fugir. Quando entendemos que a única coisa de que temos medo é de sentir, e decidimos não mais fugir dos nossos sentimentos, o conflito interno naturalmente diminui e com isso a nossa saúde melhora como consequência.  

A ansiedade, por exemplo, não é nada mais nada menos do que a perceção de que existe um perigo para enfrentar. Com isso o nosso corpo fica em constante estado de alerta pronto para enfrentar o suposto perigo. Mas onde está o perigo? É mesmo verdade que neste exato momento existe algum perigo? E a resposta é Não. Mas como o nosso corpo não distingue entre o que é real daquilo que é imaginado e percecionado, vai ficar agitado, ansioso, preparado para o pior. Um corpo nesse estado está tenso e rígido. Está assustado. E como não queremos que ninguém veja o quanto assustados estamos, colocamos várias capas e máscaras, para não sermos descobertos.

A paz, liberdade e alegria que tanto procuramos, surge naturalmente, a partir no momento que começamos a reconhecer e a sentir o que está por trás de tudo isso. É no reconhecimento e na aceitação que o conflito cessa. Não podemos curar aquilo que não nos permitimos sentir. Não há nada de errado com nenhum sentimento nosso, a não ser o facto de acreditarmos nisso. Se acreditamos que existe algo de errado, vamos naturalmente esconder, não nos apercebendo de que nos estamos a esconder. A nossa livre expressão é o indicador que mostra que estamos cada vez mais à vontade na nossa vulnerabilidade. Quando começamos a deixar de esconder o que sentimos, trazendo luz aos nossos aspectos mais ocultos, diminuímos a resistência e sentirmo-nos mais livres e mais vitais é uma consequência natural.

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PAULO CORDEIRO
COACH E AUTOR ESPECIALISTA EM TRANSFORMAÇÃO PESSOAL
www.paulocordeiro.pt
info@paulocordeiro.pt  

​in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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E assim nos confecionamos

1/11/2022

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E se imaginarmos que temos uma panela interior dentro de nós que precisa de ser confecionada e tudo o que lá colocarmos ditará se nos sentiremos mais ou menos felizes? Por Catarina Girão Fêo e Torres

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Estamos a toda a hora a viver a nossa vida tentando aproveitá-la ao máximo. Queremos viver! Mas a verdade é que nem sempre vivemos como deve de ser. Às vezes caímos em tentações, outras vezes passamos por desilusões mas são tudo fases da vida, fases que conferem crescimento para a nossa alma. E se não se consegue aprender por bem, às vezes precisam de vir situações menos boas que têm por objectivo fazer-nos despertar. Porque a nossa alma quer crescer! E é por isso que queremos tanto viver! E sentir tudo de todas as maneiras como dizia Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa. Então às vezes damos por nós e percebemos que sentimos de mais, que extrapolámos o sentido de viver demais. E depois é preciso refazer o que foi em excesso.... ou o que foi em falta, porque às vezes também existe o medo de fazer mais, então faz-se de menos! E tudo o que não está em equilíbrio precisa de ser refeito pois é no equilíbrio que se alcança a plenitude.

Podemos então fazer um paralelismo e imaginar que nós temos uma panela interior e precisamos de olhar para a nossa panela interior e ver o que falta colocar ou retirar dela para obter melhor refeição porque afinal de contas precisamos de aprender a nos saborear. Se eu não gostar de mim quem gostará, não é verdade?

A nossa alma passa então a ter que entender o que é, para si mesma, o equilíbrio em todos os aspectos e vai-nos dando os sinais. Mas às vezes aquilo que se colocou na panela interior, os sentimentos, as emoções, as vivências, e etc já ficou muito desequilibrado então, para não cairmos numa de “fraquinhos” ­evocamos um ego exacerbado ou entramos numa de vitimização criando uma máscara que na realidade é uma capinha que nos cobre e nos confere uma falsa sensação de segurança. Mas à medida que vamos fazendo o nosso trabalho de desenvolvimento pessoal começamos a tomar mais consciência da nossa alma e percebemos que ela nos mostra a nossa luz e também as nossas sombras e assim a vulnerabilidade surge. É a alma que está a fazer-nos percecionar a nossa essência através da nossa vivência! E mostra que afinal não somos de ferro ou vítimas, temos apenas vulnerabilidades! Precisamos apenas de aprender a confecionar melhor o que estamos a criar na nossa panela interior. E será que sabemos realmente confeccionar essa nossa panela? Até que ponto nos desviamos da nossa alma? Ou o que mais falta para nos integrarmos completamente nela? Precisamos de nos aceitar tal e qual como somos e ao mesmo tempo querer fazer por nos melhorar a cada dia pois isso gera evolução. Não devemos cair em conformismos com os nossos próprios “defeitos” se é que os podemos chamar desta forma pois aquilo que consideramos imperfeito apenas serve para nos mostrar o desalinhamento com a nossa alma que ainda existe e precisa de ser realinhado.

A vulnerabilidade é equilibrada e saudável quando, à medida que nos vamos conectando mais e mais com a nossa alma, percebemos quais são os nossos pontos fracos e os aceitamos e como queremos confeccionar aquilo que consideramos ser a perfeição da nossa alma, confeccionar a nossa melhor versão, evocamos os nossos pontos fortes para nos ajudarem a ganhar estrutura, confiança e carinho por nós mesmos para que deixemos as máscaras, as capinhas, de lado e nos aceitemos totalmente na nossa força e na nossa delicadeza. Porque os nossos pontos fracos já não são pontos fracos, são apenas pontos delicados porque já foram trabalhados. Nesta integração com a nossa alma, a nossa verdadeira essência, aprendemos assim, a equilibrar o nosso Yin e Yang, encontramos o nosso equilíbrio interno. Restabelecemos a nossa homeostase. Passamos a ser mais um Ser que cooperou para a evolução planetária e universal porque fez o seu aprimoramento pessoal e agora pode ressoar esse aprimoramento à sua volta. Deixamos de olhar para as negatividades como negatividades porque percebemos que são também formas que nos ajudam a progredir a perceber o que está mal e precisa de ser refeito, e deixamos de olhar para as positividades como forma de escape das nossas negatividades. Simplesmente nos aceitamos. Aceitamo-nos tal e qual como somos e aceitamos que precisamos de nos melhorar a cada dia que passa, de fazer um balanço ao final do dia sobre como tudo correu nesse dia para no dia seguinte voltarmos a confeccionar a nossa melhor versão através daquilo que criamos na nossa panela interior. E assim nos confeccionamos.
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​CATARINA GIRÃO FÊO E TORRES
TERAPEUTA E EDUCADORA ESPIRITUAL ATENDIMENTOS ONLINE OU PRESENCIAL
sintonia.blogspot.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Vulnerabilidade no trabalho

1/11/2022

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o trabalho, a vulnerabilidade dá origem à empatia, à confiança, à inovação, à criatividade, à inclusão, à equidade, à diversidade, à resolução de problemas e à tomada de decisões éticas. Por Paula Mangia

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quem nunca se sentiu pessoalmente ofendido ou desvalorizado com uma crítica dirigida ao seu trabalho?  É através do trabalho que, muitas vezes, a pessoa consegue garantir o seu valor na sociedade,  apresentar o seu contributo, realizar sonhos, atender a valores, aplicar as suas capacidades, interesse e habilidades e, não menos importante, sustentar-se materialmente.

Muitas vezes, entretanto, a pessoa se confunde com o trabalho que faz ou com a profissão que exerce, essa simbiose é muito comum na falta de auto-consciência.

Considerando o papel social central da vida profissional na nossa identidade e a sua importância na nossa sobrevivência, a vulnerabilidade nessa área traz um desconforto considerável.
 
Negar a vulnerabilidade ou tentar extingui-la, nos colocaria numa posição de conforto engessada e pouco realista perante um mundo em constante mudança. Além disso, nós somos seres sociais, isso significa que estamos biologicamente programados para nos importar com o que os outros pensam sobre nós. Inútil é pensar que as opiniões dos outros não têm potencial impacto em nós e sábio é filtrar a pequena parcela de críticas construtivas que são recursos poderosos para o nosso crescimento e descartar todas as outras.

A grande questão da vulnerabilidade é aceitá-la (por vezes, promovê-la) e enriquecer-se através dela.
 
Estudos científicos na área da Psicologia definem vulnerabilidade como o estado de incerteza, risco e/ou exposição emocional.  Todo ato de coragem é definido pela incerteza, risco ou exposição emocional, logo, a vulnerabilidade é condição sine qua non para a coragem. Além de necessária para existência da coragem, é a medida mais precisa para medi-la.

Ninguém almeja a vulnerabilidade, pois não é confortável, pode não ser segura e traz emoções difíceis tais como: vergonha, dor, carência, medo, incerteza e ansiedade. Por outro lado, a vulnerabilidade permite o nascimento de amor, de pertença e de alegria. Especificamente, no trabalho, a aceitação da incerteza, do risco e da exposição emocional intrínsecos à vulnerabilidade dão origem à empatia e à confiança nas relações de trabalho, à inovação e à criatividade no trabalho em si, também à inclusão, equidade, diversidade, à resolução de problemas e às decisões éticas nos grupos de trabalho. Ou seja, a vulnerabilidade é o desconforto necessário para crescimento pessoal e emocional, para o aprimoramento do trabalho e, consequentemente, da sociedade e para a nossa evolução individual e coletiva.
 
Essa relação entre vulnerabilidade e coragem, no fundo, nada mais é do que a aceitação de si mesmo e da imperfeição como condição humana, o que foi muito bem ilustrada por Theodore Roosevelt em seu discurso, em 1910, na França: “O que importa não é o homem que critica ... importante, em verdade, é o homem que está na arena com a face coberta de poeira, suor e sangue; que luta com bravura, erra e segue tentando. É aquele que conhece os grandes entusiasmos, as grandes devoções e se consome numa causa justa. É aquele que, no sucesso, melhor conhece o triunfo final dos grandes feitos e que, se fracassa, ao menos o faz com coragem de modo que seu lugar jamais será com as almas frias e tímidas, que não conhecem nem a vitória, nem a derrota.” 
 
A cada um de nós cabe a escolha diária. Podemos nos esconder num canto ou podemos nos juntar à turba de críticos na plateia e ficar à margem da nossa própria história, ou podemos viver a nossa história em pleno, incluindo possibilidades que sequer imaginamos na arena, abraçando a nossa vulnerabilidade e colhendo o que ela nos trouxer. Certamente trará sofrimento mas é a única escolha verdadeiramente recompensadora, pois permitirá vibrar com as vitórias e aprender com as derrotas, e, mais importante, crescer em ambas!

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PAULA MANGIA PSICÓLOGA CLÍNICA E DA SAÚDE
www.akademiadoser.com/paulamangia
paulamangiapsi@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
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Relacionar com Vulnerabilidade

1/11/2022

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Relacionar com vulnerabilidade é permitir mostrar quem somos sem reservas, despir o nosso Ser de todas as barreiras e defesas, para permitir um autêntico conhecimento de nós mesmos, permitindo assim viver relacionamentos mais conscientes e saudáveis. Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A palavra vulnerabilidade, assim que é escutada por alguma pessoa, é logo associada a fraqueza, ou seja, à demonstração dos nossos pontos mais fracos, como se fosse algo errado mostrar-nos tal como somos, com as nossas qualidades e com aqueles pontos que menos gostamos em nós.

Ser vulnerável, no entanto, é permitir que haja um verdadeiro conhecimento de nós mesmos, quando em consciência, permitimos aceitar a nossa essência tal como ela é, sem barreiras e sem defesas e, muito menos, sem qualquer receio do que o Outro possa ou não pensar sobre o nosso ser.

Quando nos relacionamos com alguém, seja em que contexto for, há uma grande tendência em mostrar as nossas forças, as nossas emoções positivas, como se fosse essa demonstração, o caminho para o Outro nos aceitar e gostar de nós, pois, deste modo, não se estaria a mostrar aquilo que nem nós gostamos em nós mesmos e que podiam ser uma forma de afastar o Outro de nós.

No entanto, como viver relacionamentos conscientes e saudáveis se receio mostrar quem realmente sou, o que sinto e como vivo? Como relacionar-me com o Outro com vulnerabilidade, sem que isso seja uma forma de magoar mim mesmo?

Estas são algumas questões que devemos colocar, para refletirmos um pouco sobre o modo como, em primeiro lugar nos relacionamos connosco mesmos, pois muitas pessoas, escondem as suas emoções menos positivas e aquilo que gostam menos em si, como se houvesse um tempo futuro, onde se pudesse lidar com tudo de outra forma, impedindo que essas situações causem mazelas no presente que vivemos. Escondemos a sete chaves a nossa verdadeira essência, pois consideramos que o Outro poderá não gostar de tudo aquilo que possa ver e assim, protegemos o nosso ser com capas e máscaras, que mostram apenas o que queremos mostrar.

Neste percurso, onde vamos escondendo partes de nós, impedimos o nosso ser de trabalhar as suas emoções de forma consciente e saudável, para que possamos compreender que a vulnerabilidade não é um sinal de fraqueza, mas sim um sinal de aceitação da nossa verdadeira essência, de quem realmente somos, como vivemos e como sentimos e, principalmente, de como nos queremos relacionar com o Outro.

Ao relacionar-nos com o Outro, dependendo do contexto no qual estamos, poderemos tomar a decisão de escolher com quem partilho a minha vulnerabilidade, sendo que essa escolha terá sempre os motivos mais conscientes para o nosso percurso, pois ser vulnerável, não quer dizer propriamente que temos que nos mostrar totalmente despidos de tudo, perante todos aqueles com quem nos relacionamos. Um dos exemplos onde podemos escolher o quanto vulneráveis nos queremos mostrar, pode ser no âmbito dos relacionamentos profissionais, onde perante os meus colegas de trabalho, podemos optar por mostrar apenas partes de nós, não pelo medo que não gostem de nós, mas tão-somente pelo tipo de relação que existe uns com os outros.

No entanto, muitas pessoas usam as mesmas máscaras e as mesmas defesas em todos os seus relacionamentos, não permitindo mostrar-se vulnerável, para que também possa ser cuidada e amparada. Mostrar a nossa vulnerabilidade também é permitir que, quem nos ama, possa cuidar de nós, apoiando o nosso percurso de vida, ajudando-nos a lidar com aquilo que menos gostamos em nós, para que possamos viver um processo de aceitação consciente de nós mesmos.

Nestes relacionamentos mais íntimos, onde as emoções vividas são mais fortes e consistentes, quanto mais escondemos a nossa vulnerabilidade, maior é o afastamento que podemos criar, pois impedimos que o Outro chegue ate nós, que saiba como nos pode ouvir e ajudar, pois estamos sempre a mostrar as nossas capas e defesas, como se conseguíssemos tudo por nós mesmos, esquecendo que um relacionamento é uma partilha do bom e do menos bom, do que possamos ou não gostar, desde que nos permitamos viver a nossa vulnerabilidade.

Mostrar e aceitar a nossa vulnerabilidade faz parte de um processo de aceitação de nós mesmos, como seres que cuidam e precisam ser cuidados, que amam e querem ser amados, mas para tal é preciso que, nos relacionamentos onde nos sentimos mais confiantes, nos possamos despir de tudo, sem medo que o Outro conheça demasiado de nós mesmos, sem receio que o Outro possa utilizar esses pontos menos fortes em seu proveito. Ser vulnerável é aceitar que o Outro nos Olhe tal como somos e arriscar viver nessa partilha, por igual.

Em cada relacionamento, podemos então escolher a forma como nos mostramos vulneráveis, porém sem assumirmos quaisquer receios ou sentimentos de culpa, quando há algo que não corre da forma como queríamos, pois, em verdade, a Vida está sempre a desafiar-nos a cada passo e a fazer com que possamos compreender melhor quem somos, para nos podermos aceitar e, em consciência, saber a melhor forma como nos queremos relacionar.

Por isso, que não haja receios de nos mostramos vulneráveis junto daqueles com quem comungamos emoções e sentimentos de partilha, de união, pois só despidos de tudo, podemos ser aceites e também reconhecer que, só assim, podemos aceitar o outro tal como ele é, na sua vulnerabilidade.

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RICARDO FONSECA
ENFERMEIRO / ESCRITOR
www.semearemocoes.com
Facebook: Ricardo Fonseca - Escritor
​Email: percursosdevida@gmail.com 

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Risco e Vulnerabilidade nas Finanças

1/11/2022

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Com a facilidade de acesso a diversos canais de comunicação, aumentou o interesse em aprender mais sobre finanças e investimentos, mas algumas pessoas não estão atentas aos riscos e vulnerabilidade. Por Nilton Luís Briese

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Atualmente estamos vivenciando uma grande quantidade de pessoas que estão começando a dar os primeiros passos nos seus investimentos. Isto se deve ao grande número de  influenciadores que falam sobre o assunto, diminuindo o medo para iniciar a investir e deixando uma base de conhecimento mais ampla.

A vulnerabilidade é um processo contínuo e que exige acompanhamento de perto e é necessário entender melhor quais são as fraquezas de um ativo que poderia ser potencialmente explorado por uma ou mais ameaças. Elas podem ser causadas por diversas fontes de vulnerabilidade, até mesmo as que não tem a intenção de causar dano aos negócios.

- Falhas humanas, relacionadas a erros por falta de conhecimento ou atenção.

- Físicas e naturais, o risco está relacionado com a localização do negócio.

A vulnerabilidade pode afetar o desempenho do seu investimento, para evitar prejuízos comece a fazer gestão de risco do seu patrimônio.

Como fazer a gestão?

- Reserva de emergência: é dinheiro guardado para imprevistos, utilizado em casos de necessidade para evitar dívidas. Este valor pode variar do seu propósito de garantia, mas ele vai estar entre 6 meses e um ano do seu salário. Com a reserva de emergência vai diminuir o risco da necessidade de empréstimos a juros altos. Independente da sua condição financeira, é preciso pensar sobre reserva de emergência para não ter situações indesejáveis.

- Reserva de oportunidade: é um montante de dinheiro que fica disponível para aproveitar determinadas oportunidades de negócio para ampliar a margem de lucro. Sempre existem momentos de oportunidades, mas somente quem está preparado consegue aproveitar.

- Diversificação: é uma estratégia utilizada para diminuir os riscos e potencializar os ganhos. Deve ser feito por meio de distribuição do capital em diferentes classes de ativos com correlação diferente e que são influenciados por diferentes fatores. Isso vai diminuir a vulnerabilidade de eventuais causas que possam atingir um determinado setor do capital alocado.

Por que investir?
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Um dos motivos que levam as pessoas a começarem a investir, é a oportunidade de poder ganhar mais dinheiro, saiba que quanto mais cedo se iniciar a investir, mais rápido chegará a sua liberdade financeira. Mas investir é algo que vai proporcionar uma segurança no futuro e trazer uma liberdade financeira. Também tem um fator que poucos conhecem que são os juros compostos, que tem o poder de potencializar os seus lucros tanto com o aumento do tempo como o aumento do retorno.  O investimento é o melhor caminho para aumentar as probabilidades de ser bem-sucedido pessoalmente; e profissionalmente tende a aumentar a oportunidade do seu negócio prosperar, trazendo a renovação de máquinas e equipamentos e aquisição de novas tecnologias.

Com frequência nos aportes é possível a longo prazo, fazer uma boa economia e conquistar de forma organizada as metas traçadas, garantindo assim uma reforma bem mais tranquila, diminuindo os riscos de não ter condições de arcar com suas responsabilidades financeiras.

É necessário semear hoje para colher os frutos e se sentar na sombra no futuro, nos investimentos não é diferente,  também leva tempo para poder colher os frutos. Mas um dos segredos não é só investir, mas procurar maneiras de aumentar o rendimento mensal, saber como gastar bem o seu dinheiro e buscar alternativas de se desenvolver para crescer e fugir das vulnerabilidades.

Afinal de contas, ninguém consegue saber o que vai acontecer no futuro, por isso a importância de começar a investir o mais cedo possível para não correr o risco de quando se reformar ter que depender de familiares ou amigos para ajudar a suportar o custo de vida que tende a aumentar com o passar dos anos.

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NILTON LUÍS BRIESE
ADMINISTRADOR E INVESTIDOR
Instagram: @niltonbriese
E-mail: niltonbriese@gmail.com 

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Ser ou não Ser Vulnerável?

1/11/2022

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Entrando pela casa do desenvolvimento humano adentro, nunca vi, nos últimos 10 anos, um crescimento tão grande na busca de conhecer melhor o Eu. Enquanto seres humanos, enquanto seres individuais e dentro de diversas comunidades, viradas tanto para visões ocidentais como orientais. Por Sónia Grilo

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

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O coaching, o yoga, a meditação, a consciência sistêmica, as terapias corporais (como a massagem), a psicoterapia, colaboram com a feliz tentativa de integrar cada vez mais todas as nossas experiências vividas num só corpo de forma bem mais leve do que, talvez, a experiência dos nossos pais e dos nossos avós. Uma vez a porta aberta, o caminho aparece. E vão surgindo também as situações com as quais custa muito lidar, como as nossas vulnerabilidades.
 
Durante muito tempo tinha como crença que ser vulnerável era ser fraca, hoje entendo que é uma força!
 
Talvez seja necessária uma atenção especial quando se diz a alguém para ser forte, por estar a passar determinada situação que, ao leigo olhar, é vista como difícil e dolorosa, porque existe a possibilidade de estar a impedir que essa pessoa descubra quais as necessidades que precisam ser atendidas e que possa pedir apoio para as suprir.
 
Durante esta minha experiência de vida fui notando várias crenças sobre força e fraqueza que acabaram por, de alguma forma, definir uma grande parte da pessoa que hoje sou, e que acolho agora com muito amor.
 
Esta visão da vulnerabilidade não é recente, mas só há poucos anos foi “desenterrada” da sua tumba, graças a esta vontade de cada um querer furar o casulo e mostrar-se como é na sua essência.
 
Ser vulnerável é abraçar a sensação de incapacidade, e não ter medo ou vergonha de o assumir, uma vez que muito boa gente cresceu a ser “obrigada” a ser forte, quer fosse para não dar trabalho, quer fosse para crescer rápido para dar suporte a algum familiar, ou qualquer outra causa mais profunda.
 
A Vulnerabilidade vem, por exemplo, dar à luz a resposta a muitas doenças físicas. Como assim dar à luz?
 
Cada vez mais vou observando e entendendo que, todas as doenças advêm de causas emocionais escondidas. E a doença vem precisamente trazer a oportunidade de olhar para elas, e o mais interessante é que quando se fala de doenças hereditárias, é precisamente deste “trazer à luz” que se fala, que por uns tempos é preciso olhar para trás e observar o que aconteceu, para depois andar para a frente com a intenção de não repetir padrões que foram impeditivos de viver com leveza.
 
Quando se inicia um caminho de autoconhecimento com vista na cura emocional, física e no desenvolvimento evolutivo enquanto ser humano, olhar para a vulnerabilidade pode muitas vezes despertar alguns sentimentos que se transformam em emoções pouco fáceis de lidar, como o choro, a zanga, a raiva, a frustração, o medo ou a sensação de incapacidade, e por isso custa muito mergulhar em águas profundas e aceitar ser vulnerável.
 
Alguns pais desenvolveram o hábito de dizer aos filhos, e muitas outras pessoas num contexto geral, algo como “não chores!” ou mesmo “engole o choro”, para não mostrarem a sua incapacidade em lidar com a dor dos filhos ou dos que estão ao redor. Muitas vezes nem se apercebem que este ato, após consumado, possa dar, por exemplo, origem a problemas de obesidade e tiroide na fase adulta ou mesmo ainda durante a infância. Além de recalcar a zanga, a frustração, e a raiva, que tendencialmente e inconscientemente se vai repetindo vezes sem conta, vai também criar um vazio interno de afeto e conexão, que se não for estruturado acaba por ser preenchido por comportamentos menos saudáveis.
 
A força da vulnerabilidade é que afinal não precisamos de ser “fortes” o tempo todo, e está tudo bem!
 
E se existe o medo de mostrar alguma fraqueza (algo com o qual não se sente bem, mas tem vergonha de que se saiba), talvez o mais indicado seja falar com alguém, de preferência que pratique a escuta ativa, que entenda, que não vai criticar ou julgar (a quem chamo de “adulto estruturado”), e que possa trazer mais leveza ao sentimento silenciado.
 
Por isto gostaria de lembrar que “cair” faz parte da vida e que pode doer, e se doer pode chorar, e chorar faz parte da força que a seguir nasce e se levanta para cuidar da ferida. E cuidar da ferida faz parte do crescimento, e que às vezes é preciso pedir ajuda e às vezes basta ir mergulhar no mar e depois emergir, e outras vezes é deixar a vida tomar conta, porque ela se encarrega de colocar tudo no devido lugar.
 
Vivendo e balançando pelo que acrescenta e melhora a condição humana, e soltando o que já não cabe na bagagem e nem serve no corpo.
 
Resumindo de forma metafórica:
Ser Vulnerável, é ser capaz de mudar de roupa, sempre!
​
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SÓNIA GRILO
COACH E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.areconstrucaodoser.blogspot.com
Instagram: @areconstrucaodoser
Facebook: A ReConstrução do Ser By Sónia Grilo
E-mail: smmgrilo@gmail.com 

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