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Eu sonho, tu sonhas, nós sonhamos

1/2/2023

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Quando penso na capacidade de imaginar e sonhar lembro -me sempre das crianças. Para elas é tendencialmente inato e simples ir para este lugar do imaginário e do “faz de conta”. Sonham, imaginam, verbalizam e põem em prática através da brincadeira, chamando -nos a nós, adultos, muitas vezes para esse mundo encantando.
​Por Núria Sciaccaluga Lourenço Fernandes


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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​E nós lá vamos, uns mais abertos à experiência do que outros. E hoje quero falar-vos disto. Desta nossa parte que muitas vezes fica esquecida lá atrás, mas que existe e nos impulsiona sempre que acedemos a ela. O sonho faz-nos efetivamente vibrar e é indicador do que a alma nos pede. Não importa a sua natureza, mas reflete evidentemente algo que nós gostaríamos muito que acontecesse, e, portanto, está ligado às necessidades que existem dentro de nós e que estão em fila de espera para serem cumpridas ou potencializadas.
 
Então o sonho funciona também como esta bússola interna pois abre espaço ao auto-conhecimento: qual o meu sonho? De onde vem essa vontade, ou seja, porquê é que tenho esse sonho? Quais são as necessidades que estão por trás dessa vontade? De que forma as posso satisfazer? Quais os passos para conseguir ir materializando esse sonho? E muitas outras questões que podem surgir em cascata com base nas respostas que vão surgindo dentro de nós. E com isto não pretendo anular a magia que está inerente ao sonho. Ele pode e deve continuar a ser mágico.
 
Conhecermo-nos cada vez melhor serve apenas para conseguirmos viver a vida de forma mais prazerosa e alinhada com aquilo que realmente somos. Se enquanto indivíduos caminharmos rumo a um lugar de maior autenticidade, viveremos de uma forma mais plena e seremos mais felizes. E o conceito de felicidade aqui não aparece como uma coisa estática nem absoluta. Na minha perspetiva, a felicidade vai e vem e vai sendo, tal qual um eletrocardiograma. Terão de existir sempre movimentos e oscilações, caso contrário estaríamos perante um cenário de “não vida”, de morte, de estagnação. 
 
Temos de certa forma esta responsabilidade (e oportunidade) de nos irmos conhecendo melhor, de entendermos as nossas necessidades, de percebermos como as poderemos satisfazer e de sentir as emoções que daí resultam para vivermos num lugar de maior alegria.
 
Nos relacionamentos ainda mais importante é esta questão, pois para além de seres individuais e mundos muito particulares e complexos que somos, em conjunto formamos um novo organismo vivo. Então podemos também sonhar e ser em conjunto, respeitando os sonhos de cada um, dando espaço a esse cumprimento individual e regando, igualmente, o solo em que juntos vamos colocar novas sementes. Para mim, aqui as questões basilares são a Comunicação e o Respeito pelo outro. Não julgar nem impor vontades, arar a terra com tempo e paciência, conversar de forma honesta sobre o que sentimos e o que sonhamos para a relação que estamos a viver e perceber onde essas vontades, esses sonhos se cruzam. E aí, nesse campo comum em que nos encontramos, trazer consciência ao que queremos nutrir. Com amor e com autenticidade. Olhando de frente os desafios (frustrações, zangas, medos, etc.) que podem surgir por nos afirmarmos como somos e por dizermos o que queremos. Reaprendermos a comunicar eficazmente, com tudo o que isso pode trazer.
 
Vamos sonhando, vamos sendo.
​
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NÚRIA SCIACCALUGA LOURENÇO FERNANDES
DOULA NA PRÉ-CONCEÇÃO CONSCIENTE, GRAVIDEZ E PARTO CONSTELADORA
Instagram: nuriasciaccaluga.doula
E-mail: nsciaccaluga@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A minha Cura é a nossa Cura

1/1/2023

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As relações poderão mostrar-nos padrões, espelhar o que trazemos de bom e menos bom. É o trabalho em nós mesmos que nos ajuda a curar-nos e consequentemente a curar as nossas relações.
​Por Carla das Estrelas


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


As relações são um tema muito desafiante e de grande crescimento individual e de grupo. Aqui vamos colocar grande parte da nossa energia, das nossas expectativas, do nosso tempo, dos nossos objetivos. Sejam relações de carácter amoroso ou apenas de amizade. Sendo o ser humano um ser social é natural que este tema seja importante para a nossa espécie.

Ao longo das nossas vidas, crescemos com as pessoas que se cruzam no nosso caminho. Umas vão ficando connosco, outras vão deixando a sua marca e ficam para trás. Independentemente da duração de uma relação de amizade ou amorosa, nem sempre tudo corre bem. Muitas vezes somos espelhos uns dos outros, o que nos faz ter menos paciência, responder mais rispidamente e surgirem atritos. O outro vai-nos mostrando o que temos de bom e o que não gostamos de observar em nós. Nesta última situação… é que vem o desafio. Quando o outro espelha o que não gostamos de ver em nós. Aqui está uma oportunidade de cura, tanto da relação como dos indivíduos.

As relações são janelas de oportunidade para que nos olhemos e para nos curarmos a nós mesmos, pois antes de sermos um ser em relação somos um ser individual. E há que lembrar esta ordem, o Eu, enquanto indivíduo vem antes do Eu, enquanto ser social. Assim, há que olhar primeiro para as emoções do indivíduo. Quando, individualmente, conhecemos as nossas emoções, o que nos move no mundo, os valores que sustentam a nossa personalidade, aí conseguimos compreender os outros, as suas seguranças e inseguranças, as suas questões e situações. Passamos a agir de maneira mais consciente, clara, tolerante e com uma visão mais abrangente sobre o que significa compreender as emoções, os pensamentos, as reações e as atitudes do outro. Passamos a ter a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, como observadores desapegados. Sem critica e sem julgamento. Sem desejarmos que o outro sinta, pense e entenda como nós. Passamos a ser empáticos. Comunicamos de forma mais afetiva e com maior acolhimento. Sem nos anularmos, colocamo-nos numa posição de entendimento profundo e genuíno. Para tal… é necessário o trabalho enquanto ser individual.

O mesmo raciocínio poderá ser aplicado para relacionamentos amorosos.

Pensar em restabelecer ou recuperar alguma coisa, quando o tema são os relacionamentos, remete-nos para a cura de algo no casal. Algumas questões se levantam: O que pode o casal fazer? Como se poderão ajudar? Que medidas a tomar para ultrapassar o ou os desafios pelos quais estão a passar e a viver? Certamente, muitos serão os conselhos que se poderão dar de modo a encontrar uma solução ou resposta a estas perguntas: procurar fazer terapia de casal; abrir o coração num diálogo franco entre os dois; estipular limites; chegar a um acordo sobre o que cada um pretende da relação; rever os objetivos que tinham e que ainda permanecem; entre tantas outras dinâmicas e soluções que possam existir de modo a acertarem agulhas e decidir o melhor.

“Para se dançar o tango são precisas duas pessoas” e para que uma relação tenha fluidez e resulte é preciso que exista vontade de ambas as partes. Mas também aqui, antes de serem duas pessoas unidas pelo laço da amizade e do amor, são um individuo único que se deverá conhecer e trabalhar independente do outro.

Cada um de nós traz a sua bagagem familiar com as suas histórias, onde adquirimos as nossas crenças, experiências, limitações, sonhos, conquistas, ganhamos força, etc. E é com todas estas características que nos tornamos únicos e distintos uns dos outros.

Quando nos cruzamos com os outros são as bagagens e histórias conscientes e inconscientes de indivíduos únicos que se cruzam e se adaptam. Mas é trabalhando em nós como indivíduos, é curando-nos a nós mesmos que facilitamos a existência de relações mais saudáveis e mais empáticas. Antes de sermos duas pessoas em relação (amorosa ou de amizade) somos um ser individual e há que seguir esta ordem também na cura. A cura do indivíduo será a cura das suas relações atuais ou futuras. E o que cura o individuo… é o Amor.

“O Amor é terapia, no mundo não há nenhum outro tratamento senão o Amor. É sempre o Amor que cura, porque o Amor faz você inteiro.” Bert Hellinger
​
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CARLA DAS ESTRELAS
TERAPEUTA HOLÍSTICA
metamorphosestrelas.wixsite.com/terapiaseformacao
calcityme@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Fama nos relacionamentos

1/12/2022

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Muitas vezes idealizamos uma pessoa por aquilo que ela representa nas redes sociais, por via da sua imagem social: maior par te desta imagem é uma imagem criada. Por Rita Mendes

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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​Apaixonarmo-nos por uma pessoa famosa pode começar, por aquilo que ela representa e não pela pessoa real.

E aqui reside o erro. Apenas o convívio “fora de cena” poderá trazer a verdade dessa pessoa à relação. Pois a idealização forte, ou a mais, pode acabar numa desilusão e numa confusão de sentimentos. Será admiração ou paixão?

A fama atrai a ilusão, a veneração, o sonho, a perfeição e estas são características que à partida não encaixam num relacionamento saudável. Esta visão utópica sobre a outra pessoa, frequentemente romantizada por nós mesmos afasta-nos da realidade e afasta-nos da pessoa na sua parte mais verdadeira.

A base da relação (seja ela qual for) deverá ser construída par a par com o contacto concreto, real das pessoas envolvidas, em contexto daquilo que é comum a todos, sem holofotes, apenas com a luz da alma sem purpurinas.

Lady Gaga diz que a fama é a prova de fogo dos seus relacionamentos: “há um preço para o estrelato”
E na verdade, mesmo nós comuns mortais sem fama, atraímos nas nossas redes sociais um “tipo de estrelato” de todas as vezes que expomos as nossas relações. Ficamos premiáveis à opinião de quem nos olha, quer com carinho e nos encoraja quer com inveja e nos dá uma espécie de competição para atingir a perfeição.

Todos nós temos a nossa fama, nem que seja na rua onde vivemos. Somos olhados, analisados e rotulados por amigos, família ou vizinhos… e será que nos conhecem o avesso?!

Na primeira pessoa confesso que um relacionamento que tive durante 12 anos, casada com uma figura pública paguei o preço desse “estrelato”. Falando no meu exemplo, de um relacionamento amoroso, sei que o casal precisa de códigos para lidar com as suas janelas abertas à sociedade.

Por mais vidros e cortinas que possamos colocar, há sempre uma janela ou outra, que ficou entreaberta e que permite comentários sobre nós, muitos errados com os quais a maior parte das vezes não sabemos gerir.

A fama, retira-te liberdade se tiveres dependente da opinião alheia e isso afecta as relações, porque segundo o dicionário:

Fama = apreciação favorável em que o público tem sobre alguém

A meu ver, antes de um casal saber lidar com a fama será necessário que a própria pessoa aprenda a lidar com isso de uma forma muito individual para que depois (e só depois) o faça de forma plural.

Muitas vezes este tipo de pessoas quer passar incógnito na rua, num restaurante. E aqui surge o tal preço: terá que ter sempre esta disponibilidade para ser penetrado com olhares, comentários, fotografias… imaginem isto num jantar a dois para namorar, conversar e rir alto… este preço vai em conta corrente e corroendo a relação!

Há que ter maturidade para arranjar escapes.

Vejamos o caso do nosso tão talentoso e famoso Cristiano Ronaldo que no início de namoro com a atual esposa, teve que usar peruca, num disfarce quase de mendigo para deixar de ser ele … como isto deve doer, incomodar… damos razão à Lady Gaga…certo?

Lidar com a popularidade vai depender dos valores pessoais e dos limites definidos com o público. A gestão daquilo que é um talento e um ego insuflado, tende a ser uma gestão diária e na maior parte dos casos é fundamental a ajuda de um profissional, de bons amigos e família.

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RITA MENDES
PROF. INTERNACIONAL DE YOGA & MEDITAÇÃO , FACILITADORA DE VIAGENS À ÍNDIA E A MARROCOS, COUNSELOR, HIPNOTERAPEUTA CLÍNICA
www.ritamendes-counseling.pt
ritamendes.counseling@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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Relacionar com Vulnerabilidade

1/11/2022

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Relacionar com vulnerabilidade é permitir mostrar quem somos sem reservas, despir o nosso Ser de todas as barreiras e defesas, para permitir um autêntico conhecimento de nós mesmos, permitindo assim viver relacionamentos mais conscientes e saudáveis. Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A palavra vulnerabilidade, assim que é escutada por alguma pessoa, é logo associada a fraqueza, ou seja, à demonstração dos nossos pontos mais fracos, como se fosse algo errado mostrar-nos tal como somos, com as nossas qualidades e com aqueles pontos que menos gostamos em nós.

Ser vulnerável, no entanto, é permitir que haja um verdadeiro conhecimento de nós mesmos, quando em consciência, permitimos aceitar a nossa essência tal como ela é, sem barreiras e sem defesas e, muito menos, sem qualquer receio do que o Outro possa ou não pensar sobre o nosso ser.

Quando nos relacionamos com alguém, seja em que contexto for, há uma grande tendência em mostrar as nossas forças, as nossas emoções positivas, como se fosse essa demonstração, o caminho para o Outro nos aceitar e gostar de nós, pois, deste modo, não se estaria a mostrar aquilo que nem nós gostamos em nós mesmos e que podiam ser uma forma de afastar o Outro de nós.

No entanto, como viver relacionamentos conscientes e saudáveis se receio mostrar quem realmente sou, o que sinto e como vivo? Como relacionar-me com o Outro com vulnerabilidade, sem que isso seja uma forma de magoar mim mesmo?

Estas são algumas questões que devemos colocar, para refletirmos um pouco sobre o modo como, em primeiro lugar nos relacionamos connosco mesmos, pois muitas pessoas, escondem as suas emoções menos positivas e aquilo que gostam menos em si, como se houvesse um tempo futuro, onde se pudesse lidar com tudo de outra forma, impedindo que essas situações causem mazelas no presente que vivemos. Escondemos a sete chaves a nossa verdadeira essência, pois consideramos que o Outro poderá não gostar de tudo aquilo que possa ver e assim, protegemos o nosso ser com capas e máscaras, que mostram apenas o que queremos mostrar.

Neste percurso, onde vamos escondendo partes de nós, impedimos o nosso ser de trabalhar as suas emoções de forma consciente e saudável, para que possamos compreender que a vulnerabilidade não é um sinal de fraqueza, mas sim um sinal de aceitação da nossa verdadeira essência, de quem realmente somos, como vivemos e como sentimos e, principalmente, de como nos queremos relacionar com o Outro.

Ao relacionar-nos com o Outro, dependendo do contexto no qual estamos, poderemos tomar a decisão de escolher com quem partilho a minha vulnerabilidade, sendo que essa escolha terá sempre os motivos mais conscientes para o nosso percurso, pois ser vulnerável, não quer dizer propriamente que temos que nos mostrar totalmente despidos de tudo, perante todos aqueles com quem nos relacionamos. Um dos exemplos onde podemos escolher o quanto vulneráveis nos queremos mostrar, pode ser no âmbito dos relacionamentos profissionais, onde perante os meus colegas de trabalho, podemos optar por mostrar apenas partes de nós, não pelo medo que não gostem de nós, mas tão-somente pelo tipo de relação que existe uns com os outros.

No entanto, muitas pessoas usam as mesmas máscaras e as mesmas defesas em todos os seus relacionamentos, não permitindo mostrar-se vulnerável, para que também possa ser cuidada e amparada. Mostrar a nossa vulnerabilidade também é permitir que, quem nos ama, possa cuidar de nós, apoiando o nosso percurso de vida, ajudando-nos a lidar com aquilo que menos gostamos em nós, para que possamos viver um processo de aceitação consciente de nós mesmos.

Nestes relacionamentos mais íntimos, onde as emoções vividas são mais fortes e consistentes, quanto mais escondemos a nossa vulnerabilidade, maior é o afastamento que podemos criar, pois impedimos que o Outro chegue ate nós, que saiba como nos pode ouvir e ajudar, pois estamos sempre a mostrar as nossas capas e defesas, como se conseguíssemos tudo por nós mesmos, esquecendo que um relacionamento é uma partilha do bom e do menos bom, do que possamos ou não gostar, desde que nos permitamos viver a nossa vulnerabilidade.

Mostrar e aceitar a nossa vulnerabilidade faz parte de um processo de aceitação de nós mesmos, como seres que cuidam e precisam ser cuidados, que amam e querem ser amados, mas para tal é preciso que, nos relacionamentos onde nos sentimos mais confiantes, nos possamos despir de tudo, sem medo que o Outro conheça demasiado de nós mesmos, sem receio que o Outro possa utilizar esses pontos menos fortes em seu proveito. Ser vulnerável é aceitar que o Outro nos Olhe tal como somos e arriscar viver nessa partilha, por igual.

Em cada relacionamento, podemos então escolher a forma como nos mostramos vulneráveis, porém sem assumirmos quaisquer receios ou sentimentos de culpa, quando há algo que não corre da forma como queríamos, pois, em verdade, a Vida está sempre a desafiar-nos a cada passo e a fazer com que possamos compreender melhor quem somos, para nos podermos aceitar e, em consciência, saber a melhor forma como nos queremos relacionar.

Por isso, que não haja receios de nos mostramos vulneráveis junto daqueles com quem comungamos emoções e sentimentos de partilha, de união, pois só despidos de tudo, podemos ser aceites e também reconhecer que, só assim, podemos aceitar o outro tal como ele é, na sua vulnerabilidade.

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RICARDO FONSECA
ENFERMEIRO / ESCRITOR
www.semearemocoes.com
Facebook: Ricardo Fonseca - Escritor
​Email: percursosdevida@gmail.com 

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Como fazer florescer os Relacionamentos

23/9/2022

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É necessário mudar a mentalidade acerca dos relacionamentos, desenvolver potenciais de positividade, aceitação e liberdade para a diversidade em todas as áreas da vida. Só assim se pode contribuir para o Florescimento Humano e para um mundo saudável, pacífico e feliz.
​Por Ana Paula Ivo


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Os relacionamentos são um campo vasto, profundo e complexo. Também é o mais importante na vida, pois somos seres sociais. Estamos sempre a comunicar: logo, estamos sempre em relacionamentos intra ou interpessoais.

Trata-se de uma troca constante: todos os relacionamentos oferecem sempre uma forma de aprendizagem porque é através deles que se aprendem e se ensinam lições de vida. São como um puzzle, em que precisamos de dedicar tempo, atenção e foco para fazer encaixar todas as peças que o completam e isso requer, acima de tudo, autoconhecimento e um desenvolvimento eficiente da nossa inteligência emocional.

As emoções produzidas, sentidas e manifestadas no campo dos relacionamentos são pesquisadas e estudadas há décadas. Os resultados têm sido amplamente considerados demasiado importantes para não olharmos para eles com a seriedade que merecem. Os relacionamentos são extremamente valiosos no bem-estar psicológico e emocional bem como na produtividade.

Um estudo realizado pelo Pew Research Center com a geração Y, conhecida por geração Millennials, demonstrou que as pessoas nascidas entre 1980 e 1994, valorizavam a felicidade como estando associada à riqueza material e à fama. Considerando estes dois fatores como essenciais para se sentirem realizados na vida.

Esta pesquisa contrasta com o estudo de desenvolvimento adulto de longa duração que se iniciou em 1938 até aos dias de hoje, realizado pela Universidade de Harvard, em que se revelaram três questões importantes sobre a qualidade de vida anexa aos relacionamentos. A primeira está relacionada com a solidão, que pode matar devido a um envelhecimento precoce que debilita em grande medida a saúde física, deteriora o cérebro e encurta a vida. Chegou-se à conclusão do quanto é importante manter conexões sociais para aumentar a qualidade de vida. A segunda questão está relacionada com a qualidade dos relacionamentos que trazem grande satisfação, independentemente de serem relacionamentos familiares, afetivos, profissionais ou sociais. O que importa é ter e manter uma rede de bons relacionamentos que proporcionem grande satisfação, segurança emocional e psicológica. A terceira questão está relacionada com os relacionamentos de confiança que protegem o cérebro e que, nomeadamente, estimulam a memória. Estes relacionamentos, mesmo quando não são coincidentes, não causam ruturas, angústias nem desconforto. A diversidade de pensamento é bastante estimulante e a diversidade destes relacionamentos é o que promove segurança, confiança, aceitação e empatia.

Os relacionamentos não são fáceis. Trata-se de um campo vivencial exigente que requer tempo, dedicação e uma atividade constante que não tem linha de chegada
.
No entanto, tem um resultado altamente positivo e de florescimento humano. Por mais díspar que estes dois estudos científicos possam parecer, na verdade, são um investimento essencial e inestimável quando nos dedicamos aos relacionamentos com um sentimento genuíno de amarmos e sermos amados livremente, contribuindo para um mundo mais saudável, pacífico e feliz.

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ANA PAULA IVO
AGENTE DE FELICIDADE
www.anapaulaivo.com
path.harmony@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Ressignificar nos relacionamentos

1/9/2022

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Será que ressignificar os relacionamentos mais longos traz algum benefício? Ao dar um novo significado numa relação, o casal pode olhar e perceber o que pode ser feito dali para a frente para que não sejam cometidos os mesmos erros. Por Carla das Estrelas

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nas relações mais longas, por vezes, é necessário colocar um outro olhar sobre a mesma, ressignificá-la. Sejam relações de carácter amoroso, amizade ou de laços familiares. As rotinas diárias, os desafios, mudanças ao longo do tempo podem levar-nos a procurar compreender os motivos de um relacionamento ainda se manter. Será um momento de ressignificar, ou seja, de dar outro significado, de trazer outro sentido para o relacionamento.

Nada é estático ou permanente. Ao longo da nossa vida, cada um de nós atravessa vários processos de mudança. Quando se vive um relacionamento a dois esta mudança individual tem impacto no casal ou parceria. Inicialmente pode existir a expectativa e a ilusão de que o que temos nos fará felizes e existirá para sempre, mas vem a vida e mostra-nos que nada é como esperávamos e que a permanência nas relações não existe. E aí sofremos, sendo nós mesmos os responsáveis por esse sofrimento criado pela ilusão da permanência. Talvez se consiga harmonizar a dor quando aceitamos que nada controlamos e entendemos o conceito budista de que “nada é permanente, a não ser a própria impermanência”.

A vida é movimento, fluidez, portanto, pensar que controlamos tudo é pura ilusão.

A ilusão cria expectativas que levam a sofrimentos causados por nós mesmos e a ideia de permanência nas relações é uma dessas ilusões quando nos apegamos a momentos, emoções e pessoas. Pensar que tudo é igual, quando nós mesmos vamos ficando diferentes ao longo dos anos faz criar hábitos e rotinas obsoletos entre pares que continuam juntos e quando notam, apenas remam sem direção definida. Habituaram-se a remar, mas sem norte, sem a bússola inicial, pois até esse destino primordial pode ter mudado com o tempo. É altura, então, de dar um rumo à relação, um novo significado. Analisar o caminho percorrido, as conquistas e derrotas feitas em conjunto e perceber as mudanças que foram acontecendo e que a rotina do dia a dia foi mascarando e deixando invisíveis. A partir deste lugar há que ressignificar e tomar decisões sobre o sentido da relação.

Quando observamos casais de idade avançada que ainda passeiam pela rua de mãos dadas vemos manifestações de muito carinho mútuo, tentamos perceber o que os faz manterem a chama do namoro acesa. Uma das coisas que fizeram durante a sua vida foi precisamente ressignificar. Perante os desafios quotidianos, as rotinas, os stress, o aparecimento dos filhos e mais tarde dos netos, bisnetos, a saúde e a destreza que vão sendo menores, etc., estes casais foram mudando individualmente, mas em comunhão, também, foram dando novo significado à sua relação, foram evoluindo na mesma. Isto talvez seja possível com muito jogo de cintura de ambos, respeito mutuo e diálogo franco. E claro está com um Amor que não se importou de ir mudando ao longo das décadas e de se ir adaptando e readaptando no casal.

Será que ressignificar os relacionamentos mais longos traz algum benefício? Permite-nos proporcionar-nos diante dos problemas, onde atuaremos na perspetiva do adulto que toma decisões em conjunto, quer seja para partir para o divórcio, quer seja para manter a relação, transformando as experiências negativas e as rotinas em aprendizagem e encontrando motivos para continuar (em conjunto ou sozinhos). Ao dar um novo significado numa relação, o casal pode olhar e perceber o que pode ser feito dali para a frente para que não sejam cometidos os mesmos erros e o caminho vai-se fazendo com este acertar de agulhas enquanto existir a vontade de ambos.
 
Quando o casal está disposto a ressignificar a sua parceria, a mesma irá ter mudanças. No entanto, é importante que olhem o passado de frente, ou seja, que as experiências passadas que os levaram a ter de dar um novo rumo na relação sejam pacificadas, procurando extrair as coisas boas e os ensinamentos que lhes trouxeram.
 
Honrar e respeitar a história vivenciada pelo casal significa que se devem orgulhar de tudo o que lhes aconteceu e de como superaram os desafios e obstáculos e de como as mudanças individuais foram transformando, também, a parceria que se foi adaptando, reinventando ao longo do tempo. No fundo, como se foi ressignificando, trazendo mais segurança e confiança ao casal, dotando-os de recursos necessários para vencer todos os desafios que a vida lhes traz.
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CARLA DAS ESTRELAS
TERAPEUTA HOLÍSTICA
metamorphosestrelas.wixsite.com/terapiaseformacao
calcityme@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022
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O reconhecimento da diferença

1/8/2022

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Tolerar o outro começa pela experiência de ter sido tolerado e, em consequência, tolerar-se a si mesmo. A tolerância traduz-se na aceitação do direito à diferença. Por Jessica Tacoen

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tolerar significa ser capaz de suportar a dessintonia e a discordância. Implica respeitar o próximo, receber, analisar e entender a posição alheia, sem necessariamente concordar com a mesma.
 
Experienciar a tolerância começa na família e na escola e expande-se para toda a sociedade. A capacidade de tolerar o outro, o diferente, constrói-se se na relação com o outro, na experiência de ter sido aceite, reconhecido e tolerado na sua alteridade, na sua singularidade, como um ser diferente e estrangeiro, mas um ser humano. Na falta dessa experiência fundante de inclusão, hospitalidade e empatia, desenvolve-se uma lacuna na capacidade de tolerar-se a si mesmo e de tolerar o outro.
 
Nas relações de casal, a temática da tolerância prende-se essencialmente com tensões entre a necessidade de individualidade e a construção da conjugalidade. Dois estranhos encontram-se, portadores de diferentes valores, desejos, identidades, necessidades, projetos e com uma história de vida singular. Ambos redefinem-se e formam uma identidade conjugal própria, uma zona comum de interação; uma realidade, desejos e projetos comuns.
 
É crucial o casal vivenciar a tolerância e a aceitação mútua da identidade individual de cada cônjugue, de modo a integrar a unidade e a dualidade na totalidade da relação.
 
A manutenção de um relacionamento amoroso maduro e saudável com um sujeito diferenciado prende-se muito com a capacidade mútua de lidar com a individualidade vs. conjugalidade, de suportar as continuidades vs. descontinuidades, o equilíbrio entre momentos de zanga e outros de ternura, de ser capaz de viver a fusão com o outro, em concomitância com a diferenciação do outro e de poder regular a convivência do amor e da agressividade presente em cada um de nós.
 
Em família, torna-se essencial acolher as diferenças únicas de cada indivíduo, de modo a criar uma identidade comum, estimular o sentido de pertença a um grupo e fomentar um crescimento coletivo baseado no reconhecimento mútuo, na validação do eu individual e na reciprocidade.
A tolerância, bem como outras experiências éticas fundantes, derivam da interação bem-sucedida com o outro. A criança que foi aceite, compreendida, tolerada na sua alteridade aprende a tolerar-se a si e ao outro.
 
As falhas nesse cuidado ético fundamental na infância provocam fendas no desenvolvimento psíquico do indivíduo e podem ser precursoras de um sentimento de fragmentação, de falta de sentido de si, acarretando comportamentos de violência explícita no futuro daquela criança.
 
Experiências de violência, traumas e intolerância nas relações precoces fundam alicerces frágeis, desenraizados da condição humana. Promovem muitas vezes a incompreensão e a projeção da angústia e do maltrato vivido no outro.
 
Descontinuidades e inconstâncias levam à frustração, à descrença, à desconfiança, ao medo da diferença, bem como prejudicam a criação de valores sociais adequados. Tal favorece a mais pura intolerância do outro e pode levar a mais ódio e agressividade nas gerações posteriores.
 
Observamos diversos tipos de intolerâncias na nossa sociedade (xenofobia, racismo, homofobia, antissemitismo, etc.) e até no seio familiar, no trânsito ou com os vizinhos, frequentemente originando e tendo origem no sofrimento e na insegurança.
 
A intolerância implica dificuldades com a alteridade. As raízes da intolerância são irracionais, levando a uma inclinação à agressividade e a forças destruidoras. Ser intolerado pode ser sentido como um ataque à subjetividade, uma desconsideração do direito à diversidade. Ser negado e anulado na sua singularidade é uma experiência de castração psíquica, de destituição da humanidade em níveis tão profundos que o indivíduo duvida do seu lugar de sujeito válido, amado, aceite e compreendido.
 
O desconhecido é muitas vezes inconscientemente assustador, o que pode promover diferentes reações agressivas de ódio, repulsa, evitamento, alienação ou discriminação. A convivência com o diferente pode nos levar à dúvida e à insegurança interna e por vezes à uma necessidade de atacar, rejeitar, discordar com o diferente, com base numa suposta necessidade de afirmação e proteção da realidade individual.
 
A palavra xenofobia provém do grego “xenos” (estranho) e “fobia” (medo), isto é, receio ou repulsa ao estranho, ao desconhecido, ao diferente, o qual pode ser vivido como uma inquietante estranheza, algo assustador, desorientador. Neste sentido, tendemos a repetir padrões, ainda que por vezes pouco saudáveis, a escolher o conhecido, sentido como mais seguro, nomeadamente, nas experiências relacionais. Muitos resistem à mudança, assim como resistem à alteridade.
 
Na mesma linha, o medo e a insegurança pode levar à necessidade de controlo, isto é, limitar a independência e a liberdade do outro, como por vezes acontece nas relações pais-filhos ou em certos casais.
 
Em contrapartida, há quem aparente tolerar em demasia, se iniba, tenha medo de expor a sua agressividade, de dizer não, de confrontar ou contrapor. Anular e inibir a subjetividade individual não é, de forma geral, saudável. A concordância passiva não é confundível com tolerância, a qual implica, sim, respeitar as contrariedades, mas sem submissão, cedência, indiferença ou ofensa.
 
O crescimento civilizacional depende da capacidade de agregar a multiplicidade, de construir para dar novos sentidos e permitir um crescimento conjunto, de aceitar o estrangeiro que reside em cada um de nós e criar um sentido mais amplo para a vida em sociedade.
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JESSICA TACOEN
PSICÓLOGA CLÍNICA E PSICOTERAPEUTA PSICANALÍTICA EM ESPECIALIZAÇÃO
jessica-tacoen.netlify.app
tacoenjessica@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Equipa Parental, um caminho de Vencedores

1/7/2022

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A experiência de divórcio, é ainda para muitos casais, se não para a grande maioria, uma verdadeira dor de cabeça e um carrossel de emoções, acompanhada pela necessidade de adaptação de todos os elementos que compõe o sistema familiar. A aquisição de novas rotinas e dinâmicas familiares, já para não falar dos desafios financeiros, novas casas, transformam muitos casais, em verdadeiros malabaristas para “manter todas as bolas no ar”. Por Susana Silva

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A par destas alterações “internas”, soma-se a tarefa de “atualizar” a rede de relacionamentos e contactos, que vai desde a família alargada aos amigos, dos colegas à entidade patronal, dos vizinhos ao estabelecimento educativo, do guia espiritual ao psicólogo.
 
Estudos salientam que a mudança é algo bom e traz sempre com ela novas oportunidades. Mas como em todas as mudanças, existe uma quota-parte que cabe a nós fazer acontecer (em nós e ao nosso redor), que, por mais tentador que seja, não devemos delegar a terceiros para o realizar, mesmo que falta de energia ou mesmo disponibilidade mental nos acompanhem diariamente.
 
A Mediação Familiar, enquanto proposta alternativa/complementar de encontro de (re)soluções alternativas ao conflito, visa explorar os aspetos que estejam a contribuir para o conflito e possíveis vias construtivas de resolução do mesmo, tendo como objetivo final (mas não só), chegar a um acordo entre as partes.
 
Na Mediação Familiar, a proposta é que os principais protagonistas e agentes de mudança, sejam as partes em desacordo, onde o mediador exerce o papel de facilitador e desbloqueador de diálogo(s), proporcionando um ambiente sereno e emocionalmente seguro para o encontro de soluções às necessidades trazidas pelas partes. O processo de Mediação Familiar, tem competência legal para mediar litígios surgidos nos casos de separação e divórcio, no estabelecimento de um acordo que visa a regulação, alteração ou incumprimento das responsabilidades parentais, ou a definição do destino da casa de morada da família.
 
Além disso, todo o processo de Mediação Familiar - e aqui refiro-me aos processos de regulação das responsabilidades parentais -, visa fomentar o empowerment dos progenitores a constituírem uma verdadeira equipa parental, que, se até à fase do divórcio não existiu ou não houve oportunidade para se desenvolver, durante o processo, é altamente estimulada, para benefício de todo o sistema familiar, onde os filhos - personificação de um vínculo parental, que liga duas pessoas para todo o sempre, apesar de o vínculo conjugal já não fazer sentido - são os principais beneficiados. Uma equipa parental, capaz de ir ao encontro das necessidades evolutivas dos seus filhos, seres queridos e gerados por eles mesmos, onde o diálogo, apesar de tomar novas formas e outros sabores, deve apresentar-se como um eco consertado e acordado entre os progenitores.
 
Deste modo, a almejada “frente unida”, que muitos casais procuram encarnar, seja qual for a fase parental em que se encontram, é em contexto de Mediação Familiar, profundamente incentivada,  onde os progenitores podem encontrar e vivenciar, num espaço físico e temporal (onde se procura que Crono e Kairos caminhem lado a lado) possam delinear novas estratégias educativas e novas formas de diálogo parental com os seus filhos, que pode passar pelo recurso à leitura de bibliografia reservada ao tema da parentalidade ou na aquisição/reforço de competências parentais, que se pode encontrar nos (ainda escassos) programas formativos (online ou presenciais) de educação parental que existem no nosso país.
 
No estudo desenvolvido por Sofia Marinho (2018), podemos encontrar relatos de pais e mães que partilham na primeira pessoa, a sua experiência enquanto equipa parental:
 
Um Pai: “… é a única forma de crescer com os dois progenitores, sem que nenhum dos dois seja visto como uma visita. (…) Claro que pode ser difícil, pelas diferenças e desentendimentos que possam existir entre os pais em relação a opções de educação. Não são exclusivas aos casais separados. Aprende-se a ultrapassar, com maturidade e com as estratégias certas.”
 
Uma Mãe: “As minhas filhas têm relações fortes comigo e com o pai e não têm apenas um pai de fim de semana. Mantêm relações frequentes com muitos familiares dos dois lados. (…) As saudades são difíceis, bem como a gestão do estilo de educação do pai, muito rígido do meu ponto de vista.”
 
Como podemos verificar, a dinâmica da equipa parental, não está isenta de desafios, contudo as partes entendem que a proposta de equipa parental, vale bem a pena, pelos seus benefícios. Claro que esta proposta, só encontra espaço e sentido, se o próprio sistema familiar reunir as condições para que a tal equipa parental se torne uma realidade, uma vez que para todo o conflito há uma (re)solução, mas só se nós quisermos que ela surja e exista efetivamente, caso contrário não será possível realizar o nosso desígnio enquanto pais. É como um carro desportivo, que por mais valioso e potente que seja, não funciona se não tiver combustível nele para desempenhar a sua função.
 
Deste modo e acordo com Isabel Oliveira (2009), para o contexto de Mediação “o conflito é tomado como uma dimensão natural e inevitável da existência humana que, se for conduzido eficazmente, pode constituir uma importante experiência de desenvolvimento pessoal. A aprendizagem de competências de resolução de problemas, deve, assim, constituir uma oportunidade para os indivíduos construirem soluções mais positivas e mais pacíficas para os seus conflitos."

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SUSANA SILVA
MEDIADORA FAMILIAR DO SISTEMA DE MEDIAÇÃO FAMILIAR DA DGPJ - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA FORMADORA NA EAPN - REDE EUROPEIA ANTI-POBREZA
www.eapn.pt
www.susanasilvamediadorafamiliar.pt
geral@susanasilvamediadorafamiliar.pt

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Autonomia Emocional nas Relações

1/6/2022

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Ao longo da vida estabelecemos diferentes relações que mudam na sua duração, intensidade e profundidade. Saber respeitar e aceitar os limites dentro das relações requer autonomia emocional.
Por Filomena Conceição


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O ser humano é um ser social por excelência que carece de relações com outros seres, sejam eles, de caráter humano ou animal. Para que as relações se deem é necessário interagir, e mais importante, criar uma conexão. Na base dessa conexão estão as emoções.

As emoções são, no seu sentido mais lato, o conjunto de respostas químicas e neuronais que acontecem quando o cérebro recebe um estímulo. Essa resposta, é no fundo, uma forma de expressão. Uma emoção como a alegria espelha uma reação positiva, já a tristeza, por exemplo, representa o lado menos positivo dessa reação.

Uma relação saudável (seja de que tipo for) é uma relação onde existe equilíbrio entre as partes, onde é permitido que o património interno (o que eu sou) consiga coexistir com as vivências externas (meio envolvente) e com o património interno de outra pessoa (o que ela é). Isto quer dizer que para que uma relação funcione saudavelmente, é necessária uma autonomia emocional, onde cada um sabe até onde pode ir, reconhecendo e respeitando os seus limites e os limites da outra pessoa, tendo a capacidade para decidir consoante a sua vontade.

Quando sentimos dificuldade em tomar decisões numa relação, é possível que exista uma dependência emocional relativamente à outra pessoa. O mesmo pode acontecer no contexto profissional. Isto, quer dizer, que saber lidar com as emoções de modo a sentir segurança nas decisões que tomamos, tem uma forte influência no desenvolvimento pessoal. As pessoas que se sentem bem com o seu interior vão mais longe dentro de si mesmas, porque são capazes de reconhecer o seu potencial.

A autonomia emocional numa relação, na verdade, não é nada mais do que a capacidade de sermos quem somos, de forma livre, sem que estejamos reféns ou dependentes do julgamento da outra pessoa. Um ser livre numa relação, é aquele que acima de tudo aceita e respeita a sua individualidade e consegue conectar-se com o outro sem que para tal, seja necessário recorrer à manipulação, à ameaça ou à chantagem emocional. E sobretudo, sem a necessidade de se anular perante o outro.

Para existir um verdadeiro sentido de bem-estar e equilíbrio nas relações, não deve existir uma necessidade descontrolada sobre o outro. A questão aqui não é o fato da pessoa sentir vontade em estar com outra, mas sim, quando essa necessidade afeta o seu próprio equilíbrio, ao ponto da pessoa não ser capaz de viver a sua rotina normal, sem que esta pessoa esteja constantemente presente.

É preciso respeitar o tempo para estarmos juntos e o tempo para estarmos connosco próprios.

A autonomia emocional é sem dúvida uma componente do desenvolvimento pessoal. Esta autonomia, permite a capacidade para tomar decisões de acordo com a própria vontade, sem que seja refém da outra ou das outras pessoas. Muitas vezes as pressões exercidas pelos outros (que podem ser amigos próximos, familiares ou colegas de trabalho) podem ser muito difíceis de gerir e até causar algum mal-estar, se não se respeitar a individualidade de cada um.

Dicas para desenvolver a autonomia emocional:
1 – O nosso espaço é algo para valorizar. Dedicar tempo a si, aproveitando para se conhecer melhor. O autoconhecimento ajuda a compreender como produzimos os pensamos e comportamentos. E sobretudo, como reagimos a determinadas situações.

2 – Trabalhar a capacidade de adaptação a situações inesperadas. Aprender a ser flexível em reposta a determinados eventos de vida, ajuda-nos a desenvolver a resiliência.

3 – Manter uma atitude positiva mesmo em situações de stress, contribui para o equilíbrio das emoções.

4 – Perante um obstáculo que precise ser ultrapassado, focar-se na solução e não no problema. Muitas vezes perdemos demasiada energia (e tempo…) para descobrir o porquê, invés de concentrarmos a atenção para a solução.

5 – Manter as relações sociais próximas, de modo a preservar a relação com os amigos e familiares que transmitem uma sensação de conforto, confiança e bem-estar sempre que estamos com eles.

6 – Aceitar gostar (ainda mais) de si. Quem tem uma autoestima elevada, acredita nas suas capacidades e sente confiança em si sem precisar que os outros o confirmem.

Ao reconhecer, aceitar e saber lidar com as emoções e, por outro lado, saber reconhecer e aceitar os seus próprios limites, são fatores que contribuem para relações saudáveis onde o equilíbrio é a base da felicidade.
​
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FILOMENA CONCEIÇÃO
PSICÓLOGA CLÍNICA E DA SAÚDE
www.filomenaconceicao.com
psicologa@filomenaconceicao.com

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A chave principal para a harmonia relacional!

1/5/2022

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Um dos maiores e mais comuns desafios dos relacionamentos é realmente saber se podemos confiar no outro ou não.
Por Filipa Andersen


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

No entanto o que nos leva verdadeiramente a sermos desconfiados num relacionamento?

O que não nos permite entregarmo-nos, revelarmo-nos e expormo-nos mais ao outro?

Normalmente o medo de ser magoado por rejeição, abandono, traição e humilhação são as razões principais.

Porém, todos nós já passamos por isso ou pelo menos por um ou dois desses medos…contudo, a questão aqui é; após isso, o que podemos fazer para voltar a confiar?

Como podemos nos permitir a amar e sermos amados, a expor a nossa fragilidade e feridas emocionais, ou mesmo criar intimidade, sem voltar a abrir feridas ou mesmo a criar novas?

Esta é uma dúvida e questão que temos que ter em mente  que nunca terá uma resposta prazerosa, fácil e simples, pois  evitar totalmente o sofrimento nunca será possível.

No entanto se soubermos a essência e função dos relacionamentos ,será mais fácil dar esse passo dando assim um norte mais profundo ao amor a dois.

Através da minha experiência de vida, como também através da minha experiência profissional em consultas de casais e não só, observei e constatei que a função das relações a dois é ajudar-nos a perceber quem realmente queremos ser num relacionamento, como também ajudar-nos a crescer e a evoluir como alma.

Consequentemente também consciencializei que não há “receitas prontas” para todos, pois cada relação é um caso, uma história e um percurso único, tendo com pano de fundo, fatores que podem dificultar o desenvolvimento da motivação e da coragem  para largar o passado e voltar a acreditar no amor!

Normalmente estes fatores são:
- A existência dos diferentes níveis de consciência de cada um;
- Os graus variáveis de profundidade das feridas de cada um;
- O karma e caminho de vida de cada um.

Contudo eu acredito que existem possíveis sugestões gerais de orientação, que nos podem ajudar a todos.

1º Desenvolver uma boa autoestima, respeitar-se, valorizar-se e amar-se incondicionalmente;
2º Comunicar sempre o que gosta e não gosta como também o que realmente precisa e sente em cada momento;
3º Definir os seus princípios de vida, (os comportamentos e atitudes que irão orientar a sua vida de casal)  tendo como exemplo:
a) “Decido ser sempre genuíno nas minhas relações, mostrando sempre a minha luz e sombra”;
b)  “irei sempre respeitar-me  em primeiro lugar antes do outro,” etc.
4º Criar e ter a sua própria vida, não por a total felicidade nas “mãos“ da relação;
5º  Ser sincero e íntegro nas suas intenções e desejos na relação.

Se estes pilares estiveram fortes nos seus relacionamentos, poderá evitar situações como :
- Co- dependência  emocional e material;
- Relações dúbias e pouco claras;
- Dificuldade em ter e manter relações longas e profundas;
- Relações superficiais e de interesse.

No meu entender e vivência, se seguirmos estes 5 passos com profundidade e uma constante vigilância, a confiança  no outro e na vida, poderá voltar novamente e as coisas poderão melhorar muito.
Experimente, teste e observe o que surge e verá as suas relações começarem  a florescer e
 a se fortificar!

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FILIPA ANDERSEN
“Viver a espiritualidade na prática!“
ASTROLOGIA, COACHING ESPIRITUAL, FORMAÇÃO
www.filipaandersen.com
filipa@filipaandersen.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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