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Os Novos Intencionadores-Vencedores

1/7/2022

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As iniciativas de inovação económica e financeira multiplicam-se. Que assim possa ser com a nossa disposição para as conhecer, ponderar e integrar nas nossas vitórias.
Por Júlio Barroco


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Embora o poder da intenção seja tal que qualquer tipo de vontade focalizada pode ter algum efeito, a evidência científica sugere que será um ‘intencionador’ mais eficaz se se tornar mais «coerente», no sentido científico da palavra. Para o conseguir com o maior efeito […], precisará de escolher o momento e o local adequados, aquietar a mente, aprender a concentrar-se, sintonizar-se com o objeto da sua intenção, visualizar e ensaiar mentalmente. A convicção de que a experiência terá êxito também é essencial. […] É também importante que vença o seu ceticismo natural. A ideia de que o seu pensamento possa ter efeito sobre a realidade física pode não se encaixar no seu paradigma atual do mundo, mas o conceito da gravidade também não se encaixaria se vivesse na Idade Média.” (Lynne McTaggart, The Intention Experiment, páginas 199-200, tradução livre).
 
Se já leu outros artigos da publicação onde encontrou e está a ler este, então pode já se ter deparado com formulações semelhantes à da citação anterior (que sintetiza bem a teoria proposta pela sua autora na referida obra). Parece existir uma relação clara entre qualquer tipo de vitória, uma intenção ou propósito claro e desenvolvido de a alcançar, e procedimentos que suportam um caminho de concretização disso.
 
É consensual que vivemos tempos de mudança acelerada, com desafios múltiplos e numa escala tanto global como local. Tempos estes que, mais do que convidar, podem “empurrar-nos”. Vivemos tempos que nos pedem que tenhamos a flexibilidade e capacidade de ajuste que edita – ou redefine profundamente - o que queremos para a nossa vida e para o que ela contribui para o todo.
 
O que é “vencer nas finanças” para si? Como define o ponto em que se encontra neste momento face a essa definição? Tem uma visão clara da vitória que pretende alcançar?
 
São perguntas típicas, como saberá se é leitor assíduo deste tipo de conteúdos, em linha com a teoria das finanças pessoais e na intersecção do tema desta edição da publicação para a qual escrevo. E são perguntas importantes.
 
Acontece que, por si só, podem ou não ser o que precisa. Podem ou não tocar nos “ângulos mortos” da sua perceção acerca do que realmente importa na sua vida e para o qual o dinheiro deve servir de veículo e não como destino. Porque, não nos esqueçamos: o dinheiro é, por definição e cada vez mais, um meio de troca sem valor intrínseco (é uma tendência histórica com milénios, a de que o seu valor tem cada vez menos a ver com o material em circulação – que hoje é cada vez mais literalmente luz a fluir nos sistemas eletrónicos que usamos).
 
É fundamental um nível base de literacia financeira para tomarmos decisões conscientes e intencionais e gerar os resultados que desejamos, nos devidos horizontes. E, felizmente, há uma consciência cada vez mais ampla disso: existem cada vez mais fontes de aprendizagem, gratuitas ou a baixo custo – basta pesquisar num motor de busca ou numa rede social para encontrar uma avalanche de informação, ou percorrer as estantes das secções de finanças pessoais e desenvolvimento pessoal de uma livraria.
 
Na génese, estamos a falar de valores. De valorização, em sentido lato. De escolhas assentes nessa base. Do que se deve tornar real para nós a partir das representações, visíveis e invisíveis que fazemos e protagonizamos nas nossas vidas.
 
O que é que este veículo de energia, de sustentação de todos nós em termos concretos “mundanos” na civilização contemporânea em que vivemos, contribui para o que nos torna realmente humanos e nos distingue de tudo o mais? Como é que o dinheiro nos aproxima ou afasta dos caminhos que dão “tempo de antena” ao nosso melhor? Que modelos, organizações e sistemas geramos e sustentamos com as nossas escolhas?
 
B-Corp. Integrated Reporting. Six Capitals. Já ouviu falar em algum destes temas? Mais até do que as famosas criptomoedas e tecnologias blockchain dos holofotes da inovação financeira de base tecnológica dos últimos tempos, estou convencido que várias das mudanças estruturais mais significativas das próximas décadas virão da transformação das definições das organizações e dos modelos de relato financeiro que lhes estão na base para a qual os termos anteriores apontam. E numa tendência já bem clara de longo alcance de transparência, ubiquidade de acesso e novas possibilidades para todos os que querem que as suas finanças reflitam os valores de respeito pelos demais, incluindo a vida do planeta.
 
São já aquilo que lhe irá colocar mais dinheiro no bolso amanhã, neste ou no próximo ano? Talvez não. Mas, se está a ler estas palavras e lhe faz sentido: pode ser aquilo que lhe trará outro tipo de vitória.
 
Se quiser aproveitar as férias para saber mais e quiser boas fontes a respeito, pode enviar-me mensagem por email e partilharei com todo o gosto.
 
Da mesma forma que os desafios se elevam, eleva-se a nossa capacidade de os superar. As iniciativas de inovação económica e financeira multiplicam-se. Que assim possa ser com a nossa disposição para as conhecer, ponderar e integrar nas nossas vitórias, atuais e vindouras, em plena adesão ao nosso melhor.
 
"Entende quem és, como o fazes, o que te torna bem sucedido, e depois não tentes ser algo que não és." (Don Scales, CEO, Investis, citado em How Clients Buy, página 218).

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JÚLIO BARROCO
PURPOSE-DRIVEN PEOPLE & BUSINESS CUTTING-EDGE STRATEGIES
www.facebook.com/juliobarroco
www.linkedin.com/in/juliobarroco/
julio@juliobarroco.com

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O dinheiro como instrumento de liberdade e Autonomia!

1/6/2022

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Ter a capacidade de decidir e não ter a capacidade de executar não é garantia de autonomia e sem dinheiro não é possível fazer praticamente nada, uma vez que precisamos de dinheiro para tudo na vida.
​Por Eliana Silva


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Para muitos, afirmar que o dinheiro é um instrumento de liberdade e autonomia é, no mínimo, estranho. No entanto, se nos socorrermos do significado de Autonomia verificamos que esta é definida, simultaneamente, como o direito a tomar decisões por vontade própria, e a aptidão para tomar as suas próprias decisões de maneira consciente, independente e liberdade.

Sem dúvida que somos livres e autónomos para tomar uma decisão, mas seremos livres para executar essa decisão? A verdade é que a capacidade para colocar em prática qualquer decisão que tomamos depende da quantidade de dinheiro que temos no nosso bolso. Ter a capacidade de decidir e não ter a capacidade de executar não é garante de autonomia e sem dinheiro não é possível fazer praticamente nada, uma vez que precisamos de dinheiro para tudo na vida.

Em que medida somos efetivamente livres? Conseguimos dotar-nos de todo o conforto que pretendemos para as nossas vidas? Temos autonomia financeira? O que sentimos quando pensamos em dinheiro ou naquilo que ele nos traz? Angústia, tristeza, ansiedade ou alegria e bem-estar?

Todas as emoções que o dinheiro nos provoca, sejam elas positivas ou negativas vêm da nossa infância. São o resultado de tudo o que ouvimos, vimos e experienciamos em relação a dinheiro ao longo da nossa vida, através do relacionamento com os nossos pais, familiares, amigos, professores, etc. E tal como as emoções associadas a qualquer outra área da nossa vida nos limitam ou impulsionam na obtenção dos resultados, as emoções sobre o dinheiro também nos impedem de o ter ou nos dão força para o conquistar.

Se, por exemplo, ouvíamos os nossos pais a discutir por causa de dinheiro, a memória dessas discussões vai ficar gravada no nosso inconsciente. E tal como a memória de uma música ou de um odor nos transporta a um determinado momento da nossa vida, o dinheiro vai também nos transportar às discussões dos nossos pais, mesmo que inconscientemente, e com isso vamos desenvolver emoções negativas relativas a dinheiro, e sem nos apercebermos, a condicionar os nossos comportamentos com o dinheiro.

Tal como as memórias de discussões devido a dinheiro, crescer num ambiente em que era frequente ouvir frases como “não há dinheiro para isso …”, “o dinheiro voa”, “o dinheiro não nasce nas árvores”, leva a que a nossa relação com o dinheiro se molde na escassez, no pequeninho, no que é impossível ter mais e que não é possível se desejar mais. Porque ouvimos essas frases num momento do nosso crescimento em que estamos a desenvolver os nossos conjuntos de valores e de crenças acabamos por acreditar nelas como sendo verdades absolutas.

E tudo isso acontece não porque não há ou não havia dinheiro, acontece porque não se sabia e não se sabe gerir dinheiro, e não sabiam e não se sabe porque nunca foram nem somos ensinados a gerir, a organizar, a planear e a sentir o dinheiro. O facto é que todos nós acreditamos que sabemos gerir o dinheiro, quase como se fosse algo inato, como respirar. Mas a verdade é que não é assim. Saber gerir o dinheiro é uma competência que precisamos adquirir, tal como aprendemos a falar inglês, como aprendemos a cozinhar, tal como aprendemos a conduzir e tal como aprendemos qualquer outra competência que necessitamos para a nossa área profissional, pessoal ou financeira.

E em pleno século XXI o dinheiro continua a ser visto como o familiar de quem ninguém fala, o tabu supremo do reino familiar. Por isso não é de estranhar que ainda se olhe para o dinheiro como algo mau, e que se acredita que o dinheiro não traz felicidade. E sendo verdade que não nos traz felicidade, o dinheiro traz-nos a facilidade de fazer ou ter tudo o que efetivamente queremos, necessitamos e nos faz felizes. Afinal é o dinheiro que paga o conforto das nossas casas, que paga as memórias das férias passadas em família, que paga a educação dos nossos filhos ou os seus sorrisos quando lhes oferecemos aquele presente que tanto desejavam.

Conquistar a liberdade e exercer autonomia está diretamente relacionado com a nossa capacidade de ter dinheiro, saber gerir dinheiro e saber controlar as emoções em redor a tudo o que se relaciona com o dinheiro. Pelo que, para realmente sermos autónomos, devemos ter a humildade em reconhecer a nossa natural falta de competência para gerir o dinheiro. Mas ao invés de ver isso como algo mau, devemos sim ver isso como uma oportunidade para aprender e para crescer. Porque aprender sobre dinheiro não é só sobre ganhos e despesas, sobre investimentos e dívidas. Aprender sobre dinheiro é sobre tudo aprender acerca de nós mesmos. Aprender sobre o que desejamos para nós e para o nosso futuro e quais os planos e estratégias temos que desenvolver para alcançar esses desejos.

Eu costumo dizer que dinheiro não é só sobre euros e cêntimos. É sobre sonhos, expectativas e o desejo de ser mais e ter mais para nós e para todos os que incluímos no nosso círculo. O dinheiro é apenas mais uma ferramenta que nos vai permitir concretizar tudo isso, e assim conseguirmos viver na plenitude das nossas capacidades e ambições.

Não valerá a pena, querer aprender sobre dinheiro? Deixo a pergunta!
​
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ELIANA SILVA
MENTORA FINANCEIRA
www.elianacristiasilva.pt
geral@elianacristinasilva.pt

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Gerir é medir

1/5/2022

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Segundo a análise dos dados do INE (Indicadores Económicos e Patrimoniais das Empresas não Financeiros em Portugal, 2008- 2020, 2022), ao fim do primeiro ano, 25% das empresas que nascem, morrem. Mais impressionante ainda é que, ao fim de 5 anos, cerca de 65% das empresas morrem. Por Mariana Arga e Lima

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Na minha ótica, este número é assustador, mas fácil de explicar.
 
Por que morrem as empresas?
 
A vida de empresário não é simples. Há muitos empresários que começam iludidos com um sonho de facilidades que rapidamente se torna um pesadelo. Muitos escolhem ser empresários na prossecução do sonho de ter uma vida mais avultada financeiramente, de se libertarem dos patrões terríveis e ganharem a liberdade de controlar o seu tempo.
 
Na minha vida profissional, enquanto business coach, acompanho empresários há vários anos, em diversas indústrias e, aquilo que tenho constatado, é que este sonho teima em não se concretizar. A grande maioria dos empresários luta, diariamente, com desafios de tesouraria e, quando estes são ultrapassados, luta com a gestão do seu tempo.
 
Ser empresário implica dedicação, sentido de missão, organização e aprendizagem diária. São poucos os empresários que conheço que conseguem ter uma vida equilibrada, conseguindo tempo para pensar na familiar, nos amigos, no desporto, na saúde, etc.
 
Mas será que tem de ser assim?
 
Não! Já trabalhei com alguns empresários que gerem empresas de vários milhões de faturação, e que conseguem ter uma boa gestão do seu tempo, mantendo o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
 
A Fórmula Secreta
 
Na minha opinião, a fórmula secreta para conseguir atingir este patamar, tem dois ingredientes fundamentais: ter uma boa equipa, em que confia, e ter bons indicadores operacionais e financeiros, que acompanha diariamente.
“Quando um empresário não olha para os números, não conhece profundamente o seu negócio.”
 
Os empresários fogem da componente mais analítica do negócio pois, por falta de preparação ou por falta de gosto, sentem que os números são um bicho feio que não querem ver.
 
Mas, da minha experiência, quando um empresário não olha para os números, não conhece profundamente o seu negócio.
Diariamente, é crítico que o empresário consiga acompanhar alguns indicadores chave do negócio, para conseguir entender como se está a desenvolver a sua operação.
 
Quando falo de indicadores, a maioria dos empresários pensa no volume de vendas do seu negócio; embora seja um bom indicador para acompanhar diariamente, não é suficiente, pois já é o resultado da sua operação.
 
Eu aconselho a que acompanhem, para além dos resultados financeiros, alguns indicadores operacionais que vos permitam avaliar o estado do vosso negócio, antes de ele se refletir nos resultados.
 
Para ilustrar melhor o que quero dizer, dou-lhe um exemplo: imagine que a sua empresa é uma fábrica, com uma linha de produção, e que há um problema de atraso numa posição da linha.
 
Se ficar à espera de analisar o volume de vendas, o problema vai demorar muito mais tempo a ser identificado, e já vai ter repercussão no cliente, pois certamente que se a minha produção baixou, há clientes à espera do produto.
 
Se tiver um indicador operacional relativo à produção diária daquela linha de produção, quando esta oscilar, vai identificá-la imediatamente e pode tomar medidas mais rápidas para a correção do problema, evitando assim que o problema tenha repercussão nas vendas.
 
Delegar e Confiar
 
O segundo ponto que eu penso estar na raiz do insucesso da maioria das empresas, é a incapacidade dos gestores de delegar e confiar nos seus colaboradores.
 
Muitos empresários vivem no paradigma de que ninguém é capaz de fazer tão bem como eles, e que, por isso, eles são fundamentais em todas as áreas.
 
Eu entendo que, por vezes, esta ideia até pode ter um fundo de verdade, mas é crítico que os empresários se consciencializem que, enquanto mantiverem esta forma de pensar, a empresa não vai crescer, pois são eles que limitam o crescimento.
 
Por mais horas que eles dêem à empresa, estas horas têm um limite; não há ninguém que tenha dias com mais de 24 horas.
 
É muito importante que os empresários coloquem a sua atenção nos seus colaboradores e que entendam que através das mãos das suas pessoas, conseguem dividir o trabalho para multiplicar os resultados da empresa.
 
Delegar é uma palavra que tem de fazer parte da vida do empresário, mas atenção que delegar não é abdicar. Delegar implica ensinar, implica acompanhar e implica controlar os resultados.
 
E é aqui que voltamos à importância de medir. É fundamental estabelecer os indicadores de controlo que vos permitam, sem estar constantemente ao lado dos vossos colaboradores, entender se a operação está a correr conforme vocês a desenharam. Gerir é medir.
 
Na minha opinião, um empresário deve focar a sua atenção em pontos estratégicos, como: definir a visão da empresa, o seu nicho de mercado, os seus objetivos e a forma de lá chegar através do plano de execução. Do ponto de vista mais tático, deve focar-se no acompanhamento diário dos colaboradores e dos indicadores operacionais e financeiros de negócio, com o objetivo de garantir a execução consistente das ações desenhadas.
  
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​MARIANA ARGA E LIMA
ENGENHEIRA DE FORMAÇÃO PELO IST, GESTORA DE PROFISSÃO E COACH DE PAIXÃO. EXPERIÊNCIA EM GRANDES EMPRESAS, EMPRESÁRIA HÁ QUASE 20 ANOS, MBA PELA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. CO-AUTORA DO LIVRO EXECUTIVE COACHING
www.marianaargaelima.com
info@marianaargaelima.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Conflito ou a ausência de paz!

1/4/2022

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O conflito como base para o impulso do crescimento e do desenvolvimento económico e financeiro, tem marcado a história dos dois últimos séculos. Poder-se-á mudar ou harmonizar esta história?
​Por Emídio Ferra


in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Do mesmo modo que o crescimento depende de conflitos internos e externos, que estimulam as necessidades básicas e impulsionam o ser humano para encontrar as respostas adequadas às questões que nos assolam, por outro lado a Paz depende de se encontrar internamente, ao nível psicológico, físico e emocional, a harmonização dos conflitos que nos perturbam.

Justifica-se estabelecer um paralelo entre a história que tem demarcado o dinheiro e o símbolo do princípio da filosofia chinesa, o Yin e o Yang.

Tratam-se de complementos, que sendo forças opostas, num movimento circular constante, encontram o equilíbrio e a harmonia, nesse movimento que tende para a instância e o infinito.

As duas esferas do símbolo, ao apresentarem cores opostas e complementares, assim também se pretende afirmar que dentro de cada um de nós, temos o manifesto do nosso oposto, procurando-se em permanência a junção com o nosso complemento, mas nunca se realizando esse encontro ou se tocando nele, de forma definitiva. Contudo, o desejo acende uma chama que alimenta a busca e a continua busca pelo eterno retorno...

Numa primeira instância, esta imagem pode-se traduzir numa ansiedade constante e insolúvel. Porém, também nos transporta para a nossa condição de movimento como Anima, o que proporciona a existência de vida num permanente ciclo de mudança e simultânea constância!

Talvez deste modo, se torne mais simples percecionar, porque tendo o dinheiro uma função de gerar a paz, devido a facilitar e premiar as trocas entre seres e a justiça nas relações entre os povos, comunidades e indivíduos, num ápice se transforma num instrumento gerador de dissonâncias, ganância, cobiça e guerra!

Após esta breve explanação, voltando a focar no tema principal desta edição, conflito, e no tema desta rubrica, finanças, é oportuno aceitar que ambos os conceitos têm tido uma afinidade latente. Até poderemos afirmar que se trata de uma crença e que no percurso do desenvolvimento humano, ao se aceitar a nossa condição como seres divinos, a abundância e acesso aos recursos de que necessitamos, estariam inerentes como fruto da nossa verdadeira natureza.

Bom, de algum modo, a realidade que se tem presenciado, ainda não nos permite acreditar plenamente nessa possibilidade, da simbiose entre o dinheiro, que vive fora de nós e o divino que nos habita incondicionalmente.

Mas, como dita o senso comum, trata-se obviamente de um conflito a ser resolvido, interiormente, para então, após essa conquista, tornar-se luz na consciência, seguidamente, pacificar-se a questão social e comunitária, de forma a se construir uma verdade amadurecida pela pacificação e pelo amor próprio dos seres e de cada um, em si.

Grande parte deste conflito é gerado pela não aceitação da abundância, que reside em nossos subconscientes e na herança da imagem adulterada que nos habituaram a fazer crer, ao longo da história das civilizações, pervertida pelo fascínio do poder e pelas riquezas materiais, e simultaneamente pela escassez crescente dos valores éticos e humanizados.

 O medo, dor e a tragédia são assombrações que têm assolado nossas almas ao longo de milénios. Tendo o dinheiro personificado e assimilado esses fantasmas nas sociedades tecnocratas, torna-se dificílimo olhar com clareza para essa energia de troca e assimilar o lado divino que transporta. Para superar este conflito e trazer a paz para as sociedades é preciso inaugurar o processo de iniciação da pacificação grupal.

De mãos dadas, como irmãos, fruto da valorização da cooperação, como modo de estar, encontraremos a tal maturidade de aceitar que nas diferenças se encontrará a similitude e complementaridade, de que tanto precisamos para obter o bem-estar e o florescimento humano, que em harmonia com a natureza, poderemos redescobrir o amor universal e a pureza nas relações entre pares.

Tendencialmente, parecerá uma utopia, mas na verdade, falamos da essência inerente à nossa espécie, enquanto ser social e comunitário, que precisa impreterivelmente do outro, para se realizar e ser verdadeiramente quem é.

Traduzindo estes apontamentos para a realidade financeira na atualidade, em parceria com a economia local, indica para primeiramente, a evolução da raça e sociedade humana, como ser senciente, responsável e transcendente, capaz de superar a sua história hostil e insólita em prol de um bem incomensuravelmente mais qualificado e dimensional mente humanizado.

Assim sendo, verifica-se uma necessária ascensão de uma camada significativa da raça, e não só de elementos diferenciados de estatuto elevado e qualificado, porque sem a presença de representantes de todos os quadrantes, é inviável realizar uma ascensão global. Tal como na Génesis, Noé na sua arca transportou para a salvação do diluvio premente, a sua família e uma família de cada espécie de animal existente à face da terra. Nesta era global e digital, a Arca de um novo Noé, terá de transportar para a salvação, representantes de todas as hierarquias, humanas, animais e vegetais e assim recriar uma nova era de Paz.

Naturalmente para que as sociedades utilizem o dinheiro como fonte de troca é, mesmo antes do dilúvio purificador, necessário cocriar um modo de vida em partilha, amor e paz. Contudo, para tal, será imprescindível uma purificação da alma ao nível individual e uma mudança de paradigma das alianças das novas comunidades, que premeiem a pacificação dos conflitos e a presença da paz nos corações de cada um, inerentemente da sua maioria.

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EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM BIOECONOMIA, FINANÇAS E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt
geral@empowertolive.pt
“Empreendedorismo e Inovação”

​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O que ou quem você valoriza?

1/3/2022

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Uma amiga muito querida recentemente perdeu a mãe com cancro. Neste texto eu poderia falar sobre a dor, ou a persistência, sobre a esperança, sobre o cansaço ou tudo que envolve esse processo de luta, mas decidi-me focar - não sem dor no coração - nos aspetos práticos que a morte de um ente querido traz. Por Meriellen Colares

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Assim começo por falar nos custos. No dia da despedida, no momento em que você se encontra mais fragilizado, oferecem-lhe produtos extremamente caros que não temos condições psicológicas para recusar no momento do adeus.

Antes de acabar o nosso período de luto, temos que resolver uma série de situações legais, correr atrás de documentações e processos sem fim que também tem os seus custos.

Deixar passar os prazos ainda complica mais a situação, estando na maioria das vezes numa situação de fragilidade emocional, apenas contando com a razão que também por vezes se encontra distorcida. E muitas vezes ainda surgem outras situações com implicações financeiras que nos surpreendem e com as quais não contávamos.

Mas porque abordo estes pontos? Para alertar sobre a importância de um seguro de vida e uma previdência privada, principalmente para quem tem filhos ou dependentes. A morte é a única certeza que temos na vida.

O seguro pagamos, esperando para que não venha a ser usado. É como pagar um seguro médico, para ter a garantia que se precisarmos, vai lá estar, contudo ninguém quer ficar doente para poder usufruir dos benefícios já pagos anteriormente, isso serve para o carro também, não conheço ninguém que assinou o contrato do seguro torcendo para ser roubado, ou para ter um acidente.

Já o segundo,  a previdência privada, serve para garantir que os seus dependentes recebem automaticamente algum valor sem muita burocracia, o valor não passa pelo “terrível” inventário e também tem taxação diferenciada.

Por isso repito a pergunta inicial: quem ou o que você valoriza? Se a resposta for algo do tipo: “os meus filhos” ou “os bens que construí com tanto suor”, cuide deles! Para que se o infortúnio bater à sua porta, eles estejam minimamente protegidos.

Mas talvez você ainda deva estar reticente, pensando que isso é coisa “de rico” ou que “sou ainda muito jovem para pensar nisso”; o maior ensinamento que a pandemia trouxe é que o inacreditável acontece, o impossível se torna real num estalar de dedos e o caprichoso destino muda tudo que há como certo.

Por isso, VALORIZE as pessoas que você ama, assegurando que se algum infortúnio surgir, elas estarão minimamente amparadas. 

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MERIELLEN COLARES
ESCRITORA, EDUCADORA FINANCEIRA E PROFESSORA. JÁ ESCREVEU DOIS LIVROS INFANTIS PARA TRABALHAR CONCEITOS FINANCEIROS E EMPREENDEDORES DE FORMA LÚDICA.
​DIVULGA SEU TRABALHO ATRAVÉS DO INSTAGRAM: @meriellencolares

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2022
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Vamos falar de preço Justo?

1/2/2022

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Como saber se o preço é justo? Qual é a diferença entre preço e valor? O que agrega valor aos produtos e serviços justificando que custem mais? Leia e descubra a resposta para essas e outras perguntas.
Por Patrícia Panochia


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ao falar em preço justo tende-se a julgar que quando cobram caro por um produto ou serviço estão a ser injustos.
 
Ora! Caro e barato, são conceitos relativos: uma roupa que custa 100 euros pode parecer muito caro a uma senhora que recebe ordenado de 700 euros, e não causar a mesma confusão a outra senhora cujo ordenado seja 10 mil euros.
 
Então, o que deve ser avaliado na hora de julgar se o preço é justo?
O VALOR do produto!
 
Até mesmo no mercado financeiro, quando analistas avaliam qual seria o preço justo da ação vendida na bolsa de valores, levam em consideração o valor que tal empresa pode gerar para o acionista.
 
Preço e valor são coisas bem diferentes: preço é o quanto custa e valor é o quanto vale.
 
Existem vários fatores que agregam valor aos produtos e serviços. Neste texto, destacam-se três deles: a marca, a qualidade e a transformação que produto ou serviço vendido pode causar.
 
As marcas trazem em si um valor intrínseco reconhecido e almejado pelos consumidores que aceitam pagar mais caro por isso sem questionar ou julgar injusto: status, poder, senso de pertencimento a determinado grupo de pessoas.
 
Há quem atribua valor à qualidade do produto e do atendimento, como ocorre em renomados restaurantes de grandes chefes. É possível pagar um preço menor por refeição similar em outro sítio, mas por saberem que os ingredientes utilizados naquele restaurante são de melhor qualidade e por serem bem atendidos, por profissionais treinados, educados e simpáticos, aceitam e preferem pagar mais caro.
 
Cabe ainda dizer que, ao comprar um produto, as pessoas não estão interessadas no objeto, mas sim na transformação que ele oferece. Quanto mais interesse tiverem por essa transformação, mais estarão dispostos a pagar.
 
Ao comprar um carro, compra-se a autonomia, o conforto e liberdade ao viajar ou locomover-se até o trabalho.
Ao colorir o cabelo, paga-se pela transformação que isso causa na imagem.
Ao comprar um remédio, o que realmente se busca é ficar curado.
Ao viajar paga-se pelo preço de uma experiência, e não por um deslocamento.
 
Vale pagar o dobro do preço por um curso que ensina a falar outro idioma na metade do tempo?
Se falar outro idioma for algo valioso para si, sim! Se tem pressa em aprender para viajar ou trabalhar em outro país, esse curso tem valor e por isso estará disposto a pagar mais pela transformação que ele oferece.
 
Só é justo pagar mais caro por algo que de facto oferece mais valor ao consumidor.
 
Por outro lado, nem sempre é possível pagar o preço justo por algo que tem muito valor devido à realidade financeira de cada pessoa. Para esse problema, existem duas soluções:
 
1.      Planear a compra para o futuro.
Caso seja possível esperar, convém economizar e reservar mensalmente parte do ordenado mensal até acumular todo o dinheiro necessário para fazer a melhor compra desejada.
 
2.      Otimizar o uso do dinheiro.
Em algumas situações a compra é urgente e não há tempo para planear e juntar todo dinheiro necessário. Nesse caso, deve-se buscar a melhor relação custo-benefício, ou seja, encontrar uma opção que ofereça o maior valor dentro preço que você pode pagar.
 
Conciliar preço, valor e capacidade financeira é sempre um grande desafio, por isso convém analisar de forma bastante racional as suas decisões de compra: olhe para si, entenda quais são seus valores pessoais, o que motiva as decisões de compra, o que você valoriza em um produto, quais aspectos são indispensáveis e quais pode negociar para conseguir um preço melhor.
 
Comprar com a razão sempre leva a soluções financeiras mais eficientes do que fazer uma compra movida pela emoção.
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PATRICIA PANOCHIA
CONSULTORA DE VIDA FINANCEIRA
www.suavidafinanceira.com

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022
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A Responsabilidade das Finanças

1/1/2022

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A responsabilidade das nossas finanças passa por perceber que o dinheiro tem uma energia associada de maior despreocupação ou stress. Consciencializarmo-nos das fontes de rendimentos e padrões de gastos associados, definir um objetivo sensato e construir um plano que nos dê ferramentas para ir caminhando são fundamentais para alterar o rumo. E para isso o primeiro passo é assumir que tem a responsabilidade de querer fazer diferente. Por Pedro Midões

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nos dias que correm creio que estamos de acordo que o dinheiro ou a falta dele tem influência na forma como nos sentimos durante o dia, ou mesmo no nosso modo de atuação no nosso dia a dia. O dinheiro acaba por ser uma energia importante no nosso estado anímico. Talvez por isso constatamos que as pessoas que atingem um patamar financeiro que não requer preocupação com o assegurar das suas necessidades básicas (alimentação, despesas de casa e medicação) têm uma relação mais “tranquila” do que aquelas têm dificuldades em poupar, já para não falar daqueles que andam a contar o dinheiro para ver se chega ao final do mês.

Ao termos, consciência do stress ou leveza que o dinheiro tem em nós e no nosso humor, damos um passo importante no tema deste mês – a responsabilidade – na forma como gerimos as nossas finanças ou a nossa carteira.

Nesse sentido e uma vez que já se percebeu o impacto que pode ter na nossa fonte de bem-estar, um dos passos que se seguem será perceber se se faz algum tipo de registo das despesas correntes ou que ocorrem mensalmente. Para esse efeito, existem um conjunto de aplicações disponíveis nos telefones e tablet para os leitores – spendee , monefy , goodbudjet e tantas outras. O objetivo deste registo é perceber como classificamos as nossas despesas e receitas e qual o tipo de padrão que seguem, ou seja, se as nossas receitas são fixas ou variáveis, se as despesas se concentram no essencial ou se dispersam por alguns items que se chega à conclusão que podiam ter sido evitados, e que serão fonte futura de stress.

Certamente para a maioria dos leitores, estamos a falar de coisas banais e de fácil resposta, até porque acredito que a maioria já o faça ou tenha uma perfeita noção onde os gastos estão concentrados, mas também não é menos verdade que todos conhecemos alguém em que este tipo de coisas “dá muito trabalho”, “é necessário tempo” e tempo é coisa que normalmente as pessoas não têm...  e “bom, bom era receber mais e não ter essa preocupação” – começam logo por se desresponsabilizarem da sua gestão.

Agora que tomou a responsabilidade de registar as suas fontes de receitas e despesas e de perceber o padrão de comportamento associado, é tempo de definir o que gostaria de alcançar. Dê-se tempo para uma questão tão importante. No entanto, antes de definir um valor de receitas para o ar, tenha presente em si, em quanto tempo o quer fazer e se já alguém conseguiu. Em algumas ocasiões o facto de haver pessoas com as quais nos identificamos que tenham conseguido obter melhores rendimentos, faz-nos acreditar que também nós poderemos lá chegar.

A pergunta a colocar é se acredita que pode mesmo lá chegar? Se sim, vai deixar na imaginação ou vai começar por se responsabilizar por aquilo que ambiciona e fazer-se ao caminho? É nesta altura que ambicionar ter um rendimento ou umas finanças mais saudáveis exige que avalie o que tem ao seu dispor, ou o que tem de procurar fazer para o conseguir. Que pessoas o vão poder ajudar nesse percurso, que atividades ou tarefas terá que realizar. É verdade que o caminho nem sempre é fácil, exige alguma dedicação e compromisso, que se troquem velhos hábitos por novos, que se disponha de algum tempo para leitura, para formação, para pesquisas e uma nova rede de contactos entre outras que podem ser relevantes para atingir a meta. Também não será menos verdade que em alguns momentos terá pessoas a colocar algumas dificuldades, a dar todo o tipo de inputs depreciativos, mas também terá outras que estarão incondicionalmente ao seu lado e prontas para o ajudar.

Consciência da energia que o dinheiro pode causar, ter presente a forma de como, quando e onde são geradas receitas e gastos e ter definido novos objetivos são importantes. Mas tão ou mais importante que sonhar e dar-se esses momentos de bem-estar é fazer o caminho e ter prazer nisso. No caminho que percorre, no desenvolvimento que acrescenta para si e nos novos relacionamentos que traz. Esse caminho é feito das tarefas que devem ser calendarizadas. Responsabilize-se e comprometa-se. Faça por ter umas finanças melhores. Confie em si e faça.

Partilhe as suas dúvidas e evolução através do e-mail: pedro.c.s.midoes@gmail.com
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PEDRO MIDÕES
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINACEIRO MEMBRO DA ORDEM CONTABILISTAS
CERTIFICADOS EM PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE COACHING PELO IHTP

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2022
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A circularidade do dar e receber

1/12/2021

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Gostava que refletíssemos um pouco sobre o que é o dinheiro, qual a nossa relação com ele, como o tratamos, o que sentimos que ele nos permite ter ou fazer e quais as nossas escolhas na hora de o usar, de o trocar por algo. Por Nuria Sciaccaluga Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

 A questão do dinheiro remete-me sempre para a temática da valorização pessoal. Com isto não me refiro apenas à componente monetária, mas também ao respeito que temos por nós, pelos nossos sonhos, pelo nosso tempo. No fundo, o valor que damos à nossa Vida, sabendo que ela tem um início, um meio e um fim. E aqui nasce a dualidade deste tema sensível que gera frequentemente desconforto quando discutido, vivido e sentido. Não só pelo seu valor absoluto, como pela forma como o usamos no nosso dia-a-dia e, sobretudo, o que fazemos para o obter a par com o que isso nos faz sentir.
 
Primeiramente, importa começar a olhar para o dinheiro como energia e parte de um ciclo infinito e circular de dar e receber. Não podemos fugir ao facto de sermos parte integrante de um ecossistema onde um dos veículos de troca que suporta o nosso estar nesse mesmo ecossistema é o dinheiro. Então encaremos esta moeda como isso mesmo. Um veículo de troca que nos permite vivenciar determinadas experiências. Um dos meios de expressão do que somos e que nos permite experienciar o que os outros são. Nesta perspetiva, interessa explorarmos a origem da nossa relação com o dinheiro, colocando-nos algumas perguntas:
  • Qual era a relação da minha mãe e do meu pai com o dinheiro?
  • Quais as crenças que existiam no meio seio familiar relativamente à forma de obter o dinheiro?
  • Como era visto o equilíbrio entre a vida familiar e profissional?
  • De que forma e onde era utilizado o dinheiro?
 
Depois, seria interessante olharmos para a nossa própria situação atual e responder às seguintes questões:
  • O que dou de mim para receber o meu dinheiro?
  • Porquê o faço?
  • Estou feliz, de uma forma geral, com essa troca?
  • Quais os aspetos positivos e menos positivos dessa troca? Quais se sobrepõem?
  • Sinto que é justo o que recebo? Monetária e emocionalmente?
  • De que forma e com que responsabilidade dou uso ao meu dinheiro? (“porque, onde e a quem escolho comprar”)
 
São tudo questões que nos podem ajudar a perceber a forma como olhamos, interpretamos e estamos ou não abertas ao dinheiro que chega a nós e que reflete (também) o valor que damos ao nosso tempo, e a abundância que temos ou teremos na nossa vida. A todos os níveis. Porque o dinheiro é só mais uma das energias que compõem o Todo.
 
Porque é que dou importância ao olhar para este lugar originário? Porque acreditando que o dinheiro é energia, partilhada e trocada com os outros, é muito diferente quando o obtemos de um lugar sereno e amoroso ou de um lugar pouco prazeroso. O dinheiro, quando olhado e vivido com consciência, traz harmonia e equidade. Quanto mais dou de forma alinhada e dedicada, mais valorizo não só o meu tempo e a minha verdade, como o dinheiro que recebo em troca. Quanto mais me respeito no conteúdo e forma do que dou, mas respeito o outro e a sua escolha de me retribuir.
 
Importa então escolhermos e aceitarmos com consciência aquilo que fazemos, e percebermos essa escolha como um gesto de amorosidade para connosco, que nos trará um impacto positivo no que respeita a autoestima e amor próprio.
 
Principalmente, quando existe uma pressão quase constante no fazer, na produção, na competitividade. Parece que quanto mais fazemos, mais somos. Quanto mais fazemos, mais recebemos, mais poder temos. Quanto mais fazemos, mais somos reconhecidas(os), mais fazemos parte. Quando há desequilíbrio entre o fazer e o ser, despertamos uma das crenças limitantes há muito enraizadas na nossa cultura do espírito de sacrifício ligado ao nosso trabalho. Sentimos uma necessidade e um prazer desmedido em mostrar aos outros a quantidade de horas que trabalhamos, porque isso mostra que somos dedicados, válidos, incrivelmente participativos da economia do país. Depois, em jeito de compensação, temos um padrão de consumo pouco consciente onde nos convencemos que precisamos de coisas para sermos felizes.    
 
Tendencialmente colocamos a origem dessa pressão no outro, seja individuo ou coletivo. Quase como se não tivéssemos escapatória possível. É assim que funciona e, portanto, vamo-nos adaptando ao ritmo, à exigência, ao que é suposto. Com isto, não nos apercebemos que estamos a entregar o nosso poder pessoal ao outro, esquecendo-nos que a escolha primordial está em nós. Reforço então a minha proposta de começarmos a trazer essa responsabilidade para dentro, com consciência e com carinho.
 
Trazer a responsabilidade da escolha para nós é solo fértil para o sucesso, que se traduzirá em empoderamento, abundância e alegria nas relações, no sentido de propósito e de pertença e na riqueza do que somos e do que temos, fazendo.
 
O fazer e o ter são o oposto, mas também o complemento do sentir e do ser. E o tempo, esse mestre, serve para ser gasto e não para nos gastar. É como o dinheiro, no fundo. Uma troca infinita que nos deveria acrescentar e não reduzir. Uma troca que nos deveria ensinar sobre a vontade e a concretização e também sobre a contemplação e a partilha.
 
Então escolhamos sempre pelo equilíbrio, com respeito por nós e pelos outros, aceitando as dualidades inerentes a esta dança do dar e do receber. Porque um dia a música acaba, a pista encerra, e ao sair da sala percebemos... de que me serviu apenas ter, se não fui?
 
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NURIA SCIACCALUGA LOURENÇO FERNANDES
CONSTELADORA DOULA NA PRÉ-CONCEPÇÃO CONSCIENTE, GRAVIDEZ E PARTO (EM FORMAÇÃO)
Instagram: trocar.de.pele
trocardepele@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Essência do dinheiro e a prosperidade financeira

1/11/2021

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Aqui vamos falar da essência e propósito do dinheiro, o que temos de abandonar e o que devemos seguir com o objetivo de criar prosperidade não só para nós como também para quem está à nossa volta. Por Sandra Ramos

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Uma má interpretação da essência do dinheiro gera muita carência e consequentemente bastantes dificuldades financeiras.
 
Por vezes há uma confusão nos conceitos de essência, dinheiro e prosperidade e a eles são associadas diferentes e diversas crenças que podem pôr em causa a prosperidade de cada um de nós.
 
Se não vejamos, na sua essência, o dinheiro nada mais é do que um veículo que nos permite obter bens essenciais ou até mesmo supérfluos no dia a dia, o dinheiro é uma ideia ou conceito generalizado que define o que podemos adquirir, é uma troca.
Trocamos trabalho por dinheiro, trocamos dinheiro por comida, cuidados de saúde, momentos de lazer e prazer entre tantas outras coisas.
 
Infelizmente somos bombardeados desde pequenos com crenças negativas em relação ao dinheiro o que pode trazer à nossa vida carência e sofrimento.
 
As crenças mais com uns em relação ao dinheiro são:
- O dinheiro honesto é ganho com suor do rosto
- Quem nasce pobre morre pobre.
- O rico fica mais rico, o pobre fica mais pobre.
- Deus ama os pobres.
- Dinheiro não traz felicidade.
- Dinheiro que vem fácil vai fácil.
- Só os pobres alcançam os reinos dos céus.
- Não tenho sorte.
- A vida dura molda homens fortes.
- Não posso cobrar por algo que recebi de graça.
- Quem guarda sempre tem.
- Dinheiro não cai do céu.
- Ganho meu dinheiro com sacrifício.
- Nada é fácil para mim.
 
Quando estes tipos de pensamentos assolam a nossa cabeça estamos a desviar-nos da essência do dinheiro, do seu propósito na vida de cada um, deixo-vos com alguns conselhos para que possam viver de forma mais próspera e guiar a vossa vida de encontro à felicidade, onde o dinheiro é como uma meta par atingir um fim, mas não o fim em si.
 
Algumas regras básicas para olharmos para o dinheiro e o que ele representa na sua essência, bem como benefícios que dele poderemos tirar:
 
- Devemos usar o dinheiro para a nossa felicidade e a de todos à nossa volta. Invista o seu dinheiro em estudo, conhecimento, bem-estar, qualidade de vida, viagens, e tudo o que mais traga alegria e saúde para si, para a sua família e para os que estão ao seu lado.
 
- O dinheiro existe para circular. Faça circular a energia do dinheiro, invista em progresso, conhecimento e lazer, remunere muito bem aqueles que lhe prestam serviços.
 
Não viva em privação para acumular dinheiro.
 
- O dinheiro deve estar ligado à gratidão, que é uma das grandes forças do universo e através dela criamos cada vez mais prosperidade na nossa vida e na de todos.
 
- Não se preocupe em deixar heranças. Dinheiro só tem valor para quem o conquistou.
 
- Nunca se esqueça de que a caridade anda de mãos dadas com a prosperidade.
 
- Seja generoso consigo mesmo e com os outros.
 
- Use o dinheiro com satisfação e prazer. Ao usá-lo com alegria, ele vai gerar cada vez mais alegria na sua vida.
 
- Livre-se das crenças negativas e limitantes que carrega a respeito do dinheiro.
 
A essência do dinheiro leva-nos a um caminho harmonioso e próspero, não perca tempo comece agora mesmo a criar o seu! Crie e gere prosperidade à sua volta. O dinheiro tem a capacidade de ajudar a conquistar o lugar que queremos ter na vida, não fique de fora!
 
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SANDRA RAMOS
TERAPEUTA TAROT, MESA RADIONICA, ENERGIA FINANCEIRA, AROMATERAPIA, ESCRITORA, PINTORA
www.univversus.com
sandraramos@univversus.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A nobreza da Integridade monetária

1/10/2021

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A majestosa atitude das classes dominantes, detentoras de sapiência, releva-se na atualidade, no modo como gerem os seus recursos financeiros e como redistribuem a riqueza no seu modus vivendi.
​Por Emídio Ferra


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A coerência e sistematização das atitudes dos responsáveis sociais, empresariais e políticos, é consagrada pela coesão nos vários domínios que abrangem e em que se responsabilizam.

A nobreza é um dote, na atualidade em estado pervertido, pelas consequências nefastas dos últimos séculos da história da humanidade, mas contínua na sua essência, a ter o significado da inocência do serviço desinteressado, mas comprometido pela abnegação à tribo e ao seu bem-estar.

A relação dos detentores do poder com os recursos monetários e financeiros em geral, tendo-se vindo a subjugar à subversão dos valores essenciais, sociais e humanos, pelo corrompimento dum sentido maior da existência, é fundamental que se elabore uma religação à integridade que as Finanças carecem e, sobretudo merecem.

Na esperada revolução do século XXI, a era de Aquários, no universo financeiro (e também económico), determina a recuperação e a revitalização, essencialmente, dos valores de nobreza, tais como a respeitabilidade, a dignidade, o brio, a honra, a decência e a grandeza de alma e das atitudes perante os outros em geral e particularmente na sociedade.

Portanto, a nobreza monetária (que aqui representa a gestão dos recursos criativos e empreendedores, no universo das trocas e da procura de equidade), é uma inevitabilidade social, e comitativamente a reparação histórica necessária para a revolução de recriar uma sociedade equitativa e responsável, capaz de gerar desenvolvimento económico, social, ambiental e sustentável.

A capacidade de gerar uma visão holística, tendo como ponto de partida, as Finanças (e até mais especificamente o Dinheiro), requer uma reparação conceptual, emocional e espiritual das sociedades globais, tendo como princípio a inclusão de todas as classes e minorias sociais e também a revisão dos valores integrais, exacerbando, num momento inicial, a redistribuição e equidade monetária, e assim revigorando e capacitando os membros de cada família e organização.

Essa é uma revolução que implica uma vitória individual sobre o medo e a apatia cultural, pessoal e comunitária, que se poderá traduzir no conceito do “Florescimento Humano”, impelindo-nos para a comunicação pró-ativa na comunidade e pela assunção da cidadania participativa e responsável.

As relações interpares, tendo em especial atenção à cultura vigente e as instituições do poder contemporâneas, carecem urgentemente de profundas reflexões e da capacidade dos decisores e influenciadores terem a coragem de enfrentar o Status Quo e os paradigmas instituídos, recomeçando uma nova era nas questões pragmáticas e basilares da gestão e cuidados pessoais, comunitários e socias.
​
Também para atingirmos níveis de transparência e de relações cooperativas e institucionais verdadeiras, é importante focar atentamente os fatores principais da vida e do planeta, priorizando o que há de mais célere e digno à vida e nas relações de proximidade complacentes.
 
É fundamental, que com a maior brevidade possível, os recursos monetários disponíveis, e a disponibilizar pelas mega organizações globais, sejam convertidos em fundos de participação e de promoção para empreendimentos e empreendedores capazes de fazer acontecer o milagre de uma sociedade saudável e de frutificar projetos com arquétipos adequados às novas realidades humanas e sociais, com o respeito pela natureza e o ambiente e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 2030 (ONU), que possam se tornar numa referência para o modelo das novas entidades económicas e jurídicas de suportes às comunidades e à estrutura organizativa e política.    

Nesta visão a integridade financeira, para ser alcançada, implica uma completude dinâmica interpares conjuntamente com uma forte coesão social, para que antes de mais, sejam respeitados os valores pessoais, comunitários, empresariais e também os de abrangência global e planetária, com uma especial atenção pelas particularidades de cada elemento e cada comunidade.

 Para além do já citado, para que se implemente a nobreza monetária, na atual realidade mundial, carece que uma simbiose entre o consumo consciente e responsável de cada um, associado a que os reguladores institucionais, políticos e dos mercados, tenham um papel ativo, mas sensato e imparcial, balizados por valores íntegros, simultaneamente com uma monitorização e divulgação das operações realizadas, para garantir a transparência e a participação de todos, garantindo a cidadania ativa, por parte de todos os intervenientes e interessados.

Numa breve sinopse, reforçamos que a integridade vai muito além de uma atitude ética isolada, pois envolve todos os elementos sencientes e as externalidades aí inerentes, que se poderão estender a todo o universo intrinsecamente interligado, como se de uma estrutura atómica se tratasse. Acreditamos que esta visão no mundo financeiro e quando se trata especialmente de dinheiro, é possível e fazível de acontecer, no entanto, carece inequivocamente de uma evolução da humanidade, no âmbito espiritual e de um amadurecimento intelectual e emocional, premiando então uma cidadania ativa, consciente e consequentemente capaz de produzir umas finanças éticas, integras e sustentáveis.
​
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EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM BIOECONOMIA, FINANÇAS E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt
geral@empowertolive.pt
“Empreendedorismo e Inovação”

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