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Projectar financeiramente o Sonho

1/2/2023

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Qualquer sonho para se tornar num objetivo, deve ser exequível, por conseguinte deve ter um plano estratégico para ser orientador e passível de alcançar o seu sucesso!
Por Sandra Lima Pereira


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Para quem começa a sua vida financeira, o desafio de realizar um sonho parece quase impossível: não há estrutura, nem plano definido para adquirir um bem ou iniciar um negócio, por exemplo.

O planeamento financeiro pode ajudar a realizar este objetivo, desde a elaboração do plano em si, à sua gestão e manutenção de recursos.

A esta etapa podemos chamar de visualização do sonho: idealizo onde quero chegar e quais as metas que poderei alcançar objetivamente.

Solicitar um crédito, para muitos é a única solução mas também não é elegível para todos. Para além da permissão das instituição de crédito aprovar ou não o empréstimo, a responsabilidade recai sobre quem o solicita: conseguirá organizar e manter a saúde financeira geral?

Dicas ao solicitar o crédito!
  • Controlar o orçamento pessoal geral.
  • Assumir a despesa/dívida de forma responsável: vai roubar tempo, energia ou necessidade a outro bem maior?
  • Evitar comprometer 30% do orçamento com outros financiamentos e compras/aquisições de menor importância, a crédito.
  • Considerar os custos deste empréstimo.

O planeamento de um sonho, deve incluir as contas da casa, interesses e necessidades da família, tal como os seus sonhos e despesas para o seu bem-estar.

Outra opção para este planeamento é a poupança. Tal como a solicitação de crédito, a capacidade de poupar, também deve ser cautelosamente definida.

A maioria das coisas que nós desejamos requer dinheiro. É necessário fazer um investimento para que este, traga o retorno desejado.

Dicas para cuidar da sua poupança!
  • Definir a prioridade: você! Quais são as suas necessidades? O que realmente precisa fazer?
  • Definir metas: o que pretende alcançar? Quais são os passos necessários para chegar lá? Ao definir metas, consegue controlar melhor, o que pretende obter, passo a passo.
  • Evitar inseguranças: depois de iniciar o plano, ou até antes, tenha a certeza que esta é uma utilidade de máxima necessidade, assim evita deslizes e desmotivações ao longo do processo.
  • Elaborar o orçamento, considerar gastos individuais extra e considerar o orçamento familiar/geral.
  • Construa uma reserva: proteja o seu dinheiro dos imprevistos, estes acontecem eventualmente e podem impactar a carteira, destruindo parcialmente ou totalmente o objetivo planeado.
  • Não delegar responsabilidades a outros, no entanto tenha em consideração o orçamento familiar.

Para cumprir as tarefas do dia-a-dia, conciliando a agenda geral e por cima disto tudo: considerar a qualidade da sua vida, a nível físico e emocional, é uma arte. É uma arte saber cuidar da sua qualidade de vida.  

Trata-se de uma mudança que não surge de um dia para o outro, envolve revisão de comportamentos, valores e a própria postura em relação à sua vida.

É muito comum, ainda mais nos tempos atuais, ouvir dizer que não é possível fazer poupanças, é difícil iniciar ou investir num negócio ou projeto.

Porque é que se adiar o planeamento financeiro?

Autossabotagem pode ser a resposta certa. As pessoas não trabalham a sua autoconfiança e a paciência: passam a acreditar que tentar planear e estipular metas para a vida pessoal é, na verdade, uma perda de tempo, que não vão conseguir realizá-las nem mesmo chegar perto, ou seja vivem com crenças limitadoras e incapacitam os próprios sonhos.

Para evitar a frustração, começam a colocar obstáculos para os próprios planos, a adiar as mudanças de hábito e a errar mais na relação com o dinheiro.

A maioria constrói aquilo que deseja passo a passo, colocando tijolo a tijolo. Cada pequena mudança que se faz neste momento, vai ajudar a realizar sonhos no futuro, e é por isso que o planeamento financeiro é a fundação desta construção.

A mudança começa agora!

É importante ter em conta que a mudança depende de nós, primeiro, e não no mundo à nossa volta, esperar que os tempos mudem ou que os outros mudem é adiar a própria vida.

Dar um passo de cada vez, ou seja, ir fazendo pequenas mudanças de cada vez: é a melhor estratégia e ir analisando as consequências e celebrar as vitorias.

  1. Tenha disciplina para manter a sua organização
  2. Registe tudo o que adquire e gasta
  3. Construa bons hábitos: saudáveis. Espie as suas emoções à medida que toma uma nova decisão
  4. Estabeleça prioridades entre tarefas e pequenos desejos
  5. Ajuste o seu mindset a uma nova realidade, no caso de haver uma mudança
 
Há quem goste de beber café, fora de casa, todos os dias: Isso é ou não uma prioridade?

Aprenda a dizer não quando necessário e respeite seus limites. Corpo e mente agradecem!
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SANDRA LIMA PEREIRA
INTERNATIONAL CERTIFIED PNL & COACH, FORMADORA, ESCRITORA, AUTORA
sandrapereiracoaching.blogspot.com
sassacoaching@gmail.com 

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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O restabelecimento Financeiro!

1/1/2023

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De início será a convalescença para logo de seguida, a sanação consertar e revitalizar as economias mundiais, sustentadas nas finanças e nas moedas com metas e outros valores na sua base vital. Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Observando o andamento do nosso planeta e o decurso das sociedades modernas, anotamos um comportamento social, não necessariamente de revigoração, mas essencialmente de uma ténue convalescença, que apenas promete uma ligeira manutenção do status quo económico e financeiro…

Queremos desafiar as leis da morbidez e entorpecimento latente, mas quer parecer que os desafios mundiais, como a pandemia, a guerra, as crises humanitárias e sociais, não estarão a permitir, corroborando as tendências negativas!

Teremos de concordar que as oportunidades que residem dos desafios que se vêm vivenciados serão ainda uma vasta e inusitada surpresa e que por tal ainda teremos de aguardar a definição das tendências agora cursantes que se encontram em reconstrução.

Aqui a nossa atenção e até mesmo preocupação, focar-se-á na sanação e revitalização das economias e no novo mundo financeiro que terá de traçar o seu caminho pela humanização e reciprocamente respeito pelas leis essenciais e basilares da vida assente na natureza e na compaixão.

Poderá parecer a afirmação de uma voz desesperada rebuscando a salvação em modos desadequados e envelhecidos, mas acreditamos ser o renascimento do sentido rela de vida, simultaneamente com os novos paradigmas ressuscitados de modelos forjados na base da construção das finanças, como força de troca e de justiça social.

Facilmente observamos a convalescença das economias, neste cenário de crise, onde, politicamente, pouco mais denotamos do que placebos financeiros e sociais, como os apoios financeiros a famílias, empresas e grupos sociais desfavorecidos, procurando-se “tapar buracos”, ou se preferirem, “tapar os olhos”, ao povo, com fraca literacia financeira e de cidadania, que se espera, contentarem-se com algumas migalhas, sem tocar na essência das problemáticas e se estruturando soluções de médio e longo prazo, como se fosse “pecado” resolver os problemas de fundo, sociais, económicos e financeiros.
Sabe-se que politicamente estas soluções não são muito bem-vindas, porque resolver problemas estruturais, sejam na educação, na economia, nas finanças, enfim sociais em geral, na melhor das hipóteses, para começar precisam de 20 anos...

Como sabemos os mandatos dos governantes entre 4 a 8 anos, na sua maioria são vencidos e não renovados, o que faz com que a nossa misera insignificância e ignorância, se prefira “tomar conta” do umbigo, do que cocriar a profunda transformação de uma sociedade para o caminho da felicidade e abundância, ao longo de várias gerações.

Como afirmam os nossos jovens, o tempo esgotou-se! O Planeta não pode esperar por políticos e medidas adiadas, não há planeta B!

Esta nova realidade afirmada pelos jovens, apresenta uma verdade e consciência, que são radicalmente transformadores, não podendo ser adiada!

Está presente nos governos, sociedade e também o povo, assenta tal verdade como única e sem alternativa. Portanto, é hora de agir! Afirmar as verdades e fazer o que tem de ser Feito!

É o momento de afirmar que queremos sanar e revitalizar verdadeiramente as finanças, num modelo de economia justa e transparente, aceitando e permitindo a coexistência da equidade, da justiça social e da redistribuição assente em modelos humanizados, sem temos o outro como o diabo que não nos impede de viver a felicidade e alegria, mas apenas é um reflexo de nossas incapacidades e o destruidor de sonhos e prazeres inalcançáveis.

É fundamental não adiar o inevitável, terá que cada um ser portador da bandeira do amor, da verdade, da justiça e transcendência. E então, a ação transparente e justa será reconhecida e contaminará as sociedades ao redor do planeta.

A compaixão é uma das respostas mais acessíveis para as sociedades encontrarem o caminho da harmonia, bem-estar e do florescimento, que agora, mais do que nunca, sabemos como imprescindível para a continuação das sociedades no Planeta A em todo o seu fulgor e sentido. 
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EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM BIOECONOMIA, FINANÇAS E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt
geral@empowertolive.pt

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Fama do dinheiro

1/12/2022

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É urgente compreender o dinheiro, pelo impacto que tem no nosso dia-a-dia, na forma como vivemos e como determina o futuro. A chave de sucesso está no aumento da literacia financeira e na tomada de decisões informadas.
Por Susana Gonzalez


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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​Longe vão os tempos em que uma operação comercial se fazia apenas com bens ou mercadorias. A isto chamou-se “Escambo”, sendo o termo utilizado para explicar a troca de bens e produtos entre duas pessoas. Esta troca não envolvia a utilização de papel-moeda (o dinheiro, como o conhecemos hoje) e implicava que ambas as partes estariam de acordo em relação aos bens trocados.

Se um pescador tinha excesso de peixe, rapidamente procurava um agricultor com quem pudesse realizar uma operação de troca, sendo claro o benefício inerente a esta permuta para os dois. Gado, sal, açúcar, tecidos, assim como peças de metal em formato de facas e chaves eram elementos de troca muito comuns em especial na Ásia e em África.
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O conceito de dinheiro em forma de moeda terá surgido no século VIII a.C. em território grego, na Lídia. A transformação do dinheiro-mercadoria para o formato em que o conhecemos hoje passou por diversas fases e “revoluções” civilizacionais, políticas e económicas. Atualmente, uma transação financeira pode até acontecer por meios eletrónicos, o que faz imaginar que no futuro o dinheiro físico se poderá tornar até “uma coisa do passado”, sendo totalmente substituído pelas opções eletrónicas.
Embora seja claro que o dinheiro, independentemente do seu formato, é parte do nosso dia-a-dia e uma necessidade que permite o acesso a bens e serviços, nem sempre conhecemos o seu verdadeiro valor ou como o podemos (ou devemos) aplicar. Compreender toda a “gíria” financeira é, por si só, um grande desafio para a maioria das pessoas. Por esse motivo, sem grande informação/formação, é fácil tomar decisões precipitadas que colocam muitas vezes em risco a nossa subsistência e futuro.

Certo é que o dinheiro é um tema transversal e do interesse de todos. O dinheiro tem, por isso, uma grande fama!

Tem fama de ser bom, tanto é que muitos o têm como principal ambição de vida. Tem fama de ser mau porque muitos são aqueles que se perdem nos meandros das “teias financeiras”. Tem fama de ser fácil ou difícil, sendo que essa avaliação depende naturalmente da circunstância de cada um.

Independentemente da forma como o vemos, ou como nos relacionamos com o dinheiro, adquirir conhecimentos das várias questões relacionadas com a sua gestão é extremamente relevante. A este conhecimento chamamos “literacia financeira”.

A literacia financeira tornou-se um dos principais objetivos da Comissão Europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que criaram referenciais que estabelecem “as competências financeiras relevantes para a população adulta, identificando os conhecimentos, as atitudes e os comportamentos financeiros necessários para a tomada de decisões financeiras informadas e adequadas, essenciais ao bem-estar financeiro.” O “Referencial de competências de literacia financeira para a população adulta da União Europeia” resulta de um projeto conjunto da Comissão Europeia e da OCDE/INFE, tendo contado com a participação de supervisores portugueses.

Muitos são os estudos realizados a nível europeu para aferir os conhecimentos financeiros em cada país e, em 2020, Portugal ocupava a última posição do ranking de literacia financeira dos 19 países da zona euro, segundo um artigo publicado pelo Banco Central Europeu (BCE).  

Ao mesmo tempo que se verifica que os portugueses são dos povos europeus com menos conhecimentos financeiros, constatamos também que Portugal é dos países com maiores níveis de endividamento privado. É o “cocktail” perfeito para criar situações de dificuldade financeira e até de sobre-endividamento.

Está, portanto, na altura de pormos de lado as barreiras em torno dos temas financeiros e encararmos de frente a necessidade de adquirirmos ferramentas que nos permitam fazer uma melhor gestão dos nossos recursos financeiros. Da mesma forma que não conseguimos escrever se não tivermos conhecimento das regras gramaticais da nossa língua, também não vamos conseguir tomar decisões certas e informadas sobre como gerir bem o dinheiro, como poupar ou investir, se não aprendermos sobre finanças.

E adquirir conhecimentos financeiros não significa entrarmos em conceitos altamente complexos, tal qual um economista ou um gestor. Significa, sim, aprender os conceitos básicos que possam ser aplicados no nosso dia-a-dia e regras chave que devemos lembrar no momento de tomar decisões importantes, de modo a que possamos melhorar a nossa condição de vida. Este processo de aprendizagem torna-se tão mais importante numa fase como aquela que atravessamos atualmente, na qual uma situação económica desfavorável coloca muitas famílias em risco de sobre-endividamento ou mesmo de pobreza.

Falar em conceitos financeiros ou em literacia financeira deve passar a fazer parte do nosso dia a dia, sem medos nem tabus. Se o termo literacia financeira parece complicado e menos apelativo, então podemos simplesmente passar a dizer que vamos aprender sobre dinheiro e como geri-lo. Soa melhor? 
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SUSANA GONZALEZ
AUTORA DO DESENHO ESTRATÉGICO DO PROGRAMA DE LITERACIA FINANCEIRA “FINANÇAS PARA TODOS” E ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO
www.financasparatodos.pt 

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Risco e Vulnerabilidade nas Finanças

1/11/2022

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Com a facilidade de acesso a diversos canais de comunicação, aumentou o interesse em aprender mais sobre finanças e investimentos, mas algumas pessoas não estão atentas aos riscos e vulnerabilidade. Por Nilton Luís Briese

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Atualmente estamos vivenciando uma grande quantidade de pessoas que estão começando a dar os primeiros passos nos seus investimentos. Isto se deve ao grande número de  influenciadores que falam sobre o assunto, diminuindo o medo para iniciar a investir e deixando uma base de conhecimento mais ampla.

A vulnerabilidade é um processo contínuo e que exige acompanhamento de perto e é necessário entender melhor quais são as fraquezas de um ativo que poderia ser potencialmente explorado por uma ou mais ameaças. Elas podem ser causadas por diversas fontes de vulnerabilidade, até mesmo as que não tem a intenção de causar dano aos negócios.

- Falhas humanas, relacionadas a erros por falta de conhecimento ou atenção.

- Físicas e naturais, o risco está relacionado com a localização do negócio.

A vulnerabilidade pode afetar o desempenho do seu investimento, para evitar prejuízos comece a fazer gestão de risco do seu patrimônio.

Como fazer a gestão?

- Reserva de emergência: é dinheiro guardado para imprevistos, utilizado em casos de necessidade para evitar dívidas. Este valor pode variar do seu propósito de garantia, mas ele vai estar entre 6 meses e um ano do seu salário. Com a reserva de emergência vai diminuir o risco da necessidade de empréstimos a juros altos. Independente da sua condição financeira, é preciso pensar sobre reserva de emergência para não ter situações indesejáveis.

- Reserva de oportunidade: é um montante de dinheiro que fica disponível para aproveitar determinadas oportunidades de negócio para ampliar a margem de lucro. Sempre existem momentos de oportunidades, mas somente quem está preparado consegue aproveitar.

- Diversificação: é uma estratégia utilizada para diminuir os riscos e potencializar os ganhos. Deve ser feito por meio de distribuição do capital em diferentes classes de ativos com correlação diferente e que são influenciados por diferentes fatores. Isso vai diminuir a vulnerabilidade de eventuais causas que possam atingir um determinado setor do capital alocado.

Por que investir?
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Um dos motivos que levam as pessoas a começarem a investir, é a oportunidade de poder ganhar mais dinheiro, saiba que quanto mais cedo se iniciar a investir, mais rápido chegará a sua liberdade financeira. Mas investir é algo que vai proporcionar uma segurança no futuro e trazer uma liberdade financeira. Também tem um fator que poucos conhecem que são os juros compostos, que tem o poder de potencializar os seus lucros tanto com o aumento do tempo como o aumento do retorno.  O investimento é o melhor caminho para aumentar as probabilidades de ser bem-sucedido pessoalmente; e profissionalmente tende a aumentar a oportunidade do seu negócio prosperar, trazendo a renovação de máquinas e equipamentos e aquisição de novas tecnologias.

Com frequência nos aportes é possível a longo prazo, fazer uma boa economia e conquistar de forma organizada as metas traçadas, garantindo assim uma reforma bem mais tranquila, diminuindo os riscos de não ter condições de arcar com suas responsabilidades financeiras.

É necessário semear hoje para colher os frutos e se sentar na sombra no futuro, nos investimentos não é diferente,  também leva tempo para poder colher os frutos. Mas um dos segredos não é só investir, mas procurar maneiras de aumentar o rendimento mensal, saber como gastar bem o seu dinheiro e buscar alternativas de se desenvolver para crescer e fugir das vulnerabilidades.

Afinal de contas, ninguém consegue saber o que vai acontecer no futuro, por isso a importância de começar a investir o mais cedo possível para não correr o risco de quando se reformar ter que depender de familiares ou amigos para ajudar a suportar o custo de vida que tende a aumentar com o passar dos anos.

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NILTON LUÍS BRIESE
ADMINISTRADOR E INVESTIDOR
Instagram: @niltonbriese
E-mail: niltonbriese@gmail.com 

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Unificar a relação entre as emoções e as finanças pessoais

1/10/2022

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O dinheiro pode se tornar num conflito emocional? Os sentimentos como a frustração, tristeza e saudade, criam este conflito que se torna num impulso da nossa mente subconsciente para a aquisição de algo material, quando o propósito é outro.
Por Sandra Cristina Lima Pereira


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A inteligência emocional na gestão financeira é um diferencial entre as pessoas que controlam e gerem o seu orçamento, conseguindo alcançar melhor as metas pretendidas nesta área.

Segundo uma certa lógica, todos deviríamos conseguir tomar decisões financeiras de forma racional, infelizmente deixa-se a cargo das emoções esta capacidade de autocontrole.

Portanto, saber utilizar a razão na gestão financeira, controlando sentimentos que atrapalham, levando ao endividamento.

Por exemplo, emoções como a frustração e auto comiseração levam à sucessiva aquisição de bens não necessários para saciar momentos menos bons.

O que é inteligência Emocional nas finanças?

É a capacidade de reconhecer,identificar e avaliar as próprias emoções face à relação com o dinheiro.
Uma pessoa é emocionalmente inteligente quando consegue gerir os seus próprios sentimentos e comportamentos em relação ao dinheiro ou relação com as suas finanças pessoais. Desta forma consegue planear e atingir os seus objetivos deforma organizada e metódica.Colocando e prática, a capacidade de gestão financeira é baseada em:

1- Contenção de impulsos no ato de consumo;
2- Administração do orçamento pessoal de forma pragmática;
3- Planear e manter o foco na gestão do orçamento;
4- Tomada de decisão financeira baseada em dados/cálculos;
5- Pensar no futuro e não apenas no presente;
6- Controlar opiniões ou influências exteriores.

A I.E. é uma habilidade ou desenvolvimento importante para as relações, sejam estas humanas ou não. Neste caso, é predominante a capacidade de auto-gestão e autocontrole,conhecendo os pontos fortes e fracos da personalidade de cada um.

É mesmo necessária, a Inteligência Emocional nesta área? Há outras alternativas para atingir o mesmo fim?
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Para tudo, é necessário equilíbrio.

Desde que seja um aspeto positivo e construtivo, qualquer relação deve ser saudável. Não é necessário poupar sem medida, assim como não é abrir a carteira para tudo o que atrai ou sacia necessidades.

Posto isto, a palavra de ordem é: priorizar necessidades.

É obvio que por vezes é importante saber relaxar e aproveitar o momento, mas para ajudar é necessário questionar-se: necessito mesmo disto? Qual é a finalidade da aquisição de um determinado produto ou serviço? Irei prejudicar o meu orçamento?

Segundo as neurociências, 95% das decisões de compras, são influenciadas pelo subconsciente, mesmo que conscientemente a resposta seja racional, a emoção é o que motiva a compra final. Por esta razão as campanhas de marketing exploram as camadas mais profundas da mente humana, invocando gatilhos internos sem que o consumidor tenha esta perceção.

A Inteligência emocional ajuda a perceber e gerir estes gatilhos, neutralizando as emoções que estão ativas nestes processos de desejos e necessidades.

Quais são estes gatilhos emocionais?
  1. Necessidade de prazer imediato
  2. Desejo de obter algo novo e que está na moda
  3. Autoestima: qualquer produto/serviço que promova a melhoria de
  4. Carência de afeto pessoal

É fácil cair em tentação?Que pilares da I.E. poderão auxiliar a combater estes desejos?
  1. Autoconhecimento das emoções e sentimentos pessoais: qual é o desejo real que necessita de ser ressarcido?
  2. Gestão das emoções: controlar o impulso.
  3. Tomada de decisão: procurar resolver o conflito ou necessidade real.
  4. Automotivar para conquistar objetivos válidos.
  5. Planear metas exequíveis.
  6. Auto-tolerância quando surge o arrependimento derivado de algum impulso.
  7. Se algum ou alguns destes pilares forem trazidos para a realidade financeira, promove-se a melhoria de uma relação mais saudável com o dinheiro.
Dicas para unificar a I.E. e a Gestão financeira:
  1. Incluir o hábito de planear a rotina financeira: programar despesas, conhecer com pormenor cada necessidade a ser adquirida. Primeiro começar diariamente e depois planear à semana e ao mês, conhecendo todos os hábitos de consumo por cada etapa. 
  2. Compreender as compras/gastos por impulso: antes de controlar, é preciso conhecer e compreender que existe um motivo para isto acontecer. Aqui a capacidade auto analise é fundamental, a ajuda de alguém próximo que conheça os hábitos pessoais, pode ser uma mais-valia. 
  3. Observar para o dinheiro, de outro ponto de vista: o dinheiro não serve só para pagar contas ou para obrigações. Também é necessário perceber que existem desejos pessoais que não sendo impulsos de momento, necessitam de atenção. Este é o caminho do auto-recurso na vida. O que é mais importante: viver ou apenas sobreviver? O dinheiro serve para realizar sonhos, dentro das possibilidades de cada um.
Pensar no futuro, investir em métodos de gestão financeira se for necessário, mas sobretudo, visualizar os objetivos, é uma estratégia producente para melhorar e aprender a relação com o dinheiro.

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SANDRA CRISTINA LIMA PEREIRA
INTERNATIONAL CERTIFIED PNL & COACH, FORMADORA, ESCRITORA, AUTORA
sandrapereiracoaching.blogspot.com
sassacoaching@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022
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Transforme a sua relação com o dinheiro através da Lei da Atração

1/9/2022

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Sabia que somos nós que bloqueamos ou fazemos fluir o nosso dinheiro? Isso acontece porque o dinheiro está ligado à energia da Prosperidade. Ela atrai exatamente o que pedimos. Será que está a pedir e a atrair do jeito certo? Por Patrícia Rebelo

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Para iniciarmos esta jornada é importante começar por compreender que o dinheiro faz parte da Prosperidade e que a Prosperidade é energia. Ao compreender isto, torna-se claro que o dinheiro e a relação com o mesmo traduz-se a nível energético e é neste nível que vai condicionar os seus resultados até si.
 
É importante visualizar como é a sua relação com o dinheiro, pois por essa relação conseguimos ver se vibra numa frequência de abundância (a ideal para atrair a prosperidade e, consequentemente, o dinheiro) ou numa frequência de falta e escassez.
 
Estas duas frequências mudam, completamente, a forma como a prosperidade chega até si, porém, torna-se urgente entender que existe uma verdade absoluta em qualquer uma delas: A Lei da Atracção entrega sempre o que estamos a pedir. Sim, pode acreditar que se pedir mais fracasso, a Lei da Atração trará mais ou se pedir mais abundância, a Lei da Atração trará.
 
Sinto que devo alertar, porque, não pode NEM DEVE tentar enganar a Lei da Atração com as suas acções ou com as suas frases. E este alerta chega, pois é IMPOSSÍVEL enganar a Lei da Atração e o Universo. Talvez ache que estou a exagerar ou que não faz sentido o que lhe digo, mas deixe-me esclarecer: O Universo e a Lei da Atração existem por vibração e essa vibração é positiva ou negativa. Assim sendo, é fácil, para o Universo, reconhecer qual a vibração que cada pessoa emite. Convém referir que cada pessoa emite a sua verdadeira vibração, e que esta não pode ser escondida por gestos, palavras e/ou pensamentos que são forçados para enganar os outros ou para enganar cada pessoa dentro de si.
 
Assim sendo, existem mudanças que deve fazer, para começar a usar a Lei da Atração, de forma correcta, e possibilitando a entrada de abundância na sua vida, ressignificando, assim, o dinheiro e a sua relação com o mesmo.
 
Pode estar a questionar como o fazer, e se, realmente, existe um possível ressignificar do dinheiro e da abundância, pois muitas pessoas sentem que como não aplicaram, acreditaram ou se dedicaram à Lei da Atração, desde cedo, não funcionará agora, gerando crenças negativas do seu comportamento e da existência da Lei da Atração.
 
Estas crenças e dúvidas também fazem a Lei da Atração funcionar, pois ao contrário do que a maioria das pessoas quer acreditar, não funciona só para o positivo nem só para termos a vida perfeita.
 
Como mencionei antes, a Lei da Atração espelha a nossa própria vibração, atraindo mais do que nós estamos a pedir, ou seja, a emitir.
 
Assim sendo, vou apresentar-lhe 6 passos essenciais para começar hoje mesmo a transmutar a sua relação com o dinheiro e com a abundância. São 6 passos que em conjunto permitem uma mudança real na sua relação com o dinheiro.
 
Para tal, é necessário que esteja disponível para aceitar a abundância e transformar a relação que tem atualmente.
 
Muitas perguntas podem surgir, neste momento, mas a mais importante é : Como vê a sua relação com o dinheiro? Pare um pouco, para compreender como trata o dinheiro, como se sente e qual a sua relação com o mesmo, antes de entrar nestes 6 passos.
 
Acredito que tenha pensado que gosta da sensação de ter dinheiro e, que não se importaria de ter mais do que tem hoje em dia.
 
Acho que a maioria das pessoas gostaria, não é?
 
Vamos então, entrar nestes 6 passos e, compreender o que deve ser mudado e/ou mantido na sua relação com o dinheiro e com a abundância.
 
O primeiro passo é, talvez, o mais racional, de todos, porém o mais importante para os outros funcionarem: CONHEÇA A SUA SITUAÇÃO FINANCEIRA ATUAL.
 
Pode parecer simples, mas muitas pessoas romantizam ou escondem de si mesmos a situação financeira que têm, no seu todo. É necessário incluir tudo: empréstimos, dívidas, encargos financeiros, contas do mês, extras que sentem serem recorrentes e tantas outras coisas que cada pessoa sabe de si. Lembre-se: não adianta esconder de si mesmo, pois só se enganará! Então, tome consciência da sua situação financeira.
 
Pode acontecer o inverso, também. Pessoas com capacidade financeira que se sentem sempre na falta e na escassez, como se sentissem sem dinheiro para nada, quando na verdade têm e apenas não conseguem aceitar isso.
 
O segundo passo é CRIAR METAS CLARAS do que quer e de onde quer chegar. Isto é, importantíssimo, para que exista uma maior determinação em criar uma relação saudável e feliz com o seu dinheiro. Ao criar estas metas existe um compromisso maior em que elas aconteçam.
 
O terceiro passo consiste em GANHAR CONSCIÊNCIA DAS SUAS CRENÇAS LIMITANTES em relação ao dinheiro. Estas crenças limitantes surgem ao sentir que não é merecedor de receber ou sentir que nunca tem dinheiro suficiente e que só tem despesas (associando sempre as despesas ao dinheiro que tem). É importante ter consciência destas crenças para as conseguir eliminar. Pode ter adquirido essas crenças na infância ou até mesmo na vida adulta.
 
Com o terceiro passo, chegamos ao quarto que diz: GOSTE DO DINHEIRO. Neste passo voltamos a falar da sua relação com a abundância e com o dinheiro. É comum as pessoas considerarem que, apesar de gostarem do dinheiro, o mesmo é a causa de muitos problemas. É uma sensação de que o dinheiro é merecido se for ganho de forma bem sofrida. E é neste ponto, que deve ressignificar a sua relação com o dinheiro, pois o Universo só lhe entrega aquilo que emite, como já referi antes, e aquilo que a própria pessoa julga ser verdade. Então, se acreditamos que o dinheiro é a causa de problemas e despesas e que deve chegar de forma sofrida, então o Universo vai ajudar a que tal continue a acontecer. Comece a construir uma relação mais feliz com o dinheiro, entendendo que o mesmo pode chegar de forma leve, tranquila e fácil.
 
O quinto passo é aquele onde TODOS erram, na maior parte dos dias: PARE DE JULGAR OS OUTROS. Pois é, pode estar a rir-se ou lembrar-se de ter feito isto, talvez ainda há pouco…
 
É bastante comum acontecer este julgamento que nos leva para uma relação tóxica com o dinheiro, pois sentimos uma inveja e revolta por ver outros com bens materiais que consideramos caros e que “sentimos” que o outro adquiriu de forma “fácil de mais”. Quantas vezes, deu por si a dizer:
 
- “Olha aquele com tanto… nem sei como tem”
- “Olha aquele carro? Já viste a casa que comprou?
- “Que absurdo o dinheiro gasto em x… De certeza que não é dinheiro honesto”
 
Estes e outros comentários são muito comuns na nossa sociedade, por pessoas que têm a mentalidade de falta e escassez. É óbvio que não tem de gostar do que o outro adquiriu nem elogiar mas, se não criticar, já está a ajudar-se na sua nova relação com o dinheiro.
Por último, e não menos importante, o sexto passo: HONRE O SEU DINHEIRO.
 
Este passo só é possível após conquistar com sucesso os anteriores, pois este é aquele onde as pessoas se queixam que o dinheiro não dura tempo nenhum nas suas mãos. Isto tem de parar imediatamente, porque o que está a fazer é agoirar a vinda do dinheiro para a sua vida e a pedir que quando chegue, desapareça logo.
 
Aprenda a Honrar o seu dinheiro. Hoje. Agora. Sinta-se abençoado por poder pagar as suas contas. Por conseguir comprar esta revista, por exemplo. Por ter comprado bens essenciais para si. Agradeça por esses bens mais vezes. Com o coração, mudando assim a sua vibração.
 
É importante entender que quando muda a sua vibração para algo mais positivo, está a transmutar e a cuidar da sua relação com o dinheiro para que a abundância seja atraída de forma mais positiva na sua vida.
 
Sempre que for pagar algo, agradeça por conseguir fazer esse ato. Agradeça e mentalize que o dinheiro volta em dobro.
 
Quando receber, agradeça e afirme que está pronto para receber mais.
 
A sua relação com o dinheiro é influenciada pela forma como se sente merecedora ou não do mesmo e que vibração transmite ao Universo. Assim sendo, comece hoje a mudar a visão que tem sobre a abundância e a prosperidade, permitindo-se receber em vez de bloquear.
 
Desejo-lhe uma vida abundante e cheia de bênçãos.
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PATRÍCIA REBELO
COACH, ESPECIALISTA EM ENEAGRAMA, HIPNOTERAPEUTA, MASTER EM HIPNOSE CLÍNICA, CERTIFICADA EM PNL, MENTORA DE REDES SOCIAIS E NEGÓCIO DIGITAIS, TERAPEUTA ENERGÉTICA, AUTORA E FORMADORA
Instagram: @inspiratesempre
Facebook: @inspiratesempre
Email: inspirate.sempre@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022
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A clemência financeira!

1/8/2022

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Nos tempos próximos, fruto dos ventos de mudança, é esperada uma séria escassez de recursos, nos alimentos, sistemas sociais, económicos e financeiros. É-nos exigida uma mudança profunda de atitude e paradigma. Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nos tempos controversos de contrainformação, que se atravessam, a verdade é uma raridade, não em vias de extinção, mas de procura sem oferta suficiente disponível…

Na típica regra dos mercados, a procura excessiva sem oferta correspondente, aumenta os preços desmedidamente, podendo gerar inflação e sobrevalorizando o produto, ou seja, as raras verdades que se encontrem ainda disponíveis, serão inflacionadas e sobrevalorizadas, com o risco de perversão e de ganância, levando à mudança de sentido do “objeto” tão procurado, conspurcando-o e destruindo-o, no sentido literal do termo…

 O imenso risco de a sociedade humana cair numa espiral de decadência e incapacidade de superar as dificuldades que se avizinham, expõem os piores cenários para os preocupantes problemas ambientais, sociais e financeiros.

Focar-nos-emos neste último ponto, as finanças.

É aqui que surge uma esperança. A clemência financeira.

Entenda-se a clemência como, “virtude que modera o rigor da justiça”.

Esta suposta bondade, transportar-nos-á para uma tolerância face à redistribuição da riqueza, podendo gradualmente traduzir-se no renascimento da partilha e de uma justiça suavizada pela escassez, ao contrário do típico sentimento de ganância, austeridade, medo e desafeto, associado ao dinheiro.

Criamos aqui uma possibilidade, mesmo que diminuta, mas realista. Considerando a história social e financeira e a aprendizagem que a humanidade tem demonstrado ter adquirido ao longo dos últimos seculos, é previsível que a derrocada de recursos que se avizinha, faça ressurgir no espírito das civilizações, a união, interajuda e valores de dignidade e de superação para além do estatuto mediano e banal.

Então esta conjuntura circunstancial, torna previsível que se torne vital revitalizar o mundo financeiro e económico nos parâmetros de verdade, fidelidade, fiabilidade e tolerância.

Ressurge assim a esperança de reviver o mundo dos recursos financeiro num horizonte de paz, justiça e porque não, em amor…

Se assim se desenhar o futuro breve, até podíamos arriscar afirmar que o dinheiro pode transformarmo-nos em seres melhores, mais honestos e felizes, num cenário de paz e compreensão.

Poderá parecer ambicioso ou irrealista, contudo do mesmo modo que a humanidade conquistou os direitos humanos essenciais nas suas bases jurídicas e sociais, poderá nesta era conquistar a riqueza justa e humanizada, o que se poderá traduz num imenso salto quântico na escada da evolução social e na redistribuição…

O elemento chave desta dissertação é o Poder.

O poder nestes últimos três séculos viu-se gradualmente vinculado ao dinheiro, que por sua vez foi completamente domesticado pelo mundo financeiro.

Este universo financeiro ao cair na teia do poder, serve interesses individuais, egoicos e desregulados, não cumprindo assim, as melhores normas sociais do desenvolvimento e bem-estar.

Aqui entra o Florescimento Humano tentando reconquistar a pureza e singeleza desse espaço, que na sua base seria o serviço desinteressado, mas rigoroso, pelas sociedades humanas, justiça e paz.

É de convir que só com a consciência apurada da nossa necessidade de intervir e agir em conformidade, será possível as profundas mudanças do paradigma instituído.

Nas atitudes diferenciadas, conscientes e exigentes de cada cidadão, dar-se-á a revolução e o reencontro com a comunidade, sociedade e organismos de gestão e poder.

Então sim, é possível reviver o sonho de paz, harmonia e amor incondicional nas sociedades do oriente ao ocidente, de leste a oeste, num ambiente de tolerância e harmonia entre todos, de clemência financeira. 
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EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM BIOECONOMIA, FINANÇAS E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt
geral@empowertolive.pt
“Empreendedorismo e Inovação"

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
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Os Novos Intencionadores-Vencedores

1/7/2022

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As iniciativas de inovação económica e financeira multiplicam-se. Que assim possa ser com a nossa disposição para as conhecer, ponderar e integrar nas nossas vitórias.
Por Júlio Barroco


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

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“Embora o poder da intenção seja tal que qualquer tipo de vontade focalizada pode ter algum efeito, a evidência científica sugere que será um ‘intencionador’ mais eficaz se se tornar mais «coerente», no sentido científico da palavra. Para o conseguir com o maior efeito […], precisará de escolher o momento e o local adequados, aquietar a mente, aprender a concentrar-se, sintonizar-se com o objeto da sua intenção, visualizar e ensaiar mentalmente. A convicção de que a experiência terá êxito também é essencial. […] É também importante que vença o seu ceticismo natural. A ideia de que o seu pensamento possa ter efeito sobre a realidade física pode não se encaixar no seu paradigma atual do mundo, mas o conceito da gravidade também não se encaixaria se vivesse na Idade Média.” (Lynne McTaggart, The Intention Experiment, páginas 199-200, tradução livre).
 
Se já leu outros artigos da publicação onde encontrou e está a ler este, então pode já se ter deparado com formulações semelhantes à da citação anterior (que sintetiza bem a teoria proposta pela sua autora na referida obra). Parece existir uma relação clara entre qualquer tipo de vitória, uma intenção ou propósito claro e desenvolvido de a alcançar, e procedimentos que suportam um caminho de concretização disso.
 
É consensual que vivemos tempos de mudança acelerada, com desafios múltiplos e numa escala tanto global como local. Tempos estes que, mais do que convidar, podem “empurrar-nos”. Vivemos tempos que nos pedem que tenhamos a flexibilidade e capacidade de ajuste que edita – ou redefine profundamente - o que queremos para a nossa vida e para o que ela contribui para o todo.
 
O que é “vencer nas finanças” para si? Como define o ponto em que se encontra neste momento face a essa definição? Tem uma visão clara da vitória que pretende alcançar?
 
São perguntas típicas, como saberá se é leitor assíduo deste tipo de conteúdos, em linha com a teoria das finanças pessoais e na intersecção do tema desta edição da publicação para a qual escrevo. E são perguntas importantes.
 
Acontece que, por si só, podem ou não ser o que precisa. Podem ou não tocar nos “ângulos mortos” da sua perceção acerca do que realmente importa na sua vida e para o qual o dinheiro deve servir de veículo e não como destino. Porque, não nos esqueçamos: o dinheiro é, por definição e cada vez mais, um meio de troca sem valor intrínseco (é uma tendência histórica com milénios, a de que o seu valor tem cada vez menos a ver com o material em circulação – que hoje é cada vez mais literalmente luz a fluir nos sistemas eletrónicos que usamos).
 
É fundamental um nível base de literacia financeira para tomarmos decisões conscientes e intencionais e gerar os resultados que desejamos, nos devidos horizontes. E, felizmente, há uma consciência cada vez mais ampla disso: existem cada vez mais fontes de aprendizagem, gratuitas ou a baixo custo – basta pesquisar num motor de busca ou numa rede social para encontrar uma avalanche de informação, ou percorrer as estantes das secções de finanças pessoais e desenvolvimento pessoal de uma livraria.
 
Na génese, estamos a falar de valores. De valorização, em sentido lato. De escolhas assentes nessa base. Do que se deve tornar real para nós a partir das representações, visíveis e invisíveis que fazemos e protagonizamos nas nossas vidas.
 
O que é que este veículo de energia, de sustentação de todos nós em termos concretos “mundanos” na civilização contemporânea em que vivemos, contribui para o que nos torna realmente humanos e nos distingue de tudo o mais? Como é que o dinheiro nos aproxima ou afasta dos caminhos que dão “tempo de antena” ao nosso melhor? Que modelos, organizações e sistemas geramos e sustentamos com as nossas escolhas?
 
B-Corp. Integrated Reporting. Six Capitals. Já ouviu falar em algum destes temas? Mais até do que as famosas criptomoedas e tecnologias blockchain dos holofotes da inovação financeira de base tecnológica dos últimos tempos, estou convencido que várias das mudanças estruturais mais significativas das próximas décadas virão da transformação das definições das organizações e dos modelos de relato financeiro que lhes estão na base para a qual os termos anteriores apontam. E numa tendência já bem clara de longo alcance de transparência, ubiquidade de acesso e novas possibilidades para todos os que querem que as suas finanças reflitam os valores de respeito pelos demais, incluindo a vida do planeta.
 
São já aquilo que lhe irá colocar mais dinheiro no bolso amanhã, neste ou no próximo ano? Talvez não. Mas, se está a ler estas palavras e lhe faz sentido: pode ser aquilo que lhe trará outro tipo de vitória.
 
Se quiser aproveitar as férias para saber mais e quiser boas fontes a respeito, pode enviar-me mensagem por email e partilharei com todo o gosto.
 
Da mesma forma que os desafios se elevam, eleva-se a nossa capacidade de os superar. As iniciativas de inovação económica e financeira multiplicam-se. Que assim possa ser com a nossa disposição para as conhecer, ponderar e integrar nas nossas vitórias, atuais e vindouras, em plena adesão ao nosso melhor.
 
"Entende quem és, como o fazes, o que te torna bem sucedido, e depois não tentes ser algo que não és." (Don Scales, CEO, Investis, citado em How Clients Buy, página 218).

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JÚLIO BARROCO
PURPOSE-DRIVEN PEOPLE & BUSINESS CUTTING-EDGE STRATEGIES
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julio@juliobarroco.com

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
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O dinheiro como instrumento de liberdade e Autonomia!

1/6/2022

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Ter a capacidade de decidir e não ter a capacidade de executar não é garantia de autonomia e sem dinheiro não é possível fazer praticamente nada, uma vez que precisamos de dinheiro para tudo na vida.
​Por Eliana Silva


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022

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Para muitos, afirmar que o dinheiro é um instrumento de liberdade e autonomia é, no mínimo, estranho. No entanto, se nos socorrermos do significado de Autonomia verificamos que esta é definida, simultaneamente, como o direito a tomar decisões por vontade própria, e a aptidão para tomar as suas próprias decisões de maneira consciente, independente e liberdade.

Sem dúvida que somos livres e autónomos para tomar uma decisão, mas seremos livres para executar essa decisão? A verdade é que a capacidade para colocar em prática qualquer decisão que tomamos depende da quantidade de dinheiro que temos no nosso bolso. Ter a capacidade de decidir e não ter a capacidade de executar não é garante de autonomia e sem dinheiro não é possível fazer praticamente nada, uma vez que precisamos de dinheiro para tudo na vida.

Em que medida somos efetivamente livres? Conseguimos dotar-nos de todo o conforto que pretendemos para as nossas vidas? Temos autonomia financeira? O que sentimos quando pensamos em dinheiro ou naquilo que ele nos traz? Angústia, tristeza, ansiedade ou alegria e bem-estar?

Todas as emoções que o dinheiro nos provoca, sejam elas positivas ou negativas vêm da nossa infância. São o resultado de tudo o que ouvimos, vimos e experienciamos em relação a dinheiro ao longo da nossa vida, através do relacionamento com os nossos pais, familiares, amigos, professores, etc. E tal como as emoções associadas a qualquer outra área da nossa vida nos limitam ou impulsionam na obtenção dos resultados, as emoções sobre o dinheiro também nos impedem de o ter ou nos dão força para o conquistar.

Se, por exemplo, ouvíamos os nossos pais a discutir por causa de dinheiro, a memória dessas discussões vai ficar gravada no nosso inconsciente. E tal como a memória de uma música ou de um odor nos transporta a um determinado momento da nossa vida, o dinheiro vai também nos transportar às discussões dos nossos pais, mesmo que inconscientemente, e com isso vamos desenvolver emoções negativas relativas a dinheiro, e sem nos apercebermos, a condicionar os nossos comportamentos com o dinheiro.

Tal como as memórias de discussões devido a dinheiro, crescer num ambiente em que era frequente ouvir frases como “não há dinheiro para isso …”, “o dinheiro voa”, “o dinheiro não nasce nas árvores”, leva a que a nossa relação com o dinheiro se molde na escassez, no pequeninho, no que é impossível ter mais e que não é possível se desejar mais. Porque ouvimos essas frases num momento do nosso crescimento em que estamos a desenvolver os nossos conjuntos de valores e de crenças acabamos por acreditar nelas como sendo verdades absolutas.

E tudo isso acontece não porque não há ou não havia dinheiro, acontece porque não se sabia e não se sabe gerir dinheiro, e não sabiam e não se sabe porque nunca foram nem somos ensinados a gerir, a organizar, a planear e a sentir o dinheiro. O facto é que todos nós acreditamos que sabemos gerir o dinheiro, quase como se fosse algo inato, como respirar. Mas a verdade é que não é assim. Saber gerir o dinheiro é uma competência que precisamos adquirir, tal como aprendemos a falar inglês, como aprendemos a cozinhar, tal como aprendemos a conduzir e tal como aprendemos qualquer outra competência que necessitamos para a nossa área profissional, pessoal ou financeira.

E em pleno século XXI o dinheiro continua a ser visto como o familiar de quem ninguém fala, o tabu supremo do reino familiar. Por isso não é de estranhar que ainda se olhe para o dinheiro como algo mau, e que se acredita que o dinheiro não traz felicidade. E sendo verdade que não nos traz felicidade, o dinheiro traz-nos a facilidade de fazer ou ter tudo o que efetivamente queremos, necessitamos e nos faz felizes. Afinal é o dinheiro que paga o conforto das nossas casas, que paga as memórias das férias passadas em família, que paga a educação dos nossos filhos ou os seus sorrisos quando lhes oferecemos aquele presente que tanto desejavam.

Conquistar a liberdade e exercer autonomia está diretamente relacionado com a nossa capacidade de ter dinheiro, saber gerir dinheiro e saber controlar as emoções em redor a tudo o que se relaciona com o dinheiro. Pelo que, para realmente sermos autónomos, devemos ter a humildade em reconhecer a nossa natural falta de competência para gerir o dinheiro. Mas ao invés de ver isso como algo mau, devemos sim ver isso como uma oportunidade para aprender e para crescer. Porque aprender sobre dinheiro não é só sobre ganhos e despesas, sobre investimentos e dívidas. Aprender sobre dinheiro é sobre tudo aprender acerca de nós mesmos. Aprender sobre o que desejamos para nós e para o nosso futuro e quais os planos e estratégias temos que desenvolver para alcançar esses desejos.

Eu costumo dizer que dinheiro não é só sobre euros e cêntimos. É sobre sonhos, expectativas e o desejo de ser mais e ter mais para nós e para todos os que incluímos no nosso círculo. O dinheiro é apenas mais uma ferramenta que nos vai permitir concretizar tudo isso, e assim conseguirmos viver na plenitude das nossas capacidades e ambições.

Não valerá a pena, querer aprender sobre dinheiro? Deixo a pergunta!
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ELIANA SILVA
MENTORA FINANCEIRA
www.elianacristiasilva.pt
geral@elianacristinasilva.pt

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
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Gerir é medir

1/5/2022

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Segundo a análise dos dados do INE (Indicadores Económicos e Patrimoniais das Empresas não Financeiros em Portugal, 2008- 2020, 2022), ao fim do primeiro ano, 25% das empresas que nascem, morrem. Mais impressionante ainda é que, ao fim de 5 anos, cerca de 65% das empresas morrem. Por Mariana Arga e Lima

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

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Na minha ótica, este número é assustador, mas fácil de explicar.
 
Por que morrem as empresas?
 
A vida de empresário não é simples. Há muitos empresários que começam iludidos com um sonho de facilidades que rapidamente se torna um pesadelo. Muitos escolhem ser empresários na prossecução do sonho de ter uma vida mais avultada financeiramente, de se libertarem dos patrões terríveis e ganharem a liberdade de controlar o seu tempo.
 
Na minha vida profissional, enquanto business coach, acompanho empresários há vários anos, em diversas indústrias e, aquilo que tenho constatado, é que este sonho teima em não se concretizar. A grande maioria dos empresários luta, diariamente, com desafios de tesouraria e, quando estes são ultrapassados, luta com a gestão do seu tempo.
 
Ser empresário implica dedicação, sentido de missão, organização e aprendizagem diária. São poucos os empresários que conheço que conseguem ter uma vida equilibrada, conseguindo tempo para pensar na familiar, nos amigos, no desporto, na saúde, etc.
 
Mas será que tem de ser assim?
 
Não! Já trabalhei com alguns empresários que gerem empresas de vários milhões de faturação, e que conseguem ter uma boa gestão do seu tempo, mantendo o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
 
A Fórmula Secreta
 
Na minha opinião, a fórmula secreta para conseguir atingir este patamar, tem dois ingredientes fundamentais: ter uma boa equipa, em que confia, e ter bons indicadores operacionais e financeiros, que acompanha diariamente.
“Quando um empresário não olha para os números, não conhece profundamente o seu negócio.”
 
Os empresários fogem da componente mais analítica do negócio pois, por falta de preparação ou por falta de gosto, sentem que os números são um bicho feio que não querem ver.
 
Mas, da minha experiência, quando um empresário não olha para os números, não conhece profundamente o seu negócio.
Diariamente, é crítico que o empresário consiga acompanhar alguns indicadores chave do negócio, para conseguir entender como se está a desenvolver a sua operação.
 
Quando falo de indicadores, a maioria dos empresários pensa no volume de vendas do seu negócio; embora seja um bom indicador para acompanhar diariamente, não é suficiente, pois já é o resultado da sua operação.
 
Eu aconselho a que acompanhem, para além dos resultados financeiros, alguns indicadores operacionais que vos permitam avaliar o estado do vosso negócio, antes de ele se refletir nos resultados.
 
Para ilustrar melhor o que quero dizer, dou-lhe um exemplo: imagine que a sua empresa é uma fábrica, com uma linha de produção, e que há um problema de atraso numa posição da linha.
 
Se ficar à espera de analisar o volume de vendas, o problema vai demorar muito mais tempo a ser identificado, e já vai ter repercussão no cliente, pois certamente que se a minha produção baixou, há clientes à espera do produto.
 
Se tiver um indicador operacional relativo à produção diária daquela linha de produção, quando esta oscilar, vai identificá-la imediatamente e pode tomar medidas mais rápidas para a correção do problema, evitando assim que o problema tenha repercussão nas vendas.
 
Delegar e Confiar
 
O segundo ponto que eu penso estar na raiz do insucesso da maioria das empresas, é a incapacidade dos gestores de delegar e confiar nos seus colaboradores.
 
Muitos empresários vivem no paradigma de que ninguém é capaz de fazer tão bem como eles, e que, por isso, eles são fundamentais em todas as áreas.
 
Eu entendo que, por vezes, esta ideia até pode ter um fundo de verdade, mas é crítico que os empresários se consciencializem que, enquanto mantiverem esta forma de pensar, a empresa não vai crescer, pois são eles que limitam o crescimento.
 
Por mais horas que eles dêem à empresa, estas horas têm um limite; não há ninguém que tenha dias com mais de 24 horas.
 
É muito importante que os empresários coloquem a sua atenção nos seus colaboradores e que entendam que através das mãos das suas pessoas, conseguem dividir o trabalho para multiplicar os resultados da empresa.
 
Delegar é uma palavra que tem de fazer parte da vida do empresário, mas atenção que delegar não é abdicar. Delegar implica ensinar, implica acompanhar e implica controlar os resultados.
 
E é aqui que voltamos à importância de medir. É fundamental estabelecer os indicadores de controlo que vos permitam, sem estar constantemente ao lado dos vossos colaboradores, entender se a operação está a correr conforme vocês a desenharam. Gerir é medir.
 
Na minha opinião, um empresário deve focar a sua atenção em pontos estratégicos, como: definir a visão da empresa, o seu nicho de mercado, os seus objetivos e a forma de lá chegar através do plano de execução. Do ponto de vista mais tático, deve focar-se no acompanhamento diário dos colaboradores e dos indicadores operacionais e financeiros de negócio, com o objetivo de garantir a execução consistente das ações desenhadas.
  
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​MARIANA ARGA E LIMA
ENGENHEIRA DE FORMAÇÃO PELO IST, GESTORA DE PROFISSÃO E COACH DE PAIXÃO. EXPERIÊNCIA EM GRANDES EMPRESAS, EMPRESÁRIA HÁ QUASE 20 ANOS, MBA PELA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. CO-AUTORA DO LIVRO EXECUTIVE COACHING
www.marianaargaelima.com
info@marianaargaelima.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
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