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Sem Fronteiras, o esforço de Paz Duradoura

1/6/2013

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O apelo a um mundo sem fronteiras está eminentemente associado ao profundo desejo de paz duradoura entre os povos, as nações, os Estados. A realidade é no entanto, de natureza diferente. 
Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Mesmo após a queda do muro de Berlim que estabelece a ultrapassagem do mundo bi-polar (de um lado a economia de mercado, a liberdade, do outro lado, a economia planificada, o despotismo), persiste o fogo lento e árduo das ameaças que, embora de escala menor, continua alimentando guerras e explosões ameaçadoras sobre o bem-estar dos povos, das famílias. A realidade é diferente. As fronteiras administrativas e políticas existem e, na Terra, coexistem modelos e formas de viver em liberdade e modelos e formas de viver opressivas e violentas. A Paz duradoura é motivo central da proposta de construção europeia correspondendo a Comunidade Europeia do Carvão e Aço (anos 50 do seculo passado) à primeira entidade supranacional que, articulando seis Estados europeus, garantiram o controlo da produção e destino do carvão e aço de modo a impedir que estes materiais estratégicos de construção de instrumentos de guerra se dirigissem, em melhor destino, à construção de equipamentos de conforto do lar e progresso da condição económica e social de povos europeus. Teve 8e tem) sucesso. A Europa ocidental conhece a paz há setenta anos. Notável. E, esbatem-se as fronteiras (mas persistem fronteiras).

A construção de processos que garantam a paz duradoura, que garantam um mundo sem fronteiras é agenda humana desde que há seres humanos. O abade Saint-Pierre, em 1713, por exemplo, afirma um Epitoma, dedicando-o a Luís XIV: “Penso que, se as dezoito soberanias da Europa, para evitar guerras entre elas e procurar-se todas as vantagens de um comércio perpétuo de Nação a Nação, quiserem ratificar um Tratado de União e um congresso perpétuo mais ou menos sob o modelo das sete soberanias da Holanda, ou das três soberanias dos suíços ou das soberanias da Alemanha, penso, digo eu, que as mais débeis teriam a segurança suficiente de que o grande poderio das mais fortes não poderia causar-lhes mal, de cada um guardaria longamente as promessas recíprocas, de que o comércio nunca seria interrompido e de que as questões futuras se resolveriam sem guerra mediante o caminho da arbitragem”. Um exemplo, este do abade Saint-Pierre. Mas existiram outros tratadistas da paz. E, a saber, séculos depois é firmado o Tratado da União Europeia onde, justamente, em mundo sem fronteiras prossegue a paz, o comércio e os conflitos convocam arbitragens sucessivas.

A paz pela supremacia do direito é esforço e atitude permanentes. Em 1814, Saint-Simon publica o ensaio chamado Da reorganização da Sociedade Europeia ou da necessidade e dos meios de congregar os povos da Europa num só corpo político, conservando cada um a sua independência nacional. O mais influente dos projetos, que ainda hoje é referência aos pensadores e construtores neste domínio, foi o Projeto Filosófico da Paz Perpétua publicado por Kant, aparecido em 1796. Kant não via para os Estados outra solução que não fosse: “renunciar, como os indivíduos, à liberdade anárquica dos selvagens”, instituindo um congresso, pelo qual entendia “uma espécie de união voluntária, e a todo o tempo revogável”.

Mundo sem fronteiras, uma aventura europeia, referência incontornável para povos e Estados do mundo e que, em boa verdade, obriga os europeus ao conhecimento da sua história de sucesso na manutenção da Paz. O esforço pelo conhecimento é incompatível com a espuma dos dias e os debates de “circo” que persistem na comunicação social e na jovem democracia portuguesa.

Pelo estímulo ao conhecimento e esforço de saber estas notas sobre o desejo humano (e muito antigo) de um mundo sem fronteiras, isto é, de um mundo onde se reconheça o caminhar das crianças, a atividade dos adultos e o repouso ativo de idosos, em ambiente de paz duradoura e comércio de progresso.
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Carlos Lourenço Fernandes
Professor, Escritor, Conferencista 
clfurban@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

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A Utopia do Mundo Sem Fronteiras

1/6/2013

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Quanto mais conhecemos outras culturas e realidades, mais percebemos que é difícil chegar a um mundo sem fronteiras. Por outro lado, mais facilmente identificamos as fronteiras que se podem romper e que nos podem aproximar enquanto Humanidade. Algumas só dependem da forma como olhamos e aceitamos os outros.
Por Sofia Frazoa


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A compreensão e a tolerância são defendidas como características essenciais para vivermos num mundo pluralista e cada vez mais unido. De facto, se nos analisarmos bem, assim como os que nos rodeiam, encontramos muitos pontos comuns entre qualquer ser humano: queremos todos ser felizes, ter saúde, realizarmo-nos profissional e afetivamente e garantir determinadas condições de vida. As diferenças estão no peso que cada pessoa dá às diversas áreas de vida e no próprio conceito que cada um de nós tem sobre o que é ser feliz, saudável e realizado profissional e pessoalmente.
            
Parece-me ser precisamente aqui que começam os conflitos e que nos afastamos dos ideais pluralistas e de tolerância que defendemos, afastando-nos, ao mesmo tempo, da concretização prática da ideia de um mundo sem fronteiras. Quem define o certo e o errado? Quem decide que comportamento é o mais aceitável? Quem determina qual a filosofia de vida que devemos seguir? Cada um de nós certamente diria que a “nossa” filosofia de vida, os “nossos” valores, a “nossa” maneira de pensar são os mais adequados. E a dos outros só o será na medida em que corresponda ao que defendemos. Se for o oposto do que defendemos como certo, julgamos, criticamos e condenamos os outros.
            
Para nos aproximarmos da concretização prática de um mundo sem fronteiras, é necessário abandonarmos certas limitações de crenças e pensamentos. É preciso colocarmo-nos no lugar do outro e, ao menos, tentarmos perceber as suas razões e motivações. Cumprimentar uma pessoa, por exemplo, não é igual em Portugal e na China, nem tão pouco na Itália (uma cultura mais aproximada da portuguesa). A forma como encaramos o mundo depende, em primeira instância, do país em que nascemos, da cultura em que fomos criados, da família e ambiente em que crescemos, da nossa personalidade e motivações individuais e da maturidade e aprendizagens que fomos tendo ao longo da vida, ao construirmo-nos enquanto pessoas.
            
Assim sendo, facilmente percebemos que há tantos conceitos e noções de felicidade, atitudes e comportamentos, consoante variam os fatores referidos anteriormente. Com esta consciência, como podemos insistir em manter a nossa e SÓ a “nossa” verdade? Devíamos, ao mesmo tempo, aceitar que será difícil termos um mundo completamente sem fronteiras, pelo menos em alguns aspetos. Podemos aproximar culturas e maneiras de pensar, mas nunca poderemos unificá-las, dando primazia a um só país ou cultura, ignorando as raízes de cada ser humano.
            
Ser português é diferente de ser espanhol e vivemos lado a lado. No entanto, ser português é igual a ser espanhol na medida em que todos precisamos das condições básicas de sobrevivência e de vida e todos queremos atingir a felicidade (seja o que isso for para cada um de nós). Chegar a um mundo sem fronteiras é uma utopia, mas no que podemos mudar exige-nos uma grande capacidade de reconhecermos e aceitarmos as nossas raízes; a consciência de que há muitas outras culturas e maneiras de pensar diferentes da nossa, mesmo dentro do nosso próprio país; a certeza de que, num certo ponto de vista, todos procuramos o mesmo; a humildade para reconhecer que às vezes sabemos e conhecemos menos do mundo do que pensamos.
            
Façamos uma reflexão para os próximos meses, sobretudo porque Portugal é um destino turístico muito procurado. Comecemos por olhar para quem nos visita, tentando perceber o que nos distancia em termos culturais. Perguntemo-nos em que é que somos diferentes. Respeitando essas diferenças, de que forma nos podemos aproximar enquanto pessoas? Tentemos, depois, fazer o mesmo com as pessoas do nosso país, começando pelos desconhecidos, a nossa família e os nossos amigos. Em resumo, de que forma podemos derrubar as fronteiras do nosso pequeno mundo, já que no sentido universal é utopia?
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Sofia Frazoa
Caminhos da Alma
www.caminhosdaalma.com
info@caminhosdaalma.com
Facebook: Caminhos da Alma

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

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Um mundo sem fronteiras

1/6/2013

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No Ser humano está contido o gérmen da Criação, esse é o seu Poder em ação continua... Nós Criamos aquilo que acreditamos... Este é o princípio inteligente da Quântica...
Por Ruth Fair field


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A realidade Cósmica do Ser Humano contém o gérmen do movimento de contínua Criação, esse movimento tem a essência vibracional do infinito, o potencial sem limites de dar vida e forma à realidade que se está a manifestar na Fonte individual de cada Ser...

Essa inteligência nos remete a uma necessidade de controlar a Criação, o que acaba por ser uma dicotomia, pois ela é um potencial infinito...

Observemos, a energia move-se dentro da estrutura interna limitativa da realidade tempo/espaço do homem, através da emoção, esta é o fio condutor de uma contínua manifestação; a emoção dá-lhe a realidade origem do infinito e a da realidade que o individuo deu aquele momento; de seguida a mente retira a Criação da subjetividade e dá-lhe uma forma... Denomina a realidade que se manifestou no corpo emocional... Liga-a a sistemas de crenças e princípios de valorização pessoal. A mente na sua essência é uma fonte de energia criativa, mas ao serviço da intenção Criadora sem consciência de si e do verdadeiro potencial, ela reduz a fonte real., a infinita criação... Ela usa a fonte de origem e manipula a informação pela fonte individual do individuo, aquela que ele acredita no momento, faz-lhe crer no medo, na subjetividade da emoção que deu comando pelo controle...

Desta forma o princípio da inteligência que dá Vida à infinita possibilidade de manifestação, fica condicionada a uma estrutura energética movida num plano astral, no mundo do desejo e onde se delineiam as fronteiras do que vai ser manifesto...

Este é o princípio inteligente da Quântica...

Nós Criamos aquilo que acreditamos...

Neste tempo de transição de consciência, o homem está a acompanhar o fluxo da mudança, quer ele queira quer não... a nova etapa evolucionária vai proporcionar todos os espaços quânticos, para que o homem possa ir conhecendo o seu potencial e como afinal pode arbitrar a sua vida...

Este é um princípio energético que não pode ser manipulado, nem destorcido pela mente que quer acompanhar o desejo e controle.

Tudo pode ser manifesto a partir da fonte de origem, desde que a realidade que queremos ver manifesta não interfira com o livre arbítrio de mais nenhuma fonte, ou seja, desde que a nossas escolhas não interfiram com as escolhas de outros.

Esta é a fonte da criação e sua origem não está condicionada a desejos, intenções de controlo, dependências de realidades exteriores.

Ela está isenta de qualquer emoção prisioneira do mundo astral.

É a fonte origem livre e infinita.

O homem nesta etapa está a processar a transição de energia pela manifestação da carga astral, todo o plano de controlo, segurança, manipulação que o medo manifesta no plano emocional está a emergir à superfície da consciência, agora fará toda a diferença a perspetiva com que essa vivência seja vivida dentro do ser humano.

Se não estiver a integrar na consciência a real intenção evolutiva do seu mal-estar interior, da oportunidade de iniciar um ciclo de nova consciência do seu poder pessoal dentro da Criação, irá usar a fonte de uma forma muito reduzida, pois tudo o que acreditar será manifesto... E na verdade existe dentro das camadas inconscientes um labirinto emocional prisioneiro de crenças que ligam as experiências do quotidiano a essas crenças... o homem está sempre a Criar a realidade , essa é a sua Fonte infinita, mas que deve agora iniciar a libertação de todo o plano astral onde se aprisionou e deixou engolir por uma sociedade que ainda alimenta os jogos de Poder , onde uns são os dominadores e outros os dominados... jogos esses que se manifestam a cada instante na forma como nos relacionamos com os outros que coabitam no nosso dia a dia.

Jogos de medo e controle... O mundo astral que reduz a qualidade da fonte origem da Criação, a fonte não tem como princípio de movimento o mundo do poder pelo controle... A fonte é livre e não interfere com a fonte individual de cada indivíduo.

Desta forma o movimento da energia só flui livremente numa realidade sem plano astral.

A grande dicotomia é que na verdade o homem está sempre a usufruir do seu potencial, mas cria formas de vida tão reduzidas e tão pouco satisfatórias para a sua vida terrena... Vive num plano astral de controlo e dependência de realidades externas a si... Pura ilusão...

A fonte origem não depende de nada para criar... Ela é livre... Assim como não interfere com a criação de nenhuma outra fonte...

Para que possamos entrar no espaço quântico, numa realidade sem fronteiras para criarmos a vida que irá ser a fonte de bem-estar individual deveremos conhecer primeiro onde nos posicionamos a cada instante no medo de usufruir desta realidade... Que já É... mas que resistimos a assumir como Poder Pessoal...
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Ruth Fairfield
ASTRÓLOGA TRANSPESSOAL
sunshineruth@gmail.com
Facebook: ruth.fairfield

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

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Como pode, a música, inspirara mudança e transformação em pessoas e organizações?

1/6/2013

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São várias as formas de expressão musical e várias as sensações que a música nos transmite, em comum têm o indiscutível impacto benéfico no nosso organismo.
Por Sofia Monteiro


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Há milhares de anos que a música, faz parte da história da humanidade.

Desde tempos remotos, a música era um veículo privilegiado de comunicação, de conexão com o divino, de ferramenta interveniente na resolução de conflitos, indespensável na escolha de estratégias e de tomadas de decisão fundamentais para o bem-estar das comunidades.

A música era então vista como instrumento expressivo de alegria, tristeza, celebração, comunhão e cooperação. Utilizada para todos e por todos. Transversal a todas as idades, crenças e culturas.

Ainda hoje, essa transversalidade permeia a nossa existência e felizmente a música mantêm-se como uma linguagem universal. O uso de música e dos seus elementos – o som, ritmo, melodia e harmonia são utilizados para a reabilitação física, mental e social de indivíduos e grupos.

A música altera o nosso estado de espírito e o corpo responde à vibração do som, despertando emoções que influenciam a nossa forma de pensar, de agir, de nos relacionarmos e a forma como nos sentimos connosco e com aqueles que nos rodeiam.

Actualmente, vivemos um periodo de transição e mudança. Um novo paradigma está a emergir, o antigo sistema de crenças assente na “velha” forma de pensar e agir, baseado no pensamento cartesiano, linear e previsivel, está a cair. Num cenário socio-económico caótico é fácil perceber que não conseguimos encontrar novas respostas, actuando da mesma forma que até aqui fizemos.

Todos ansiamos por novas perspetivas e é imperativo encontrar novas soluções mais criativas, intuitivas e colaborativas, capazes de apoiar o indivíduo na sua busca para a resiliência e auto-determinação, qualidades tão necessárias para fazer frente aos desafios atuais. Também a música está neste processo de transição, encetando um regresso às suas origens para se reinventar e encontrar de novo o seu espaço como guia. Neste processo é preciso resgatar a importância da música como ferramenta terapeutica e catalizadora de novos comportamentos e mentalidades, devolvendo às pessoas o conhecimento e sabedoria no reconhecimento de que as respostas estam dentro de todos nós, no nosso próprio corpo, como um sinal de esperança que na procura de significado nos obriga a olhar para dentro, para os nossos recursos pessoais. Afinal, todos somos basicamente seres de ritmo, o coração que bate, a cadência dos nossos movimentos e o som compassado das palavras.

Será que a música, contêm em si o poder de nos ajudar a desenvolver novas competências que potenciam a nossa capacidade de re-estruturação e co-criação?

A música, o movimento, o canto, a arte em geral aproxima-nos da nossa essência humana, conduzindo-nos a uma sociedade mais integra, mais autêntica e mais feliz.

O panorama atual de incerteza e complexidade, gera niveis de stress e ansiedade jamais vistos e é assustador verificar que as pessoas se sentem cada vez mais esvaziadas, sem entusiasmo e sem motivação. Num novo paradigma os indicadores de sucesso de uma organização estão cada vez mais, assentes nos indices de bem-estar e felicidade dos seus colaboradores, sendo notória a importância de competências mais emocionais como empatia, paixão e intuição.

É então, fundamental, desenvolver a valorização do indivíduo e promover a aprendizagem que é feita de dentro pra fora, onde o saber é mais emocional e menos orientado para o lucro imediato, procurando soluções mais equilibradas a pensar nas pessoas e no crescimento sustentável da nossa sociedade.

Para tal é necessário a partilha do saber e abraçar novas valências que convidam a sair fora do território familiar do pensamento racional e análise e traçar novas estratégias que exploram o campo da inteligência emocional, envolvendo corpo, mente e espirito de uma forma dinâmica, energizante e altamente motivadora.

Flexibilidade, criatividade e Inovação são os novos alicerces que todas oa organizações deveriam apostar. Há uma nova geração que grita pelo sentimento de pertença e que quer fazer parte de uma equipa que os valorize, elogie, estime e que os apoie. Uma nova tribo que quer crescer e trabalhar para encontrar soluções para os desafios emergentes.

É vital apostar em metodologias ativas e vivenciais, onde o conhecimento é emocional e criativo, através de abordagens, participativas onde as pessoas são o centro da equação e onde a música e outras formas de arte expressiva, possam dar o seu contributo para aquilo que é mais sublime: O Bem-estar do ser humano.
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Sofia Monteiro 
COACH RIT´MUNDO
www.ritmundo.com
ritmundo@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

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Vencer na Sociedade do Conhecimento - Trabalhar num mundo sem fronteiras

1/6/2013

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Sem quase nos apercebermos, fazemos hoje parte da primeira geração global à escala planetária graças ao desenvolvimento da internet e de outros meios de comunicação que nos permitem contactar em tempo real com pessoas de qualquer parte do mundo que tenham um computador ou um telemóvel ativos. 
Por Nelson S. Lima


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Da mesma maneira, somos também a primeira geração a conhecer uma nova categoria de trabalhadores sem fronteiras: os tele-emigrantes, pessoas como eu que, onde quer que estejam, podem estar a produzir diferentes trabalhos para empresas geograficamente distantes. Trabalham no Equador, no Brasil, na Colômbia e outros países sem necessariamente terem de lá estar. São cada vez mais as pessoas que integram esta nova categoria de emigração com todas as vantagens daí decorrentes.

Por outro lado, assiste-se também a uma maior mobilidade física de pessoas por todo o mundo, quer em trabalho, quer em turismo, quer em visitas de estudo. Deixámos de ser sedentários, somos cada vez mais móveis. Mesmo aqueles que, estão no tele-trabalho são forçados a viajar mais do que antigamente pois o modo de viver e de trabalhar alterou-se radicalmente. A mobilidade - física e virtual - é uma característica do mundo de hoje. E sê-lo-á cada vez mais.

Para o filósofo Pierre Lévy estamos desta forma a "constituir a sociedade civil mundial", já não uma aldeia global mas uma megacidade mundial.

Da mesma forma que as pessoas se ligam cada vez mais umas às outras através da internet também as empresas, as universidades, os centros de investigação, as regiões e as cidades estão a conectar-se em projetos comuns que visam o progresso social, científico, económico e industrial através da partilha e da cooperação.

O pesquisador Alvin Tofler, nos anos 80 do século passado, prevendo esta revolução tecnológica, chamou-lhe a Terceira Vaga (título do seu livro que se tornou num clássico). Ora aqui estamos nós a "surfar" na terceira onda (a primeira foi a revolução da agricultura e a segunda a revolução industrial).

Vivemos pois em tempos de rutura com o nosso passado assente nas regras e costumes da revolução industrial (muitas organizações ainda seguem os processos da Era Fabril e por isso estão em vias de desaparecer) e estamos já a mergulhar na Era do Conhecimento, rumo ao que o estudioso James Canton chamou de "Futuro Radical" que nos espera nos próximos 25 a 50 anos.

O mundo do trabalho está pois profundamente a mudar ainda que muitas pessoas (incluindo responsáveis por empresas, sindicatos, etc.) não tenham ainda aberto os olhos para as novas realidades e teimem em querer manter uma visão do mundo que já nada tem a ver com o que o futuro próximo nos reserva.

Chamamos a atenção para dois estudos que são muito importantes sobre estas matérias: o trabalho de Don Tapscott e Anthony D. Williams denominado "Wikinomia", publicado em 2006, que nos alerta para as mudanças profundas na natureza da tecnologia, da demografia e da economia global onde se destacam os negócios assentes em estratégias cooperativas em vez de competitivas e a aplicação da partilha em vez da política de porta fechada; o outro, publicado mais recentemente (2011), da autoria da especialista Lynda Gratton e que tem o título "A mudança: o futuro do trabalho já chegou" e onde descreve o impacto extraordinário que as mudanças sociais e tecnológicas estão a ter na economia e nas profissões.

Por falta de formação e de informação, a maior parte das pessoas - em especial os trabalhadores - desconhece o que se está a passar nos alicerces do mundo sobre o qual edificaram as suas vidas e as suas carreiras. Muitas dessas pessoas estão já a viver entre os escombros da sociedade fabril, agarrados a profissões e a trabalhos sem futuro algum. É vê-las nas manifestações e nos comícios clamando por uma sociedade e por uma estabilidade que só aparentemente existem pois, na verdade, já findaram.

A sociedade atual mudou devido ao avanço tecnológico. Não nos podemos esquecer que a muitos milhões de quilómetros da Terra há satélites daqui enviados a pesquisarem o Cosmos, numa demonstração clara do potencial científico e tecnológico que os humanos conseguiram alcançar em poucas dezenas de anos. Há milhares de cientistas a estudarem o corpo humano em busca de respostas para doenças que ainda matam quando se perde o seu controlo. Há outros tantos a investirem em aparelhos e em fármacos que nos ajudam a viver mais e melhor. Há milhões de trabalhadores de todo o mundo a cruzarem os céus todos os anos em busca de emprego em locais longe das suas terras de origem. A cada hora que passa cerca de 5 mil aviões estão a voar sobre a Europa. Não são precisos mais exemplos.

Com efeito, o mundo está em movimento e numa mudança irreversível. Vivemos agora na "noosfera" - a sociedade da mente - onde um número crescente de atividades e profissões são puro exercício intelectual. O tempo do trabalho braçal está a findar. Os chamados "trabalhadores do conhecimento" - que vão desde os arquitetos aos profissionais de arte e design estão a aumentar em número. O trabalho braçal pertence cada vez mais à robótica e a outros mecanismos automáticos dirigidos pela inteligência artificial (cada vez mais próxima da inteligência humana).

Os novos trabalhadores já não podem ser generalistas (saberem um pouco de tudo) mas sim profundamente especialistas para poderem ter um emprego em alguma parte do mundo moderno.

Segundo o investigador Richard Florida, em 2008, entre 25% e 30% dos trabalhadores estavam já a operar num sector geralmente tido como pouco promissor (sob o ponto de vista da empregabilidade): o do intelecto, que inclui as artes. Para outros autores, como Thomas H. Davenport, esse número será de cerca de 80%!

Ao contrário do que muitos pensam, existem cada vez mais oportunidades para o setor criativo. De acordo com o futurista e investigador alemão Mathias Horx a lista de atividades com alta taxa de empregabilidade nesta área inclui mais de 100 itens tais como escritores científicos, filósofos clínicos, consultores de moda, realizadores de documentários, conferencistas, coaches (treinadores), etc.

Centros de excelência e de oportunidade

Cidades em rede, empresas em rede, centros de pesquisa em rede e trabalhadores em rede (conectados pelas diferentes tecnologias de informação) apostam em especialidades específicas. Por exemplo, o Reino Unido precisa, até 2017, de mais de um milhão de trabalhadores especializados e quase outros tantos diretores executivos. Entretanto, até à mesma data, mais de 11 milhões de pessoas nascidas após a segunda guerra mundial estão a entrar na reforma - se bem que, muitas delas, estejam a abraçar novas atividades e a criar novos negócios.

Um pouco por todo o mundo estão também a emergir grandes centros económicos onde as possibilidades de trabalho, sobretudo de elevada especialização, são cada vez mais. Lembro aqui algumas regiões dos Estados Unidos, como a Califórnia e Boston; da Europa (Copenhaga, na Dinamarca; Munique, Alemanha; Helsínquia, Finlândia; Viena, Áustria; Estocolmo, Suécia; Zurique, Suiça); e ainda certas cidades do Canadá (Montreal e Vancouver); da Austrália (Melbourne e Sydney) e da Ásia (Singapura, Fukuoka, Quito, Xangai, etc.).

Entretanto, uma rede mundial de cidades criativas, fortemente apostadas na renovação e na introdução de políticas ecológicas, comunitárias e científicas de ponta, está a cobrir o planeta. Curitiba, no Brasil, foi uma das pioneiras e é apontada como exemplo ímpar.

É neste admirável mundo novo que temos de procurar "aquela" oportunidade que esperámos durante anos e que não vemos acontecer em países como Portugal.

Neste mundo do trabalho em transformação radical exigem-se não apenas elevada especialidade e competência mas também características que ajudem a garantir-nos aquela "marca pessoal" que nos diferencie dos demais. Sim, porque neste novo mundo, apesar do trabalho baseado na partilha e na colaboração, a "imagem pessoal" (em que o nosso próprio nome e estilo de vestir contam) tem um peso tão grande como as marcas comerciais. Num planeta de milhões de cidadãos anónimos quem não se destacar nem deixar a sua "marca" terá menos visibilidade e menos oportunidades de trabalho.

Finalmente, uma palavra para a formação. Já não basta ter uma especialidade, talento e motivação para exercer um ofício com elevada competência. É necessário que cada trabalhador se mantenha atualizado todos os dias sobre as mudanças na sua profissão e no seu setor de atividade. Deve estar atento àquilo que vai mudando lentamente para que atempadamente se aperceba das tendências e desvios forçados pelos próprios ventos da mudança.

As profissões mudam, elas próprias, por dentro. Os negócios e as empresas também. Quem trabalha tem de manter-se focalizado em tudo isso (estando a par de notícias, obtendo formação adicional, etc.) para que não seja apanhado por surpresas impensáveis. Hoje tudo é volátil, incerto e indeterminado. Esse é o grande desafio da sociedade do conhecimento, da complexa sociedade planetária em que agora vivemos.
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Presidente Executivo (CEO) do EUROPEAN INTELLIGENCE INSTITUTE
Marca registada internacional que aglutina o Grupo Instituto da Inteligência em Portugal, Brasil, Colômbia e também em outros países através de delegações (Inglaterra, Angola, Venezuela, Equador, Peru, Chile e Argentina). 
Diretor Geral e Coordenador Nacional do Grupo INSTITUTO DA INTELIGÊNCIA PORTUGAL
Diretor na Europa do CINEAC Centro de Inovação Educacional Augusto Cury (Brasil)
Professor de Neurociência, Coordenador e Orientador na Universidade do Futuro (Brasil)
Diretor da Divisão de Investigação da EURADEC (Associação Europeia para o Desenvolvimento da Educação e da Cidadania, ALEMANHA) e da WEA - World Education Association for Sustainable Development and Global Citizenship, SUIÇA)
Representante da ZIGMA CONSULTING (América Latina), em Portugal.

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

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Relacionamentos felizes num mundo sem fronteiras

1/6/2013

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Quando nos relacionamos com os outros com base em necessidades que deve ser satisfeitas por estes, tornamo-nos inconscientemente dependentes. Aprenda a ser livre num mundo sem fronteiras. Saiba colocar-se “em causa”! 
Por Katian Caria

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Num mundo onde a energia dos relacionamentos nos une e aproxima, por vezes somos levados a pensar que estamos longe e separados, cada um “no seu mundinho”, mas na realidade estamos sempre juntos pois somos todos um! Tudo o que pensamos, sentimos e fazemos vai e volta! Ao dar, recebo e ao ajudar o próximo, ajudo-me. Em última instância estou sempre a fazer bem ou mal a mim próprio.

A forma como nos relacionamos com o mundo à nossa volta, connosco próprios e com os outros, tem um impacto direto na perceção que temos sobre o nosso grau de satisfação, felicidade e bem-estar. As pessoas sentem-se geralmente mais felizes quando estão seguras da sua identidade e livres nos seus relacionamentos. O seu bem-estar é mais elevado porque conseguem viver o seu dia-a-dia de forma íntegra, convivendo com os outros sem ter a necessidade de se defender, justificar ou atacar. Aceitam o facto de que num mundo sem fronteiras “cada cabeça sua sentença” e por isso não ficam presas numa só perspetiva. São pessoas para quem o respeito para consigo mesmo e para com o outro é mais importante do que ter razão. Respeitam por isso a diferença e têm a capacidade de compreender e eventualmente integrar as várias perspetivas, não ficando presas apenas a uma. Compreendem que o conflito, ou seja, a existência das diferentes visões, embora inevitável, pode representar uma oportunidade de crescimento e união.

Por outro lado, há pessoas que adotam posturas mais limitadas e confinam os seus relacionamentos a regras rígidas e por vezes castradoras. Fixam-se sobretudo nas suas necessidades e dependem dos outros para as satisfazer. Com isto, estão a colocar todo o seu poder fora de si! O que significa que, mais cedo ou mais tarde, a relação terminará numa rutura que pode ser bastante destrutiva.

A boa notícia é que tudo na vida é cíclico e por isso “tudo passa”! Saber aceitar esta realidade revela grande sabedoria e bom senso pois a única certeza que temos é a certeza da mudança. Há que aproveitar todos os relacionamentos para nos conhecermos melhor e aceitar que "tudo o que nos irrita nos outros pode levar-nos a um entendimento de nós mesmos." Carl Jung.

A questão começa por conseguirmos identificar como é que nos sentimos relativamente aos nossos relacionamentos. A maior parte do tempo sentimo-nos livres ou limitados? Em ação ou acomodados? Em conflito ou em harmonia? Confiantes ou desconfiados? 

É claro que ao longo das nossas vidas todos somos desafiados, todos sentimos um misto de emoções, por vezes bastante desconfortáveis e dolorosas, outras vezes agradáveis e prazerosas, mas quanto tempo passamos a “alimentar” cada um desses estados emocionais?

Porque será que algumas pessoas, estejam onde estiverem, permanecem presas em sentimentos como a culpa e a preocupação, e outras conseguem avançar? O mundo está cheio de seres humanos que estão em sofrimento por causa de algo que não deveriam ter feito em relação a alguém, mas que já fizeram, ou ansiosos e preocupados por causa de coisas num determinado relacionamento que podem ou não vir a concretizar-se no futuro. Como seria se aprendêssemos a viver mais o momento presente? Às vezes, quanto maior for a resistência à mudança, numa tentativa de manter o controlo sobre os acontecimentos da vida, maior será o embate e a tensão imensa causada pelo desgaste de remar “contra a maré”.

Aquilo em que pensamos, consciente ou inconscientemente, forma o nosso sistema de crenças e valores que, por sua vez, determina as nossas escolhas diárias em cada um dos nossos relacionamentos.  

A tendência da maior parte das pessoas que estão insatisfeitas nos seus relacionamentos, é atribuírem a responsabilidade pelo seu estado a alguém ou a algo fora de si. Por exemplo, dizemos coisas como: “Não me divirto há anos por causa dele/dela!” É a chamada localização exterior do controlo. Ou seja, ao precisarmos dos outros para nos sentirmos felizes e livres, quando isso não acontece, provavelmente vamos sentir-nos frustrados, irritados, desiludidos e/ou enganados. Nessas circunstâncias, sem perceber bem como, entramos num estado muito frágil do qual é por vezes extremamente difícil de sair.

Como podemos então dar a volta a este enredo? Se justificarmos as nossas reações culpando o exterior, reduzimos a nossa capacidade de resposta. A inteligência emocional ensina-nos que não conseguimos o que quer que seja repartindo culpas, visto que isso nos transforma em vítimas impotentes.

O contrário, ou seja, a localização interna do controlo, dá-nos muito mais poder, já que nos permite assumir responsabilidade pelo que sentimos, bem como a responsabilidade pelo que vamos fazer com isso. Tudo são escolhas! Daí ser tão importante perante “problemas” nos relacionamentos, olhar para dentro em vez de apontarmos o dedo da culpa para fora. "Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder." Lao-Tsé.

Pessoas bem-sucedidas nos relacionamentos optam sempre por se responsabilizar, ou seja por se pôr “em causa”, questionando-se e colocando-se no centro da questão, para depois decidir como atuar sobre ela no sentido de aumentar o seu grau de satisfação e bem-estar, sem prejudicar o outro.

E você, já aprendeu a resgatar o seu poder interior! Consegue colocar-se em causa? Se ainda não, saiba que está sempre a tempo! Comece por  corrigir sua a perceção ao nível dos pensamentos e permita que o amor e compreensão se manifestem. Abra as suas fronteiras à escuta e à compaixão, criando mais harmonia nos seus relacionamentos. Se fizer a sua parte do trabalho e aprender a olhar-se no espelho interior do seu próprio ser, tudo é possível!

Os relacionamentos são uma representação inequívoca da nossa capacidade de amar, criar laços e pontes, partilhar sonhos e realizar objetivos.
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Katian Caria
Gestão de Conflitos
Formação Mediação Coaching
Para uma Vida Mais Harmoniosa   
www.caria.com.pt

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

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Saúde sem fronteiras

1/6/2013

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A saúde é uma das áreas que tem alargado as suas fronteiras com o decorrer dos anos devido a alterações políticas e legislativas, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico. O alargamento destas fronteiras tem possibilitado melhores e mais abrangentes cuidados de saúde a um nível global.
Por Ricardo Fonseca


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nesta edição da Revista Progredir o tema central é o ideal de um mundo sem fronteiras onde gradualmente se vão alargando horizontes através de partilha de ideais que possibilitam novas conquistas e progressos.

No que diz respeito à saúde, a questão das fronteiras pode ser analisada através de diferentes ângulos, como por exemplo a quebra das mesmas que vai equilibrar a igualdade de acesso aos cuidados de saúde entre todos os seres humanos e a partilha e transferência de inovações a nível global.

Uma das grandes alterações políticas que ajudou a derrubar as fronteiras nos cuidados de saúde foi a diretiva da União Europeia de 2012, que veio definir a igualdade de acesso a todos os cidadãos europeus em todas as instituições dos estados membros independentemente da sua origem.

Esta nova legislação também promoveu o acesso de cuidados entre diferentes regiões do mesmo país com diferentes ofertas e necessidades de cuidados de saúde diferenciados, derrubando assim as fronteiras regionais e locais.

Também temos assistido à implementação de novas medidas legislativas que vieram eliminar fronteiras relacionadas com a discriminação por deficiência, género, raça e que promover a transformação de edifícios, de instituições de saúde e solidariedade social, para uma igualdade de acesso aos cuidados de saúde.

As redes sociais com o seu desenvolvimento e abrangência têm cumprido um papel de relevo no alargamento das fronteiras da saúde através da facilitação da troca de experiências, conhecimentos e pelo grande poder de associativismo entre cidadãos de todo o mundo com objetivos comuns.

Durante muitos anos a saúde esteve condicionada pelas fronteiras territoriais em que todas as medidas, progressos e inovações estavam unicamente direcionadas para o país de origem não havendo qualquer partilha de informação e de conhecimento. O conhecimento era apenas partilhado pelos grandes mestres na área da saúde através da publicação de livros, ensaios clínicos.

A nível académico cada país tinha os seus próprios programas de estudos não havendo igualdade formativa para profissionais da mesma área de atuação e entre unidades de saúde que desempenhavam os cuidados de forma diferente e autónoma.

O alargamento das fronteiras além das suas características geográficas conduziu à partilha de conhecimento, à uniformidade de algumas tipologias de cuidados, à criação de associações mundiais e obteve o seu maior pico de expansão com a criação das organizações não-governamentais que promovem a saúde e previnem a doença em todo o mundo.

Estas organizações de cuidados de saúde, quer seja em regime de voluntariado ou não, baseiam os seus princípios na formação adequada, no fornecimento de terapêutica e equipamento médico, na oferta de profissionais de saúde e criam o ideal de igualdade num mundo sem fronteiras.

Um dos grandes exemplos conhecidos em todo o mundo é a associação Médicos Sem Fronteiras que ao longo dos anos têm sido os grandes responsáveis pela melhoria dos cuidados de saúde, a diminuição das tachas de prevalência e incidência de algumas doenças até então consideradas pandémicas e endémicas. Esta associação através do envio de profissionais de saúde especializados em diferentes áreas tem realizado ações de formação, alterado a forma como alguns cuidados são prestados, contribuindo para a educação em saúde e redução de doença e dos estigmas associados.

Existem outras ONG’s como os Veterinários sem Fronteiras, os Sorrisos sem Fronteiras, Coração sem Fronteiras, o Mundo a Sorrir, Associação de acupunctura sem fronteiras entre outras, que tem desenvolvido campanhas e projetos de inovação em saúde em todo o mundo derrubando quaisquer fronteiras existentes em qualquer âmbito.

Independentemente de todos estes avanços existem nos dias de hoje, com grande grau de relevância, algumas fronteiras que devem ser derrubadas, que são as fronteiras mentais. A discriminação, o preconceito, as correntes políticas e económicas são as grandes barreiras que ainda impossibilitam uma travessia igual e equilibrada do conhecimento, dos cuidados, da inovação, da igualdade.

Uma saúde sem fronteiras, para muitos seres humanos, ainda é uma utopia e um horizonte longínquo, mas cada cidadão pode responsabilizar-se por concretizar medidas de mudança e transformação. As fronteiras têm o poder e o formato que cada um de nós lhe atribui e compete-nos sermos agentes de mudança para alargar, derrubar e atribuir um novo significado ao conceito de fronteira.

Para uma saúde sem fronteiras é necessário agir e transformar!
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Ricardo Fonseca
Enfermeiro / Escritor
ricardosousafonseca.pt.to 
percursosdevida@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013


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Um mundo diferente no outro lado do Atlântico

1/6/2013

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Um dia descobrimos que a essência que sempre acreditámos está lá. Um dia percebemos que a tentativa de encontrar essa essência, nada mais foi do que a manifestação do medo em vermos a própria luz... 
Por Joaquim Caeiro

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Um dia descobrimos que não existem fronteiras para as ligações de alma e que a total liberdade em ser existe mesmo, por vezes mascarada por mecanismos que nos fazem acreditar que isso seria impossível, quando esses próprios mecanismos são os criadores da própria liberdade. Esse dia foi em 2007, depois de 33 anos de vida. Através da realidade desse povo houve o resgate da essência e liberdade de ser, a rendição por completo ao amor e à paz.

Assombrada por um sistema politico associado ao comunismo, Cuba viveu anos e anos sujeita ao domínio de uma única ideia e comportamento. Se por um lado a teoria defendia a partilha e igualdade, por outro lado, o mecanismo de controlo criado por aqueles que descobriram a forma como manipular e exercer poder sobre os outros, criava riquezas escondidas e estilos de vida duvidosos. Ao longo dos tempos o povo cubano, convencido do seu destino, entregou-se e adaptou-se, ao mesmo tempo que, sem saber faria ressurgir a lembrança mais básica da vida – ser, viver e existir! Enquanto países que transpiravam evolução económica e estilos de vida diversificados, Cuba remeteu-se a si mesma, entregando-se a uma caminhada única e exemplar, do ponto de vista de subsistência e criação de estratégias naturais e disponíveis para que o mais importante tivesse continuidade – VIVER. Tudo isso e o que envolve a vivência diária, associado ao desapego e à necessidade básica de viver, fez com que este povo se torna-se autêntico, fiel a ele mesmo e natural à sua própria essência, afinal de contas nada mais havia a perder! E assim encontramos em Cuba – a naturalidade do ser associada à longevidade e estilo de vida saudável. Parecendo um paradoxo, a verdade é que esta realidade nos ajuda a catapultar o que somos – NÒS MESMOS!

A maior fronteira que nos separa da possibilidade ‘SER’ é a crença de que temos de fazer algo para isso acontecer! Porque na verdade, façamos o que fizermos já somos e sempre seremos nós mesmos!

Quem poderia imaginar que do outro lado do oceano atlântico existiam seres que faziam ressoar o que durante a maior parte da vida escondemos ou rejeitamos demonstrar? Quem poderia imaginar que a naturalidade com que amam incondicionalmente, fizesse parte da sua forma de estar e ser? Naturalmente uma experiência é uma experiência e todos somos humanos, construídos e em manifesto do que aprendemos e vivenciámos. Palavras são sempre muito pouco para descrever o que o coração manifesta.

Um Retorno a Casa

Era noite. O cheiro único, a temperatura diferente, muito calor e uma sensação de alerta. Tudo parecia familiar e a sensação foi como se regressasse a casa. Acompanhado de um amigo, irmão e companheiro de vida, cujas raízes verdadeiras são cubanas, observávamos num misto de emoções, em que, se por um lado sentíamos o calor do reconhecimento, por outro o susto por tudo ser tão verdadeiramente real. Esperávamos a família que vinha de casa, do campo, que ficava a 200km de Havana. Após termos passado o controle da guarda cubana e termos sido obrigados a abrir as malas e a deixar algumas coisas por lá, as emoções estavam à flor da pele. O olhar procura intuitivamente uma identificação com algo ou alguém e eis que observamos uma senhora com alguma idade, no seu vestido de domingo, rosa choque e estilo de quem sai uma vez por ano de casa a dirigir-se a nós, abrindo os braços e chamando ‘Pipoooo’… (diminutivo de filho) … era a mãe de quem me acompanhava. De seguida estende os braços partilha o amor … o verdadeiro amor desapegado de qualquer interesse ou intenção. As lágrimas correram pelo rosto e seguimos em direção ao campo. Ao chegar a família inteira esperava-nos e num misto de gritaria celebrativa e abraços e beijos, fomos recebidos de forma igual. No dia seguinte, ao acordar, um pequeno -almoço já servido que era uma caneca de leite com chocolate e uma fatia de pão duro… ‘esta vai ser a experiência da tua vida!’ … e assim foi!

Viver o que somos, lembra-nos a ligação eterna à fonte

Muita coisa existe para contar sobre cuba. Mas o mais importante e a mensagem principal, é a simplicidade daquele povo e a sua naturalidade. Tudo isso conservado graças à ausência do capitalismo. E sem o saberem, o que talvez nem seja importante para eles, pois é natural, permaneceram na lembrança da ligação à essência mais básica da vida, que é apenas ser com tudo o que faz parte, independentemente de tudo. Neste povo é possível o reencontro, lembrar como é sentir o amor verdadeiro, dar importância à lembrança que a base de tudo é estar vivo e ser o que somos. Para muitos poderá não ser uma filosofia de vida, mas funciona como uma terapia para a vida!
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Joaquim Caeiro
www.jcaeiro.blogspot.com

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