Revista Progredir
  • Home
  • Publicações
  • Conteúdos
    • Entrevistas >
      • Elisabete Reis
      • Sofia Pereira
      • Carolina Palmeiro
      • Anna Luizza
      • Carla Shakti
      • Vasco Catarino Soares
      • João Rodrigues
      • Mafalda Navarro
      • Diana Pinheiro
      • João Fernando Martins
      • Marine Antunes
      • Mara Gomes
      • Paulo Cordeiro
      • Sónia Brito
      • Joana Pinto
      • Bárbara Ruano Guimarães
      • Cristina Marreiros da Cunha
      • Inês Afonso Marques
      • Mauro Nakamura
      • Sara Cardoso
      • Carolina Granja
      • Margarida Albuquerque e Gisela Guedes
      • Barbara Ramos Dias
      • Lisa Joanes
      • Simone Veiga
      • Cristina Felizardo
      • Isabel Zibaia Rafael
      • Helena Sousa
      • Maria Inês Antunes
      • Catarina Lucas
      • Miguel Raposo
      • Eunice Maia
      • Filomena de Paula
      • Paulo Borges
      • Cristina Valente
      • Pedro Colaço
      • Margarida Vieitez e Patrícia Matos
      • Menna Sa Correa
      • Joana Barradas
      • Silvia Oliveira e João Magalhães
      • Inês Pereira Pina
      • Juiz Joaquim Manuel da Silva
      • Cecilio Fernández Regojo
      • Maria Gorjão Henriques
      • Paula Margarido
      • Yosef Shneor
      • Izabel de Paula
      • Sandra Ramos
      • Fernando Mesquita
      • Mónica Magano
      • Isabel Gonçalves
      • Virginia Henriques Calado
      • Lourdes Monteiro
      • Sónia Ribeiro
      • Liesbeth Jusia
      • Tiger Singleton
      • Vera Simões
      • João Medeiros
      • Tâmara Castelo
      • Rita Sambado e Rodrigo Maia de Loureiro
      • Sofia Vieira Martins
      • Elia Gonçalves
      • Karina Milheiros Kimming
      • Ana Tapia
      • Daniela Ricardo
      • Esther Liska
      • Anabela Francisco
      • Sandra Oliveira
      • Margarida Vieitez
      • Janine Medeira
      • Mafalda Rodrigues de Almeida
      • Manuel Pelágio
      • Cátia Antunes
      • Susana Rodrigues Torres
      • Peter Deadman
      • Fernando Mesquita
      • Maria da Luz Rodrigues Lopes
      • Ricardo Fonseca
      • Paulo Pais
      • Tânia Zambon
      • Sister Jayanti
      • Karen Berg
      • Alexandra Solnado
      • Mariana Pessanha
      • Dulce Regina
      • Ligia Neves
      • Susana Cor de Rosa
      • José Soutelinho
      • Paula Ribeiro
      • Maria Helena Martins
      • Lee Carroll
      • Festival Andanças
      • Pedro Mello
      • Ana Teresa Silva
      • Gen Kelsang Togden
      • Tony Samara
      • Marta Gautier
      • Adelino Cunha
      • Pedro Vieira
      • Joe Dispensa
      • Michal Shneor
      • Laurinda Alves
      • Eric Pearl
      • Gustavo Santos
      • Ana Rita Ramos
      • Vera Faria Leal
      • Pedro Sciaccaluga Fernandes
      • Isabel Ferreira
      • Luís Resina
      • Teresa Robles
      • Cristina Leal
      • Francisco Varatojo
      • Pedro Norton de Matos
      • Paulo Borges
      • Miguel Real
      • Andrew Cohen
      • Deborah Jazzini
      • Lauro Trevisan
      • Sofia Bauer
      • Vítor Cotovio
      • Laurinda Alves
      • Beatriz Quintella
      • Nelson Theston
      • Álvaro Sardinha
      • Satori Darshan
      • Leonel Moura
      • João Alberto Catalão
      • Paul Aurand
      • Izabel Telles
      • Anne Hoye
      • Maria José Costa Félix
    • Artigos por Pedro Sciaccaluga >
      • Responsabilidade
      • Dualidade
      • Sejamos Essência!
      • Um caminho a Percorrer!
      • Superar a Morte em Vida...​
      • Um caminho para a Felicidade...
      • Sê Egoísta! Nós agradecemos!
      • Relações para que?
      • Bengalas nos relacionamentos? saltar de galho em galho?
      • Quem vê caras não vê corações?
      • Dar ou controlar?
      • O que ganho com isso de ser “ZEN”?
      • És estúpida ou que?
      • Pois, Pois, a teoria já eu sei! E na prática? (A Arte de Amar...)
      • Será que gosta de mim?
      • Aceito-te como és… mas…
      • Já te pintaste Hoje? És uma Obra de Arte!
      • Preferes ser um facilitador ou um dificultador?
      • O que não pode faltar no teu novo ano?
      • Queres uma relação estável mas foges a sete pés?
      • Cada um tem de mim exatamente aquilo que Sou…
      • Como encontrar o Verdadeiro Amor?
      • A Voz da Consciência…
      • Sopra para longe o que te aperta o coração...
      • Amor ou Liberdade?
      • Como nos podemos sentir mais fortes e em Paz?
      • Culpa! Culpa! Culpa! Ahhhhhhhhhhh!
      • O que queres Hoje?
      • A importância dos Amigos e da Amizade…
      • Já sentiste solidão? (e sufoco?)
      • E que tal sermos honestos?
      • Tentei sair da zona de conforto! Sabes o que aconteceu?
      • Queremos alguém compatível ou alguém “forçado”?
      • Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda...
      • É fácil partilhar quem somos?
      • Os homens são todos uns......!!!
      • Haja paciência para te encontrar!
      • Eu sei… mas ele vai mudar...
      • Como reagir a uma morte?
      • O Tempo e a Vida…
      • Estás Vivo ou Morto?
      • És Linda! Sabias?
      • Que tipo de pai “somos”?
      • É tolice dizer que gosto de ti?
      • Não será isto a amizade? Obrigado Amigos!
      • O que não nos mata torna-nos mais fortes? Será?
      • Já te arrependeste de alguma coisa?
      • Somos normais? Sim… E depois?
      • Falar ou não falar?… Eis a questão…
      • Como SER a pessoa certa? (Num Relacionamento Espiritual ou Maduro…)
      • A relação íntima é a resposta para todos os males?
      • A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
      • Roubamos energia aos outros?
      • 5 Princípios para um relacionamento Feliz
      • Será que é Amor?
      • Apaixonaram-se e foram aprendendo a Amar…
      • Momentos de Verdade…
      • Tens medo da intimidade? Eu também!
      • Começar em Amor, Terminar em Amor…
      • Descongelar o coração e voltar a Amar…
      • Um pássaro numa gaiola???
      • Consideramos os outros objetos ou… Pessoas?
      • Namorar...
      • “Devemos” ser independentes…? Ou não...?
      • O que tiver que ser será!… Karma… escolhas e aprendizagens…
      • Outra vez...?
      • Órfãos de pais vivos...
      • Logo se vê… Deixa andar…
      • Amor e Liberdade…
      • Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…
      • Com que olhos vês o Mundo?
      • Terminar (ou não) um relacionamento?
      • Será que és introvertido?
      • Sabes que por vezes me sinto à deriva?
      • Desistir... ou voltar a Amar?
      • Solidão… dores de transição… e Amor…
      • Porque é que não somos mais felizes…?
      • Uma combinação maravilhosa de sofrimento e bem-estar...
      • Somos escravos ou Seres Humanos?
      • Falar mal dos outros…? Eu…?
      • A Magia do Amor...
    • Glossário
    • Polaroids & Slides
    • Artigos
    • Partilhas do Leitor
    • Blog artigos revista progredir
    • Vídeos
  • Loja
  • Quer Ganhar?
  • Parceiros
  • Agenda
  • Pub
  • Sobre nós
    • Estatuto Editorial
    • Visão, Missão e Valores
    • Equipa >
      • Pedro Sciaccaluga
      • Maria Melo
      • Sílvia Aguiar
      • David Rodrigues
      • Catia Mota
      • Liliana Gomes Silva
    • Participe
    • Eventos >
      • Greenfest 2016
    • Contactos
    • Ideias e Harmonia
  • Subscrever

O reverso da moeda

1/10/2020

0 Comments

 
Imagem
E agora… de quem é a culpa? Foi do sistema? Foi do vírus? Foi dos indignados ou revoltados? Dos corruptos e vigaristas? Dos abonados, acomodados, afeiçoados, perfecionistas? De quem é a culpa, afinal? Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A mudança é feita de dentro para fora. É do indivíduo para a comunidade. É do particular para o geral.

No mundo das Finanças, propriamente o dinheiro em nada pode mudar e também não muda nada, em si mesmo, mas sim, a mudança é realizada nas das atitudes diferenciadas e construtivas de cada um, das coletividades e das organizações, responsáveis socialmente pelo bem-estar e equilíbrio das sociedades e dos cidadãos.

A consciencialização dos indivíduos e a maturação dos sistemas endémicos e sociais, esses sim, poderão abrir os horizontes e recriar o sentido e o respeito pelos recursos naturais e construídos pela humanidade.

Se julgamos estar de saída de mais uma crise insalubre e social, estamos em perfeito delírio… A verdadeira doença (social) estrutura-se nos meandros do obscuro e do invisível. A crise ressurgirá quando a maioria da população mundial se preparar para relaxar e acreditar estar finalmente em bonança. Em suma, quando estiver no estado litúrgico do adormecimento global. Aí sim! a ditadura e a opressão dos “mal-intencionados” e das minorias privilegiadas, poderão falar bem mais alto!

É exigível de todos nós, uma determinação macia, mas verdadeiramente sentida, recriando o despertar da alegria e da felicidade. Sermos intensamente seres conscientes e responsáveis pela reconstrução e opção a tomar nas nossas vidas, pessoais e sociais.

A gestão dos recursos e trocas entre cidadãos, não se irá compadecer, num breve futuro próximo, pela morbilidade e apatia atualmente instauradas, onde a desresponsabilização dos cidadãos e comunidades internacionais vigora.

O consumo desenfreado, insensato e desnecessário, na procura uma compensação psíquica e afetiva do ter em prol do ser, fruto de uma frustração e impotência do modo de vida insano e artificial das sociedades modernas, têm os seus dias contados. O planeta Terra e os nossos ecossistemas têm-nos avisado e demonstrado que não haverão muitas mais oportunidades…

Se a gestão dos recursos financeiros a nível mundial, são de uma forma geral, geridos por interesses de minorias privilegiadas e em prol de interesses próprios e umbilicais (ego), só o poder da cidadania e consciência individual, e do ajuntamento social de seres de luz e bem-intencionados, em conjunto, poderão fazer a tal mudança, que há tantas décadas esperamos…
 
Poder-se-á constatar a crescente multiplicação de eco projetos, de mudanças profundas de consciência num espectro de cidadãos sensíveis e empoderados, e em pequenos ciclos sociais, que optaram, contra todo o sistema ainda vigente, criar um modo de vida em comunidade, compatível e sustentável com os ciclos da natureza e da vida, valorizando acima de tudo os valores humanizados, a partilha, a dádiva, o respeito comum e o amor incondicional.

Esta nova realidade e ressurreição da esperança na humanidade, não se incompatibiliza com o dinheiro ou outros valores monetários, em geral, mas sim com o tratamento e operacionalidade que lhe tem sido atribuído, essencialmente neste último século.

Poderá ser esta a prova de que necessitávamos e de que é possível, criar uma interação entre mundos, aparentemente tão distantes…, o humano e o financeiro… afinal até são o mesmo!

O mundo financeiro, onde assenta o dinheiro, no modelo em que o conhecemos, precisa antes de mais, de se reposicionar, tomando o seu verdadeiro lugar social: estar ao serviço e em devoção do ser humano, dos cidadãos de todo o mundo e das comunidades em geral.

Quando nos for possível superar as crenças limitadoras instauradas nas civilizações, nas organizações e na população em geral, de que o dinheiro é o “deus ditatorial do mundo” e por consequência o seu salvador, e finalmente se revelar em cada coração, intestino e mente humana, o grande sentido do amor, como forma natural de vida, encontrar-se-á, nesse momento, um sentido verdadeiro da existência. Bastando então que uma “pequena” maioria se converta nesta realidade, para se verificar a grande e esperada mudança… o milagre da vida em abundância e paz.

É provável que em 2021, após esta experiencia pandémica mundial que temos vivido, venhamos a usufruir de um novo modelo de redistribuição económica e social, e que tenhamos também novas realidades financeiras, políticas e quem sabe até, uma provável fraternidade internacional, que privilegie o equilíbrio e equidade das populações e também o respeito pelo ambiente e por todos os seres vivos, animais e vegetais.

Se podermos sonhar com essa nova realidade, então as finanças e mais concretamente o dinheiro, será (novamente) uma forma de troca, promovendo a justiça, a equidade e a paz, mundiais.  
​
Imagem
​EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM BIOECONOMIA, FINANÇAS E INOVAÇÃO
ww.empowertolive.pt
geral@empowertolive.pt
“Empreendedorismo e Inovação”

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

O papel da inteligência na mudança

1/10/2020

0 Comments

 
Imagem
Cada vez mais ouvimos a palavra mudança pelo mundo. Será uma vontade real ou apenas algo que está na moda? Estamos preparados para agir ou só queremos que os outros mudem? Mudança começa em nós e sem inteligência, de pouco nos vai ser vir.
Por Carla Duarte


​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

No dicionário, Mudança, tem a definição de ‘nome feminino, ato de mudar. Troca. Alteração, modificação, transformação.’ Nunca como agora se falou tanto em mudanças, mas teremos a noção e a real vontade de mudar ou a palavra instalou-se como moda?

Conseguirá o dicionário definir o amplo sentido desse significado?

E o que podemos fazer para mudar?

Levantam-se, um pouco por todo o mundo, vozes, pedindo mudanças de consciência, de hábitos alimentares, da utilização de energia, alertando para as mudanças climáticas ou da economia. O mundo está mesmo a mudar positivamente ou somos nós que, com tanta urgência em renovar, colocamos a palavra à frente de tudo o que nos incomoda, sem estarmos realmente preparados para fazer essa transição?

Para que algo mude, há uma série de passos que devem ser dados. A consciência do que não está bem, é o primeiro, mas em especial quando se trata de nós, não é fácil admitir que algo está errado. Depois de encontrar essa resposta, é importante começar a delinear uma estratégia para que essa mudança possa acontecer. E não pode existir mudança positiva sem percorrermos os passos da inteligência. “Planta hoje o que queres receber amanhã” é a chave. Como pode existir mudança salutar sem coragem, sem ação ou liberdade? Não está no outro o poder de mudar o mundo, pois antes de ser uma responsabilidade coletiva, é individual e deve ser abraçada por cada um, com verdade e em silêncio.

Poderemos exigir dos outros, aquilo que não fazemos? Deve então iniciar dentro de nós e estender-se à nossa própria casa, à educação dos nossos filhos, à forma como nos relacionamos, como nos respeitamos, não só com quem gostamos, mas principalmente com quem não conseguimos entender ou aceitar. Para fazer a mudança é preciso ter consciência do que queremos e dos passos que precisamos dar.

O Primeiro passo deste processo passa por identificar o quer alterar. Admitir a sua responsabilidade que é dúbia, pois se por um lado vai perceber que quem escolhe a sua vida, e onde se encontra, é você, por outro vai compreender que quem tem o poder para mudar é também e unicamente a sua pessoa! Este é um processo duro e longo que por vezes não conseguimos percorrer sozinhos. Pedir ajuda a quem nos pode dar as ferramentas é um ato de coragem e inteligência.

E o que precisamos para percorrer os passos da mudança, de forma inteligente?

Este processo tem várias etapas a primeira das quais, interiorizar o problema com Humildade, Coragem e Afeição. Humildade para reconhecer as nossas capacidades no momento presente, com verdade e honestidade. E ter consciência das nossas limitações. Coragem, que é o ato de acreditar em nós, apesar de o medo continuar presente. De não nos deixarmos ficar parados e de acreditar na possibilidade de algo melhor. Respirar fundo com fé e avançar rumo ao objetivo. Afeição pode parecer estranho, mas a palavra vem de ‘afetar’. Aquilo que nos afeta passa a fazer parte de nós, e como só podemos alterar o que faz parte de nós, ao afeiçoar-nos ao problema admitimos que ele nos pertence e dessa forma podemos torna-lo uma causa nossa. Sem afeição distanciámo-nos, e, não alteramos o que nos é distante.

Na segunda etapa obtemos respostas com Simplicidade, Responsabilidade, Conciliação, Pragmatismo e semeando a Evidência. Simplificar é apenas o contrário de complicar. Então, depois de identificar o que queremos alterar, temos de descomplicar e sintetizar. Matematicamente sabemos que se temos duas respostas possíveis, prevalece a mais simples. Assim deve ser também na vida. A Responsabilidade na mudança é algo que devemos olhar de forma inteira e pratica-la. Então, responsabilidade é no fundo, a capacidade de ‘responder por’. Quando responsáveis por uma criança, respondemos pelos seus atos.

Assim devemos ser connosco próprios. A Conciliação muitas vezes pode ser confundida com junção. Mas conciliar por vezes significa afastar. Conciliar é criar harmonia e para isso é essencial cultivar o que nos une e libertar o que não nos serve, como é evidente. O que nos leva ao próximo passo, o de semear a Evidência, ou tornar claro e evidente o nosso objetivo, só possível com humildade, coragem e afeição. Daí a importância da primeira etapa.

A terceira etapa tem dois pontos. Cultivar a Paz e exercer a Liberdade.

O que é realmente Paz e a Liberdade? Devemos ter algum cuidado para não reverter a ordem. A paz é algo que toda a gente se propõe encontrar, é supostamente o objetivo comum a todos os seres humanos por isso, são feitas as guerras… Mas será que é dessa forma que devemos cultivar a paz? Com conflitos em nome desta? Será a Paz apenas o contrário da guerra ou algo mais profundo? Poderemos dizer que a saúde é apenas a inexistência da doença? Alcançar a paz é chegar a um estado de harmonia, tranquilidade e felicidade. Trata-se de afastar o conflito, sim, mas de forma cuidada, cultivando a simplicidade, responsabilidade, conciliação, pragmatismo e a evidência, com humildade, coragem e afeição. Vale a pena pensar, se tudo isto pode ser alcançado pela guerra. Talvez não.

Finalmente chegamos ao subproduto da Paz — a Liberdade. Ao contrário do que podemos pensar, não é a liberdade que nos dá paz, mas sim a paz que nos permite a Liberdade de escolher, de resolver, de mudar realmente. Se queremos fazer a mudança positiva, devemos exercer a nossa capacidade de percorrer os passos da inteligência de forma concreta. E só com essa liberdade finalmente alcançada podemos realizar a verdadeira mudança.

Imagem
CARLA DUARTE
FORMADORA E TERAPEUTA DE TAROT DE ORIENTAÇÃO
carladuartetarot.wixsite.com/tarotcarla
tarot.carla@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

As Mudanças e as relações interpessoais

1/10/2020

0 Comments

 
Imagem
A “mudança” tem vindo a ocupar um espaço cada vez maior na sociedade atual. Talvez ganhe ainda mais significado quando nos questionamos como mudar o comportamento das pessoas nas suas relações recíprocas. Por Susana Encarnação

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Para o terapeuta, abordar a necessidade de “mudança” é algo natural e mostra-se quase sempre essencial para quem nos procura. Na maioria dos casos, vem associado a várias tentativas feita e que de alguma forma, não resultaram. Importa considerar que a palavra “mudança” é ainda conotada como algo “ameaçador”, provocando uma reação de desconforto, muitas vezes confirmada pelo certo / errado, “se eu estiver certo(a), não sou eu quem tem que mudar.”

Esta associação é um risco para os relacionamentos, e altamente restritivo para a construção de novas formas de nos relacionarmos.

Talvez por isso, muitos optem por utilizar outro tipo de abordagem como “treinar”, “educar”, entre outras. Em sessões gosto de utilizar “vamos fazer diferente”, este questionamento ajuda a retirar o peso da culpa que as pessoas possam sentir. Existe na natureza humana uma necessidade de criar relações novas, de se estabelecer laços e sentido de pertença, mas nem sempre o conseguimos fazer. Quando o sentimento de impotência surge, esta na altura de falar em – mudança. É então sobre ela que recai o peso da responsabilidade de ser assertivo, e desta vez fazer com que resulte!

Na terapia sistémica, o terapeuta trabalha os subsistemas, seja ele conjugal (relação casal) ou parental, ou filial (relação entre pais e filhos e irmãos), quando as relações se mostram cristalizados, são os próprios elementos da família a procurarem a mudança. No entanto, ainda que a procurem, isso não significa necessariamente que estejam dispostos a mudar.

Talvez por isso, procure compreender qual o tempo que a pessoa e/ou família se permite ter para obter um resultado diferente. Esta é, sem dúvida, a minha prioridade. Não adianta querer a mudança sem que esta seja primeiramente integrada na necessidade do próprio. É, portanto, essencial tornar o “terreno fértil” para que a mudança se incorpore de forma natural e segura.

As mudanças laborais e as relações profissionais

Nesta época de pandemia, a maioria de nós convive direta ou indiretamente com mudanças laborais: quer o teletrabalho — o sistema de lay-off — ou o confronto do despedimento. Estes são fatores que provocaram fortes mudanças no sistema familiar e social. Vivemos num tempo onde se mostra fundamental a procura de soluções que nos permitam reorganizar a nossa vida familiar as nossas dinâmicas.

Manter o contacto seguro, onde possamos conversar e manter uma boa relação, ainda que não tenhamos um contacto diário próximo, é muito importante, numa altura que o confinamento veio trazer o isolamento social.

As mudanças sociais e as relações interpessoais familiares

Durante o confinamento, muitos foram os alertas para a pressão vivida pelas famílias, apontando que a concomitância poderia desencadear situação de descontrolo, acentuando os conflitos no seio das famílias. Algumas famílias apontavam a incerteza, o medo, a irritabilidade e a frustração como fatores que abriam espaço para discussões e conflitos familiares. Muitos diziam ainda, que o facto de não ser possível assumir os diferentes papéis que a sociedade se tinha transformado em crises familiares. A tarefa das famílias com filhos em idade escolar não foi fácil, os pais que estavam em teletrabalho acusavam a pressão de ter o papel de pai/mãe, educador(a) ou professor(a). Mais uma vez, as famílias tiveram que se (re) organizar para uma etapa que todos desconhecíamos, e que ainda não tem fim a vista. Ora, as mudanças são, mais uma vez, exigidas às famílias. As crianças e jovens regressam à escola e os pais continuam com a incerteza e medo de retomar as suas vidas.

Os relacionamentos voltam a estar no foco, dando ênfase às relações profissionais/sociais, bem como às relações afetivas/familiares. Se, por um lado, importa criar dinâmicas, o retomar a vida social é também necessário, pensando sempre na segurança e estabilidade dos diferentes grupos de pertença.

Saber comunicar é agora imprescindível, é hora de nos envolvermos de forma a assegurar uma boa comunicação. E como fazê-lo?

Criando “tempos” de família, onde todos e cada um possa ter um “espaço”. É momento de flexibilizar e criar esse espaço. Está na hora de deixar de falar, e passar a Comunicar!

 As mudanças sociais e as relações do casal

Os casais encontram-se em diferentes ciclos de vida. Usando uma metáfora: “Se estamos hoje na faculdade ou secundário é porque já passamos pela primária”.

O que fazemos em cada uma dessas etapas?

Isso mesmo, adaptámo-nos!

As relações também tem diferentes “compassos”, elas conjugam-se num determinado tempo e possibilitam a criação de uma melodia singular. Quando se constitui um casal, falamos dele enquanto família nuclear. A família, enquanto sistema, é constituída por diversos subsistemas, um deles é o conjugal. É então, neste subsistema, que o casal revela as suas crenças e mitos. Todos nós trazemos o que escolhemos da nossa família de origem, por isso, é tão importante para o casal (re) conhecer a sua génese.

Aqui, a mudança ganha outros contornos e, quando falamos dela, é antes de mais, como uma aliada do casal. É preciso aceitar a mudança, apreendendo a meta comunicar, ajustar os compassos e equacionar outras melodias, aprender a ouvir e ser ouvido sem julgamento.
​
É imperioso admitir que a mudança nasce da vontade de fazer diferente e não de uma qualquer doutrina.

Imagem
SUSANA ENCARNAÇÃO
TERAPEUTA FAMILIAR SISTÉMICA E DE CASAL
www.terapiafamiliarsistemica.pt
susana.encarnacao.terapia@gmail.com
www.facebook.com/susanaencarnacaoterapia

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Mudança: a única certeza que temos na vida!

1/10/2020

0 Comments

 
Imagem
O medo e o desejo de mudar faz parte da natureza humana. Mudamos todos os dias, o nosso corpo muda, as nossas células renovam-se, o ar que respiramos muda… Se há uma certeza nesta vida é que não estamos imunes à mudança.
Por Marcela Almeida Alves


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Portanto, que tal conversarmos um pouquinho sobre MUDANÇA, de maneira a percebermos como podemos aceitá-la, enfrentá-la e aproveitá-la!

A ideia da mudança pode para muitas pessoas trazer uma forte sensação de mal-estar, como se elas não fossem capazes de lidar com o novo, com o desafio e, em última instância, com o desconhecido.
​
Contudo, a proposta é que pensemos na mudança como algo com que estamos familiarizados. Mudamos todos os dias, desde que nascemos, entre essas mudanças há algumas que controlamos, há outras que não e, em todos os casos, somos levados a nos adaptar, a aceitar e a crescer a partir da mudança.

Não acredito que haja ninguém que não tenha obtido nada de bom ou útil com a experiência de mudar. Mesmo que as nossas expectativas não tenham sido correspondidas a 100%. Por vezes, confundimos a frustração da nossa expectativa com o arrependimento acerca da mudança. Como se ela não tivesse valido de nada. Se exercitarmos a nossa perspetiva encontraremos algo de positivo na mudança. Podemos é não querer usufruir, reconhecer ou mesmo aproveitar este algo.

Pensar a mudança como uma oportunidade de desenvolvimento e de crescimento nos ajuda a perceber que ela não é uma ameaça. O balanço dos ganhos e das perdas, não precisa de ser feito na lógica da dicotomia, mas sim, da transformação.

Como muitas mudanças podem ser decididas por nós, vale lembrar que este processo pode ser racionalizado, ou seja, pensado, planeado. E, no fundo, isto acontece mesmo que intuitivamente.

Antes de mudarmos, começamos a pensar sobre esta possibilidade. De seguida, elencamos alternativas, para posteriormente escolhermos um caminho e pormos em prática um plano de ação.

A questão é que por vezes nos culpamos ou questionamos a validade do nosso desejo de mudar, por acharmos que não deveríamos passar por nenhum tipo de recaída ou dúvida. No fundo, esta também é uma fase que faz parte da mudança. Sentir-se ambivalente (querer e não querer), voltar atrás não são sinónimos de fraqueza. Só regredimos porque avançamos!

O importante é reconhecer aquilo que se sente e pensa e encontrar maneiras de resolver os dilemas aí presentes. Quando os mesmos se solucionam, entramos na fase de manutenção da mudança. Esta pode ser uma fase desafiadora, pois não está imune a novas recaídas ou a novos conflitos. Temos é de estar atentos a eles e conhecermos os seus motivadores e/ou gatilhos. O fundamental é sermos honestos connosco próprios para entendermos a nossas razões.
​
Imagem
MARCELA ALMEIDA ALVES
PSICÓLOGA CLÍNICA E DA SAÚDE OCUPACIONAL, PSICOTERAPEUTA, COACH, FUNDADORA E DIRETORA DA HUMAN BUSINESS POTENTIAL, COAUTORA E FORMADORA DO PROGRAMA BEST, PRACTITIONER EM PNL
www.marcelaalmeidaalves.com
www.humanbusinesspotential.com
www.akademiadoser.com/marcelaalmeidaalves
mail@marcelaalmeidaalves.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Porquê Mudar? O quê? Quando? Como?

1/10/2020

0 Comments

 
Imagem
Como diz Camões: “Todo o Mundo é composto de mudança...” Mude o que sentir necessidade com vista ao seu bem-estar. Amadureça a ideia e quando se comprometer consigo próprio, estabeleça um plano realista e não desanime com as dificuldades, congratulando-se com o caminho mais saudável que escolheu.
Por Cristina Marreiros da Cunha


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Porque mudar?
Basicamente, porque, como diz Camões: “Todo o Mundo é composto de mudança tomando sempre novas qualidades”.
 
Sendo a vida composta de mudança, de equilíbrios e desequilíbrios que geram novos equilíbrios, ou, na terminologia de Jean Piaget, assimilações, acomodações e adaptações, sendo nós organismos vivos, tanto do ponto de vista biológico e fisiológico, como do ponto de vista psicológico, estamos sujeitos a estas mudanças. Também o mundo e o ambiente à nossa volta, quer o ambiente natural em toda a sua biodiversidade, quer o construido pelo ser humano, rege-se pela necessidade de mudança e adaptação.
 
É por isso natural e saudável que tenhamos necessidade de mudar, ou se preferirmos, sejam necessárias alterações e adaptações, para que possamos continuar vivos e de boa saúde.
 
Contudo, porque também nos acomodamos e criamos hábitos e rotinas que em determinado momento nos são favoráveis e funcionam, também por vezes resistimos à mudança, por um lado, por receio do que poderá ser diferente e desconhecido, e, por outro, porque nos agarramos à crença de que, se algo resultou até ali, é provável que continue a resultar, esquecendo-nos de que, entretanto, vários acontecimentos e processos se modificaram e que requerem que alteremos alguns comportamentos que já não são adaptativos, muito pelo contrário.
 
Mudar o Quê?
Simples. O que sentirmos como necessário. O que percebemos que deixou de funcionar, o que nos faz estar mal connosco e com os que nos rodeiam.
 
Centremo-nos na Saúde:
• Há inúmera informação sobre hábitos de vida mais saudável, nomeadamente quanto à necessidade de cuidados com alimentação e com a prática de exercício físico, mas também em relação à necessidade de abandonar comportamentos aditivos.
 
• Há inúmera informação, no momento presente, sobre hábitos e comportamentos a adotar no sentido de nos protegermos e protegermos os outros de infeção pelo SARS-Cov-2.
 
• Há também informação sobre os riscos de isolamento, da falta de convívio e de atividade, que podem afetar sobretudo os mais idosos e as crianças.
 
•Há ainda chamadas de atenção para o perigo da intensificação de sintomatologia ansiosa (nomeadamente a possibilidade de mais situações de pânico e perturbações do sono) e obsessiva, relacionadas com o Covid 19.
 
Cada um de nós, mediante o seu tipo de vida, os hábitos que tem, os problemas de saúde que o afetam, as recomendações médicas que recolhe, aquilo que lê, o que ausculta em si, do seu corpo e das suas necessidades psicológicas, vai percebendo, quais as mudanças que precisa de introduzir na sua vida com vista a um estado de saúde bio-psico-social mais equilibrado.
 
Mas se há tanta informação e nós próprios muitas vezes sabemos e sentimos que deveríamos mudar, porque não o fazemos?
 
Esta questão prende-se com as interrogações que se seguem:
 
Quando?
A resposta lógica seria, naturalmente, logo que tome consciência que tem de mudar.
 
Sabemos, no entanto, que muitas vezes a mudança é um passo difícil e que implica várias fases. Tomemos as fases de mudança do Modelo Transteórico (MTT) de Prochaska e DiClemente
 
1.Pré-contemplação — É como se ouvíssemos falar do problema, mas ele estivesse longe de nós, não sabemos mesmo se existe ou, até que ponto, nos diz respeito.
2.Contemplação — Já sabemos que é de facto um problema e que nos afeta, mas vamos adiando, esperando que se resolva por si, temos receio de tomá-lo nas mãos.
3.Preparação — Tomamos consciência que temos mesmo de agir e estamos preparados para o fazer.
4.Ação — Começamos a agir.
5.Manutenção — prosseguimos a ação.
6.Prevenção de Recaída — Há muitas vezes recuos ou desistências, há que tomar medidas para evitar desistir e manter a ação ou os ganhos obtidos.
 
Como podemos ver, o “Quando” depende do tempo que demorarmos entre a pré-contemplação e a preparação. Isto é, só será possível se ganharmos consciência de que temos um problema, se essa tomada de consciência, para além de alguns receios e dúvidas, trouxer também algum alívio no sentido de estarmos mais em contacto connosco e com o que experienciamos; perceber-nos como eficazes, permitindo-nos fazer um balanço de prós e contras da nossa eventual tomada de decisão.
 
Como?
Teremos novamente que reavaliar a situação, e vermo-nos com competência para mudar. É este percurso que permitirá chegar à fase de preparação para a ação e, na maior parte das vezes, são bloqueios emocionais e razões psicológicas que levam a que haja dificuldade em agir.
 
Um fator fundamental é assumirmos connosco, com plena liberdade de escolha, o compromisso de iniciar um processo de mudança ou adesão a novos hábitos, ou comportamentos.
 
Depois destas 3 primeiras fases haverá que:
 
•Manter a motivação e o compromisso connosco
 
•Estabelecer um plano de ação que:
 
 — seja sentido como importante para o nosso bem-estar,
 
 — seja realista e exequível,
 
 — tenha alguma flexibilidade, (permita negociação connosco próprios)
 
 — seja específico
 
— contemple formas de avaliar progressos, definindo metas de curto, médio e longo prazo que possamos medir e registar
 
— tenha um tempo para ser aplicado (mesmo que seja duradouro, há que definir um tempo para nos adaptarmos a essa mudança)
 
 — preveja alguns obstáculos e recursos/medidas para ultrapassá-los.
 
•Não desanimar com os retrocessos típicos de qualquer processo de mudança, sabendo que os pequenos recuos fazem parte dos avanços a longo prazo.
 
•Congratular-nos e auto motivar-nos com os ganhos alcançados.
 
•Ter consciência da nossa liberdade de escolha em todas as fases do processo, dando-nos o direito de parar, recuar, introduzir alterações, estando conscientes das consequências que possam daí advir.

Imagem
CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
cristmcunha@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Sê a Mudança

1/10/2020

0 Comments

 
Imagem
A mudança é uma constante do Universo. Tudo muda, cresce e se renova. A energia nunca morre, mas está em constante transformação. É através da mudança  constante que temos estações do ano, ciclos de tempo, noite e dia, morte e renascimento e até borboletas, que mais não são do que o resultado de um complexo processo de metamorfose. Por Fátima Lopes

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Na área da espiritualidade a mudança é fundamental porque um caminho espiritual exige crescimento pessoal e psicológico. É o ego que nos ilude com a ideia de que precisamos apenas de segurança e de que toda a mudança é perigosa. O ego apega-se a coisas, situações e pessoas como se fossem suas e eternas, mas não são. Tudo é transitório e impermanente neste mundo tridimensional. Por isso, aprender a mover-nos com os ritmos e movimentos da Vida é sinal de sabedoria.

Hoje, vivemos num mundo onde se sente que algo muito arcaico está a morrer para dar lugar ao florescimento de algo novo e fresco. Esta é uma mudança que é esperada, que é positiva e que deve de facto acontecer para que a nossa sociedade patriarcal, assente no medo, no controlo, no poder e na competição, dê lugar a uma sociedade onde o Sagrado Feminino seja honrado e onde todos os seres de todas as raças, credos, etnias, idades, vocações, orientações sexuais e interesses, possam viver em unidade na diversidade, criando partilhas e sinergias em vez de lutas e guerras.

Ainda assim, resistimos à mudança que se faz urgente. Queremos um mundo melhor, mas não queremos mudar. Continuamos a fazer as mesmas coisas, a tomar as mesmas decisões, a fazer as mesmas escolhas, a percorrer os mesmos caminhos… e no fim, o mundo só mudará se cada um de nós, individualmente, fizer essa mudança em si próprio para que esta depois se expanda ao coletivo que é a Humanidade.

Não mudar hábitos, pensamentos, crenças, apegos ou medos apenas perpétua o estado do mundo em que vivemos. É preciso coragem para que a mudança espiritual ocorra no nosso interior e seja refletida para fora, para que os outros possam ver brilhar em nós uma luz, que também os possa inspirar a fazer mudanças na sua vida, nos seus comportamentos e formas de relacionamento. Só assim poderemos dar inicio a um processo de mudança positiva no mundo à nossa volta.

No fundo, toda a mudança que fizermos em nós, no sentido de nos tornarmos seres mais inteiros, mais unos, mais conectados, mais elevados, mais inclusivos, mais amorosos, é uma mudança espiritual. Esse é o verdadeiro caminho espiritual: aquele que nos leva ao encontro da nossa essência (que é Amor, Beleza e Alegria) e que nos leva a abandonar gradualmente os caminhos do ego que nos forçam a lutar para sobreviver, a lutar para manter uma imagem ou um estatuto, a lutar para conquistar isto ou aquilo. A Vida não tem de ser uma luta, a Vida existe para expressarmos o melhor que há em cada um de nós e para desfrutarmos das belezas que nos são oferecidas pela Mãe Terra. Mas para um dia chegarmos ao ponto em que isto seja uma realidade para todos, muitas mudanças precisam ainda de ocorrer.

Se pensarmos um pouco sobre o mundo que temos e o quão longe estamos da harmonia desejada, pode parecer-nos uma tarefa impossível e sentirmos que mais vale desistirmos. Mas essa não é a atitude que nos pode levar a bom porto. A proposta que se nos coloca é a de abraçarmos cada momento com aceitação e colocarmos nele um pouco do futuro que desejamos trazer ao mundo, através de pequenos gestos, sorrisos, escolhas, palavras, pensamentos e emoções positivas. A mudança começa com cada pequeno passo, cada pequeno gesto. Ninguém tem o poder para mudar o mundo de um só fôlego. Apenas podemos mudar-nos a nós próprios um passinho de cada vez.

Então o que vêm a ser isto da mudança espiritual? É tão simplesmente uma libertação da bagagem herdada pelos condicionamentos que herdámos desde a infância e que nos fazem ver o mundo como hostil, cruel, violento, corrupto e irrecuperável. Devemos desenvolver em nós uma nova visão do mundo, pois a forma como o vemos é a forma como o iremos experienciar. Isto não significa colocar umas lentes cor de rosa e ver tudo de forma fantasiosa, mas antes, passar a ver o potencial que existe oculto em tudo e em todos.

Quando vir um corpo alimentado por um ego denso escolha em vez disso ver a alma que se esconde por detrás dessas ilusões; quando vir uma calamidade natural escolha ver a compaixão que ela inspira; quando vir um sonho desfeito escolha ver as lições aprendidas com a situação. Escolha ver o mundo em que gostaria de viver e estará a dar-lhe forma e a trazê-lo à realidade.

Talvez então, essa seja a maior mudança que podemos fazer: mudar o nosso interior e mudar a forma como vemos o exterior. Todas as outras mudanças acontecem em consequência dessas escolhas.

Há quem pense que mudar é muito difícil ou que tem de ser muito difícil, pois foi isso que nos ensinaram. Mas não tem de ser assim. Mudar é apenas escolher outra perceção, outro pensamento, outro olhar, outro entendimento e agir em conformidade com isso.

Todos podemos fazer mudanças criativas nas nossas vidas sem grande esforço. Basta não nos esquecermos do nosso propósito que é a mudança, o crescimento, a evolução. Tudo o que não muda estagna e morre, mas nós somos seres eternos por isso a mudança é uma prerrogativa do nosso Ser.

Imagem
FÁTIMA LOPES
COACHING ESPIRITUAL
fatima-lopes.weebly.com
fatima.m.lopes72@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Mudança

1/10/2020

0 Comments

 
Imagem
A segurança e certeza que se procuram em simples decisões (in)conscientes no nosso dia-a-dia é muitas vezes justificada pelo facto do conhecido gerar segurança. Uma mudança implica sempre um certo grau de insegurança e o medo de mudar, de dar um passo no desconhecido, leva a que se mantenha com aquilo que dá confiança, segurança e tranquilidade, não arriscando na mudança, ainda que a perspetiva de mudar, e as suas consequências, sejam eventualmente positivas. Por Elisabete de Paiva Monteiro

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tomar o café sempre no mesmo sítio, fazer as compras sempre no mesmo supermercado, ter sempre o mesmo destino de férias.“Sempre” e “mesmo” — duas palavras que estes três exemplos têm em comum.

​Refletem monotonia e previsibilidade, ambas características de uma vida segura e vincadamente rotineira, onde se quer, muitas das vezes, um mínimo de mudança possível. Ao referir mudança, refiro-me à alteração, à modificação ou à transformação ocorrida em alguém, ou nalguma coisa por meio da mesma.

A segurança e certeza que se procuram nestas simples decisões (in)conscientes é muitas vezes justificada pelo facto do conhecido gerar segurança e, por oposição, o desconhecido gerar insegurança. Uma mudança implica sempre um certo grau de insegurança e o medo de mudar, de dar um passo no desconhecido, leva a que se se mantenha com aquilo que dá confiança, segurança e tranquilidade, não arriscando na mudança, ainda que a perspetiva de mudar, e as suas consequências, sejam eventualmente positivas.

A mudança poderá ocorrer de duas formas: involuntária ou voluntária. De forma involuntária, por exemplo, serão aquelas mudanças inerentes ao próprio desenvolvimento do Ser Humano, verificável nas várias fases da vida (latência, infância, adolescência, idade adulta e na velhice), provocando alterações a nível psicológico e físico.

De forma voluntária, poderá ser uma mudança de país, de residência, de emprego, de escola, de parceiro, de aspeto visual, de rotinas, etc.

Quanto à questão temporal, a mudança pode dar-se de forma repentina ou planeada.

Sabe-se que o Ser Humano é naturalmente avesso à mudança. Tal poderá ser explicado pelos sentimentos e emoções que não só estão implicados para que se dê a mudança, como as consequências que a própria mudança acarreta: medo, insegurança, ansiedade, desconfiança, incerteza, entre outros.

Ora, estes sentimentos e emoções tendem a ser sentidos de forma desagradável, fazendo com que as pessoas, evitando senti-los, não concretizem uma mudança. Desta forma, naquilo que a mudança poder-se-ia tornar numa mais-valia na vida da pessoa, deixa de acontecer por que a pessoa prefere evitar sentimentos e emoções que lhes são emocionalmente difíceis de gerir.

Mas as mudanças são inevitáveis e, por vezes, para mudar é necessária coragem. Coragem para largar o passado e o conhecido, e coragem para abraçar um futuro novo e desconhecido.

A mudança pode ser transformadora, encorajadora, e motivadora de ainda mais mudanças!

Proponho-lhe um desafio: da próxima vez que for tomar um café ao sítio do costume, experimente sentar-se num lugar que nunca antes tenha ocupado. Fique desperto para o que o rodeia. Seguramente terá uma perspetiva diferente da habitual e verá um ou outro pormenor que ainda não tinha reparado, ainda que o local seja o mesmo, só pelo simples facto de mudar de lugar.

coragem para fazer uma grande mudança de uma só vez, vá fazendo pequenas mudanças, dentro dos seus limites de segurança e confiança. De mudança em mudança, vão-se mudando, e expandido, os limites de segurança e de confiança no que se poderá traduzir em mais felicidade e bem-estar!

Desafie-se a mudar!

Imagem
ELISABETE DE PAIVA MONTEIRO
PSICÓLOGA CLÍNICA
CÉDULA PROFISSIONAL NR. 22877, DA ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES
www.akademiadoser.com
elisabete.monteiro@gmail.com

​​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Mudança

1/10/2020

0 Comments

 
Imagem
Mudar é possível! A vontade de mudar de uma situação atual e concretizarmos o nosso intento está a nosso alcance no momento da nossa vontade. Por Sandra Deglaux

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Difícil? Sim, mas não impossível. Mudar significa levar o contador a zeros e começar de novo e um dos primeiros passos é não ser exigente consigo mesmo. Hábitos, comportamentos, pensamentos e tantas outras coisas fazem parte do processo quando enveredamos para um novo estilo de vida.

Não devemos prender os medos e os receios e nem o dom de amar, pois, morrer com as nossas falhas é como condenar o nosso poder de mudança. Não devemos permitir que os nossos pensamentos tenham dúvidas, a paz interior merece ser protegida com determinação. Observamos-nos quando praticamos o silêncio interno este é o melhor caminho para começarmos o processo inteligente e tão pedido nos dias de hoje, estamos no contexto de renovação e de reinvenção humana.

Com toda a tecnologia á nossa disposição, ainda temos dificuldades em nos condicionar a simples transformações, não sabemos ainda lidar com os nossos sentimentos e que por vezes nos causam muita confusão mental.

Questione-se! Reveja comportamentos e opiniões, a melhor aprendizagem é aquela que mudamos a significação de cada situação vivida, ou seja melhoramos o nosso olhar, resignificamos e atualizamos interiormente mantendo o nosso compromisso com resultados, somos seres pensantes e amantes o que nos torna humanos.

 O momento pede “honestidade”, urgência em mudanças, pensamentos e atitudes, pois estamos numa linha ténue de desenvolvimento humano, toda a mudança traz consequências e o desafio é mergulhar e desbravar o universo que reside dentro da nossa caixinha maravilhosa chamada “humano”. Segredos e fórmulas já foram revelados, mas o que conta mesmo é o “auto conhecer-se”. Acordar e sentir o cheiro da vida e fazer as pazes com o nosso íntimo e se não encontrarmos a resposta é porque não há pergunta apenas aceite.

Somos potencialmente feitos de sentimentos e o maior e que rege tudo é o amor, ainda não sabemos usá-lo a nosso favor chegando ao ponto do descuido, sofrimento, males, doenças e atrasos profissionais.
Evoluímos como pessoas humanas quando nos proporcionamos liberdade e revisão de valores, dispensando o que não nos serve mais, pois a única certeza é a certeza de remodelar, repaginar para nos RE- conhecer.

Mudar é amar-se… e amar não se aprende na escola, amar aprende-se no convívio e é indispensável.
​
Muitas vezes devemos trabalhar dentro de nós as emoções densas e sem pré ou pós-conceitos este esforço reflete-se na nossa energia física em opiniões e reações excessivas que obstruem a comunicação sincera e fluída.

Feita a vontade interna de mudança não devemos prender o nosso olhar em olhares que nos acusam, apontam ou desmerecem quem somos, temos a oportunidade única de nos reformular e firmar o nosso pensamento em positivismo assertivo, ágil e duradouro.

Levando em conta o meio social que vivemos, devemos colocar numa “peneira” as informações que recebemos e separar a que mais é recomendável para melhorar a nossa qualidade de vida.

Metamorfoses da vida, impedimentos, perdas financeiras, tragédias pessoais e outras situações nos levam a um comportamento de impulso a promover mudanças e rever valores fazendo-nos tomar atitudes e posicionamentos que demonstram força e coragem. Para mudarmos é preciso começar em pequenas doses que podem chegar até grandes atos e consistem em pequenos hábitos até estender-se em atitudes levando-nos a melhorar a nossa perceção de vida.

Pertinente e comuns são as mudanças na atualidade, vivemos um período de medo constante que de certa forma tolhe as nossas iniciativas de conquistar novos objetivos. Em tempos de pandemia em que as ações globais e humanas estão restritas a um condicionamento de cuidado humano, com a sua própria vida e com o cuidado com o nosso semelhante, ou seja, as outras pessoas que estão à nossa volta, experienciamos essa sensação de modificar tudo e inovar ou simplesmente o desejo de que tudo volte a “normalidade anterior”.

É provável que muitos de nós cheios do desejo de mudança tenhamos que sufocar em nome da preservação da existência humana como somos humanos falíveis e assertivos, nutrimos a esperança do desejo de novos rumos nas nossas vidas, nos nossos governantes, na nossa casa, o planeta Terra.

Imagem
SANDRA DEGLAUX
TERAPEUTA I COACH I HIPNOTERAPEUTA
sandraterapeuta.com.wixsite.com/sandradeglaux
sandradeglaux@hotmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

    Voltar ao Início


    Autor

    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

    Categorias

    Tudo
    Desafios Do Feminino
    Espiritualidade
    Filosofia De Vida
    Finanças
    Life Style
    Mudança Tranquila
    Philosofias
    Relacionamentos
    Saúde
    Vida Profissional

    Arquivos

    Abril 2023
    Março 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016
    Fevereiro 2016
    Janeiro 2016
    Dezembro 2015
    Novembro 2015
    Outubro 2015
    Setembro 2015
    Agosto 2015
    Julho 2015
    Junho 2015
    Maio 2015
    Abril 2015
    Março 2015
    Fevereiro 2015
    Janeiro 2015
    Dezembro 2014
    Novembro 2014
    Outubro 2014
    Setembro 2014
    Agosto 2014
    Julho 2014
    Junho 2014
    Maio 2014
    Abril 2014
    Março 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Novembro 2013
    Outubro 2013
    Setembro 2013
    Agosto 2013
    Julho 2013
    Junho 2013
    Maio 2013
    Abril 2013
    Março 2013
    Fevereiro 2013
    Janeiro 2013
    Dezembro 2012
    Novembro 2012
    Outubro 2012
    Setembro 2012
    Agosto 2012
    Julho 2012
    Junho 2012
    Maio 2012
    Abril 2012
    Março 2012
    Fevereiro 2012

    Feed RSS

cONTEÚDOS

Entrevistas
Artigos por Pedro Sciaccaluga
Glossário
Polaroids & Slides
Artigos
Blog Artigos Revista Progredir
Partilhas do Leitor
Vídeos

Sobre nós

Estatuto Editorial
Visão, Missão, Valores
Equipa
Participe
Eventos
Contactos
Ideias e Harmonia


Publicações

Agenda

Quer ganhar?

parceiros

Publicidade

Loja

© Copyright 2012 - Revista Progredir | Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos 2770 - 109 (Oeiras) | 21 443 83 05 | geral@revistaprogredir.com