Revista Progredir
  • Home
  • Publicações
  • Conteúdos
    • Entrevistas >
      • Sofia Pereira
      • Carolina Palmeiro
      • Anna Luizza
      • Carla Shakti
      • Vasco Catarino Soares
      • João Rodrigues
      • Mafalda Navarro
      • Diana Pinheiro
      • João Fernando Martins
      • Marine Antunes
      • Mara Gomes
      • Paulo Cordeiro
      • Sónia Brito
      • Joana Pinto
      • Bárbara Ruano Guimarães
      • Cristina Marreiros da Cunha
      • Inês Afonso Marques
      • Mauro Nakamura
      • Sara Cardoso
      • Carolina Granja
      • Margarida Albuquerque e Gisela Guedes
      • Barbara Ramos Dias
      • Lisa Joanes
      • Simone Veiga
      • Cristina Felizardo
      • Isabel Zibaia Rafael
      • Helena Sousa
      • Maria Inês Antunes
      • Catarina Lucas
      • Miguel Raposo
      • Eunice Maia
      • Filomena de Paula
      • Paulo Borges
      • Cristina Valente
      • Pedro Colaço
      • Margarida Vieitez e Patrícia Matos
      • Menna Sa Correa
      • Joana Barradas
      • Silvia Oliveira e João Magalhães
      • Inês Pereira Pina
      • Juiz Joaquim Manuel da Silva
      • Cecilio Fernández Regojo
      • Maria Gorjão Henriques
      • Paula Margarido
      • Yosef Shneor
      • Izabel de Paula
      • Sandra Ramos
      • Fernando Mesquita
      • Mónica Magano
      • Isabel Gonçalves
      • Virginia Henriques Calado
      • Lourdes Monteiro
      • Sónia Ribeiro
      • Liesbeth Jusia
      • Tiger Singleton
      • Vera Simões
      • João Medeiros
      • Tâmara Castelo
      • Rita Sambado e Rodrigo Maia de Loureiro
      • Sofia Vieira Martins
      • Elia Gonçalves
      • Karina Milheiros Kimming
      • Ana Tapia
      • Daniela Ricardo
      • Esther Liska
      • Anabela Francisco
      • Sandra Oliveira
      • Margarida Vieitez
      • Janine Medeira
      • Mafalda Rodrigues de Almeida
      • Manuel Pelágio
      • Cátia Antunes
      • Susana Rodrigues Torres
      • Peter Deadman
      • Fernando Mesquita
      • Maria da Luz Rodrigues Lopes
      • Ricardo Fonseca
      • Paulo Pais
      • Tânia Zambon
      • Sister Jayanti
      • Karen Berg
      • Alexandra Solnado
      • Mariana Pessanha
      • Dulce Regina
      • Ligia Neves
      • Susana Cor de Rosa
      • José Soutelinho
      • Paula Ribeiro
      • Maria Helena Martins
      • Lee Carroll
      • Festival Andanças
      • Pedro Mello
      • Ana Teresa Silva
      • Gen Kelsang Togden
      • Tony Samara
      • Marta Gautier
      • Adelino Cunha
      • Pedro Vieira
      • Joe Dispensa
      • Michal Shneor
      • Laurinda Alves
      • Eric Pearl
      • Gustavo Santos
      • Ana Rita Ramos
      • Vera Faria Leal
      • Pedro Sciaccaluga Fernandes
      • Isabel Ferreira
      • Luís Resina
      • Teresa Robles
      • Cristina Leal
      • Francisco Varatojo
      • Pedro Norton de Matos
      • Paulo Borges
      • Miguel Real
      • Andrew Cohen
      • Deborah Jazzini
      • Lauro Trevisan
      • Sofia Bauer
      • Vítor Cotovio
      • Laurinda Alves
      • Beatriz Quintella
      • Nelson Theston
      • Álvaro Sardinha
      • Satori Darshan
      • Leonel Moura
      • João Alberto Catalão
      • Paul Aurand
      • Izabel Telles
      • Anne Hoye
      • Maria José Costa Félix
    • Artigos por Pedro Sciaccaluga >
      • Responsabilidade
      • Dualidade
      • Sejamos Essência!
      • Um caminho a Percorrer!
      • Superar a Morte em Vida...​
      • Um caminho para a Felicidade...
      • Sê Egoísta! Nós agradecemos!
      • Relações para que?
      • Bengalas nos relacionamentos? saltar de galho em galho?
      • Quem vê caras não vê corações?
      • Dar ou controlar?
      • O que ganho com isso de ser “ZEN”?
      • És estúpida ou que?
      • Pois, Pois, a teoria já eu sei! E na prática? (A Arte de Amar...)
      • Será que gosta de mim?
      • Aceito-te como és… mas…
      • Já te pintaste Hoje? És uma Obra de Arte!
      • Preferes ser um facilitador ou um dificultador?
      • O que não pode faltar no teu novo ano?
      • Queres uma relação estável mas foges a sete pés?
      • Cada um tem de mim exatamente aquilo que Sou…
      • Como encontrar o Verdadeiro Amor?
      • A Voz da Consciência…
      • Sopra para longe o que te aperta o coração...
      • Amor ou Liberdade?
      • Como nos podemos sentir mais fortes e em Paz?
      • Culpa! Culpa! Culpa! Ahhhhhhhhhhh!
      • O que queres Hoje?
      • A importância dos Amigos e da Amizade…
      • Já sentiste solidão? (e sufoco?)
      • E que tal sermos honestos?
      • Tentei sair da zona de conforto! Sabes o que aconteceu?
      • Queremos alguém compatível ou alguém “forçado”?
      • Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda...
      • É fácil partilhar quem somos?
      • Os homens são todos uns......!!!
      • Haja paciência para te encontrar!
      • Eu sei… mas ele vai mudar...
      • Como reagir a uma morte?
      • O Tempo e a Vida…
      • Estás Vivo ou Morto?
      • És Linda! Sabias?
      • Que tipo de pai “somos”?
      • É tolice dizer que gosto de ti?
      • Não será isto a amizade? Obrigado Amigos!
      • O que não nos mata torna-nos mais fortes? Será?
      • Já te arrependeste de alguma coisa?
      • Somos normais? Sim… E depois?
      • Falar ou não falar?… Eis a questão…
      • Como SER a pessoa certa? (Num Relacionamento Espiritual ou Maduro…)
      • A relação íntima é a resposta para todos os males?
      • A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
      • Roubamos energia aos outros?
      • 5 Princípios para um relacionamento Feliz
      • Será que é Amor?
      • Apaixonaram-se e foram aprendendo a Amar…
      • Momentos de Verdade…
      • Tens medo da intimidade? Eu também!
      • Começar em Amor, Terminar em Amor…
      • Descongelar o coração e voltar a Amar…
      • Um pássaro numa gaiola???
      • Consideramos os outros objetos ou… Pessoas?
      • Namorar...
      • “Devemos” ser independentes…? Ou não...?
      • O que tiver que ser será!… Karma… escolhas e aprendizagens…
      • Outra vez...?
      • Órfãos de pais vivos...
      • Logo se vê… Deixa andar…
      • Amor e Liberdade…
      • Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…
      • Com que olhos vês o Mundo?
      • Terminar (ou não) um relacionamento?
      • Será que és introvertido?
      • Sabes que por vezes me sinto à deriva?
      • Desistir... ou voltar a Amar?
      • Solidão… dores de transição… e Amor…
      • Porque é que não somos mais felizes…?
      • Uma combinação maravilhosa de sofrimento e bem-estar...
      • Somos escravos ou Seres Humanos?
      • Falar mal dos outros…? Eu…?
      • A Magia do Amor...
    • Glossário
    • Polaroids & Slides
    • Artigos
    • Partilhas do Leitor
    • Blog artigos revista progredir
    • Vídeos
  • Loja
  • Quer Ganhar?
  • Parceiros
  • Agenda
  • Pub
  • Sobre nós
    • Estatuto Editorial
    • Visão, Missão e Valores
    • Equipa >
      • Pedro Sciaccaluga
      • Maria Melo
      • Sílvia Aguiar
      • David Rodrigues
      • Catia Mota
      • Liliana Gomes Silva
    • Participe
    • Eventos >
      • Greenfest 2016
    • Contactos
    • Ideias e Harmonia
  • Subscrever

O Caminho Virtuoso do Dinheiro

1/9/2016

0 Comments

 
Imagem
Entenda cada vez melhor as suas reais necessidades e aspirações e percorra o caminho virtuoso do dinheiro: rumo ao que quer, partindo do que tem. Pelo seu melhor.
Por Júlio Barroco


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em artigo anterior (“Os 5 Princípios da Boa Imaginação Financeira”, que pode rever aqui), falei-lhe da análise às necessidades humanas feita por Abraham Maslow na sua famosa pirâmide de necessidades. Escrevi que “são agrupadas em 3 grandes níveis: o biológico (ar, alimentação, abrigo), o psicológico (segurança, amor, auto estima) e o da auto atualização, «o pleno uso e exploração de talentos, capacidades, potencialidades e similares», na sua definição, naquilo a que também poderemos chamar de propósito ou missão de vida.” Referi também que “a chave está em descobrirmos a nossa combinação única de níveis e necessidades, imaginando aquilo que a pode tornar realidade, livres de preconceitos, pressões sociais e outras ideias que não as gratifiquem e dispondo-nos a escalar a pirâmide.”
 
Este artigo pretende dar uma pequena ajuda na exploração dessa chave única para cada um de nós, em termos do que implica criar uma base financeira que a suporte: aquilo a que chamaremos de caminho virtuoso do dinheiro.
 
O caminho virtuoso do dinheiro é um processo de maximização do valor que extraímos dele, nos vários níveis de necessidades e aspirações. De maneira simples: é a melhor resposta com o que temos, rumo ao que precisamos e queremos.
 
Comecemos por partir de uma perceção útil e equilibrada do dinheiro, com uma definição que nos permite entender de forma clara de que maneira o valor do dinheiro é variável e único para cada um de nós.
 
A definição é esta: o dinheiro é um acordo de valor. Ou seja, pouco ou nada vale em si mesmo - é uma representação.
 
Esta representação do valor que permite obter depende, fundamentalmente, de duas perspetivas:
 
- de uma perspetiva mais objetiva, derivada da relação entre a quantia nominal (a quantidade monetária) que possuímos e o custo dos bens e serviços que permite obter. Esta relação depende fundamentalmente de encontros entre variáveis externas e observáveis, como a quantia disponível, os produtos e serviços, o seu preço, a acessibilidade, etc. (todo um rol de fatores sociais, económicos e financeiros que contribuem para esta parte da definição e que por se desviarem do nosso objetivo não iremos aqui abordar); e
 
- de uma perspetiva mais subjetiva, que depende do significado que é atribuído por cada um de nós às relações anteriores. Este significado é determinado ou influenciado por inúmeros fatores mais pessoais, como circunstâncias, necessidades, objetivos, crenças, princípios, e até filosofia de vida, e do peso e forma como os conjugamos para criar uma perceção da realidade financeira que temos em cada momento. 
 
Oito perguntas para que explore e construa o seu caminho virtuoso do dinheiro (preparadas para que as use como um guião para a transformação positiva – se vale mesmo a pena para si, pegue em caneta e papel/outro suporte e aproveite):

  • Nas suas circunstâncias atuais, quais são as áreas de vida que devem ter o melhor da sua atenção, energia e tempo?

  • À primeira vista (sem pensar muito), numa escala de 0 a 10 qual o seu nível de satisfação relativamente aos níveis de Maslow?

  • Que bênçãos tem na sua vida que lhe trazem gratidão? [escreva uma lista]

  • Quais os gastos que menos alinhados estão com a sua satisfação e com o seu melhor? Que eliminações ou substituições pode e quer fazer a respeito?

  • Quais os rendimentos que menos alinhados estão com a sua satisfação e com o seu melhor? Que eliminações ou substituições pode e quer fazer a respeito?

  • Qual é o propósito mais significativo para si e para a sua vida neste momento?

  • Quais os recursos e meios que tem tido (ou pode ter) à sua disposição para o conseguir?

  • Que passos pretende (ou está a) dar para o atingir?
 
Ter uma visão integrada e equilibrada do dinheiro é particularmente importante nos momentos decisivos: nos pontos de viragem ou transição. Neles, é ainda mais decisivo que saibamos encará-lo de forma a que seja ele a servir o nosso melhor e não o contrário. Esses pontos de viragem tendem a fazer-se sentir nas transições entre níveis da pirâmide, especialmente quando nos propomos a satisfazer necessidades de ordem superior pela primeira vez ou de uma forma que não vinha a ser feita até então. Nessas alturas, todas as virtudes importam – e as do dinheiro não são exceção!
​
Imagem
JÚLIO BARROCO
COACH, CONSULTOR, FORMADOR, AUTOR, EMPREENDEDOR
www.juliobarroco.com
www.facebook.com/pages/Júlio-Barroco-Dreamer-Changer/310682895641197
www.linkedin.com/in/juliobarroco /
​welcome@juliobarroco.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Caminhar e Viver

1/9/2016

0 Comments

 
Imagem
Uma boa caminhada, num local aprazível, permite uma maior oxigenação que ajuda pulmões e cérebro a descomprimirem. Caminhar é uma descoberta, do próprio, dos outros e da vida, porque, se “não há caminho”, então ele não é mais do que o nosso próprio desenvolvimento e construção. Por Cristina Marreiros da Cunha

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

« Caminante, no hay camino, se hace camino al andar.»António Machado
 
Já vai sendo por muitos sabido que caminhar regularmente é um dos melhores exercícios que podemos fazer pela nossa saúde.

É uma prática ao alcance de quase todos, que envolve pouca ou nenhuma despesa e que nos trás benefícios cardiovasculares comprovados, podendo também evitar ou, pelo menos retardar, o aparecimento de problemas articulares, ósseos e outros.

Uma boa caminhada num local aprazível e pouco poluído permite também uma melhor oxigenação que ajuda pulmões e cérebro a descomprimirem e a sentirem-se mais limpos e livres.

Caminhar é também uma oportunidade de estarmos connosco e com os nossos pensamentos mas também pode ser uma boa ocasião para ouvirmos música ou estarmos na companhia de alguém que connosco caminhe, de conhecermos novos locais e de convivermos com a natureza.

Fazer caminhadas é o que se passa quando numa determinada altura decidimos caminhar num determinado local, durante um determinado tempo. No entanto, duma forma ou de outra, todos nós, sem tomar expressamente a decisão de o fazer, andamos quando nos deslocamos de um lado para o outro, ainda que seja pouco, ainda que seja em locais poluídos, ainda que seja de forma pouco consciente ou escolhida, apenas porque é a forma de nos deslocarmos para fazer isto ou aquilo.

Vemos portanto, que podemos caminhar sem grande consciência de o fazer, ou podemos fazê-lo de um modo mais consciente e voluntário, porque gostamos, ou para nos sentirmos mais saudáveis.

Tomemos agora a nossa vida como um caminho… Como nos diz o poeta: Não há caminho, o caminho faz-se ao andar.

O caminho é o espaço que separa o nosso nascimento da nossa morte. É o tempo que medeia entre o primeiro choro e o último suspiro. Mas esse espaço/tempo somos nós que o preenchemos. Os passos serão nossos e as direções escolhidas também. Então o caminho é o percurso que formos construindo entre esses dois marcos.

É certo que a liberdade nunca é total (de resto, se o fosse, impediria qualquer compromisso…), é certo também que, para além da herança genética, o ambiente socioeconómico, cultural, educacional e político do país, local, família, tempo em que nascemos, são alguns dos fatores determinantes. Há sempre constrangimentos. Todos os temos, maiores ou menores, duma ou de outra ordem. Mas existe sempre, também, espaço para transformação e mudança, espaço de liberdade e crescimento, também estes, fatores determinantes.

Quando sentimos esse espaço de liberdade como não suficiente, talvez seja necessário começar por alarga-lo, já que nos sufoca e nos impede de andar. Contudo, é bom não esquecer, que muitas vezes, somos nós próprios, por variadíssimas razões, a prender-nos, a tolher a nossa própria liberdade, a impedir-nos de caminhar.

Ficamos então a funcionar num espaço/tempo entre nascimento e morte como se esse fosse o nosso próprio percurso, aquele que o destino nos concedeu, não tendo consciência que essa existência sem marca, não tem de ser a nossa vida, sendo apenas o tempo, o acaso e as circunstâncias a desenrolarem-se e a exporem-se perante nós, ficando nós como espectadores que reagem ou não, mas não agem nem sobre si nem sobre o ambiente.

Ao perdermos a oportunidade de transformar a nossa existência e as suas circunstâncias na nossa própria vida, ao não agarramos nessa existência - essa massa informe - para lhe dar forma, limitamo-nos a habitar um espaço e um tempo, sem vontade nem alento, como se alguém, que não nós, pudesse indicar-nos e escolher o nosso caminho melhor do que nós mesmos.

Se qualquer de nós é único, porque haveria de ser o nosso caminho ou o ritmo a que o percorremos, igual ao de um outro?

Como poderá qualquer outro ter a ousadia de saber qual deverá ser o meu caminho?

Certo é, que por vezes andamos perdidos e confusos. Se aceitarmos esse tempo como necessário e como fazendo parte do nosso caminho, um compasso de espera para tomarmos decisões, poderemos tolerar melhor esses momentos de incerteza. Tão desajustado e perigoso pode ser navegar continuamente contra a corrente, como deixar-nos constantemente ir ao seu sabor. No primeiro caso podemos consumir demasiada energia e não conseguirmos usufruir de tranquilidade, no segundo caso, podemos desaguar onde não queremos, sem nos realizamos, sem nos cumprirmos. Saber escolher alturas e tempos para optar por um ou por outro é fundamental.

Caminhar com saúde mental é construir o caminho sabendo dosear esforço e repouso, sabendo observar, escutar, sentir, refletir, agir e reagir, sabendo planear, mas também improvisar e aceitar o imprevisto. É fundamental ganhar consciência de que a vida não é nem uma corrida, nem um concurso de perfeição, nem uma competição. É uma construção pessoal única, irrepetível e inigualável. Sempre!
Esse processo de criação do nosso próprio caminho está cheia de aprendizagens, em que os “erros” fazem parte. Medo de errar é medo de viver, é receio de caminhar e, no entanto, a morte não chegará mais tarde por isso, apenas surgirá com um sabor mais amargo, o sabor do vazio de não se ter construído um caminho.

Caminhar é uma descoberta, do próprio, dos outros e da vida, porque, se “não há caminho”, então ele não é mais do que o nosso próprio desenvolvimento e construção, às vezes por tentativa e erro, em que não deve haver receio de retroceder, de cair, de sair magoado, de fazer um desvio, de parar... Enfim, de fazer desse caminhar uma aventura, nuns dias mais ousada, noutros mais previsível e calma, numas alturas com acontecimentos que nos transcendem, noutras, colhendo os frutos do que fomos semeando (conscientemente ou não…), por vezes sozinhos, outras acompanhado, numa viagem que se deseja plena de amor e de auto realização.

Quanto mais realizados nos sentirmos neste caminhar, melhor será a nossa saúde e bem-estar.
​
Imagem
CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA CLÍNICA E DA SAÚDE E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Será que somos verdadeiramente livres para escolher o nosso caminho profissional?

1/9/2016

0 Comments

 
Imagem
Cada pilar da nossa vida serve para nos experienciarmos como seres humanos de forma a trabalharmos a expansão da nossa consciência. O caminho profissional é sem dúvida um dos principais. É através dele que expiamos grande parte do nosso inconsciente.
Por Maria Gorjão Henriques


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Observando as escolhas das profissões, a maior parte das pessoas escolhe a sua profissão de forma muito pouco livre. Quando um talento especifico não é conhecido, expresso e desenvolvido, na maioria dos casos as pessoas escolhem em função de condicionamentos introduzidos na sua educação e/ou de lealdades inconscientes ao clã familiar.

As experiências emocionais vividas nos primeiros anos de vida são determinadas pelos padrões energéticos que trazemos de vidas passadas levando-nos a atrair de forma repetida o mesmo tipo de experiências até que sejamos capazes de voltar a amar a parte de nós que não amamos devidamente no passado.

Por outras palavras, escolhemos os pais em função do que precisamos recordar e lembrar de vidas passadas e muitas vezes escolhemos o caminho profissional em função do que precisamos reforçar e voltar a viver que não foi superado durante a infância e a adolescência.

Até que nos tornemos conscientes de quem somos seguimos programas de lealdades que chegam a definir inclusivamente a nossa profissão ou caminho profissional. Muitas vezes somos “duplos energéticos” de algum antepassado e estamos determinados inconscientemente a superar e sublimar o que esse mesmo antepassado não conseguiu concluir. Só quando o conseguirmos honrar devidamente é que nos permitimos ser um pouco mais livres para assumir algumas mudanças na nossa vida.

Partilho três exemplos de algumas lealdades inconscientes que determinam a profissão e realização profissional de alguém que está ligado karmicamente a um antepassado.
  1. Um Pai que seja alcoólico e o seu filho nasce com uma lealdade inconsciente a ele vai optar entre 1 de 3 possibilidades. Como espelho vai se tornar alcoólico também. Como oposição vai ter aversão ao álcool e a tudo o que esteja relacionado com o álcool. Como complemento vai tornar-se enólogo e seguir com essa profissão até acabar de expiar no seu inconsciente o que precisa para equilibrar e honrar o lugar do Pai no seu sistema.
  2. Um Pai esquizofrénico e uma filha que está ligada energeticamente ao Pai e que escolhe ser enfermeira num hospital psiquiátrico.
  3. Uma Mãe que nunca trabalhou e ficou subjugada a tomar conta da sua filha única e do marido. Deixou de ter vida própria e realização pessoal. Esta filha que está ligada a Mãe através de uma lealdade inconsciente vai ser dependente do trabalho e procurar um emprego que a absorva por inteiro. Na verdade ela vive o mesmo padrão da Mãe, não tem vida própria mas a forma como esse padrão de materializa é através da oposição.

Na grande maioria das vezes as pessoas que se destacam profissionalmente fazem-no por compensação da necessidade de serem amadas, aprovadas, vistas e valorizadas. A carência interna é um motor que leva a pessoa a ter níveis de empenhamento e energia acima do normal.

Tudo o que realizamos e fazemos na nossa vida tem impacto na nossa consciência e o caminho profissional que escolhemos não tem apenas uma dimensão de realização pessoal, tem valores éticos e de impacto social extremamente importantes para a nossa evolução como seres humanos.

Podemos imaginar o nosso caminho profissional como um grande campo onde lançamos sementes à terra. A nossa responsabilidade social e a ética que praticamos, determinam a qualidade dos frutos que vamos colher e que por sua vez vão influenciar a próxima sementeira. A dimensão ética é determinada pela bondade e a boa intenção das nossas ações, pela liberdade que é dada ao outro, pela consciência cívica, ambiental, social e humana que está presente para que todos os seres possam viver em paz, ser felizes e viver em liberdade.
​
Imagem
MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, ASTRÓLOGA, FACILITADORA E PROFESSORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES 
​FUNDADORA DO ESPAÇO AMAR
www.espacoamar.com
maria@espacoamar.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Caminhando lado a lado

1/9/2016

1 Comment

 
Imagem
Caminhar lado a lado é criar uma boa estrutura inicial. Devemos fazer pelo outro aquilo que gostaríamos que fizessem por nós, mas não por uma obrigação, e sim porque simplesmente nos dá prazer de satisfazer o outro e vê-lo feliz. 
​Por Rute Calhau


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Caminhar, como o próprio nome indica, é dar um passo de cada vez. Caso contrário, seria saltar.

Podemos caminhar sozinhos ou com alguém ao nosso lado, sendo que, na realidade temos sempre alguém ao nosso lado. Pode ser um amigo ou amiga, um familiar, ou simplesmente um conhecido. Mesmo os corações mais frios e mais feridos, amam sempre alguém e gostam de partilhar momentos.
O caminho é aquilo que cada um traça para si. Depende das escolhas de cada um, porque as escolhas que cada um de nós faz irá ter percussões. Tudo tem uma razão e um momento para ser.

Há relações que simplesmente nascem para nos trazer certas aprendizagens e trazer-nos assim crescimento pessoal. Todos nós já fomos magoados, de uma forma ou de outra, mais ou menos, e apesar dos danos que isso possa causar e nos afastar da nossa verdadeira essência, mais tarde ou mais cedo, iremos florescer de novo, trazendo ao de cima toda a pureza do nosso Ser e voltando a acreditar assim no amor e em tudo aquilo que o amor nos faz acreditar. As fantasias… as ilusões… tudo faz parte.

Quando conhecemos alguém, sentimo-nos fascinados. Isso mesmo chama-se fascinação, que por sua vez atrai a paixão e por consequência pode atrair amor. Mas nem sempre é assim. A paixão pode apagar e nem se quer vir a ser amor. Ou o amor florescer e crescer ou morrer. Na realidade todas as relações têm data e hora marcada.

É nas relações com os nossos pais que vamos ver um pouco daquilo que queremos ou não construir numa relação. Se formos afastados dos nossos pais, seremos afastados de nós mesmos, criando um mundo de ilusão não só à nossa volta como no nosso interior. Se tivermos uma relação de ausência, seremos carentes. Vamos procurar no outro aquilo que não encontramos em nós mesmos, o mimo, a atenção, o colinho que não tivemos. Se fomos mimados em crianças, então seremos pessoas na vibração da cobrança. Eu dou-te mais espero que.

Na grande maioria das relações, as pessoas entram sempre na vibração da cobrança. Espera-se sempre que o outro adivinhe o que se quer ou se pensa. Espera-se sempre do outro aquilo que não se espera de nós mesmos. Queremos liberdade, sem mesmo dar liberdade. Um pouco paradoxal.

Essa mesma liberdade deve ser manifestada por cada um de nós para que depois entremos inteiros numa relação. Nessa relação, devem ser estipulados limites para que ambos saibam os limites de cada um e haja assim compreensão e cumplicidade em cada tomada de decisão. Os limites são definidos por aquilo que transmitimos aos outros, ou seja, quanto mais transparentes somos, melhor a outra pessoa vai entender os nossos limites ou limites da relação.

Uma relação baseia-se sempre na honestidade e no respeito.

É certo que nos tempos que correm, estes valores estão um pouco apagados. Mas acreditemos que há pessoas que ainda permitem que estes mesmos valores residam no seu interior, pois vale sempre a pena acreditar que existe sempre alguém em quem confiar.

Para caminhar lado a lado, devemos criar uma boa estrutura inicial, de confiança, cumplicidade e amizade. Devemos fazer pelo outro aquilo que gostaríamos que fizessem por nós, mas não por uma obrigação, e sim porque simplesmente nos dá prazer de satisfazer o outro e vê-lo feliz.

Numa relação, nada deve ser feito por obrigação, principalmente quando é exigência do outro ou auto punição. Devemos ser Seres livres na entrega ao amor, pois com transparência iremos chegar ao cume da felicidade a dois.

Caminhar lado a lado é compreender o outro mesmo em situações que às vezes possam parecer incompreensíveis. É saber dar espaço para o outro Ser simplesmente aquilo que é. Uma relação só pode ser saudável quando ambos aprenderem a ser aquilo que são quando estão juntos e saberem respeitar o espaço de cada um, pois todos nós temos a necessidade de estar isolados por alguns momentos. Podem ser minutos, horas ou dias, mas por vezes existem circunstâncias da vida que nos fazem querer estar sós e devemos respeitar essa solidão.

Amar é saber estar em liberdade mesmo estando com o outro. É saber dar liberdade e respeitar o outro.
Para se construir uma boa relação, existe uma série de pequenos grandes pormenores que fazem parte. São os pormenores da vida que fazem de nós aquilo que somos e dos outros aquilo são. Juntos somos Um, mas antes éramos um. Por isso, um mais um dá dois, mas um mais um não deixa de ser um. Quando um não dança, dois não dançam. Será sempre assim a dança da vida.

Abraço Luminoso,
Imagem
RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.naturalmentezen.jimdo.com
www.rutecalhau-therapies.blogspot.pt
rutecalhau.therapies@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

1 Comment

Ninguém disse que o caminhotem de ser reto

1/9/2016

0 Comments

 
Imagem
Como sabemos que caminhamos pelos trilhos do nosso destino? Deixando fluir, sem urgência de chegar e conectando-nos na interação da nossa alma com o seu companheiro corpo. 
Por Ana Infante


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“É fácil caminhar lado a lado, difícil é saberes como te encontrar!” Fernando Pessoa

Quem já fez o caminho de Santiago lembra-se certamente das setas do caminho que nos guiam em direção ao nosso destino. Na vida temos os mesmos guias, mas temos que os ver com os olhos do coração.

Acredito que é através da experiência, das sensações que o nosso corpo nos proporciona, na interação da nossa alma com o seu companheiro corpo, que passo a passo delineamos o nosso caminho nesta vida. Podemos tentar orientar outros, com as nossas palavras, mas, no fundo, cada um constrói, a seu tempo, a sua vida. Acredito que apenas através do nosso exemplo de Ser, o que somos hoje, podemos aparecer no reflexo do outro para que ele se veja como é e, assim, servirmos de bússola no seu próprio caminho.

Palavras são apenas palavras, sons vazios e confusos, inundadas de mal-entendidos e conflitos, mesmo quando queremos dizer exatamente as mesmas coisas. Só quando conectamos as palavras ao ressoar do corpo é que as podemos transcender ao seu verdadeiro significado, ao silêncio da autêntica comunhão entre a matéria do corpo e a energia da alma. Quando não conseguimos fechar os olhos e silenciar as vozes para ouvir a mudez da nossa relação para connosco nunca nos conseguiremos relacionar e verdadeiramente comunicar com outros.

Não há atalhos para Sermos, apenas as experiências, do dia a dia, que nos possibilitam, se o permitirmos, alcançar o caminho da nossa alma. Também não existem boas ou más experiências. Ouço muitas vezes, e eu própria já o disse, que não devemos aceitar migalhas, que merecemos muito mais do que temos hoje. Porque será que as condicionamos a “coisas poucas”, sem valor nenhum? Não existem migalhas senão aquelas que acreditamos que o são. Creio nas migalhas como oportunidades, dádivas, lembranças de que somos exíguos e colossais ao mesmo tempo. Nós somos “migalhas” também.

Exigimos e prescrevemos colossais desejos cobertos do véu do medo de Ser pequeno, de Ser Nada, de Ser silêncio. Temos fome de ser grandes e que nos contemplem, devido ao medo de não nos encontrarmos nos nossos próprios olhos. Não nos amamos. O Amor, tão afamado e malfalado, tão ambicionado e procurado, atemoriza de morte. Todos o procuram, mas poucos o conseguem encontrar. É preciso morrer para o fazer. A natureza é sábia nas suas demonstrações de vida-morte-vida. São poucos os loucos que se deixam desaparecer para renascer mais louco ainda.

Citando Lara Brenner : “Dizem que uma vida sem prudência é loucura e que somente um louco é capaz de, corajosamente sondar a sua alma para descobrir que cautela excessiva é espelho de medos alheios.” Tenho esperança num mundo louco. De uma loucura que nos leva a querer sentir tudo, a explorar, a metamorfosear, numa dança continua com a natureza da vida, entre os caminhos do nascer e do morrer. Tenho esperança num mundo onde o medo seja a bússola que nos leva a mergulhar no segrego das nossas prisões e libertá-las. Tenho esperança num mundo onde cada um consiga seguir o seu próprio caminho, abraçando a solidão que nos invade por termos a coragem de sermos mestres de nós próprios.

O caminho não é reto, é recheado de montanhas esfomeadas pelos nossos passos ainda pesados. A Terra pede que a nutramos com os nossos fardos e que larguemos as energias estagnadas. Quando nos curamos, curamos a Terra. A mochila vai ficando mais leve. As subidas escarpadas continuam sempre, mas a leveza do nosso ambicionado Ser convida-nos a seguir em frente.

Como sabemos que caminhamos pelos trilhos do nosso destino? Deixando fluir. Sem urgência de chegar. Há alturas que voamos e outras que a gravidade nos cola à terra e para dentro dela. É no meio que nos podemos encontrar.

Deixa Fluir…e como Juan Pablo II disse ao chegar a Santiago, “Vuelve a encontrarte, Se tu misma.” (9 de Novembro de 1982)

Bom Caminho.
​
Imagem
ANA INFANTE
ENFERMEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS NA EQUIPA LINQUE, DOULA, TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA E MASSAGEM DE CONSCIÊNCIA CORPORAL E EMOCIONAL
www.facebook.com/followyourtree
infante.sanches@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Um passo de cada vez rumo à Integridade

1/9/2016

0 Comments

 
Imagem
O resultado do caminho que percorremos reflete sempre as escolhas que fizemos no início.
Por Carmen krystal


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“quem quer ir rápido vai sozinho, quem quer ir longe vai com amigos.”

Na vida tudo é relativo e tanto há caminhos solidários, onde a união impera, como há caminhos solitários onde apenas podemos contar com a nossa força interior, fé e convicção. Seja como for, caminhar na vida é um constante mergulhar no desconhecido, pois a cada passo que damos abre-se um enorme campo de possibilidades e caminhos a seguir, onde nos cabe a responsabilidade de escolher.

Cada vez mais o segredo da vida é mesmo esse: Escolher! Escolher o que faz mais sentido para nós, escolher o que alimenta o conforto no peito, escolher o que faz vibrar a nossa Essência.

O medo de escolher ou de dar um passo em direção a algo na nossa vida prende-se não poucas vezes com o medo da(s) consequência(s) que podem daí advir. Se tivermos presente a nossa realidade energética e a consciência da ressonância dos nossos pensamentos e emoções no Universo e que tudo nos é devolvido, saberemos que quanto mais alimentarmos o melhor de nós, mais a vida nos trará o melhor que tiver para nos dar, no fundo, aquilo que é verdadeiramente para nós.

A vida é sábia e por muito que às vezes pensamos que o Universo não percebe nada disto, nem imaginamos as surpresas que ele tem guardadas para nós, quando escolhemos realmente vibrar no melhor de nós para poder receber o melhor para a nossa vida. Basta estar centrados, coerentes com os nossos mais profundos desejos e esperar… e esperar não é ficar de braços cruzados à espera que algo caia do Céu. Esperar é ser observador da vida, estar atento a oportunidades, viver o que se sente e sentir o que se vive, em cada momento, em cada emoção, e quando alguém nos estender a mão e a Vida nos disser “é agora”, ter coragem para ir.

“Viver um dia de cada vez” é o cliché mais conhecido quando se está a aprender a deixar fluir, e aqui adapta-se para dar um passo de cada vez. É tremendamente verdadeiro. É possível comprovar a cada momento do dia, sentindo gratidão pelo Universo, por tudo o que proporciona a cada entrega do Ser.

Tudo na nossa vida aparece no tempo certo. Isto significa que o que for para nós virá quando todas as condições estiverem reunidas para acontecer, nunca antes. Pode durar muito ou pouco. Pode demorar a surgir, mas quando vier vai valer a pena. Assim saibamos nós aproveitar.

O caminho da Vida e da Espiritualidade é um caminho rumo à nossa Integridade, à nossa Unicidade, em direção ao melhor de nós, seja isso o que for. Como diz Mariza na sua canção O Melhor de Mim, muitas vezes o melhor de nós ainda está para chegar e, se não vivermos de coração aberto a escolher a cada minuto encontrar esse melhor, a vida também não o devolve. Acima de tudo e sempre, é preciso a escolha.

Quem já não ouviu ou leu sobre as histórias de pontes invisíveis ou degraus de escadas em que é preciso dar prova de fé, de amor, de verdade para que tudo se desenrole à frente de quem as vai percorrer? Assim é na vida. Se não dermos o primeiro passo, jamais saberemos o que vem a seguir. Por muito que imaginemos possibilidades, elas só se materializam com a nossa escolha, com a nossa atitude, com a nossa ação.

Há caminhos que são difíceis, jornadas que parecem impossíveis, caminhadas dolorosas, e esta sensação e mesmo realidade é tão maior quanto maior for a crença de que estamos sozinhos no mundo e que tudo depende do nosso esforço. Tudo depende da nossa escolha e entrega, o esforço pode ser partilhado com o nosso melhor amigo: o Universo.  

Quanto mais conectados connosco e com o Universo estivermos, mais sensíveis e bem preparados estaremos para sentir quando o que é para nós chega. Sentir e viver o momento. Viver o presente. Não importa o quanto dura, importa que está a acontecer aqui e agora. Importa saber e sentir que os passos que demos nos trouxeram a esse momento e que só aproveitando e usufruindo ao máximo poderemos dar outros e novos passos para continuar o caminho no contínuo encontro com o ser mais importante da nossa vida: nós mesmos!
​
Agostinho da Silva dizia “não faças planos para a vida que podes estragar os planos que a vida tem para ti” e Diogo Piçarra afirma na sua canção Eu e Tu “Nada se constrói sem que antes tenhas errado ao tentar.“ Há que caminhar e sentir o que a Vida nos pede a cada passo e, tal como num veleiro, ir ajustando a direção conforme o vento. Mesmo que um passo dê um resultado aparentemente errado, de certeza que servirá de aprendizagem e, só por isso, vale a pena tentar outra vez. Vale sempre a pena voltar a caminhar.
​
Imagem
CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA,
REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Caminha honestamente até ao teu propósito de vida

1/9/2016

0 Comments

 
Imagem
Caminhar como? Para onde? Caminhar escutando seu coração pelo caminho do crescimento pessoal, do auto conhecimento, terá como resultado uma maratona para alcançar o propósito da sua vida. 
​Por Yolanda Castillo


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Para muitos habitantes do Planeta Terra, caminhar é uma palavra banal, com significado puramente físico. Uma ação que nos dá movimento, mediante a qual conseguimos deslocar-nos.

Em contrapartida caminhar tem um significado muito mais amplo e profundo. Abre horizontes até ao nosso propósito de vida e para isso devemos iniciar uma maratona consciente até ao “Eu Sou” e aos objetivos de vida.

Quando somos concebidos, iniciamos um processo de educação celular, aprendemos tudo. Depois do nascimento, à medida que os anos passam, continuamos construindo-nos e edificando o carácter e personalidade. Nutrimo-nos com valores e princípios, elegendo o que é que desejamos da vida. Mas no meio de todos estes encontrões, construções, decisões e aprendizagens, os adultos que nos rodeiam esqueceram-se de nos contar que nascemos com um propósito na vida. Propósito que alcançaremos com a filosofia de vida que escolhemos para nós. Ela será composta de princípios e valores, que constroem o que definimos como a nossa verdade. Aquela na qual acreditamos de forma inquebrável e que nos ajudará a caminhar firme e conscientemente até aquilo a que nos propomos de coração.

Mas como fazemos para saber qual é o nosso propósito de vida? Esse propósito que nos fará sentir felizes e realizados.

De um modo ou doutro, o propósito de realização da humanidade, é ser feliz; para isso existem diferentes caminhos a tomar, dependendo da filosofia com a qual vemos a vida. Uns traçam o caminho da comodidade, outros da sobrevivência e outros do crescimento de forma consciente. Mas dentro de cada um destes caminhos há outros caminhos com os quais nos sentimos mais seguros e confiantes, ou nos quais nos recreamos e maravilhamos de forma ilusória, simplesmente porque temos medo.

Sim, a verdade é que se refletirmos um instante, caminhar até um propósito verdadeiro de vida, sendo honesto com o que sentimos e seguindo a nossa filosofia de vida, pode parecer aterrador para muitos.
Porquê? Porque caminhar seguindo a nossa verdade requer compromisso, responsabilidade e sobretudo, um grande amor.

Então o que devemos fazer para caminhar para os nossos objetivos?
Com honestidade e humildade, ouvindo o nosso coração, as suas forças e seguranças, mas também os seus medos e fragilidades; porque ambos fazem parte de nós e influenciam a nossa filosofia e atitudes.
Este modo de escuta ativa nos permitirá saber o que é o que não queremos na vida. Às vezes torna-se difícil saber o que queremos, por onde devemos ir para alcançar os nossos objetivos. Por isso parece ser mais fácil saber o que é que não faz sentido, tendo em conta a filosofia de vida que temos. Assim podemos manter um novo foco no que queremos da vida e conseguiremos caminhar com segurança e mantendo um foco.

Porque é necessário um foco para caminhar?

Este foco é o nosso centro, aquele que nos permite estar em contacto com os desejos e também com quem somos. É este foco consciente que nos ajudará a saber o que temos que mudar em nós para continuar a caminhar firmemente e sem medos até aos objetivos de vida, que para a maioria são: saúde, bem-estar e felicidade.

Afinal estes medos são ilusões e desculpas que damos a nós mesmos para nos apegarmos ao conhecido e para não caminhar até aquilo que tanto desejamos.

Lembrem-se, o foco ajuda-nos a não sair do nosso centro e a que caminhar seja uma maratona de aprendizagens e reencontro com o que somos e com o que acreditamos.

É certo, porque apenas caminhando poder-nos-emos questionar se os princípios e valores nos quais acreditamos até agora e que eram peças do nosso puzzle de filosofia de vida, têm realmente sentido. E se não o têm, temos a vantagem e a capacidade de substitui-los por outros que dêem sentido à nossa caminhada e filosofia de vida. Por exemplo, podemos substituir o medo pela confiança.

O resultado desta grande maratona da vida valerá a pena, porque sem dúvida, seja qual for o resultado final, estará traçado sobre a base firme da consciência e o amor que guiam a tua filosofia de vida.
​
Imagem
YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA, DOULA E NATUROPATA
www.centro-medicina-holistica.comunidades.net
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Caminhar com, ou sem rumo

1/9/2016

0 Comments

 
Imagem
Passamos a vida a caminhar de um lado para o outro, sempre em busca de algo. Não nascemos assim, mas assim o assumimos como forma de estar. 
​Por Paulo Marques


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nascemos para sentir e observar, mas neste momento não paramos nem para meditar.

Em criança, corremos, saltamos, rimos e choramos. Não precisamos de caminhar, pois acreditamos que conseguimos voar e como é belo assim sonhar. Mas a vida limita-nos e apenas os corajosos mantém as suas asas. Aqueles destemidos que não temem cair e se isso acontecer, sabem que se irão reerguer. As pessoas mandam-nos parar, ter calma, oh mas como é bom ser livre de sonhar. Não nos importamos com o que os outros pensam ou dizem, queremos apenas brincar, divertir. Soltar gargalhadas profundas e sinceras, como se todas as estrelas brilhassem apenas para nós.

Mas continuamos a caminhar… vamos crescendo e as emoções tomam conta de nós de forma exacerbada. O zero e o oito mil, apenas vivemos nos extremos, mas faz parte, pois assim iremos um dia reconhecer o equilíbrio do meio termo. Apenas no amor nada se torna demais! E na juventude, amamos muito, amamos tudo e odiamos outro tanto, mas somos felizes. Porém, vem a sociedade, insiste em que temos de ser controlados, atentos, basicamente eu diria, manipulados. Já em criança se ouvia o “não chores que é feio”, então na adolescência é criado um rótulo de infantil, imaturo, criança… seja o que for, se virmos bem, é apenas um impeditivo inconsciente, ou não, para não sentirmos a vida fluir.

O caminho continua… escolher o curso, a profissão, até uma relação séria. São inúmeras as escolhas que são necessárias realizar mesmo sem a nossa vontade, “tem que ser” … podemos chamar a isso a “robotização social do nosso coração”, onde se opta tendo tudo em consideração, menos aquilo que sentimos, que nos faz sorrir. Alguém disse um dia, “onde fores feliz, fica…”, mas nós insistimos em caminhar… caminhamos tanto e por vezes com tanta pressa, que nem sentimos a vida fluir por nós. E chega a velhice, mais rápido do que se esperava, mas também esperar para quê, temos de caminhar! Mas é nessa fase da vida que por norma nos vemos obrigados a abrandar o nosso passo. O corpo já não acompanha, a mente torna-se débil, ou seja, quase como em bebé, ficamos de novo apenas a sentir. Mas agora, gostávamos de caminhar para trás. Fazer o que não fizemos e desfazer outras centenas de atitudes. Mas não podemos, não é permitido, apenas porque nessa altura, a cada momento, não quisemos parar e seguimos caminhando rumo a “nenhures”. Mas deixa, o que foi já foi, certamente fizeste tudo quanto sabias e conseguias.

Agora, apenas aprende com o ocorrido, cura as feridas e arregaça as mangas, pois nada tem na verdade um fim, tudo pode ser um constante começo. Caminha, não apenas porque alguém te ensinou a andar, mas sim porque sentes que um dia ainda podes voar. Afinal, o que é viver sem observar, sem sentir o sabor, o toque, o cheiro e o sabor de amar.
​
Imagem
PAULO MARQUES
MILITAR, FACILITADOR E AUTOR
www.facebook.com/despertardaalma
www.healingsoul333.wix.com/cura

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

    Voltar ao Início


    Autor

    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

    Categorias

    Tudo
    Desafios Do Feminino
    Espiritualidade
    Filosofia De Vida
    Finanças
    Life Style
    Mudança Tranquila
    Philosofias
    Relacionamentos
    Saúde
    Vida Profissional

    Arquivos

    Março 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016
    Fevereiro 2016
    Janeiro 2016
    Dezembro 2015
    Novembro 2015
    Outubro 2015
    Setembro 2015
    Agosto 2015
    Julho 2015
    Junho 2015
    Maio 2015
    Abril 2015
    Março 2015
    Fevereiro 2015
    Janeiro 2015
    Dezembro 2014
    Novembro 2014
    Outubro 2014
    Setembro 2014
    Agosto 2014
    Julho 2014
    Junho 2014
    Maio 2014
    Abril 2014
    Março 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Novembro 2013
    Outubro 2013
    Setembro 2013
    Agosto 2013
    Julho 2013
    Junho 2013
    Maio 2013
    Abril 2013
    Março 2013
    Fevereiro 2013
    Janeiro 2013
    Dezembro 2012
    Novembro 2012
    Outubro 2012
    Setembro 2012
    Agosto 2012
    Julho 2012
    Junho 2012
    Maio 2012
    Abril 2012
    Março 2012
    Fevereiro 2012

    Feed RSS

cONTEÚDOS

Entrevistas
Artigos por Pedro Sciaccaluga
Glossário
Polaroids & Slides
Artigos
Blog Artigos Revista Progredir
Partilhas do Leitor
Vídeos

Sobre nós

Estatuto Editorial
Visão, Missão, Valores
Equipa
Participe
Eventos
Contactos
Ideias e Harmonia


Publicações

Agenda

Quer ganhar?

parceiros

Publicidade

Loja

© Copyright 2012 - Revista Progredir | Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos 2770 - 109 (Oeiras) | 21 443 83 05 | geral@revistaprogredir.com