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Atenção, Intenção e Alma

1/5/2019

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Este artigo apresenta os dois principais pilares/virtudes que a Alma plantou no coração de cada ser humano, de forma a ser vivida e sentida de forma real e prática.
Por Rodrigo Belard


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Existe uma ilusão de que se deve viver pura e exclusivamente para a alma, da alma, com a alma e “com alma”. Tal conceito é salutar e verdadeiro se for retirada a palavra “exclusivamente”.
           
Desenvolveu-se um conceito “new age”, de que se deve percorrer uma qualquer estrada rumo a um qualquer estado de perfecionismo e que para tal é imperial passar por processos, rituais e terapêuticas complexas/elaboradas que conduzam o ser humano a uma espécie de “ascensão” com vista a atingir uma subtil dimensão, aparentemente reservada aos mais iluminados.
           
Esse é o primeiro passo para o distanciamento do que realmente se apresenta como vital: o reencontro interior, com o centro, em plena união com a energia da natureza, do céu e da terra. Todos os desvarios esotérico-místicos a que se vai assistindo um pouco por todo a parte, apenas colocam o poder pessoal individual, tal como a sua carteira, na mão de terceiros. Menos torna-se mais. O simples é quase sempre o caminho para a plenitude possível na existência humana. Mas afinal o que é a alma, a conexão com a alma, o viver de acordo com a alma?
           
Existem incontáveis definições para “alma”; não me atrevo a elaborar uma. O que sei por experiência própria é que a conexão com a alma, com a consciência superior de cada um se faz através da ATENÇÃO e da INTENÇÃO. Estes são os dois importantes pressupostos para uma existência digna do nome, com sentido, com propósito, que conferem estrutura e auxiliam de forma impar na importantíssima capacidade de definir prioridades.   
           
Quando se refere “atenção” aponta-se para o “estar presente”, aqui, agora, no momento. Tal passa por um processo muito simples mas ao mesmo tempo tão banalizado: a respiração. Através da respiração consciente, no dia-a-dia, adquire-se, nova presença, renovada consciência, mais “sentir” e maior quietude. A respiração, nomeadamente a abdominal desenvolvida no Tai Chi e no Chi Kung, conduz o ser humano ao centro da energia vital que os chineses denominam de “Dantian” (área do abdómen). A partir daí, o “Chi” (energia vital) flui para todo o organismo e mesmo para o seu exterior, conectando a pessoa de forma efectiva com a energia Yang do céu e a energia Yin da terra. Tal ocasiona mudança/transformação, apenas possível existindo uma verdadeira “intenção”. Através da atenção tomam-se opções mais válidas e assertivas, evita-se “ruído” através da acção do filtro da consciência valorizando o que é essencial, deixando ir o que traz peso; desenvolvendo-se gradual e gradativamente discernimento efetivo de quando falar e como falar ou de quando permanecer calado.
           
A maior parte da população humana vive em “piloto automático”, de forma reativa, baseada em padrões caducos aos quais persiste em se apegar com vista a permanecer numa espécie de falsa “zona de conforto”. Porquê? Simples. Devido ao medo. Viver com atenção, é SER e estar desperta/o, em sintonia, em conexão. Esse é o primeiro pressuposto para uma ligação genuína e real à força de vida, à força cósmica comummente denominada de “Alma”.
           
Sem atenção não é possível estabelecer corretas prioridades. Como uma pirâmide invertida e assente pelo vértice, a vida torna-se desequilibrada, desestruturada, caótica, onde a auto-sabotagem vai aniquilando o ser humano (de forma mais ou menos consciente), assim como àqueles que o rodeiam. A atenção aponta também para uma forma de estar com base na gratidão: gratidão pelo que em tempos se foi, pelo que hoje se é, e pelo que o amanhã poderá trazer. Valorizar o que já se “possui”, é também vital. A gratidão é um dos enormes pressupostos para a abundância interior e exterior. Sem ela o ser humano viverá sob diferentes níveis de contínua e tortuosa frustração, com “duas palas” rumo ao abismo energético (físico, mental, emocional e espiritual). Lembre-se: onde está a sua atenção, está a sua energia.       
           
O segundo passo foi já mencionado e inclui a “intenção”. A intenção é tudo aquilo que a/o move, o que está na base da existência de cada SER , o que faz a chama arder. Sem verdadeira intenção, os pensamentos, palavras e atos são vazios, desprovidos de cor, sabor e verdade. A vida perde o ritmo, a consciência o rumo. Vai-se o sentido, o propósito, vai-se a força motriz necessária a uma existência digna e valorosa. Intenção não se pauta por um emaranhado de moralismos, princípios, manias ou orientações. A intenção é SER. Quando realmente SOU em verdade, aí sim, tudo fica claro no que diz respeito ao “como deve ser feito”. Por exemplo, dar um abraço “mecânico”, não é com certeza o mesmo que dar um abraço com alma e intenção. Sente-se a diferença, inspira-se o aroma da leveza, saboreia-se o tempero do genuíno Amor incondicional.
           
Assim, atenção e intenção andam de mãos dadas, são interdependentes, completam-se, interligam-se e vivem de um para o outro. Despertam o que de melhor existe em cada um, se for sendo cultivada a coragem, persistência, resiliência, vontade, paciência e sabedoria para ouvir e sentir o pulsar dessas duas virtudes, desses dois pilares que a alma desde sempre plantou nos nossos corações.  

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RODRIGO BELARD
INSTRUTOR DE TAI CHI & CHI KUNG
FORMADOR E TERAPEUTA
www.rodrigobelard.com

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A estrutura financeira pode ser a Alma de um negócio?

1/5/2019

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Gerir sonhos que se podem tornar em negócios exige muito equilíbrio e motivação continua, por vezes somos confrontados com fases menos positivas que colocam em causa todo um plano de ação que foi maturado desde a sua raiz.
Por Sandra Lima Pereira


​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Entenda-se estrutura financeira, tudo o que suporte o plano de negócio num investimento empreendedor, negócio e a própria gestão e orçamentação do mesmo.

Mas antes de se desenhar o negócio no qual se vai empreender, é preciso sonhar. Depois é necessária a construção de um ou vários planos de ação até se realizar o plano de negócios propriamente dito.

Ou seja, existe um ideal ou objetivo realizável e depois existe o suporte financeiro desse objetivo.

Será o empreendedor capaz de construir um negócio apenas com o dinheiro que possuo para investir, ou é necessária a paixão para alimentar a alma desse mesmo negócio?

Existe sempre um equilíbrio que é necessário manter quando investimos seja num projeto pessoal ou profissional, entre o que se deseja e o que se pode construir concretamente.

Aquilo que une e mantém este equilíbrio é a motivação que tem de ser trabalhada ao minuto. Esta vai conduzir ao resultado final e depois vai ajudar no ajuste e na manutenção dos objetivos do negócio.

Infelizmente, mediante cenários de crise, surgem as preocupações relacionadas com a gestão financeira, que acaba por arruinar o desejo inicial e corromper a motivação que conduzia este mesmo sonho.

Dificilmente surge o problema ao contrário: obter lucro mas não ter alma, desejo ou motivação para se manter um negócio.

E porque é que isto não acontece com regularidade?

Primeiro é necessário entender que existem vários fatores que apoiam o sucesso de um negócio: a capacidade empreendedora; o propósito da empresa ou negócio; a motivação e o foco durante a concretização do empreendimento; o lucro final; o reconhecimento pessoal e profissional.

Se imaginarmos uma pirâmide, no topo estará o lucro e o reconhecimento, dependendo dos valores da empresa e do empreendedor.

Na base desta pirâmide está o suporte: a alma e logo a seguir, o investimento financeiro. Sem alma, a ideia não passa disso mesmo: de uma ideia. Não há viabilidade para empreender, haja dinheiro para investir ou não.

Então, é necessário conhecer-se primeiro a realidade do sonho, do empreendedor, da sua motivação, do seu propósito e depois da sua capacidade de gestão e estabilidade financeira.

O que ocorre muitas vezes é que quando os efeitos colaterais de uma má gestão financeira surgem, a estrutura desta pirâmide já se alterou, afetando a motivação, o rendimento e o reconhecimento, deixando, muitas vezes, apenas, o sonho de base.

Escolhi 5 passos para se manter a alma do negócio e obter sucesso, minimizando os riscos:
1.Definir objetivos
O primeiro passo para ter sucesso nos negócios é saber onde você quer chegar e como vai agir para que isso aconteça.
 
Para auxiliar e fazer a si mesmo as perguntas mais difíceis, como o que você quer apresentar ao mercado e se você está preparado para entrar no mundo dos negócios. Isso vai ajudar a definir metas e planear os próximos passos.
 
2.Criar uma poupança ou pé-de-meia
O custo para iniciar um negócio depende muito da área em questão. No entanto, todas elas possuem algo em comum: leva algum tempo até que se consiga uma base sólida e consiga uma estabilidade financeira.
 
Por isso, é necessário ter dinheiro para garantir a sobrevivência da empresa até que o ponto de equilíbrio chegue.
 
3.Adquirir experiência na área onde se quer investir
É preciso saber gerir funcionários e colaboradores da empresa. Para isso é necessária experiência e conhecimento prévio da área do negócio, pois saber como a indústria funciona por dentro e por fora é um passo fundamental para o sucesso. Uma solução é obter formação na área.
 
4.Networking
O sucesso nos negócios depende, também, de uma boa rede de contatos. Ligações com pessoas bem-sucedidas na área podem garantir um suporte de apoio: mentores podem auxiliar no percurso do negócio.
 
5.Não ter medo de falhar
Por vezes aprendemos muito mais com os erros, por isso é bom saber dar o salto de fé.
 
A melhor forma de assegurar o bem-estar do negócio é criar um plano de ação por escrito, definir metas, recursos existentes, recursos necessários, definir um sistema de apoio alternativo, criar e manter a motivação pessoal e do negócio. Sobretudo definir qual o propósito e missão do negócio com base nos valores pessoais do empreendedor. Para haver coerência é necessária dedicação e conhecimento, nunca descartar a possibilidade de melhorar a formação, porque assim como existe evolução constante, temos de inovar e acompanhar as mudanças para alcançar o sonho.
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SANDRA LIMA PEREIRA
LIFE COACH, FORMADORA DE
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, ESCRITORA
sandrapereiracoaching.blogspot.com
sassacoaching@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
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Dor de Alma

1/5/2019

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“Ah, esta alma que não arde. Não envolve, porque ama, a esperança, ainda que vã, o esquecimento que vive entre o orvalho da tarde. E o orvalho da manhã.” Fernando Pessoa
Por Olívia Santos


in REVISTA PROGREDIR |MAIO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Passava das quatro da madrugada quando a dor chegava de mansinho. Não havia viva alma nas ruas. A cidade, qual dormitório de almas, estava silenciosa. Tudo estava envolto numa espécie de névoa branca, revestida de uma estranha luz, de uma estranha paz, desde os pequenos charcos da última chuva na calçada até às agulhas dos arranha-céus perdidos na bruma, entre pressentimentos de estrelas moribundas. Eram muitos a partilhar a dor fininha instalada no corpo em lugar incerto (ou seria fora dele) e todos balbuciavam mudamente coisas sem sentido. Dialogando dois monólogos sempre inacabados ou jamais começados, que não se cruzavam em ponto nenhum. Todos eram seres exóticos, vindos de galáxias distantes milhões de anos-luz, a tentarem uma ponte impossível, nas suas diversas linguagens tragicamente incomunicáveis, entre tantas almas irremediavelmente enclausuradas na sua diversidade irredutível, enclausuradas na não empatia da sua dor.

Como se houvesse entre todos uma qualquer espécie de desidentidade radical que, nos dois extremos de um dilema sem saída, de uma antinomia essencial e sem resposta possível, as tornasse paradoxalmente idênticas no mais profundo e autêntico de cada um: idênticas no silêncio, na vacuidade e no desespero congelado da grosseira e absurda materialidade sem sentido. Uma enormidade de espessos vazios absolutos dialogando longamente, através dos seus silêncios irmãos, ressoando descompassadamente no nada, a dor pressentida de não passarem de pesadelo de um Deus em quem queriam, desesperadamente, continuar a acreditar.
​
No extremo desesperado das silenciosas palavras o grito não acontecia nem sequer a ressonância de um eco. Um eco é uma resposta, apesar de o não ser. Porque é a rotura da solidão: algo está ali, de forma maciça, presente e activo, a devolver o nosso grito e a garantir-nos que não estamos sós, emparedados nas fronteiras do nosso desespero.

Na sua inutilidade substancial absoluta, traz-nos o conforto da esperança: se algo existe para além dos limites do nosso eu, pode ser que daí, desse não-eu transcendental, nos venha algum dia, redentoramente, a resposta a todos os «porquês» do ser irremediavelmente metafísico que somos...
Todos lhes diziam, lhes tinham dito sempre que a alma não dói, que é preciso ser forte, valente, que enxugassem as lágrimas, que sorrissem; como se lhes tentassem subtrair o direito de doer, de gritar, de atirar a alma ao chão, de se deitarem com ela na calçada a esperar que deixe de doer, numa total empatia entre corpo e alma, em pleno direito de sentir, de parar, de cair, para depois, curados, se reerguerem.

E todos, todos, nas suas diferenças e nas suas sincronicidades, o que queriam eram o alívio da dor, queriam a cura: o abraço, o toque de pele, a palavra, a escuta, o amor.

Há tantos dias, tantas luas, tantas madrugadas vazias em que as almas povoam as cidades, em silêncio, em busca de partilhar a sua dor, tantas mensagens, tantos gritos, tanta solidão. Há tantas almas em busca de outra alma, em busca da palavra, do olhar, da pele, da poesia de um encontro gemelar. Há tantas madrugadas vazias de luas sem cor em que almas se procuram, se encontram, se abraçam, se tocam, buscando a almejada cura.
​
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OLÍVIA SANTOS
COACH
www.coachit.pt

​in REVISTA PROGREDIR |MAIO 2019
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A Alma na Cosmovisão Sāṁkhyayoga

1/5/2019

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Alma é um conceito originado na tradição judaico cristã. Do ponto de vista oriental talvez seja mais correto utilizarmos a terminologia Espírito. Neste texto, explicam-se algumas relações entre a cosmovisão Sāṁkhyayoga e o conceito ocidental de Alma.
​Por Paulo Hayes


in REVISTA PROGREDIR |MAIO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A palavra Alma é polissémica e originária da tradição judaico-cristã. No sentido técnico, Alma é algo imaterial, ligado à vida e ao pensamento, representa o princípio espiritual[1]. Contudo, em sentido popular, Alma pode ser o espírito de cada um ou aquilo que sobrevive após a morte. A Alma, como essência de todos os seres animados, está também relacionada com a energia universal. Esta não é visível nem pode ser apreendida pelos órgãos dos sentidos.
 
Podemos talvez compreender intelectualmente o conceito de alma. No entanto, a vivência do sentimento do Si, que é um momento ímpar na autorreflexividade do Ser, não é explicável à luz de conceitos científicos pois Alma é uma realidade não empírica.
 
A “corrida à Alma”[2], no Ocidente, passou pela utilização de modificadores dos estados de consciência. A utilização de alucinogénios que abrem o espírito, os processos devocionais e religiosos, ou as técnicas do desenvolvimento pessoal, algumas delas metamorfoseadas da sua origem cultural Oriental, permitiram aos indivíduos o contacto com estados modificados de consciência.
 
Alma e Espírito poderão significar a mesma realidade, ou serem substancialmente diferentes, conforme a construção das mundivisões individuais. Para o Budismo, por exemplo, acredita-se na vida no além, mas não na ideia de uma Alma individual. No entanto, para as filosofias ortodoxas indianas existe a crença generalizada de que o indivíduo espiritualmente realizado – Ātman - é igual ao Paramātmān ou Espírito Universal.
 
No âmbito das filosofias da Índia, o yoga assume uma componente eminentemente prática na busca do princípio espiritual. O yoga clássico é estruturado pela cosmovisão Sāṁkhya. Como filosofia dual, as escrituras do yoga clássico referem o espírito e a matéria, o puruṣa e a prakṛti. Todos os seres humanos, de acordo com o yoga, têm uma Alma não percetível pelos órgãos dos sentidos.
 
Do ponto de vista ontológico, a vida na matéria desenvolve-se de acordo com princípios inteligentes. O Cosmo está hierarquicamente organizado e o ser humano é parte integrante dessa harmonia universal. A incapacidade temporária dos indivíduos se conectarem com o princípio espiritual é derivada do desejo e do apego pela vida material. O livro indiano Bhagavad-Gītā, nos versos 3.36 e seguintes, esclarece que são a paixão e a cobiça que escondem o princípio espiritual, tal como o fumo esconde o fogo.
 
Em muitas tradições filosóficas e religiosas a Alma está inequivocamente ligada às ideias da existência da vida no além e de um criador. Os sistemas de yoga também são teístas. O yoga clássico, por exemplo, refere-se a Īśvara como a primeira das Almas, mas não lhe reconhece demasiada importância. Īśvara poderá ser apenas uma técnica de meditação.
 
As caraterísticas da Alma ou Espírito são importantes. Acredita-se que a Alma é eterna, omnipresente e omnisciente. Os adeptos creem que o espírito renasce no corpo e, vida após vida, vai ganhando consciência da essência espiritual de toda a criação.
 
A maioria das religiões e filosofias espirituais inclui a busca pelo sagrado que, através das hierofanias, medeia o acesso à Alma. Esta ingressa na categoria do sagrado enquanto que o corpo é considerado profano e, por vezes, fonte do pecado.
 
No entanto, para a cosmovisão do sāṁkhyayoga, o paradigma é diferente: a dicotomia sagrado/profano apresenta-se na dualidade espírito/matéria. O corpo e a mente são matéria e desaparecem com a morte, seguem o ciclo da natureza pois têm uma origem e um fim. Já a Alma, ou Espírito, é intemporal. Por outro lado, o sāṁkhyayoga reconhece a pluralidade das almas. A hierarquia entre elas explica-se pelo grau de autoconsciência de cada um dos espíritos e baseia-se em argumentação diversa[3].
 
De acordo com o texto Sāṁkhyakārikā, obra nuclear na tradição do sāṁkhya clássico, reconhecem-se três tipos de sofrimento: interno, externo, celestial. Todos os seres humanos desejam a libertação do sofrimento e o contato com a realidade intemporal da Alma e, segundo alguns comentadores, essa realidade é permanentemente feliz. A Alma é eternamente feliz porque quem sofre é o agregado corpo-mente.
 
Cabe uma palavra final ao yoga moderno. Embora muitos praticantes inicialmente se interessem apenas pelo exercício físico (posturas), ou pela dimensão terapêutica que as práticas de yoga proporcionam, estudos diversos indicam que o percurso yoguico termina no conhecimento do Self, isto é, da própria Alma. O autoconhecimento e a transcendência subjetiva modificam padrões de comportamento e estilos de vida, por vezes desequilibrados, e proporcionam uma felicidade independente da existência material. Essa felicidade é o nosso bem supremo, mais elevado, que permite à Alma individual o acesso às hierarquias do Cosmo estruturado.


[1] Dicionário de língua Portuguesa, 2015. Porto: Porto Editora.

[2] Pauwels, L. & Feller, J. (1989). O livro dos poderes do espírito. Lisboa: Círculo de Leitores.

[3] Saraswati, N.(2008). Samkhya Darshan: Yogic Perspective on Theories of Realism. Bihar, Yoga Publications Trust.  

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PAULO HAYES
DOCENTE NA UNIVERSIDADE LUSÓFONA
FORMADOR DE YOGA E MEDITAÇÃO
www.paulohayes.com

​in REVISTA PROGREDIR |MAIO 2019
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Conexões de Alma

1/5/2019

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Os relacionamentos são o calcanhar de Aquiles de muitos de nós. Querem saber porque isso acontece? Porque o foco está no outro e não em nós mesmos. Por Rute Calhau

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
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​Primeiro de tudo, existe urgência em estarmos mais em nós. Urgência em amar-nos e respeitarmo-nos, tal como somos. Em aceitarmos aquilo que fomos e que somos. É importante aceitar uma história que já passou e perceber que essa mesma história fez parte do crescimento e maturidade, no entanto essa não é a história de agora. Todos temos a possibilidade de rescrever a nossa história. Somos autores da nossa história, e temos o poder de a redigir da forma que quisermos, ou seja, o poder de co-criar.

Se não fizermos isso, dificilmente conseguiremos atrair para nós aquilo que realmente queremos porque coração e mente não estão alinhados. Existe uma forma de alinhar estas duas energias, havendo maior coerência entre elas. Mas para que isso aconteça, teremos que ganhar consciência que tudo começa a partir de nós.

Pelos entretantos da vida, vamo-nos cruzando com várias pessoas, às quais nos vamos conectando. E é importante entender que, elas aparecem como nosso espelho (SEMPRE). Seja qual for o momento da vida em que nos encontramos, vamos atrair para nós exatamente aquilo em que vibramos.

Pode eventualmente acontecer, atrairmos uma vibração pela qual já não nos identificamos e isso acontece como uma chamada de atenção. É como se o Universo (ou aquilo em que acreditas) tivesse a perguntar: “Tens a certeza que já não queres isto?” ou “É mesmo isto que tu queres?”. Cabe-nos a nós fazer essa escolha, pois somos nós que temos o livre-arbítrio sobre a nossa vida. Temos o poder da escolha. O poder de decidir por onde queremos continuar a caminhar e quais os caminhos que queremos cruzar em nossas vidas. 

Vamos imaginar que estamos num cruzamento… Há quatro caminhos possíveis. Pode-se andar para a frente, para trás ou para os lados. Todos esses caminhos terão certamente coisas boas e menos boas. Coisas que olhamos como boas qualidades e outras que, não queríamos de todo atrair para a nossa vida.

A nossa aprendizagem vai depender da nossa escolha inicial. E é ai que tudo se vai desenrolar. Encontramos almas pelas quais nos identificamos e outras nem tanto. A maioria dos relacionamentos, são definitivamente kármicos. Aparece sempre alguém que vem abanar toda a nossa estrutura. A que temos, a que pensamos ter e a que nem se quer existe. Lá se vai a auto-estima, segurança, confiança, foco… relacionamentos pesados, com grandes aprendizagens. Não deixam de ser relacionamentos de alma. Eles o são de facto. Mas abanam-nos e muito. São sem dúvida os mais desafiantes.

Com o passar dos anos e com a maturidade emocional, vamos conseguindo decifrar, aos poucos, quando estamos a entrar num relacionamento kármico. Os sinais são: controle, ansiedade, manipulação, agressividade, entre outras tantas coisas. O importante é, quando nos começamos a aperceber que estamos a repetir algum padrão ou a atrair algo que não queremos para nós, é extremamente desafiante e urgente, aprendermos a dizer não ao outro para dizer sim a nós mesmos. Dizer acabou logo no início de algo extremamente aniquilador é uma grande sabedoria. Amar-nos e respeitarmo-nos a nós próprios é sempre a solução. Com isto, não quer dizer que à mínima discussão se termine logo um relacionamento. Não é nada disso. Até porque, nos dias de hoje, os relacionamentos entram em desuso, quando na realidade se tornaram altamente descartáveis. Temos que sentir e racionalizar. Não dá para continuar nem só no coração, nem só na racionalidade. Há que juntar esses dois mundo e entender o que há para trabalhar no nosso próprio interior, de forma a começar então a atrair para nossas vidas aquilo que realmente queremos e consideramos melhor para nós.

Claro que existem relacionamentos mais pacíficos, em que a junção de dois seres é simplesmente mágica e gratificante. Duas pessoas que se amam e se conectam de coração aberto, em partilha e amor. Um relacionamento só resulta quando existe uma entrega de alma e esses dois corpos se despem, mostrando toda a sua vulnerabilidade. Essas duas almas estão de facto unidas e destinadas a fazerem um caminho juntas, lado a lado, em crescimento constante e consciente, de que um puxa pelo outro, e cada um deles não se esquece de si mesmo, pois só assim poderá realmente um relacionamento resultar.
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Um relacionamento de alma é um relacionamento consciente, em que duas pessoas sabem perfeitamente que 1 mais 1 não é 2 mas sim 3. Não, não são 3 pessoas. São duas pessoas. O que acontece é que estas duas pessoas respeitam a individualidade uma da outra. Ambos têm o seu grupo de amigos, atividades, hobbies, trabalho, família… E existe sempre um momento para cada um estar no seu canto, no seu momento, sozinhos, mesmo nunca estando sozinho. Porque na realidade nunca estamos. A nossa mente parece que tem um grilo falante que não pára de fazer gri gri. É importante respeitar o seu próprio tempo, o seu corpo, as suas vontades e é a partir daí que o outro vem, não vindo em carência mas sim em consciência, numa partilha justa de coração com coração. Ambos estão um para o outro, porque uma vez antes já tiveram para si mesmos. Então ai faz-se três: a individualidade de cada um, o elemento 1 e o elemento 2. Amar não é prender. Amar é deixar Ser. Amar é dar liberdade ao outro para Ser. Não vamos confundir liberdade com libertinagem. Todos nós merecemos liberdade. Caso não se viva em liberdade, então não seremos realmente felizes. Não passamos de viver uma farsa em que o relacionamento é apenas mais um penso rápido e esquecemo-nos que a cicatriz está lá, pronta para nos recordar a qualquer momento daquela ferida. Sugestiono um ugrade de relacionamentos com maior clareza, comunicação, compaixão e companheirismo, para uma melhor conexão de alma. Relacionamentos conscientes são relacionamentos felizes. São famílias felizes sem tabus. É o que é. Somos livres para ser felizes. Cada casal com as suas regras.

Existe ainda um ponto a salientar, que é acerca das almas gémeas. Nós temos várias almas gémeas, umas mais parecidas connosco que outras e cada uma com a sua devida ressonância e nós sintonizamo-nos com determinada alma em determinada vibração que nos encontramos neste momento, aqui e agora. Há pessoas que têm a sorte ou azar (risos) de se cruzar com almas gémeas, e outras nem tanto. Mas é importante entender que há várias. É como se agarrássemos agora no cristal e ele se partisse em vários pedaços. Vai haver pedaços mais parecidos com outros, certo? É assim que funciona. E as peças vão se encaixando e lapidando, umas ás outras.
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Relacionamentos de alma são todos aqueles em que nos entregamos de corpo e alma, sem condicionalismos da mente. Em que sentimos, vamos e abrimos mão de todos os pensamentos limitadores, medo, sem carência afectiva, apenas sentindo a ligação e usufruindo de cada momento. Pois quem vive no momento, sabe o quanto intenso e prazeroso pode ser ter um relacionamento consciente. Relações de alma são transcendências do ser, onde o espírito toca a pele e acaricia todo o corpo como uma pena. Simplesmente o coração sorri. 
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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.facebook.com/rutecalhau.
naturalmentezen
contacto@naturalmentezen.pt

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Cuidar da Alma, Antídoto para a doença!

1/5/2019

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“Alma”, palavra tão controversa, tão questionada e debatida... sentida e respeitada por uns, negada e ignorada por outros. Falar sobre a Alma é falar sobre “Nós”, é ouvir o nosso coração bater, é acreditar no sentir, honrar e celebrar cada minúscula parte do nosso Ser.  Por Sofia Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
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​Vamos falar sobre  "Alma? Despir qualquer manto que nos possa cobrir e abraçar apenas a autenticidade? Apenas por uns instantes olhar verdadeiramente com a coragem e a humildade de quem acaba de nascer, com a promessa de ser eterno.  

Quando me convidaram a escrever sobre "Alma" não hesitei um segundo. Esta palavra povoa o meu interior desde que me conheço, é a razão de tudo o que faço, é por ela que vivo, com ela que existo e cresço.

Quem é a minha alma? O que é a alma? Gosto de a chamar de "Ser". Aquela parte que começa por ser invisível e que se revela no nosso sentir, a nós próprios e ao outro a cada segundo da vida.

Sem a respeitar, sem a ouvir, percorremos um constante limbo à procura de quem somos, à procura do (nosso) sentido da vida.

Existirão provas para a sua existência? Na minha opinião, é suficiente ouvir a linguagem do nosso corpo para a ver e sentir... a forma como cada célula do nosso corpo vibra de forma diferente a cada momento, umas vezes a sorrir em êxtase, deliciada  e entusiasmada, outras vezes com medo, ansiosa e triste.

A "Alma" será sempre um tema controverso e debatido, sentida e respeitada por uns, negada e ignorada por outros.

De forma simples, independente de como este conceito é visto e sentido por cada um, todos nós queremos apenas e em última instância ser felizes.

Por isso, gosto de olhar para a Alma como o sinal luminoso que nos guia rumo a essa felicidade. É inegável a forma como perdemos energia, motivação e entusiasmo na vida quando ignoramos o que vibra no nosso interior.

A doença, seja ela física, mental ou emocional é apenas um reflexo desse desequilíbrio, desse desviar do caminho, desse desrespeitar, silenciar ou ignorar o que mais vive em cada um de nós.

Em praticamente todos os quadros de ansiedade existem sempre traços como necessidade de controlo, insegurança, uma "vazio existencial", um medo que não se consegue traduzir de forma objetiva.

Tal como habitualmente refiro "Ninguém nos explica o que é que andamos aqui todos a fazer, não nos entregam à nascença um manual de instruções com as demais explicações sobre quem somos, o propósito da vida e o nosso caminho no meio de tudo isto..."

Por isso em "salvação" dessa angústia interior, de não termos respostas ou um guia orientador para um final feliz entra em ação a nossa mente. Racional, analítica, compartimentada e estruturada.

Uma mente que nos invade constantemente de pensamentos, tantas vezes obsessivos, negativos, cansativos com o intuito de nos conseguir apenas desviar desse "vazio existencial". Afinal enquanto pensamos não sentimos e isso significa muitas vezes um escape à dor, ao medo, à impossibilidade de controlar.

A ansiedade disfuncional (já que a ansiedade a um nível normal é fundamental no nosso processo de adaptação, sobrevivência, criatividade e crescimento) não é mais do que um medo, habitualmente subjetivo, da Vida. Um não saber lidar com a ausência de explicações objetivas, com a falta de controlo.

A depressão, por exemplo, é um calar da nossa essência. Significa baixa de energia e a energia só baixa quando não ouvimos e respeitamos o nosso Ser, a nossa Alma.

A energia desce quando vivemos na nossa mente teimosa, insegura, medrosa e obsessiva, povoada por pensamentos constantes e ruminantes. Desce quando não respeitamos os nossos limites, quando não respeitamos o nosso valor, quando não cuidamos ou deixamos de cuidar de nós.

Acredito que a auto-estima e o amor-próprio não são mais do que um reflexo direto da nossa relação com a nossa Alma.

Se a respeitarmos, ouvirmos e seguirmos então o pior que pode acontecer é sermos felizes.

Seguir e respeitar a nossa intuição, o que verdadeiramente vibra e ecoa dentro de nós mantém a nossa energia elevada, e energia elevada é sinónimo de Felicidade, e Felicidade é sinónimo de "Ser".

Faz-me sentido olhar para a doença como uma chamada de atenção da nossa Alma.

De entre as várias estratégias emocionais, espirituais, mentais e comportamentais que podemos trabalhar ao longo da nossa vida, uma delas é "descobrir e seguir a nossa Alma/Ser".

Para isso ganham peso conceitos como o Mindfulness com o objetivo de trabalharmos a nossa capacidade de observação e de estar plenamente no momento presente.

Afinal como é possível ouvirmos o que quer que seja dentro de nós se na maioria das vezes estamos em piloto automático a viver na nossa mente e nem sequer ouvimos o nosso corpo, os nossos desejos e motivações?

Viver o nosso caminho com consciência e de forma desperta é um pré-requisito fundamental para sermos felizes.

Aceitar os nossos traços tão únicos e insubstituíveis, mesmo que por vezes dolorosos e difíceis, bem como aceitar os outros tal como eles são e o carácter inevitável e fora do nosso controlo de tanto do que nos acontece, é uma peça fundamental no nosso crescimento, no nosso amadurecimento emocional e na nossa felicidade.

Lutar contra o que ou quem simplesmente é como é retira-nos energia e enaltece a zanga, a raiva, a contrariedade, o rancor, a desmotivação, entre tantas outras emoções que em última análise conduzem à doença e à infelicidade.

Eis algumas regras muito simples que deixo como sugestão para aplicarmos no nosso dia-a-dia:
"Se me faz feliz, se faz o meu corpo vibrar de entusiasmo, se me arranca um sorriso genuíno, uma boa gargalhada, um sentimento de serenidade e paz interior... então estou no caminho."

"Se me sinto triste, sem energia, se não vejo sentido, se acordo por acordar e deambulo por deambular, então estou doente, perdi o contacto comigo próprio e preciso urgentemente de me encontrar".

"Esta é a minha vida, nasci comigo, tenho a certeza que vou morrer comigo e ninguém a vai viver por mim. Ninguém consegue viver as minhas emoções, os meus desejos, os meus traços. Tudo passa e muda muito rápido. Por isso prefiro olhar para trás e para o presente e sentir que vivi e estou a viver."

"Se tiver que me comparar com alguém que seja comigo próprio. Se tiver que escolher um desafio na vida que seja descobrir quem sou, o que sou e ser fiel a mim mesmo, independente do que os outros possam dizer ou fazer."

Sentir e respeitar o que verdadeiramente faz o nosso corpo estremecer, o nosso sorriso rasgar e o nosso coração disparar de entusiasmo e alegria é o melhor antídoto para qualquer doença!  E esta é a melhor definição que encontro para "Alma".
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SOFIA RODRIGUES
PSICÓLOGA CLÍNICA, PSICOTERAPEUTA
E FORMADORA
www.sofiarodrigues.pt

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Alma no Trabalho, Felicidade na Vida

1/5/2019

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Conhecer as nossas motivações intrínsecas e uma boa gestão emocional, conecta-nos com a Alma e abre as portas para uma Vida Profissional feliz, seja qual for a profissão.
Por Carmen Krystal


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
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​Antes de qualquer emprego, trabalho ou profissão, todos nós temos uma essência, assim como um dom ou toque especial para algo. Podemos reconhecê-los mais cedo ou mais tarde, ou nunca reconhecer verdadeiramente, mas a verdade é que temos. Muitas pessoas não têm consciência de quem são, do que gostam, do que sentem e, vão-se descobrindo através das várias experiências ao longo da vida, muitas vezes por exclusão de partes, ou seja, escolhendo o que não querem. Mas, ouvir a nossa essência e escolher o nosso caminho respeitando as nossas caraterísticas interiores, é o que nos vai permitir diferenciarmo-nos dos outros, porque na verdade, não temos de ser melhores ou piores, mas sim diferentes e únicos. 

Cada um de nós é um ser único. E cada um de nós tem um compromisso de Alma para exercer. E como refere Jesus, através de Alexandra Solnado na mensagem 25 - Compromisso, do Livro da Luz, mais do que assumir as responsabilidades terrenas, praticas e objetivas, neste caso, da prática profissional, é preciso assumir a responsabilidade etérea de ser quem se é e, de optar, a cada momento, pelo que reflete o que se é e o que se veio fazer à terra. Ouça a sua intuição, e saberá o caminho a seguir, mesmo na sua vida profissional. 

Se reunirmos vários profissionais de uma mesma área profissional, vamos ver que ninguém é igual. Por exemplo: 10 mecânicos numa oficina. Apesar de nas suas funções específicas poderem ser semelhantes, enquanto seres que elaboram um plano de trabalho e o executam, algo os vai diferenciar. Um pode gerir melhor conflitos, outro pode ser mais organizado, uns mais especializados numas coisas, outros noutras, uns mais concentrados e objetivos, outros mais emocionais e dispersos, etc.  Assim é em qualquer área. São estas diferenças que fazem com que para cada tarefa ou situação especifica se escolha um ou outro profissional que pode estar mais qualificado ou a quem seja mais fácil lidar com uma determinada situação.

O importante é conseguir extrair e aproveitar o melhor de cada um, para que a realização pessoal com a tarefa profissional que está a executar aconteça. Já Confúcio dizia “Escolha um trabalho que você ame e não tenha que trabalhar um único dia a mais de sua vida.”

O trabalho não tem de ser uma obrigação. Aquilo em que passamos em média um terço do dia, também tem de nos dar algum prazer, se não todo. Para saber o que ama, descubra primeiro quem é e depois escolhe o que fazer. É certo que na vida nem sempre é fácil, mas é possível.

Caso aquilo que ama for um sonho longe de alcançar, olhe para o que tem, para o que é possível realizar, e descubra a sua melhor forma de o fazer. Não importa se é empregada de limpeza ou gestor de uma empresa. Não é o que faz que faz a diferença, mas sim como o faz. Pode ser uma empregada de limpeza que canta o tempo todo porque gosta de estar bem-disposta e pôr as pessoas à sua volta bem-dispostas… se esse for o seu foco, será feliz em qualquer profissão. O brilho dos móveis será só a tarefa a cumprir, a boa disposição a missão da Alma. São Francisco de Assis dizia “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.” Quantas vezes queremos nós começar pelo impossível e nos esquecemos do que é necessário e possível? É nas coisas simples da Vida que alimentamos a nossa Alma e, no trabalho é igual.
​
Lembre-se que há sempre uma voz interior que lhe indicará o caminho para exercer o melhor de si, a cada momento. A escolha é sua. No fundo esse caminho tem sempre a ver com as suas emoções. Como é que o seu corpo vibra? Como e em quê se sente confortável? Marco Meireles, nas sua investigação e trabalho com base científica afirma que, ter um propósito e objetivos intrínsecos para a vida têm um impacto positivamente maior na vida das pessoas do que apenas a motivação extrínseca. Se não tiver objetivos de realização pessoal, se o foco for apenas o vencimento, as promoções, cumprir o horário das 9h-17h e esperar que nada de complicado aconteça, está a reduzir em muito a sua capacidade criativa e produtiva. 

E claro que mais tarde ou mais cedo, espiritualmente falando, a vida vai devolver o que você escolheu: sentir-se reduzido/a, frustrado/a, a querer que o patrão lhe dê mais porque acha que tem direito. No entanto, até o seu patrão faz parte do contexto energético da Vida que você escolheu. Por isso, se você quer mais, cumpra o seu dever para com a Vida: arrisque a ser melhor, ou mais ainda, arrisque ser diferente. Aquilo que a Vida e o Universo querem de nós, principalmente quando há algo que vem perturbar o conforto do Ego é isto: “Em vez de te lamentares por teres perdido a comodidade, aceita o desafio da novidade” (Sara Young, Jesus está contigo todos os dias do ano).

Seja qual for a sua profissão/vida profissional, tenha presente que tudo o que faz, influencia o mundo, acima de tudo o seu. Mas também o dos outros. Seja pela Lei do Karma, que “rege” o eixo causa-efeito da nossa vida, a Lei da Atração que nos devolve aquilo que emanamos energeticamente e na intenção, seja pela Teoria do Caos que nos diz que “O bater de asas de uma borboleta pode provocar um tufão no outro lado do mundo.”, o certo é que todas as nossas ações têm consequências. Se tiver presente na sua consciência, a noção da responsabilidade das consequências das suas escolhas e ações, acima de tudo para si mesmo, de certeza que vai fazer tudo para dar voz à sua Alma, também na sua vida profissional.
​ 
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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA,
REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com


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A Alma

1/5/2019

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Habita dentro de nós uma energia, e o universo interior é mais vasto que o universo exterior. A principal energia que tem estado a utilizar durante toda a sua vida é a energia exterior, esta energia mantém a vida, mas não dá a sensação de realização e de felicidade que desejamos. O ponto de partida é conhecer essa energia interior e compreender que não esta aqui por um acaso.
Por Ana Paula Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
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Quando me foi proposto este desafio, fiquei entusiasmada apesar de ser um tema complexo de transmitir, compreendê-lo assume uma grande importância na nossa vida.
 
Muito se pode falar sobre a alma, a questão é:
O que é para si a Alma?
 
Na verdade temos imensas razões para constatarmos que é difícil de acreditar e definir, porque temos dificuldade em acreditar no que não podemos observar e provar.
 
- “E quando dás tudo de corpo e alma? O que é a para ti a alma?”
- “Quando pões alma no teu trabalho (projeto, pintura, escrita, musica...) O que é a alma?”
 
Quando questionei várias pessoas, percebi que muitas nem sequer tinham refletido sobre isso, associando a alma apenas a religião ou ao espiritismo, atualmente vivemos uma vida tão agitada e com tantas solicitações que não temos tempo para pensar nestas “coisas”. (termo utilizado por alguns inquiridos e reproduzo pela significância da própria palavra)
 
Como os filósofos tinham todo o tempo do mundo, deram-nos uma ajuda:
 
Sócrates, Platão, Descartes, S. Agostinho e S. Tomás de Aquino, pesquisaram e estudaram, acreditavam na existência da alma. E na separação do corpo e da alma, sendo o corpo um mecanismo muito sofisticado, e a alma a conexão entre o pensamento e a existência.
  
Descartes dizia, “A alma está ligada ao corpo através de um órgão do cérebro muito especial, uma glândula, na qual, se dá uma reação constante entre o espírito e a matéria. (...)A alma pode ser permanentemente confundida com os  sentimentos e as sensações, que tem a ver as necessidades do corpo. O objetivo é transmitir à alma a ordem.”
 
Então, se refletirmos mais profundamente, podemos concluir que afinal estas “coisas” são questões fundamentais para a nossa realização e felicidade. Uma vez que é a alma que tem que estar em equilíbrio.
 
A alma, esse EU onde está a consciência da nossa própria existência, onde reside a nossa paz interior, o nosso propósito, amor, a nossa vida.
 
Recentemente foi publicado um estudo numa revista sobre a alma, bastante revelador, e que apenas farei um pequeno enquadramento.
 
Cientistas Americanos pesquisam existência da alma.
Segundo as suas pesquisas a alma humana estará localizada no cérebro.
“Stuart Hameroff, do Centro de Estudos de Consciência da Universidade do Arizona, e Sir Roger Penrose, da Universidade de Oxford, trabalham, desde 1996, em uma teoria quântica da consciência, segundo a qual a alma está contida em estruturas denominadas microtúbulos, localizadas nas células cerebrais.

Segundo os pesquisadores, os microtúbulos têm energia quântica do universo. Essa energia seria a alma e ajudaria a formar a consciência de uma pessoa durante toda a sua vida. Portanto, quando a pessoa morre, essa energia quântica voltaria ao universo, de onde veio. Isso seria, portanto, a alma.(in- Exame-brasil2012)

Curiosamente na filosofia Raj Yoga a alma é luz, energia pura, o fio condutor que dá vida ao corpo físico, está localizado entre as sobrancelhas e é composta por paz, amor, força espiritual, pureza e felicidade, está ligada à mente, ao intelecto (conhecimento e poder de decisão) e ao subconsciente, e quando morremos regressa ao universo.

Nesta grande viagem do saber que é a vida, a alma, é a sua essência, a perfeição pura, e que desde o seu nascimento foi criando  “capas”  - ”comportamentos” para se adaptar e sobreviver a este mundo, e em algum momento da sua vida deixou se conectar com ela.

É o seu SER imutável, onde está a sua missão e o seu propósito de vida, a sua essência, e que está para além do tempo, das situações e da localização geográfica, só precisa de se reencontrar e confiar em si próprio.

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ANA PAULA RODRIGUES
SUCCESS CAREER & LIFE STRATEGY COACH
TERAPEUTA REIKI
www.ybicoach.pt
ybicoach93@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2019
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