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(De)pressão

1/1/2019

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Cada vez mais se vive por trás de filtros e em função dos melhores ângulos nas selfies, existindo uma pressão constante imposta pelo mundo real e virtual. Por Alexandra Lopes

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Nos dias de hoje há uma tendência para uma excessiva preocupação com a imagem e com a procura - por vezes obsessiva - da perfeição, imposta pela sociedade e pelos media. É fundamental ter em atenção que a procura incessante da perfeição pode ter efeitos prejudiciais na auto estima e confiança.

Faz parte do ser humano querer ser aceite pelos outros, principalmente durante a infância e adolescência, integrando um ou mais grupos com os quais se poderá identificar. No entanto, não deverá abdicar do seu verdadeiro eu ou sabotar a sua personalidade apenas para agradar os outros.

Cada vez mais se vive por trás de filtros e em função dos melhores ângulos nas selfies, numa cultura de aparências e numa guerra fria de egos, onde o parecer domina o ser. Existe assim uma pressão constante imposta pelo mundo real e virtual, que poderá culminar com a desvirtuação da personalidade.
Ao criar e mostrar uma imagem que não corresponde à essência, poderá gerar-se um conflito interno, uma despersonalização e uma perda de identidade. Deixa de se reconhecer ao espelho, vestindo a pele de um personagem que atua no palco da vida e vive em constante frustração de não assumir quem realmente é.
​
Por outro lado, poderá acontecer exatamente o oposto: assumir o papel de vítima, de rebelde e do contra, sentindo-se desajustado e isolado da sociedade. Isso acontece quando não nos identificamos com o meio no qual nos inserimos, com as pessoas com as quais interagimos e com os valores que a sociedade e os media assumem e comunicam.

Neste cenário predomina a solidão, o isolamento e a criação do próprio mundo, afastando-se progressivamente do meio que o envolve. Assume-se, por vezes, uma atitude de revolta que se manifesta através de uma imagem muito própria, que se distingue bastante das demais. A imagem, através da roupa, acessórios, maquilhagem e/ ou cabelo, transmite o conflito e a insatisfação interna que consome diariamente quem a assume.

Essa insatisfação e não identificação com a sociedade manifesta-se, por vezes, através da escolha de roupa de cores escuras, principalmente através da cor preta. De acordo com a psicologia das cores, que é o estudo que mostra a forma como o cérebro identifica e transforma as cores em sensações, a cor preta simboliza a noite, a morte, a melancolia, o pessimismo, a dor, a tristeza e a depressão.

A cor preta relaciona-se com o oculto, o secreto e o desconhecido e, como resultado, confere uma aura de mistério a quem a usa. O preto mantém, de certa forma, as emoções reprimidas ou presas, escondidas de tudo e de todos.O uso excessivo do preto pode causar depressão e alterações de humor, criando um ambiente negativo em si próprio e à sua volta.

O preto é muitas vezes a cor preferida dos adolescentes, pois têm uma natural necessidade psicológica de usar preto durante a fase de transição da inocência da infância para a confrontação com a realidade que a fase adulta proporciona. Significa o fim de uma fase da vida eo início de outra, o que lhes permite esconderem-se do mundo, enquanto tentam descobrir e reconhecer a sua própria identidade.
​
O grande desafio será assumir uma imagem pessoal, única e em harmonia com a sua personalidade, ideais e objetivos. Para tal, a roupa escolhida deverá expressar a sua essência, reforçando assim a sua confiança, e a sua auto estima será então mais visível aos olhos dos outros. Ao alcançar a aceitação do seu verdadeiro eu, perfeitamente enquadrado no mundo que o rodeia, a imagem que transmitir terá um efeito positivo nos outros e, acima de tudo, em si próprio.
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ALEXANDRA LOPES
CONSULTORA DE IMAGEM
www.alexandralopes.com
imagem@alexandralopes.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Desmotivação, Burnout ou Depressão

1/1/2019

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Existe um enorme preconceito acerca deste problema tornando-o num temido estigma. Vergonha, Medo e Negação são as principais razões pelas quais este tema não é assumido abertamente.
​Por Diana Metello

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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Cada vez mais os ritmos e exigências profissionais e a forte competitividade nos levam muitas vezes a descurar o que é essencial e realmente importante, a nossa saúde e equilíbrio emocional e psicológico!
 
Ninguém pode ser bem sucedido profissionalmente se as suas capacidades emocionais e cognitivas estiverem comprometidas!
 
Apesar de quase ninguém admitir, todos nós, numa fase ou outra da nossa vida, passamos por situações em que não nos sentimos à altura das nossas tarefas, ou que nitidamente o nosso desempenho e capacidade estavam aquém do que sabemos ser capazes! mas até que ponto?
 
Infelizmente, existe ainda um enorme estigma referente a este tema nos Ambientes Profissionais.

Vergonha, Medo e Negação são as principais razões pelas quais este tema não é assumido abertamente, de forma a encontrar soluções reais e construtivas. O facto de existir um enorme preconceito e falta de informação acerca deste problema torna-o num temido estigma.

A “Vergonha” de assumir que não se está bem emocional e/ou psicologicamente impede a maioria de aceitar uma vulnerabilidade, absolutamente normal e humana, confundindo-a com uma “fraqueza”, e impossibilitando um essencial pedido de ajuda.
 
O “Medo” de ser julgado, criticado, gozado, ou até ostracizado no seu ambiente profissional, já para não falar na possibilidade de ser despedido, ou considerado incompetente pelos seus pares e chefias, contribui ainda mais para o secretismo.

A “Negação” acontece quando pressionados pela necessidade de manter as aparências para “sobreviver” ou a incapacidade de aceitar a sua própria condição, quer a todo o custo manter-se à tona, reprimindo os sucessivos sinais de alerta, e com um altíssimo preço pessoal se assume um “papel” social e profissional de “Cara Alegre” e “Eficiência Personificada" até ao dia em que a “Bomba” rebenta!
 
A Auto-Consciência é essencial! Quanto mais cedo detetar os sinais e decidir pedir ajuda, mais fácil é resolver ou pode até mesmo evitar o problema!
 
Nunca é demais realçar que pedir ajuda é um sinal de inteligência!!!
 
Desmotivação, Burnout ou Depressão:
Na minha experiência como Life e Executive Coach posso dizer que apenas 10% das pessoas que se consideravam deprimidas, e que assim justificavam não conseguirem manter o desempenho ou atingir os seus objetivos profissionais, estavam clinicamente deprimidas* mas apresentavam sim casos clássicos de Desmotivação ou Burnout.

Embora muitos dos sintomas possam ser comuns, o seu grau de gravidade e as formas de ultrapassar variam.  Em qualquer dos casos, se quiser realmente superar uma situação destas deve procurar um Profissional Qualificado para o efeito!
 
*Atenção: a Depressão Clínica não deve de forma nenhuma ser ignorada nem relativisada! Esta situação não pode ser resolvida por um Coach! É essencial que procure aconselhamento junto de um Psiquiatra da sua confiança.
 
Quando não temos Objetivos bem definidos e que estejam alinhados com o nosso “Propósito de Vida”, ou quando os nossos Valores Essenciais não estão a ser respeitados e vivenciados, é natural que não sintamos paixão pelo que fazemos, procrastinamos sucessivamente e não observamos um progresso mensurável, causando a sensação de estarmos assoberbados e sem as competências necessárias, tudo é feito em esforço e não nos apetece ir trabalhar. Este esforço provoca um desgaste emocional e psicológico que nos vai roubando a capacidade de discernir até ao ponto em que nos sentimos bloqueados e não conseguimos sequer visualizar alternativas. Gera-se assim uma espiral descendente. Estamos Desmotivados!
 
Definir sucessivamente objetivos claros e verdadeiramente motivadores, aliando-os a uma estratégia e ações concretas, onde cada progresso possa ser mensurável, e celebrando cada conquista (por mais pequena que seja) produz em nós um processo cíclico em espiral ascendente e a Motivação surge naturalmente.
 
A ambição dos chamados “Achievers” leva frequentemente a que, debaixo de grande pressão, ignorem os níveis permanentes de stress, os limites físicos, a sobrecarga de trabalho e atingem pontos de exaustão onde é difícil a gestão emocional, a produtividade e eficácia são prejudicadas, a falta de foco e capacidade de concentração tornam-se um problema, a memória falha consecutivamente e é difícil reter informação. É o chamado Burnout!
 
A Depressão Clínica é um problema mais grave e profundo que requere medicação!
 
Embora se comecem a notar algumas mudanças de atitude por parte das Empresas, é necessário que se perceba que somos humanos e que as estas têm um papel fundamental nesta questão, quer a nível das condições de trabalho quer a nível do Estilo de Liderança utilizado.
 
A Produtividade e a Excelência de Desempenho são essenciais à economia e ao Sucesso mas temos que criar as condições necessárias e não esgotar (literalmente) os Recursos Humanos.

Por outro lado, temos a responsabilidade de reconhecer os nossos limites, de cuidar da nossa saúde, e procurar o apoio necessário antes que a situação assuma contornos graves.
 
Perceber o que é realmente uma Depressão e ter a capacidade de reconhecer os sinais em nós é importante, mas é também muitíssimo importante sermos capazes de olhar em volta e empaticamente perceber que alguém que trabalha ao nosso lado, pode estar “silenciosamente” a passar por isso.

Cabe a cada um de nós, Contribuir para que o estigma deixe de existir!
 
Ter a capacidade de assumir a vulnerabilidade e pedir ajuda! Tornarmos o Ambiente Profissional num Ambiente realmente Sustentável, Ecológico e Humano!

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DIANA METELLO
INTERNATIONAL RESULTS COACH, CEO & FOUNDER @ ACTION FOR SUCCESS
www.action-for-success.com
dianametello@action-for-success.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Da Depressão à Refundação

1/1/2019

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A grande oportunidade das depressões é a da transformação genuína e profunda do que somos, pelo que de melhor podemos ser. As finanças não são exceção. Por Júlio Barroco

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Vamos imaginar que o leitor se sentava aqui comigo agora e me dizia: "Júlio, tenho problemas financeiros crónicos e estou mais uma vez em baixo. Não posso continuar assim e preciso de fazer alguma coisa para os resolver de uma vez por todas. Em poucos minutos, o que é que me recomenda que faça?"
 
Vamos começar por definir "depressão" neste contexto, tomando a essência da definição económica: redução significativa de geração de riqueza e de patrimónios. Assumo que, se me está a ler, pelo menos tem as condições mínimas de subsistência física disponíveis ou acessíveis. E alguns extras, como eletricidade, água potável canalizada, acesso à internet, etc. Que também tem condições de saúde básicas necessárias, mesmo que não perfeitas. E que está mesmo com uma vontade firme de tomar decisões relevantes para a sua vida.
 
Premissas feitas, vamos diretos ao assunto.
 
Comecemos por definir um ponto de vista da tomada de decisões responsáveis e de impacto positivo persistente, de longo alcance: o ponto de vista estrutural.
 
O ponto de vista estrutural é o ponto de vista que todos os "Invernos" da vida nos pedem. É com ele que ganhamos consciência sobre o que é essencial: ganhamos consciência sobre nós, sobre as situações e contextos em que nos encontramos, e sobre as causas que geram os efeitos que experienciamos. E ficamos em condições de estabelecer uma fundação, uma base a partir da qual preparamos o terreno para construir de novo - para construir melhor.
 
Sustentemos esta estruturação em quatro pilares: o pilar do diagnóstico, o pilar do propósito, o pilar dos meios, e o pilar dos atos.
 
O pilar do diagnóstico responde à questão básica: quais os detalhes da situação financeira em que me encontro? Mais concretamente, aqui o leitor deve saber e ter presentes os seus fundamentais financeiros, que muito sumariamente podemos classificar em:
-o que recebe (rendimentos);
-o que gasta (gastos);
-o que tem à disposição e é seu (ativos);
-o que tem à disposição e não é seu (passivos).
 
Depois de rever os números por um período apropriado (o mínimo que recomendo é um mês, que pode ser comparado com um período idêntico em condições, ou tempo - o mês anterior ou o mês homólogo -, ou de natureza - aquela altura em que esteve como está agora), algumas perguntas que deve colocar-se:
- Que história estes números contam? Que decisões e escolhas refletem?
- Que decisões deveriam não refletir? Quais as melhores decisões que podem emergir em seu lugar?
 
Clarificado que esteja o ponto onde estamos, somos conduzidos naturalmente até onde quereremos ir, no mínimo até à emergência dessa necessidade - ao pilar do propósito.
 
O pilar do propósito é, nesta perspetiva de refundação, o pilar mais vital de toda a refundação financeira. Porque é um reflexo da luz que nos ilumina o caminho nos momentos mais difíceis, em todas as circunstâncias, incluindo as financeiras, e nos permite certificar os passos necessários a dar.
 
"Júlio, mas eu não sei qual é o meu propósito, nem de vida, nem agora."
 
Então é importante focarmos no que pode fazer a respeito agora. E pode fazer três escolhas fundamentais e que, por definição, já o orientam para o seu Propósito:
- Estancar as fugas, perdas ou riscos emergentes do pilar do diagnóstico, naquilo que pode fazer;
- Definir, agora mesmo, como meta, descobrir um propósito maior para a sua vida; e
- Orientar a sua refundação financeira, transitoriamente, para este objetivo de descoberta do propósito até que tenha uma visão mais clara dele adiante.
 
O seu propósito de vida é o objetivo mais importante de todos. É o macro objetivo, o meta-objetivo, o objetivos dos objetivos. E todos os outros objetivos devem submeter-se-lhe, se não em sucessão direta, no caminho para o reconhecer. E é um direito seu, de nascença, uma bênção do Universo para o leitor viver! Uma bênção que pede concretização e nos leva até ao pilar dos meios.
 
O pilar dos meios combina os anteriores de forma equilibrada e harmónica, ajustada às nossas vidas e circunstâncias particulares, em 3 grandes dimensões:
- Do espaço: que espaço (interno e/ou externo) é necessário reservar para transformar a nossa situação financeira de forma propositada?
- Da energia: que investimentos de atenção, energia e tempo a dupla diagnóstico-propósito pede?
- Dos elementos e dinâmicas: que combinação de estratégias, métodos, ferramentas e outros apoios é viável considerar já? Quais, onde, como, com quem? Que outros recursos podem aparecer em consequência a seguir? E depois desses?
 
O pilar dos atos é o último na ordem, mas o primeiro na manifestação, pois sabemos que não há conceção ou desenho que sirvam se não forem aplicados. Três conjuntos de questões típicas que nos colocamos quando estamos mesmo prontos para avançar rumo ao que deve ser feito:
- O que vou fazer para que os anteriores se concretizem? Que decisões devo tomar agora?
- Que ajustes quero fazer na minha agenda? E nos meus hábitos? Como vou assegurar que me mantenho no rumo certo?
- De tudo o que pudesse fazer, qual é a decisão que, se tomada e executada agora, coloca a refundação em marcha?
 
A grande oportunidade das depressões é a da transformação genuína e profunda do que somos, pelo que de melhor podemos ser. As finanças não são exceção. O jogo da vida é um sem fim de fluxos e movimentos orientados por um Bem Maior – um Bem que nos suplanta ao mesmo tempo que nos considera e ama, tanto melhor quanto mais aprendemos a dispor-nos nesse sentido. Disponhamo-nos! Não há queda que não possa dar em cume.

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JÚLIO BARROCO
PURPOSE-DRIVEN HUMAN DEVELOPER
www.facebook.com/juliobarroco
www.linkedin.com/in/juliobarroco/
julio@juliobarroco.com
“Sonhar Sem Agir É Como Amar Sem Cuidar.”

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Depressão, uma viagem espiritual

1/1/2019

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A depressão pode ser uma importante viagem espiritual com partida num ser desestruturado, que depois regressa com aspetos e condições internas, para uma vida mais plena e significativa.
​Por Rute Cabrita


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A depressão é cada vez mais prevalente, sendo nomeada a doença do século. A sensação de estar deprimido é identificada por todos e é um estado saudável e evolutivo se oferece novas compreensões, significados e atitudes a partir do contato com o panorama interno. Possibilita uma reabertura à vida, desde um ser atualizado e alinhado.

Estados depressivos ocorrem repetidamente, enquanto progressos espirituais de auto descoberta, de auto cuidado e auto conhecimento. A depressão torna-se patológica quando há um enclausuramento prolongado do potencial criativo e evolutivo face às circunstâncias da realidade e acarreta constrangimentos significativos nas várias áreas da vida.

A depressão pode ser um gritante convite para uma viagem espiritual; talvez seja a ocasião pela qual muitos tomam então contato com o seu mundo interior. É um processo que merece imenso respeito, (pela pessoa que a passa e por todos em seu redor) por se tratar de um mergulho sensível, onde há a oportunidade de um novo ser se desenvolver. Um processo em que é tão importante valer-se de terapêutica farmacológica para equilíbrio bioquímico, como reconhecer que nenhum medicamento é capaz de aceder ou alterar os conteúdos psicoemocionais internos. Deve considerar-se uma abordagem multidisciplinar, com uma tripulação capaz de acompanhar essa viagem íntima e intransmissível de aproximação ao Eu, de desenvolvimento da consciência e de realização de uma vida mais plena.
A depressão pode ocasionar-se por inúmeras causas, embora a ocorrência de uma perda significativa seja a mais comum na sua origem. De um ente querido, de um trabalho, de uma casa, de saúde, de um vício, de algo cuja ausência traz sensações de impotência e de perda de controlo. Qualquer que tenha sido a perda original, existe uma que permanece e alimenta a depressão: a perda de conexão com o Eu.
 
Normalmente, o indivíduo com depressão não sabe o que há-de pensar, não sabe o que está a sentir e ignora as vontades do corpo - revelando a forte desconexão consigo mesmo. A capacidade extraordinária de habitar um corpo físico, mental e emocional e não o reconhecer é produto das defesas construídas para proteção da realidade. E se, por vezes, tais muralhas preservam saudavelmente a integridade da inegável sensibilidade do ser humano, quando se tornam rígidas e impermeáveis impedem a interação entre corpo, mente, emoções e vida; ou seja, fragmentam a existência e excluem conteúdos instintivos.
 
A conexão ao mundo interno pode estar tão bloqueada que deixa de haver consciência das emoções. A raiva, a alegria, a tristeza, a gratidão, são ignoradas e cabem apenas num “estou bem” ou “estou mal”. Essa classificação moral constrange a plenitude de sensações disponíveis, que não são boas nem más; apenas existem e desvanecem e reaparecem; assinalam necessidades, soluções e experiências; revelam a abundância da existência e conferem humanidade à vida.
 
Se as emoções, pensamentos e desejos forem repetidamente negligenciados acumulam-se numa amargura característica dos estados depressivos, que convidam ao recolhimento, introspeção e retirada das demandas exteriores. A depressão surge então como uma oportunidade de olhar para dentro e trazer à consciência os conteúdos íntimos. É um grito do Eu a clamar atenção e cuidado por não dispor das suas partes interligadas a operar para uma vida plena e significativa. Desse Eu que tudo acolhe e atravessa, desde o nascimento até à última respiração; o Eu único e completo que nos identifica para além dos conceitos racionais, para além do corpo em transformação, para além de todas as emoções e vivências; que permanece sem abandonar nenhuma parte; que se expressa através do corpo e da mente. Perante a desconexão e fragmentação, o Eu pede o resgate espiritual através da depressão, já que ela incapacita de qualquer atuação até que se pare, se escute e se olhe com dedicação para depois se angariar as potencialidades conscientes numa vivência com significados mais amplos.
 
Sair da depressão não significa ir para a felicidade, mas sim abrir-se à realidade, sem os equívocos de perceção criados por uma mente, corpo e emoções desconectados que perpetuavam o sofrimento. Sair da névoa da depressão pode ser encontrar uma clara tristeza ou dar-se conta duma necessidade de afeto. Sentir e viver as emoções reais, de que forma se manifestam no corpo e que habilidades inteletuais estão disponíveis para atuar, é sair da depressão e entrar na vida. É compreender que se é mais do que estar bem ou mal, fazer bem ou fazer mal. Que é estar alegre, estar triste, sentir raiva e abandono, sentir euforia e gratidão, que é falhar e acertar, conquistar e perder. Que se é tudo isso. E aí, num Eu presente, pleno e permeável, com acesso às dimensões físicas, racionais e emocionais, pode haver interação produtiva com a realidade e com tudo o que se apresente. Aí reside a plenitude da vida, onde a tristeza, a dor, as perdas e a culpa também fazem parte mas deixam de precisar da depressão para serem reconhecidas.

A depressão pode ser o cartão de embarque numa viagem espiritual de onde não se regressa igual. E como o infinito do universo cabe em cada um de nós, a aventura da descoberta pode estar sempre presente, sem estagnação!
 
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RUTE CABRITA
TERAPEUTA TRANSPESSOAL
www.rutecabrita.wordpress.com
rutecabrita@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
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Depressão, acolher as emoções

1/1/2019

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A depressão está associada a estados de tristeza, pessimismo, negativismo e condiciona a nossa forma de viver. Simultaneamente é uma fonte de conhecimento que nos permite viajar em nós mesmos e criar novos começos que nos permitam evoluir e crescer como seres humanos. Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A depressão atinge indivíduos de todas as idades, género e etnias, sendo a principal fonte de incapacidade e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis, sendo que nos últimos anos levou ao aumento considerável do consumo de antidepressivos prescritos pelos médicos, o que se tem tornado preocupante para a sociedade em geral.

A depressão é uma doença mental caraterizada por uma tristeza marcada ou prolongada, perda de interesse pelas atividades habituais e agradáveis, associada à perda do sentido da vida e à diminuição drástica da auto estima e amor-próprio. Sabe-se que a depressão surge após experiências ou situações negativas que moldam os sentimentos e as emoções de cada indivíduo de uma forma única e individual.
Cada Ser Humano tem a sua maneira muito própria de enfrentar os obstáculos que surgem no decorrer da sua vida e associado a alguns fatores físicos, genéticos, hereditários a depressão pode instalar-se de uma forma aguda e desenvolver-se em pouco tempo para uma depressão crónica, limitadora e tornando-se a principal causa do aumento das taxas de suicídio.

Existem uma quantidade de comportamentos, ideias e sentimentos depressivos que por si só não são fatores que levem ao diagnóstico de depressão, mas se não forem controlados podem desenvolver uma depressão crónica pelo seu desenvolvimento ao longo do tempo e pela incapacidade do ser humano identificar o que sente, as causas desse sentir.

O passo fulcral o individuo lidar com a depressão é a aceitação do seu estado de saúde, acolhendo cada sentimento e emoção e assumindo que, de fato, mais do que precisar, quer mudar a sua forma de estar, sentir e quer evoluir positivamente saindo do quadro de tristeza e angústia em que se encontra. É esta aceitação que vai moldar todo o acompanhamento médico, profissional e humano e vai permitir ao indivíduo perceber que quanto mais resistir e lutar contra o que sente e não quer sentir, mais força e poder atribui o que pode levar ao enraizamento da depressão.

Tudo começa em cada um de nós! A negatividade relacionada com a depressão direciona-se sempre para situações muito concretas da nossa vida, sempre envolvidas num misto de emoções e sentimentos e muitas vezes relacionadas com o passado, com o que não se viveu, não se fez, não se disse e acima de tudo, com o que não se lidou no tempo certo.

De igual modo, faz-nos questionar sobre quem somos, porque gostam os outros de nós, porque somos reconhecidos por quem nos rodeia quando só somos capazes de identificar um estado de inutilidade e de fraqueza e deixa-se de gostar de quem somos, apenas porque não conseguimos lidar com tudo aquilo que nos assusta, que ainda nos magoa, que não foi ainda perdoado quer em nós e quer em relação ao Outro.

São estas questões que nos conduzem a uma reflexão sobre a nossa existência, o nosso sentir e permitem um mergulho até ao nosso interior, realçando que esta viagem intensa deve ser muitas vezes acompanhada por um profissional para que se tenha um apoio imparcial nas alturas de maior confronto emocional.

Não temos que percorrer este caminho sozinhos, embora todo o processo de cura esteja em nós, no olhar ao espelho e verificar que há muito mais além do que é visível e somos muito maiores do que a pequenez que a depressão nos atribui.

Não existem regras que moldem este processo, mas é urgente assumir o que sentimos genuinamente e não dependentes da aceitação daqueles com quem nos relacionamos. Torna-se primordial participar ativamente na nossa redescoberta e avaliar os passos dados e as marcas que foram deixadas ao longo da caminhada e ao mesmo tempo permitir sonhar, libertar a nossa mente e dar-lhe asas para criar novas ideias, novas sensações.

Quando enveredamos pelo tratamento da depressão, em simultâneo temos que criar o nosso próprio processo de cura, criar estratégias individuais e que nos façam sentido além daquelas que são, em parte, impostas por um plano terapêutico. Se nos permitirmos apenas a ser guiados, não iremos readquirir a nossa vontade própria e essa é a chave de todo este processo.

Se neste momento há um sentimento de tristeza a apoderar-se do seu ser, caro leitor, pergunte-se sobre o que sente, qual a razão desse sentimento, como poderá adaptar-se a essa nova condição de vida que lhe causou esse desconforto. Se a resposta não surgir, ou for insatisfatória, não se acomode e refute esses pensamentos recriando novos ideais de vida e torne-se lutador.

A depressão apesar ser um grande problema de saúde pública e uma doença mental em crescimento, pode ser também e apenas um estádio passageiro e compete a cada um de nós ser um obstáculo ao seu desenvolvimento para algo mais profundo e totalmente castrador.

Os novos começos, para qualquer indivíduo e em qualquer momento podem, muitas vezes, acarretar alguma dor, alguma tristeza e incapacidade de luta e adaptação, porém são importantes para o nosso crescimento e desenvolvimento como seres humanos.

A depressão poderá ser, por mais antagónico que pareça, uma oportunidade para se reencontrar consigo mesmo, para lidar com o que tem a lidar, fechando os ciclos emocionais que ainda têm tanta influência, pois quando é encarada como um obstáculo a ultrapassar e quando é aceite o desafio de a confrontar, permite a cada indivíduo conhecer-se profunda e genuinamente e assim recriar a sua vida, colorindo-a com uma nova palete de cores.
​
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RICARDO FONSECA
ENFERMEIRO / ESCRITOR
www.semearemocoes.com
Facebook: Ricardo Fonseca - Escritor
percursosdevida@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
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Progressão a partir da Depressão

1/1/2019

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A depressão não é um fim em si mesma, algo da qual não se consegue sair. Com as ferramentas certas, com o acompanhamento mais adequado, poderá sair da depressão com mais força, progredindo na Vida com maior determinação e felicidade. Por Jorge Boim

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

 
Nos últimos anos, tem aumentado muito o número de pessoas diagnosticadas com Depressão. Parece que, de repente, se tornou muito fácil diagnosticar uma depressão. Não se pretende dizer que os diagnósticos estão mal feitos ou que a depressão é pouco importante, nada disso. É, no entanto, uma forma fácil de diagnosticar e medicar um sintoma em vez de se tratar a verdadeira doença.
 
Com as devidas distâncias, a depressão está para a verdadeira doença, a verdadeira causa, como uma febre está para uma gripe. É consequência desta, um sintoma, mas não é a doença a tratar. Tomamos medicamentos para baixar a febre e, ao mesmo tempo, procuramos curar a gripe com medicamentos específicos para tal. O mesmo se passa com grande parte das pessoas diagnosticadas com depressões.
 
Existem vários tipos de depressão e vários graus de depressão. Nem todos sentem da mesma forma ou com a mesma intensidade. Cada caso é um caso, cada pessoa é uma pessoa. Não há uma receita única para todos os casos pois a cura da verdadeira origem da depressão é tão única como a pessoa que a sente, como a experiência que a despoletou.
 
Se tem uma depressão, vai ao médico e este receita-lhe medicamentos para a depressão. Uns para dormir, outros para acordar, outros para bloquearem os efeitos que sente, etc, mas nenhum para investigar e tratar a verdadeira causa da depressão. Se não o fizer, o que acaba por acontecer é que se vai sentindo melhor e um dia até deixa de tomar medicamentos, mas vai estar mais perto de voltar a sentir a depressão do que se tratasse devidamente a causa da mesma.
 
Claro que é importante atacar os sintomas da depressão, pois ao fazê-lo poderá permitir um melhor estado de espírito para abordar a cura da verdadeira doença, da doença causadora da depressão. No entanto, em simultâneo, deverá fazer uma abordagem mais completa, procurando e resolvendo as causas para esse sintoma.
 
Ao mesmo tempo que faz o seu acompanhamento com um psiquiatra, procure um psicoterapeuta ou hipnoterapeuta ou psicólogo. Estes profissionais, em conjunto com o psiquiatra, irão verificar a origem da patologia, encontrar um caminho a percorrer para que a possa resolver, de modo a poder atingir um estado saudável, sem as amarras e condicionantes da depressão.
 
É importante lembrar que a depressão tem cura, bem como a sua causa. É também importante lembrar-lhe que ultrapassar uma depressão e curar a sua origem é, na maior parte dos casos, um processo moroso, feito passo a passo em que os resultados aparecem progressivamente.
 
Muitas vezes, os resultados parecem lentos a aparecer pelo que é importante lembrar-se que o caminho para cima é mais lento que o caminho para baixo. No entanto, confie nos profissionais que escolhe, da mesma forma que confia no psiquiatra que lhe receitou os medicamentos.
 
À medida que se começa a sentir melhor, e de modo a ajudar ainda mais na sua recuperação, deve fazer atividades de que gosta, sejam elas passear junto ao mar ou no campo, fazer atividades físicas, ir ao cinema ou ao teatro, ler um livro ou ouvir música. Quando sentir que fazer algo é uma hipótese, force-se a fazê-lo, coloque em prática uma coisa de cada vez, um dia de cada vez, um passo, um degrau. O processo e o caminho demoram o seu tempo a fazer.
 
Progressivamente, vá alterando a sua linguagem, passando a utilizar frases mais positivas, mais afirmativas, no presente. Rodeie-se de imagens alegres, vivas, felizes. Medite.
 
Não se pretende que este texto seja encarado como uma solução “chapa 5” para todos os casos de depressão ou que as técnicas aqui apresentadas são, por si só, a solução. Como se disse, cada caso é um caso, no entanto, ao colocar em prática estas técnicas – Psiquiatra, Psicoterapeuta/Hipnoterapeuta, e as outras técnicas – ao mesmo tempo, o potencial de sucesso aumenta, ficando cada vez mais perto da cura total.
 
Tudo está ao seu alcance e hoje é dia de dar mais um passo no caminho de alcançar todo o seu potencial.

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JORGE BOIM
HIPNOTERAPEUTA
www.sportshypnocoach.pt
jorgeboim@sportshypnococh.pt

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
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A Depressão como Oportunidade

1/1/2019

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A depressão, mais do que uma doença: é a visão com que vemos a realidade e a nós próprios.
Por Sofia Pérez


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Há uma pobreza na língua portuguesa e nas demais, quando usamos a palavra depressão.
 
Como definir exatamente o que alguém sente quando chega o outono ou o que desencadeia o desejo de pôr fim à sua existência?
 
Sinto que já vivi duas vidas, onde existiu uma outra versão de mim intermitente. Essa outra versão começou a manifestar-se muito cedo, mais precisamente aos 21 anos, com o meu primeiro episódio de depressão. Recuperei passado 1 ano e voltei a ter episódios intermitentes mais leves ao longo dos anos seguintes. O último desses episódios foi o responsável pela grande e definitiva mudança na minha vida.
 
O que me levou a sair desse estado foi sentir que a dor de permanecer assim já não era suportável, a partir daí a única hipótese foi aceitar tudo em mim, mergulhar fundo e descodificar cada pensamento, crença e padrão de comportamento meu.
 
Quem sofre ou sofreu de depressão sabe de que forma tão avassaladora pode ser sentida uma emoção, e como ela pode ter a capacidade de nos aniquilar.
 
A mente “mente-nos”, e, na depressão, “berra-nos” aos ouvidos diariamente “verdades” delirantes: “Eu não tenho saída”, “Eu não sou capaz”, “Não vale a pena”…
Fazendo uma retrospetiva destes últimos 23 anos, e aliando a minha experiência pessoal à profissional, considero que o que me levou à depressão foi o querer representar um papel que não era o meu ‒ aliás vários papeis ‒ várias personagens para me poder encaixar, para ser aceite e amada. No fundo, para sobreviver.
 
E é precisamente sobre este sub-tema (representar papéis), dentro do tema tão vasto que é a depressão, que eu quero particularizar um pouco.
 
Em algum ponto, quando representamos papéis, instala-se uma tristeza silenciosa que ocupa tudo em nós. Por baixo dessa tristeza está, tantas vezes, uma raiva encapsulada que desconhecemos ou nem ousamos olhar sequer porque até nos ensinaram que sentir raiva é algo a evitar, é feio. Há também por baixo dessa tristeza a solidão e o medo. E a angústia e a inércia. Tudo isto mergulha-nos num arrastar em vida que nos rouba a essência e o brilho.
 
Agarrarmo-nos ao nosso desejo de ser alguém idealizado pelo nosso pai ou mãe, companheiro, irmão, patrão, amigo, dá muito trabalho e requer foco, persistência e resiliência. E também nos mata em vida. Sufoca-nos.

Adaptarmo-nos ao outro para sermos aceites e amados, aniquila não só a nossa espontaneidade assim como a nossa força motriz, e, inevitavelmente, mais tarde ou mais cedo, ficamos doentes.
 
Obviamente que existem outros fatores, nomeadamente os biológicos, que podem levar-nos à depressão, mas este cenário aqui descrito é um dos possíveis para que possamos cair numa depressão.
 
Há depressões que nos empurram para vícios, e outras para o sofá. Ambas têm um denominador comum: a fuga. A fuga de nós próprios.
 
“Tudo a que resiste, persiste!” De facto, não há volta a dar.

Queremos fugir da dor. Como não? Não fomos ensinados a entender que a dor é essencial para o nosso crescimento. Há que aceitar essa dor quando ela vem. Se não o fizermos, ela vai persistir e transformar-se em sofrimento.

Se dói menos aceitar a dor? Biologicamente, sim: quando estamos perto de um colapso ou choque físico, se nos entregarmos, os nossos músculos relaxam, e dessa forma, o impacto do choque é muito menor do que se estivermos em tensão. De um ponto de vista psicológico é igual. Quando entendemos que algumas situações na nossa vida são inevitáveis e que não conseguimos controlar quase nada, podemos relaxar e melhorar significativamente as nossas condições de vida. A boa noticia é a de que podemos controlar a nossa mente.
 
Na verdade, todos os acontecimentos da nossa vida podem ter um lado “bom” e um lado “mau”.
 
Podemos pegar na depressão e olhar para ela sob uma outra perspetiva: aproveitá-la como uma oportunidade para fazer uma análise profunda de quem nós somos e o que queremos para a nossa vida.
 
Se é difícil? É, sem dúvida. Se é impossível? Não é de todo impossível.
 
Se requer foco, persistência e resiliência criar personagens para encaixarmos e sermos aceites, é uma questão de usarmos esse foco, persistência e resiliência de uma forma sábia para nos libertarmos da ideia de quem somos, criando novos hábitos, revisitando crenças, e alterando os nossos padrões de comportamento. É assim uma questão de controlarmos a nossa mente e usá-la em nosso favor. A nossa vida altera radicalmente quando começamos a usar a nossa mente sábia e poderosa a nosso favor.
Cada caso é um caso. Se sentes que estás a sofrer de stress e/ou de tristeza prolongada, e/ou se suspeitas que estás com uma depressão, procura ajuda. Não obstante as condições particulares de cada pessoa com depressão, fazer uso da capacidade da nossa mente e entrar em ação são condições imprescindíveis para lutar contra a depressão.
Deixo algumas dicas:
 
1. Ouve o teu Corpo – em vez de hiper-estimulares a tua mente diariamente de compromisso em compromisso, com redes sociais, com relacionamentos que não acrescentam valor. Pára e respira. Dá permissão à sabedoria do teu corpo prestando atenção aos sinais que ele te dá que vêm também em forma de dores físicas e psicológicas. Isto inclui prestares atenção a tudo o que se relacione com o teu corpo, nomeadamente: os teus ciclos de sono, alimentação, vícios e exercício físico. Sê gentil contigo próprio.
 
2. Pausa – Dá permissão a ti próprio de carregares no “botão da Pausa”, e Descansa. É ok sentires-te mais baixo. Lembra-te: tudo, absolutamente tudo na nossa vida, passa.

3. Alivia os teus fardos – Liberta-te de padrões de comportamento e de relacionamentos que te fazem mal; dos compromissos que já não te fazem sentido mas que, por falta de coragem ou por convenção social, mantêm-se na tua vida.

4. Destapa as tuas Paixões – as do teu momento presente e as que tinhas quando eras criança ou adolescente. Podes usar ou retomar à arte, à dança, aos livros, à música, à meditação, à natureza, à expressão corporal. Com estas atividades estás a desenvolver a tua criatividade e intuição e estás também a ter a oportunidade de expressares as tuas emoções, especialmente aquelas que ainda trazes do teu passado, e que te impedem de avançar.

5. Tira a tua própria Máscara – O que queres realmente para a tua vida? O que é que já não suportas mais? O que é que andas a adiar por medo? O que é que ainda não fizeste por falta de coragem?
6. Apanha Sol e Ar – Especialmente no Inverno, em que há pouco sol e os dias são mais curtos, aproveita sempre que podes a luz, mesmo que não te apeteça, e arranja estratégias que te obriguem a sair de casa.
7. Rituais matinais e antes de dormir – Observa-os. A forma como inicias e terminas o teu dia influi drasticamente no teu dia e, consequentemente, a tua vida.
​
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SOFIA PÉREZ
COACH HOLÍSTICO E HIPNOTERAPIA TRANSPESSOAL
www.coachsofiaperez.com
coachsofiaperez@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

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Ninguém escolhe sentir-se assim

1/1/2019

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Ninguém escolhe ter gripe, partir uma perna, ter diabetes, ser cega, tal como não escolhe ter uma depressão. A depressão não é tristeza. Na depressão há uma sensação de abandono, de vazio. A depressão deve ser levada a sério. Em casos mais graves, para além de psicoterapia é necessária medicação psiquiátrica adequada a cada caso. Por Cristina Marreiros da Cunha

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019

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Depressão major, depressão minor, humor depressivo, traços depressivos, depressão endógena, depressão exógena, depressão psicótica, depressão neurótica, depressão narcísica, depressão anaclítica, depressão com ideação suicida, depressão sem ideação suicida.

Como se pode ver, apenas por algumas das designações associadas à depressão, percebemos que as abordagens, descrições e estudos sobre este tema, são inúmeros, e, desde há séculos, feitos maioritariamente por psiquiatras e psicólogos. Não se justificaria neste espaço, discriminar, analisar e descrever cada termo. Prefiro assim abordar o tema, falando de pessoas com depressão e começando por referir o modo injusto como tantas vezes são tratadas.

“Depressão, depressão… não quer é trabalhar!”; “Se tivesse com que se entreter não tinha depressão!”; “As pessoas só pensam nelas, é por isso que têm depressões!”; “Eu não tenho tempo nem feitio para ter depressões”; “Isso é coisa de gente fraca.”
E poderiamos continuar com este tipo de frases, mas penso que já perceberam a ideia.
Tal tipo de afirmações são injustas, discriminatórias do sofrimento e, na maior parte das vezes, falsas.

As pessoas não escolhem estar deprimidas. Tal como não escolhem ter gripe. É certo que podem não se ter resguardado o suficiente, podem não se ter alimentado convenientemente, etc, mas na medida das suas possibilidades, não escolheram ter uma gripe, partir uma perna, ter diabetes, serem cegas, tal como não escolhem ter uma depressão.

A depressão não é um estado de profunda tristeza.

A tristeza, mesmo quando é profunda, tem uma causa, está associada à perda de algo ou alguém, ou seja reconhece-se a causa da tristeza. A tristeza é uma emoção que sendo vivenciada apropriadamente, permite que nos readaptemos a uma nova realidade. Negar a possibilidade de hibernar aos animais que disso necessitam seria contribuir para a sua doença e morte, negar a possibilidade de entristecer ao ser humano, tem precisamente o mesmo efeito.

Na depressão há uma sensação de abandono, de vazio e sim, de tristeza sem se saber porquê, sem se compreender donde vem a dor, como se os motivos fossem simultaneamente muitos e nenhuns e se reunissem num vazio insuportável.

Muitas vezes ouço esta frase:
“Ó Drª, é que eu não tenho motivos para me sentir assim… até tenho uma vida boa...” 
Pois, motivos há, e geralmente de vária ordem, genéticos, educacionais, traços de personalidade, etc, podem estar todos presentes ou não, e nem sempre estão ao alcance do próprio, nem dos que o rodeiam, gerando uma sensação de inadequação que só piora o quadro de mau-estar.

Há circunstâncias da vida que nos levam a sentir mais fundo dores, que aparentemente estavam esquecidas, memórias que arquivámos de forma a que não nos magoassem, estórias que nos fomos contando insistentemente para nos protegermos, mas que agora insistem em mostrar que “o gato foi escondido com o rabo de fora”. Parece que uma parte de nós suplica por que olhemos para ela com a atenção e o carinho que nunca teve. Receamos que essa nova forma de olhar, nos faça aumentar a dor por nos recordar o que faltou. E, por isso, tentamos evitar essa dor, a verdadeira tristeza, procurando anestesias, distrações, trabalho em excesso, etc, seguindo em frente, tantas vezes sem consciência de que o fazemos à custa de nós próprios e do mau-estar que causamos nos que nos rodeiam, sem, contudo nos conseguirmos sentir bem.

Se é certo que nem sempre nos podemos sentir bem, também é certo que não temos que viver em contínuo sofrimento. Temos de aprender a tolerar desconfortos e tristezas e perceber como os deixar partir. Tudo cumpre uma função, depois de cumprida é tempo de deixar ir.

Só habitando tristezas e zangas não vividas, é possível voltar a dar passos mais seguros e confiantes. Este processo, feito com um psicoterapeuta, permite experienciar com apoio e compreensão, sentir velhas e novas emoções com menos receio, descobrir e construir novos significados com ajuda, e sentir-se desafiado a habitar o seu próprio ser e a vida de um modo mais inteiro e menos sofrido.

Quantas vezes senti que teria de ser diferente (não ser eu) para me sentir amado?
Quantas vezes não chorei as minhas perdas, pensando que não tinha esse direito?
Quantas vezes não chorei a minha dor, porque isso seria ser fraco?
Quantas vezes me calei, tendo canalizado a zanga para mim?
 
Escolhi fazer assim? Não. Aprendi. Senti, que seria o melhor para mim - e provavelmente foi durante algum tempo -,  mas agora já não funciona, parece que fui largado num vazio sem nada a que me agarrar, e, no entanto, sei que não é verdade, mas não consigo sentir, nem agir, nem ver o brilho que os outros me dizem que a vida tem, como se sofresse de uma cegueira, que me impede de ver, duma paralisia que me impede de agir e de uma surdez que me martela continuamente as mesmas frases no meu cérebro. Sinto-me num túnel escuro, perdido sem presente e sem futuro.
 
Acha que alguém escolhe sentir-se assim?
A Depressão deve ser levada a sério.

As neurociências já mostraram que nas pessoas com depressão, as conexões neuronais diminuem, quer isto dizer, que há caminhos no cérebro que se vão deixando de fazer, ficando apenas alguns a funcionar. 

A investigação mostra que a psicoterapia permite que outros caminhos comecem a ser explorados e que as conexões neuronais aumentem de novo, permitindo novas formas de ver a realidade.
 
Em casos mais graves, para além de psicoterapia é necessária medicação psiquiátrica adequada a cada caso. Por vezes, torna-se necessário começar pela medicação, antes de ser possível iniciar a psicoterapia.

Exercício físico e alimentação cuidada são também importantes para o reestabelecimento.

Imagem
CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
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