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Justiça

1/2/2022

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Sente que no dia-à-dia precisa de gerir sensações internas de injustiça perante os outros e determinadas situações?
Por Maria Gorjão Henriques


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A nossa condição humana é muito limitada e a consciência que temos da vida que levamos ainda mais limitada. Somos seres espirituais com uma curta experiência humana e a partir do lugar de onde estamos, a nossa visão e entendimento da realidade é extremamente reduzida e numa fase inicial destinada ao engano. Continuamos a ver a vida através de uma lente alimentada e comandada pela nossa mente dual e dependente do apego às sensações que não nos permite ver as coisas como elas são.

Tudo o que acontece na nossa vida é criado por nós com o objetivo de contactarmos com a informação que está guardada, registada e aprisionada dentro de nós, por memórias e condicionamentos de outras vidas, por memórias e condicionamentos transmitidos de geração em geração na nossa família de origem, por memórias e condicionamentos vividos na nossa vida útil desde a infância até agora.

Entender e perceber que cada sentimento de injustiça, acontecimento, ato, experiência e a sua respetiva sensação no nosso corpo físico e emocional fazem parte de um cenário mágico que atraímos e cozinhamos com o objetivo de nos oferecer mais uma oportunidade de trazer à luz o que grita por ser reintegrado, reconhecido e amado dentro de nós é o que distingue a predisposição de cada ser humano para a construção da sua felicidade.

Na verdade, estamos a falar de conteúdos psíquicos que foram recalcados ou enviados para o inconsciente num passado longínquo ou recente que, por não serem compatíveis com a nossa supervisão, por criarem dor ou medo de serem enfrentados, por receio de não estarmos à altura, por medo de não sermos amados levaram-nos a dizer sim aos outros e não a nós próprios.

Nesse mesmo momento entramos em desconexão e dissociação connosco e perdemos a capacidade, a força e a coragem de sermos leais a nós próprios, de seguirmos com a nossa verdade e de ousar experimentar a nossa verdade interior.

O sentimento de injustiça que experimentamos com a Vida não é mais do que o vazio de vivermos dissociados dos nossos valores internos, do nosso conceito interno de justiça e onde a traição que praticamos por nós se reflete diretamente no exterior e aparece espalhada através da sensação e frustração que sentimos no contato com o outro ou com as circunstâncias que o nosso inconsciente constrói. Tudo com o propósito de voltar a vincular com o que de essencial precisa de ser resgatado e reintegrado.

O tipo de vida que todos vivemos hoje em dia com as redes sociais através do fazer e ter em vez do Ser, cria um vazio de Amor e espelha a falta de profundidade, responsabilidade e compromisso que existe para connosco próprios, virtudes essenciais para o nosso desenvolvimento espiritual.
 
Por fuga, aprendemos a ir buscar fora de nós a falsa ideia de segurança e felicidade porque também fomos educados para competir e estar à altura das expectativas que são colocadas sobre nós, forçando ainda mais o nosso desejo interno de cumprir e sermos perfeitos.

O alimento que nasce do estilo de vida que vemos acontecer à nossa volta através por exemplo das redes sociais é um reflexo claro desse desejo de vidas edílicas e da projeção de imagens arquetípicas em que passamos a acreditar, como crianças humanas, que os outros já estão nesse patamar, acabando por projetar dentro de nós e alimentar dentro de nós esse mesmo engano.

O sentimento de injustiça resulta naturalmente do vazio que nasce da ausência desses valores essenciais como a responsabilidade, o compromisso, a coerência e a verdade.

A Vida é maravilhosa porque nos ensina o que precisamos de saber momento a momento através das sensações que vamos experienciando.

Enquanto sentirmos esse vazio, injustiça, traição e outros sentimentos que nos provocam dor e que nos afastam desse lugar de pacificação interna, poderemos sempre parar e perguntarmo-nos a nós próprios:
- que parte de mim se sente excluída?
- que parte de mim está a viver no lugar que não é o meu?
- que parte de mim está a dar mais do que esta capaz para receber?

O convite para a vivência da nossa verdade interna acontece através do mergulho na quietude e na pacificação do nosso mundo interno. Só assim nos encontraremos, nesse silêncio interno, que nos permite escutar, observar, ver e sentir a verdadeira magia que brota de dentro de nós. A Vida e o Amor. 
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MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, TERAPEUTA, PROFESSORA E FACILITADORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES, FUNDADORA E CEO DO ESPAÇO AMAR, FUNDADORA E CEO DA CONSCIÊNCIA SISTÉMICA EM PORTUGAL, MENTORA E ORGANIZADORA DO I E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONSCIÊNCIA SISTÉMICA
www.conscienciasistemica.pt
maria@conscienciasistemica.pt

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Olho por olho, dente por dente: o cérebro vingativo

1/2/2022

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Punição ou vingança? Será que temos um cérebro “vingativo”? E seremos capazes de tomar decisões racionais no que toca à correção de injustiças? Enfrentamos desafios modernos com equipamento antigo! Por Ana Guimarães

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Com ferro matas, com ferro morres. Ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão. Paga-lhe na mesma moeda!

A sensação de injustiça esteve, desde sempre, na origem de boa parte dos conflitos. Tribais, familiares, profissionais, institucionais, internacionais, diplomáticos.

Contudo, não sendo um assunto “sexy” nem amplamente difundido (como o stress, por exemplo), o conhecimento sobre o que se passa com as pessoas nas situações em que se sentem injustiçadas ou assistem a injustiças com terceiros, não é assim tão abundante.

Pouco se sabe sobre os mecanismos neurobiológicos responsáveis pelas decisões de punição, da severidade da mesma e da compensação (eventual) de terceiros prejudicados.

Se para “acertarmos as contas” com alguém tivéssemos que nos prejudicar um pouco, fá-lo-íamos? Se fosse garantido que esse pequeno “investimento” teria um efeito maior no alvo da nossa ira, será que iriamos em frente? Aceitaríamos fazer um pequeno estrago em nós para provocar um estrago maior nessa pessoa, em nome da reposição da justiça?

A probabilidade de respondermos que sim é grande, sabemos disso, certo?

E apesar de poder estar no limbo social, entre o aceitável e o reprovável, a verdade é que existem razões mais profundas associadas à preferência pela justiça baseada no castigo.
 
O estudo
Num estudo publicado em 2018 (1), os autores utilizaram o “Jogo da Justiça” para examinar como o cérebro decide entre castigo e compensação.

Os participantes recebiam 200 fichas que poderiam, no final da experiência, ser trocadas por dinheiro.

Depois observavam enquanto outro participante, que também havia recebido as mesmas 200 fichas, decidia entre ficar com as suas ou roubar fichas a uma vítima, que poderia ser o próprio participante ou uma terceira pessoa.

Quando o participante era a vítima do roubo, era-lhe dada a oportunidade de castigar o ladrão, retirando-lhe fichas ao custo de 1:3 – pagar uma ficha para que sejam retiradas 3 ao abusador.

Quando o participante observava o roubo de fichas a um terceiro, poderia optar entre ceder fichas suas à vítima para a compensar ou tirar fichas ao ladrão.

A um grupo de controlo foi administrada ocitocina (neurotransmissor da empatia e da conexão) para avaliar o seu impacto na perceção da injustiça.
 
As conclusões surpreendentes
Este estudo aponta várias conclusões interessantes:
· A probabilidade do participante castigar o ladrão é maior que a de compensar a vítima.
 
· Quanto maior a transgressão (quantas mais fichas roubadas), maior a punição.
 
· A vontade de castigar e a severidade do castigo são maiores quando o próprio é alvo de injustiça do que quando assiste a situações de injustiça perpetradas a terceiros.
 
· A administração de oxitocina (neuroquímico da empatia e da conexão) leva à modulação dos castigos aplicados: mais frequentemente aplicados mas com severidade ajustada à gravidade da violação das regras sociais.
 
Justiça, Vingança e Empatia
Em tempos ancestrais, era mais crítico para a sobrevivência da tribo o castigo exemplar de quem quebrasse as normas do que a compensação a quem tinha sido afetado: o castigo estabilizava toda a tribo, compensar as vítimas impactava só as próprias e, por isso, tinha impacto reduzido no grupo, ficando para segundo plano.

Em boa parte da nossa vida quotidiana continuamos a utilizar estes mecanismos ancestrais que garantiram a sobrevivência da nossa espécie ao longo de milhões de anos.

A recompensa sentida pelo cérebro em situações em que castiga uma pessoa que viola as regras, é mais “saborosa” do que a sentida quando se dá apoio à vítima da injustiça em si. Mesmo na situação paradoxal de ambas as partes perderem: tanto quem castiga como quem recebe o castigo. E a gravidade do castigo acompanha a do estrago provocado, como forma de desencorajar transgressões graves.

Por outro lado, o fortalecimento da empatia nos grupos leva a que se gerem castigos mais frequentes mas mais pedagógicos e ajustados ao erro: mitigação do “efeito vingança”.

O chamado atualmente vem no sentido de tomada de consciência: somos nós a “fornada” que tem a responsabilidade de tomar consciência, sair do piloto-automático e ter a capacidade de implementar upgrades a este nosso dispositivo de sobrevivência fabuloso, porém a precisar de um bom refresh!

A chave para a sobrevivência da nossa espécie atualmente reside na capacidade de cooperação, na orientação para a colaboração como o nosso maior trunfo de sobrevivência, face a todos os desafios que se apresentam no nosso caminho de evolução enquanto espécie.

A tendência para valorizar mais as injustiças que nos são infligidas diretamente do que as infligidas a terceiros é a chave para alguma da nossa indiferença perante situações graves mas que não nos afetam diretamente. Pensar de que forma este instinto nos fragiliza atualmente, enquanto sociedade, é um exercício mesmo muito simples!

Por outro lado, punição ligada a centros de recompensa, sem calibração racional ou empatia é… Vingança! “Bem feito! Toma lá, que já almoçaste!”. São frases que utilizamos frequentemente.

É isso que temos programado nas zonas mais primitivas do nosso cérebro. E quanto mais antigo o mecanismo, mais desafiante é mitigá-lo.

Tomada de consciência e aprofundamento do nosso autoconhecimento são as pedras de toque para esta grande revolução. Com maior conhecimento, vem sempre maior responsabilidade. E vem também maior potencial de transformação: está, realmente, nas nossas mãos!
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ANA GUIMARÃES
NEUROCOACH, TRAINER E SPEAKER
www.anaguimaraes.pt
coach@anaguimaraes.pt

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Vida Profissional reflecte o (des)equilíbrio interior

1/2/2022

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A vida profissional é um espelho onde se reflecte o (des)equilíbrio interior. Ao ter consciência dessa situação poderá melhorar o sentimento de satisfação e realização profissional. Descubra aqui algumas das perguntas que podem ajudá-lo a melhorar a sua percepção de felicidade na vida profissional.
Por Pedro Jorge Mendes Pires


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A vida profissional é um dos temas mais apaixonantes dentro da área do desenvolvimento pessoal.
 
É uma das áreas que possibilita que cada vez mais pessoas recorram aos vários especialistas disponíveis no mercado para equilibrar as suas vidas.
 
Para muitos leitores, a vida profissional é o primeiro domínio em que têm a possibilidade de constatar e observar que existem alguns aspectos que não funcionam e/ou não fluem como gostariam nas suas vidas. Por outras palavras, a vida profissional reflete o (des)equilíbrio interior das pessoas.
 
Neste processo de tomada de consciência, estamos perante um desalinhamento entre o mundo interno (o SER) e o mundo externo (o FAZER), ou seja, a projecção de um conjunto de emoções do SER no FAZER.
 
Essas emoções podem ser o medo, a zanga/ira, a mágoa/desgosto, a inveja/cobiça, a tristeza, a ansiedade, a timidez, a culpa e o ódio.
 
As emoções são as respostas emocionais perante acontecimentos e sinais que ocorrem no âmbito profissional e que se manifestam na percepção de insatisfação laboral. 
 
A existência dessas situações são uma oportunidade para que o leitor tenha a possibilidade de parar e refletir sobre o que se passa na sua vida profissional.
 
Se pensa que esta situação apenas acontece consigo, ou é um problema, exclusivamente seu, após uma rápida pesquisa pelos motores de buscas da internet encontrará vários estudos que revelam que existe uma elevada percentagem de pessoas que estão insatisfeitas no trabalho que realizam.  
 
Isso acontece em Portugal e no estrangeiro, sendo um fenómeno social à escala global.
 
Como tal, é provável que faça parte deste grupo de pessoas que sentem e verbalizam, o que estão a fazer com a sua vida profissional?
 
Mais do que continuar a vitimizar-se com essa situação ou entrar em stress por estar presente na sua vida, o importante é assumir que tem a responsabilidade de criar uma nova vida profissional.
 
Hoje existem ao seu dispor cada vez mais possibilidades para conseguir resolver as causas dessa situação.
 
Vamos agora partilhar consigo um conjunto de passos que o podem ajudar na jornada de melhorar o equilíbrio interior da sua vida profissional.
 
Em cada um dos seguintes passos são formuladas perguntas, com a intenção de o ajudar a identificar as causas desse (des)equilíbrio interior.
 
O primeiro passo de um processo de mudança ou criação de uma nova vida profissional é ter consciência do que se passa consigo.
 
“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.” – Carl Jung 
 
O que pretende passar a ter na sua vida profissional?  uma nova função profissional? novas tarefas? um novo local para trabalhar? uma nova chefia? uma nova área profissional? 
 
O segundo passo é trabalhar a desconstrução de crenças que poderá ter relativamente à sua vida profissional, isto é, o que representa a sua vida profissional? Quais são as expectativas que têm da sua vida profissional presente e futura?
 
As crenças determinam a forma como percepciona a vida profissional.
 
O terceiro passo é entrar em ação, depois de um momento dedicado a descodificar as causas interiores da sua insatisfação profissional. Esta é a etapa de se mobilizar e empreender um conjunto de ações com o objetivo de alcançar uma maior satisfação profissional.
 
Essas ações estão diretamente relacionadas com as respostas que deu às perguntas do segundo e terceiro passos.
 
Cada um de nós é o criador da sua vida profissional.
 
As ações que preconiza vão aproximá-lo ou afastá-lo de atingir a felicidade na vida profissional.
 
A percepção da felicidade no domínio profissional pode ser definida como o resultado da diferença entre a realidade profissional que vive e as expectativas que possui sobre a sua vida profissional.
 
Uma maior conscientização das crenças internas possibilita que alcance um maior grau de satisfação profissional, porque ao ter acesso a esse mapa interno, poderá fazer escolhas mais orientadas para a realização da sua vida profissional.
 
Finalmente, para melhorar a imagem do que reflete na vida profissional é importante que tenha o sentido de direção alinhado com os com os seus princípios, valores, conhecimentos, experiências e paixão.
 
Cada um de nós tem uma justiça interna que nos faz reflectir sobre a vida profissional. A sua consciência é o juiz que garante o cumprimento do alinhamento do sentido de direcção da sua vida.   
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PEDRO JORGE MENDES PIRES
COACH ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS E CARREIRAS
www.pedropirescoaching.com
desafio@pedropirescoaching.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O Que Mais Importa na Vida

1/2/2022

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Aquilo que expande e aquece o coração, são reconhecidamente os aspectos centrais na forma de vida de cada pessoa, o que necessita ter ao seu redor para prosperar. A Justiça pode bem ser aquilo que semeamos e queremos colher de volta. Por Cândida Rato

in REVISTA PROGREDIR |FEVEREIRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Vive-se atualmente na história do planeta e da humanidade uma mudança marcante de era, de década, de século, de ano, que convidam a novas posturas e ações, a reanimar princípios e valores.

A responsabilidade e experiência de estar aqui e agora é de uma oportunidade única de contribuir para que esta mudança tenha um cunho pessoal e colectivo, como cocriadores: em que a cada pessoa e a própria humanidade, se revejam. Acompanhar esta mudança é simplesmente estar vivo e viva, agora. E ao existir, cada pessoa é única… e possui um sentido de justiça próprio.

Pelas vivências e sensibilidade individual, há um conjunto de crenças, valores, princípios e perspectivas que se desenvolvem, no respectivo contexto cultural, familiar, social, … Que guiam, conduzem, aquilo que é manifesto e expresso - o que penso, digo, sinto ou faço - e influenciam desde dentro e na rede de interacções, que reverberam bem mais além do que possa parecer.

A responsabilidade da justiça recai sobre quem? Quem a aplica, garante, gere?

A justiça é primeiramente algo que parte do discernimento e escolha individual uma vez que aí tudo tem a sua energia e início. No contexto colectivo, o que é justo, recto, seguro, desejado, aquilo em que se acredita, deseja e quer manifestar, cabe a cada um expressar. Existe um ajuste e regular colectivo também, uma vez que há uma consciência e cultura colectivas onde estamos inseridos que acolhe as situações que decorrem, deliberando sobre as mesmas. A diversidade de culturas permite lidar com as situações de formas diversificadas, cujo tempo e experiência mostram os respectivos resultados e a própria história da humanidade está repleta de exemplos. Em pleno séc. XXI o acesso global à informação e inovação pode certamente contribuir para abrir horizontes do sentido atual de justiça, de princípios, seja a nível individual, de comunidade, de um país, abrindo a mente a mais possibilidades. Por definição a justiça é como um valor fundamental e básico dos direitos humanos, construída e co criada em sociedade – a soma das individualidades. E isso permite mais opções de escolha que se alinhem com o momento e com quem somos.

A nível legal, na estrutura de justiça da sociedade, as situações novas têm espaço para soluções novas e vão criando a chamada jurisprudência, o caminho de lidar e aprender com essa tipologia de situações, que fica em memória. Existem possibilidades adequadas localmente e outras globalmente.

A Justiça pode bem ser aquilo que semeamos e queremos colher de volta. Se queremos harmonia, respeito, saúde, há que semear e cuidar disso mesmo.

A consciência permite-nos progredir, nas evoluções e revoluções humanas, e a noção de justiça é um mote forte que guia, conduz e delimita a presença de cada ser humano, na forma como se move, age e lida com as situações. Assim, o autoconhecimento é essencial neste percurso e a maior aventura na qual se pode embarcar sem ter ir a algum outro lugar.

Na prática, tomar momentos para colocar as questões:
  • Quais os valores que me movem?
  • Em que situações se manifestaram?
  • Como isso implicou nos acontecimentos e relacionamentos que me envolvem?
  • Onde gostaria de aplicar/ver/viver estes valores com frequência?

Vida e mudança, no sentido dinâmico e evolutivo que ambas implicam, são praticamente sinónimos. Então à medida que se integra, aceita, convive com a mudança inerente, será que mudamos também, nestes aspectos? Daí este exercício ser um medidor que permita actualizar-nos da ideia de nós mesmos!

Há justiça quando assumimos, como forma de estar, o respeito pela vida individual, colectiva e do planeta. Trata-se de reciprocidade.

É na interação que a vida se suporta, manifesta, nutre e progride. Uma orquestra só o é pois cada elemento conhece o seu papel, prática dedicada e frequentemente a sua arte, gera e cria desde o seu lugar a sua vibração, presença, ritmo, únicos, que compõem o conjunto final. Espera-se, que o seja em harmonia: a harmonia de cada participante conhecer o seu potencial, praticar consistentemente, partilhar aquilo que produz, trazer o seu som/voz.

A qualidade da justiça, é como um fio de prumo na consciência, na retidão no caminho que é indicado desde dentro e reverbera e se espelha ao redor, na sociedade e comunidades onde cada pessoa está inserida. Os valores assim como as crenças são muito poderosos energética e materialmente pois manifestam-se.

O segredo de vibrar no melhor de cada pessoa, é entender quais são as crenças e princípios expansivos ou contrativos, no percurso de autoconhecimento e prosperidade, individual e global. A justiça é algo que nasce dentro e se manifesta fora, se cria em conjunto e pode ela própria ter as características daquilo que escolhemos viver.
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CÂNDIDA RATO
ENGENHEIRA DO SER, MENTORA FEMININO CONSCIENTE - PROGRAMA A PRIORIDADE ÉS TU, FACILITADORA CÍRCULOS WAY OF COUNCIL
www.femininoconsciente.pt
eu@femininoconsciente.pt

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Injustiças nos Relacionamentos?

1/2/2022

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Querer viver um relacionamento numa constante harmonia, leveza, entendimento e amor é uma necessidade humana genuína, mas será isso sempre possível? Todos conhecemos os obstáculos e transtornos dos relacionamentos. Quando estamos numa relação, caímos frequentemente na tentação de cobrar ou julgar o outro por alguma coisa e até de nos sentirmos injustiçados. Porque é tão difícil ter um relacionamento totalmente harmonioso? Por Filipa Andersen

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022

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Para responder a esta pergunta temos de perceber qual é o princípio e a razão essencial das relações. No meu entender, as relações existem fundamentalmente para nos ajudarem a perceber quem somos realmente e quem escolhemos ser em cada dia e a cada momento. São o meio principal de crescimento e de despertar das almas para a sua verdadeira luz e amor.
 
É como se fosse uma forma constante de “calibragem” que a vida nos disponibiliza para melhorar o nosso valor e amor próprio, pois se não nos soubermos amar verdadeiramente, nunca poderemos ter uma relação equilibrada, leve, simples, profunda e madura com o outro.
 
A pergunta mantém-se: “Será que há injustiças nas relações?”
 
Na minha opinião, conhecimento e experiência de vida, as injustiças nas relações não existem, assim como não há culpados e vítimas. Só existem aprendizagens e escolhas!
 
Todos nós somos formados por um campo vibracional energético que vibra numa determinada frequência e que traz consigo toda as nossas crenças, memórias, feridas, potencial, isto é, traz todos os registos de quem realmente somos energeticamente.
 
Partindo deste princípio, sempre que atraímos alguém, esse alguém reflete exatamente aquilo que precisamos de trabalhar em nós e também aquilo que somos, tanto na nossa luz como na nossa sombra.
 
Tanto um quanto o outro atraíram certa pessoa e experiência para tomar consciência de certas feridas, traumas, medos e afins que ainda têm para serem curados e poderem finalmente conhecer o verdadeiro amor!
 
Habitualmente, pensamos que estamos atraídos pela parte física do outro ou pelas suas ideias, mas, na verdade sentimo-nos atraídos por “padrões”. Esses padrões precisam de alguém que os ative e criam em nós uma atração, seja a que nível for, para nos ligar a essa aprendizagem.

Se estivermos atentos, iremos reparar que as nossas relações têm sempre algo em comum. Há pelo menos um padrão que se repete em ambas as partes. Os dois têm quase sempre de trabalhar a mesma ferida! Esta ferida poderá ser vivida ou expressa da mesma forma ou, pelo contrário, da forma oposta ou complementar.

Por exemplo, se você tiver de trabalhar a ferida do abandono, irá sempre atrair e criar relações de codependência, onde a sua necessidade interna é procurar atenção, nutrição e proteção.  Em vez disso poderia buscar inspiração, escolher estar junto ao outro servindo um ideal maior ou permitir-se crescerem juntos através de novas experiências, conhecimentos, desfrute vivencial.  

Desejar nutrição ou proteção não é descabido, mas terá de ser algo criado e dado por nós a nós mesmos, em primeiro lugar. Quando procuramos suprir essa carência a partir do outro, isso reflete normalmente uma necessidade inconsciente de ter um pai ou uma mãe e não propriamente um companheiro ou companheira.

Por outro lado se você tiver de trabalhar a ferida da rejeição, irá sempre atrair alguém que o irá rejeitar ou será você a rejeitar a outra pessoa antes dela o fazer, refletindo assim um medo inconsciente de ser violentado na sua essência mais profunda. Quem sofre de ferida de rejeição apresenta uma necessidade interna de ser quem realmente é e uma vontade de ser visto e reconhecido no seu ser mais profundo e genuíno.

E se você já atraiu pessoas que são agressivas e violentas, mas você não age assim externamente com os outros, observe-se e procure compreender o quanto tem sido violento(a) e agressivo(a) para consigo mesmo(a).
 
Estas situações que acima referi refletem as tristezas e dores internas profundas de cada ser humano e mostram a nossa enorme necessidade de segurança e paz interior entre outras.
 
Abandono e rejeição são apenas dois exemplos dos mais comuns que dificultam os relacionamentos. Enquanto você não tomar consciência dos seus padrões, os seus relacionamentos poderão não ser muito harmoniosos. E possivelmente culpará o outro de estar a ser injusto consigo.
 
Identifica-se com algum destes padrões?
 
A vida tem sido injusta consigo porque lhe traz relacionamentos difíceis? Os outros são injustos consigo? E se a causa fosse a quantidade de feridas que carrega dentro de si e que ainda não reconheceu?
 
Até que ponto tem sido “justo(a)” consigo na escolha das suas relações e no relacionamento consigo mesmo?
 
E agora, que decisão vai tomar daqui em diante perante as suas relações?

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FILIPA ANDERSEN
ASTRÓLOGA E COACH - ESPIRITUAL
www.filipaandersen.com
filipa@filipaandersen.com

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Vamos falar de preço Justo?

1/2/2022

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Como saber se o preço é justo? Qual é a diferença entre preço e valor? O que agrega valor aos produtos e serviços justificando que custem mais? Leia e descubra a resposta para essas e outras perguntas.
Por Patrícia Panochia


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022

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Ao falar em preço justo tende-se a julgar que quando cobram caro por um produto ou serviço estão a ser injustos.
 
Ora! Caro e barato, são conceitos relativos: uma roupa que custa 100 euros pode parecer muito caro a uma senhora que recebe ordenado de 700 euros, e não causar a mesma confusão a outra senhora cujo ordenado seja 10 mil euros.
 
Então, o que deve ser avaliado na hora de julgar se o preço é justo?
O VALOR do produto!
 
Até mesmo no mercado financeiro, quando analistas avaliam qual seria o preço justo da ação vendida na bolsa de valores, levam em consideração o valor que tal empresa pode gerar para o acionista.
 
Preço e valor são coisas bem diferentes: preço é o quanto custa e valor é o quanto vale.
 
Existem vários fatores que agregam valor aos produtos e serviços. Neste texto, destacam-se três deles: a marca, a qualidade e a transformação que produto ou serviço vendido pode causar.
 
As marcas trazem em si um valor intrínseco reconhecido e almejado pelos consumidores que aceitam pagar mais caro por isso sem questionar ou julgar injusto: status, poder, senso de pertencimento a determinado grupo de pessoas.
 
Há quem atribua valor à qualidade do produto e do atendimento, como ocorre em renomados restaurantes de grandes chefes. É possível pagar um preço menor por refeição similar em outro sítio, mas por saberem que os ingredientes utilizados naquele restaurante são de melhor qualidade e por serem bem atendidos, por profissionais treinados, educados e simpáticos, aceitam e preferem pagar mais caro.
 
Cabe ainda dizer que, ao comprar um produto, as pessoas não estão interessadas no objeto, mas sim na transformação que ele oferece. Quanto mais interesse tiverem por essa transformação, mais estarão dispostos a pagar.
 
Ao comprar um carro, compra-se a autonomia, o conforto e liberdade ao viajar ou locomover-se até o trabalho.
Ao colorir o cabelo, paga-se pela transformação que isso causa na imagem.
Ao comprar um remédio, o que realmente se busca é ficar curado.
Ao viajar paga-se pelo preço de uma experiência, e não por um deslocamento.
 
Vale pagar o dobro do preço por um curso que ensina a falar outro idioma na metade do tempo?
Se falar outro idioma for algo valioso para si, sim! Se tem pressa em aprender para viajar ou trabalhar em outro país, esse curso tem valor e por isso estará disposto a pagar mais pela transformação que ele oferece.
 
Só é justo pagar mais caro por algo que de facto oferece mais valor ao consumidor.
 
Por outro lado, nem sempre é possível pagar o preço justo por algo que tem muito valor devido à realidade financeira de cada pessoa. Para esse problema, existem duas soluções:
 
1.      Planear a compra para o futuro.
Caso seja possível esperar, convém economizar e reservar mensalmente parte do ordenado mensal até acumular todo o dinheiro necessário para fazer a melhor compra desejada.
 
2.      Otimizar o uso do dinheiro.
Em algumas situações a compra é urgente e não há tempo para planear e juntar todo dinheiro necessário. Nesse caso, deve-se buscar a melhor relação custo-benefício, ou seja, encontrar uma opção que ofereça o maior valor dentro preço que você pode pagar.
 
Conciliar preço, valor e capacidade financeira é sempre um grande desafio, por isso convém analisar de forma bastante racional as suas decisões de compra: olhe para si, entenda quais são seus valores pessoais, o que motiva as decisões de compra, o que você valoriza em um produto, quais aspectos são indispensáveis e quais pode negociar para conseguir um preço melhor.
 
Comprar com a razão sempre leva a soluções financeiras mais eficientes do que fazer uma compra movida pela emoção.
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PATRICIA PANOCHIA
CONSULTORA DE VIDA FINANCEIRA
www.suavidafinanceira.com

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Justiça Divina

1/2/2022

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Quando pensamos em justiça, normalmente, pensamos em leis, tribunais, advogados, juízes, sentenças, condenações, prisões, culpa e inocência. Mas estes são os conceitos terrenos da justiça. Acima dela existe um outro tipo de justiça a que chamo Justiça Divina e que se expressa nas chamadas Leis Universais. Estas não dependem da moral, do certo ou do errado, dos costumes ou dos dogmas. São leis permanentes, sempre em ação na vida de cada um de nós e cujo objetivo é o equilíbrio de energias desequilibradas. Por Fátima M. Lopes

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022

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Tudo no Universo é energia a vibrar a diferentes frequências. Na verdade, nada é sólido, apenas temos a ilusão de que assim é. Tudo o que existe é feito de átomos e os átomos são constituídos por 99,99% de espaço vazio. O que nos faz acreditar que uma coisa é sólida é o facto de esta vibrar a uma frequência muito lenta. Por exemplo, se olhar para as hélices de uma ventoinha enquanto está desligada, verá nitidamente cada uma das suas pás, mas se ligar a ventoinha e ela começar a girar a alta velocidade deixará de ver as pás, verá apenas que há ali um movimento. Por isso, tudo o que não vemos: pensamentos, emoções, crenças, intenções e desejos, são formas de energia que apenas vibram a uma frequência diferente das coisas aparentemente sólidas. Isso não as torna menos reais, antes pelo contrário. Tudo o que emanamos para o Universo, na forma de pensamentos de medo, carência, culpa, vitimização, orgulho, ganância, inveja, raiva, ressentimentos, desejos de vingança ou maledicência, volta para nós em dobro. O Universo apenas diz SIM ao que lhe enviamos e interpreta tudo o que lhe enviamos como um pedido para recebermos mais . Assim, quando desejamos mal a alguém, na prática estamos a desejar mal a nós próprios e o Universo responde em conformidade. Quando sentimos inveja de alguém, o Universo devolve-nos o sentimento de sermos pequenos e insignificantes e isso materializa-se na nossa vida. Quando emitimos desejos de vingança o Universo entende que queremos ser punidos. Da perspetiva da Justiça Divina não há acidentes, não há acasos, nada é aleatório. Tudo funciona como uma assinatura energética que enviamos para o Campo Quântico onde nos encontramos e do qual fazemos parte. Esse registo ou padrão energético vai atrair para nós as situações e pessoas que vibram na mesma frequência.

​ Um ladrão e uma vítima de roubo normalmente andam juntos. E podemos até fazer esta pergunta: é o ladrão que cria a vítima ou a vítima que cria o ladrão? A verdade é que se uma pessoa estiver a emitir para o Campo Quântico a energia de vítima, o ladrão, a um nível subtil, vai-se sintonizar com essa energia, vai identificá-la e assim escolher o alvo a agredir. Ambos se atraíram porque estavam a vibrar energias complementares: a da vítima e a do agressor. Isto acontece tal como quando sentimos medo de um cão ou de um animal selvagem. A energia do medo vai enviar um sinal ao animal, de que somos presas fáceis, e muito provavelmente seremos atacados.

Uma das Leis Universais que nos rege é a Lei da Atração, mas esta Lei tem sido muito mal interpretada. Na verdade, nós não atraímos aquilo que desejamos, atraímos aquilo que somos. Somos seres energéticos com um campo magnético que atrai para nós, como um íman, tudo o que se encontrar na mesma faixa vibratória.

Todos os pensamentos e crenças negativas têm uma vibração muito baixa e resultam sempre da emoção do medo. Por isso, é muito frequente atrairmos aquilo que mais tememos. Se acreditarmos, com toda a convicção, que iremos sofrer de uma doença cardíaca porque existe essa tendência na família, é muito possível que isso se venha a manifestar. Onde colocamos a nossa atenção a energia segue. Assim, consciente ou inconscientemente, somos nós os criadores da nossa vida. Nós somos seres muito poderosos e podemos criar o maior caos na nossa vida e no mundo à nossa volta, ou podemos criar toda a paz, harmonia, saúde e abundância que quisermos. É isto que significa a frase: “Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus”. Contudo, somos dotados de livre-arbítrio, o que significa que a escolha é sempre nossa. Se queremos criar boas relações com os outros, saúde, abundância e felicidade, devemos enviar ao Universo pensamentos, intenções e emoções baseados no amor e não no medo, como por exemplo: gratidão, generosidade, compaixão e altruísmo. Estas são energias de alta frequência que atraem coisas boas para nós.

Quem vibra nas trevas atrai trevas, quem vibra na luz atrai luz.

Uma outra Lei Universal a que todos estamos submetidos é a Lei de Causa-Efeito ou a Lei do Karma. Esta lei significa que todo o efeito tem uma causa, ainda que ela tenha origem numa vida passada. Uma pessoa que traz de outras vidas padrões de egoísmo, em que viveu focada apenas em si própria e nos seus objetivos, terá de equilibrar essas energias do passado aprendendo as lições da humildade, do amor ao próximo e da partilha. Se não o fizer sofrerá repressões proporcionais à sua resistência. Se ainda assim não aprender estas lições, estará apenas a agravar as suas dívidas kármicas e sofrerá as consequências numa vida futura. Talvez tenha de sofrer humilhações graves ou venha a nascer num país com um regime totalitário.

Um juiz que condene alguém inocente à prisão ou à morte, terá também de sofrer as consequências dos seus atos numa próxima vida, encarnando desta feita no lugar do acusado. Um chefe autoritário que não respeita os valores e os direitos dos seus colaboradores, pode até ser promovido todos os anos, mas numa vida futura irá receber o retorno do seu comportamento, nascendo em condições de grande impotência e humilhação.

No nosso mundo ocidental, muitos ainda não acreditam nesta Lei Universal, apenas porque não há referências a ela na bíblia moderna. Contudo, existiram na bíblia muitas referências à reencarnação. Não as conhecemos hoje porque foram retiradas do Novo Testamento pelo Imperador Constantino, no séc. IV. Mais tarde, no séc. VI em Constantinopla, o Imperador Justiniano confirmou esta ação e declarou a crença na reencarnação como sendo uma heresia, pois temia que esta Lei Sagrada enfraquecesse o poder da Igreja. Resta ainda hoje na bíblia uma referência inegável à Lei do Karma, expressa na frase: “Colhereis aquilo que semeardes”.

Ao contrário da justiça dos homens, a Justiça Divina não pune. Apenas equilibra. Nada é castigo de Deus, tudo é consequência do que pensamos, dizemos, sentimos e fazemos. A Justiça Divina é muito simples. As coisas complexas são invenções do ser humano e não têm correspondência no Campo Quântico.

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FÁTIMA M. LOPES
AUTORA DO LIVRO: “UMA VIDA COM PROPÓSITO”

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