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Solidariedade, valor global

1/12/2012

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Foi há 50 anos que o Concílio Vaticano II abriu portas. Num dos seus documentos principais, sobre a relação entre a Igreja e a sociedade, diz-se que as pessoas devem-se ajudar umas às outras, de acordo com os dons de cada uma. Conclui o texto no nº32 da Constituição “Gaudium et Spes”: “Esta solidariedade deve crescer sem cessar”. 
Por Tony Neves

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O Tema da solidariedade ganhou direito de cidadania e são numerosos os documentos da Igreja Católica que os referem. O Papa João Paulo II viria a dar-lhe especial realce quando, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1987, escolheu para tema: “Desenvolvimento e Solidariedade, duas chaves para a Paz”.

Na minha experiência missionária, tenho encontrado, um pouco por todo o mundo, iniciativas e compromissos onde a solidariedade não é mera palavra de dicionário mas tem expressão concreta na vida das pessoas, sobretudo dos mais excluídos das sociedades.

Huambo, tempo de batalhas

Estamos no tristemente célebre ano de 1993. O planalto estava a ferro e fogo, com combates convencionais dentro das cidades do Huambo e do Kuito. Quando terminou a Batalha dos 55 Dias (como lhe chamou Jonas Savimbi, que “ganhou” a cidade do Huambo), tudo era escombros. Viam-se casas e árvores no chão, muitos mortos e bastantes feridos. As Igrejas convocaram os seus membros, recuperou-se uma grande ala destruída do Hospital Central, levaram-se para lá os doentes feridos. Depois, eram precisos meios. Assim, juntaram-se roupas bens alimentares e medicamentos. Um grande milagre. Muitos dos feridos acabaram por morrer, mas foram bastantes os que resistiram aos ferimentos, graças à solidariedade de quem deu do seu tempo e dos seus bens para apoiar as vítimas da guerra que só terminaria em 2002, após os acordos de paz celebrados na cidade do Lwena.

S. Tomé, crianças sem apoio

Nos finais dos anos 80, S. Tomé e Príncipe era um país muito pobre e perdido no Atlântico. O regime marxista-leninista fechou-o ao mundo ocidental e criou um sistema económico e social que não correspondia em nada à cultura do povo. A pobreza tomou conta das populações destas ilhas paradisíacas, por onde passa a linha do equador.

Foi neste tempo que os Jovens Sem Fronteiras ali fizeram algumas missões de verão, avançando, mais tarde, com projetos de desenvolvimento e solidariedade que ainda hoje marcam o país. Sol Sem Fronteiras construiu na parte sul da Ilha de S. Tomé (a região mais distante da capital e mais abandonada) um Centro Social de Apoio à Infância. Por ali passariam voluntários que ajudaram a organizar o funcionamento da Instituição que ainda hoje constitui uma referência solidária para o país. Centenas de crianças por ali passaram, valorizaram e ocuparam os tempos livres, fizeram recuperação escolar, foram acompanhadas em termos de saúde (malária…) e prepararam-se para construir um futuro melhor. Tudo isto se tornou possível graças à partilha de vidas e bens de muitas pessoas através da ONGD Sol Sem Fronteiras e do movimento Jovens Sem Fronteiras.

México, doentes abandonados

O México impressiona pela dimensão do país e pela diversidade do seu povo. A capital tem mais de 20 milhões de habitantes, sobreviver no meio do caos, como poderá ser possível? Mas a verdade é que, com muita violência à mistura, o povo vai construindo a sua história, a juntar aos milhares de anos de toda a tradição huasteca.

Indo para o interior (podem ser muitas horas de autocarro!), podemos encontrar a huasteca potosina, com os povos tenec, nauhatl e outros. Estamos a andar uns séculos para trás, encontrando povos que tentam sobreviver com milho e bananas, habitando palhotas paupérrimas e não tendo acesso a uma escola de qualidade ou a cuidados básicos de saúde. E é aqui que entra a solidariedade estruturada. O P. Christian, francês, viveu alguns anos nas montanhas da huasteca e foi, depois, enviado à grande cidade portuária de Tampico. Entre outros trabalhos coube-lhe a capelania do Hospital. Ficou estarrecido quando viu que os índios a não serem assistidos porque não tinham meios para ficar hospitalizados e para pagar exames, medicamentos e tratamentos. O P. Christian mobilizou amigos e instituições em França (e, mais tarde, também em Portugal) e decidiu lançar-se na aventura de uma fábrica de velas. Com trabalho voluntário de familiares dos doentes internados, fabricavam velas, vendiam-nos e distribuíam o dinheiro por quem mais precisava. Este gesto solidário ajudou a reconstruir vidas.

Guiné, futuro incerto

A Guiné continua a ser um país à procura de si mesmo. A diversidade étnica não tem constituído uma riqueza, mas fator de divisão e instabilidade. A pobreza extrema das populações coloca o país nos últimos lugares do ranking do desenvolvimento humano. Se Bissau é uma cidade caótica a transbordar de pobreza, o interior é habitado pela miséria extrema, a todos os níveis.

Foi ao constatar esta realidade que os missionários que viviam em território manjaco perceberam que um futuro de prosperidade passava por melhor educação. Era urgente investir a Escola e os Jovens Sem Fronteiras lançaram-se na aventura de construir a Escola Sem Fronteiras de Tubebe, ainda hoje das melhores do país. Mais tarde, o apelo veio de Bajob_Calequisse, e Sol Sem Fronteiras reconstruiu diversas escolas, construir a Primária de S. José e o Liceu de Calequisse. Por estas Escolas passaram diversos voluntários. A coordenação dos Missionários garante qualidade, seriedade e estabilidade. Milhares de crianças e jovens por ali passaram e passam, ajudando a abrir caminhos de futuro a um país que ainda não existe.

Itoculo, interior sem escola

O norte de Moçambique foi muito flagelado pela guerra e vitimado pelas secas frequentes. A pobreza e a fome são imagens de marca de um povo ao longo de algumas décadas. Com a chegada da paz há 20 anos, abriram-se perspetivas novas, mas o interior ainda sente pouco os efeitos dos tempos da paz. Passear no interior da Missão de Itoculo, na Província de Nampula, dá a sensação de ter feito marcha-atrás no calendário em 300 ou 400 anos: as casas são palhotas de pau a pique cobertas de capim, não há alfaias agrícolas modernas, as crianças não vão à escola oficial, as malárias e outras doenças vão dizimando a população… Os missionários perceberam que o desenvolvimento e bem-estar das populações passariam por melhor educação e mais saúde. Com o apoio de amigos e instituições, lançaram uma grande campanha que permitiu criar um centro de nutrição e ter sempre alguém formado na área de saúde. Para minorar os problemas da falta de escola, lançaram o projeto Escolinhas Solidárias que permitiu a construção de pequenos edifícios nas aldeias para permitir às crianças aprender algo. Também se aventuraram na construção de um Internato para meninas, na sede do município, o que permite a cerca de 60 meninas vindas das aldeias, frequentar o ensino secundário.

Mudar com pequenos gestos…

Estes são alguns exemplos concretos cujas consequências solidárias mudaram a vida de muita gente. São os tais pequenos gestos que somados podem mudar o mundo.
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Tony Neves
Missionário-jornalista
tony.neves@espiritanos.org
www.espiritanos.org

REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2012

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